Veias Poluídas Nosso corpo é formado por muitos órgãos e cada um deles com suas devidas funções e importâncias para um bom “funcionamento” do corpo humano. Uma rede de “rios, riachos” invadem nosso corpo, sob forma, de veias e artérias. Dentro delas temos um “líquido viscoso” que foi denominado de sangue. Desde que nascemos, ou até mesmo antes, na concepção inicia sua formação e, a medida que desenvolvemos, crescemos, os órgãos também vão seguindo o mesmo ritmo do corpo. Quanto mais exercícios físicos, melhor este sistema trabalha, mais oxigênio circulante existe, mais gás carbônico e as impurezas são eliminadas, é um sistema fechado, pois não estamos pingando sangue e deixando rastros por onde passamos e além disso, o correto é, não ter dentro deste sangue nada que atrapalhe o organismo do ser humano; Porém algumas pessoas cismam em colocar para dentro poluentes como a fumaça dos cigarros ou assemelhados ou ainda outras substâncias que contaminam o corpo. É de fundamental importância tomarmos água limpa “tratada” para hidratarmos “todo” corpo, desde o cérebro e inclusive manter o sangue fluido dentro das veias, artérias, vênulas e arteríolas. Mas esta água vem de onde mesmo? Vem de uma rede de captação de água que pode ser próxima a cidade ou um pouco afastada, depende de onde foi implantada esta rede de captação e tratamento. Estando próximo a cidade, sabemos e podemos visitar a estação de água e entender a análise feita e a quantidade de produtos colocados para deixar a água potável o suficiente, para ser incorporada ao organismo. Se o sangue é um sistema fechado quando é colocado para dentro dele qualquer substância não desejável ao organismo, o corpo demora um tempo para fazer a retirada e “tratar/metabolizar” esta substância e enviá-la ao rim e assim eliminá-la através da urina ou das fezes. Na água que pedimos emprestada do ambiente, ocorre quase o mesmo processo. Toda poluição nela colocada, deve ser retirada ou tratada para que possamos usufruir de um líquido insípido, inodoro e incolor. O que muitas vezes não é bem assim. O sangue, para manter o cérebro bem oxigenado, precisa estar livre de toxinas. O mesmo ocorre com as águas de nossos rios, riachos, açude, mares, ... quanto mais oxigênio dissolvido, melhor será a vida de peixes, plantas, organismos que nesta água correndo, vivem, melhor respiram, melhor se alimentam melhor e vivem, mas nem sempre é assim. Quando um cem número de seres humanos se colocam às margens de um rio, começam a depositar nele, todos os resíduos que acharam impróprio para o seu consumo e atirando nas águas do rio,... início de uma destruição. Quanto mais resíduos colocados na água, mais viscosa esta será, o que para ela não é bom. Menos oxigênio terá, menos luz passará, em consequência disso, a morte dos seres que servem de alimento aos peixes e seguindo a lógica, a morte dos peixes e diz-se então que o rio esta morto, pois nele não há mais vida. O mesmo ocorre com o ser humano que coloca para dentro do seu sangue, poluentes que diminuem o oxigênio, levando a morte de células e tecidos e aos poucos a morte do “consumidor” de produtos tóxicos. Claudio Rogério Trindade Associado da AIPAN – Professor da EFA – Membro do (Circulo dos Escritores de Ijuí – Letra Fora da Gaveta) CEI – LFG.