História Clínica Abordagem do paciente Queixa principal História médica e odontológica Exame físico Pacientes que necessitam de cuidados especiais Pessoas com deficiências físicas, mentais, neurológicas ou sociais, necessitando de atendimento diferenciado por um período ou por toda sua vida Pessoas com condições anatômicas fisiológicas diferentes do adulto normal Pessoas que medicamentos fazem uso contínuo e de Prescrição de medicamentos Cuidados na anestesia local Pacientes com doenças cardiovasculares Pacientes com doenças cardiovasculares Hipertensão arterial Angina do peito Infarto do miocárdio Arritmias cardíacas Insuficiência cardíaca congestiva Hipertensão arterial Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. Hipertensão é a elevação da pressão arterial sistólica e/ou diastólica Crise hipertensiva A dor, a ansiedade e injeção intravenosa acidental de soluções anestésicas contendo vasoconstritores Paciente hipertenso descompensado: Encaminhamento para avaliação médica Suspensão dos procedimentos odontológicos Tratamento odontológico Escolha soluçãoouanestésica / vasoconstritor Medicina:da Anafilaxia Parada Cardíaca = 0,5 a 1mg (1:1.000 ou 1:10.000) Aumento da Tubete duraçãoanestésico da anestesia Odontologia: (epinefrina 1:100.000) Aumento da profundidade da anestesia Tubete = 1,8 mL = 0,018 mg Redução da toxicidade do anestésico local Utilização de menores volumes da solução anestésica Diminuição do sangramento em procedimentos cirúrgicos O uso de soluções anestésicas com vasoconstritor (epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000) não é contra-indicado, entretanto, não se deve ultrapassar o limite de dois tubetes por sessão Tratamento odontológico Período mínimo de 6 meses após infarto do miocárdio Período mínimo de 6 meses após acidente vascular encefálico Período mínimo de 3 meses após cirurgia de revascularização do miocárdio (ponte de safena, stent) Angina do peito estável Insufuciência cardíaca congestiva estável Hipertensão arterial controlada (PS até 100 mm Hg) Frequência cardíaca em repouso menor que 100 batimentos/min Nenhuma mudança recente de medicação Profilaxia antibiótica Uso de antibióticos para prevenir infecção em situações de alto risco Diminuição da incidência de bacteremias Risco de endocardite bacteriana Infecção grave das válvulas cardíacas que sustentam as estruturas endocárdicas. Em qualquer procedimento odontológico com risco em pacientes com comprometimento cardiovascular deve ser avaliada a necessidade de profilaxia com antibióticos em pacientes suscetíveis ao desenvolvimento de endocardite bacteriana Profilaxia antimicrobiana American Heart Association 1. Identificar o paciente suscetível; 2. Identificar os procedimentos odontológicos que causam possível bacteremia e requerem profilaxia antibiótica; 3. Seleção apropriada do regime antimicrobiológico; 4. Eliminação de todas as fontes de infecção Identificação do paciente suscetível Alto risco Baixo risco Médio risco Profilaxia antibiótica recomendada Profilaxia antibiótica não recomendada Pacientes de alto risco Próteses de válvulas cardíacas Endocardite bacteriana prévia Desvio pulmonar sistêmico cirurgicamente construído Cardiopatia congênita cianótica complexa Pacientes de risco moderado Disfunção valvular adquirida Cardiomiopatia hipertrófica Prolapso da válvula mitral com regurgitação Outras malformações cardíacas congênitas Pacientes de baixo risco Defeito isolado do septo atrial Cirurgia de revascularização coronária Prolapso da válvula mitral sem regurgitação Febre reumática sem disfunção valvar Síndrome de Kawasaki sem disfunção valvar Sopros cardíacos leve, fisiológico, funcional Marcapassos cardíacos e desfibriladores implantados Hipertensão arterial sistêmica Doença isquêmica cardíaca Procedimentos odontológicos onde a profilaxia é recomendada Extrações dentárias Procedimentos periodontais (cirurgia, RAR, sondagem) Colocação de implantes / reimplantes dentários Instrumentação endodôntica e cirurgia paraendodôntica Colocação subgengival de fitas de antibióticos Colocação das bandas ortodônticas Injeções intraligamentares de anestésicos locais Limpeza profilática com risco de sangramento Procedimentos odontológicos onde a profilaxia não é recomendada Restaurações Injeções de anestésicos locais (exceto intraligamentar) Tratamento endodôntico (pós-instrumentação) Colocação de dique de borracha Colocação de aparelhos protéticos ou ortodônticos removíveis Remoção de sutura Ajuste de aparelho ortodôntico/prótese removível Moldagem Aplicação com flúor tópico Radiografias Profilaxia Antibiótica Esquema padrão (via oral) Amoxicilina Adultos: 2g 1h antes do procedimento Crianças: 50 mg/kg Incapacidade para medicação oral Ampicilina Adultos: 2g IM ou IV Crianças: 50 mg/kg IM ou IV 30 min antes do procedimento Profilaxia Antibiótica Pacientes alérgicos à penicilina Clindamicina Adultos: 600mg; Crianças: 20 mg/kg Cefalexina Adultos: 2g; Crianças: 50 mg/kg Azitromicina ou claritromicina Adultos: 500 mg; Crianças: 15 mg/kg 1h antes do procedimento Profilaxia Antibiótica Alérgico à penicilina e incapaz para medicação oral Clindamicina Adultos: 600 mg; Crianças: 20 mg/kg Cefazolina Adultos: 1g; Crianças: 25 mg/kg 30 min antes do procedimento Pacientes com diabetes mellitus Diabetes Mellitus É uma alteração metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica, com distúrbio do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. Critérios para o diagnóstico do diabetes Glicemia (mg/dL) Categoria Glicemia normal Tolerância a glicose diminuída Diabetes Mellitus Jejum 2 h (TOTG) Ao acaso < 100 < 140 --- > 100 e < 126 ≥ 140 e < 200 --- ≥ 200 ≥ 200 (+ sintomas) ≥ 126 Sinais e sintomas da diabetes polidipsia polifagia poliúria Principais manifestações bucais Xerostomia Hiposalivação Síndrome de ardência bucal Glossodinia Distúrbios da gustação Infecções Ulcerações na mucosa bucal Hipocalcificação do esmalte Perda precoce de dentes Dificuldade de cicatrização Doença periodontal Hálito cetônico Líquen plano Tratamento Odontológico Se o paciente não estiver com a doença controlada, o cirurgião-dentista não deverá executar nenhum procedimento eletivo. Há vários tipos de preparações de insulina, recomendando-se ao cirurgião-dentista que não proponha alterações em sua dosagem. Deve-se consultar o médico para saber se é preciso adequar a dose de insulina para o tratamento odontológico. Tratamento odontológico Consultas curtas e no início da manhã Em caso de consultas demoradas: Interromper o atendimento para refeição rápida e ida ao banheiro Avisar ao paciente para manter sua dieta e terapêutica normais antes da consulta Tratamento odontológico Reduzir ao mínimo a possibilidade de infecção. Antibióticos: Pacientes compensados não é indicada Doença mal controlada mesmo na ausência de sinais de infecção, preconiza-se profilaxia antibiótica Não devem ser prescritos antibióticos sob a forma de suspensão oral que contém glicose na sua composição Tratamento odontológico Evitar o uso de vasoconstritores adrenérgicos em pacientes não-compensados Epinefrina Estimula a gliconeogênese + glicogenólise hepática Hormônio hiperglicêmico Realizar injeção lenta após aspiração negativa Pacientes gestantes Gestantes Mudanças físicas Alterações psicológicas Alterações fisiológicas Paciente = gestante + feto Desenvolvimento fetal Época de atendimento 1º Trimestre Não é adequado Indisposição, enjôos matutinos e náuseas Organogênese e abortos espontâneos 2º Trimestre Melhor época Organogênese completa Risco de hipotensão postural 3º Trimestre Não é um bom período Desconforto na posição supina, frequência urinária, hipotensão postural Em relação às urgências odontológicas, o tratamento não pode ser adiado independente do período de gestação Manifestações bucais Gengivite gravídica Tumor gravídico Cárie dentária Erosão nos dentes Pacientes grávidas com doença periodontal tem risco significante de parto prematuro e baixo peso ao nascer. CATEGORIA RISCO A Estudos controlados em mulheres grávidas não demonstraram riscos para o feto no primeiro trimestre, não havendo evidência de risco nos trimestres seguintes. A possibilidade de dano fetal parece remota. B Estudos em animais não demonstraram risco para o feto e não há estudos controlados em grávidas, ou estudos em animais demonstraram um efeito adverso mas estudos controlados em grávidas não demonstraram esse risco C Estudos em animais não indicam risco para o feto e não existem estudos controlados em grávidas, ou não existem estudos animais ou humanos. O medicamento deve ser usado apenas se os potenciais benefícios justificarem o risco potencial para o feto. D Existe a evidência de risco fetal humano, mas existem situações em que os benefícios podem prevalecer em relação ao risco (doenças graves ou que põem em perigo a vida em que outros fármacos são ineficazes ou têm um risco superior). X Existe um risco definitivo baseado na experiência humana ou em estudos animais e os riscos prevalecem sobre os benefícios da grávida. O medicamento está contra-indicado na grávida ou mulher fértil. FDA (US Food and Drug Administration) Anestésicos Soluções anestésicas com vasoconstritores Melhor anestesia Retardo a absorção do sal anestésico Aumento do tempo de duração da anestesia Redução do risco de toxicidade à mãe e ao feto Prilocaína Articaína (?) Metemoglobinemia Anestésicos - Vasoconstritor Prilocaína 3% + felipressina Derivado da vasopressina Semelhança estrutural à ocitocina Contração uterina Anestésicos Gestantes Lidocaína 2% + epinefrina 1:100.000 Gestantes com HA controlada Lidocaína 2% + epinefrina 1:100.000 Gestantes com HA não controlada Avaliar risco/benefício de atendimento ambulatorial ou hospitalar Mepivacaína 3% sem vasoconstritor Volume máximo recomendado = 2 tubetes / sessão Injeção lenta com aspiração negativa Analgésicos e antiinflamatórios Analgésicos: o Paracetamol (1ª escolha) o Dipirona (evitar no 3º trimestre - fabricante) (Agranulocitose) Antiinflamatórios: o Utilizar corticóides (predinisolona 20mg – dose única) Não se recomenda o uso de qualquer AINE às gestantes O uso do ácido acetil-salicílico deve ser evitado por causar prolongamento do trabalho de parto, fechamento intra-uterino do canal arterial e maior risco de hemorragia pós-parto Antibióticos Penicilinas (amoxicilina) Cefalosporina Clindamicina Estearato de eritromocina Metronidazol (a partir 2º trimestre) (?) CONTRAINDICAÇÃO: Estolato de eritromicina Tetraciclina Estreptomicina Quinolonas Claritromicina Outros medicamentos Benzodiazepínicos: Lábio leporino Depressão respiratória Flúor: O flúor tópico pode ser importante e reduz os índices de cárie materna, mas sem efeitos na formação dos dentes do bebê, sendo contra indicado a prescrição de suplementos fluoretados Pacientes Lactantes “A amamentação tem sido a forma de garantia da sobrevivência da espécie devido aos nutrientes e fatores imunológicos transmitidos pelo leite materno” “Recomenda-se o aleitamento materno até pelo menos dois anos, devendo ser praticado de forma exclusiva até o sexto mês” Classificação dos fármacos para uso durante a amamentação Nível 1 - mais seguros Nível 2 - seguros Nível 3 – moderadamente seguros Nível 4 – possivelmente perigosos Nível 5 – contra-indicados Analgésicos e AINES AINES Constricção do ducto arterioso intra-utero Hipertensão pulmonar sustentada Prolongamento da gestação e trabalho de parto Os AINEs não estão contra-indicado na lactação, pois se encontram em quantidades insignificantes no leite materno Seguros: Acetaminofeno Dipirona Ibuprofeno Anestésicos locais Seguros Lidocaína Bupivacaína Moderadamente seguros Articaína Mepivacaína A epinefrina eventualmente encontrada no leite materno é destruída no TGI Antimicrobianos Seguros Amoxicilina Clavulanato de potássio Azitromicina Cefalosporina Claritromicina Clindamicina Metronidazol Tetraciclina Inibição do crescimento ósseo Impregnação nos dentes Prescrição em Crianças Crianças Peculiaridades fisiológicas e farmacocinéticas Reações adversas Uso concomitante de vários medicamentos Utilização de fármacos não licenciados para uso pediátrico Cuidado com medicamentos recém-lançados no mercado! Formas farmacêuticas Preferência às preparações líquidas e concentradas Sabor Xarope: contem açúcar na composição Elixir: soluções alcóolicas em que as moléculas do fármaco encontram-se dissolvidas e uniformemente distribuídas Suspensão: Contem partículas não dissolvidas do fármaco Necessitando de agitação do frasco antes do uso Prescrição inadequada Erro na dose Erro no intervalo de administração Erro no tempo de uso Na pediatria, a dose ideal deve ser calculada individualmente, em função do peso, da superfície corporal ou da idade da criança Cálculo da dose ideal A) Superfície corporal Superfície corporal = Dose pediátrica = Peso x 4 + 7 Peso + 90 Dose do adulto x superfície corporal da criança Superfície corporal do adulto (1,73 m 2) B) Peso corporal Regra de Clark (< 30 kg) Dose pediátrica = Dose do adulto x peso (kg) 70 kg Cálculo da dose ideal C) Idade Regra de Law (< 1 ano de idade) Dose pediátrica = Dose do adulto x idade da criança (meses) 150 D) Fórmula de Young (1 a 12 anos de idade) Dose pediátrica = Dose do adulto x idade da criança (anos) Idade da criança + 12 Cálculo da dose ideal Dose pediátrica = Peso x dose Regra de três para saber a concentração Exemplo 1: Amoxilina 50 mg/ml, peso = 15 kg Dose = 50 – 100 mg/kg/dia em 3 tomadas Dose pediátrica = 15 x 50 = 750 mg / dia ATENÇÃO Se Amoxilina 50 mg/ml, então: 1 ml -------- 50 mg x -------- 750 mg 5 ml / dose 15 ml / dia ÷3 3 vezes/ dia Exemplo 2: Ibuprofeno 20 mg/ml, peso = 20 kg Dose = 20 - 30 mg/Kg/dia em 3 ou 4 tomadas (dose máxima: 40 mg/kg/dia). Dose pediátrica = Peso x dose Dose pediátrica = 20 x 20 = 400 mg / dia Se Ibuprofeno 20 mg/ml, então: ÷3 1 ml -------- 20 mg x -------- 400 mg 20 ml / dia 6,6 ml / dose 3 vezes/ dia 6,5 ml / dose 3 vezes/ dia Exemplo 3: Paracetamol 200 mg/ml, peso = 15 kg Dose = 10 a 15 mg/kg/dose, intervalo de 4 a 6 horas Administrar 1 gota/kg até a dosagem máxima de 35 gotas Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos consultar o médico Exemplo 4: Dipirona 500 mg/mL (1mL= 20 gts), peso = 15 kg Dose = 10 - 15 mg/Kg/dose em 3 ou 4 tomadas (dose máxima: 20 gts/dose). Dose pediátrica = Peso x dose Dose pediátrica = 15 x 10 = 150 mg / dose Se Dipirona 500 mg/mL , então: 1 ml -------- 500 mg x -------- 150 mg 0,3 ml / dose Se 1mL = 20 gts , então: 1 ml -------- 20 gts 0,3 ml ------ x X = 6 gts / dose Pacientes com alterações renais Os Rins Manutenção do equilíbrio Insuficiência Renal eletrolítico e ácido-básico Crônica do volume É dos uma Regulação alteração fluidos corpóreo estrutural renal, progressiva e Excreção dos resíduos irreversível, que implica metabólicos e drogas na redução ou limitação Participação na produção e da capacidade do metabolismo de váriosde filtração dose hormôniosglomerular (renina, eritropoetina prostaglandinas), participando rins. do controle da produção de células vermelhas e da ativação da vitamina D. Exames Complementares - Valores de referência Uréia: 10 a 40 mg/dL Creatinina: 0,7 a 1,3 mg/dL (homens) 0,6 a 1,2mg/dL (mulheres) Taxa de filtração glomerular (DEPURAÇÃO DA CREATININA ): Homens: Peso (Kg) x (140 – idade em anos) 72 x Creatinina sérica (mg/dL) Mulheres: mesma fórmula x 0,85 Manifestações Orais Palidez da mucosa oral Hálito urêmico Alterações do paladar Gengivite Xerostomia Formação de cálculo dentário Parotidites Infecções por cândida Alterações radiográficas dos ossos maxilares Estomatite urêmica (mucosa vermelha ou ulcerada, coberta com uma pseudomembrana, que desaparece quando os níveis de uréia retornam ao normal) Tratamento Odontológico Anamnese (avaliação médica < 3 meses) Antibioticoterapia profilática ? Anestésicos locais metabolizados pelo fígado Aumento nos níveis sanguíneos = TOXICIDADE USAR MODERADAMENTE! Tratamento Odontológico Antibióticos Ajuste de doses: Aumento dos intervalos Variação das doses Usados com precaução: Amoxicilina, Eritromicina, Clindamicina, Metronidazol Contra-indicados: Tetraciclinas Aminoglicosídeos Tratamento Odontológico AINEs Devem ser evitados declínio exagerado da função renal Nefrotoxicidade e inibição das PGs Retenção de fluidos e sódio na vigência de alterações circulatórias mais graves Marcação das consultas Dias alternados às sessões de hemodiálise (heparina) Melhor disposição do paciente Medicamentos Depuração de creatinina > 50 mL/min 10-50 mL/min < 10 mL/min Acetaminofen Mesma dose Mesma dose Mesma dose Amoxicilina Mesma dose 8 para 12 hs 8 para 12 hs Amoxicilina + clavulanato Mesma dose 8 para 12 hs 8 para 12 hs Azitromicina Mesma dose Mesma dose Mesma dose Cefalexina Mesma dose 6 para 8 hs 6 para 8 hs Clindamicina Mesma dose Mesma dose Mesma dose Dipirona Mesma dose Mesma dose Mesma dose Metronidazol Mesma dose Mesma dose 50% da dose Nistatina Mesma dose Mesma dose Mesma dose Prednisona Mesma dose Mesma dose Mesma dose Anestésicos Locais: Medicina: Anafilaxia ou Parada Cardíaca = 0,5 a 1mg (1:1.000 ou 1:10.000) Odontologia: Tubete anestésico (epinefrina 1:100.000) Tubete = 1,8 mL = 0,018 mg Contra-indicação do uso de soluções anestésicas que contem vasoconstritores semelhantes à epinefrina 1. Hipertensão severa não tratada ou não controlada 2. Doença cardiovascular grave 3. Diabetes mellitus não controlado 4. Hipertireoidismo 5. Feocromocitoma 6. Sensibilidade aos sulfitos 7. Pacientes tomando antidepressivos tricíclicos, compostos fenotiazínicos ou beta-bloqueadores não seletivos 8. Usuários de cocaína ou “crack” 1. Hipertensão severa não tratada ou não controlada PA sistólica > 200 mm Hg PA diastólica > 115 mm Hg 2. Doença cardiovascular grave Menos de 6 meses após infarto do miocárdio Menos de 6 meses após acidente vascular encefálico Cirurgia recente de ponte de artéria coronária Angina do peito instável Arritmias cardíacas refratárias Insuficiência cardíaca congestiva não tratada ou não controlada 4. Hipertireoidismo Distúrbio endócrino produção excessiva de hormônios da tireóide Sinais e sintomas taquicardia, palpitação, perda de peso, insônia, tremores nas extremidades, hipersensibilidade ao calor, sudorese fácil, exoftalmia, nervosismo, aumento do apetite, fadiga e aumento do trânsito intestinal Doença controlada uso de anestésicos locais com epinefrina ou felipressina (máximo = 2 tubetes) 5. Feocromocitoma Presença de tumores que produzem catecolaminas Desencadeamento de crises hipertensivas potencialmente fatais Acidente vascular encefálico, angina, infarto do miocárdio, edema agudo pulmonar, taquiarritmias graves, insuficiência cardíaca ou renal agudas e até morte súbita 6. Sensibilidade aos sulfitos Sulfitos substâncias que podem estar incorporadas em alimentos, bebidas ou medicamentos, funcionando como estabilizantes ou conservantes para prevenir a contaminação dos mesmos. REAÇÕES ANAFILACTÓIDES Bissulfito de sódio e metassulfito de sódio AGENTES ANTIOXIDANTES DOS VASOCONSTRITORES ADRENÉRGICOS 7. Pacientes tomando: antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina, Imipramina) compostos fenotiazínicos (clorpromazina, flufenazina) beta-bloqueadores não seletivos (propanolol) 7. Usuários de cocaína ou “crack” RISCO DE ELEVAÇÕES SEVERAS DA PRESSÃO ARTERIAL E DO RITMO CARDÍACO EM CASO DE URGÊNCIA? 1. Avaliar a necessidade da realização do tratamento em ambiente hospitalar (HA severa, arritmias refratárias) 2. Se for possível o atendimento em ambiente ambulatorial, usar as seguintes soluções anestésicas como alternativa A) Anestesia pulpar superior a 30 min Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI B) Anestesia pulpar inferior a 30 min Mepivacaína 3% sem VC OBRIGADA!