Insetos por Mundo das Especialidades

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N° 48
Ano 4/2016
2ª Edição
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Insetos
ESTUDO DA NATUREZA
Ministério dos Desbravadores
Divisão Sul-Americana
Igreja Adventista do Sétimo Dia
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EXPEDIENTE
2ª Edição: Disponível em
O que vem por aí
por Carlos Hotta
S
e os crustáceos são os artrópodes que dominaram os oceanos, os
insetos são os animais que dominam os ambientes terrestres. Assim como os crustáceos, existem muitas formas, tipos e tamanhos
diferentes de insetos. A importância dos insetos é tão grande que vamos
dividir o texto sobre eles em quatro: esta introdução, um texto sobre o desenvolvimento dos insetos e dois textos sobre os tipos de insetos.
São vários os tipos de inseto: quase todos têm asas (geralmente
dois pares). Quando estão descansando as asas dos insetos podem estar
perpendiculares ao corpo, como em libélulas, ou paralelas, como nas abelhas.
Existe outra coisa característica importante dos insetos: eles mudam de forma desde quando nascem até ficarem adultos. Este processo se chama metamorfose, que pode ser completa (borboletas, abelhas,
moscas e outros) ou incompleta (baratas, gafanhotos, cigarras e outros).
E aí, está preparado para conhecer este universo rico e vasto do mundo
dos insetos?
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Direção Geral:
Khelven Klay de Azevedo Lemos
Diagramação e Edição:
Khelven Klay de A. Lemos
Coord. de Guias das Especialidades:
Thomé Duarte
Editoração e Revisão : Aretha Stephanie
Autor: Everton B. Moura
Impressão: Servgrafica Editora
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material. Todos os direitos reservados para Mundo
das Especialidades
UNIÃO NORDESTE BRASILEIRA
UNIÃO LESTE BRASILEIRA
IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
MINISTÉRIO DOS DESBRAVADORES
Natal, RN, Fevereiro de 2015
QUEM ESCREVE
Curto muito as especialidades. Dou um grande valor a esta ferramenta de crescimento físico, mental e espiritual, principalmente
porque foi através delas que me mantive fiel a Cristo e descobri
minha profissão!
EVERTON B. MOURA
[email protected]
Bom Estudo!
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ESTUDO DA NATUREZA
Pra começo de conversa
Pense nisso!
Atualmente, a maioria das pessoas tem
ou conhece alguém que tenha uma máquina fotográfica boa, o que é uma ótima
ferramenta para ajudar a cumprir esta
parte da especialidade. Uma sugestão é
que, quando o clube estiver realizando
um acampamento, seja reservado um
momento de busca de insetos para fotografia. Com certeza, em pouco tempo,
o clube conseguirá avistar e fotografar
mais de 20 espécies de insetos para montar um belo álbum.
Os insetos são o grupo de animais mais diversificado que existe na Terra. Embora não haja um consenso entre os entomologistas,
estima-se que existam de 5 a 10 milhões de espécies diferentes, sendo
que quase 1 milhão destas espécies já foram catalogadas.
Os insetos podem ser encontrados em quase todos os ecossistemas do planeta, mas só um pequeno número de espécies são
encontradas nos oceanos. Existem aproximadamente 5 mil espécies
da ordem Odonata (libélulas), 20 mil da ordem Orthoptera (gafanhotos
e grilos), 170 mil da ordem Lepidoptera (borboletas), 120 mil da ordem
Diptera (moscas), 82 mil da ordem Hemíptera (percevejos e afídeos),
350 mil da ordem Coleoptera (besouros) e 110 mil da ordem Hymenoptera (abelhas, vespas e formigas).
Os insetos são os únicos animais invertebrados com capacidade de vôo. Essa capacidade lhes garante alcançar alimentos com
facilidade, além de lhes dar grande poder de defesa e dispersão. Esses
pequenos animais tem grande importância na cadeia alimentar (pois
muitos pássaros, anfíbios, répteis, mamíferos e peixes se alimentam
deles), mas também podem trazer muitos prejuízos ao homem.
O corpo dos insetos é dividido em cabeça, tórax e abdome.
Possuem 3 pares de pernas, um ou dois pares de asas, um par de antenas e um par de olhos compostos. As asas podem ser ausentes em
algumas ordens. A respiração desses animais é traqueal e a excreção
é feita através de túbulos de Malpighi. O sistema nervoso dos insetos é
ganglionar com cordão nervoso ventral. Os insetos são animais dióicos
(sexos separados), com fecundação interna e desenvolvimento direto
ou indireto. Exemplos: abelhas, gafanhotos, moscas, pernilongos, borboletas e formigas.
antenas
abdome
tórax
cabeça
olhos
compostos
A especialidade de insetos pede, na questão 2, para que o
desbravador escolha uma das três opções sugeridas de coleção: (Coleta, desenho ou fotografia(ver boxer ao lado). E na primeira opção,
onde sugere para coletar insetos para montar uma coleção, ela adverte
que estejamos certos de que não estamos infringindo nenhuma lei de
nosso país. Infelizmente, é considerado crime ambiental no Brasil, coletar insetos sem autorização legal, então devemos nos abster de usar
esta opção. Em outros países que usem este mesmo manual, talvez as
leis não sejam tão rigorosas, por isso, imagino, esta opção permanece
no manual.
Mas ainda é necessário cumprir outra etapa deste item que é
a identificação das espécies fotografadas. O livro Insetos do Brasil de
Costa Lima de 1938 é um dos melhores materiais de pesquisa de insetos do Brasil e você pode acessá-lo pelo site: http://goo.gl/i3ndSj
Insetos * Estudo da Natureza. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
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ESTUDO DA NATUREZA
Montando a sua coleção
A coleção deve conter pelo menos 6 ordens diferentes (ordens são
grupos diferentes de animais, da mesma classe, neste caso, de insetos). Cada indivíduo deve ser identificado até a divisão de família, o que
facilita o trabalho do desbravador, pois algumas espécies de insetos
são muito difíceis de identificar.
Se liga!
CLASSIFICAÇÃO
A gente sabe que a identifcação não é uma
tarefa tão fácil. Veja abaixo como você deve
fazer:
Utilidade dos insetos
Joaninhas
As joaninhas põem os ovos sob as folhas das plantas que os pulgões estejam comendo. Quando as larvas da joaninha saem do ovo,
encontram uma refeição pronta. As joaninhas são insetos pequenos e
coloridos, muito admirados por sua beleza e, em muitas culturas, símbolos de boa sorte e fartura. Joaninha é o nome popular dos insetos
coleópteros da família Coccinellidae. As joaninhas são predadoras de
pulgões, alimentando-se tanto da forma adulta quanto da larva. Uma
única joaninha pode comer mais de 200 pulgões por dia. Por esse motivo, as joaninhas são freqüentemente utilizadas para realizar o controle
biológico desta praga em áreas de cultivo agrícola. Alguns agricultores
chegam a comprar centenas de joaninhas para por na plantação para
que, ao se alimentarem dos pulgões, livrem as plantas desse parasita.
Mas isso, na verdade, acaba causando outro desequilíbrio ecológico excesso de joaninhas em uma área. Às vezes as joaninhas têm que disputar os pulgões com as formigas, pois algumas espécies de formigas
criam pulgões (como se fossem mini-vaquinhas) para ordenhá-los, e
as formigas protegem os pulgões das joaninhas (do mesmo modo que
um pastor proteje suas ovelhas de um lobo). As joaninhas são um dos
maiores predadores no mundo dos insetos e alimentam-se de afídeos,
moscas da fruta, pulgões, piolhos da folha e outros tipos de insetos, a
maioria deles nocivos para as plantas. Uma vez que a maioria das suas
presas causa estragos às colheitas e plantações, a gente aprende desde cedo a gostar das joaninhas (além de serem bonitinhas).
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Subordem: Cyclorrhapha
Família: Muscidae
Subfamília: Muscinae
Tribo: Muscini
Género: Musca
Espécie: Mosca doméstica
Acima temos uma classificação científica até
o último nível, o de espécie. Mas nossa coleção pede somente até família, classificação
que destacamos em negrito e sublinhado.
Se o clube achar interessante, também podem desenhar os insetos e dependendo do
desenhista pode ser uma obra de arte!
joaninha
Abelhas
Abelhas (Apis Mellifera) são insetos (Classe Insecta) do Filo Arthropoda, da
Ordem Hymenoptera, da qual as vespas e formigas também fazem parte. As
abelhas formam uma Super-família chamada de Apoidea, com aproximadamente vinte mil espécies de abelhas. As abelhas realizam um importante trabalho. Elas colaboram para a polinização das plantas, pois ao se alimentarem
nas flores, carregam junto ao corpo o pólen, e levam esse pólen para outras
flores, tornando possível a reprodução das mais variadas plantas. As abelhas
se alimentam do néctar das flores, que sugam com sua língua. >>>
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ESTUDO DA NATUREZA
>>> As abelhas produzem a geléia real, a própolis e o mel, dentro da
colméia, para servir como alimento. Cada abelha produz, em média,
cinco gramas de mel por dia. O mel é utilizado pelos homens desde a
antiguidade, e era o único alimento doce utilizado antes da produção
de açúcares. Atualmente, existem criações de abelha, para produzir o
mel em grande escala. A criação de abelhas é chamada de apicultura.
abelha
Libélulas
Libélulas garantem uma caça voando para onde a presa também está
voando. Isso indica que elas calculam três coisas durante uma caçada:
a distância de suas presas, a direção que elas estão se movendo, e a
velocidade com que estão voando. Libélulas são extremamente eficientes no que fazem, capturando cerca de 95% das presas que caçam.
Para efeito de comparação, os tubarões, um dos mais ferozes predadores da natureza, só conseguem pegar cerca de metade das presas
que caçam.
Stacey Combes, pesquisadora de Harvard (EUA) que usa câmeras
de alta velocidade para estudar os mecanismos de vôo desses insetos,
afirmou que uma libélula que ela estava estudando comeu trinta moscas em uma rápida sucessão e teria continuado a comer se tivesse encontrado mais. Libélulas também variam o que comem, o que combina
com seu estilo predatório. Normalmente, elas comem pequenas moscas ou mosquitos, presas fáceis, embora também comam borboletas
se puderem derrubá-las. Libélulas menores são mais uma boa opção.
Pense neste problema!
As moscas possuem grande importância
para o homem sob o ponto de vista biológico
e médico-veterinário. Do ponto de vista biológico, muitas moscas são extremamente úteis
como polinizadoras, como decompositoras de
matéria orgânica, fonte de alimentos para vários animais e como predadoras de larvas de
borboletas e besouros e, por isso, são utilizadas no controle biológico.
Pesquisadores afirmam que se não existissem moscas o planeta seria sujo e com um
odor muito forte, e as moscas realizam este
papel de limpeza do ecossistema.
As moscas podem atuar como vetores ,ou
seja, agentes transmissores de doenças — de
duas formas principais. Uma delas é a transmissão mecânica. Assim como as pessoas
podem trazer para dentro de casa sujeira impregnada no sapato, a mosca doméstica, por
exemplo, pode carregar nas patas milhões de
microrganismos que, dependendo da quantidade, causam doenças. Moscas que pousaram
em fezes, por exemplo, contaminam alimentos e bebidas. Essa é uma forma de o homem
contrair doenças debilitantes e mortíferas
como a febre tifóide, a disenteria e até mesmo
a cólera.
A outra forma de transmissão ocorre quando insetos hospedeiros de vírus, bactérias ou
parasitas infectam as vítimas pela picada ou
por outros meios. A mosca tsé-tsé transmite o
protozoário causador da doença do sono, que
aflige centenas de milhares de pessoas, obrigando comunidades inteiras a abandonar seus
campos férteis. A mosca-negra, transmissora
do parasita que provoca a cegueira do rio, privou da visão cerca de 400 mil africanos. Trata-se de um grupo de doenças incapacitantes,
que hoje afligem milhões de pessoas de todas
as idades ao redor do mundo, desfiguram a vítima e, muitas vezes, causam a morte.
Como muitos insetos, libélulas começam a vida em um estágio larval. Larvas de libélula, ou ninfas, vivem debaixo d’água, movendo-se
graças a um jato disparado de seu reto, como minúsculos torpedos. Algumas libélulas vivem assim por até cinco anos antes de passar um período relativamente curto de seis ou sete meses como adultas. Durante
a sua vida pela água, elas caçam pequenos insetos e outras larvas que
encontram no caminho. Mas, em muitas espécies, a dieta não para por
aí – algumas ninfas comem até girinos e barrigudinhos, usando movimentos bruscos e suas mandíbulas poderosas.
libélula
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ESTUDO DA NATUREZA
Você sabia?
As taturanas, de forma geral, apresentam uma
coloração variada que fascina pela sua beleza,
atraindo com muita facilidade principalmente crianças. Ao tocá-las, cerdas contidas no
corpo do inseto perfuram a pele humana desencadeando acidentes dermatológicos. Nas
taturanas urticantes, as cerdas são estruturas
de ponta aguda e resistente, contendo glândulas produtoras de veneno.
Borboletas
Embora não tão eficientes quanto às abelhas, as borboletas têm um
papel fundamental polinizando as flores que se abrem durante o dia.
Borboletas costumam escolher flores grandes e coloridas, que possuem uma plataforma de pouso (labelo). Elas capturam o pólen em
suas pernas longas e finas enquanto bebericam o néctar da flor.
As borboletas têm um ciclo de vida anual (transformando-se de ovo
a adulto em um ano) e necessitam que as mesmas condições estejam
presentes todos os anos para os novos ovos amadurecerem. Isso faz
das borboletas extremamente sensíveis às mudanças climáticas, como
a poluição ou perda do habitat, o que faz com que elas sejam mais responsivas que pássaros, plantas e outras espécies com ciclos de vida
maiores. Portanto, a abundância de borboletas indica, geralmente, que
o ecossistema está saudável.
Taturana, (do tupi tata = “fogo” e rana = “semelhante”), marandová, lagarta-de-fogo, bicho-que-queima, bicho cabeludo, mondrová
é o estágio larval (lagarta) das mariposas (Brasil) do gênero Lonomia,
entre outras. Estas lagartas possuem pilosidades e são potencialmente
perigosas. Há algumas espécies com venenos poderosos, como a Lonomia obliqua, denominadas “taturanas assassinas”, que podem provocar hemorragia, insuficiência renal e até levar à morte.
borboleta monarca
Quando os insetos prejudicam
Pulgões
Podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar
demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e folhas macias.
Podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais
propícios são a primavera, o verão e o início do outono. Precisam ser
controlados logo que notados, pois multiplicam-se com rapidez.
Pulgões atacando plantação
Para controlar, as joaninhas são suas predadoras naturais. Um
chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em
partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas e isso pode ser feito
semanalmente. Aplicar calda de fumo ou macerado de urtiga, também
ajuda.
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ESTUDO DA NATUREZA
Cochonilhas
São insetos minúsculos, geralmente marrons ou amarelos, que
se alojam principalmente na parte
inferior das folhas e nas fendas.
Além de sugar a seiva da planta, as
cochonilhas liberam uma substância pegajosa que facilita o ataque
de fungos, em especial, o fungo
fuliginoso. Dá para perceber sua
presença quando as folhas apresentam uma crosta com consistência de cera. Algumas cochonilhas
apresentam uma espécie de carapaça dura, que impede a ação de
inseticidas em spray. Neste caso,
produtos à base de óleo costumam dar melhores resultados, pois
formam uma “capa” sobre a carapaça, impedindo a respiração do
inseto. A calda de fumo costuma
dar bons resultados também.
As joaninhas também são suas
predadoras naturais, além de certos tipos de vespas; a Calda de
Fumo e a Emulsão de Óleo são os
métodos naturais mais eficientes
para combatê-las. Deve-se evitar o
controle químico, mas, quando necessário em casos extremos, normalmente são usados óleo mineral
e inseticida organofosforado.
Moscas Brancas
São insetos pequenos e, como
diz o nome, de coloração branca.
Não é difícil a notar a sua presença
- ao esbarrar numa planta infestada
por moscas brancas, dá para ver
uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos. Costumam
localizar-se na parte inferior das
folhas, onde liberam um líquido pegajoso que deixa a folhagem viscosa e favorece o ataque de fungos.
Alimentam-se da seiva da planta.
As larvas deste inseto, praticamente imperceptíveis, também se alojam na parte inferior das folhas e,
em pouco tempo, causam grande
infestação. Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes
- como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha),
calêndula (Calendula officinalis),
arruda (Ruta graveolens) - costuma
dar bons resultados.
Lagartas
Costumam atacar mais as plantas de jardim, mas, em alguns casos, também podem danificar as
plantas de interior. Fáceis de serem
reconhecidas, as lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens
e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma
espécie de “teia” para proteger-se.
Todas as plantas que apresentam
folhas macias estão sujeitas ao seu
ataque. As chamadas “taturanas”
são lagartas com pêlos e algumas
espécies podem queimar a pele
de quem as toca.O controle das
lagartas deve ser manual, ou seja,
devem ser retiradas e destruídas
uma a uma, lembrando que é importante usar uma proteção para a
que a lagarta não toque na pele. A
Calda de Angico ajuda a afastar as
lagartas e não prejudica a planta.
O uso de plantas repelentes, como
a arruda, pode ajudar a mantê-las
afastadas. Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais;
Precisamos lembrar que sem as
lagartas, não teríamos as borboletas. Ao eliminá-las completamente,
estamos nos privando da beleza e
da graça desses belos seres alados. Mais uma vez, o equilíbrio é a
chave.
Formigas
As cortadeiras são as que mais
causam estragos. Elas cortam as
folhas para levá-las ao formigueiro, onde servem de nutrição para
os fungos, os verdadeiros alimentos das formigas. Um bom método
natural para espantar as formigas e
espalhar sementes de gergelim em
torno dos canteiros. Além disso, o
gergelim colocado sobre o formigueiro, intoxica o tal fungo e ajuda
a eliminar o “ninho” das formigas;
Em ataques maciços, recomenda-se o uso de iscas formicidas,
à venda em casas especializadas
em produtos para jardinagem. As
formigas carregam a isca fatal para
o formigueiro.
cochonilhas
moscas brancas
Percevejos
São mais conhecidos como “marias-fedidas”, pois exalam um odor desagradável
quando se sentem ameaçados. Seu ataque
costuma provocar a queda de flores, folhas e
frutos, prejudicando novas brotações.
Vespas são suas predadoras naturais, mas
devem ser removidos manualmente, um a um.
Se o controle manual não surtir efeito, a Calda
de Fumo pode funcionar como um repelente
natural.
percevejo
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como as lagartas viram
borboletas?
O ciclo de vida de uma borboleta consiste em quatro
fases diferentes: ovo, lagarta, crisálida (ou pupa) e adulto. A duração, desde o ovo ao adulto, varia muito com
as espécies. Pode ser de poucas semanas, se o insecto
vive em condições de temperatura elevada, ou pode levar
vários anos. Algumas vezes, quase todo o ciclo é oculto
à vista humana. Por exemplo, algumas lagartas da família
dos Cossídeos podem passar meses, ou mesmo anos, no
estado larval dentro do tronco de uma árvore, onde mais
tarde irá emergir o insecto já adulto.
1- OVO
Após o acasalamento, a fêmea começa a procurar um
local adequado para depositar os ovos. O seu número
variam segundo a espécie, desde algumas centenas até
vários milhares. Também o seu tamanho, cor e textura varia
consoante a espécie, os quais podem ser lisos ou maravilhosamente esculpidos. Em muitos casos as fêmeas põem
os ovos em folhas ou ramos, mas algumas espécies, em
particular as que se alimentam de plantas herbáceas, deixam simplesmente cair os ovos durante o voo.
Durante esta fase, a função da lagarta é
comer e não ser comida, assim se pode
resumir a sua vida. Pois a larva tem que
comer para crescer e acumular energia
para a sua posterior transformação em
insecto adulto. Durante o seu crescimento,
ela muda várias vezes de pele ou (tegumento) para dar lugar a um novo, mais
elástico, no interior do qual pode crescer.
Para sobreviverem num mundo hostil, as
lagartas adotaram várias estratégias de
defesa, entre as quais; uma boa camuflagem, alimentando-se de plantas que
contêm venenos absorvendo as substâncias tóxicas, advertindo os seus predadores com cores vivas e exibindo pêlos
urticantes que podem provocar reações
inesperadas.
2 - LAGARTA
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3- CRISÁLIDA
Assim que atingem a maturidade, as lagartas suspendem a alimentação e procuram um lugar adequado
para se transformarem em crisálida (pupa) e, posteriormente em borboleta. As lagartas das borboletas
noturnas em geral, enterram-se no solo, onde constroem um casulo. Devido à escuridão, o insecto adulto
tem de abrir caminho através da terra antes de sair
para a luz do dia. Outras tecem o casulo entre as
folhas das plantas, das árvores, ou ainda num rebordo
de um muro.
As lagartas das diurnas por sua vez prendem-se num ramo, numa pedra ou
outro local de forma cingulada, ou seja, tecem uma cinta de seda onde se vão
prender de cabeça para cima. Outras suspendem-se livremente de cabeça para
baixo e apenas se prendem ao suporte sedoso, através de pequenos ganchos
existentes no décimo segmento. Depois de fixada ocorre a última mudança de
pele (tegumento) onde irá surgir a crisálida. Para a maioria das crisálidas a esperança de sobreviver depende da adaptação da sua forma e cor ao ambiente,
tentando assim passar despercebidas.
4- NASCIMENTO DA BORBOLETA
Esta fase de imobilidade absoluta é aparente, porque no interior da
crisálida produz-se uma profunda metamorfose na formação definitiva do inseto adulto. Este estado pode durar semanas ou meses,
dependendo da espécie ou do clima. É de notar que quando falta
um dia ou dois para o inseto emergir, a crisálida torna-se transparente deixando assim ver um pouco do inseto que irá emergir.
Quando a metamorfose termina, a crisálida fende-se e a borboleta
emerge. As suas asas parecem pequenas pois estão dobradas e
enrugadas. Para as poder abrir, o inseto bombeia o sangue através
das nervuras e passados alguns minutos elas esticam-se e endurecem por completo, antes de começar o seu primeiro voo de vida
como borboleta.
Fonte: Blog Jóias da Natureza
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ESTUDO DA NATUREZA
Insetos transmissores de doenças
Mosquitos Anopheles e Aedes
Popularmente conhecido como mosquito-prego, o Anopheles é um
inseto presente em diversas localidades. Encontra-se em áreas subtropicais e tropicais como África, Portugal, Brasil, Índia e China. Este
tipo de mosquito é responsável por transmitir doenças como a malária
e a filariose. As picadas deste animal causam, anualmente, a morte de
mais de um milhão de pessoas.
O ciclo de vida do Anopheles consiste nas fases em que é encontrado em forma de ovo, desenvolvendo-se para larva, depois pupa e adulto. As fêmeas chegam a colocar mais de 200 ovos em água parada.
A prevenção contra os mosquitos deve ser feita eliminando qualquer tipo de água parada, desta forma, o mosquito não consegue colocar seu ovos. Outros métodos são drogas profiláticas, redes e repelentes contra mosquitos e utilização de inseticidas, repelentes, telas e
evitando água acumulada.
A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus.), que picam durante o dia e a noite, ao
contrário do mosquito comum, que pica durante a noite. Os transmissores de dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro
ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em
recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.).
Você sabia?
Na Bíblia, encontramos diversas histórias em
que os insetos são mencionados, como em
Êxodo cap. 8:16 a 19 onde é mencionada a 3ª
praga, a de piolhos, Êxodo cap. 8:20 a 32 4ª
praga , de moscas e em Êxodo cap. 10 a 8ª praga, a de gafanhotos. Todos estes são relatos
do êxodo do Egito. Mas em Juízes 14:8 fala da
história de Sansão, que retira o mel de uma
colméia que está dentro da ossada do leão
que ele matou e Mateus 3:4 menciona que
João Batista se alimentava com gafanhotos.
Agora você já tem um bom material de pesquisa! Use e complete mais esta especialidade da
natureza!
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor
da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d’água, tambores,
latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Aedes aegypti. O mosquito da dengue é caracteristico pois
contem listras brancas em seu corpo
Insetos que trazem prejuízos domésticos
Traças
Os Thysanura (traças dos livros) estão entre os mais primitivos insetos
conhecidos pelo homem. Esta pequena e cosmopolita Ordem é representada, até o momento, por 370 espécies identificadas e distribuídas
em cinco famílias. Não apresentam asas, são de tamanho pequeno a
médio (0,85 a 1,3 cm), corpo alongado, geralmente achatado dorso-ventralmente, com dois ou três filamentos caudais, sendo o aparelho
bucal mastigador. >>>
08 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Insetos * Estudo da Natureza
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ESTUDO DA NATUREZA
Os Thysanura, de um modo geral, não têm importância econômica
no ponto de vista agrícola. No desenvolvimento biológico dos Thysanura, as fases jovens apresentam-se extremamente semelhantes à fase
adulta, diferenciando-se apenas no tamanho e na maturidade sexual
(ametabolia). Dependendo da espécie, clima, fonte alimentar, entre
muitos outros fatores, os ovos podem eclodir em aproximadamente 10
a 60 dias, nascendo as formas jovens que passam por mudas consecutivas, demorando em média 2 a 3 meses até chegarem à fase adulta,
quando o crescimento cessa. As traças adultas podem viver por mais
de quatro anos. A traça dos livros lembra o aspecto de um peixe prateado, denominado na língua inglesa como “silverfish”. A maioria das
espécies encontradas em áreas urbanas (residências, comércio, etc.)
tem coloração cinza prateada.
Traças de roupas(Ordem Lepdoptera)
As traças das roupas são pequenas mariposas pertencentes à família Tineidae, da Ordem Lepidoptera, sendo o gênero Tinea o de maior
importância econômica em áreas urbanas. Diferentemente das traças
dos livros, as traças das roupas possuem um desenvolvimento biológico chamado metamorfose completa, ou seja, dos ovos nascem as lagartas (fase jovem) completamente distintas da fase adulta (mariposa).
Em algumas espécies, as lagartas tecem um pequeno estojo achatado
e elíptico para sua proteção. Dentro deste invólucro protetor, a lagarta
se desenvolve alimentando-se avidamente de uma infinidade de materiais como tapetes, roupas de lã, tecidos, estofamentos, entre muitos
outros. São facilmente identificáveis ao serem vistas deslocando-se
pelas paredes ou armários residenciais. A lagarta, após algum tempo,
transforma-se em pupa e logo depois em mariposa, fase adulta alada e
com capacidade reprodutiva.
Se liga!
A prevenção e o controle de traças, de um
modo geral, dependem do monitoramento constante, ficando-se atento ao início da
infestação, sempre mais fácil de ser controlada. Para as traças dos livros e das roupas,
devemos evitar o acúmulo de papéis velhos,
manter livros e revistas em locais adequados
e limpos, evitar pontos de umidade (principalmente em gabinetes escuros de pias), evitar
a entrada de objetos em caixas de papelão
provenientes de locais infestados, manter limpos rodapés e frestas por meio de aspirador
de pó, inspecionar periodicamente roupas,
tapetes e outros objetos suscetíveis, manter
estantes, armários e gabinetes arejados e limpos. Roupas atacadas poderão ser colocadas
em sacos plásticos e dispostas em freezer por
alguns dias, matando os ovos e traças (ou insetos) infestantes. Alimentos contaminados
ou suspeitos do ataque de traças deverão ser
descartados. Em infestações muito severas, o
uso de determinados produtos inseticidas domissanitários, aplicados por uma empresa profissional controladora de pragas, certamente
será a opção mais viável de controle.
Cupins
Os cupins (também conhecidos como térmites) são insetos que se
distribuem em mais de 2.000 espécies descritas, sendo que no Brasil,
registram-se cerca de 200. A grande maioria exerce poderosa ação
benéfica no solo pela aeração e drenagem, movimentação de partículas, descompactação e porosidade do solo, além da distribuição de
matéria orgânica.
Traça de tecido
Algumas espécies exóticas são responsáveis por causarem grandes
danos a estruturas construtivas, acabamentos e objetos que envolvem
madeira e seus derivados. No Brasil, as duas espécies mais significativas como pragas urbanas são: Cryptotermes brevis e Coptotermes
havilandi
Estimativas feitas com o Coptotermes havilandi, nos Estados Unidos, indicam que uma colônia desta espécie, contendo cerca de 3 milhões de indivíduos, pode consumir madeira a uma taxa de 360 gramas
por dia. Uma colônia madura de cupins subterrâneos desta espécie
pode causar severos danos a uma estrutura em apenas três meses.
Desta maneira é imprescindível que seja identificado o quanto antes
uma infestação por cupim subterrâneo. O conhecimento da biologia
desses insetos é base fundamental na adoção de medidas preventivas e curativas. Seus hábitos de vida, reprodução, exigências quanto
à temperatura e umidade são alguns fatores que determinam procedimentos a serem adotados no seu controle.
Cupins
Insetos * Estudo da Natureza. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
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ESTUDO DA NATUREZA
Insetos interessantes
Vespas
Apesar de uma ferroada de vespa ser bem dolorida e ser considerada até perigosa ao ser humano, algumas trazem benefícios, para a
agricultura, por exemplo.
Algumas espécies de vespas possuem um mecanismo um pouco
estranho e assustador para garantir a sobrevivência de sua prole. Essas vespas, Chelonusinsularis (Cresson, 1865), Hymenóptera, Braconidae é uma vespa que parasita ovos de Lepidóptera. Usam o ovopositor
como uma espécie de arma ao seu favor, onde perfura o corpo de seu
hospedeiro e introduz seus ovos fixando na lagarta. Juntamente com
os ovos depositados a vespa fêmea inocula uma poderosa toxina que
encerra de uma vez o ciclo de desenvolvimento da lagarta. As vespas
parasitas injetam partículas, chamadas vírus poli-DNA, transportando
genes que, quando ativo afeta seu sistema imunológico permitindo assim o desenvolvimento seguro dos ovos da vespa.
As larvas da vespa utilizam suas pequenas mandíbulas para atravessar a pele da lagarta. Depois de certo tempo, os ovos eclodem e os
parasitas saem do corpo do hospedeiro formando casulos. A lagarta
pára de se alimentar, e como um guarda-costas, protege os casulos
de possíveis predadores. A lagarta morre pouco depois que as vespas
adultas emergem dos casulos. A utilização de vespas como agentes de
controle biológico já é uma prática adotada em diversas culturas, como
no cultivo da cana-de-açúcar, milho e eucalipto.
A- vespa parasitando lagarta; B - Ovos de vespa
parasitando a largata
A
B
Click!
e algumas palavras,
antes de ir embora
Espero que este guia seja muito últil em
seus estudos, não só como desbravador mas também para a vida. Afinal,
conhecimento é algo que nunca vamos
perder. Se ficar com dúvida mande um
email para o site ou fale com a gente
pela fanpage que logo estarei te respondendo. Que Jesus seja seu maior
guia! Até logo!
10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Insetos * Estudo da Natureza
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