- Agentes infecciosos microscópicos com tamanho entre 20 e 300 nm, constituídos por ácido nucléico e proteínas; - Parasitas intracelulares obrigatórios, causadores da chamada infecção viral, que ocasionam profundas alterações no metabolismo celular, geralmente levando à morte da célula; - A história da descoberta do vírus começa em 1883 com o pesquisador alemão Adolf Mayer, que estudava uma doença conhecida como mosaico-do-tabaco (Nicotiana tabacum); - O biólogo Dimitri Ivanovsk tentou determinar o tamanho do vírus, utilizando filtro de porcelana, sem sucesso; - O botânico holandês Martinus Beijerinck, em 1897, demonstrou que o agente infeccioso presente no tabaco multiplicava-se com muita facilidade, sendo comparado ao vírus da raiva em animais (descoberto por Louis Pasteur), que utilizou o termo “vírus” pela 1ª vez (veneno). O genoma viral - 1. 2. 3. O ácido nucléico do vírus contém informações (genes) para se multiplicar e para produzir novas partículas virais; Os maiores vírus, como o da varíola, possui apenas 200 genes. Dentre os menores, está o HIV com apenas 10 genes; O genoma do vírus pode ser constituído por DNA ou por RNA; Os vírus de DNA podem ser de cadeia simples – bacteriófago (T4) e o parvovírus – ou de cadeia dupla; Os vírus de RNA também podem ser de cadeia dupla – vírus que atacam plantas e o reovírus – ou de cadeia simples, que são a maioria, sendo divididos em três tipos básicos: Vírus de cadeia + Vírus de cadeia – Retrovírus Envoltórios virais - O ácido nucléico viral é revestido por um envoltório proteico protetor (capsídio), que pode apresentar formas variadas; - Alguns vírus podem apresentar um envoltório externamente ao capsídio, chamado envelope viral (constituição lipoproteica). Estrutura do vírion da gripe - 1. 2. Existem diversas variedades do vírus de gripe, todos pertencentes ao gênero Influenzavirus. Cada partícula viral apresenta um envelope lipoproteico que contém oito moléculas de RNA diferentes, envoltas por proteínas do capsídio. O envelope lipoproteico contém dois tipos de proteínas que caracterizam o vírus da gripe: Hemaglutinina, conhecida como espícula H; Neuroaminidase, conhecida como espícula N. Ciclo do HIV Ciclo lisogênico do vírus Vírus insere seu material genético em uma bactéria ou em uma célula hospedeira; O DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada; A célula infectada continua suas operações normais – ciclo celular, divisões ou reprodução; Células-filhas “herdam” o DNA infectado da célulamãe; Geralmente, os sintomas de doenças causadas por esses tipos de vírus, demoram aparecer, podendo também ser desencadeados por radiações e quimioterapias; Exemplos de vírus desse tipo – HIV e Herpes. Ciclo lítico do vírus O vírus insere seu material genético na célula hospedeira ou em uma bactéria e interrompe o metabolismo normal dela; Ao passo que o material genético é replicado, ele também comanda a síntese de proteínas do capsídio; Com a formação de novos vírus, ocorre a lise da célula, e liberação dos novos vírus; Os sintomas das doenças causadas por esse tipo de vírus aparecem imediatamente. Ciclos lisogênico e lítico do vírus