O uso das Mídias Impressas e Tecnológicas em salas de Educação Infantil como ferramenta de aprendizagem1 Vera Lúcia Dias de Oliveira Mestranda - [email protected] Maria de Fátima Dantas Ferreira Mestranda - [email protected] Resumo A partir da pesquisa qualitativa, investigar o uso das mídias impressas e tecnológicas como ferramentas no processo ensino/ aprendizagem na educação infantil. Identificar os tipos e usos das mídias impressas e tecnológicas. Conceituar e distinguir as mídias impressas e tecnológicas com professores e pais. Discutir o uso das mídias impressas e tecnológicas como ferramenta de aprendizagem. Propor situações de aprendizagem utilizando mídias impressas e tecnológicas. A fase empírica do escopo da pesquisa surgiu há doze anos, em 2010 permitiu a realização de três grupo focais, crianças do maternal I, II e Jardim I, II, 208 pais e 20, professores, perfazendo um total de 104 crianças entre 1 ano e oito meses à 5 anos e 6 meses, nos turnos manhã e tarde na UEI da UFCG. Os resultados encontrados indicam a importância do contato diário com as mídias impressas livro, gibi, cordel, jornal e as mídias tecnológicas computador, blog, rádio, TV e câmera digital constituem experiência positiva para o aceleramento da aprendizagem da Lectoescrita das crianças e a inclusão constante de mídias tecnológicas no processo de ensino dos professores e pais e de aprendizagem das crianças. Palavras chave: Educadores; Educação infantil; Mídias impressas e Tecnológicas. 1 – Introdução O projeto contagiar, por seus resultados positivos foi publicado na Revista Construir Notícias em 2007, na Revista Panorama da CBL em 2009, foi aprovado no 17º COLE, faz parte do PNLL (Plano Nacional de Leitura), ganhou o I Concurso Ponto 1 Projeto de Pequisa apresentado ao curso de especialização em educação e desenvolvimento e políticas educativas com acesso ao mestrado em Ciências da Educação da Universidade Lusófona de humanidades e tecnologias. Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação -1- de Leitura - Edição Machado de Assis, além de ter participado de inúmeros congressos. Devido a estes fatos, buscar-se-á através da pesquisa qualitativa, verificar como as mídias impressas e tecnológicas contagiam leitores, estimula a aprendizagem, a evolução da leitura e da escrita e as múltiplas inteligências das crianças de educação infantil. Assim, computadores, internet, comunicação através de emails para escritores, sites infantis, simulações, vasta base de dados, imagens, atratividade, Feira de livros, bienal, oficinas, sarau, roda de leitura, etc, podem se somar a outros fatores e conteúdos pertencentes a educação infantil e aprimorar a leitura. O projeto Utilizar as Mídias Impressas e Tecnológicas em salas de Educação Infantil como ferramenta de ensino/aprendizagem, tem como objetivos instrumentalizar o educador nos usos das mídias impressas e tecnológicas na construção de conhecimento sempre em seu caráter interativo e dialógico. Elementos essenciais para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social de alunos da educação infantil, na construção de conhecimento e ampliação conhecimentos do universo linguistico, tanto em sua aplicação como recurso em sala de aula, quanto na criação de novas metodologias. O incentivo a leitura contribui para evolução da escrita, da interpretação, da criatividade do uso social da linguagem, neste sentido sensibilizar profissionais ligados a educação a participar ativamente na construção e estimulação das múltiplas, das linguagens: corporal, visual, auditiva, oral, musical, individual e social. o desejo da criança em levar livros para casa, na busca de partilhar a leitura com seus parentes e retornar a escola para repassar suas experiências para os colegas e os professores, é uma oportunidade para p educador utilizar e propor situações de leituras e atividades interdisciplinar e aliar a outros conteúdos as quais sejam: empréstimos de livros, participação familiar no processo da leitura, propiciar momentos lúdicos de debates, criar cirandas de leitura, oficinas, dramatizações, navegar em sites de contadores de histórias, de autores de livros infantis e outros. Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação -2- A capacitação do educador na utilização dos diversos recursos tecnológicos e midiáticos será desenvolvida com o exercício prático de experimentação em diferentes tecnologias e mídias impressas, com fundamentos de tecnologia educacional e letramento. Contribuindo de forma assíncrona e interativa criando uma nova perspectiva para a prática didática, tornando-a mais atrativa e criativa. Devido a estes fatos, buscar-se-á através desta pesquisa científica, enquadrar as mídias impressas e tecnológicas como meio hábil de contagiar leitores infantis e sua família, introduzindo-os na cultura digital e do letramento com as mídias impressas. 2 - Delimitação do problema Como a utilização da mídia impressa e da tecnologia na escola pode estimular o ensino /aprendizagem de crianças da educação infantil? 3 - Hipótese Os professores de educação Infantil encontram-se, ainda, em processo de inclusão digital e ainda não usam a leitura de forma prazerosa e sim como uso formal da leitura fatos que comprometem a mediação pedagógica. Como o usar os recursos tecnológicos e mediáticos no contexto escolar da primeira etapa da educação básica, como por exemplo, mídias impressas, os OVA, as TICs que podem ter o papel de facilitar e promover conhecimentos significativos no processo do letramento, bem como, na construção do conhecimento e instrumentos para uma nova forma de educar, estimulando as múltiplas inteligências e facilitando o processo educacional infantil. Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação -3- 4 – Objetivos • Identificar os tipos e usos das mídias impressas e tecnológicas. • Conceituar e distinguir as mídias impressas e tecnológicas com professores e pais. • Discutir o uso das mídias impressas e tecnológicas como ferramenta de aprendizagem. • Propor situações de aprendizagem utilizando mídias impressas e tecnológicas 5 – Referenciais Teóricos Encontrar formas de encantar um leitor não é meta só da educação infantil, deveria ser do ensino fundamental, médio e também do ensino superior. Pois o estímulo que alguns estabelecimentos de ensino dão aos leitores deixa a desejar. Ainda não alcançamos um país de leitores, com tantos escritores e livros impressos cada ano. O que existe ainda é o aluno ler os livros indicados pelos currículos de ensino e os professores cobrarem a leitura através de provas e resumo sobre o livro lido. Este é o tratamento que se dá sobre a literatura ainda hoje no Brasil. Mudar essa prática e encontrar novas possibilidades de encantar os alunos é função do educador. A quebra dos estereótipos educacional é fundamental hoje no contexto educacional desde a educação infantil a primeira etapa da educação básica até o ensino final da educação básica. Remete os alunos a novas possibilidades e visualizações acerca do mundo em que vivem e ainda oferece possibilidades de aproveitar cada momento intensamente para criar, formar. Reformular seus conceitos para que ele possa agir e interatuar no mundo. Um professor contagiado pelo universo literário e o uso das tecnologias como recursos para o desenvolvimento ensino/aprendizagem no contexto da sala contagia seus alunos Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação -4- para o resto de suas vidas de acordo com Bruno Bettelheim (1980), e com Ziraldo (entrevista a repórter Jeane Margareth, do EDUCAR PARA CRESCER. [...] os contos de fadas são os mais indicados para ajudar as crianças na vida, pois, ao estimular a imaginação, desenvolver o intelecto harmonizar-se com suas ansiedades e tornar clara suas emoções, são enriquecedores, satisfatórios e ajudam a aliviar as pressões conscientes e inconscientes.[...]. Bruno Bettelheim [...] A leitura é quase uma obsessão minha. A escola fundamental brasileira devia ensinar quatro coisas às crianças até que elas estivessem equipadas para receber o ensino curricular. As quatro coisas são: ler, escrever, contar e entender o que é ser cidadão. O resto, a vida, o ginásio e a universidade, ensinam. O Brasil devia decidir o seguinte: a partir de hoje nenhuma criança brasileira cresce sem dominar esses quatro aspectos. No final do século, não teríamos um só analfabeto no Brasil. E teríamos um povo capaz de escolher com lucidez o seu destino [...]. Ziraldo A leitura de mundo se dá através de estímulos auditivos desde a fase intrauterina (Philippe Greig, 2004). Ao nascer à criança passa a adquirir o contato com imagens coloridas, objetos, contatos afetivos, tato, sons, conquistando sua linguagem Quando chega à escola ela sabe contar histórias, relatar fatos e experiências, porém esta habilidade ainda esta longe da riqueza e diversidade que ela encontra na escola ao interagir com o outro, com os objetos, livros e os conteúdos próprios da educação infantil, comprovando isso (Magda Soares, pag.24,2009) afirma. [...] A criança que ainda não se alfabetizou, mas já folheiam livros, fingem Lê-los, brinca de escrever, ouve historia que lhe são lidas, está rodeada de material escrito e percebe seu uso e função, essa criança ainda é “analfabeta” porque ainda não aprendeu a Ler e a escrever, mas já penetrou no mundo do letramento, já é de certa forma, letrada [...]. Magda Soares Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação -5- É notório que, para viver e agir neste mundo é necessário estimularmos nossas inteligências múltiplas e emocionais. Especificamente na inteligência lingüística, segundo Gardner (1983), é uma capacidade mais fortemente partilhada entre os humanos, merece uma atenção especial no âmbito das instituições de ensino. Falar bem e escrever bem constituem aprendizagens essenciais a serem mobilizadas e aperfeiçoadas em todos os níveis de escolarização. A teoria das inteligências múltiplas, construtivista, desenvolvimentista, sócio-interacionista, tecnologias educacionais e outras, revelam a importância da literatura para que a criança alcance uma percepção de mundo e de um conhecimento completo do seu agir e pensar. O desenvolvimento pedagógico e os meios utilizados para uma aprendizagem significativa são pontos de partida para formar crianças leitoras, contadoras de histórias, escritoras, poetisas, artistas pintores, escultores, etc. competentes, através da interação com o mundo e de mídias impressas e tecnológicas especificamente com o universo linguistico. Alguns teóricos como Pierre Lévi (1999), Seymour Papert (2008), Pedro Demo (acesso texto,2009) Edgar Moran, (acesso texto,2009) afirmam a importância das tecnologias e mídias para uma aprendizagem significativa e conhecimento global e não como meras ferramentas na educação. Vejamos o que afirmam alguns teóricos sobre a tecnologia e a educação [...] A tecnologia em educação não pode, pois, reduzir-se a procedimentos apenas técnicos, mas submeter-se ao mandato tipicamente educativo emancipatório. Precisa ser oportunidade a mais, tanto mais decisiva, de conquistar aprendizagem reconstrutiva política, capaz de contribuir para a construção de um sujeito critico e criativo [...]. Pedro Demo [...] um projeto de apropriação, crítico e criativo, das tecnologias nas relações de aprendizagem, deve considerar as tecnologias como potencializadoras da atividade cognitiva. Os ambientes de aprendizagem deveriam ser pródigos no oferecimento de modelos para se pensar [...] Seymour Papert. Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação -6- Dependendo dos estímulos adquiridos desde o nosso nascimento é que alcançamos as inteligências, deste modo devemos oferecer uma ampla variedade de meios a serem ensinados, os conceitos de mundo e pertencentes aos conteúdos da educação e especificamente dos conteúdos lingüísticos. Conhecer as características do desenvolvimento afetivo, cognitivo, físico, cultural e social da criança é de suma importância para o educador, podendo assim identificar e acompanhá-las em suas etapas. Só assim ele será capaz de perceber os seus sentimentos, desejos, gestos, emoções pensamentos, sua alegria, seus comentários, opiniões e questionamentos diante de situações do cotidiano, dramatizações. Desta forma, a aproximação com o aluno e a literatura, torna-se prazerosa, afetiva, aumenta a intimidade, compartilha dificuldades e avanços, troca experiências, promovendo momentos maravilhosos que favorece sua formação. Piaget, Vigotsky, Wallon, Valter Benjamim, Hovard Gardner, Freud e tantos outros da linha construtivista mostra como se dá o pensamento da criança e a sua importância sobre o desenvolvimento cognitivo e afetivo. Desta forma podemos compreender como se dá o universo mental da criança. Pela imaginação que é marca registrada da criança pela incapacidade de separar a realidade da fantasia, enchendo sua mente com idéias fantásticas. Neste sentido podemos selecionar e trabalhar as histórias para as crianças de acordo com sua faixa etária. Para a criança a descoberta do mundo da linguagem oral, escrita, visual e corporal, passa a fazer parte de seu universo através de livros, músicas, poesias, cordéis, gibis, outdoor, músicas, diversos portadores de textos, brincadeiras populares e jogos como trava-língua, parlendas, pinturas, os objetos etc. Fazendo disso um mundo mágico, esse é seu universo, que ao interagir no ambiente no qual a criança está inserida, ela questiona, emite sua opinião, cria, formula e reformula seus conceitos e descobre que os objetos que toca e vê podem se transformar em bichos, gente. Seus desenhos e imagens criam vida, sua imaginação flui e tudo se transforma em faz de conta. Esse universo não pertence apenas às crianças, pertencem também aos Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação -7- jovens e aos adultos. Ao ler um livro, assistir uma peça de teatro, assistir um filme, escutar uma música, blogar em sites infantis, trocar e=mails com autores de livros, conhecerem em vídeos as musicas do toquinho e do Partipim e ou o site de Mauricio de Souza e do Ziraldo, também de musicas e historias infantis, bem como animais em seu habitat em tempo real através do you tube e ou no site WWF e outros, visitar museus na net, fabricas de chocolates a fantasia se funde a realidade e as experiências vividas passam a ter sentido e a aprendizagem mais significativa. De certa forma o universo lingüístico, como a literatura infantil, os contos de fadas, a poesia, as histórias em quadrinho, filmes, o faz-de-conta e outros, é uma necessidade vital para a criança é o começo de sistematizar a imaginação, a fantasia, favorecendo o conhecimento de si, do outro, do universo do qual ela faz parte e age sobre ele bem como a construção e reformulação de conceitos durante toda a infância. Enfim, não há atividade humana que se constitua sem linguagem, sem as historias passadas de geração a geração e sem a cultura que cada indivíduo possui para agir no mundo. O mundo contemporâneo, sobretudo a partir da segunda metade do século XX e começo do século XXI, intensificando-se em 2008, conheceu uma das maiores transformações por que passou a humanidade e a educação hoje com o advento da cultura digital, blogs, twitter, Google, ciberespaços, celulares, lousa digital e tantas outras ferramentas tecnológicas, a favor do uso da Internet em sala de aula, com estas o aluno interage com as várias mídias que a Internet proporciona, estimulando suas capacidades, sensações e percepções, auditivas, visuais, da escrita , da leitura, da fala da música, imaginação, da criação de metáforas visuais, de experiências em 3D, com o auxílio de softwares e objetos virtuais de aprendizagens que estes recursos oferecem, o computador ligado conectado. São vastos e infindáveis os exemplos de hábitos e costumes que foram de pronto, ou gradativamente, alterados em função destas ferramentas de aprendizagem, neste contexto, as distâncias geográficas Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação extinguiram-se, -8- permitindo-se uma interatividade entre duas pessoas em campos opostos no globo terrestre, bastando para tal uma conexão com a Internet e softwares especializados. O professor atento e compromissado com a educação procura formas para colocar seus alunos com o mundo tecnológico e midiático, em uma práxis educativa ou como mera técnica esporádica em sala de aula. Existem sites educativos, cursos a distancia que coloca o professor em contato com o universo educacional, de acordo com Lúcia Santaella, ... a revolução tecnológica que estamos atravessando é psíquica, cultural e socialmente muito mais importante do que foi a invenção do alfabeto, do que foi também a revolução provocada pela invenção de Gutemberg. É ainda mais profunda do que foi a explosão da cultura de massas, com os seus meios técnicos mecânico-eletrônicos de produção e transmissão de mensagens. Muitos especialistas em cibercultura não têm cessado de alertar para o fato de que a revolução teleinformática, também chamada de revolução digital é tão vasta a ponto de atingir proporções antropológicas importantes, chegando a compará-la com a revolução neolítica (2002, p. 389). A cultura digital, assim, passa a ser entendida como sendo aquela surgida a partir do fenômeno da comunicação realizada (mediada, ou conduzida) por meio de computadores. Para tanto, faz-se preponderante a idéia de interatividade, que, para Hermano José Marques Cintra, “deve ser entendida como atividade produtora de sentido, a partir da comunicação direta ou mediada entre dois sujeitos. Está, portanto, excluída a interação de um sujeito com um objeto que não implique significação” (CINTRA, 2003, p.38). O conceito de cultura digital parte do entendimento de que o computador manifesta-se como um meio de expressão e comunicação (JOHNSON, 2001, p.41), e que, ao se interligar em rede, produz a interatividade, na qual as pessoas constroem significados. O Governo Federal, bem como os governos locais, estão implantando formas e mecanismos que permitam a inclusão digital, tanto os ministérios da cultura, educação, tecnologia quanto universidades e ONGs preocupados com a exclusão digital de professores e alunos desenvolvem sites como PNLL, portal do Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação -9- professor, eproinfo, pro Ler e tantos outros para incluir professor e aluno em uma cultura digita e inclusão tecnológica e letrada. O projeto pretende investir na formação do professor, possibilitando desenvolver sua capacidade crítica, reflexiva e criativa. Para que isso ocorra, é fundamental vivenciar e compreender as implicações educacionais incluídas nas diversas formas de utilizar o computador, onde propicie um ambiente de ensino/aprendizagem criativo e reflexivo. Neste contexto, investir também em formas de encantar leitores e escritores competentes Neste sentido, os cursos de formação de professores de Educação Infantil e lingüística compõem lócus privilegiado para que se intensifique a disseminação do conhecimento e da leitura tecnológico e o conhecimento linguistico. O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC na educação vêm crescendo demasiadamente e a busca de novos modelos pedagógicos acompanham essa evolução tecnológica. Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) surgem como instrumentos para essa nova modalidade de ensino-aprendizagem, pois facilita a disponibilidade e acessibilidade da informação no ciberespaço, possibilitando ao professor não somente dominá-los, mas, sobretudo, desenvolver uma postura crítica em relação a eles. Ambos com o papel de facilitar e promover uma troca eficaz de conhecimentos, como também de serem instrumentos para uma nova forma de ensinar, melhoria para situações de aprendizagem. Através de oficina, seminários, GTs vídeos explicativos, para que os professores conheçam os AVA e os ciberespaços locais que servem de instrumentos mediadores de aprendizagem como: fóruns de discussões, sites, plataformas de EAD que armazenam o conhecimento possibilitando assim, uma interação maior entre os participantes levando a uma aprendizagem colaborativa. Neste contexto, proporcionar feiras de livros, bienal do livro, rodas de leituras, saraus, poético e musical, dramatização de historias, encontros literários, GTS para aquisição de conhecimentos pertencentes ao universo linguistico Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação - 10 - Neste sentido, o projeto a possibilidade de inclusão de professores à cultura digital e a cultura lingüística a partir da utilização de mídias impressas e tecnológica no processo ensino/aprendizagem de professores e crianças da educação infantil. 7 – Metodologia 7.1 Instrumentos de Pesquisa • Pesquisa bibliográfica • leitura analítica • Análise • Pesquisa qualitativa • Observações e entrevistas com professores, coordenadores e crianças • Experimentação 7.2 Procedimentos No primeiro momento realizar-se-á uma pesquisa bibliográfica para um melhor aprofundamento teórico sobre o tema. Este trabalho será desenvolvido através de pesquisas, leituras de livros que falam sobre a evolução da leitura, a sua contribuição para o ensino e aprendizagem bem como sobre as impressas e tecnológicas como forma de conhecimento e aprendizado para as crianças da educação infantil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa na medida em que abrange dados descritivos pelo contato direto do observante com o caso estudado, enfatizando o processo e não o produto. O foco da pesquisa volta-se para a observação de um grupo de alunos e professores da Educação Infantil da Unidade de Educação Infantil da Universidade Federal de Campina Grande/PB. Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação - 11 - Através da análise dos elementos que fazem parte do processo ensinoaprendizagem e da leitura, buscar-se-á destacá-los analisando sua evolução através da utilização das mídias impressas e tecnológicas. Para a realização da presente pesquisa, procurrar-se-á identificar a relação dos alunos, professores e familiares com os instrumentos midiáticos e tecnológicos se possui computador, se o utiliza. Através de alguns dados obtidos, o projeto analisará a desempenho da tecnologia e mídias impressas no incentivo à leitura diária, no contexto escolar, como professores utilizam estes recursos na sua práxis e nos conteúdos pertencente a educação infantil e de que como utilizar de forma prazerosa, propondo meios que facilitem esse processo. . Referencias AGUIAR, Vera Teixeira (coord.) – Era Uma vez... Na escola: formando educadores para formar leitores - Belo Horizonte – Formato, 2001. BETTELHEIM, Bruno – A psicanálise dos Contos de Fadas/ Trad. Arlene Caetano: Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. ARMSTRONG, Thomas – Inteligências múltiplas na sala de aula/ Trad: Maria Adriana Veríssimo Veronese –2a ed. – Porto Alegre: Artmed, 2001. DEMO, P. A tecnologia na educação e na aprendizagem. 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