“Economia começa a apresentar bons sinais”

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Edição de Junho 2016 . Semana I [email protected] www.adjorisc.com.br
Governo faz corte de gastos em todos os setores, “sem prejudicar a sociedade”, promete Colombo
os números da situação
do Estado e também um
número na minha cabeça. Mas não vou impor
um corte, vou compartilhar para que todos
sejam responsáveis pelas medidas", disse. "Vamos cortar tudo o que
é possível cortar, sem
prejudicar a sociedade",
prometeu.
Técnicos e gestores de
estatais foram divididos
Crea e Confea discutem
o Congresso Estadual
A diretoria do Conselho
Regional de Engenharia
e Agronomia de Santa
Catarina (Crea-SC) reuniu-se com o presidente
do Confea, José Tadeu
da Silva. Durante o encontro eles discutiram as
demandas e os projetos
de lei em tramitação no
Congresso e no Senado
que interferem na legislação do Sistema Con-
fea/Crea.
Outro assunto em destaque foi a realização do
12º Congresso Estadual
dos Profissionais (CEP),
nos dias 10 e 11 de junho, em Florianópolis,
com a finalidade de relacionar propostas visando à melhoria da organização profissional e da
fiscalização por meio de
alteração na Lei de 1966.
em grupos e assistiram
uma extensa apresentação da situação fiscal e
contábil do Estado. Depois esses grupos passaram a estudar metas de
corte por área. "Agora
eles se reunirão novamente e apresentarão as
metas de corte de cada
setor. Só então vamos
compatibilizar com o que
imaginamos e anunciar
os cortes de forma técni-
ca e criteriosa", explicou
Colombo.
"Houve uma explosão
de custos na saúde. Na
educação e na segurança estamos com pequenos déficits. Na saúde,
vamos por recursos de
emergência das parcelas
da dívida que diminuíram por causa da decisão do STF de dar 60 dias
para negociação com a
União", afirmou.
SCGás fecha parceria
com empresa europeia
A Companhia de Gás
de Santa Catarina
(SCGás) e a Dourogás, um dos principais
distribuidores de Gás
Natural
Liquefeito
(GNL) em Portugal,
firmaram acordo de
cooperação técnica
para analisar os melhores modelos de
distribuição de gás
natural em regiões
onde ainda não há
tubulação. O estudo
deve ser concluído até
novembro.
A principal possibilidade, de acordo com o
presidente da SCGás,
Cósme Polêse, é substituir o Gás Natural
Condensado (GNC)
pelo Gás Natural Liquefeito (GNL), que
ocupa menor espaço.
Novo Hamburgo e Gramado receberam, juntas,
R$ 243.269,25. “É muito
gratificante contribuir
com entidades que trabalham e cooperam para
uma sociedade mais justa. Esse valor distribuído
é resultado do trabalho
de todos os associados
junto à cooperativa, obtido da utilização dos
produtos e serviços.
Trabalhando juntos, de
forma consciente, conseguiremos aumentar os
valores distribuídos e a
quantidade de entidades
e, por fim, de pessoas beneficiadas”, afirma o presidente do Sicoob Ecocredi, Arnaldo Moraes.
Entre as ações realizadas, está o Dia de Cooperar – Dia C, um movimento de cooperação
nacional, do qual o Sicoob Ecocredi participa
por meio da prestação
de diferentes serviços
às comunidades, em parceria com associados e
entidades locais. Outro
exemplo é a Campanha
do Agasalho, que no ano
passado arrecadou mais
de 1,5 mil peças de vestuário.
Divulgação
“Vamos cortar o que é possível”
As ações sociais do Sicoob Ecocredi têm ajudado a melhorar a vida
das comunidades onde
a cooperativa de crédito
está inserida. Com forte atuação nos vales do
Paranhana e do Sinos,
a Ecocredi é a primeira
cooperativa filiada ao
Sicoob no Rio Grande
do Sul, e foi a escolhida como piloto para a
implantação da Política de Sustentabilidade
da Central Sicoob SC/
RS, que será expandida
para cooperativas de
diferentes áreas em outros estados. Um de seus
programas mais significativos, o Fundo Social
e Comunitário (FSC),
repassou no ano passado mais de R$ 240 mil a
projetos sociais.
Criado em 2011, o FSC
é parte de uma ampla
rede de solidariedade
formada pelo Sicoob
Ecocredi. Por meio dele,
já foram beneficiados
projetos destinados à
promoção de assistência técnica, educacional,
e social. Somente em
2015, 11 entidades de
Três Coroas, Igrejinha,
Sicoob Ecocredi: um modelo para ações em outros estados
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Sicoob Ecocredi investe
em sustentabilidade
Colombo: "Não vou impor um corte, vou compartilhar para que todos sejam responsáveis pelas medidas, que são técnicas"
O governo faz nos próximos dias um novo corte de gastos em toda a
máquina administrativa,
para enfrentar a crise
econômica e a queda da
arrecadação. Numa reunião com os secretários,
dirigentes de estatais e
empresas de economia
mista, o governador
buscou estabelecer um
consenso técnico para
os ajustes. "Tenho todos
SC
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SC
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“Economia começa a apresentar bons sinais”
Ex-diretor do Banco Central e chefe do Departamento Econômico da CNC, Carlos Thadeu de Freitas mostrou no Congresso de Sindicatos Patronais do Comércio em Santa Catarina que a economia começa a reagir e que agora “o mais importante é vencer a recessão e o desemprego”
“O governo Temer tem
um dilema: enfrentar a
recessão ou cortar os
gastos. Neste momento, é
mais importante o governo investir, fazer o dinheiro circular e cortar os gastos ao longo do tempo”,
afirmou o ex-diretor do
Banco Central e da Petrobrás e atual chefe do Departamento Econômico
da Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC),
Carlos Thadeu de Freitas,
na palestra que proferiu
no 32º. Congresso Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio, em
Blumenau. “O próprio dólar pode recuar para o patamar de R$ 3 a R$ 3,20,
mas para isso precisamos
que não ocorra nenhuma
Carlos Thadeu: "Em economia, os erros são pagos ao longo do tempo. E não existe ideologia, só pragmatismo e eficiência"
catástrofe política, como
por exemplo a volta do
governo anterior”.
O economista apontou
uma série de sinais favoráveis registrados nas últimas semanas e também
reforçou que “ao contrário da grande crise dos
anos 80, hoje o Brasil não
está ‘quebrado’ em dólares, como naquela época.
Hoje temos muitos dólares e não somos pedintes
de dólares no mercado
internacional”. Entre os
sinais apontados por ele
estão exatamente a en-
Economista elogia as medidas de SC
O economista Carlos
Thadeu de Freitas disse
que “não só a palestra
feita aqui mas as medidas tomadas pelo governador de Santa Catarina
para enfrentar a mais
grave recessão da história foram brilhantes
e poderiam ser tomadas como modelo para
o país”. O ex-diretor do
Banco Central se referia à palestra feita pelo
governador Raimundo
Colombo no segundo
dia do Congresso, em
que fez uma profunda
avaliação do quadro
nacional e apresentou
as medidas tomadas em
Santa Catarina nos últimos anos para enfrentar a crise. “As medidas
foram corretas no que
se refere ao corte de gastos, mas sem cortar os
investimentos em obras,
na questão previdenciária e também evitando
o aumento de impostos,
porque agora não é hora
de aumentar imposto”,
disse Carlos Thadeu.
Assim como o governador, o chefe do Departamento Econômico da
CNC fez uma análise do
cenário econômico do
país. “Em economia, os
erros são pagos ao longo
do tempo, e não imediatamente. Em economia
não existe ideologia. O
que existe é pragmatismo e eficiência para dar
resultados. O Brasil escolheu mal anos atrás.
Em 2014, seguramos o
preço da energia, dos
combustíveis e fizemos
uma verdadeira farra
de crédito, o inverso da
economia mundial. Em
compensação, em 2015
tivemos um ano absurdamente caro, com o
dólar batendo R$ 4,50 e
energia, combustível e
crédito lá em cima. Cem
mil lojas fecharam. E o
ministro Levy não implantou absolutamente
nada, seu sucessor menos ainda, porque a política não pode mandar
na economia”.
Carlos Thadeu ensina
que “o dólar é a variável mais importante da
economia” e quando ele
fica tão instável como
tem sido nos últimos
anos “a economia do
país perde a bússola”.
trada de dólares no país
via investimentos, “cerca
de R$ 6 bilhões no mês
passado e isso acontece
porque o Brasil está ‘barato’, ou seja, os preços
dos investimentos nas diversas áreas estão baixos
por causa da recessão.
Isso atrai o investidor”.
Também o fato de “a atividade econômica mundial estar fraca, especialmente nos Estados
Unidos, Europa e China,
faz com que lá haja sobra
de dólares, que podem
ser investidos aqui. Mais
do que isso, as commodities [produtos não industrializados, de baixo valor agregado] começam
a apresentar alguma
alta, porque os preços
das commodities chegaram ao chão. Quando
elas estavam em alta,
nos anos da bonança,
o governo deveria ter
aproveitado para fazer
a reforma fiscal, previdenciária, trabalhista e
outras, de tantas que o
Brasil precisa”, avaliou
Carlos Thadeu.
Outros sinais importantes, segundo ele, “é que o
número de carteiras assinadas deixou de cair, o
que significa alguma contenção no desemprego, e
também os próprios preços começam a cair".
Fernando Bond / Agência Adjori
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A notícia que você lê aqui,
mais de 800 mil pessoas
também leem em toda
Santa Catarina
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Depois de sua palestra, o governador foi sabatinado pela plateia de 1,5 mil sindicalistas
Propostas de Colombo são aplaudidas
Numa palestra em que
apresentou a congressistas de todo o país
a formação histórica,
social e econômica de
Santa Catarina e a sua
gestão atual, o governador Raimundo Colombo foi aplaudido de
pé pelos participantes
do encontro nacional
de sindicatos patronais
quando apresentou os
números “da maior crise que o Brasil enfrenta
nos últimos 101 anos”
e pediu urgência nas
medidas que precisam
ser tomadas para a retomada do crescimento.
“Parece-me que o presidente interino escolheu
uma boa equipe econômica, que poderia ser
inclusive ampliada, mas
o maior desafio é o tempo. Tem que convocar
o Congresso em julho e
enfrentar todas as reformas que o país preci-
sa com urgência. Se não
fizer isso agora, não faz
mais e em pouco tempo
o povo vai voltar para as
ruas”, alertou Colombo.
Ao falar sobre Santa
Catarina, destacou que
"nosso modelo é familiar, nossas empresas
nasceram no fundo do
quintal, com a participação de toda a família
e forte influência das
etnias que construíram
este Estado".
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