Apresentação do PowerPoint

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
DIRETORIA DE ENFERMAGEM
SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM
MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com
feridas
Úlceras Vasculogênitas
Instrutora: Enfa Francielle Mendonça
1º Semestre de 2013
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
FRADE, 2005
ÚLCERAS VENOSAS
Incidência
• Úlceras venosas são comuns na população adulta e
idosa.
• A prevalência aumenta com a idade, sendo superior a
4% em pessoas acima dos 65 anos.
• Significante impacto social e econômico - recorrente e
longo tempo decorrido entre sua abertura e
cicatrização.
Incidência
• 30% das úlceras venosas cicatrizadas recorrem no
primeiro ano
• 78% após dois anos
De acordo com um estudo realizado em pacientes
com úlcera venosa com idade média de 57 anos, 35%
deles estavam aposentados, 16,1% afastados do
trabalho devido à úlcera, 2,5% recebendo auxíliodoença, e 4,2% desempregados.
Incidência
•
Causam importante ônus aos sistemas de
saúde e previdenciário
•
Interferem na qualidade de vida do
paciente, pelos altos custos com
tratamento, pelas faltas ao trabalho e
perda do emprego
•
Diminuição do prazer nas AVDs
Fisiopatologia
A úlcera venosa é
devida à insuficiência
venosa crônica por
varizes
primárias,
sequela de trombose
profunda,
anomalias
valvulares venosas ou
outras
causas
que
interferem no retorno
do sangue venoso.
Fonte:cepvi.com/medicina/enfermed
ades/varices.shtml
Fisiopatologia
•
•
O sangue retorna da perna
ao coração através de três
conjuntos
de
veias
(profundas, superficiais e
intercomunicantes).
Se este sistema falhar em
um dos seus componentes,
o
resultado
é
uma
hipertensão venosa que
causa
distensão
e
alongamento das alças
capilares.
Fonte:reccomecar.blogspot.com.br
Fisiopatologia
Fonte: www.medicinageriatrica.com.br
Fisiopatologia
O fibrinogênio extravasa para os tecidos através de poros endoteliais alargados e a
fibrina é depositada nos capilares
É formando um “coxim” que limita a difusão do oxigênio e de outros nutrientes para
a pele
Os leucócitos se acumulam durante os períodos de imobilidade,
obstruindo os capilares e, contribuem para a isquemia local
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
A úlcera venosa faz parte do diagnóstico diferencial das
úlceras crônicas dos membros inferiores.
Consideradas crônicas quando não cicatrizam dentro do
período de 6 semanas.
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
Outras causas de úlceras crônicas nos membros
inferiores
• insuficiência arterial
neuropatia
• linfedema
• artrite reumatóide
• traumas
• osteomielite crônica
•
•anemia
falciforme
•vasculites
•carcinoma
basocelulares e
espinocelulares
•doenças infecciosas
crônicas (leishmaniose,
tuberculose)
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
•
Fatores desencadeantes: traumatismos
nos membros inferiores.
•
Os pacientes referem presença de
varizes, e alguns podem ter história de
episódio pregresso de trombose venosa
profunda (TVP).
Característica da lesão
Forma
Bordas
Exsudato
Leito da úlcera
Localizações - maléolo medial
Dor
•
•
•
É Sintoma frequente e de intensidade
variável.
A dor pode piorar ao final do dia com a
posição ortostática e melhora com a
elevação do membro.
Quando
a
dor
é
muito
forte,
principalmente com elevação do membro,
outras possibilidades diagnósticas devem
ser consideradas, entre elas a úlcera
arterial.
Pele
• A pele ao redor da úlcera
pode ser purpúrica e
hiperpigmentada
(dermatite ocre), devido o
extravasamento de
hemácias na derme e
depósito de
hemossiderina nos
macrófagos.
Fonte:www.venno.com.br
Característica da lesão
CONDUTA TERAPÊUTICA
• Repouso
• Terapia compressiva
• Cobertura adequada
• Hidratação da pele
• Prevenção de recidivas
ÚLCERAS ARTERIAIS
Úlcera Arterial
• Esta relacionada à Doença Arterial Periférica que é
decorrente de um processo degenerativo que afeta os
grandes vasos por acúmulo de gordura, levando à
obstrução progressiva.
JORGE; DANTAS, 2002
Doença Arterial Periférica
• Principais fatores de Risco para a Doença Arterial
Periférica:
• Genéticos;
• Dislipdemia;
• Tabaco;
• Sedentarismo;
• Hipertensão Arterial;
• Diabetes Mellitus
JORGE; DANTAS, 2002
Doença Arterial Periférica
Diminuição do fluxo e da
pressão sanguínea em MMII
Isquemia crônica de MMII
Sinais Clínicos
http://saude.psicologiananet.com.br
Doença Arterial Periférica
• Claudicação intermitente;
• Dor ao repouso;
• Pulsos pediosos e tibial posterior diminuídos ou ausentes
à palpação;
• Palidez a elevação das pernas;
• Rubor na posição pendente;
• Pés frios;
• Ausência de pelos;
• Infecções fúngicas frequentes.
Prevenção da úlcera arterial
• Elevar a cabeceira da cama;
• Proteção contra traumatismos térmicos, mecânicos e
químicos em MMII;
• Evitar ou recuperar atrofias musculares;
• Cuidados com as unhas evitando inflamações e unha
encravada;
• Pesquisar e tratar micoses superficiais rapidamente;
• Reduzir e manter o controle de triglicérides e colesterol;
• Controlar Hipertensão Arterial e DM;
• Reduzir o uso do tabaco.
BRASIL, 2002
Úlcera Arterial
• Lesão causada pela desnutrição cutânea devido a
insuficiência arterial que tem como resultado a isquemia.
JORGE; DANTAS, 2002
Úlcera arterial – Características da
Lesão
• Região distal retromaleolar, calcâneo ou pododáctilos;
• Formato arredondado;
• Bordas regulares;
• Profundidade variável;
• Tecido perilesional avermelhado;
• Pouco exsudativa;
• Pouco edema;
• Coloração de fundo pálido ou negro devido a necrose;
• Difícil cicatrização;
• Muito dolorosa!!!
ÚLCERA ARTERIAL
BRASIL, 2002
Avaliação do paciente
História e Exame Físico
Controle da patologia de base
Avaliação vascular
Avaliação da lesão
Avaliação do paciente
• Segundo critérios da Sociedade Americana de Medicina
Vascular as condutas para a obstrução arterial crônica
dependem de sua classificação e gravidade,
determinando a conduta terapêutica e/ou cirúrgica.
JORGE; DANTAS, 2002
Avaliação do paciente
A avaliação deve incluir exame vascular criterioso e
exames específicos.
Índice Tornozelo Braço - Doppler
0,8 a 0,95: diminuição no aporte arterial
0,5 a 0,75: claudicação intermitente
Inferior a 0,5: isquemia grave
Avaliação
cirurgião
vascular
Conduta terapêutica
• Abordagem Multidisciplinar (médico, enfermeiro,
nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo etc);
• Educação em saúde
• Cuidados com as lesões
Conduta terapêutica – lesão
•A
diminuição do aporte sanguíneo decorrente da
isquemia provoca a redução do fornecimento de
nutrientes e retardo na resposta inflamatória, na defesa
imunológica e nas fases de cicatrização.
JORGE; DANTAS, 2002
Conduta terapêutica
• Cuidados com a lesão:
- Limpeza
- Seleção de curativos
• Atentar para:
• Técnica de enfaixamento não compressivo;
• Curativo não aderente;
• Não orientar elevação dos MMII;
• Dor!!!
ÚLCERAS VENOSAS x ARTERIAIS
ÚLCERAS VENOSAS x ARTERIAIS
REFERÊNCIAS
GUIMARAES BARBOSA, J.A. y NOGUEIRA CAMPOS, L.M.. Directrices para
el tratamiento de úlcera venosa. Enferm. glob. [online]. 2010, n.20, pp. 0-0.
ISSN 1695-6141. http://dx.doi.org.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Manual de condutas para úlceras neurotróficas e
traumáticas / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde,
Departamento de Atenção Básica. - Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
FRADE, Marco Andrey Cipriani et al. Úlcera de Perna: um estudo de caso em
Juiz de Fora e região. An. Bras. Dermatol. (on line) 2005, vol 80 n 1.
JORGE, S. A., DANTAS, S. R. P. E. Abordagem Multiprofissional do
Tratamento de Feridas. Editora Atheneu. 2002.
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