Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S.A. BULA PARA O PACIENTE

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Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S.A.
paclitaxel
APRESENTAÇÃO
TAXOL (paclitaxel) é apresentado na forma farmacêutica de solução injetável. Cada frasco-ampola de
5 mL ou 16,7 mL ou 50 mL contém 30 mg, 100 mg ou 300 mg de paclitaxel, respectivamente. Cada
mL da solução, estéril e não-pirogênica, contém 6 mg de paclitaxel.
É apresentado em embalagem contendo 1 frasco-ampola.
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de 5 mL ou 16,7 mL ou 50 mL contém 30 mg, 100 mg ou 300 mg de paclitaxel,
respectivamente.
Cada mL da solução, estéril e não-pirogênica, contém 6 mg de paclitaxel, 527 mg de óleo de rícino
polioxietilado purificado e 49,7% (v/v) de álcool desidratado.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
TAXOL tem as seguintes indicações:
Carcinoma (tumor maligno) de Ovário
TAXOL é indicado como primeira e segunda linha de tratamento do carcinoma avançado de ovário,
quando indicado como primeira linha de tratamento, TAXOL é utilizado em combinação com outro
BULA PARA O PACIENTE - TAXOL – Rev0613
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medicamento com composto de platina.
Câncer de Mama
TAXOL é utilizado como tratamento adjuvante do câncer de mama, ou seja, é utilizado posteriormente
ao tratamento principal. Como tratamento de primeira linha é utilizado após recidiva da doença dentro
de 6 meses de terapia adjuvante e como tratamento de segunda linha é utilizado após falha da
quimioterapia combinada para doença metastática, onde ocorre a disseminação da doença de um
órgão para outro. Também é utilizado na terapia de primeira linha em câncer avançado ou metastático
de mama, em combinação com trastuzumab, em pacientes com super expressão do HER-2 em níveis
de 2+ e 3+ como determinado por imunohistoquímica.
Câncer de Não-pequenas Células de Pulmão
TAXOL é indicado para o tratamento do câncer de não-pequenas células do pulmão em pacientes que
não são candidatos a cirurgia e/ou radioterapia com potencial de cura, como tratamento de primeira
linha em combinação com um composto de platina ou como agente único.
Sarcoma de Kaposi
TAXOL é indicado como tratamento de segunda linha no sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
TAXOL contém paclitaxel, substância que possui atividade antitumoral.
O paclitaxel é um agente que promove as reorganizações de funções que são essenciais para
formação celular e também induz a formação anormal de estruturas durante o ciclo celular exercendo
assim a atividade antitumoral.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você apresente histórico de reações graves de hipersensibilidade ao paclitaxel ou ao óleo de
rícino polioxietilado você não deve utilizar TAXOL.
TAXOL não deve ser administrado em pacientes com tumores sólidos que apresentem as seguintes
alterações nos exames laboratoriais: contagem de neutrófilos basal < 1.500 células/mm³ ou pacientes
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com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS com contagem de neutrófilos basal ou subsequente <
1.000 células/mm³.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
TAXOL deve ser administrado sob a supervisão de um médico com experiência na utilização de
agentes quimioterápicos.
Anafilaxia (reações alérgicas) e Reações Graves de Hipersensibilidade
Você poderá apresentar anafilaxia e reações graves de hipersensibilidade que são caracterizadas por
falta de ar, hipotensão (diminuição da pressão arterial), angioedema ou urticária generalizada.
Raras reações fatais ocorreram em alguns pacientes, apesar do pré-tratamento.
Como pré-tratamento, o seu médico poderá indicar difenidramina, medicamentos corticosteróides e da
classe dos antagonistas H2. Em caso de reação de hipersensibilidade grave, a infusão de TAXOL
deve ser descontinuada imediatamente e o paciente não deve receber novo tratamento com TAXOL.
Mielodepressão (diminuição da atividade da medula óssea)
A principal toxicidade dependente da dose e do esquema posológico durante tratamento com TAXOL
é a diminuição da atividade da medula óssea, principalmente a neutropenia, que é diminuição das
células brancas do sangue.
Seu médico poderá solicitar a monitorização frequente do hemograma (exame sanguíneo) durante o
tratamento com TAXOL.
Cardiovasculares
Você poderá apresentar diminuição da pressão arterial, aumento da pressão arterial e diminuição dos
batimentos cardíacos durante a administração de TAXOL.
Os pacientes geralmente permanecem sem sintomas e não requerem tratamento.
Já em casos graves, poderá ser necessária a interrupção ou a descontinuação das infusões de
TAXOL de acordo com a avaliação do seu médico.
Sistema Nervoso
Você poderá apresentar neuropatia periférica, que é uma doença do sistema nervoso, e normalmente
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não é grave. Seu médico poderá recomendar redução da dose de TAXOL nos ciclos subsequentes.
TAXOL contém álcool (etanol) desidratado. Devem ser considerados os possíveis efeitos do álcool no
sistema nervoso central e seus outros efeitos, em todos os pacientes. Crianças podem ser mais
sensíveis aos efeitos do álcool que os adultos.
Reação no Local da Injeção
Seu médico deverá monitorar de perto o local da infusão quanto a uma possível infiltração durante a
administração da droga.
Uso em crianças
A segurança e a eficácia de TAXOL em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Em um estudo
clínico conduzido com crianças, ocorreram casos de toxicidade do sistema nervoso central (SNC).
Uso em idosos
Pacientes idosos podem apresentar com maior frequência eventos cardíacos, neuropatia e diminuição
da função da medula óssea.
Insuficiência Hepática
Pacientes com insuficiência no fígado podem apresentar maior risco de toxicidade. O ajuste de dose
poderá ser recomendado e seu médico poderá recomendar monitoração quanto ao desenvolvimento
de supressão profunda da medula óssea.
Gravidez
TAXOL poderá causar danos ao feto quando administrado durante a gestação.
Mulheres em idade reprodutiva devem evitar a gravidez durante a terapia com o paclitaxel.
Se TAXOL for utilizado durante a gestação ou se a paciente ficar grávida enquanto em tratamento
com a droga, a paciente deverá ser informada sobre os perigos potenciais.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Lactação – mulheres que estejam amamentando
Recomenda-se a interrupção da amamentação enquanto durar a terapia com TAXOL.
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Interações medicamentosas
TAXOL possui interações com cisplatina, medicamentos indutores e inibidores hepáticos e com
doxorrubicina.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use o medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15º-30ºC), protegido da luz. Número de lote e
datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os frascos-ampola de TAXOL quando utilizados como multi-dose se mantém estáveis por 28 dias
(após a sua primeira utilização) se mantidos em temperaturas de 2ºC a 25ºC e em seus cartuchos
originais para proteger da luz.
Congelamento nem refrigeração afetam negativamente o produto. Se os frascos fechados forem
refrigerados, os componentes presentes na formulação de TAXOL podem precipitar, mas estes se
redissolvem quando o produto atinge a temperatura ambiente, com pouca ou sem agitação. A
qualidade do produto não é afetada nessas circunstâncias.
Se a solução permanecer turva ou se um precipitado insolúvel se formar, o frasco-ampola deverá ser
descartado. As soluções diluídas, se preparadas como recomendado, são química e fisicamente
estáveis por até 27 horas em temperatura ambiente (aproximadamente 25ºC) e em condições de
iluminação ambiente. As soluções diluídas não devem ser refrigeradas.
Após preparo, manter em temperatura ambiente até 25ºC por 27 horas.
Características físicas e organolépticas
TAXOL solução injetável é uma solução viscosa, clara, incolor a levemente amarelada,
essencialmente livre de material particulado por inspeção visual.
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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Pelo fato deste produto ser de uso restrito em ambiente hospitalar ou em ambulatório especializado,
com indicação específica e manipulação apenas por pessoal treinado, o item Como usar não consta
nesta bula, uma vez que as informações serão fornecidas pelo médico, conforme necessário.
Posologia
Antes da administração de TAXOL (paclitaxel PCF) você será pré-medicado para diminuir o
risco da ocorrência de reações graves de hipersensibilidade.
Carcinoma de Ovário
Na terapia combinada, para pacientes que não receberam tratamento anterior, o regime posológico
recomendado a cada 3 semanas é a administração intravenosa de 175 mg/m2 de TAXOL por 3 horas,
seguida pela administração de um composto de platina. Alternativamente, TAXOL pode também ser
administrado intravenosamente com uma dose de 135 mg/m2 por 24 horas, seguida por um composto
de platina, a cada 3 semanas.
Na monoterapia, em pacientes anteriormente tratados com quimioterapia, o esquema recomendado
corresponde a 175 mg/m2 de TAXOL administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.
Câncer de Mama
Na terapia adjuvante: 175 mg/m2 de TAXOL administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3
semanas por 4 ciclos em sequência à terapia-padrão combinada.
Monoterapia, terapia de primeira linha após recidiva dentro de um período de 6 meses da terapia
adjuvante: 175 mg/m2 de TAXOL administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.
Terapia de primeira linha em câncer avançado ou metastático de mama: em combinação com
trastuzumab, a dose recomendada de TAXOL é 175 mg/m2 administrados intravenosamente por 3
horas, com um intervalo de três semanas entre os ciclos. A infusão de TAXOL deve ser iniciada no dia
seguinte da primeira dose de trastuzumab ou imediatamente após as doses subsequentes de
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trastuzumab, caso a dose precedente de trastuzumab tenha sido bem tolerada.
Monoterapia, terapia de segunda linha após falha da quimioterapia combinada para doença
metastática: 175 mg/m2 de TAXOL administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.
Câncer de Não-Pequenas Células do Pulmão
Terapia combinada: Para pacientes não tratados anteriormente, a dose de TAXOL recomendada com
3 semanas de intervalo entre os ciclos é de 175 mg/m2 administrados intravenosamente por 3 horas,
seguida por um composto de platina,.
Alternativamente, TAXOL pode ser administrado intravenosamente com uma dose de 135 mg/m2 por
24 horas, seguido por um composto de platina, com intervalo de 3 semanas entre os ciclos.
Monoterapia: TAXOL 175 – 225 mg/m2 administrado intravenosamente por 3 horas, a cada 3
semanas.
Sarcoma de Kaposi Relacionado à AIDS
Terapia de segunda linha: A dose de TAXOL recomendada é de 135 mg/m2 administrados
intravenosamente por 3 horas, com intervalos de 3 semanas entre os ciclos, ou 100 mg/m2
administrados intravenosamente por 3 horas, com intervalos de 2 semanas entre os ciclos
(intensidade da dose 45 – 50 mg/m2/semana).
TAXOL também pode ser administrado em uma dose de 80 mg/m2 semanalmente para tratamento de
câncer de ovário, câncer de mama e sarcoma de Kaposi, como terapia de segunda linha, levando-se
sempre em conta que todos os pacientes devem ser pré-medicados antes da administração de
TAXOL. Esta posologia parece estar associada a uma menor mielotoxicidade com eficácia terapêutica
similar à administração a cada 21 dias.
Insuficiência do fígado
Pacientes com insuficiência do fígado podem apresentar risco de toxicidade aumentado. O ajuste de
dose é recomendado. Os pacientes devem ser bem monitorados quanto ao desenvolvimento de
depressão profunda da medula óssea.
Condições de manuseio e dispensação
Procedimentos para manuseio, dispensação e descarte adequado de drogas antineoplásicas devem
ser considerados.
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Risco de uso por via não recomendada
Não há estudos dos efeitos de TAXOL solução injetável administrado por vias não recomendadas.
Portanto, por segurança e para eficácia desta apresentação, a administração deve ser somente pela
via intravenosa.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Em caso de dúvidas, procure orientação do seu médico.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A frequência e a gravidade dos eventos adversos são geralmente similares entre os pacientes que
receberam TAXOL para o tratamento do câncer de ovário, mama, carcinoma de não-pequenas células
de pulmão ou sarcoma de Kaposi. Entretanto, pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS
podem sofrer com maior frequência e gravidade toxicidade hematológica, infecções (incluindo
infecções oportunistas) e neutropenia febril. Estes pacientes necessitam de menor intensidade de
dose e de cuidados de suporte.
Nos estudos clínicos, pacientes tratados com TAXOL apresentaram reações de hipersensibilidade,
alterações cardiovasculares (como, diminuição da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial
e alterações no eletrocardiograma), neuropatia (doença do sistema nervoso), sintomas
gastrointestinais (como náuseas, vômitos, diarreia e mucosite), dores musculares, dores articulares,
queda de cabelo, alterações no fígado, reações no local da injeção e reações adversas relacionadas à
medula óssea, como alterações das células brancas do sangue, trombocitopenia, anemia, infecções e
hemorragia.
Como resultado da reação de hipersensibilidade, você poderá apresentar alterações transitórias na
pele e ou edema, e em uma menor frequência poderá apresentar alterações nas unhas.
Raramente, você poderá apresentar reações pulmonares e anormalidades cutâneas, como erupção,
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prurido e síndrome de Stevens-Johnson.
A frequência dos eventos adversos listada abaixo é definida usando o seguinte: muito comum (≥
10%); comum (≥ 1%, < 10%); incomum (≥ 0,1%, < 1%); raro (≥ 0,01%, < 0,1%); muito raro (< 0,01%);
não conhecido (não pode ser estimado com base nos dados disponíveis).
Infecções e infestações:
- Muito comum: infecção
- Incomum: choque séptico
- Raro: pneumonia, sepse
Desordens do sangue e do sistema linfático:
- Muito comum: mielossupressão, neutropenia, anemia, trombocitopenia, leucopenia, febre,
sangramento
- Raro: neutropenia febril
- Muito raro: leucemia mieloide aguda, síndrome mielodisplásica
Desordens do sistema imunológico:
- Muito comum: reações menores de hipersensibilidade (principalmente vermelhidão e erupção
cutânea)
- Incomum: reações significantes de hipersensibilidade requerendo tratamento (exemplo: hipotensão,
edema angioneurótico, desconforto respiratório, urticária generalizada, edema, dor nas costas,
calafrios)
- Raro: reações anafiláticas (seguida de morte)
- Muito raro: choque anafilático
Desordens no metabolismo e nutrição:
- Muito raro: anorexia
- Não conhecido: síndrome de lise tumoral
Desordens psiquiátricas:
- Muito raro: estado de confusão
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Desordens do sistema nervoso:
- Muito comum: neurotoxicidade (principalmente: neuropatia periférica)
- Raro: neuropatia motora (com fraqueza menor distal resultante)
- Muito raro: neuropatia autonômica (resultando em íleo paralítico e hipotensão ortostática), epilepsia
do tipo grande mal, convulsões, encefalopatia, tontura, dor de cabeça, ataxia
Desordens nos olhos:
- Muito raro: distúrbios reversíveis do nervo óptico e/ou visuais (escotomas cintilantes)
particularmente em pacientes que tenham recebido doses maiores que as recomendadas, fotopsia,
embaçamento visual
- Não conhecido: edema macular
Desordens no ouvido e labirinto:
- Muito raro: perda da audição, tinitus vertigem, ototoxicidade
Desordens cardíacas:
- Muito comum: ECG anormal
- Comum: bradicardia
- Incomum: cardiomiopatia, taquicardia ventricular assintomática, taquicardia com bigeminismo,
bloqueio AV e síncope, infarto do miocárdio
- Muito raro: fibrilação atrial, taquicardia supraventricular
Desordens vasculares:
- Muito comum: hipotensão
- Incomum: hipertensão, trombose, tromboflebite
- Muito raro: choque
Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino:
- Raro: dispneia, efusão pleural, insuficiência respiratória, pneumonia intersticial, fibrose pulmonar,
embolia pulmonar
- Muito raro: tosse
Desordens gastrointestinais:
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- Muito comum: náusea, vômito, diarreia, inflamação mucosal (mucosite)
- Raro: obstrução intestinal, perfuração intestinal, colite isquêmica, pancreatite
- Muito raro: trombose mesentérica, colite pseudomembranosa, esofagite, constipação, ascite
(barriga d’água)
Desordens hepato-biliares:
- Muito raro: necrose hepática (seguida de morte), encefalopatia hepática (seguida de morte)
Desordens do tecido subcutâneo e da pele:
- Muito comum: alopécia
- Comum: alterações transientes e leves na pele e unhas
- Raro: prurido, erupção cutânea, eritema, flebite, celulite, esfoliação da pele, necrose e fibrose,
radiation recall
- Muito raro: Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica, eritema multiforme, dermatite
esfoliativa, urticária, onicólise (pacientes em tratamento devem usar protetor solar nas mãos e nos
pés).
- Não conhecido: esclerodermia, lupus eritematoso cutâneo
Desordens musculo-esqueléticas, nos ossos e tecidos de conexão:
- Muito comum: artralgia, mialgia
- Não conhecido: lupus eritematoso sistêmico
Desordens gerais e condições do local da administração:
- Comum: reações no local da injeção (incluindo edema, dor, eritema, endurecimento localizados, o
extravasamento pode resultar em celulite)
- Raro: astenia, mal estar, pirexia, desidratação, edema
Investigações:
- Comum: elevação grave no AST (SGOT), elevação grave na fosfatase alcalina
- Incomum: elevação grave na bilirrubina
- Raro: aumento da creatinina no sangue
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
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medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
Não existe antídoto conhecido que possa ser utilizado em caso de superdose. As complicações
principais de uma superdose consistem em depressão da medula óssea, toxicidade neurológica e
inflamação da mucosa. A superdosagem em pacientes pediátricos pode estar associada com a
toxicidade aguda ao etanol.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro
médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se
você precisar de mais orientações.
Reg. MS - 1.0180.0151
Responsável Técnico:
Dra. Elizabeth M. Oliveira
CRF-SP n˚ 12.529
Fabricado por:
Corden Pharma Latina S.p.A
Via del Murillo, Km 2800
Sermoneta (Latina) - Itália
Importado por:
Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S.A.
Rua Carlos Gomes, 924 – Santo Amaro – São Paulo – SP
CNPJ 56.998.982/0001-07
Venda sob prescrição médica
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Uso restrito a hospitais
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 10/07/13
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