Herpes Labial

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Curiosidade
Outros Vírus da família Herpesviridae
A família Herpesviridae compreende uma
série de vírus como se pode visualizar no
quadro abaixo:
Precilab, Laboratório Análises Clínicas S.A.
Rua Jorge de Sousa, 8 - 2900-428 Setúbal
Tel. 265 529 400 / 1 . 910 959 933 . Fax 265 529 408
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Este mês falamos de ...
VÍRUS /PATOLOGIA ASSOCIADA
Herpesvírus humano simplex ou simples
Tipo 1 (HSV-1) - Associado ao Herpes Labial
Tipo 2 (HSV-2) - Associado ao Herpes Genital
Herpesvírus Humano tipo 3 (HHV-3)
Herpes Labial
Vírus da Varicela Zoster (VZV)
Associado à Varicela e à Zona
Herpesvírus Humano tipo 4 (HHV-4)
Vírus Epstein-Barr (EBV)
Associado à Mononucleose Infecciosa
(Doença do beijo)
Herpesvírus Humano tipo 5 (HHV-5)
Citomegalovírus (CMV)
Herpesvírus Humano tipo 6 (HHV-6)
Associado ao Exantema súbito
Herpesvírus Humano tipo7 (HHV-7)
Também associado ao Exantema súbito
Herpesvírus Humano tipo 8 (HHV-8)
Associado ao Sarcoma de Kaposi, Linfoma de
Efusão Primária e Doença Multifocal de Castleman
A MISSÃO DO PRECILAB
É PROMOVER A SAÚDE
Dupla certificação: Normas para o Laboratório Clínico
Norma NP EN ISO 9001:2008
Fevereiro 2013
O que é o Herpes Labial?
O herpes labial é uma
infecção
herpética
muito
comum, que afecta uma
grande
percentagem
da
população portuguesa.
A infecção é causado pelo vírus
Simplex 1 (HSV-1) ou,
frequentemente, pelo vírus Herpes
2 (HSV-2) (mais associado ao
Genital)
que
pertencem
à
Herpesviridae.
Herpes
menos
Simplex
Herpes
família
A infecção por herpes oral primário
(estomatite herpética primária) é uma
infecção primária originada pelo HSV-1,
associada
a
feridas
dolorosas
de
desenvolvimento rápido nas gengivas e
outras partes da boca.
O herpes
secundário
(herpes
labial
recidivante) é uma reactivação local do vírus
que produz uma úlcera nos lábios.
O vírus transmite-se pelo contacto directo
com as lesões das mucosas labial e bucal de
uma pessoa infectada.
A infecção herpética caracteriza-se por ser do
tipo recorrente, isto é, apesar da aparente
resolução espontânea, o vírus mantém-se
latente no organismo podendo os sinais
reaparecer com uma frequência de 1-2 vezes
por ano a 1-2 vezes por mês, normalmente
com a mesma localização.
Manifestações
Como se manifesta a infecção?
Quando uma pessoa é inicialmente infectada, a
resposta imunitária não está completamente
desenvolvida, podendo o vírus multiplicar-se
mais rapidamente e em mais locais do que no
futuro.
No primeiro episódio da doença, os sinais e
sintomas
podem
portanto
ser
bastante
acentuados, manifestando-se geralmente nas
duas semanas seguintes à transmissão. Por
outro lado, algumas pessoas têm um primeiro
episódio tão ligeiro que nem se apercebem, só
reconhecendo que estão infectados aquando de
um episódio posterior ou "reactivação", que
pode ocorrer meses ou anos mais tarde.
A manifestação mais típica, ocorre cerca de dois
dias após o contágio, por uma sensação de
queimadura local, seguida da formação de
pequenas vesículas dolorosas, de localização
principalmente labial, as quais secam e
desaparecem cerca de uma semana depois.
Estas vesículas podem surgir noutras zonas da
face e na cavidade bucal;
Ocasionalmente, o olho e a região periorbital
podem ser também afectados. Em simultâneo,
poderá ocorrer febre e mal-estar geral.
Herpes simples
perioral
Vírus da família Herpesviridae
Sintomas
Numa fase inicial, poderão surgir sintomas gerais,
como febre elevada, mal-estar e dor generalizada,
surgindo depois lesões locais que se caracterizam
por:
Fase de prurido:
sensação de comichão e ardor no local que
virá a ser afectado.
Fase de vesícula:
após um período de
edema (inchaço) da
pele,
formam-se
pequenas
vesículas
muito dolorosas.
Fase exsudativa:
as vesículas rompem, juntam-se e formam
uma ferida que liberta um líquido muito
infeccioso.
Fase de crosta:
as vesículas começam a secar, originando
crostas
que
se
libertam
sem
deixar
qualquer cicatriz.
Ultrapassada a fase de crosta, o vírus aloja-se no
gânglio nervoso mais próximo e aí permanece
num estado latente, sem se manifestarem
quaisquer sinais e/ou sintomas.
Periodicamente e por influência de vários factores
como, por exemplo:
 doenças febris,
 exposição solar,
 fadiga,
 “stress” emocional,
 período menstrual,
há reactivação do vírus, desenvolvendo-se
lesões com características e localização semelhantes (recorrência).
É possível saber se já se teve infecção pelo vírus
Herpes Simplex 1 através de análise ao sangue
para detecção e quantificação dos anticorpos
anti HSV 1.
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