Sanidade na Malacocultura

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SANIDADE EM MALACOCULTURA
Métodos de Depuração
Essencial para
Sustentação da vida e
Meio ambiente
Papel importante no
desenvolvimento
econômico e social do país.
Principal fator limitante
Fatores que afetam este recurso:
• Crescimento populacional
• Setores produtivos:
agricultura e aquicultura
Qualidade
da Água
QUALIDADE DA ÁGUA
Equilíbrio e bem-estar animal
→ meta fundamental
1° fator a ser
pesquisado → água
Água pode carrear agentes
patogênicos indesejáveis:
bactérias, vírus, parasitas, entre
outros.
SENTINELAS → bivalves detectam
alterações/modificações temporárias
da qualidade do meio ambiente
SUSCETIBILIDADE
↓→
enfermidades,
principalmente parasitárias, surgem levando a
elevada mortalidade
MONITORAMENTO AMBIENTAL
DECLÍNIO
DOS
RECURSOS
PESQUEIROS
COSTEIROS → INTENSA EXPLORAÇÃO E
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
BIVALVES: subsistência
de parte da população ligada à
pesca artesanal e ribeirinha, tanto para consumo quanto comércio →
estados litorâneos
CONTAMINAÇÃO:
das
zonas
de
produção e pesca por efluentes domésticos,
industriais e/ou
embarcações
resíduos
provenientes
de
MONITORAMENTO AMBIENTAL
Medidas a serem adotadas para obtenção de MARISCOS SALUBRES
Controle deve acontecer em todas as etapas:
etapas
produção,
ão captura,
captura manipulação,
ão processamento e
comercialização
Produção e Depuração dos mariscos exige
pessoal altamente especializado
Moluscos procedentes de zonas costeiras
não monitoradas podem não estar
aptos para consumo humano
DEPURAÇÃO
CONCEITO
Operação
destinada
à
eliminação
da
contaminação
microbiológica dos moluscos bivalves, com a utilização de água
do mar limpa ou artificial,
artificial submetida ou não a tratamento,
assim como, em outras espécies de pescado, para eliminar odores
e sabores desagradáveis, através do emprego de água potável
corrente.
ESTAÇÃO DEPURADORA
Em se tratando de estação depuradora de moluscos bivalves, devem ser
atendidas as seguintes condições:
1. os moluscos bivalves devem ser lavados em água limpa para
retirada do lodo e demais resíduos acumulados, antes de
ser iniciada a depuração
2. o sistema de depuração deve permitir que os moluscos bivalves
recomecem a se alimentar por filtração e permaneçam vivos
para o acondicionamento, armazenagem e transporte
Layout de uma pequena estação depuradora
Layout de uma grande estação depuradora
• elevado fator de concentração
atividade filtradora
• pouca ou nenhuma mobilidade
• boa tolerância fisiológica
• brânquias com pouca capacidade seletiva
Extra - celular
Intra - celular
Ceco do estilete
Tecido (através de
fagocitose)
estômago
intestino
esôfago
glândula digestiva
DEPURAÇÃO
Consiste em colocar os animais em águas isentas de
microrganismos patogênicos,
patogênicos principalmente bactérias
Tipos de
depuração:
Natural
Artificial
Sistemas de depuração artificial
Efetivos
• Cloração
• Ozonização
• Esterilização por ultra-violeta
Outros métodos
• U.V. - gerador de ozônio
• Iodóforos
• Método de cloro nascente
• Ultra-som
• Geração de cloro nascente misto com ozônio
• Íon stick
Água do mar filtrada
Água do mar tratada
Água do mar contaminada
Tanques de
armazenamento
Bomba hidráulica
Tanque de
depuração
Tanques de
tratamento
Tratamento do
efluente
Tanque de depuração experimental
Entrada de água
Água
tratada
Caixas com mexilhões
Efluente
Interior of a large depuration plant in China QIAO QING-LIN
The standard design small-scale
shallow tank system - UK
The standard design vertical stack
System - UK
Example of trays suitable for use in a depuration tank
Pressurized sand filter used in a
depuration system
UV unit attached to a small-scale
shallow tank system
Post-depuration bivalve sorting and packaging - Italy
Fatores que influenciam na depuração
Tempo de permanência
Temperatura
Turbidez
Oxigênio dissolvido
Salinidade
Densidade de acondicionamento
Condição fisiológica
Freqüência,
quantidade e forma
de consumo
Disponibilidade e
hábito
Influencia de forma positiva
ou negativa na manutenção da
saúde do consumidor
Lançamento de M. O.
e microrganismos
Maior
crescimento
e engorda
Risco à
saúde
pública
Ocorrência natural das biotoxinas e M.O
patogênicos, podendo ser ampliados por:
Lançamento de esgoto doméstico
Despejos oriundos de atividades
industriais e agrícolas
TEMPOS VARIADOS SÃO UTILIZADOS PELO MUNDO, DESDE POUCAS
HORAS ATÉ MUITOS DIAS.
A TAXA DE REMOÇÃO DE COLIFORMES FECAIS OU E. coli NÃO É
DIRETAMENTE PROPORCIONAL A DE OUTROS PATÓGENOS, TAIS
COMO, VÍRUS E VIBRIOS MARINHOS
PERÍODO DE TEMPO:
48 HORAS NUMA PLANTA DE DEPURAÇÃO COMERCIAL EM LARGA ESCALA
ESTE TEMPO GARANTE A DEPURAÇÃO DE BACTÉRIAS, REDUÇÃO DE
2/3 DE VÍRUS,
RUS TAIS COMO, NOROVÍRUS
REGULAMENTO: PARA FINS DE NORMAS REGULATÓRIAS O TEMPO
PREVISTO DEVERIA SER UM MÍNIMO DE 42 HORAS
UK: 42 HORAS
ITÁLIA: 18-24 HORAS
AGENTES
ETIOLÓGICOS
FORMA DE
TRANSMISSÃO
DOENÇAS/SINTOMAS
MAIS FREQUENTES
Salmonella spp
S. typhi, S.
Infecções
paratyphi, S.
bacterianas typhimurium, S.
enteritidis
Mariscos
contaminados: águas
de esgotos ou má
manipulação. Ingeridos
crus ou cocção
deficiente
Febres tifóide,
paratifóide e septicemia
Salmoneloses:
gastroenterites
Vibrio cholerae
Mariscos
contaminados: águas
de esgotos ou má
manipulação. Ingeridos
crus ou cocção
deficiente
Cólera: diarréia profusa,
vômitos e desidratação
Vibrio
Mariscos: ingeridos
crus ou cocção
deficiente
Diarréia, dores
abdominais
parahaemolyticus
Intoxicaç
Intoxicações
bacterianas
ToxiToxiinfecç
infecções
alimentares
AGENTES
ETIOLÓGICOS
FORMA DE
TRANSMISSÃO
DOENÇAS/SINTOMAS
MAIS FREQUENTES
Staphylococcus
aureus
Mariscos
contaminados: má
manipulação. Ingeridos
após cocção com
contaminação cruzada
Intoxicação
estafilocócica: náuseas,
vômitos,
dores
abdominais, prostração
Mariscos
contaminados: águas
de esgotos ou má
manipulação. Ingeridos
cozidos mas não
corretamente
refrigerados
Diarréias,
abdominais
Mariscos
contaminados: águas
de esgotos ou má
manipulação. Ingeridos
crus ou cocção
deficiente
Hepatite infecciosa
Clostridium
perfringens
Vírus da hepatite
Infecções infecciosa
por vírus
dores
MUITO OBRIGADA!
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(21) 2629-9533 (LAB)
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