Considerando o esquema abaixo: Reservatório Vazão = R Vazão = R Extrator C saída C • A concentração inicial do reservatório depende da quantidade introduzida e do volume do reservatório. • Se o fluido passa pelo extrator a um fluxo R, logo: • Do fármaco que entra no extrator, uma fração E sofre processo de eliminação. • A velocidade com que o fármaco deixa o extrator e retorna ao reservatório será: • A velocidade de eliminação (extração) será: • Desse modo, a razão de extração (E) será a razão entre a velocidade de eliminação e a velocidade de entrada no extrator. • Desse modo: • Sendo E e R constantes, pode – se considerar que o produto desses dois parâmetros constitui uma constante de proporcionalidade denominada por depuração (clearance) • Portanto: • Conseqüentemente: • Desse modo a quantidade eliminada no intervalo dt, será igual ao produto da área sob a curva nesse intervalo e a depuração. • Portanto, se tratando de uma administração iv em bolus: A ASC pode ser calculada pelo método dos trapezóides: • Se a eliminação obedece uma cinética de primeira ordem, então: • Portanto: • Outra abordagem útil é considerar a partir da equação diferencial: • Que resolvida por integração, resulta em: • Ou; • A meia vida do fármaco será o tempo necessário para a concentração decair em 50% e está relacionada com a constante de eliminação através da equação: • Ou ainda: A fração da dose (Q/Dose), que permanece no reservatório, pode ser calculada como uma função do número de meias – vidas decorridas após a administração do fármaco. Sendo n igual ao número de meias – vidas, então: A meia vida depende do volume de distribuição e da depuração.