CLÍNICA VETERINÁRIA DO SHOPPING Clínica Veterinária da Marinha OUTUBRO 2012 Hotel dos gatos CORIZA Ao contrário do que os donos afirmam os gatos não se constipam! O aparecimento da rinotraqueíte infeciosa felina não é influenciado pelas correntes de ar, nem pelas alterações de temperatura, nem mesmo pelo ar acondicionado. A rinotraqueíte infeciosa felina, vulgarmente conhecida por coriza ou por gripe dos gatos, é uma doença causada por um vírus pertencente à família Herpesviridae. É uma das doenças mais comuns em gatos, apresentando uma elevada taxa de morbilidade. Apesar da sua elevada incidência, as taxas de mortalidade são baixas, exceto em gatinhos muito jovens, em gatos severamente afetados, ou em gatos com outras doenças concomitantes. A transmissão do vírus da rinotraqueíte infeciosa felina faz-se através das secreções expelidas por outros gatos contaminados e que se encontram numa das seguintes fases: Sabia que… Os cães transpiram pelas patas e pelo focinho!!! Cães com orelhas grandes e peludas têm maior probabilidade de otite!!! Gatos não doces!!! sentem sabores fase aguda da doença; fase crónica em que houve reativação do vírus. Em ambas as situações, os gatos podem apresentar corrimento nasal, corrimento ocular e espirros responsáveis pela disseminação do vírus. A excreção do vírus nos gatos com afeção crónica faz-se de forma intermitente. Os animais, em fase aguda da doença começam a excretar o vírus cerca de 24 h depois da infeção e mantêm-se contagiosos durante um período de 1 a 3 semanas. A rinotraqueíte infeciosa felina também pode ser transmitida ao feto através da placenta (via transplacentária), embora esta seja uma forma rara de disseminação. Na maior parte dos casos, os gatinhos contraem a doença já depois do nascimento, pelo contato com as secreções contaminadas produzidas pela mãe. O vírus entra no organismo por via oral (através da mucosa da boca), nasal (através da inalação de partículas virais através do epitélio do nariz) ou conjuntival (através do contato com a conjuntiva do olho). Após a infeção, os gatos começam a exibir sinais clínicos de doença. Dicas A queda de pelo do seu animal pode ser um processo natural devido à muda do pelo. Alguns animais que vivem dentro de casa podem mostrar perdas de pelo durante todo o ano, no entanto, o mais frequente é fazerem a muda na altura da Primavera. De forma a minimizar os pelos espalhados pela casa, deverá escovar o seu animal de forma regular bem como rever a alimentação e a necessidade de suplementos vitamínicos! Apesar de existirem vários quadros clínicos, tipicamente a rinotraqueíte infeciosa felina manifesta-se através de: Conjuntiva ocular vermelha e inflamada, com corrimento; Corrimento nasal mucopurulento; Espirros. Em casos mais graves ou em pacientes mais debilitados pode também advir febre, falta de apetite e quebra na atividade. A doença persiste por cerca de 10 a 14 dias, embora os sinais clínicos possam desaparecer mais cedo. Em casos graves, os sinais clínicos podem permanecer até cerca de 3 a 4 semanas. Yorkshire Terrier Ativos, dóceis e com muita personalidade. A sua teimosia pode prejudicar o treino. Dão-se melhor com pessoas adultas do que com crianças. O seu peso ronda os 3kg e a sua esperança de vida vai até aos 15 anos. A sua pelagem exige muitos cuidados. Devem praticar bastante exercício. Em gatos extremamente debilitados, podem surgir outras infeções secundárias (tais como pneumonia) e ocorrer inclusive a morte. O tratamento da rinotraqueíte infeciosa felina baseia-se no controlo dos sinais clínicos e no reforço do sistema imunitário do gato. Como tratamento de suporte será necessário assegurar uma boa hidratação, estimular o apetite e tratar quaisquer outras infeções concomitantes. O dono de um gato com rinotraqueíte infeciosa felina deverá procurar o conselho do seu médico veterinário assistente. Este irá aconselha-lo acerca do tratamento médico mais adequado e aferir acerca da sua capacidade de recuperação. Em casos muito graves ou em pacientes muito debilitados muitas vezes é mesmo necessário internamento. Em gatinhos, a capacidade de recuperação assim como a gravidade da doença estão relacionados com a imunidade transmitida pela mãe. Os anticorpos contra o vírus da rinotraqueíte infeciosa felina (e contra outras doenças) são transmitidos aos gatinhos através da ingestão do colostro (primeiro leite produzido pela gata, após o parto). Se a mãe estiver vacinada contra a doença, o seu título de anticorpos vai ser mais elevado e consequentemente mais protegidos ficarão os filhotes. Caso haja contato com o vírus da rinotraqueíte infeciosa felina, os gatinhos tenderão a desenvolver sinais mais subtis de doença e conseguirão recuperar mais rapidamente. A maioria dos gatos infetados com o vírus da rinotraqueite infeciosa felina tem tendência a tornar-se portador assintomático da doença. Em alturas de maior fragilidade imunitária, o vírus pode reativar e originar um novo episódio de doença. Nas fêmeas, os períodos mais debilitantes são: cio, gestação, parto e amamentação. Parasitismo, má nutrição e a ocorrência de outras doenças também podem contribuir para uma nova crise. O controlo do vírus da rinotraqueite infeciosa felina faz-se através da vacinação e de medidas higieno-sanitárias. Estas medidas são http://arcadenoe.sapo.pt/raca/yorkshire_t errier/186 Siamês Gato extrovertido, muito inteligente e apegado ao dono. O seu corpo tende a ser comprido e esguio. Vocalizam muito. Podem comportar-se como cães, passeando à trela e praticando a brincadeira de “ir buscar”. http://arcadenoe.sapo.pt/raca/siames/90 particularmente importantes em locais onde exista uma grande população de gatos como é o caso dos abrigos de proteção para os animais, hotéis, hospitais e clínicas veterinárias, e criadores. O vírus da rinotraqueite infeciosa felina é sensível à maioria dos detergentes, desinfetantes e antiséticos comerciais. No entanto, na ausência de uma boa limpeza e desinfeção e havendo condição de temperatura e humidade apropriadas, o vírus pode permanecer no ambiente durante meses. Quando se deteta um animal infetado, este deve ser isolado dos restantes gatos de modo a limitar a propagação do vírus. A vacinação é a melhor forma de prevenção! Pode e deve ser iniciada a partir dos 2 meses de vida do gatinho e deve ser repetida anualmente. Mantenha também o bom funcionamento do sistema imunitário do seu gato durante a vida, através: Hotel dos gatos Se vai de férias e não tem onde deixar o seu animal de 4 patas, não hesite em falar connosco. Nós podemos ajudá-lo! Dispomos de um hotel para gatos com quartos equipados com sistemas de videovigilância que lhe permite visualizar o seu amiguinho durante as 24h. Para mais informações www.cvm.pt/hotel consulte: boa alimentação; desparasitação interna frequente; desparasitação externa mensal; evitar contato com gatos doentes; esterilização das fêmeas e castração dos machos (reduz a probabilidade de fugas, lutas e disseminação de doenças infeciosas); Contatos check-up médico frequente. 244 812 800 * [email protected] www.facebook.com/vetshopping Clinica Veterinária do Shopping Clinica Veterinária da Marinha No próximo mês: FISIOTERAPIA 244 503 106 * [email protected] www.facebook.com/ClinicaVeterinari aMarinha Hotel dos gatos [email protected] Urgências 24h 966 004 519 Fontes: http://arcadenoe.sapo.pt/ http://pt.wikipedia.org http://www.ivis.org/proceedings/abcd/abcd_fhv-1_guidelines.pdf