Coriza e febre: seu gato pode estar com Rinotraqueíte Após adquirir a Rinotraqueíte, 80% dos gatos se tornam portadores do vírus para o resto da vida, mesmo que nunca apresentem novamente qualquer tipo de sintoma. A vacinação é a uma das formas mais eficazes de prevenir a doença. Reações de deixar qualquer proprietário dos bichanos comovido e, com toda certeza, abalado. Febre, coriza, depressão, desidratação, conjuntivite, estão entre os males que podem atingir os gatos ao contraírem a Rinotraqueíte Viral Felina. Causada por um herpesvírus (FHV-1), a Rinotraqueíte é altamente contagiosa, sendo responsável por cerca de 45% das infecções respiratórias felinas. Os primeiros sinais de Rinotraqueíte são espirros, febre, conjuntivite e salivação. Como a doença progride, anorexia e depressão podem ser observados no curso da enfermidade. Nas infecções crônicas, em casos de estresse e reativação da replicação do vírus, os sintomas costumam ser mais brandos, com espirros esporádicos e secreção nos olhos e nariz. Embora poucos gatos adultos morram por Rinotraqueíte, a taxa de mortalidade entre filhotes afetados pela doença pode chegar a 60%. Uma das formas de prevenir o seu gato de contrair a doença é a vacinação. “As vacinas podem prevenir o desenvolvimento da doença e diminui-se bastante a transmissão entre os animais, controlando a disseminação do agente infeccioso entre as populações de felinos”, reforça a médica veterinária Malê Del Barrio, professora da PUC - Poços de Caldas (MG). As vacinas da Linha Felocell da Zoetis (Felocell CVR e Felocell CVR-C) auxiliam na prevenção da Rinotraqueíte, são compostas de amostras de vírus vivos atenuados e atuam de maneira segura “imitando” uma infecção natural, ativando rapidamente uma imunidade mais efetiva, sob a forma de produção de anticorpos que fazem o sistema imune reconhecer e neutralizar prontamente o vírus invasor. Outra forma frequente de propagação dos vírus da Rinotraqueíte é a transmissão indireta por meio das mãos daqueles que lidam com os gatos ou por utensílios contaminados, a exemplo de vasilhas sanitárias e objetos como camas, cobertas, brinquedos, gaiolas ou até mesmo nas roupas das pessoas que tenham manipulado os animais. Portanto, a lavagem rotineira das mãos é imprescindível no manejo dos felinos. A desinfecção do ambiente, bem como dos utensílios, é indispensável para eliminação dos vírus. A doença é transmitida por contato direto, de forma bastante semelhante à gripe humana, por meio do contato com as secreções do nariz ou olhos e também por espirros. Segundo a Drª Malê, a o animal está sujeito a contrair a doença em todas as fases de sua vida. Alguns gatos mantêm uma infecção latente (dormente), que pode ser reativada em períodos de estresse. Fêmeas positivas podem reativar a infecção durante a amamentação, transmitindo o agente para os filhotes que, em virtude de uma imunidade imatura, podem desenvolver sintomas graves e precocemente. Contudo, a infecção pode ocorrer durante toda a vida do animal. “A minimização do estresse é a grande chave da atualidade para controlar a gravidade da doença em grandes aglomerados. Diminuir a competição social e a instabilidade individual gerada em populações muito grandes reduzem significativamente a intensidade e a frequência da doença clínica”, explica a médica veterinária. Prenhes – As gatas gestantes não correm risco de morte. No entanto, há relatos de comprometimento reprodutivo dessas fêmeas. Pode haver a pseudoinfertilidade (absorção embrionária no início da gestação) e abortamento eventual. Aliás, o abortamento pode ser uma consequência da infecção aguda em uma fêmea prenhe não imunizada contra o FHV-1 por vacinação prévia ou por exposição natural. Filhotes infectados dentro do útero ou logo após o nascimento podem morrer em decorrência de hepatite e encefalite, desenvolvendo a chamada Síndrome do Definhamento do Neonato. Eles param de mamar, choram constantemente e morrem por hipotermia, hipoglicemia e desidratação. “Se uma fêmea fica doente durante a gestação, opta-se pelo tratamento sintomático faz-se uma expectativa quanto aos filhotes. Logo no nascimento, o ideal é apartá-los da mãe e colocá-los com uma ama de leite ou realizar o aleitamento artificial”, revela a professora. Prevenção a outras doenças As vacinas da linha Felocell também são eficazes para prevenir outras três doenças: a Calicivirose Felina, a Panleucopenia Felina e a Clamidiose. A Calicivirose é responsável por, em média, 45% das infestações respiratórias felinas e infecções mistas calicivirose-rinotraqueíte não são raras. O calicivírus felino infecta as membranas da mucosa oral e do trato respiratório e o sintoma característico desta infecção é a formação de úlceras na língua. Outros sintomas clínicos são semelhantes à Rinotraqueíte: anorexia, depressão, febre, salivação e secreção nasal. Altamente contagiosa, assim como a Rinotraqueíte, a Panleucopenia está entre as mais difundidas e sérias doenças dos gatos. É transmitida por contato direto de animais suscetíveis com animais infectados ou indiretamente por contato com objetos contaminados. Sintomas clínicos de Panleucopenia incluem febre, anorexia, vômitos, depressão, fraqueza e diarreia. Particularmente entre filhotes, a Panleucopenia pode resultar em alta mortalidade. Já a Chlamydia felis, agente da Clamidiose, é um micro-organismo intracelular que se multiplica inicialmente nos epitélios oronasal e da conjuntiva. É uma doença caracterizada por uma conjuntivite crônica e rinite moderada. Os principais sintomas da doença são congestão ocular e aumento de lacrimejamento e/ou secreção ocular, que começam de um lado e geralmente progridem para ambos os lados com o agravamento do processo infeccioso. Zoetis Zoetis é uma companhia global líder em saúde animal, focada em apoiar os clientes e seus respectivos negócios. Com um legado de 60 anos de história, a Zoetis descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos e vacinas de qualidade, além de oferecer uma linha de produtos para diagnósticos e testes genéticos, somados a uma série de serviços. Com o faturamento de US$ 4,6 bilhões em 2013, a empresa trabalha continuamente para compreender os desafios reais de quem cria e se importa verdadeiramente com os animais em 120 países. Com cerca de 9,8 mil funcionários em todo o mundo, a Zoetis tem uma presença local em cerca de 70 países, sendo que em 11 destes possui 27 fábricas.