Economia Mega Mercado é incorporado à empresa Roldão Atacadista

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GAZETA DE LIMEIRA | Sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
[email protected] | Página 7
Economia
Mega Mercado é
incorporado à empresa
Roldão Atacadista
A partir de 1º de março,
clientes começam a
conferir mudanças na
estrutura e produtos
Vanessa Osava
Com o objetivo de oferecer mais qualidade, variedade e preço baixo, o Mega
Mercado Atacado e Varejo
foi incorporado à empresa
Roldão Atacadista.
Segundo o diretor de
operações do Roldão, Artur
Raposo, a empresa tem 16
anos no mercado paulista
e está em fase de expansão
no interior de São Paulo. “O
Roldão foca mais o pequeno comerciante e é isso que
vamos trazer para as lojas
do interior. Porém, a ideia
é manter a estrutura local e
respeitar o hábito de consumo”, salienta.
Raposo ressalta que a
incorporação também abrirá oportunidades de emprego. Para Limeira, serão
de 15 a 20 vagas. Além disso, o mix de produtos será ampliado para atender
o pequeno comerciante. “O
foco é este público e precisamos oferecer variedade
e atendimento dedicado a
eles, como um caixa específico no mercado”, diz. Ele
observa que, em tempos de
crise econômica, aumenta o
empreendedorismo. “Muitas pessoas investem em
um negócio, como na área
de alimentação, e os atacados ganham com isso. Mas
temos que atender ao que
eles precisam. Este é um
bom momento para essas
mudanças”, afirma.
O Mega Mercado hoje é
forte em varejo e, com esta
incorporação, poderá investir em outro público. “É uma
linha de trabalho diferenciado que trará muitos benefícios, tanto à empresa quanto ao cliente”, comenta o
coordenador de marketing,
Mateus Cabral. Ele enfatiza
que o Mega está em Limeira
há um ano e meio e pertence
a uma família de Minas Gerais, onde há outras lojas. A
incorporação acontece somente nas lojas do interior
de São Paulo - Limeira, Rio
Claro, Bauru e Marília.
Desemprego chega a
7,6% em janeiro
A taxa de desemprego
nas seis principais regiões
metropolitanas do País cresceu de 6,9%, em dezembro,
para 7,6% em janeiro, pior
resultado para o mês desde
2009, segundo a Pesquisa
Mensal de Emprego divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento é
esperado na virada do ano,
quando há tradicionalmente a dispensa de trabalhadores temporários contratados
para o Natal, mas o resultado
supera em 2,3 pontos porcentuais o de janeiro do ano passado, quando a taxa de desocupação era de 5,3%.
No período, 643 mil pessoas perderam o emprego.
A fila por uma vaga ganhou
mais 562 mil candidatos.
Agora o País já tem 1,879 milhão de pessoas à procura de
um posto de trabalho. “Como
o crescimento econômico está longe de voltar a ocorrer, o
emprego vai continuar crescendo e provavelmente caminhamos para a alta da taxa de desemprego até 2017”,
disse o diretor de pesquisa
econômica da GO Associados, Fabio Silveira.
O resultado de janeiro só
não foi pior porque aumentou o número de indivíduos
que foram para a inatividade, deixando de pressionar
a busca por emprego. Mas
a taxa de desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos
já bateu 18,9%, ante 12,9%
no mesmo mês de 2015. “Há
uma tendência de crescimento (na taxa de desocupação) para todas as faixas etárias, sendo que para o grupo
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de 18 a 24 anos a intensidade
é muito maior”, reconheceu
Adriana Beringuy, técnica da
Coordenação de Trabalho e
Rendimento do IBGE.
A dispensa de trabalhadores foi praticamente generalizada entre as atividades
no início do ano. A indústria
demitiu 298 mil funcionários
em relação a janeiro de 2015.
A construção fechou outras
38 mil vagas.
Renda
Os dois setores foram os
que registraram as maiores
quedas no rendimento dos
trabalhadores. Descontada
a inflação, os empregados
da indústria estão recebendo 8,8% menos do que no
ano anterior, enquanto os da
construção tiveram perda de
10,1% na renda. “A indústria
e a construção foram setores
que demitiram bastante em
2015. Pode ser que tenham
sido demitidas pessoas com
rendimentos maiores e que
ficaram as pessoas com rendimentos menores”, cogitou
Adriana. Outra explicação
para a queda na renda seria
a redução do poder de barganha de funcionários em momentos de negociação de reposição salarial. Os reajustes
estariam vindo abaixo da inflação acumulada no período. A renda média do trabalhador diminuiu 7,4% em janeiro de 2016, ante janeiro
de 2015. “Tivemos alguns fenômenos em 2015: a redução
na ocupação, os rendimentos
não aumentaram tanto, e teve a inflação também”, disse
Adriana. (Estadão Conteúdo)
A partir do dia 1º de
março, os clientes já podem perceber as mudanças
na loja. “Além da estrutura,
os preços também serão os
atrativos. Ao longo do mês,
as bandeiras passam por alterações e futuramente chamará somente Roldão Atacadista”, diz Raposo.
Mário Roberto
Nova estrutura no Mega Mercado Atacado e Varejo terá caixas à disposição dos clientes
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