TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE 01 Guia para Isolamento e Precauções em Serviços de Saúde Histórico das Revisões Revisão 01 Data Dezembro /09 Descrição Publica†‡o Inicial Elaborado por: Comissão Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde de Contagem (CMCISS)- [email protected] Verificado por: Guilherme Augusto Armond; Josˆ Carlos Matos; Marcelo Silva de Oliveira. Aprovado por: Eduardo Caldeira de Souza Penna Secretário Municipal de Saúde SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE 01 APRESENTA•‚O A Secretaria de Sa‰de de Contagem vem apresentar a 1Š edi†‡o do “Guia para Isolamento e Precauƒ„es em Serviƒos de Sa…de”, produzido pela Comiss‡o Municipal de Controle de Infec†‡o em Servi†os de Sa‰de (CMCISS) em parceria com as demais Œreas tˆcnicas da SMS. A CMCISS foi a responsŒvel pela organiza†‡o e confec†‡o deste Guia, tendo como objetivo oferecer informa†‡o clara e atualizada aos profissionais de sa‰de e promover prŒticas seguras para a equipe assistencial e usuŒrios. Voltado para todos os profissionais que atuam na Œrea da sa‰de, o Guia ˆ composto de tr•s partes: Parte I - Revis‡o dos Dados CientŽficos sobre a Transmiss‡o de Agentes Infecciosos em Servi†os de Sa‰de; Parte II - Elementos Fundamentais para Preven†‡o da Transmiss‡o de Agentes Infecciosos em Servi†os de Sa‰de e Parte III Precau†•es para Prevenir a Transmiss‡o de Agentes Infecciosos, permitindo aquisi†‡o de conhecimento, reflex‡o sobre o planejamento e prŒticas assistenciais e orienta†‡o tˆcnica para preven†‡o da transmiss‡o de doen†as infecciosas nos servi†os de sa‰de de Contagem. Eduardo Caldeira de Souza Penna SecretŒrio Municipal de Sa‰de SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE 01 ABREVIATURAS ANVISA Ag•ncia Nacional de Vigil•ncia SanitŒria BAAR Bacilo Œlcool-Œcido resistente CA-MRSA Staphylococcus aureus resistente a meticilina comunitŒrio CCIH Comiss‡o de Controle de Infec†‡o Hospitalar CDC Centers for Disease Control and Prevention CLSI Clinical Laboratory Standard International CMCISS Comiss‡o Municipal de Controle de Infec†•es em Servi†os de Sa‰de CMV CitomegalovŽrus CRIE Centro de refer•ncia de imunobiol‘gicos especiais EPI Equipamento de Prote†‡o Individual ESBL Beta-lactamases de espectro ampliado ou estendido EUA Estados Unidos da Amˆrica HEPA High Efficiency Particulate Air HIB, HiB Haemophilus influenzae do tipo B HIV VŽrus da Imunodefici•ncia Humana HTLV VŽrus t-linfotrópico humano IG Imunoglobulina IgG Imunoglobulina G IGIV Imunoglobulina intravenosa IrAS Infec†‡o relacionada ’ Assist•ncia ’ Sa‰de SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE MDR Micro-organismos multidrogarresistente MDRO Micro-organismos multidrogarresistente MR Multirresistente MRSA Staphylococcus aureus resistente a meticilina MSSA Staphylococcus aureus sensŽvel a meticilina NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health PGRSS Plano de Gerenciamento de ResŽduos de Servi†os de Sa‰de PMCT Programa Municipal de Controle da Tuberculose RN Recˆm-nascido RNA “cido ribonuclˆico RNPT Recˆm-nascido prˆ-termo RT Refer•ncia tˆcnica SARS SŽndrome Respirat‘ria Aguda Grave 01 SARS-CoV SŽndrome Respirat‘ria Aguda Grave - CoronavŽrus SCIH Servi†o de Controle de Infec†‡o Hospitalar SENIC Study on Efficacy of Nosocomial Infection Control SI-CRIE Solicita†‡o de Imunobiol‘gicos – Centro de refer•ncia de imunobiol‘gicos especiais SIDA SŽndrome da imunodefici•ncia adquirida TB, Tb Tuberculose TORCHS Toxoplasmose, rubˆola, citomegalovŽrus, vŽrus herpes simples, sŽfilis UBS Unidades BŒsicas de Sa‰de UTI Unidade de Tratamento Intensivo SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 4 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE UTIN Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal VISA Staphylococcus aureus com resist•ncia intermediŒria a vancomicina VRE Enterococcus resistente a vancomicina VRS Staphylococcus resistente a vancomicina VRSA Staphylococcus aureus resistente a vancomicina VZIG Imunoglobulina para Varicela Zoster SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 01 5 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE 01 SUMÁRIO Parte I. Revisão dos Dados Científicos sobre a Transmissão de Agentes Infecciosos em Serviços de Saúde. I.A. Aspectos Hist‘ricos. I.B. Justificativa para Uso de Precau†•es Padr‡o e Baseada nas Vias de Transmiss‡o em Servi†os de Sa‰de. I.C. Agentes Infecciosos de Especial Interesse para Controle de Infec†‡o em Servi†os de Sa‰de. I.D. Risco de Transmiss‡o Associado com Tipos EspecŽficos de Servi†os de Sa‰de. Parte II. Elementos Fundamentais para Prevenção da Transmissão de Agentes Infecciosos em Serviços de Saúde. II.A. Componentes do Sistema de Sa‰de que Influenciam a Efetividade das Precau†•es. II.B. Vigil•ncia das IrAS. II.C. Educa†‡o dos Profissionais de Sa‰de, Pacientes e Familiares. II.D. Conduta com Visitantes. Parte III. Precauções para Prevenir a Transmissão de Agentes Infecciosos. III.A. Precau†•es Padr‡o. III.B. Precau†•es Baseadas na Via de Transmiss‡o. III.B.1 Precau†•es de Contato. III.B.2. Precau†•es Respirat‘rias com GotŽculas. III.B.3. Precau†•es Respirat‘rias com Aeross‘is. III.C. Aplica†‡o EmpŽrica das Precau†•es por Via de Transmiss‡o. III.D. Descontinua†‡o das Precau†•es. III.E. Aplica†•es das Precau†•es em NŽvel Hospitalar. III.F. Recomenda†•es para Identifica†‡o do Paciente sob Precau†•es. III.G. Aplica†‡o das Precau†•es por Via de Transmiss‡o em Ambulat‘rios, Consult‘rios e Aten†‡o Domiciliar. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 6 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE III.H. 01 Medidas de Controle para Doen†as de Import•ncia Epidemiol‘gica no MunicŽpio de Contagem. III.I. Aplica†‡o das Precau†•es em Assist•ncia Materno-Infantil. ANEXO 1: Resumo das Precau†•es. ANEXO 2: Precau†•es EmpŽricas Baseadas em Vias de Transmiss‡o. ANEXO 3: Precau†•es por Patologia e Condi†•es Especiais. ANEXO 4: Fluxo para Obten†‡o de VZIG. ANEXO 5: Equipamentos de Prote†‡o Individual: Sequ•ncia de Coloca†‡o e Retirada. ANEXO 6: Cartazes para Identifica†‡o de Pacientes sob Precau†•es. Referências Bibliográficas SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 7 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE. I.A. ASPECTOS HIST•RICOS I.A. ASPECTOS HISTÓRICOS As doen†as tem se constituŽdo uma terrŽvel amea†a para todo ser humano. Algumas s‡o brandas, mas outras podem chegar mesmo a matar milh•es de pessoas espalhando-se por grandes regi•es do mundo, as temidas pandemias. Durante muitos sˆculos, n‡o se sabia o que produzia as pestes e as grandes epidemias: um castigo divino? Uma conjun†‡o astrol‘gica? Uma mudan†a de clima? Foi preciso um longo caminho para que se pudesse compreender a causa das enfermidades transmissŽveis e como as prevenir. JŒ hŒ muitos anos, sabe-se que certas doen†as podem ser transmitidas de uma pessoa para outra. Isso ocorre quando a doen†a ˆ causada por microorganismos, como as bactˆrias ou vŽrus. Esses seres invisŽveis, que s‡o responsŒveis por muitas doen†as, multiplicam-se nos indivŽduos doentes e podem passar destes para outras pessoas atravˆs de algumas vias como respira†‡o, por excre†•es, pela picada de um inseto, etc. Quando se conhece o tipo de micro-organismo causador de uma doen†a e o seu modo de transmiss‡o, pode-se evitar a dissemina†‡o atravˆs de vŒrias medidas sanitŒrias e de higiene. Em certos casos, pode-se tambˆm produzir vacinas, que protegem as pessoas, mesmo se ficarem em contato com doentes. Por fim, em muitos outros casos, podem ser desenvolvidos antibi‘ticos que combatem esses microorganismos quando eles jŒ se estabeleceram em um organismo. O conhecimento de que muitas doen†as s‡o produzidas por micro-organismos ˆ, hoje, amplamente difundido. No entanto, esse ˆ relativamente recente - com pouco mais de um sˆculo de idade. Foi apenas durante a segunda metade do sˆculo XIX que se estabeleceu ’ teoria microbiana das doen†as. Durante centenas de anos, os mˆdicos ignoraram as causas das enfermidades transmissŽveis, que eram explicadas de modos que atualmente parecem absurdos. Os modos de preven†‡o e cura dessas doen†as eram tambˆm, obviamente, muito diferentes dos de hoje. A idˆia moderna de contŒgio tem raŽzes muito antigas, no pensamento primitivo. Ela surgiu do pensamento mŒgico, prˆ-cientŽfico, que sobrevive ainda em muitos povos. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE. I.A. ASPECTOS HIST•RICOS Embora o conceito cientŽfico de contŒgio seja moderno, a sua idˆia geral ˆ antiga e primitiva. "ContŒgio" significa a passagem de alguma coisa de uma pessoa (ou de um animal, objeto, etc.) para outra, pelo contato fŽsico. Em meados do sˆculo XIX, a transmiss‡o das infec†•es ganhou a aten†‡o devida, atravˆs dos estudos de Semmelweiss, provando a import•ncia da lavagem de m‡os na preven†‡o da febre puerperal, dos estudos de Pasteur, Lister e da inven†‡o do microsc‘pio por Koch. De 1890 a 1900 publica†•es de enfermeiras jŒ recomendavam tˆcnicas de separa†‡o de pacientes com patologias distintas. Em 1910, ˆpoca em que foram abertos hospitais de isolamento, as recomenda†•es eram baseadas em conhecimentos racionais de higiene. Era recomendado o uso de solu†•es anti-sˆpticas para lavagem de m‡os, uso de aventais e desinfec†‡o de objetos. Este conjunto de medidas chamava-se “barreiras de enfermagem e sistema de cubŽculos”. Nos anos 50 os Hospitais de isolamento iniciaram a fechar e nos anos 60 tambˆm os hospitais especŽficos para tuberculose. Em 1970 o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) publicou um manual denominado “Tˆcnicas de Isolamento para uso em Hospitais”, que foi revisado em 1975. Eram recomendadas sete categorias de “precau†•es de isolamento”: Estrito; Protetor; Respirat‘rio; Ferida e pele; Precau†•es Entˆricas; Precau†•es com Secre†•es e Precau†•es com Sangue. Tratava-se de um sistema que agrupava as doen†as de acordo com seu modo de transmiss‡o normatizando assim as medidas a serem tomadas. Em 1983, foi publicado pelo CDC um novo Guia para Precau†•es de Isolamentos em Hospitais com grandes mudan†as: Antigo isolamento Protetor foi abolido, com a justificativa de que a maioria das infec†•es em pacientes com problemas de imunidade era end‘gena. Criado um Isolamento para Tuberculose entre outras divis•es dentro do antigo sistema de categorias. Encorajamento ’ tomada de decis‡o. A nova publica†‡o poderia ter um significado especial no que se referia ao cuidado: individualiza†‡o e assist•ncia centrada no paciente e n‡o na tˆcnica. A nova filosofia “isolava” a doen†a, n‡o o paciente. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE. I.A. ASPECTOS HIST•RICOS Na publica†‡o de 1983, do CDC jŒ constava a SŽndrome da Imunodefici•ncia Adquirida (SIDA), com orienta†•es especŽficas para sangue e fluŽdos corporais. No entanto o surgimento da SIDA motivou, um pouco mais tarde, em 1985, ’ publica†‡o de medidas preventivas especŽficas para doen†as transmitidas pelo sangue: as Precau†•es Universais. Em 1987 foi proposto e avaliado por um grupo da Universidade da Calif‘rnia um novo esquema chamado Precau†•es com Subst•ncias Corporais. O cuidado bŒsico era com a matˆria org•nica oriunda do organismo humano, considerando todos como potencialmente infectantes. Em 1996 foi criado ent‡o um novo Sistema que procurava unir todos os sistemas estudados atˆ ent‡o. O novo sistema contava com 3 pontos bŒsicos de precau†•es: 1) Precau†•es Padr‡o (“Standard”). 2) Precau†•es por rotas de transmiss‡o. 3) Precau†•es empŽricas. Em 2007 o CDC atualizou e expandiu o guia anterior, publicando “O Guia para Isolamento e Precau†•es: Prevenindo a Transmiss‡o de Agentes Infecciosos nos Servi†os de Assist•ncia ’ Sa—de 2007” (The Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings 2007) com o objetivo de se adequar a mudan†as como: A transi†‡o dos cuidados hospitalares para outros tipos de assist•ncia a sa‰de como assist•ncia domiciliar, ambulat‘rios, hospital dia, hospital de longa perman•ncia entre outros. A emerg•ncia de novos pat‘genos (ex: SARS-CoV, influenza AviŒria em humanos), e preocupa†‡o quanto ao comportamento de pat‘genos conhecidos (ex: C. difficile, noroviroses, MRSA comunitŒrio [CA-MRSA]), desenvolvimento de novas terapias (ex: terapia genˆtica), e preocupa†•es com o perigo de bioterrorismo. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE. I.A. ASPECTOS HIST•RICOS A bem sucedida experi•ncia com as Precau†•es Padr‡o tem levado a reafirma†‡o desta abordagem como base para preven†‡o da transmiss‡o de agentes infecciosos em qualquer servi†o de sa‰de. Novas adi†•es ’s recomenda†•es para Precau†•es Padr‡o s‡o a Higiene Respirat‘ria/Etiqueta ao tossir e PrŒticas seguras para Inje†‡o, incluindo o uso de mŒscara quando realizar alguns procedimentos de risco envolvendo o canal medular (ex: mielografia, anestesia epidural). A evid•ncia acumulada de que o controle do ambiente decresce o risco de infec†•es f‰ngicas amea†adoras ’ vida, em pacientes severamente imunodeprimidos (transplante de medula) levando a atualiza†‡o dos componentes do Ambiente Protetor. Evid•ncia de que caracterŽsticas organizacionais (nŽvel e composi†‡o da equipe de enfermagem, estabelecimento de cultura de seguran†a) influenciam a ades‡o dos profissionais de sa‰de ’s prŒticas de controle de infec†‡o, e assim s‡o fatores importantes na preven†‡o da transmiss‡o de agentes infecciosos levando a novas •nfases e recomenda†•es para o envolvimento administrativo no desenvolvimento e suporte dos programas de controle de infec†‡o. Aumento continuado na incid•ncia de infec†•es relacionadas ’ assist•ncia por microrganismo multidrogarresistentes em todos os nŽveis da assist•ncia e a expans‡o do conhecimento sobre a preven†‡o de sua transmiss‡o criou a necessidade para recomenda†•es mais especŽficas de vigil•ncia e controle destes pat‘genos que deveria ser prŒtica e eficaz nos vŒrios tipos de servi†os de sa‰de. Quatro mudan†as de terminologia s‡o observadas no novo guia do CDC. O termo infec†‡o nosocomial foi restrito para se referir apenas a infec†•es adquiridas em hospitais. O termo infec†‡o relacionada ’ assist•ncia ’ sa‰de (IrAS) ˆ usado para se referir ’s infec†•es associadas com assist•ncia a sa‰de em qualquer nŽvel da assist•ncia (ex: hospitais, longa perman•ncia, ambulat‘rios, assist•ncia domiciliar). SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 4 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE. I.A. ASPECTOS HIST•RICOS Este termo reflete a incapacidade de determinar com certeza onde o micro-organismo ˆ adquirido jŒ que os pacientes podem jŒ estar colonizados ou expostos a pat‘genos em potencial do ambiente de assist•ncia a sa‰de, antes de receberem cuidados, ou podem desenvolver infec†•es causadas por estes quando expostos a condi†•es associadas a assist•ncia prestada. Alˆm do mais, os pacientes se movem freq˜entemente entre vŒrios servi†os, dentro de um sistema de sa‰de. Uma nova adi†‡o ’s recomenda†•es prŒticas para as Precau†•es Padr‡o ˆ a Higiene Respirat‘ria/Etiqueta ao tossir. A despeito de as Precau†•es Padr‡o geralmente se aplicarem as prŒticas recomendadas para os profissionais da Œrea de sa‰de, durante a assist•ncia aos pacientes, a Higiene Respirat‘ria/Etiqueta ao tossir se aplica amplamente a todos os profissionais, pacientes e visitantes. Estas recomenda†•es evoluŽram das observa†•es durante a epidemia de SARS na qual falhas para implementar medidas bŒsicas de controle da fonte entre pacientes, visitantes e profissionais de sa‰de sintomŒticos podem ter contribuŽdo para a transmiss‡o do coronavŽrus. O termo Precau†•es com Ar foi suplementado com o termo Sala ou Quarto de Isolamento para Infec†•es transmitidas pelo Ar, (em ingles: “Airborne Infection Isolation Room (AIIR)”) para coer•ncia com o “Guidelines for Environmental Infection Control in Healthcare Facilities”, o “Guidelines for Preventing the Transmission of Mycobacterium tuberculosis in Health-Care Settings 2005” e “ The American Institute of Architects (AIA) Guidelines for Design and Construction of Hospitals, 2006”. Um conjunto de medidas preventivas denominadas Ambiente Protetor foi adicionado ’s precau†•es usadas para prevenir as IrAS. Estas medidas consistem de interven†•es de engenharia e arquitetura que diminuem o risco de exposi†‡o a fungos ambientais para pacientes gravemente imunossuprimidos por transplante alog•nico de medula ‘ssea, durante a sua fase de maior risco, usualmente os primeiros 100 dias p‘s-transplante, ou mais em presen†a de doen†a enxerto-hospedeiro. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 5 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE. I.A. ASPECTOS HIST•RICOS As recomenda†•es para um Ambiente Protetor se aplicam somente para hospitais que cuidam de pacientes submetidos a transplante alog•nico de medula ‘ssea. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 6 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O EM SERVI€OS DE SAƒDE I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAUÇÕES PADRÃO E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISSÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE A transmiss‡o de agentes infecciosos dentro dos servi†os de sa‰de requer tr•s elementos: a fonte (ou reservat‘rio) de agentes infecciosos, um hospedeiro suscetŽvel com uma porta de entrada para o agente, e um modo de transmiss‡o para o agente. Este documento aborda a interrela†‡o destes elementos na epidemiologia das IrAS. I.B.1. Fonte dos agentes infecciosos Agentes infecciosos transmitidos durante a assist•ncia ’ sa‰de s‡o primariamente de origem humana, mas o ambiente inanimado tambˆm tem sido implicado na transmiss‡o. Reservat‘rios humanos incluem pacientes, profissionais de sa‰de, familiares do paciente e outros visitantes. Tais “indivŽduos fonte” podem ter uma infec†‡o ativa, podem estar no perŽodo de incuba†‡o ou assintomŒtico de uma doen†a infecciosa, ou podem estar transitoriamente ou cronicamente colonizados com micro-organismos patog•nicos, particularmente nos tratos respirat‘rio e gastrintestinal. I.B.2. Hospedeiros Suscetíveis HŒ um espectro de possŽveis evolu†•es que se seguem a exposi†‡o a um agente infeccioso. Algumas pessoas expostas ’ micro-organismos patog•nicos nunca desenvolvem uma doen†a sintomŒtica, enquanto outros tornam-se gravemente sintomŒticos e atˆ mesmo morrem. Alguns indivŽduos tendem a tornar-se transitoriamente ou permanentemente colonizados, mas permanecem assintomŒticos. O estado imunol‘gico no momento da exposi†‡o a um agente infeccioso, a intera†‡o entre pat‘genos, e fatores de virul•ncia intrŽnseca do agente, s‡o importantes preditores da evolu†‡o de um individuo. Fatores relacionados ao paciente tais como extremos de idade, doen†as subjacentes (ex: diabetes), vŽrus da imunodefici•ncia humana/sŽndrome da imunodefici•ncia adquirida, c•ncer e transplantes podem aumentar a suscetibilidade ’ infec†‡o, assim como, uma variedade de medicamentos que alteram a flora normal (ex: agentes antimicrobianos, supressores da acidez gŒstrica), corticoster‘ides, drogas anti-rejei†‡o, agentes antineoplŒsicos SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] e drogas imunossupressoras. 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O EM SERVI€OS DE SAƒDE Procedimentos cir‰rgicos e terapia com radia†‡o prejudicam as defesas da pele e de outros ‘rg‡os envolvidos. Dispositivos intracorp‘reos tais como cateter vesical, tubos endotraqueais, cateter vascular central e implantes sintˆticos facilitam o desenvolvimento de IrAS por permitir que pat‘genos em potencial, possam evitar as defesas locais as quais poderiam impedir sua invas‡o e tambˆm prov•m superfŽcies para desenvolvimento de biofilmes, que podem facilitar ades‡o de microrganismos e proteg•-los da atividade antimicrobiana. Algumas infec†•es associadas aos procedimentos invasivos resultam da transmiss‡o dentro do servi†o de sa‰de, outras surgem da flora end‘gena do paciente. I.B.3. Modos de Transmissão I.B.3.a. Transmissão por Contato ™ o modo mais comum de transmiss‡o de infec†•es relacionadas ’ assist•ncia ’ sa‰de. Envolve o contato direto (pessoa-pessoa) ou indireto (objetos contaminados, superfŽcies ambientais, itens de uso do paciente, roupas, etc.) promovendo a transfer•ncia fŽsica de micro-organismos epidemiologicamente importantes para um hospedeiro suscetŽvel. I.B.3.a.i. Transmissão por Contato Direto Ocorre quando microrganismos s‡o transferidos de uma pessoa infectada para outra sem um objeto intermediŒrio ou pessoa. Oportunidades para transmiss‡o por contato direto incluem: Situa†•es na qual sangue ou outros fluidos corp‘reos contendo sangue entram em contato direto com o corpo do cuidador, principalmente atravˆs de contato com membranas mucosas ou les•es (cortes, abras•es) na pele. Sarna de um paciente infestado pode ser transferida para a pele de um cuidador, durante contato das m‡os sem luva, com a pele do paciente. Um profissional de sa‰de desenvolve paronŽquia herpˆtica ap‘s prestar cuidado a um paciente com les‡o de Herpes Labial na cavidade oral, ao tocar este sŽtio corporal sem uso de luvas ou vice-versa. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O EM SERVI€OS DE SAƒDE I.B.3.a.ii. Transmissão por Contato Indireto Envolve a transfer•ncia de agentes infecciosos atravˆs de objetos intermediŒrios contaminados ou pessoas. Exemplos de oportunidades de transmiss‡o por contato direto incluem: M‡os dos profissionais de sa‰de podem transmitir pat‘genos se, ap‘s tocar um sitio corporal infectado ou colonizado em um paciente ou um objeto inanimado contaminado, a higieniza†‡o das m‡os n‡o for realizada antes de tocar em outro paciente. Equipamentos de cuidados com o paciente (ex: termšmetro, glicosŽmetro) podem transmitir pat‘genos se forem usados em mais de um paciente sem limpeza e desinfec†‡o entre eles. Brinquedos compartilhados podem se tornar veŽculo para a transmiss‡o de vŽrus respirat‘rios (ex: vŽrus sincicial respirat‘rio,) ou bactˆrias patog•nicas (ex: Pseudomonas aeruginosa) entre pacientes pediŒtricos. Instrumentos que s‡o limpos de forma inadequada entre pacientes antes da desinfec†‡o ou esteriliza†‡o (ex: endosc‘pios ou instrumental cir‰rgico) ou que tenham defeitos de fabrica†‡o que interferem com a eficŒcia do reprocessamento podem transmitir pat‘genos bacterianos ou virais. Roupas de cama, uniformes, ou aventais usados como Equipamento de Prote†‡o Individual (EPI) podem se tornar contaminados com pat‘genos potenciais, ap‘s o cuidado com paciente colonizado ou infectado com um agente infeccioso (ex: MRSA, VRE e C. difficile). Apesar de roupas contaminadas n‡o terem sido implicadas diretamente na transmiss‡o, o potencial existe, de roupas sujas transferirem agentes infecciosos a sucessivos pacientes. I.B.3.b.Transmissão por gotículas ™ tecnicamente uma forma de transmiss‡o de contato e alguns agentes infecciosos transmitidos por via de gotŽculas tambˆm podem ser transmitidos por contato direto e indireto. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O EM SERVI€OS DE SAƒDE Entretanto, em contraste com transmiss‡o de contato, as gotŽculas respirat‘rias carreando pat‘genos infecciosos, transmitem infec†‡o quando eles viajam diretamente do trato respirat‘rio de indivŽduos infectados, para superfŽcie mucosa do receptor susceptŽvel. Alcan†am geralmente curtas dist•ncias. GotŽculas respirat‘rias s‡o geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou conversa ou durante procedimentos tais como aspira†‡o de vias aˆreas, intuba†‡o endotraqueal, indu†‡o de tosse por fisioterapia e reanima†‡o cardiorespirat‘ria. Evid•ncias para transmiss‡o por gotŽculas vem de estudos epidemiol‘gicos de surtos de doen†as, estudos experimentais e de informa†•es sobre a din•mica dos aeross‘is. Estudos tem mostrado que, a mucosa nasal, conjuntiva e menos freq˜entemente a boca, s‡o portas de entrada suscetŽveis para vŽrus respirat‘rios. A dist•ncia mŒxima para transmiss‡o de gotŽculas ˆ um assunto atualmente ainda n‡o resolvido. Pat‘genos transmitidos por gotŽculas n‡o s‡o conduzidos atravˆs do ar por longas dist•ncias, em contraste com a transmiss‡o atravˆs de aeross‘is como descrito abaixo. Historicamente, a Œrea de risco definido tem sido ’ dist•ncia de <3 pˆs (+ ou – 1 metro) ao redor do paciente e ˆ baseada em estudos epidemiol‘gicos e de simula†‡o de infec†•es. Atˆ o momento a ado†‡o desta dist•ncia para indicar o uso de mŒscaras tem sido efetiva na preven†‡o da transmiss‡o da maioria dos agentes infecciosos atravˆs de gotŽculas. Entretanto, estudos experimentais com varicela e investiga†•es durante o surto global de SARS de 2003, sugerem que gotŽculas de pacientes com estas duas infec†•es podem alcan†ar pessoas localizadas a 6 pˆs (+ 2 metros) ou mais da fonte. ™ provŒvel que a dist•ncia que as gotŽculas possam atingir dependa da velocidade e do mecanismo atravˆs dos quais foram propelidas da fonte, da densidade das secre†•es respirat‘rias, de fatores ambientais tais como temperatura e umidade. A sua capacidade de provocar doen†a ˆ ainda dependente da habilidade dos pat‘genos em se manter infectantes ap‘s percorrer determinada dist•ncia. Assim, ’ dist•ncia de <3 pˆs (+ 1 metro) ao redor do paciente ˆ mais bem vista como um exemplo daquilo que ˆ entendido como “uma curta dist•ncia do paciente”, e n‡o devendo ser usada como um critˆrio isolado para decidir, quando uma mŒscara deve ser usada ou n‡o, para proteger da exposi†‡o a gotŽculas. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 4 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O EM SERVI€OS DE SAƒDE Baseado nestas considera†•es pode ser prudente colocar uma mŒscara quando dentro de 6 a 10 pˆs (2 a 3 metros) do paciente ou ao entrar no quarto do paciente, especialmente quando existe possibilidade de exposi†‡o a pat‘genos emergentes ou altamente virulentos. Mais estudos s‡o necessŒrios para melhorar o conhecimento sobre transmiss‡o atravˆs de gotŽculas, sob t‡o variadas circunst•ncias. O tamanho da gotŽcula ˆ outra variŒvel sob discuss‡o. GotŽculas tradicionalmente tem sido definidas como >5 μm em tamanho. O n‰cleo de gotŽculas, partŽculas que surgem da desseca†‡o das gotŽculas em suspens‡o, tem sido associado com transmiss‡o atravˆs do ar e ˆ definida como <5 μm em tamanho, um reflexo da patog•nese da tuberculose pulmonar, a qual n‡o ˆ generalizŒvel para outros microrganismos. Observa†•es da din•mica das partŽculas tem demonstrado que, uma varia†‡o dos tamanhos das gotŽculas, incluindo aquelas com di•metros de 30 μm ou maior, podem permanecer em suspens‡o no ar. O comportamento das gotŽculas e dos n‰cleos afeta as recomenda†•es para preven†‡o da transmiss‡o. PartŽculas finas, geradas no ar, contendo pat‘genos que s‡o capazes de permanecer infectantes, podem transmitir infec†•es por longas dist•ncias e requerem quarto privativo para precau†•es com ar. Microrganismos transmitidos atravˆs de gotŽculas n‡o permanecem infectantes ap‘s percorrer longas dist•ncias, e assim n‡o requerem manejo especial do ar e da ventila†‡o. Exemplos de agentes infecciosos que s‡o transmitidos por gotŽculas incluem Bordetella pertussis, virus influenza, adenovirus, rinovirus, Mycoplasma pneumoniae, SARS (SARS-CoV), Streptococcus do grupo A, e Neisseria meningitidis. Apesar de o vŽrus sincicial respirat‘rio poder ser transmitido por via de gotŽculas, o contato direto com as secre†•es respirat‘rias ˆ o mais importante determinante da transmiss‡o e a ades‡o consistente ’s precau†•es padr‡o, associadas ’s precau†•es de contato, previne sua transmiss‡o. Raramente, pat‘genos que n‡o s‡o transmitidos rotineiramente por gotŽculas, podem ser disseminados no ar, por curta dist•ncia. Por exemplo, infec†‡o viral do trato respirat‘rio superior tem sido associado com aumento da dissemina†‡o de Staphylococcus aureus do nariz para o ar por uma dist•ncia de 4 pˆs (1,2 m) tanto em condi†•es de surto como em estudos experimentais, apesar de o S. aureus ser transmitido mais frequentemente por contato, sendo conhecido como fenšmeno “cloud baby” e “cloud adult”. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 5 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O EM SERVI€OS DE SAƒDE I.B.3.c. Transmissão pelo Ar A transmiss‡o atravˆs do ar ocorre pela dissemina†‡o tanto de n‰cleo de gotŽculas ou pequenas partŽculas em tamanhos que possam atravessar o trato respirat‘rio, contendo agentes infecciosos que permanecem infectantes durante aquele perŽodo e ao percorrer aquela dist•ncia (ex: esporos de Aspergillus spp, e Mycobacterium tuberculosis). Microorganismos carreados desta forma podem ser disseminados por longas dist•ncias por correntes de ar e podem ser inalados por indivŽduos susceptŽveis, que n‡o tenham tido contato face a face com um indivŽduo infectado, ou permanecido num mesmo ambiente que ele. A preven†‡o da dissemina†‡o dos pat‘genos que s‡o transmitidos atravˆs do ar requer o uso de sistemas de controle do ar e ventila†‡o (ex: quarto privativo para precau†•es com ar) para conter e ent‡o remover, de forma segura, o agente infeccioso. Agentes infecciosos aos quais se aplicam, incluem Mycobacterium tuberculosis, sarampo, e vŽrus varicela-zoster. Dados publicados sugerem a possibilidade de o vŽrus da varŽola poder ser transmitido por longas dist•ncias atravˆs do ar, sob circunst•ncias n‡o usuais. Assim, ˆ recomendado quarto privativo para precau†•es com ar para este agente tambˆm. Entretanto, transmiss‡o por gotŽculas e por contato s‡o rotas mais frequentes para transmiss‡o de varŽola. Em adi†‡o ao quarto privativo para precau†•es com ar, prote†‡o respirat‘ria com respirador certificado pelo NIOSH, N95 ou PFF-2 ou de maior nŽvel ˆ recomendado para profissionais de sa‰de, ao entrarem no quarto para prevenir a aquisi†‡o de agentes transmitidos pelo ar, tais como M. tuberculosis. Para outros agentes infecciosos, tais como vŽrus influenza e rinovirus, e mesmo alguns vŽrus gastrintestinais (ex: norovirus e rotavirus) hŒ alguma evid•ncia que o pat‘geno possa ser transmitido via aeross‘is de pequenas partŽculas, sob condi†•es naturais e experimentais. Tal transmiss‡o tem ocorrido por dist•ncias maiores que 3 pˆs (+ 1 metro) mas dentro de um espa†o aˆreo definido (ex: quarto do paciente), sugerindo que ˆ improvŒvel que estes agentes permane†am viŒveis em correntes de ar que atinjam grandes dist•ncias. Quartos privativos para precau†•es com ar n‡o s‡o requeridos rotineiramente, para prevenir a transmiss‡o destes agentes. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 6 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O EM SERVI€OS DE SAƒDE I.B.3.d. Outras Fontes de Transmissão A transmiss‡o de infec†‡o a partir de outras fontes alˆm dos indivŽduos infectados inclui aquelas associadas com fontes ambientais comuns ou outros veŽculos (ex: comida, Œgua ou medicamentos contaminados) Apesar de Aspergillus spp. ter sido isolado de sistema de Œgua hospitalar, o papel da Œgua como reservat‘rio para paciente imunossuprimido, permanece incerto. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 7 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFEC€•O EM SERVI€OS DE SAƒDE 01 I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE I.C.1.Micro-organismos de importância epidemiológica Qualquer agente infeccioso transmitido em servi†o de sa‰de pode, sob certas condi†•es, tornar-se alvo para controle, porque jŒ era ou se tornou epidemiologicamente importante. Aplicam-se as seguintes caracterŽsticas para a defini†‡o de micro-organismo epidemiologicamente importante: Uma tend•ncia para transmiss‡o dentro de um servi†o de sa‰de, baseado em relatos publicados e a ocorr•ncia de mais de 2 casos (ex: Clostridium.difficile, , VŽrus sincicial respirat‘rio (VRS), Influenza, Rotavirus, Enterobacter spp; Serratia spp., Streptococcus do grupo A). Um ‰nico caso de IrAS invasiva causado por certos pat‘genos (ex: Legionella spp., Aspergillus spp.) ˆ geralmente considerado um alerta para investiga†‡o e intensifica†‡o das medidas de controle devido ao risco de casos adicionais e gravidade associados com estas infec†•es. Resist•ncia ’ terapia de primeira linha (ex: MRSA, VISA, VRSA, VRE, Gram negativos produtores de ESBL). Micro-organismos comuns e incomuns com padr•es n‡o usuais de resist•ncia dentro de um dado servi†o (ex: o primeiro isolado do complexo Burkholderia cepacia ou Ralstonia spp. em pacientes n‡o portadores de fibrose cŽstica ou uma cepa de Pseudomonas aeruginosa em um servi†o de sa‰de). Dificuldade terap•utica devida resist•ncia inata, ou adquirida a m‰ltiplas classes de antimicrobianos (ex: Stenotrophomonas maltophilia, Acinetobacter spp.). Associa†‡o com doen†a clŽnica sˆria, aumentada mortalidade e morbidade (ex: MRSA e MSSA, Streptococcus do grupo A). Pat‘geno reemergente ou recˆm descoberto. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFEC€•O EM SERVI€OS DE SAƒDE I.C.1.a. Clostridium difficile Considerando a grande morbidade e mortalidade, dura†‡o da interna†‡o e custos associados com a doen†a causada por C. difficile, tanto em pacientes agudos como de longa perman•ncia, o controle deste pat‘geno tornou-se mais importante atualmente. A preven†‡o da transmiss‡o se foca na aplica†‡o sindršmica das precau†•es de Contato para pacientes com diarrˆia, acurada identifica†‡o dos pacientes sintomŒticos, medidas ambientais (ex: rigorosa limpeza dos quartos dos pacientes) e consistente higieniza†‡o das m‡os. O uso de Œgua e sab‡o, ao invˆs de Œlcool gel, para remo†‡o mec•nica de esporos das m‡os e um desinfetante contendo hipoclorito de s‘dio (5000 ppm) para desinfec†‡o do ambiente, pode ser de grande valia, quando hŒ transmiss‡o num servi†o de sa‰de. I.C.1.b. Micro-organismos Multidrogarresistentes (MDR) Em geral, MDR s‡o definidos como microrganismos - predominantemente bactˆrias – que s‡o resistentes a uma ou mais classes de agentes antimicrobianos. Apesar de os nomes de certos MDR sugerirem resist•ncia a somente um agente (ex: Staphylococcus aureus resistente a meticilina [MRSA], Enterococcus resistente a vancomicina [VRE]), estes pat‘genos s‡o usualmente resistentes a todos ou pelo menos aos poucos agentes antimicrobianos comercialmente disponŽveis para aquele caso. Este ‰ltimo aspecto define MDR que s‡o considerados ser epidemiologicamente importante e merecem especial aten†‡o em servi†os de sa‰de. Outros MDR de preocupa†‡o atual incluem Streptococcus pneumoniae MR, o qual ˆ resistente a penicilina e a outros agentes de amplo espectro, tais como macrolŽdeos e fluoroquinolonas; bacilos gram negativo MR, especialmente produtores de ESBL e cepas de S. aureus que s‡o intermediŒrias ou resistentes a vancomicina (ex: VISA e VRSA). MDR s‡o transmitidos pela mesma rota que os agentes infecciosos suscetŽveis. A transmiss‡o paciente a paciente em servi†o de sa‰de, usualmente via m‡os dos profissionais de sa‰de, tem sido um importante fator, levando ao aumento na incid•ncia e preval•ncia de MDR, especialmente para MRSA e VRE em servi†os de cuidados agudos. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFEC€•O EM SERVI€OS DE SAƒDE 01 A preven†‡o da emerg•ncia e transmiss‡o destes pat‘genos requer uma abordagem que inclui envolvimento e medidas administrativas (equipe de enfermagem, sistemas de comunica†‡o, processos para melhorar a ades‡o ’s medidas de controle de infec†‡o), educa†‡o e treinamento de mˆdicos e outros profissionais, uso criterioso de antibi‘ticos, vigil•ncia epidemiol‘gica de MDR alvo, aplica†‡o das precau†•es de Controle de Infec†‡o durante cuidados com o paciente, medidas ambientais (ex: limpeza e desinfec†‡o do ambiente de cuidado com o paciente e equipamentos, uso de equipamento de uso ‰nico) e terapia de descoloniza†‡o quando apropriado. A preven†‡o e controle de MDR ˆ uma prioridade nacional, o que requer que todos os servi†os de sa‰de assumam responsabilidade e participem de programas de preven†‡o controle. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE I. I.D. RISCO DE TRANSMISS•O ASSOCIADO COM TIPOS ESPEC”FICOS DE SERVI€OS DE SAƒDE 01 I.D. RISCO DE TRANSMISSÃO ASSOCIADO COM TIPOS ESPECÍFICOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Numerosos fatores influenciam diferen†as nos riscos de transmiss‡o entre os vŒrios servi†os de sa‰de. Estes incluem as caracterŽsticas da popula†‡o atendida (ex: aumentada suscetibilidade a infec†•es, tipo e preval•ncia de dispositivos invasivos), intensidade dos cuidados, exposi†‡o a fontes ambientais, dura†‡o da perman•ncia e freq˜•ncia da intera†‡o entre pacientes e profissionais de sa‰de. Estes fatores, assim como prioridades organizacionais, planejamentos e objetivos, e recursos influenciam como os servi†os de sa‰de fazem adapta†•es ’s recomenda†•es para preven†‡o da transmiss‡o para atingir suas necessidades especŽficas. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU€„ES II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAÚDE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAUÇÕES II.A.1. Medidas administrativas Servi†os de sa‰de podem demonstrar envolvimento na preven†‡o da transmiss‡o de agentes infecciosos atravˆs da incorpora†‡o do controle de infec†‡o nos objetivos dos programas de seguran†a de pacientes e profissionais de sa‰de. Uma infra-estrutura para guiar, dar suporte e monitorar a ades‡o ’s precau†•es padr‡o e por via de transmiss‡o facilitarŒ o cumprimento da miss‡o do Servi†o de Sa‰de e os alvos para redu†‡o das IrAS. Normas e procedimentos que explicam como as Precau†•es s‡o aplicadas, incluindo sistemas usados para identificar e informar sobre pacientes com agentes infecciosos potencialmente transmissŽveis s‡o essenciais para garantir o sucesso destas medidas e podem variar de acordo com as caracterŽsticas da organiza†‡o. Uma medida administrativa chave ˆ prover recursos financeiros e humanos para manter o programa de controle de infec†‡o e sa‰de ocupacional que s‡o responsivos a necessidades emergentes. Componentes especŽficos incluem o quantitativo de profissionais de enfermagem na assist•ncia e dos profissionais do controle de infec†‡o, inclus‡o dos controladores de infec†‡o nas decis•es quanto a constru†‡o e arquitetura das unidades, suporte clinico do laborat‘rio de microbiologia, suprimentos adequados e equipamentos, incluindo sistemas de ventila†‡o, monitoramento da ades‡o, abordagem e corre†‡o de falhas do sistema que contribuem para a transmiss‡o e retorno das informa†•es para os profissionais de sa‰de e administradores. A influ•ncia da lideran†a institucional tem sido repetidamente demonstrada em estudos de ades‡o de profissionais de sa‰de a prŒticas de higieniza†‡o das m‡os. O envolvimento dos administradores no processo de controle de infec†‡o pode melhorar a compreens‡o dos mesmos acerca dos fundamentos e requerimentos de recursos para seguir as prŒticas recomendadas. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU€„ES VŒrios fatores administrativos podem afetar a transmiss‡o de agentes infecciosos em servi†os de sa‰de: cultura institucional, comportamento individual do profissional e o ambiente de trabalho. Cada uma destas Œreas ˆ adequada para implanta†‡o de monitoramento dos resultados ap‘s ado†‡o de medidas para melhora da qualidade, e incorpora†‡o destas nos objetivos relacionados ’ seguran†a do paciente. II.A.1.a. Programa de Controle de Infecção A eficŒcia de programas de vigil•ncia e controle de infec†‡o em prevenir as infec†•es hospitalares nos EUA foi abordada pelo CDC atravˆs do estudo SENIC, conduzido em 1970-76. Em uma amostra representativa dos hospitais gerais dos EUA, aqueles que contavam com um mˆdico treinado ou microbiologista envolvido em um programa de controle de infec†‡o, e pelo menos uma profissional de enfermagem com forma†‡o em controle de infec†‡o, verificaram redu†‡o de 32% das taxas das quatro infec†•es estudadas (infec†•es associadas a cateter vascular, pneumonia associadas ’ ventila†‡o mec•nica, infec†‡o do trato urinŒrio associada a cateter e infec†•es do trato urinŒrio). A portaria 2616/98 do MS do Brasil estabelece a import•ncia do Programa de Controle de Infec†‡o em nŽvel nacional e local. II.A.1.b. Enfermagem assistencial controlando infecção Estudos tem relatado que, designar profissional de enfermagem da assist•ncia como um representante da CCIH, ˆ uma medida adjunta efetiva para a melhoria do controle de infec†‡o em nŽvel local. Tais profissionais recebem treinamento bŒsico em controle de Infec†‡o e comunicam-se frequentemente com os profissionais da CCIH, mas mant•m sua atividade primŒria como profissional assistencial. Este representante da enfermagem aumenta a compreens‡o do controle de infec†‡o na unidade. S‡o ou da especialmente interven†•es unidade, efetivos de na controle compreens‡o implementa†‡o devido de ao desafios de novas entendimento especŽficos, recomenda†•es com indivŽduos e habilidade para promover estratˆgias que s‡o mais provŒveis de ser eficazes em um setor. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU€„ES 01 Esta estratˆgia ˆ adjunta, n‡o uma substitui†‡o do profissional do SCIH/CCIH especializado e treinado. Assim n‡o deve ser contado como membro do grupo do SCIH/CCIH. II.A.1.c. Dimensionamento de enfermagem assistencial HŒ crescente evid•ncia que o n‰mero de profissionais de enfermagem na assist•ncia influenciam, a qualidade dos cuidados com o paciente. Se houver adequado n‰mero de profissionais de enfermagem serŒ mais provŒvel que seja dado apropriada aten†‡o as prŒticas de controle de infec†‡o incluindo higieniza†‡o das m‡os e precau†•es padr‡o e por vias de transmiss‡o e que estas sejam aplicadas de forma correta e consistente. Um estudo multic•ntrico relatou forte e consistente rela†‡o inversa entre n‰mero de enfermagem e evolu†•es adversas em 5 medidas de evolu†‡o clŽnica, duas das quais IrAS: infec†‡o urinŒria e pneumonia. A associa†‡o entre o dˆficit de enfermagem com aumento das taxas de IrAS tem sido demonstrado em vŒrios surtos em servi†os de sa‰de e com aumento da transmiss‡o da hepatite C em unidades de diŒlise. Em muitos casos quando o numero de enfermagem melhorava, como parte de interven†‡o para controle, o surto se encerrava ou a taxa da IrAS reduzia. Em dois estudos, a composi†‡o da equipe de enfermagem (equipe de substitui†‡o versus equipe regular) influenciou a taxa de infec†‡o primŒria da corrente sanguŽnea, com um aumento da taxa de infec†‡o ocorrendo quando a propor†‡o de enfermagem regular diminuiu e a de substitutos cresceu. II.A.1.d. Suporte do laboratório de Microbiologia Clínica O laborat‘rio de microbiologia clŽnica contribui para a preven†‡o da transmiss‡o de doen†as infecciosas em servi†os de sa‰de, atravˆs de rapidamente detectar e relatar microrganismos epidemiologicamente importantes, identificando padr•es emergentes de resist•ncia aos antimicrobianos e auxiliando na abordagem da eficŒcia das precau†•es recomendadas para limitar dissemina†‡o durante surtos. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU€„ES 01 Varias fun†•es chave do laborat‘rio de microbiologia s‡o relevantes para estas recomenda†•es: Identifica†‡o da susceptibilidade antimicrobiana usando a padroniza†‡o do Clinical Laboratory Standard International (CLSI), para detec†‡o de padr•es de resist•ncia emergentes e produ†‡o de dados cumulativos que permitam vis‡o epidemiol‘gica. Culturas de vigil•ncia podem ser usadas para identificar padr•es de transmiss‡o de agentes infecciosos e para avaliar a eficŒcia das interven†•es de controle de infec†‡o em dado servi†o. Os microbiologistas podem auxiliar na tomada de decis•es sobre iniciar ou encerrar um programa de vigil•ncia microbiol‘gica. Realizar tipagem molecular a fim de identificar e controlar surtos. Participa†‡o em comiss•es multidisciplinares para desenvolver e manter um programa institucional para uso judicioso de agentes antimicrobianos. II.A.2. Cultura institucional quanto a segurança da assistência e características organizacionais Cultura da Seguran†a se refere a um ambiente de trabalho onde um compartilhamento do compromisso para seguran†a, como parte da conduta e forma de trabalho ˆ compreendido e seguido. As causas de erros na assist•ncia s‡o multifacetadas, mas deve-se enfatizar o papel principal das falhas do sistema e o benefŽcio de uma cultura da seguran†a. Uma cultura da seguran†a ˆ criada atravˆs de: 1) A†•es administrativas tomadas para melhorar a seguran†a do paciente e do profissional de sa‰de. 2) Participa†‡o do funcionŒrio nos planos quanto a seguran†a da assist•ncia. 3) Disponibilidade de equipamento de prote†‡o apropriado 4) Influ•ncia de normas de grupos quanto a prŒticas aceitŒveis de seguran†a. 5) O processo de socializa†‡o da organiza†‡o para novos profissionais. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 4 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU€„ES 01 Um estudo de higieniza†‡o das m‡os concluiu que a melhora na ades‡o ’s recomenda†•es requer integra†‡o do controle de infec†‡o na cultura de seguran†a de um servi†o de sa‰de. VŒrios hospitais t•m dado passos especŽficos em dire†‡o ’ melhora da seguran†a na assist•ncia, incluindo mecanismos de notifica†‡o de erros, anŒlise das raŽzes dos problemas identificados, incentivos e educa†‡o profissional entre outras. II.A.3. Adesão dos profissionais de saúde às recomendações Ades‡o ’s prŒticas recomendadas para controle de infec†‡o reduz a transmiss‡o de agentes infecciosos em servi†os de sa‰de. Entretanto, vŒrios estudos observacionais tem mostrado limitada ades‡o dos profissionais de sa‰de. Como exemplo, em estudos sobre a ades‡o ’s precau†•es universais verificou-se varia†‡o de 43% a 89% ’s recomenda†•es. Entretanto a intensidade da ades‡o depende frequentemente da prŒtica que estava sendo avaliada e quanto ao uso de luvas, a circunst•ncia na qual estava sendo usada. O uso apropriado de luvas variou de 15% a maior que 82%. Entretanto, 92% e 98% de ades‡o com uso de luvas tem sido relatado durante coleta de gasometria arterial e reanima†‡o, respectivamente, procedimentos nos quais, pode haver considerŒvel contato com sangue. Diferen†as na ades‡o observada tem sido relatada entre grupos ocupacionais, num mesmo servi†o de sa‰de e entre profissionais mais e menos experientes. Em estudos entre profissionais de sa‰de, a ades‡o relatada ˆ geralmente maior do que aquela observada. Entre enfermagem e mˆdicos o aumento dos anos de experi•ncia ˆ um preditor negativo da ades‡o. Educa†‡o para melhorar a ades‡o ˆ uma interven†‡o primŒria, que tem sido bem estudada. Apesar de mudan†as positivas no conhecimento e atitude terem sido demonstradas freq˜entemente, mudan†as no comportamento n‡o t•m acompanhado ou s‡o limitadas, ap‘s abordagens educativas. O auto-relato de ades‡o ˆ maior em grupos que tenha recebido uma interven†‡o educacional. O uso de medidas de engenharia e arquitetura do servi†o de sa‰de tem ganhado interesse, quanto a sua influencia no comportamento e ades‡o das equipes ’s recomenda†•es. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 5 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU€„ES 01 Usando vŒrias teorias comportamentais, Kretzer e Larson concluŽram que uma ‰nica interven†‡o (ex: campanha de higieniza†‡o das m‡os ou uso de posteres sobre precau†•es) seriam provavelmente ineficazes para o aumento da ades‡o. Melhoras na ades‡o requerem que, a lideran†a fa†a da preven†‡o uma prioridade institucional e fa†a uma integra†‡o das prŒticas de controle de infec†‡o, na cultura de seguran†a daquele servi†o. Uma recente revis‡o da literatura concluiu que varia†•es em fatores relacionados ao servi†o de sa‰de (ex: cultura de seguran†a, normas e procedimentos, educa†‡o e treinamento) e fatores individuais (conhecimento, percep†•es do risco, experi•ncia anterior) foram determinantes da ades‡o ’s recomenda†•es de controle de infec†‡o para prote†‡o contra SARS e outros pat‘genos respirat‘rios. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 6 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE II. II.B. VIGILœNCIA DAS IRAS II.B. VIGILÂNCIA DAS IRAS A vigil•ncia ˆ uma ferramenta essencial para identifica†‡o de pacientes ou grupos de pacientes que s‡o infectados ou colonizados por micro-organismos epidemiologicamente importantes, para os quais, precau†•es baseadas nas vias de transmiss‡o podem ser requeridas. Vigil•ncia ˆ definida como progressiva coleta sistemŒtica, anŒlise, interpreta†‡o e dissemina†‡o de dados, quanto a um evento relacionado ’ sa‰de, para uso em sa‰de p‰blica, com objetivo de reduzir morbidade e mortalidade e melhorar o sistema de sa‰de. O trabalho de Ignaz Semmelweis que descreveu o papel da transmiss‡o pessoa a pessoa na sepse puerperal, ˆ o exemplo mais precoce do uso de dados epidemiol‘gicos de vigil•ncia para reduzir a transmiss‡o de agentes infecciosos. Vigil•ncia de medidas de processo e de taxas de infec†‡o para as quais elas est‡o ligadas s‡o importantes para avaliar a eficŒcia dos esfor†os para preven†‡o de infec†‡o e identificar indicadores para mudan†a. O Study on the Efficacy of Nosocomial Infection Control (SENIC) encontrou que diferentes combina†•es de prŒticas de controle de infec†‡o resultaram em redu†‡o de taxas de infec†‡o do sŽtio cir‰rgico, pneumonia, infec†‡o do trato urinŒrio e bacteremia em hospitais de cuidados agudos; entretanto a vigil•ncia foi o ‰nico componente essencial para redu†‡o de todos os quatro tipos de IrAS. Apesar de um estudo similar n‡o ter sido conduzido nos outros nŽveis da assist•ncia ’ sa‰de (alˆm de hospitais), o papel da vigil•ncia e a necessidade de novas estratˆgias tem sido descritas em servi†os de longa perman•ncia e em assist•ncia domiciliar. Os elementos essenciais de um sistema de vigil•ncia s‡o: 1) Padroniza†‡o de defini†•es. 2) Identifica†‡o de popula†•es de risco para infec†‡o. 3) AnŒlise estatŽstica. 4) Retorno dos resultados para os cuidadores primŒrios. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE II. II.C. EDUCA€•O DOS PROFISSIONAIS DE SAƒDE, PACIENTES E FAMILIARES II.C. EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, PACIENTES E FAMILIARES Educa†‡o e treinamento de profissionais de sa‰de s‡o prˆ-requisitos para garantir que, normas e procedimentos para precau†•es padr‡o e por via de transmiss‡o, sejam compreendidos e praticados. Compreender os fundamentos cientŽficos para as precau†•es permitirŒ aos profissionais de sa‰de aplicarem os procedimentos corretamente, assim como de forma segura, modificar precau†•es, baseando nos requerimentos, recursos ou tipo de servi†o de sa‰de. Educa†‡o nos princŽpios e prŒticas para prevenir a transmiss‡o de agentes infecciosos deverŒ ser parte da forma†‡o acad•mica dos profissionais de sa‰de e ser fornecido para qualquer um que tenha uma oportunidade para contato com pacientes ou equipamento mˆdico (ex: equipe mˆdica e de enfermagem, fisioterapia, tˆcnicos de enfermagem, tˆcnico em radiologia, entre outros). Em servi†os de sa‰de, educa†‡o e treinamento em precau†•es padr‡o e por vias de transmiss‡o, s‡o tipicamente fornecidas, no momento do ingresso no servi†o e devem ser repetidas, para a manuten†‡o da compet•ncia; educa†‡o atualizada e treinamento s‡o necessŒrios, quando as rotinas e procedimentos s‡o revisados ou quando hŒ uma circunst•ncia especial, tais como um surto que requeira modifica†‡o das prŒticas, ou ado†‡o de novas recomenda†•es. Materiais e mˆtodos apropriados devem ser empregados para educa†‡o e treinamento dos profissionais de sa‰de, abordando nŽvel de responsabilidade. Programas educativos para profissionais de sa‰de tem sido associados com melhora consistente (permanente) da ades‡o ’s melhores prŒticas e redu†‡o associada de infec†•es relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em servi†os ligados as institui†•es de ensino ou n‡o e em unidades de terapia intensiva (UTI) clinica e cir‰rgica. VŒrios estudos tem mostrado que, em associa†‡o a educa†‡o por objetivo, para melhora de prŒticas especŽficas, abordagens peri‘dicas e retorno das informa†•es a respeito do conhecimento dos profissionais de sa‰de e ades‡o ’s prŒticas recomendadas, s‡o necessŒrias para alcan†ar as mudan†as desejadas e identificar necessidades de educa†‡o continuada. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE II. II.D. CONDUTA COM VISITANTES II.D. CONDUTA COM VISITANTES Pacientes, familiares e visitantes podem ser parceiros na preven†‡o da transmiss‡o de infec†‡o em servi†o de sa‰de. Informa†‡o sobre Precau†•es Padr‡o, especialmente higieniza†‡o das m‡os, higiene respirat‘ria/etiqueta ao tossir, vacina†‡o (especialmente contra influenza) e outras estratˆgias de rotina de preven†‡o de infec†‡o possam ser incorporado nos materiais de informa†‡o do paciente que s‡o fornecidos ’ admiss‡o no servi†o de sa‰de. Informativos, panfletos e outros materiais impressos podem incluir informa†‡o sobre precau†•es adicionais, riscos para contactantes, quartos exclusivos para precau†•es baseadas por via de transmiss‡o, explana†‡o sobre o uso de EPI pelos profissionais de sa‰de, e orienta†•es para uso de tais equipamentos por familiares e visitantes. Tais informa†•es podem tambˆm ser de ajuda em ambiente domiciliar onde familiares frequentemente tem a responsabilidade primŒria pela ades‡o ’s prŒticas de controle de infec†‡o. Os profissionais de sa‰de devem estar disponŽveis e preparados para explicar este material e responder quest•es necessŒrias. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS III.A. PRECAU€„ES PADR•O III.A. PRECAUÇÕES PADRÃO Definição S‡o medidas de prote†‡o que devem ser adotadas por todos os profissionais de sa‰de, no cuidado de qualquer paciente ou no manuseio de artigos contaminados, quando houver risco de contato com: Sangue. LŽquidos corporais, secre†•es e excre†•es (exceto suor). Mucosas. Objetivo Evitar ou diminuir a transmiss‡o de micro-organismos (conhecidos ou n‡o) do paciente para o profissional de sa‰de, sendo tambˆm dirigidas para proteger pacientes ao garantir que os profissionais de sa‰de n‡o transmitir‡o agentes infecciosos aos pacientes atravˆs de suas m‡os ou de equipamentos usados durante os cuidados com os pacientes. S‡o precau†•es aplicadas ao cuidado de todos os pacientes independente de seu diagn‘stico infeccioso. Devem ser aplicadas quando for antecipado contato com sangue, fluidos corp‘reos, secre†•es e excre†•es, pele n‡o integra e membrana mucosa. Os equipamentos de prote†‡o individual (EPI) ser‡o utilizados de acordo com a natureza da exposi†‡o. A aplica†‡o das Precau†•es Padr‡o ˆ determinada pela natureza da intera†‡o paciente-profissional de sa‰de e a extens‡o da exposi†‡o a sangue, fluidos corporais ou pat‘genos. Para algumas intera†•es (ex: pun†‡o venosa), somente o uso de luvas pode ser necessŒrio, durante outras intera†•es (ex: intuba†‡o), o uso de luvas, avental e escudo protetor facial ou mŒscara e ‘culos ˆ necessŒrio. Durante a assist•ncia o profissional deve considerar que cada pessoa ˆ potencialmente infectada ou colonizada com um microorganismo que pode ser transmitido no servi†o de sa‰de e deve aplicar as seguintes prŒticas de controle de infec†‡o: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS III.A. PRECAU€„ES PADR•O 01 III.A.1. Higienização das Mãos III.A.1.1 Evitar toques desnecessŒrios em superfŽcies pr‘ximas ao paciente para prevenir tanto a contamina†‡o das m‡os como do ambiente. III.A.1.2 Quando as m‡os estiverem visivelmente sujas, contaminadas com material org•nico, ou com sangue ou fluidos corporais, higienizar as m‡os com Œgua e sab‡o antimicrobiano ou n‡o. III.A.1.3 Se as m‡os n‡o est‡o visivelmente sujas, ou ap‘s higieniza†‡o com Œgua e sab‡o, fazer a higieniza†‡o das m‡os nas situa†•es clŽnicas descritas abaixo: a) Antes de contato direto com pacientes. b) Ap‘s contato com sangue, fluidos corporais ou excre†•es, membranas mucosas, pele n‡o integra, ou curativo de feridas. c) Apos contato com pele intacta (ex: tomar pulso ou medir press‡o ou levantar um paciente) d) Ao mudar de um sŽtio corporal contaminado para sitio corporal limpo durante os cuidados com o paciente. e) Ap‘s contato com objetos inanimados (incluindo equipamentos usados na assist•ncia) na circunvizinhan†a imediata do paciente. f) Ap‘s remover luvas. O mˆtodo de escolha para higieniza†‡o das m‡os ˆ a fric†‡o com Œlcool a 70% glicerinado ou em forma de gel. Como alternativa, as m‡os podem ser lavadas com um sab‡o antimicrobiano e Œgua. O uso de fric†‡o frequente com Œlcool imediatamente ap‘s higieniza†‡o das m‡os com sab‡o n‡o antimicrobiano pode aumentar a freq˜•ncia de dermatite. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS III.A. PRECAU€„ES PADR•O 01 III.A.1.4. Sempre higienize as m‡os com sab‡o n‡o antimicrobiano e Œgua ou com sab‡o antimicrobiano e Œgua se houver probabilidade de ter ocorrido contato com esporos (ex., C. difficile ou Bacillus anthracis). III.A.1.5. N‡o usar unhas artificiais se as fun†•es incluem contato com pacientes sob alto risco de infec†‡o (ex: Centro de Terapia Intensiva ou Bloco Cir‰rgico). III.A.2 Equipamento de Proteção Pessoal (EPI) Observar os seguintes princŽpios de uso: Usar EPI como descrito em IV.B.2-4, quando a natureza da intera†‡o antecipada com o paciente, indica que contato com sangue ou fluidos corporais pode ocorrer. Evitar contamina†‡o de roupas e pele durante o processo de remo†‡o do EPI. Antes de deixar o quarto ou Œrea de cuidado do paciente, remover e descartar o EPI. Ver tˆcnica para colocar e retirar EPI no anexo 5. III.A.2.1 Luvas III.A.2.1.a. Usar luvas quando antecipar que contato com sangue ou outro material potencialmente infectante, membrana mucosa, pele n‡o intacta, ou pele intacta potencialmente contaminada (ex: paciente incontinente de fezes ou urina) possa ocorrer. III.A.2.1.b. Usar luvas com tamanho e durabilidade apropriada ’ tarefa. Usar luvas descartŒveis para cuidado direto com o paciente. III.A.2.1.c. Remover as luvas ap‘s contato com um paciente e/ou o ambiente que o cerca (incluindo equipamentos mˆdicos), usando tˆcnica apropriada para prevenir contamina†‡o das m‡os. N‡o usar o mesmo par de luvas para prestar cuidados em mais de um paciente. N‡o lavar luvas com o prop‘sito de reutilizŒ-las, jŒ que estŒ prŒtica tem sido associada com transmiss‡o de pat‘genos. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS III.A. PRECAU€„ES PADR•O 01 III.A.2.1.d. Trocar as luvas durante cuidados com o paciente entre o contato de um sŽtio corporal contaminado (ex: Œrea perineal) com um sŽtio corporal limpo (ex: face). III.A.2.2. Avental (capote) III.A.2.2.a. Paramentar com avental, que seja apropriado para a tarefa, para proteger a pele e evitar sujidade ou contamina†‡o das roupas durante procedimentos ou cuidados com pacientes quando em contato com sangue, fluidos corporais, secre†•es ou excre†•es for antecipado. III.A.2.2.b Usar avental para contato direto com paciente que apresentar secre†•es ou excre†•es n‡o contidas. III.A.2.2.c Remover o avental e fazer higieniza†‡o das m‡os antes de deixar o ambiente do paciente. III.A.2.2.d Usar avental rotineiramente para entrar em unidades de alto risco (ex: UTI, UTIN, unidade de transplantes) n‡o ˆ recomendado. III.A.3 Proteção de olhos, nariz e boca. III.A.3.1 Usar EPI para prote†‡o das membranas mucosas dos olhos, nariz e boca durante procedimentos e cuidados com pacientes, que s‡o provŒveis de gerar respingos ou esguichos de sangue, fluidos corporais, secre†•es e excre†•es. Usar mŒscara ou ‘culos, combinados ou n‡o, de acordo com a necessidade antecipada para a tarefa a ser realizada. III.A.3.2 Durante procedimentos que gerem aerossol (ex: broncoscopia, aspira†‡o de trato respirat‘rio, intuba†‡o endotraqueal) em pacientes que n‡o s‡o suspeitos de estar infectados com um agente para o qual prote†‡o respirat‘ria jŒ seja recomendada (ex: M. tuberculosis, SARS ou viroses hemorrŒgicas febris), usar uma mŒscara e ‘culos (em adi†‡o ’s luvas e avental). SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 4 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS III.A. PRECAU€„ES PADR•O 01 III.A.4 Acomodação dos pacientes III.A.4.1 Incluir o potencial de transmitir agentes infecciosos nas decis•es quanto ’ acomoda†‡o do paciente. Colocar pacientes que determinam risco de transmiss‡o para outros (ex: secre†•es, excre†•es e drenagem de ferida n‡o contidas; lactentes com suspeita de infec†‡o respirat‘ria ou gastrintestinal) em um quarto individual quando disponŽvel. III.A.4.2 Determinar a acomoda†‡o de pacientes baseado nos seguintes princŽpios: Rota(s) de transmiss‡o de agente infeccioso identificado ou sob suspeita. Fatores de risco para transmiss‡o num paciente infectado. Fator de risco para evolu†‡o ruim resultante de uma infec†‡o relacionada ’ assist•ncia ’ sa‰de, em outros pacientes admitidos no mesmo local ou quarto em que estŒ sendo considerada a acomoda†‡o do paciente. Disponibilidade de quarto individual. Concord•ncia do paciente em compartilhar o quarto (e.x.: coorte de pacientes com a mesma infec†‡o). III.A.5 Transporte do Paciente Utilizar prote†‡o adequada quando houver risco de extravasamento de lŽquidos corporais no transporte de pacientes (fralda, bolsa coletora ou curativo). O funcionŒrio deverŒ usar luvas para atender intercorr•ncias durante o transporte. III.A.6 Equipamentos e instrumentos III.A.6.1 Estabelecer normas e procedimentos para acondicionar, transportar e manusear equipamentos e instrumentos/dispositivos usados nos cuidados com pacientes que possam estar contaminados com sangue ou fluidos corporais. III.A.6.2. Remover material org•nico de instrumentos/dispositivos crŽticos e semŽcriticos, usando os agentes de limpeza recomendados, antes da desinfec†‡o de alto nŽvel e esteriliza†‡o para aumentar a eficŒcia dos processos de desinfec†‡o e esteriliza†‡o. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 5 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS III.A. PRECAU€„ES PADR•O III.A.6.3 Usar EPI (ex: luvas, avental) de acordo com o nŽvel da contamina†‡o prevista, durante o manuseio de equipamentos e instrumentos/dispositivos no cuidado com pacientes que estejam visivelmente sujos ou possam ter estado em contato com sangue ou fluidos corporais. III.A.7 Cuidados com o Ambiente III.A.7.1 Estabelecer normas e procedimentos para limpeza de rotina e limpeza por demanda das superfŽcies ambientais como indicado pelo nŽvel de contato com o paciente e de sujidade. III.A.7.2 Limpar e desinfetar superfŽcies que s‡o potencialmente contaminadas com pat‘genos, incluindo aquelas que est‡o em proximidade do paciente (ex: grades de camas, mesa de cabeceira, fechaduras de portas, superfŽcies dentro e ao redor do banheiro) numa escala mais frequente quando comparado com aquela para outras superfŽcies (ex: superfŽcies horizontais na sala de espera). III.A.7.3 Usar desinfetantes registrados pela ANVISA que tenham atividade microbicida contra os pat‘genos mais provŒveis de contaminar o ambiente de cuidados com o paciente. Usar de acordo com as orienta†•es do fabricante. III.A.7.4 Revisar a eficŒcia dos desinfetantes em uso quando a evid•ncia de transmiss‡o continuada de agentes infecciosos (ex: Rotavirus, C. difficile, Norovirus) indicar resist•ncia ao produto. A mudan†a para um produto mais efetivo pode ser indicada. III.A.7.5 Em servi†os que d‡o assist•ncia a pediatria ou tem Œreas de espera com brinquedos, estabelecer normas e procedimentos para limpeza e desinfec†‡o em intervalos regulares. Usar os seguintes princŽpios no desenvolvimento destas normas e procedimentos: Escolher brinquedos que possam ser facilmente limpos e desinfetados. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 6 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS III.A. PRECAU€„ES PADR•O 01 N‡o permitir o uso de brinquedos de tecido se eles forem compartilhados. Fazer limpeza e desinfec†‡o de balan†os, gangorras e outros pelo menos uma vez por semana e sempre que visivelmente sujos. Se os brinquedos tem a probabilidade de serem colocados na boca, enxag˜ar com Œgua apos a desinfec†‡o; Quando um brinquedo requer limpeza e desinfec†‡o, fazer imediatamente e acondicionar em um container rotulado, separado dos brinquedos que est‡o limpos e prontos para uso. III.A.7.6 Incluir equipamentos eletršnicos multiuso nas normas e procedimentos para preven†‡o de contamina†‡o e para limpeza e desinfec†‡o, especialmente aqueles itens usados pelos pacientes ou usados durante os cuidados com o paciente, e dispositivos m‘veis que s‡o movidos para dentro e fora do quarto do paciente frequentemente. III.A.8 Lavanderia III.A.8.1 Manusear roupas usadas com mŽnima agita†‡o para evitar contamina†‡o do ar, superfŽcies e pessoas. Devem ser transportados em sacos plŒsticos para evitar extravasamento e contamina†‡o ambiental. III.A.8.2 Se forem usadas mŒquinas de lavar garantir que elas sejam apropriadamente designadas, manuseadas e usadas de forma a minimizar a dispers‡o de aeross‘is das roupas contaminadas. III.A.9 Manuseio de Materiais Pérfuro-Cortantes Desprezar obrigatoriamente todo material pˆrfuro-cortante, contaminado ou n‡o, nos recipientes apropriados. Transportar material pˆrfuro-cortante em bandeja ou recipiente fechado. Utilizar luvas e ter mŒximo cuidado no manuseio desse material. N‡o dobrar e n‡o reencapar agulha. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 7 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS III.A. PRECAU€„ES PADR•O Desprezar o conjunto agulha-seringa, sem desconectŒ-las. As caixas de descarte devem estar em local de fŒcil acesso, pr‘ximas ’ Œrea de gera†‡o de materiais pˆrfuro-cortantes, protegidas de umidade e queda. Manter o recipiente para perfuro-cortante sobre suporte. Encher o recipiente atˆ no mŒximo 2/3 da capacidade total (linha pontilhada). III.A.10 Novas Precauções Padrão para Pacientes Algumas recomenda†•es s‡o consideradas um padr‡o da assist•ncia e foram adicionadas ’s Precau†•es Padr‡o: Higiene Respirat‘ria/Etiqueta ao tossir, prŒticas seguras de inje†‡o e uso de mŒscaras para inser†‡o de cateteres ou inje†‡o de subst•ncias nos espa†os espinhal ou epidural atravˆs de pun†‡o lombar. III.A.10.1. Higiene Respiratória/Etiqueta ao tossir Profissionais, pacientes e acompanhantes com sintomas respirat‘rios, devem usar len†o de papel para conter secre†•es respirat‘rias em caso de infec†•es virais do trato respirat‘rio (ex: influenza, vŽrus sincicial respirat‘rio, adenovirus, vŽrus parainfluenza) comunitŒrias ou n‡o. Higienizar as m‡os com Œgua e sab‡o ap‘s o uso do len†o descartŒvel. O paciente sintomŒtico respirat‘rio deve evitar contato com paciente imunodeprimido. Profissionais com sintomas respirat‘rios devem usar mŒscara cir‰rgica comum durante atendimento aos pacientes. III.A.10.2 Práticas seguras para injeção As seguintes recomenda†•es se aplicam ao uso de agulhas, c•nulas que substituem agulhas, e, qualquer outro sistema intravenoso de medica†‡o. Usar tˆcnica assˆptica para evitar contamina†‡o de equipamentos estˆreis de inje†‡o. N‡o administrar medica†•es de uma mesma seringa a m‰ltiplos pacientes, mesmo se a agulha ou gelco na seringa forem trocados. Agulhas, c•nulas e seringas s‡o SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 8 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS III.A. PRECAU€„ES PADR•O itens estˆreis de uso ‰nico: eles n‡o devem ser reutilizados em outro paciente nem para aspirar solu†•es ou medica†•es que possam ser usados por um paciente subseq˜ente. Usar itens como bolsas intravenosas, torneirinhas, conectores para infus‡o e administra†‡o de fluidos, num mesmo paciente somente e descartar apropriadamente ap‘s o uso. Considerar uma seringa ou agulha/c•nula contaminados uma vez que tenham sido usados para conectar na bolsa de infus‡o ou sistema de infus‡o. Usar frascos de dose ‰nica para medica†•es parenterais sempre que possŽvel. N‡o administrar medica†•es de dose ‰nica ou ampolas a m‰ltiplos pacientes ou juntar as sobras para novo uso. Se uma medica†‡o com apresenta†‡o multidose tem que ser usada, ambos, a agulha e a seringa utilizadas para aspirar a medica†‡o tem que ser estˆreis. N‡o guardar o frasco multidose na Œrea de cuidados de pacientes e acondicionar o frasco de acordo com as recomenda†•es do fabricante; descartar se a esterilidade for comprometida ou questionŒvel. N‡o usar bolsas ou frascos de solu†•es intravenosas como fonte comum para suprir m‰ltiplos pacientes. III.A.10.3 Práticas de controle de infecção para procedimentos especiais com punção lombar Usar mŒscara cir‰rgica quando introduzir um cateter ou injetar subst•ncias dentro do canal espinhal ou espa†o subdural (ex: durante mielogramas, pun†‡o lombar e anestesia espinhal ou epidural). SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 9 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B. PRECAU€„ES BASEADAS NA VIA DE TRANSMISS•O III.B. PRECAUÇÕES BASEADAS NA VIA DE TRANSMISSÃO As precau†•es para isolamento, baseados no modo de transmiss‡o dos microorganismos; podem ser classificados em 3 tipos: Precauções de Contato Precauções Respiratórias com Aerossóis Precauções Respiratórias com Gotículas (Perdigotos) Precau†•es baseadas na via de transmiss‡o s‡o usadas quando a transmiss‡o n‡o pode ser completamente interrompida usando as precau†•es padr‡o isoladamente. Para maioria das doen†as ˆ suficiente a aplica†‡o de um tipo de precau†‡o, porˆm para outras, que podem ser transmitidas por vŒrias vias, hŒ necessidade da combina†‡o de 2 ou mais tipos de precau†•es. Ver no Anexo 3 as precau†•es recomendadas para tipos especŽficos de infec†•es. Quando as precau†•es baseadas na via de transmiss‡o s‡o indicadas, esfor†os devem ser feitos para contrapor possŽveis efeitos adversos em pacientes (isto ˆ, ansiedade, depress‡o e outros dist‰rbios do humor, estigmatiza†‡o, redu†‡o do contato com a equipe assistencial e aumento em eventos adversos prevenŽveis) a fim de aumentar a aceita†‡o por parte dos pacientes e ades‡o dos profissionais de sa‰de. Princípios Gerais: Em adi†‡o ’s Precau†•es Padr‡o, usar Precau†•es por Via de Transmiss‡o para pacientes com infec†‡o suspeita ou documentada ou coloniza†‡o com pat‘genos altamente transmissŽveis ou epidemiologicamente importantes para os quais precau†•es adicionais s‡o necessŒrias para prevenir a transmiss‡o. (ver anexo 3). Estender a dura†‡o das Precau†•es por Via de Transmiss‡o, (ex: gotŽculas, Contato) para pacientes imunossuprimidos com infec†•es virais devido a prolongado perŽodo de elimina†‡o dos vŽrus. A aplica†‡o de qualquer uma destas precau†•es implica no uso associado das Precau†•es Padr‡o. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO III.B.1 PRECAUÇÕES DE CONTATO Usar Precau†•es de Contato para pacientes com infec†‡o suspeita ou conhecida ou evid•ncia de situa†•es, que representem um risco aumentado para transmiss‡o por contato. III.B.1.1 Acomodação do Paciente III.B.1.1.1 Em hospitais (incluindo maternidade) sempre que possŽvel colocar o paciente que requer Precau†•es de Contato em quarto privativo. Evitar que seja localizado em local de tr•nsito ou pr‘ximo as unidades de interna†‡o com pacientes imunodeprimidos, neonatologia ou unidade de terapia intensiva. III.B.1.2 Quando houver pequena disponibilidade de quarto privativo usar os princŽpios abaixo para decidir sobre acomoda†‡o do paciente: III.B.1.2.1 Priorizar pacientes com condi†•es que possam facilitar a transmiss‡o (ex: drenagem n‡o contida, incontin•ncia fecal) para uso do quarto privativo. III.B.1.2.2 Colocar juntos (coorte), num mesmo quarto pacientes portadores (colonizados ou infectados) do mesmo pat‘geno. III.B.1.2.3 Se for necessŒrio colocar um paciente que requeira precau†•es de Contato em um quanto com um paciente que n‡o ˆ colonizado ou infectado pelo mesmo pat‘geno: III.B.1.2.3.i Evitar colocar pacientes sob Precau†•es de Contato num mesmo quarto com pacientes que tem condi†•es que possam aumentar o risco de morbidade ou mortalidade ao contrair infec†•es ou que possam facilitar a transmiss‡o (imunodeprimidos, feridas abertas, longa dura†‡o da interna†‡o). III.B.1.2.3.ii Garantir que os pacientes estejam fisicamente separados (> de 1 metro) um do outro. O uso de barreiras fŽsicas entre os leitos reduz as oportunidades de contato direto. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO ATUAL 01 III.B.1.2.3.iii Trocar o EPI e fazer a higieniza†‡o das m‡os entre contato com pacientes no mesmo quarto, independentemente de um ou ambos os pacientes estarem sob Precau†•es de Contato. III.B.1.3 Em servi†os de urg•ncia, ambulat‘rios e UBSs (Unidades BŒsicas de Sa‰de), coloque o paciente que requeira Precau†•es de Contato em um consult‘rio assim que possŽvel. III.B.1.4 Todos os portadores dever‡o ter o prontuŒrio e o leito visivelmente identificados, com informa†•es objetivas e claras sobre a coloniza†‡o/infec†‡o e as respectivas medidas de precau†‡o. III.B.1.2 Uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) Ver anexo 5 – Equipamentos de Prote‚ƒo Individual: Sequ„ncia de coloca‚ƒo e retirada. III.B.1.3 Luvas Usar luvas quando tocar o paciente, mesmo em pele intacta, as superfŽcies e artigos em proximidade do paciente (equipamentos, grades de cama, etc). Cal†ar as luvas ’ entrada do quarto ou local de isolamento. III.B.1.4 Avental (capote) III.B.1.4.1 Usar avental quando antecipar-se que as roupas poder‡o ter contato direto com o paciente ou superfŽcies ambientais potencialmente contaminadas ou equipamentos nos arredores do paciente. Vestir o avental ao entrar no quarto. Remover o avental e fazer a higieniza†‡o das m‡os antes de deixar o ambiente onde estŒ o paciente. III.B.1.4.2 Ap‘s a remo†‡o do avental esteja atento para que pele e roupas n‡o entrem em contato com as superfŽcies ambientais potencialmente contaminadas. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO ATUAL 01 III.B.1.4.3 ™ obrigat‘rio o uso de avental ao entrar no quarto, bem como ao manipular o paciente, artigos e equipamentos ou risco de contamina†‡o por secre†•es, excre†•es e sangue. III.B.1.4.4 O avental n‡o deverŒ ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante, ao deixar o ambiente de isolamento, ou seja, jamais utilizar o mesmo avental em outras unidades da institui†‡o. Seguir a tˆcnica para retirar o avental. III.B.1.3 Transporte do Paciente III.B.1.3.1 Evitar a movimenta†‡o e o transporte do paciente para fora do quarto de isolamento, restringindo-os a necessidades mˆdicas. III.B.1.3.2 Quando o transporte for necessŒrio garanta que as Œreas infectadas /colonizadas do corpo do paciente estejam contidas e cobertas. III.B.1.3.3 Remover e descartar os EPI contaminados e realizar higieniza†‡o das m‡os antes de transportar pacientes sob Precau†•es de Contato. III.B.1.3.4 Usar EPI limpo para transportar o paciente. III.B.1.4 Equipamentos e instrumentos III.B.1.4.1 Manusear equipamentos e instrumentos de acordo com as Precau†•es Padr‡o. III.B.1.4.2 Usar dispositivos descartŒveis ou implementar o uso exclusivo para cada paciente. Se o uso comum do equipamento por m‰ltiplos pacientes for inevitŒvel, fazer limpeza e desinfec†‡o antes de usŒ-lo em outro paciente. III.B.1.4.3 Transportar os equipamentos reutilizŒveis contaminados em um saco plŒstico atˆ o local de reprocessamento. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO ATUAL 01 III.B.1.5 Medidas Ambientais Certificar que o quarto de pacientes sob Precau†•es de Contato seja priorizado para limpeza e desinfec†‡o freq˜ente – (ex: diariamente) com foco nas superfŽcies mais tocadas (grades de cama, mesa de cabeceira, portas, lavat‘rios, etc) e equipamentos utilizados na assist•ncia ao paciente (ex: bomba de infus‡o, respirador, suporte de soro, incubadora). III.B.1.6 Suspensão do procedimento Descontinuar as Precau†•es de Contato ap‘s os sinais e sintomas da infec†‡o terem se resolvido ou de acordo com recomenda†•es para pat‘genos especŽficos conforme o anexo 3. Ver também o item lll.D a seguir. III.B.1.7 Profissionais O n‰mero mŽnimo de profissionais, por turno de trabalho, deve atender ’s determina†•es da vigil•ncia sanitŒria local, obedecendo ’s orienta†•es dos respectivos conselhos de classe e das comiss•es de controle de infec†‡o para a situa†‡o especŽfica. Os profissionais responsŒveis pela higieniza†‡o do ambiente em servi†os de sa‰de dever‡o ser treinados e instruŽdos quanto ’s medidas de precau†‡o. III.B.1.8 Visitante e Acompanhante Dever‡o, obrigatoriamente, ser instruŽdos verbalmente e por escrito com recomenda†•es expressas quanto ’ higieniza†‡o de m‡os, limpeza de todos os objetos e pertences pessoais do portador e restri†•es de sua locomo†‡o Utilizar paramenta†‡o adequada indicada pelos profissionais de sa‰de. A ado†‡o das instru†•es, por parte dos visitantes e acompanhantes, deverŒ ser supervisionada pela equipe de sa‰de. ™ obrigat‘rio o uso de avental ao entrar no quarto, bem como ao manipular o paciente, artigos e equipamentos ou risco de contamina†‡o por secre†•es, excre†•es e sangue. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 4 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO ATUAL 01 O avental n‡o deverŒ ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante ao deixar o ambiente de isolamento, ou seja, jamais utilizar o mesmo avental em outras unidades da institui†‡o. Seguir a tˆcnica para retirada do avental (anexo 5). As medidas de transporte de qualquer tecido (roupa de cama, roupa do paciente e outro) atˆ a lavanderia dever‡o se realizadas seguindo protocolo especŽfico do SCIH/CCIH, refer•ncia tˆcnica ou CMCISS. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 5 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.2 PRECAU€„ES RESPIRAT•RIAS COM GOT”CULAS III.B.2 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM GOTÍCULAS Indicadas para pacientes para suspeita ou confirma†‡o de doen†as com transmiss‡o por gotŽculas (partŽculas > 5 micra de di•metro) eliminadas pelas vias aˆreas durante tosse, espirro ou fala. Discuss‡o sobre a transmiss‡o por gotŽculas estŒ no item I.B.3.b. A aplica†‡o das precau†•es respirat‘rias para gotŽculas inclui as seguintes medidas: III.B.2.1 Acomodação Quarto Privativo obrigat‘rio. Quando o isolamento em quarto privativo n‡o for possŽvel, o quarto poderŒ ser compartilhado com pacientes infectados pelo mesmo microorganismo. Trocar os equipamentos de prote†‡o exigidos para cada caso e realizar a higieniza†‡o das m‡os entre contatos com pacientes no mesmo quarto, independentemente de um paciente, ou ambos os pacientes, estarem sob Precau†•es com gotŽculas. Nas institui†•es de longa-perman•ncia e servi†os de atendimento domiciliar a decis‡o quanto ao tipo de isolamento deverŒ ser considerada caso a caso. Dever‡o ser considerados os riscos de infec†‡o para os outros pacientes do quarto e as alternativas disponŽveis. Nos servi†os ambulatoriais, os doentes que necessitam de precau†•es com gotŽculas dever‡o ser colocados em um consult‘rio exame o mais rapidamente possŽvel. Instruir os pacientes a seguir recomenda†•es para Higiene respirat‘ria/Etiqueta ao tossir. III.B.2.2 Utilização de equipamento de proteção individual Ver Anexo 5 – Equipamentos de Prote‚ƒo Individual: Sequ„ncia de coloca‚ƒo e retirada SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.2 PRECAU€„ES RESPIRAT•RIAS COM GOT”CULAS ATUAL 01 III.B.2.2.a Máscara ™ obrigat‘rio o uso de mŒscara comum, durante o perŽodo de transmissibilidade de cada doen†a, para todas as pessoas que entrarem no quarto. A mŒscara deverŒ ser desprezada ’ saŽda do quarto III.B.2.2.b Óculos N‡o existe recomenda†‡o para o uso de rotina de ‘culos de prote†‡o associado ’ mŒscara. III.B.2.3 Transporte do paciente Evitar a saŽda do paciente da unidade de isolamento. Quando necessŒrio o paciente deverŒ sair do quarto utilizando mŒscara comum (cir‰rgica) e seguir as recomenda†•es de higiene respirat‘ria/Etiqueta ao tossir. N‡o ˆ necessŒrio que o profissional de sa‰de use mŒscara para transportar os pacientes sob precau†•es com gotŽculas, se o paciente estiver usando mŒscara. III.B.2.4 Suspensão do procedimento A suspens‡o das precau†•es com gotŽculas deverŒ ser realizada de acordo com a melhora dos sinais e sintomas e conforme o agente causal, seguindo as recomenda†•es do anexo 3. Ver tambˆm item lll.D. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.3 PRECAU€„ES COM AEROSS•IS ATUAL 01 III.B.3 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM AEROSSÓIS Destina-se para pacientes com suspeita ou confirma†‡o de doen†as com transmiss‡o atravˆs de aeross‘is (partŽculas < 5 micra de di•metro) eliminadas pelas vias aˆreas durante tosse, espirro ou fala. Discuss‡o sobre a transmiss‡o por gotŽculas estŒ no item I.B.3.c. Destinam-se ’s situa†•es de suspeita ou confirma†‡o de: Tuberculose pulmonar ou larŽngea. Sarampo. Varicela. Herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido. Situa†•es especiais como influenza aviŒria. A aplica†‡o das precau†•es com aeross‘is inclui as seguintes medidas: III.B.3.1 Acomodação: Quarto privativo obrigat‘rio, mantendo sempre a porta fechada. Quarto para isolamento respirat‘rio: DeverŒ dispor de sistema de ventila†‡o com press‡o negativa e 6 (constru†•es antigas) a 12 (constru†•es novas) trocas de ar por hora. A exaust‡o do ar deve ser feita para o ambiente externo, longe de cal†adas, janelas, locais onde circulam pessoas e animais e onde existam correntes de ar. Se o ar for recirculado deverŒ ser filtrado atravˆs de filtro HEPA. Quando n‡o estiver disponŽvel ou n‡o existir quarto para isolamento respirat‘rio, transferir o paciente para uma unidade onde exista tal acomoda†‡o. A porta deverŒ ficar sempre fechada. No caso de surto ou grande n‰mero de pacientes que necessitam de ser colocados em quartos para isolamento respirat‘rio e isto n‡o for possŽvel, consultar os profissionais da CCIH ou refer•ncia tˆcnica para aloca†‡o dos pacientes. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.3 PRECAU€„ES COM AEROSS•IS ATUAL 01 PoderŒ ser feito isolamento de coorte com paciente com a mesma infec†‡o (baseado em dados clŽnicos ou no diagn‘stico estabelecido). Colocar os pacientes que necessitam de isolamento em locais afastados de pacientes fora de isolamento, principalmente os que apresentam maior risco de contrair infec†•es (por exemplo: imunocomprometidos). No ambulat‘rio, devem-se usar sistemas para identifica†‡o dos pacientes com doen†as que necessitam de precau†•es por aeross‘is confirmadas ou suspeitas. Ap‘s identifica†‡o da necessidade de isolamento, deverŒ ser colocada uma mŒscara comum (cir‰rgica) no paciente. O paciente deverŒ ser levado para uma sala privativa (consult‘rio) atˆ ser encaminhado para o local mais indicado. Ap‘s a transfer•ncia do paciente a sala deverŒ ficar aberta pelo perŽodo mŽnimo de 1 hora, para permitir uma completa troca de ar. Orientar todos os pacientes com suspeita ou confirma†‡o de doen†as transmitidas por aeross‘is a usar mŒscara cir‰rgica e adotar as medidas de Higiene respirat‘ria/ Etiqueta ao tossir. Dentro do quarto para isolamento respirat‘rio o paciente n‡o precisa usar a mŒscara. Se o quarto n‡o possuir sistema especial de ventila†‡o o paciente deverŒ permanecer com a mŒscara atˆ sua transfer•ncia. III.B.3.2 Uso de EPI III.B.3.2.a Máscara ™ obrigat‘rio o uso de respirador particulado (tipo N95 ou PFF-2) com capacidade de filtrar partŽculas < 5 micršmetros de di•metro, por todo o profissional suscetŽvel que prestar assist•ncia a pacientes com suspeita ou confirma†‡o de doen†a infecto-contagiosa transmissŽvel por aerossol. A mŒscara deverŒ ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente ap‘s a saŽda do mesmo. III.B.3.1.a.i Cuidados com a máscara A mŒscara n‡o tem uma vida ‰til prˆ-estabelecida, podendo ser usada muitas vezes pelo mesmo profissional. Descartar quando estiver suja, ‰mida, com deforma†•es na estrutura fŽsica que possam prejudicar a veda†‡o facial, elŒsticos soltos ou rompidos. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.B III.B.3 PRECAU€„ES COM AEROSS•IS ATUAL 01 III.B.3.3 Transporte do paciente: Evitar a saŽda do paciente da unidade de isolamento. Quando necessŒrio sair do quarto o paciente deverŒ utilizar mŒscara cir‰rgica e adotar as medidas de Higiene respirat‘ria/ Etiqueta ao tossir. Em pacientes com les•es cut•neas associadas ’ varicela ou drenagem de les•es cut•neas associadas ao M. tuberculosis, a Œrea afetada deverŒ ser coberta para evitar forma†‡o de aeross‘is ou dissemina†‡o por contato com as feridas. Os profissionais de sa‰de que transportam o paciente n‡o precisam usar mŒscara se o paciente a estiver usando e as les•es estiverem cobertas. III.B.3.4 Profissionais: Profissionais de sa‰de suscetŽveis n‡o devem prestar assist•ncia aos pacientes com suspeita ou confirma†‡o de sarampo, varicela e zoster disseminado, se outros profissionais de sa‰de imunes est‡o disponŽveis. III.B.3.5 Suspensão do procedimento: A suspens‡o das precau†•es com gotŽculas deverŒ ser realizada de acordo com a melhora dos sinais e sintomas e conforme o agente causal, seguindo as recomenda†•es do anexo 3. Ver também item lll.D. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.C APLICAÇÃO EMPÍRICA DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO III.C APLICAÇÃO EMPÍRICA DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO O diagn‘stico de muitas infec†•es requer confirma†‡o laboratorial. Uma vez que, testes laboratoriais, especialmente as culturas, freq˜entemente necessitam alguns dias para ficarem prontos, as precau†•es por via de transmiss‡o devem ser implementadas enquanto se esperam os resultados, com base na apresenta†‡o clŽnica e pat‘genos provŒveis. O uso de precau†•es apropriadas, logo no momento em que o paciente desenvolve sinais ou sintomas sugestivos de infec†‡o transmissŽvel, ou chega a um servi†o de sa‰de, reduz as oportunidades de transmiss‡o. Apesar de n‡o ser possŽvel identificar prospectivamente todos os pacientes que necessitam de precau†•es por via de transmiss‡o, certas sŽndromes clŽnicas e condi†•es determinam um risco suficientemente alto para justificar o uso empŽrico das precau†•es, atˆ que os exames laboratoriais confirmat‘rios fiquem prontos. As recomenda†•es do Anexo 2 podem ser modificadas para se ajustarem ’ realidade de cada servi†o. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.D DESCONTINUA€•O DAS PRECAU€„ES III.D DESCONTINUAÇÃO DAS PRECAUÇÕES As precau†•es por via de transmiss‡o podem ser mantidas por limitados perŽodos de tempo (isto ˆ, enquanto o risco de transmiss‡o do agente infeccioso permanece ou por toda a dura†‡o da doen†a – Anexo 3). Para a maioria das doen†as infecciosas, esta dura†‡o reflete conhecidos padr•es de persist•ncia e de transmissibilidade de agentes infecciosos associados com a hist‘ria natural do processo infeccioso e seu tratamento. Para algumas doen†as (ex: difteria cut•nea ou farŽngea, VŽrus sincicial respirat‘rio), as precau†•es por via de transmiss‡o devem ser mantidas atˆ que culturas ou exames para detec†‡o de antŽgenos documentem a erradica†‡o do pat‘geno e para VRS, a doen†a sintomŒtica esteja resolvida. Em pacientes imunocomprometidos a transmissibilidade viral pode persistir por perŽodos prolongados de tempo (muitas semanas ou meses) e a transmiss‡o para outros pode ocorrer; assim, a dura†‡o de precau†•es de contato e/ou gotŽculas pode ser prolongada por muitas semanas. A dura†‡o de precau†•es de contato para pacientes os quais s‡o colonizados ou infectados com micro-organismos multidrogarresistentes (MDRO) permanece indefinida. Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) ˆ o ‰nico MDRO para o qual regime de descoloniza†‡o efetivo estŒ disponŽvel. Entretanto, carreadores de MRSA que tenham cultura nasal negativo ap‘s um curso de terapia t‘pica ou sist•mica podem reduzir o perŽodo de transmissibilidade hŒ uma semana ap‘s o tratamento. Apesar de guias anteriores sugerirem interrup†‡o das precau†•es de contato ap‘s tr•s culturas de fezes negativas obtidas com intervalo de uma semana, experi•ncias subsequentes tem indicado que tal triagem pode falhar na detec†‡o da coloniza†‡o, a qual pode persistir por mais de um ano. Da mesma forma dados disponŽveis indicam que a coloniza†‡o com Enterococcus resistente a vancomicina (VRE), MRSA, e possivelmente gram-negativos MDR pode persistir por muitos meses, especialmente na presen†a de doen†a subjacente grave, dispositivos invasivos e cursos recorrentes de agentes antimicrobianos. Pode ser prudente assumir que portadores de MDRO s‡o colonizados permanentemente e conduzir SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] sua assist•ncia desta forma. 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.D DESCONTINUA€•O DAS PRECAU€„ES 01 Por outro lado, um intervalo livre de hospitaliza†•es, uso de antimicrobianos e procedimentos invasivos (ex: 6 ou 12 meses) antes de realizar nova cultura do paciente para documentar a descoloniza†‡o pode ser usado como par•metro para indicar ou n‡o precau†•es atˆ resultado de cultura. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.E APLICA€„ES DAS PRECAU€„ES EM N”VEL HOSPITALAR III.E APLICAÇÕES DAS PRECAUÇÕES EM NÍVEL HOSPITALAR III.E.1 Implantação Sempre que houver suspeita ou confirma†‡o de doen†a infecciosa ou coloniza†‡o/infec†‡o por um microorganismo passŽvel de ser disseminado para outros pacientes ou profissionais de sa‰de, as precau†•es devem ser instituŽdas o mais breve possŽvel. ™ responsabilidade da equipe assistencial identificar a necessidade de precau†•es adicionais: mˆdico assistente, plantonista, equipe de enfermagem e, em caso de d‰vida, consultar a CCIH, refer•ncia tˆcnica (RT) ou a CMCISS. III.E.2 Quem deve instituir o procedimento Mˆdico ou enfermeiro da unidade onde o paciente se encontra internado. III.E.3 Notificação para a CCIH O mˆdico ou enfermeiro que instituiu o procedimento inicial deverŒ notificar a CCIH ou refer•ncia tˆcnica. III.E.4 Avaliação da indicação do procedimento O mˆdico ou enfermeiro da CCIH ou RT deverŒ realizar a avalia†‡o da indica†‡o do procedimento diariamente ou imediatamente ap‘s a notifica†‡o. O objetivo desta avalia†‡o ˆ ratificar ou n‡o a indica†‡o de precau†•es para isolamento e realizar orienta†•es adicionais pertinentes. III.E.5 Supervisão da aplicação do procedimento DeverŒ ser realizado pelo mˆdico ou enfermeiro da unidade. A CCIH ou RT poderŒ supervisionar a qualidade da efetiva†‡o do procedimento indicado e reorientar se necessŒrio. III.E.6 Suspensão do procedimento O mˆdico ou enfermeiro da unidade poderŒ suspender o procedimento seguindo as orienta†•es tˆcnicas de precau†•es para isolamento (ver Anexo 3 e item lll.D). DeverŒ ser notificado ao SCIH/CCIH ou RT, que farŒ avalia†‡o. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.E APLICA€„ES DAS PRECAU€„ES EM N”VEL HOSPITALAR III.E.7 Notificação aos serviços de apoio Servi†o de Higiene e Nutri†‡o: no momento da implanta†‡o. Servi†os de Diagn‘stico e Centro Cir‰rgico: no agendamento e encaminhamento do paciente. III.E.8 Roupa suja Acondicionar em saco plŒstico de cor padronizada pelo PGRSS do municŽpio de Contagem. III.E.9 Equipamentos Uso exclusivo (por exemplo: estetosc‘pio, esfigmomanšmetro). Realizar desinfec†‡o ap‘s alta ou tˆrmino das precau†•es com Œlcool a 70% por fric†‡o (3 vezes). ProntuŒrio e objetos de uso comum: n‡o levar para dentro do quarto. Se inevitŒvel, fazer desinfec†‡o (Œlcool a 70%) na saŽda. III.E.10 Materiais e instrumentais sujos Encaminhar ’ sala de utilidades, protegidos em saco plŒstico ou recipiente fechado. A limpeza dos mesmos deve seguir os mesmos princŽpios de pra materiais de uso em servi†os de sa‰de. III.E.11 Limpeza do quarto Concorrente e terminal, conforme recomenda†•es do Manual de Organização de Higienização e Conservação do Ambiente de Serviços de Saúde de Contagem elaborado pela CMCISS. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.F. RECOMENDAÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE SOB PRECAUÇÕES III.F. RECOMENDAÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE SOB PRECAUÇÕES III.F.1 Identificação do local de isolamento Colocar identifica†‡o (cartaz, placa), conforme o tipo de precau†‡o, na porta do quarto ou sobre a cabeceira do leito em caso de coorte em enfermaria. Ver no anexo 6 os modelos de cartazes informativos para pacientes sob precau†•es padr‡o e adicionais padronizados pela CMCISS. III.F.2 Identificação no prontuário Colocar identifica†‡o conforme o tipo de precau†‡o, na parte externa da capa do prontuŒrio. III.F.3 Identificação na prescrição médica Anotar diariamente o tipo de precau†‡o, na parte superior da prescri†‡o mˆdica. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.G. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO EM AMBULATÓRIOS, CONSULTÓRIOS E ATENÇÃO DOMICILIAR III.G. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO EM AMBULATÓRIOS, CONSULTÓRIOS E ATENÇÃO DOMICILIAR Apesar das precau†•es por via de transmiss‡o poderem ser aplicadas em todos os nŽveis da assist•ncia, exce†•es existem. Por exemplo, em assist•ncia domiciliar o quarto para precau†•es com ar n‡o estŒ disponŽvel. Da mesma forma, familiares jŒ expostos as doen†as como varicela e tuberculose n‡o necessitariam usar mascara ou prote†‡o respirat‘ria, mas os profissionais de sa‰de necessitam usar tal prote†‡o durante suas visitas. Situa†‡o similar s‡o as condutas com pacientes colonizados ou infectados com MDROs que podem necessitar precau†•es de contato em hospitais de assist•ncia a pacientes agudos e em alguns servi†os de longa perman•ncia quando hŒ transmiss‡o continuada, mas o risco de transmiss‡o em ambulat‘rios e assist•ncia domiciliar n‡o tem sido ainda definido. Uso consistente das precau†•es padr‡o pode ser suficiente neste tipo de assist•ncia, mas necessita-se de mais informa†•es. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM Algumas doen†as foram selecionadas para neste guia receberem abordagens especŽficas, devido dificuldades nas abordagens para controle de sua dissemina†‡o. III.H.1 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO AO VÍRUS VARICELA- ZOSTER O perŽodo infectante da varicela compreende usualmente os 2 dias que antecederam o surgimento da primeira les‡o cut•nea, atˆ evolu†‡o para crosta de todas as les•es. As primeiras les•es cut•neas surgem preferencialmente no tronco, e se n‡o forem detectadas, o diagn‘stico poderŒ ser retardado. Se desenvolver a doen†a, o indivŽduo n‡o imune exposto, pode ser potencialmente transmissor do vŽrus por um perŽodo de 7 a 21 dias ap‘s a exposi†‡o. Se uma exposi†‡o inadvertida ocorre envolvendo um paciente infectante, outros pacientes, profissionais assistentes ou visitantes, as seguintes medidas de controle est‡o recomendados: III.H.1.1 Identificação do paciente fonte Pacientes com quadro de varicela ou herpes zoster disseminado (> 20 les•es fora do dermŒtomo) ou acometimento > 2 dermŒtomos; Herpes zoster localizado em paciente imunossuprimido (transplantados, pacientes com c•ncer, pacientes em uso de citostŒtico, cortic‘ide e infec†‡o pelo HIV); Lactentes com embriopatia por varicela n‡o requerem isolamento. III.H.1.2 Controle da Fonte Ver tambˆm item lll. B.3 (Precau†•es com aeross‘is) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER O paciente deve ser colocado imediatamente em precau†•es de contato (luvas de procedimento e capote de mangas longas) e para aerossol (mŒscara N-95 ou PFF-2) em um quarto privativo. Quarto privativo com portas e janelas fechadas, com ventila†‡o com press‡o negativa (> 6 trocas do ar por hora) e filtro HEPA ligado. Mesmo durante a aus•ncia do paciente no quarto ˆ fundamental que a porta permane†a fechada e que o indivŽduo n‡o imune use a mŒscara N-95 ou PFF-2 para entrar no quarto. No quarto sem filtro HEPA manter janelas abertas, ar refrigerado desligado e portas fechadas. ™ proibido o uso de ventiladores. O paciente deverŒ usar mŒscara cir‰rgica, para reduzir o risco de transmiss‡o, atˆ sua acomoda†‡o adequada. Pacientes imunocomprometidos com Zoster (localizado ou disseminado) e pacientes imunocompetentes com Zoster disseminado requerem precau†•es de contato alˆm das precau†•es com aeross‘is. Para pacientes imunocompetentes com Zoster localizado apenas precau†•es padr‡o s‡o indicadas, evitando-se contato com as les•es/secre†•es atˆ que todas as les•es estejam em forma de crosta. Precau†•es de contato e com aeross‘is s‡o recomendadas para neonatos nascidos de m‡es com varicela e, se permanecerem internados, devem permancer em precau†•es atˆ o 21‚ ou 28‚ dias de idade se receberam VZIG ou IGIV (Imunoglobulina intravenosa). A transmiss‡o do vŽrus ocorre principalmente pela via respirat‘ria, gotŽculas e aerossol, (precau†‡o respirat‘ria), por contato direto e raramente por contato indireto (precau†‡o por contato), pois o vŽrus sobrevive por pouco tempo no meio ambiente. III.H.1.3 Identificação dos indivíduos suscetíveis Indivíduos suscetíveis: Todo indivŽduo com passado desconhecido ou negativo para varicela, sem vacina†‡o ou com sorologia negativa para varicela, seja profissional de sa‰de ou usuŒrio. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER Indivíduos imunes: s‡o aqueles com passado de varicela ou herpes zoster, vacina†‡o para varicela (2 doses) ou comprova†‡o sorol‘gica (IgG) de imunidade por adoecimento ou vacina†‡o. Esses indivŽduos n‡o necessitam receber profilaxia p‘s exposi†‡o ao vŽrus varicela-zoster. III.H.1.4 Medidas de Controle Todos os pacientes suscetŽveis que n‡o puderem ter alta devem ser colocados em isolamento do dia 10‚ ao 21‚ p‘s-exposi†‡o ao caso Žndice. Para pessoas que receberam VZIG ou IGIV, o isolamento deve continuar atˆ o dia 28‚. Todos os profissionais susceptŽveis expostos devem ser retirados do contato com o paciente do 10‚ ao 21‚ ap‘s exposi†‡o ao paciente ou atˆ 28‚ dia se tiver recebido VZIG ou IGIV. Testes sorol‘gicos para verificar imunidade n‡o s‡o necessŒrios para profissionais que foram imunizados, porque 99% dos adultos s‡o soropositivos ap‘s a segunda dose da vacina e porque a maioria dos mˆtodos laboratoriais n‡o irŒ detectar a imunidade resultante das vacinas. A assist•ncia do paciente com varicela deve ser realizada somente por profissionais de sa‰de imunes, n‡o sendo, portanto, necessŒrio o uso de mŒscara, porˆm as precau†•es de contato dever‡o ser adotadas. Imuniza†‡o anti-varicela estŒ recomendada para todas as pessoas suscetŽveis se n‡o houver contra-indica†‡o para seu uso. IndivŽduos n‡o imunes para varicela, com exposi†‡o significativa ao paciente fonte, devem ser rapidamente identificados para a administra†‡o da profilaxia. Interven†•es potenciais para pessoas suscetŽveis, com exposi†‡o significativa a varicela-zoster (ver Tabela 1), incluem: Vacina†‡o com vacina anti-varicela administrado dentro dos primeiros 3 a 5 dias ap‘s exposi†‡o; Ver item lll.1.5. VZIG (1 dose atˆ 96 horas ap‘s exposi†‡o); Ver item lll.H.1.6. IGIV (1 dose atˆ 96 horas ap‘s exposi†‡o), pode ser usada se VZIG n‡o estiver disponŽvel. Ver tambˆm item lll.1.6 – ainda n‡o padronizado pelo CRIE. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 4 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS DE IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO MUNIC‰PIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER Uso de aciclovir VO ou EV em casos selecionados, iniciado ap‘s os 7-10 primeiros dias p‘s exposi†‡o. Ver item lll.H.1.7. Tabela 1 – Tipos de exposiƒ‹o Œ varicela ou Zoster considerada significativa para indicaƒ‹o de profilaxia em pessoas suscet•veis EXPOSI•‚O Domiciliar CONDI•‚O Residir no mesmo domicŽlio. Contato face a face em ambiente fechado (Especialistas Ambiente de trabalho, escola ou similares discordam na opini‡o sobre a dura†‡o do contato face a face que determinaria a administra†‡o de VZIG. Entretanto, o contato n‡o deve ser transit‘rio. Alguns sugerem que contato de 5 min ou mais seja suficiente para este prop‘sito; Outros definem contato intimo como mais que uma hora). Hospital Varicela Perman•ncia em um mesmo quarto de 2 a 4 leitos ou nos leitos adjacentes em uma enfermaria, ou setor contŽguo que compartilha a mesma ventila†‡o (ex. enfermaria em frente ao posto de enfermagem) do paciente fonte por um perŽodo >1h; contato face a face com um membro da equipe ou paciente ou visitante por pessoa considerada em fase de transmiss‡o. Zoster Contato intimo (ex: tocar ou abra†ar) com uma pessoa considerada Infectante. Recˆm-nascido Varicela na m‡e iniciada 5 dias ou menos antes do parto ou dentro de 48 horas ap‘s; VZIG n‡o estŒ indicada se a m‡e tem zoster. SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 5 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS DE IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO MUNIC‰PIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER III.H.1.5 Vacinaƒ‹o PŽs-exposiƒ‹o A administra†‡o de vacina anti-varicela a pessoas maiores de 12 meses, incluindo adultos, deve ser administrada t‡o logo que possŽvel, dentro de 72h e possivelmente atˆ 120h ap‘s exposi†‡o. A vacina previne ou modifica a doen†a e deve ser considerada neste caso se n‡o houver contra-indica†‡o. A imuniza†‡o com vacina anti-varicela deve ser retardada atˆ 5 meses ap‘s administra†‡o de VZIG. III.H.1.6 Imunoprofilaxia Passiva A decis‡o de administrar VZIG depende de 3 fatores: 1. A probabilidade de que a pessoa exposta seja suscetŽvel. 2. A probabilidade de que uma dada exposi†‡o ’ varicela ou Zoster irŒ resultar em infec†‡o. 3. A probabilidade de que complica†•es com varicela poder‡o se desenvolver na pessoa indicada. Pacientes que estejam recebendo altas doses mensais de IGIV (400 mg/kg ou maior) em intervalos regulares est‡o provavelmente protegidos se a ultima dose de IGIV foi administrada 3 semanas ou menos antes da exposi†‡o. A imuniza†‡o com vacina anti-varicela deve ser retardada atˆ 5 meses ap‘s administra†‡o de VZIG. Quadro 1 – Indicaƒ‹o de VZIG ou Aciclovir para pessoas suscet•veis com exposiƒ‹o significativa* Crian†as imunocomprometidas (incluir HIV), sem hist‘ria de varicela ou de imuniza†‡o para varicela. Gestantes suscetŽveis – se VZIG n‡o estiver disponŽvel, o mˆdico pode escolher administrar IGIV ou monitorar de perto a grŒvida para sinais e sintomas de varicela e instituir tratamento com Aciclovir se a doen†a se desenvolver. RN cuja m‡e desenvolveu varicela dentro de 5 dias antes ou 48 horas ap‘s o parto. SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 6 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER RN prematuro (> 28 sem de IG), hospitalizado, o qual a m‡e n‡o tinha hist‘ria confiŒvel de varicela ou evid•ncia sorol‘gica de prote†‡o contra varicela; RN prematuro (< 28 sem de IG ou < 1000g de peso ao nascer) hospitalizado, independentemente da hist‘ria materna de varicela ou estado sorol‘gico. Adolescentes ou adultos imunocomprometidos suscetŽveis devem receber VZIG. * DEVE estar em conformidade com os tipos de exposi†‡o ’ varicela ou Zoster considerada significativa para indica†‡o de profilaxia em pessoas suscetŽveis. Ver tabela I. III.H.1.7 Quimioprofilaxia Aciclovir oral geralmente n‡o ˆ recomendado para paciente imunocompetente. Se VZIG n‡o estiver disponŽvel ou se a exposi†‡o ocorreu hŒ mais de 96h, alguns especialistas recomendam profilaxia com aciclovir (80 mg/kg/dia, 4 vezes/dia, por 7 dias, dose mŒxima de 800 mg, 4 vezes/dia) para um paciente imunocomprometido suscetŽvel exposto a varicela. Um curso de 7 dias de aciclovir pode ser dado a adultos suscetŽvel iniciando 7 a 10 dias ap‘s a exposi†‡o a varicela se a vacina†‡o estiver contra-indicada. III.H.1.8 Limpeza do quarto Ap‘s a alta do paciente, para proceder ’ limpeza e desinfec†‡o e para a libera†‡o do quarto do isolamento respirat‘rio, deve-se aguardar pelo menos 1h para o quarto com filtro HEPA ligado, mantendo as portas e janelas fechadas. Para o quarto sem filtro HEPA aguardar pelo menos 2h mantendo as portas fechadas e as janelas abertas. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 7 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE III.H.2 BIOSSEGURANÇA EM TUBERCULOSE III.H.2.1 Introdução Considerando a alta preval•ncia de pacientes com tuberculose nos servi†os de prontoatendimento, hospitais p‰blicos e nas unidades bŒsicas de sa‰de a Comiss‡o Municipal de Controle de Infec†‡o em Servi†o de Sa‰de (CMCISS) e o Programa Municipal de Controle da Tuberculose – PMCT recomendam o conjunto de a†•es preventivas descritas abaixo. III.H.2.2 Risco de transmissão Pacientes com tuberculose (Tb) pulmonar e larŽngea s‡o os transmissores mais provŒveis da doen†a. Os sintomŒticos respirat‘rios, sem a confirma†‡o diagn‘stica s‡o de grande risco para os profissionais de sa‰de e para outros pacientes. Procedimentos como broncoscopia, entuba†‡o orotraqueal, aspira†‡o de vias aˆreas, irriga†‡o de abscessos abertos, indu†‡o de escarro e tratamento com drogas aeross‘is, aumentam o potencial de transmiss‡o. As Œreas onde os pacientes tuberculosos s‡o atendidos (sala de espera, laborat‘rios, farmŒcia, ambulat‘rios, emerg•ncias e salas de exames de imagem como radiologia e espirometria) apresentam maior risco de transmiss‡o. O tempo de perman•ncia do paciente bacilŽfero em determinadas Œreas da institui†‡o, tambˆm influencia o risco de transmiss‡o. III.H.2.3 Medidas de Controle Ver também item lll.b.3. III.H.2.3.a Triagem e avaliação dos suspeitos de tuberculose No acolhimento, em qualquer unidade de sa‰de, deve ser perguntado ao paciente, ou a seu responsŒvel, sobre a presen†a de tosse produtiva hŒ mais de tr•s semanas. Em caso positivo, colocar o paciente em local afastado e adotar as medidas de controle 2 e 3. O atendimento dos sintomŒticos respirat‘rios deve ser priorizado. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 8 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE III.H.2.3.b Identificação e diagnóstico precoce A coleta do escarro, a realiza†‡o do exame bacteriol‘gico e a entrega dos resultados devem estar disponŽveis no mŒximo em 24 horas, de prefer•ncia atˆ 02 horas. III.H.2.3.c Educação do paciente Orientar o paciente sobre a forma de transmiss‡o. Solicitar que o paciente cubra a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, utilizando um len†o, de prefer•ncia descartŒvel. Fornecer mŒscaras cir‰rgicas aos pacientes suspeitos ou confirmados de tuberculose para uso durante a perman•ncia na unidade de sa‰de. III.H.2.3.d Coleta de escarro Deve ser feita em local especŽfico. O local deve ser arejado, com luz solar e longe de outros pacientes e de profissionais da unidade (Œrea aberta ou mesmo do lado de fora da unidade). Escarro induzido deve ser realizado apenas nas unidades que possuem local pr‘prio para o procedimento. III.H.2.3.e Atendimento ao paciente com diagnóstico confirmado de tuberculose Deve ser realizado em locais com ventila†‡o adequada. Evitar ac‰mulo de pacientes na sala de espera atravˆs do escalonamento de consultas ou consultas com hora marcada. Estes pacientes devem ser atendidos preferencialmente no final de cada turno. Evitar marca†‡o de atendimentos dos pacientes com suspeita ou diagn‘stico de tuberculose em salas contŽguas aos pacientes portadores de imunodefici•ncia ou menores de 5 anos. Ap‘s diagn‘stico da tuberculose o tratamento deve ser iniciado imediatamente. III.H.2.3.f Isolamento Casos confirmados ou suspeitos de tuberculose, quando houver necessidade de interna†‡o, devem ser isolados em quartos individuais. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 9 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE Na falta de quartos suficientes, os pacientes com tuberculose confirmada em tratamento efetivo e sem suspeita de resist•ncia medicamentosa podem ser colocados no mesmo quarto. III.H.2.3.g Áreas especiais de risco Em unidades que atendem grande n‰mero de casos de tuberculose e tambˆm prestam atendimento a crian†as, gestantes, alˆm de pacientes com patologias variadas, s‡o considerados Œreas de risco: Sala de radiologia. Sala de emerg•ncia. Sala de cirurgia. Unidade de Tratamento intensivo. Nestas Œreas algumas medidas descritas abaixo devem ser tomadas: Marcar exame de pacientes com tuberculose ou suspeita para horŒrios de pouco movimento de prefer•ncia no final do dia. Priorizar o atendimento do paciente com suspeita ou diagn‘stico de tuberculose. Fornecer mŒscara cir‰rgica para os pacientes sintomŒticos respirat‘rios. Utilizar salas bem ventiladas para procedimentos. Cirurgias em pacientes com tuberculose das vias aˆreas s‘ devem ser feitas em caso de urg•ncia. As Œreas de tratamento intensivo devem ser bem ventiladas e os profissionais devem usar respirador particulado (N-95 ou PFF-2) quando houver suspeita ou diagn‘stico de tuberculose de vias aˆreas. III.H.2.3.h Utilização de respirador particulado pelos profissionais de saúde: Estas mŒscaras devem ter a capacidade de filtrar partŽculas de 0,3 mm de di•metro. Devem ser utilizadas por profissionais de sa‰de em determinadas Œreas de alto risco como salas de procedimentos (broncoscopia, escarro induzido) e locais onde SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 10 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE possam estar pacientes com tuberculose confirmada ou suspeita ( sala de espera, unidade de isolamento). Podem ser utilizadas pelo mesmo profissional por perŽodos longos desde que se mantenham Žntegras, secas e limpas (sem Œreas rasgadas, puŽdas ou amassadas). Devem ser guardadas em locais limpos e secos, evitando seu armazenamento em saco plŒstico ap‘s o uso, pois estes ret•m umidade. As mŒscaras cir‰rgicas n‡o oferecem prote†‡o adequada para profissionais de sa‰de, sendo o seu uso restrito aos pacientes, com diagn‘stico ou suspeita de Tb, tendo a finalidade de conten†‡o das partŽculas no momento em que s‡o geradas pela fala, tosse ou espirros. Para atendimento ambulatorial dos pacientes com Tb pulmonar ou larŽngea confirmada ou suspeita recomenda-se que: SintomŒticos respirat‘rios devem usar mŒscara cir‰rgica durante o tempo de perman•ncia na unidade de sa‰de. Devem ser atendidos em salas com ventila†‡o adequada. Quando n‡o houver ventila†‡o adequada, os profissionais de sa‰de que estejam na mesma sala de tais pacientes devem usar respirador particulado. No setor de atividades do hospital-dia, os pacientes, com tosse a mais de 3 semanas, devem usar mŒscara cir‰rgica todo o tempo em que estiverem na unidade. Profissionais de laborat‘rio ou aqueles que realizam procedimentos que promovam a forma†‡o de partŽculas infectantes (escarro induzido, nebuliza†‡o com pentamidina) devem usar respirador particulado por ocasi‡o da manipula†‡o dos materiais e/ou realiza†‡o dos exames. Acesso ao laborat‘rio e aos locais onde se realiza tais procedimentos devem ser restritos aos funcionŒrios responsŒveis. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 11 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE III.H.2.3.i Critérios de isolamento para os pacientes com Tb EstŒ indicado o isolamento respirat‘rio de pacientes que requeiram interna†‡o em uma comunidade fechada (hospital, asilo, longa perman•ncia), nas seguintes situa†•es: 1. Casos suspeitos de Tb pulmonar ou laringe. 2. Caso confirmado de Tb pulmonar ou larŽngea com baciloscopia direta ou cultura positiva. 3. HIV positivo suspeito ou confirmado com sintomas respirat‘rios independente do exame radiol‘gico. 4. Paciente HIV negativo com altera†‡o no exame radiol‘gico de t‘rax localizada no ter†o superior do pulm‡o ou infiltrado micronodular difuso sugestivo de doen†a miliar. 5. Situa†•es que houver pedido de pesquisa de baciloscopia direta e/ou cultura para micobactˆria no escarro e o resultado ainda n‡o for conhecido. III.H.2.3.j Local de isolamento na unidade fechada Quarto individual com porta fechada e janelas abertas; Interna†‡o conjunta poderŒ ser considerada para Tb confirmada: em tratamento efetivo e sem suspeita de resist•ncia, virgens de tratamento e sem contato com casos de Tb resistente. III.H.2.3.k Tempo de isolamento 1. Atˆ 3 baciloscopias negativas de escarro espont•neo, independente da resposta clŽnica. Iniciar a coleta ap‘s 2 semanas de tratamento com esquema contendo rifampicina. 2. Caso n‡o esteja usando rifampicina iniciar coleta ap‘s 4 semanas de tratamento. 3. Paciente sem escarro, liberar do isolamento ap‘s 2 semanas de tratamento desde que haja melhora clŽnica pelo tempo mŽnimo de 72 horas. 4. Paciente sem escarro e sem melhora clŽnica, indicar escarro induzido ou lavado bronco-alveolar, para avalia†‡o da presen†a de BAAR antes da retirada do isolamento. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 12 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE 5. Caso pelo menos uma baciloscopia seja positiva, aguardar mais uma semana e reiniciar nova sˆrie de 3 baciloscopias, e assim sucessivamente. 6. Os casos suspeitos, colocados em isolamento sem baciloscopia positiva podem ser retirados do isolado com tr•s baciloscopias negativas de escarro espont•neo ou uma baciloscopia negativa de escarro induzido ou de lavado bronco-alveolar. III.H.2.3.l Recomendações gerais O paciente n‡o deve ficar internado para realizar baciloscopias, a alta deve ser mais rŒpida possŽvel. O enfermeiro da unidade de sa‰de deve ter autonomia para colocar o paciente em isolamento se houver indica†‡o. O paciente em isolamento deve ser orientado a cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar mesmo dentro do seu quarto. Os exames complementares dos pacientes em isolamento devem ser realizados o mais rŒpido possŽvel para que ele permane†a o menor tempo fora do isolamento. O paciente n‡o deve aguardar o exame na sala de espera. Quando houver necessidade do paciente sair do seu quarto ele deve usar mŒscara cir‰rgica. Os profissionais de sa‰de devem evitar entrar desnecessariamente no quarto de isolamento. O n‰mero de visitantes e acompanhantes deve ser restrito ao menor n‰mero possŽvel. Ao realizar exames fora do setor onde estiver internado, comunicar o setor para onde serŒ encaminhado sobre as precau†•es a serem adotadas. Comunicar servi†os de higiene e limpeza, SND e rouparia sobre o isolamento e condutas a serem adotadas. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 13 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA III.H.3 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO À RUBÉOLA Ver tambˆm item lll.B.2. III.H.3.1 Rubéola Pós-natal A rubˆola ˆ uma doen†a normalmente leve, caracterizada por um prurido maculopapular eritematoso generalizado, linfadenopatia generalizada (comumente suboccipital, p‘s-auricular e cervical) e febre baixa. Poliartralgia transit‘ria e poliartrite raramente ocorrem em crian†as e s‡o comuns em adolescentes e adultos, especialmente mulheres. A encefalite e a trombocitopenia s‡o complica†•es raras. III.H.3.2 Rubéola Congênita As formas leves da doen†a podem ser associadas a pouca ou nenhuma manifesta†‡o clŽnica ‘bvia ao nascimento. A incid•ncia de defeitos cong•nitos ˆ de 50% ou mais se a infec†‡o ocorrer durante o primeiro m•s da gesta†‡o, de 20% a 30% se durante o segundo m•s e de 5% se durante o terceiro ou quarto m•s. III.H.3.3 Etiologia O vŽrus da rubˆola ˆ um vŽrus RNA classificado como um rubivŽrus da famŽlia Togaviridae. III.H.3.4 Epidemiologia O homem ˆ a ‰nica fonte de infec†‡o. A rubˆola p‘s-natal ˆ transmitida primariamente atravˆs de contato direto ou por gotŽculas de secre†•es nasofarŽngeas. A incid•ncia de pico de infec†‡o ocorre no final do inverno e no inŽcio da primavera. Aproximadamente 25% a 50% das infec†•es s‡o assintomŒticas. A imunidade ao vŽrus selvagem ou da vacina normalmente ˆ prolongada, mas a reinfec†‡o foi demonstrada em raras ocasi•es e raramente resultou em rubˆola cong•nita. O perŽodo de transmissibilidade mŒxima parece ser de poucos dias antes a cinco a sete dias ap‘s o inŽcio do prurido. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 14 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA Pequena percentagem dos neonatos com rubˆola cong•nita continuam a compartilhar o vŽrus nas secre†•es nasofarŽngeas e na urina por um ano ou mais e podem transmitir a infec†‡o a contatos suscetŽveis. Em aproximadamente 10% a 20% desses pacientes o vŽrus pode ainda ser isolado da nasofaringe do beb• atˆ os seis meses de idade. III.H.3.5 Período de incubação O perŽodo de incuba†‡o da rubˆola adquirida p‘s-natal varia de 14 a 23 dias, normalmente 16 a 18 dias. III.H.3.6 Isolamento do paciente hospitalizado Ver item lll.B.2 tambˆm. III.H.3.6.a Rubéola pós-Natal Alˆm das precau†•es Padr‡o, recomendam-se precau†•es com gotŽculas por sete dias ap‘s o inŽcio do exantema. III.H.3.6.b Rubéola congênita Precau†•es de contato s‡o indicadas com crian†as com infec†‡o suspeita ou comprovada atˆ que elas tenham pelo menos um ano de idade, a n‡o ser que as culturas nasofarŽngeas e de urina ap‘s tr•s meses de vida sejam repetidamente negativas para o vŽrus da rubˆola. III.H.3.7 Medidas de Controle III.H.3.7.a Creches e Escolas Crian†as com rubˆola p‘s-natal devem ser afastadas da escola ou da creche por sete dias ap‘s o inŽcio do exantema. As crian†as com rubˆola cong•nita em creches devem ser consideradas contagiosas atˆ que tenham pelo menos um ano de idade, a n‡o ser que as culturas nasofarŽngeas e de urina sejam repetidamente (pelo menos 3) negativas para o vŽrus da rubˆola. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 15 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA Os pais devem estar cientes do perigo potencial que suas crian†as representam no contato com grŒvidas suscetŽveis. III.H.3.7.b Conduta com Pessoas Expostas Quando uma grŒvida ˆ exposta ’ rubˆola, uma amostra de sangue deve ser obtida o mais rapidamente possŽvel, e testada para anticorpos contra rubˆola. Uma alŽquota de plasma congelado deve ser armazenada, para possŽveis repeti†•es de testes mais tarde. Encaminhar a grŒvida exposta para consulta com especialista (Iria Diniz). III.H.3.7.c Imunoglobulina O uso rotineiro de imunoglobulina (IG) para profilaxia p‘s-exposi†‡o da rubˆola na gravidez precoce n‡o ˆ recomendado. Discutir o caso com Refer•ncia Tˆcnica ou SCIH/CCIH. III.H.3.7.d Recomendações de Vacinação Recomenda-se que a vacina contra rubˆola seja administrada em crian†as com 12 a 15 meses de vida e na ˆpoca do ingresso na escola, aos quatro a seis anos, de acordo com as recomenda†•es para imuniza†‡o de rotina. Deve-se persistir enfatizando especialmente a imuniza†‡o de homens e mulheres p‘sp‰beres em risco, especialmente universitŒrios, recrutas e funcionŒrios de sa‰de. Aqueles que n‡o receberam pelo menos uma dose da vacina ou que n‡o apresentam evid•ncia sorol‘gica de imunidade ’ rubˆola s‡o considerados suscetŽveis e devem ser imunizados. O diagn‘stico clŽnico de infec†‡o n‡o ˆ normalmente confiŒvel e N•O deve ser aceito como evid•ncia de imunidade. As recomenda†•es especŽficas s‡o as seguintes: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 16 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA Mulheres p‘s-p‰beres sem documenta†‡o de evid•ncia presuntiva de imunidade ’ rubˆola devem ser imunizadas, a N•O ser que saibam estar grŒvidas. Devem ser aconselhadas a n‡o engravidar por tr•s meses ap‘s receberem a vacina contra rubˆola. Durante exames de sa‰de anuais, visitas de planejamento prˆ-nupcial e familiar e visitas a clŽnicas de doen†as sexualmente transmissŽveis, as mulheres p‘s-p‰beres devem ser avaliadas quanto ’ suscetibilidade ’ rubˆola e, se suscetŽveis, devem ser imunizadas. A vacina contra rubˆola deve ser administrada a mulheres suscetŽveis durante o perŽodo imediato p‘s-parto antes da alta. A administra†‡o prˆvia ou simult•nea de IG (humana) ou produtos do sangue pode requerer a reimuniza†‡o. A amamenta†‡o n‡o ˆ contra-indica†‡o ’ imuniza†‡o p‘s-parto. Embora o vŽrus da vacina tenha sido transmitido para neonatos lactentes, eles permanecem assintomŒticos. Pessoas que planejam freq˜entar ou trabalhar em institui†•es educacionais, creches ou outros lugares onde hŒ probabilidade de exposi†‡o ou dissemina†‡o da rubˆola devem estar protegidas. Todos os funcionŒrios de sa‰de suscetŽveis que possam ser expostos devem ser imunizados para preven†‡o ou transmiss‡o da rubˆola a pacientes grŒvidas, assim como para a sua pr‘pria sa‰de. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 17 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: MENINGITE III.H.4 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO ÀS MENINGITES E DOENÇA MENINGOCÓCCICA Ver também item lll.B.2. III.H.4.1 Meningite e doença Meningococcica Em adi†‡o ’s precau†•es padr•es, precau†•es com gotŽculas s‡o recomendadas atˆ 24 horas ap‘s o inŽcio da terapia antimicrobiana efetiva. III.H.4.2 Medidas de Controle III.H.4.2.a Quimioprofilaxia O risco de contrair doen†a meningoc‘ccica invasiva entre contactantes de indivŽduos infectados ˆ o fator determinante na decis‡o de dar ou n‡o a quimioprofilaxia. A taxa de ataque para contactantes intra-domiciliares ˆ 500 a 800 vezes maior que para a popula†‡o geral. Portanto, a Rifampicina deve ser administrada simultaneamente a todos os contatos Žntimos, idealmente dentro das primeiras 24-48 horas a partir da data de exposi†‡o ’ fonte de infec†‡o. Em virtude dos perŽodos de transmissibilidade e de incuba†‡o da doen†a, geralmente considera-se um prazo de 10 (ou atˆ 15 dias) a partir da data de exposi†‡o para o meningococo. Contactante Žntimo de qualquer pessoa com doen†a meningoc‘ccica invasiva, seja esporŒdico ou em um surto, est‡o sob maior risco e devem receber a quimioprofilaxia, idealmente dentro das 24 horas ap‘s o diagn‘stico do caso primŒrio. Culturas da garganta e nasofaringe n‡o tem valor para a decis‡o de quem deve receber a quimioprofilaxia e n‡o s‡o recomendadas. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 18 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: MENINGITE III.H.4.2.b Recomendações para uso de quimioprofilaxia - Alto Risco: Quimioprofilaxia recomendada (contato Žntimo). Contactantes intra-domiciliares, especialmente crian†as jovens. Crian†as em “escolinhas”, creche ou ber†Œrio durante os 7 dias antes do inŽcio da doen†a. Pessoas com exposi†‡o direta a secre†•es do caso Žndice atravˆs de beijo ou compartilhar de escova de dentes, talheres, durante os 7 dias do inŽcio da doen†a. Reanima†‡o boca a boca, intuba†‡o endotraqueal ou aspira†‡o de via aˆrea ou tubo sem uso de mŒscara durante os 7 dias antes do inŽcio da doen†a. Pessoas que freq˜entemente dormiam ou comiam no mesmo ambiente domiciliar da casa durante os 7 dias antes do inŽcio da doen†a. Passageiros sentados diretamente pr‘ximo do caso, durante všos com mais que 8 horas de dura†‡o. - Baixo Risco: Quimioprofilaxia n‡o recomendada Contactante ou contato casual: Sem hist‘ria de exposi†‡o direta a secre†•es orais do caso Žndice (ex: escola e trabalho). Contato ou contactante indireto: Pessoa que teve contato com um contactante de alto risco (veja acima), mas n‡o teve contato direto com o paciente Žndice. Profissionais de sa‰de que n‡o tiveram exposi†‡o direta ’s secre†•es orais do paciente. III.H.4.2.c Regimes utilizados para quimioprofilaxia Objetivo: Erradica†‡o do estado de portador Rifampicina, Ceftriaxona e Ciprofloxacino s‡o drogas apropriadas para a quimioprofilaxia em adultos (todos os esquemas apresentam de 90 a 95% de eficŒcia em maiores de 1 m•s). SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 19 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS DE IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO MUNIC‰PIO DE CONTAGEM: MENINGITE No municŽpio de Contagem a droga de primeira escolha para profilaxia tanto para crian†as como adultos ˆ a Rifampicina. A Ceftriaxona estŒ recomendada como op†‡o para grŒvidas. Em caso de hepatopatia, intoler•ncia, ou alergia conhecida, ’ Rifampicina, recomendamos o uso de Ciprofloxacino ou Ceftriaxona (Quadro 2). Se no esquema terap•utico tiverem sido usados outros antimicrobianos alˆm de Ceftriaxona ou Cefotaxima o paciente deve receber quimioprofilaxia com Rifampicina, antes de deixar o hospital, para erradicar o estado de portador em nasofaringe para N. meningitidis. Quadro 2 – Antimicrobianos usados para profilaxia ap‘s exposi†‡o ’ Meningite ou Doen†a Meningoc‘ccica. DROGA POSOLOGIA < 1m = 5mg/kg durante 2 dias Rifampicina2 VO OBSERVA•‚O 12/12hs, >1m atˆ 10 anos = 10mg/kg VO 12/12hs, durante 2 dias (mŒximo: 600mg) Adultos = 600mg/dia durante 2 dias Pode interferir com eficŒcia de contraceptivos orais, anticonvulsivantes e anticoagulantes, pode corar lente de contato. Controvˆrsias quanto ao uso em gestantes 1 <15m = 125mg IM dose ‰nica Ceftriaxona >15m = 250mg IM dose ‰nica Ciprofloxacino > 18m 500mg VO dose ‰nica N‡o usar em GrŒvidas OBS1: Conforme orienta†‡o do Ministˆrio da Sa‰de (2008), atˆ o momento a rifampicina tem sido recomendada para gestantes. Um dos exemplos ˆ o tratamento da tuberculose em gestantes, mas somente o mˆdico deve definir qual serŒ a melhor prescri†‡o em cada caso. No entanto existem controvˆrsias na literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez. OBS 2: Vale lembrar que as apresenta†•es de rifampicina disponŽveis s‡o: - CŒpsulas de 300 mg (usam-se 2 cŒpsulas por dose); - Frascos de suspens‡o oral de 50 ml cada, com a concentra†‡o de 20 mg/ml (30 ml = 600 mg). SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 20 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE G B III.H.5 HEMÓFILOS INFLUENZAE DO GRUPO B (HIB) Em pacientes com doen†a invasiva por Hib (Meningite, Epiglotite e Sepse), s‡o recomendadas precau†•es com gotŽculas (perdigotos), por 24 horas ap‘s o inŽcio do tratamento antimicrobiano eficaz. III.H.5.1 Medidas de Controle III.H.5.1.a Cuidados com pessoas expostas A observa†‡o cuidadosa e atenta das crian†as expostas n‡o imunizadas ou imunizadas incompletamente, que tenham tido contato Žntimo com o caso Žndice, intrafamiliar, em creche (escolinha) ou ber†Œrio ˆ essencial. Crian†as expostas que venham a desenvolver doen†a febril devem receber rŒpida avalia†‡o mˆdica. III.H.5.1.b Quimioprofilaxia O risco de doen†a invasiva ˆ aumentado entre contatos intra-familiares n‡o imunizados, menores do que 4 anos. A Rifampicina erradica Haemophyilus Influenzae do grupo B (Hib) da faringe em aproximadamente 95% dos portadores e reduz o risco de doen†a invasiva entre os expostos. O risco de doen†a secundŒria em crian†as que freq˜entam institui†•es como escolinhas, ber†Œrios ou creches parecem ser mais baixo que o observado nos contatos domiciliares e doen†a secundŒria em contatos intra-institucionais ˆ rara quando todos os contatos tem idade maior que 2 anos de idade. A profilaxia deve se iniciada o mais rŒpido possŽvel, pois a maioria dos casos secundŒrios ocorre durante a primeira semana ap‘s hospitaliza†‡o do caso Žndice. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 21 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS DE IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO MUNIC‰PIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE G B Deve ser administrada simultaneamente a todos os contatos Žntimos, idealmente dentro das primeiras 24 – 48 horas a partir da data de exposi†‡o ’ fonte de infec†‡o. Em virtude dos perŽodos de transmissibilidade e de incuba†‡o da doen†a, geralmente considera-se um prazo de 30 dias para a meningite por Haemophyilus. As recomenda†•es para indica†‡o ou n‡o da quimioprofilaxia p‘s-exposi†‡o ’ doen†a invasiva por Hib est‡o sumarizadas no quadro 3. Quadro 3 – Indica†•es para profilaxia p‘s-exposi†‡o ’ doen†a invasiva por Hib. Indicaƒ„es para profilaxia Quimioprofilaxia recomendada 1) Para todos os contatos intra-domiciliares 1 nas seguintes circunst•ncias: FamŽlia com pelo menos uma crian†a menor que 4 anos, n‡o imunizada ou com imuniza†‡o incompleta2; FamŽlia com crian†a menor de 12 meses de idade que n‡o recebeu a sˆrie primŒria de vacina†‡o anti-hem‘filos B; FamŽlia com crian†a imunodeprimida de qualquer idade, independente do estado vacinal. 2) Para contatos em escola ou creche quando 2 ou mais casos de doen†a invasiva de Hib tenha ocorrido dentro de 60 dias e houver presen†a de crian†as n‡o imunizadas ou incompletamente imunizadas.2 3) Para o caso Žndice, se menor que 2 anos de idade ou se membro de uma famŽlia com contato suscetŽvel e tratado com outro antimicrobiano, alˆm de ceftriaxona ou cefotaxima. A quimioprofilaxia deve ser administrada logo antes de deixar o hospital. Quimioprofilaxia n‹o recomendada 1) Para contatos intra-familiares sem crian†as menores de 4 anos, alˆm do caso Žndice. 2) Para contato intra-familiar com crian†as de 12 a 48 meses que jŒ tenham completado a vacina†‡o de HIB e cujos contactantes < de 12 meses jŒ tenham completado a sˆrie primŒria. SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 22 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS DE IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO MUNIC‰PIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE G B 3) Para contatos em ber†Œrios e creches, quando tiver ocorrido apenas um caso, especialmente aqueles maiores de 2 anos de idade. 4) Para grŒvidas.(™ CONTROVERSO - vide quadro 3, observa†‡o 1) NOTAS: 1 Contato intra-familiar: Pessoas residindo com o caso Žndice ou pessoas que n‡o residem, mas gastam 4 ou mais horas EM CONTATO com o caso Žndice, por pelo menos 5 a 7 dias que precedem o dia de admiss‡o hospitalar do caso. 2 Imunizaƒ‹o incompleta: Pelo menos 1 dose da vacina conjugada entre HIb aos 15 meses ou mais, 2 doses entre 12 e 14 meses ou 2 e 3 doses da sˆrie primŒria quando menos que 12 meses e uma dose de refor†o aos dose meses ou mais O tratamento da doen†a invasiva por Hib com Cefotaxima ou Ceftriaxona erradica a coloniza†‡o, eliminando a necessidade de administrar profilaxia ao caso Žndice. Pacientes que foram tratados com Meropenem, Ampicilina ou Cloranfenicol e que tem menos de 2 anos de idade ou tem um familiar suscetŽvel devem receber Rifampicina ao fim do tratamento. As informa†•es sobre a posologia da Rifampicina para profilaxia p‘s-exposi†‡o a doen†a invasiva por Hib encontram-se no quadro 4. Quadro 3 – Profilaxia p‘s-exposi†‡o ’ doen†a invasiva por Hib. DROGA POSOLOGIA < 1m = 10mg/kg VO 24/24h, durante 4 dias Rifampicina >1m atˆ 10 anos = 20mg/kg VO 24/24h, durante 4 dias (mŒximo 600mg). OBSERVA•‚O Pode interferir com eficŒcia de contraceptivos orais, anticonvulsivantes e anticoagulantes, pode corar lente de contato. Uso em gestantes1 Adultos = 600mg/dia durante 4 dias 1 OBS : Conforme orienta†‡o do Ministˆrio da Sa‰de (2008), atˆ o momento a rifampicina tem sido recomendada para gestantes. Um dos exemplos ˆ o tratamento da tuberculose em gestantes, mas somente o mˆdico deve definir qual serŒ a melhor prescri†‡o em cada caso. No entanto existem controvˆrsias na literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez. Em adi†‡o as recomenda†•es para quimioprofilaxia, pacientes n‡o imunizados ou imunizados de forma incompleta devem receber uma dose da vacina e tambˆm completar o calendŒrio vacinal especŽfico para a idade. SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 23 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO-INFANTIL ATUAL 01 III.I. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES EM ASSISTÊNCIA MATERNO-INFANTIL Em unidades neonatais o cuidado de recˆm-nascidos, a despeito do seu estado de suscetibilidade ’s infec†•es, n‡o demanda medidas de preven†‡o mais sofisticadas do que bons hŒbitos de higiene, traduzidos nas precau†•es padr‡o e por via de transmiss‡o. O requerimento de precau†•es adicionais, ˆ determinado pelo modo de transmiss‡o do pat‘geno envolvido, o n‰mero de recˆm-nascidos infectados ou colonizados e o nŽvel de cuidado prestado em dada unidade. Doen†as que necessitam de precau†•es por via de transmiss‡o como ar e gotŽculas s‡o menos freq˜entes em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Neonatos usualmente n‡o s‡o capazes de gerar partŽculas grandes como gotŽculas; assim, na rubˆola cong•nita est‡o indicadas apenas precau†•es de contato, diferindo da rubˆola adquirida. As precau†•es de contato s‡o tambˆm muito utilizadas devido ’ alta preval•ncia de microrganismos multidrogarresistentes nas unidades neonatais. Normas tem sido definidas quanto a Œrea fŽsica de ber†Œrios e UTIN pelo Ministˆrio da Sa‰de, podendo ser facilmente consultadas no site da ANVISA: (http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_definicao_criterios_nacionais _infec%E7%F5es_relacionadas_assistencia_saude_neonatologia.pdf). A indica†‡o de quarto privativo para precau†•es em ber†Œrios raramente ˆ necessŒria. A maioria das recomenda†•es para isolamento e precau†•es pode ser seguida, exceto para as doen†as transmitidas atravˆs do ar, utilizando-se suficiente distanciamento entre os leitos se as seguintes condi†•es s‡o implementadas: 1. Adequada rela†‡o mˆdico-enfermagem-paciente. 2. Espa†o entre os leitos de 1,50m a 2m. 3. Duas ou mais pias para higieniza†‡o das m‡os, disponŽvel por Œrea ou sala (ver RDC 50 da ANVISA). 4. Educa†‡o continuada dos profissionais sobre o modo de transmiss‡o das infec†•es. 5. Via de transmiss‡o da infec†‡o que n‡o seja atravˆs do ar. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO-INFANTIL ATUAL 01 Quando estas metas n‡o podem ser atingidas, o uso de quarto privativo ˆ obrigat‘rio. Apesar de incubadoras poderem ser ‰teis como barreira para precau†•es de contato, ocorre fŒcil contamina†‡o tanto das portinholas como das superfŽcies interna e externa, devendo-se estender os limites da Œrea isolada alˆm dos da pr‘pria incubadora. Incubadoras n‡o podem ser usadas como substitutos para quarto privativo em caso de doen†as de transmiss‡o atravˆs do ar ou perdigoto, jŒ que filtram o ar que entra, mas n‡o o que ˆ eliminado para o ambiente. Apesar de ser improvŒvel que recˆm-nascidos possam gerar perdigotos, a aerossoliza†‡o pode ser um problema em caso de pacientes com infec†‡o respirat‘ria sob ventila†‡o mec•nica. Essas crian†as devem ser ventiladas em uma Œrea afastada dos outros recˆm-nascidos; se isso n‡o for possŽvel, o uso de filtro exaustor no respirador deve ser considerado. As coortes de recˆm–nascido podem ser empregadas como estratˆgia de controle de transmiss‡o cruzada. Consiste da separa†‡o de recˆm-nascidos quanto ao n‰mero de horas de nascido (maior ou menor que 24 ou 48 horas), ou quanto ao tipo de infec†‡o ou coloniza†‡o por germe especŽfico de import•ncia epidemiol‘gica ou de situa†•es especiais, como o RN que retorna de UTI ou ap‘s vŒrios cursos de antibioticoterapia (atˆ cultura ou suabe negativo). Alˆm da separa†‡o dos grupos de RN, deve-se tambˆm garantir a coorte dos funcionŒrios, evitando que um mesmo funcionŒrio preste assist•ncia a mais de um grupo de RN. Sempre que possŽvel ˆ desejŒvel que o RN seja colocado junto com a m‡e, mesmo que sob precau†•es. Quando ˆ feito um diagn‘stico de qualquer doen†a infecto-contagiosa ˆ necessŒrio levar em considera†‡o n‡o s‘ o recˆm-nascido infectado ou doente, mas tambˆm o contexto das inter-rela†•es m‡e, recˆm–nascido e unidade neonatal. Assim, ˆ importante definir a necessidade de precau†•es com o pr‘prio recˆm-nascido, com sua m‡e e de se intervir em todos os outros pacientes possivelmente envolvidos no contexto epidemiol‘gico. Nas tabelas abaixo ser‡o descritas recomenda†•es para aleitamento materno (tabela lll.l1), para manejo do binšmio (tabela lll.l.2), e para isolamento e precau†•es com o recˆm-nascido na unidade neonatal (tabela lll.l.3). SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO -INFANTIL Tabela lll.l.1 – Aleitamento Materno Doen†as Infecto-Contagiosas na unidade de neonatologia. DOEN•A/AGENTE ALEITAMENTO HIV soropositivo SŽfilis (Treponema pallidum) Toxoplasmose (Toxoplasma gondii) Citomegalovirose (CMV) Contra-indicado. Permitido se m‡e tratada (mŽnimo de 24h ap‘s penicilina) e aus•ncia de les•es ativas na mama. Sem contra-indica†•es. Contra-indicado para RNPT < 32 semanas, filhos de m‡es com infec†‡o aguda. Rubˆola Sem contra-indica†•es. Varicela ou Herpes Zoster Permitido se a m‡e sem les•es de pele ativas (com vesŽculas). (Varicela Zoster) O leite pode ser ordenhado e oferecido para o RN. M. tuberculosis (Tuberculose pulmonar ou larŽngea) Herpes simples VŽrus da Hepatite B Permitido se a m‡e usar mŒscara N95 ou PFF-2 e RN receber isoniazida. Permitido se n‡o houver les•es ativas na mama. O leite pode ser ordenhado e oferecido ao RN. Permitido se: Imunoglobulina + vacina. SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 3 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO -INFANTIL VŽrus da Hepatite C Lepra (M. leprae) VŽrus t-linfotrópico humano (HTLV) Doen†a de Chagas (T. cruzi) Discutir com a m‡e risco-benefŽcio da amamenta†‡o. Contra-indicado na forma wirchowiana e menos de 3 m de sulfona ou tr•s semanas com rifampicina. Contra-indicado. Contra-indicado na fase aguda. Tabela lll.l.2 – Precau†•es e Isolamento: Binšmio m‡e-RN. Infecƒ‹o Materna Tipo de Precauƒ‹o Diarrˆia por Shigella, E. coli, 0157H7, Padr‡o ou Contato se incontinente rotavŽrus, Hepatite A Endometrite Padr‡o ou Contato se drenagem n‡o contida Infec†‡o ferida cir‰rgica ou hŒbitos higi•nicos precŒrios Mastite – drenagem purulenta intensa, Estreptococcias estafilococcias Padr‡o ou Contato se drenagem n‡o contida cut•neas Infec†‡o pelo HIV, Hepatite B e C Padr‡o, com toalete privativo ou coorte (sangramento, p‘s-parto ou diarrˆia) Infec†‡o por Microorganismo Contato Multidrogarresistente (MR) Estreptococcias (vias aˆreas) Perdigotos SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Duraƒ‹o Atˆ a cura M‡e Atˆ a cura Binšmio (m‡e - RN) Atˆ 24h de Tratamento Dura†‡o do sangramento ou diarrˆia Durante a interna†‡o Atˆ 24 h de tratamento 4 Quarto privativo Binšmio (m‡e - RN) Binšmio (m‡e - RN) Binšmio (m‡e - RN) M‡e EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO -INFANTIL Pneumonia Haemophilus influenzae tipo B Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae MR Padr‡o e Perdigotos Sarampo Ar Tuberculose Ar Atˆ 24 horas de tratamento Atˆ 4 dias ap‘s o inŽcio do exantema Atˆ 3 baciloscopias negativas M‡e M‡e M‡e Varicela ou Herpes Zoster Ar + Contato Atˆ secarem as les•es M‡e Tabela lll.l.3 – Precau†•es e Isolamento na Unidade de Neonatologia. Condição Precauções Duração Toxoplasmose Contato, perdigotos e padr‡o Padr‡o Rubˆola cong•nita Contato Durante toda a interna†‡o Citomegalovirose Padr‡o Durante toda a interna†‡o Herpes simples SŽfilis Se mucocut•nea Contato Padr‡o Contato Atˆ a cura das les•es Durante toda a interna†‡o Atˆ 24 horas de tratamento TORCHS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Observação Atˆ esclarecer o diagn‘stico Durante toda a interna†‡o O paciente pode ser infectante durante todo o 1‚ ano de vida, principalmente nos primeiros 6 meses Aten†‡o principal ao contato com secre†•es das vias respirat‘rias e urina 5 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE PARTE III. III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO -INFANTIL Varicela zoster Bactˆrias multidrogarresistentes Impetigo, abscesso e ‰lcera drenante, ‰lcera infectada RN de m‡e portadora de Hepatite B RN de portadora de HIV Meningite: Haemophilus influenzae tipo B Neisseria meningitidis Enterocolite necrosante Conjuntivite: por clamŽdia, por gonococos . Outras Bacterias, Viroses respirat‘rias: Sincicial respirat‘rio, Adenovirus, Parainfluenza Atˆ a cura das les•es Durante toda a interna†‡o O RN com embriopatia por varicela n‡o necessita de precau†•es alˆm das precau†•es padr‡o Avaliar coorte de colonizados e infectados. Padr‡o Atˆ a cura das les•es Precau†•es de Contato se les•es disseminadas ou drenagem n‡o contida. Padr‡o Durante toda a interna†‡o Padr‡o Durante toda a interna†‡o Ar + Contato Contato As incubadoras n‡o s‡o meios seguros de impedir a dissemina†‡o. Perdigotos Atˆ 24 h de tratamento Padr‡o Durante toda a interna†‡o Precau†•es de contato se surto. Padr‡o Durante toda a interna†‡o Se bactˆria Multidrogarresistente, precau†•es de contato por toda a interna†‡o. Contato Dura†‡o da infec†‡o Infec†•es f‰ngicas Padr‡o Durante toda a interna†‡o Listeriose Padr‡o Durante toda a interna†‡o SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Em unidades com presen†a de casos de displasia broncopulmonar s‡o necessŒrias estratˆgias de controle da transmiss‡o ( ex: vacina anti-gripa) 6 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE SAƒDE ANEXOS EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 ANEXOS Anexo 1: Resumo das Precauções Anexo 2: Precauções Empíricas Baseadas em Vias de Transmissão Anexo 3: Precauções por Patologia e Condições Especiais Anexo 4: Fluxo para Obtenção de VZIG Anexo 5: Equipamentos de Proteção Individual: Sequência de colocação e retirada Anexo 6: Cartazes para Identificação de Pacientes sob Precauções SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES ANEXO 1 – Resumo das Precauƒ„es. PRECAU•‚O INDICA•‚O RECOMENDA•‚O Padr‡o Qualquer paciente, independente da doen†a de base. Com aeross‘is Microorganismos em suspens‡o no ar - PartŽculas < 0,5žm. Ex: Mycobacteruim tuberculosis, vŽrus do sarampo, varicela. SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Higieniza†‡o de m‡os, antes e ap‘s examinar cada paciente, mesmo se forem usadas luvas. Uso de luvas ˆ obrigat‘rio no contato com sangue, secre†•es, excre†•es, fluidos corporais (exceto suor) ou qualquer material contaminado. As luvas devem ser trocadas a cada procedimento ou ao contaminar com sŽtios diferentes de um mesmo paciente. Utiliza†‡o de aventais para proteger roupas e superfŽcie corporal na possibilidade de contato com sangue, secre†•es, excre†•es ou fluidos corporais. Uso de mŒscara e ‘culos para prote†‡o de mucosa (olhos, nariz e boca) na possibilidade de respingos de sangue, secre†•es, excre†•es ou fluidos corporais. Manejo adequado de material pˆrfuro-cortante ou contaminado. Quarto privativo ou isolamento de coorte obrigat‘rio. Ventila†‡o com press‡o de ar negativa (6 –12 trocas por hora) ou filtro de ar, ou no mŽnimo manter a porta do quarto fechado. Em caso de tuberculose, o profissional deverŒ utilizar respirador particulado ( N-95 ou PFF-2). Profissional de sa‰de n‡o imune, n‡o deve assistir o paciente. 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES Com GotŽculas (perdigotos) Contato Micro-organismos disseminados atravˆs de espirros, tosse, fala, entuba†‡o, aspira†‡o, broncoscopia. Quarto privativo ou isolamento de coorte. Quando n‡o for possŽvel, deve ser mantida uma dist•ncia mŽnima de 1 metro de distancia entre os pacientes. MŒscara comum para o profissional principalmente a menos de 1 metro. Luvas n‡o estˆreis em todos os momentos. Higienizar m‡os antes e ap‘s uso de luvas e contato com cada paciente. Avental em todos os momentos em que houver contato do paciente com as roupas ou superfŽcie corporal do profissional. Quarto privativo ou isolamento de coorte, preferencialmente. Ex: adenovŽrus, difteria, influenza, caxumba, H. influenza, parvovŽrus B19, M.pneumoniae, N. Meningitidis, B. pertusis. Infec†•es de pele n‡o contidas, infec†•es entˆricas em incontinentes, conjuntivite viral, febres hemorrŒgicas e microorganismos multidrogarresistentes SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 que for assistir o paciente, EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SA ƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 2: PRECAU€„ES EMP”RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS•O ANEXO 2 – Precauƒ„es Emp•ricas Baseadas em Vias de transmiss‹o: S•ndromes cl•nicas ou condiƒ„es para as quais devem ser adotadas empiricamente precauƒ„es baseadas em vias de transmiss‹o em adiƒ‹o Œs precauƒ„es padr‹o at• a confirmaƒ‹o do diagnŽstico1. S‰NDROMES CL‰NICAS 2 PATˆGENOS POTENCIAIS 3 PRECAU••ES EMP‰RICAS (Sempre junto com as precauƒ„es padr‹o) Diarr•ia entˆricos Precau†•es de Contato (crian†as e adultos) Diarrˆia aguda com provŒvel causa infecciosa Pat‘genos 4 em um paciente incontinente Neisseria meningitidis Meningites Precau†•es de GotŽculas durante as primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada. Uso de mŒscara e ‘culos para intuba†‡o. Precau†•es de contato para crian†as e adultos. Enteroviroses Mycobacterium tuberculosis Precau†•es de aeross‘is se suspeita de pulmonar ou larŽngea (infiltrado pulmonar). tuberculose Precau†•es de aeross‘is mais precau†•es de contato se existir les•es infectadas drenando secre†‡o. Rash ou exantema generalizado de etiologia desconhecida Petˆquial ou equim‘tico generalizado com febre SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Neisseria meningitidis Precau†•es de gotŽculas durante as primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada. 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SA ƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 2: PRECAU€„ES EMP”RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS•O Se hist‘ria de viagem recente, atˆ 10 dias Ebola, Lassa, antes do inŽcio da febre, para local com Marburg surto de Febre HemorrŒgica por qualquer vŽrus. Precau†•es de gotŽculas mais precau†•es de contato. Prote†‡o para face e olhos e enfatizar seguran†a com pˆrfuro-cortantes e precau†•es de barreira quando existir a probabilidade de exposi†‡o ao sangue. Usar de mŒscara N95 ou respiradores de alta prote†‡o quando forem realizados procedimentos que podem gerar aeross‘is. Vesicular Varicela-zoster, Herpes simples, VarŽola, vaccŽnia viroses, vŽrus vaccŽnia Precau†•es de aeross‘is e contato. Precau†•es de contato isoladamente somente para vŽrus herpes simples, herpes zoster localizado em hospedeiro imunocompetente ou vaccŽnia viroses forem os agentes mais provŒveis. Maculopapular com tosse, coriza e febre Rubˆola Precau†•es de aeross‘is Infecções de pele ou de feridas Abscessos ou feridas drenando que n‡o podem Staphylococcus Precau†•es de Contato. aureus (MSSA ou Acrescentar precau†•es de gotŽculas nas primeiras 24 horas ser cobertas MRSA), de terapia antimicrobiana adequada se houver suspeita de Streptococcus do doen†a invasiva pelo Streptococcus do grupo A. grupo A Infecções respiratórias Mycobacterium Tosse, febre, infiltrado lobo superior do pulm‡o tuberculosis, em paciente HIV-negativo ou com baixo risco Viroses repirat‘rias, para infec†‡o pelo HIV. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Precau†•es de aeross‘is mais precau†•es de contato. 2 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SA ƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 2: PRECAU€„ES EMP”RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS•O Streptococcus. pneumoniae, Staphylococcus aureus (MSSA MRSA) ou Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do Mycobacterium pulm‡o em paciente infectado ou com alto risco tuberculosis, de infec†‡o pelo HIV. viroses repirat‘rias, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA) Mycobacterium tuberculosis, SARSCoV , influenza A (H1N1) Influenza aviŒria Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do pulm‡o em pacientes com hist‘ria recente de viagem (10 a 21 dias) para paŽses em vig•ncia de surtos de SARS e influenza aviŒria. Infec†•es respirat‘rias, principalmente VŽrus parainfluenza, bronquiolites e pneumonia em crian†as. influenza VRS, adenovŽrus, metapneumovŽrus humano SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Precau†•es de aeross‘is mais precau†•es de contato. Uso de ‘culos e mascara para realiza†‡o de procedimentos que podem gerar aeross‘is ou possibilidade de contato com secre†•es respirat‘rias. Se o diagn‘stico de TB ˆ pouco provŒvel e n‡o existe quartos de isolamento respirat‘rio ou respiradores disponŽveis, avaliar o uso de precau†•es de gotŽculas. A tuberculose ˆ mais provŒvel nos pacientes HIV- positivo que nos pacientes HIV-negativo. Precau†•es de aeross‘is mais precau†•es de contato mais ‘culos. Se SARS e TB s‡o improvŒveis, avaliar precau†•es de gotŽculas. Precau†•es de gotŽculas mais precau†•es de contato. Precau†•es de gotŽculas podem ser suspensas quando adenovŽrus e influenza forem descartadas. 3 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SA ƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 2: PRECAU€„ES EMP”RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS•O A confirma†‡o do diagn‘stico pode depender de resultados laboratoriais e isto pode demorar alguns dias. Por esse motivo, as precau†•es empŽricas devem ser baseadas nos possŽveis agentes etiol‘gicos e na sua via de transmiss‡o. Observa†•es:: 1. Os profissionais da CCIH ou refer•ncia tˆcnica podem modificar e adaptar o quadro acima de acordo com as condi†•es de sua unidade de sa‰de. O CCIH deve adotar um sistema de vigil•ncia para avaliar se os critˆrios de precau†•es e isolamento empŽricos est‡o sendo seguidos. 2. Pacientes com as sŽndromes listadas acima podem apresentar quadros clŽnicos atŽpicos. O grau de suspei†‡o de determinada doen†a deve ser orientado pela preval•ncia da doen†a na comunidade e pela avalia†‡o clŽnica do paciente pelo profissional de sa‰de. 3. Os pat‘genos listados como “pat‘genos potenciais” n‡o quer dizer que sejam os mais provŒveis e nem representam todos os pat‘genos compatŽveis com os quadros clŽnicos mencionados acima. S‡o os pat‘genos que exigem precau†•es adicionais alˆm das precau†•es padr‡o. 4. Pat‘genos entˆricos incluem, Escherichia coli enterohemorrŒgica, Shigella spp, VŽrus da hepatite A, noroviroses, rotavŽrus, C. difficile. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 4 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS ANEXO 3 – Precauƒ„es por Patologia e Condiƒ„es Especiais Doen†as ou condi†•es Abscesso Drenagem volumosa Precau†•es Dura†‡o Observa†•es Contato DI Drenagem pouco volumosa ou contida Actinomicose (drenagem) AIDS (SIDA) AmebŽase Padr‡o DI Se drenagem n‡o contida por curativo, manter precau†‡o atˆ que a drenagem pare, ou seja, contida. Curativo cobre e contem a drenagem. Padr‡o DI Drenagem contida. Padr‡o Padr‡o DI DD Antrax Padr‡o DD Cut•neo Padr‡o Pulmonar Padr‡o Ambiental Padr‡o Bronquiolite CandidŽase: todas as formas e mucocut•nea Citomegalovirose neonatal ou imunossuprimido Contato Padr‡o DD DI Banheiro (Quarto) privativo se diarrˆia ou sangramento. Transmiss‡o pessoa a pessoa ˆ rara. Transmiss‡o em locais de assist•ncia a indivŽduos com defici•ncia mental ou em grupos familiares tem sido relatada. Manejo cuidadoso de pessoas que usam fraldas e/ou com defici•ncia mental. IndivŽduos infectados geralmente n‡o representam risco na transmiss‡o. A transmiss‡o atravˆs de contato entre les‡o drenante e pele intacta pode ocorrer. Assim usar precau†‡o de contato se les‡o com drenagem n‡o contida. ™ preferŽvel uso de Œgua e sab‡o para a higieniza†‡o das m‡os jŒ que o Œlcool n‡o tem a†‡o esporocida. N‡o ˆ transmitido entre pessoas. Atˆ descontamina†‡o do ambiente use EPI, incluindo mŒscara N95 ou PF2. A higieniza†‡o das m‡os deve ser realizada por 30 a 60 segundos com Œgua e sab‡o ou clorohexidina ap‘s contato com esporos. Profilaxia p‘s exposi†‡o ambiental: usar ATB por 60 dias, (doxiciclina, Levofloxacino ou ciprofloxacino). Usar mŒscara conforme Precau†‡o Padr‡o. Evitar contato c/ imunodeprimido. Padr‡o DI SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Evitar contato c/ gestante ou imunodeprimido. Sem necessidade de precau†•es adicionais para profissionais grŒvidas. 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS Clostridium C. botulinum C. difficile C. perfringens Intoxica†‡o alimentar Padr‡o Contato DI DI N‡o ˆ transmitido entre pessoas. Padr‡o DI DI N‡o ˆ transmitido entre pessoas. Transmiss‡o entre pessoas ˆ rara. HŒ relato de um surto em enfermaria cir‰rgica. Use precau†‡o de contato se secre†‡o volumosa, n‡o contida. Precau†•es de contato se paciente incontinente ou em uso de fralda. Se gonoc‘cica, profilaxia do RN. Altamente transmissŽvel; surtos em clŽnicas de olhos, unidades neonatais e pediŒtricas tem sido registrados. Gangrena gasosa Padr‡o C‘lera Conjuntivite bacteriana Conjuntivite hemorrŒgica aguda Conjuntivite viral Padr‡o Padr‡o Contato DI DI DD Padr‡o Coqueluche Perdigotos Coxackie coxsackievirus , enterovirose Criptococose CriptosporidŽase Dengue Dermatite estafiloc‘cica disseminada Padr‡o DI Durante pr‘dromos e atˆ 5 dias ap‘s inŽcio do tratamento especŽfico DI Padr‡o Padr‡o Padr‡o Contato Padr‡o DI DI DI Presen†a de les•es ativas DI SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] MŒscara tipo cir‰rgica para contato <1metro. Quarto privativo n‡o ˆ obrigat‘rio; avaliar coorte. Antibioticoprofilaxia (eritromicina por 14 dias) para contatos menores de 7 anos (mesmo os vacinados). Usar precau†•es de contato para crian†as sem controle de esfŽncter ou pessoas incontinentes (uso de fraldas), ou para controlar surto institucional. Colocar telas nas janelas. Na unidade materno-infantil “isolar” o binšmio. 2 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS DiŒlise peritoneal Padr‡o DI Diarrˆia Padr‡o DI Diarrˆia por Campylobacter Diarrˆia por Escherichia coli 0157:H7 Diarrˆia por RotavŽrus, NorovŽrus, GiŒrdia lamblia, Cryptosporidium e espˆcies, Adenovirus, C‘lera e C. difficile Padr‡o DI Padr‡o DI Padr‡o DI . Cultura negativa (CN) Difteria: Cut•nea Contato FarŽngea Perdigotos Doen†a CreutzfeldJakob Padr‡o DI Padr‡o Padr‡o Padr‡o Padr‡o DI DI DI DI Doen†a de Kawasaki Doen†a de Lyme Eczema vacinatum Encefalite por enterovŽrus SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] MŒscara e luvas para troca do curativo e para manipular o sistema. Quarto privativo durante a troca das bolsas. Em unidade neonatal, recomenda-se quarto privativo (binšmio) pelo risco de dissemina†‡o. Precau†•es de contato para pacientes incontinentes, colostomizados, em uso de fraldas, e menores de 6 anos e para controlar surtos. Atˆ fim da antibioticoterapia e pelo menos 2 culturas negativas colhidas com intervalo de 24 horas ap‘s o tˆrmino da antibioticoterapia e entre as coletas (Cut•nea: cultura de les•es de pele); FarŽngea: cultura de meato nasal e faringe). Profilaxia de contatos: Contato intimo (independente do estado de imuniza†‡o) deve receber eritromicina (por 7 dias) ou penicilina benzatina dose ‰nica (Tonelli & Freire, 2000). Utilizar instrumentos descartŒveis ou realizar procedimento especial de esteriliza†‡o ou desinfec†‡o para superfŽcies e objetos contaminados com tecidos neurais se hŒ suspeita ou confirma†‡o da infec†‡o. Sem precau†•es especiais para sepultamento. 3 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS Endometrite Enterocolite necrosante Enterocolite por Yersinia Epiglotite por Haemophilus influenzae Erisipela Drenagem n‡o contida Drenagem limitada Eritema infeccioso (ParvovŽrus B19) Padr‡o Padr‡o Padr‡o DI DI DI Perdigotos Atˆ 24h ap‘s inŽcio do tratamento Contato Padr‡o Atˆ 24 h de tratamento DI DI Padr‡o (perdigotos) Febre Amarela Escarlatina Padr‡o Perdigotos DI Atˆ 24h ap‘s inŽcio do tratamento Escabiose Contato Exantema S‰bito Febre tif‘ide Padr‡o Padr‡o Atˆ 24h de tratamento DI DI SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Precau†•es de contato se drenagem n‡o contida. Se cuidados de higiene adequada, manter binšmio m‡e-filho. Avaliar precau†•es de contato em caso de surtos. Uso de mŒscara atˆ 1 m do paciente. Profilaxia dos contatos com rifampicina (Tonelli & Freire, 2000). Manter precau†•es durante a hospitaliza†‡o quando doen†a cršnica ocorre em pacientes imunocomprometidos. Para pacientes com crise aplŒstica transit‘ria, manter 7 dias. Uso de mŒscara (a menos de 1 metro). Contato deve receber penicilina benzatina (dose ‰nica) ou por via oral, penicilina ou eritromicina por 10 dias. N‡o se recomenda, ROTINEIRAMENTE, o emprego de antibi‘ticos profilŒticos em indivŽduos expostos ’ escarlatina, a n‡o ser que o mesmo tenha carŒter invasivo ou que os contactantes convivam intimamente com pacientes que jŒ apresentaram febre reumŒtica e/ou glomerulonefrite aguda principalmente quando n‡o for possŽvel a realiza†‡o de culturas para isolamento de estreptococcus. Escabiose Norueguesa: manter durante toda a interna†‡o. Quarto privativo ou coorte em caso de higiene precŒria, ou paciente imunossuprimido. 4 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS Furunculose estafiloc‘cica (em crian†as) HansenŽase Hantavirose Hepatite vŽrus A Contato Presen†a de les•es ativas. Durante surtos em ber†Œrios, estabelecer coortes de recˆm-nascidos infectados e colonizados e utilizar luvas e capotes na assist•ncia aos mesmos. Padr‡o Padr‡o Padr‡o DI DI DI Hepatite vŽrus B-HBsAg positivo, aguda ou cršnica, Hepatite vŽrus C Padr‡o DI Hepatite de etiologia desconhecida Herpangina Padr‡o Atˆ diagn‘stico DI Herpes Simples (Herpesvirus hominis) Localizado Disseminado (mucocut•nea) Herpes Simples (Herpesvirus hominis) Neonatal Padr‡o N‡o hŒ transmiss‡o de pessoa a pessoa Precau†•es por contato e quarto privativo em caso de incontin•ncia fecal ou higiene precŒria. Quarto com banheiro privativo em caso de sangramentos. Ver recomenda†•es especiais para paciente sob diŒlise. Quarto privativo em caso de sangramentos. Em pediatria: precau†•es de contato. Afastar de paciente imunodeficiente e crian†as. Na pediatria, usar quarto privativo. Padr‡o Contato DI Atˆ secarem les•es Contato (quarto privativo) Atˆ secarem les•es SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Precau†•es de isolamento est‡o indicadas para os recˆm-nascidos de parto vaginal ou cesŒrea com ruptura de membrana por mais de 4 a 6 horas, assintomŒticos, cuja m‡e apresenta les•es genitais ativas de herpes simples. RNs nascidos de cesŒrea antes da ruptura de membranas ou com ruptura dentro de 4 a 6 horas antes do parto, t•m um risco mŽnimo de desenvolverem infec†‡o por herpes simples, porˆm as mesmas medidas de isolamento est‡o indicadas. 5 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS Herpes Simples mucocut•nea, disseminada ou primŒria severa Herpes Simples mucocut•nea, recorrente (pele, oral e genital) Herpes zoster disseminado em qualquer paciente (imunodeprimido ou n‡o) Contato (quarto privativo) Atˆ secarem les•es Padr‡o Ar e Contato (quarto privativo) Atˆ secarem les•es Les•es localizadas em pacientes imunocomprometidos freq˜entemente tornam-se disseminadas. Tendo em vista que esta dissemina†‡o ˆ imprevisŽvel, devem-se utilizar as mesmas precau†•es da doen†a disseminada. O uso de mŒscaras ˆ s‘ para os suscetŽveis. Pessoas n‡o suscetŽveis n‡o necessitam usar mŒscara. Pessoas susceptŽveis a varicela-zoster devem, se possŽvel, n‡o ter contato com o paciente, permanecendo fora da Œrea de isolamento. Pacientes suscetŽveis expostos devem ser isolados a partir do 10Ÿ dia ap‘s a primeira exposi†‡o atˆ 21 dias ap‘s a ‰ltima exposi†‡o. Herpes zoster localizado Imunocompetente Impetigo Padr‡o DI IndivŽduos suscetŽveis ’ varicela n‡o devem ter contato com o paciente. Contato Ber†Œrio / Pediatria: avaliar quarto privativo. Influenza Humana Ar (quarto privativo) Atˆ 24 horas tratamento 5 dias a partir do inŽcio dos sintomas Herpes zoster localizado e Imunodeprimido SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Isolamento em quarto privativo ou coorte; n‡o compartilhar ambientes com pacientes de alto risco; paciente deve portar mŒscara cir‰rgica ao sair da Œrea de isolamento; ˆ indicado quimioprofilaxia / vacina para controlar/ prevenir surtos; usar capote e luvas de acordo com as Precau†•es Padr‡o com pacientes pediŒtricos. 6 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS exceto para imunocomprometi dos Influenza AviŒria (H5N1, H7, H9) Influenza SuŽna (H1N1) Influenza Pand•mica Laringotraqueobronquit e viral Legionelose Leptospirose Listeriose com les•es cut•neas MalŒria Meningite assˆptica ou viral Meningite bacteriana, neonatal ou lactente jovem ou p‘soperat‘ria ou associada ’ DVP, etc. Meningite por fungos Ar (quarto privativo) Ar (quarto privativo) Ar (quarto privativo) N‡o hŒ defini†‡o da dura†‡o das precau†•es para pacientes imunocomprometidos: tem sido observada elimina†‡o prolongada de vŽrus n‡o sendo conhecidas as implica†•es na transmiss‡o. Verificar orienta†•es especŽficas. Verificar orienta†•es especŽficas. Verificar orienta†•es especŽficas. Padr‡o 5 dias a partir do inŽcio do sintomas DI Padr‡o Padr‡o Padr‡o DI DI DI N‡o hŒ transmiss‡o de pessoa a pessoa. Padr‡o Padr‡o DI DI Padr‡o DI Padr‡o DI SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] N‡o hŒ transmiss‡o de pessoa a pessoa. Transmiss‡o de pessoa a pessoa ˆ rara; hŒ relatos de transmiss‡o cruzada em unidades neonatais. Precau†•es por contato para neonatos e crian†as menores. 7 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS Meningite por Haemophilus influenzae tipo B (suspeita ou comprovada) Ver tambˆm item lll.H.4 Perdigotos Atˆ 24h ap‘s inŽcio do tratamento Quarto privativo ou coorte Meningite por listeria Meningite meningoc‘cica (Neisseira meningitidis) – suspeita ou comprovada Meningococemia Ver tambˆm item lll.H.4 Meningite por pneumococos – Streptococcus pneumoniae Ver tambˆm item lll.H.4 Meningite Tuberculosa (M. tuberculosis) Padr‡o Perdigotos Padr‡o DI Atˆ 24h ap‘s inŽcio do tratamento Quarto privativo ou coorte DI Padr‡o DI Avaliar tuberculose pulmonar ou larŽngea. Contato DI Em caso de infec†‡o: Manter o isolamento atˆ o tˆrmino do Microrganismos multidrogarresistentes (MDR) (coloniza†‡o ou infec†‡o) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados. Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados. Caso a institui†‡o tenha quartos privativos, dar prefer•ncia para pacientes com coloniza†‡o /infec†‡o por MDR conhecida ou suspeita. Pacientes com condi†•es de maior risco de transmiss‡o (secre†•es ou excre†•es incontinentes, por exemplo) devem ter prioridade de ficar em quarto privativo. Usar individualmente artigos n‡o-crŽticos para pacientes sabidamente com MDR. Associar precau†•es com perdigoto em caso de pneumococo resistente. 8 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS Molusco Contagioso Mononucleose infecciosa (VŽrus Epstein-Barr) Parotide (Caxumba) Padr‡o Padr‡o antibi‘tico efetivo e resultados de cultura negativos. DI DI Perdigotos DD ParvovŽrus B 19 Pediculose Perdigotos Contato Pneumonia Meningoc‘cica Perdigotos Manter isolamento pelo perŽodo de 9 dias a partir do inŽcio do edema da regi‡o parotidea. Precau†•es durante toda a interna†‡o se doen†a cršnica em imunodeprimido. Atˆ 24h de tratamento ClamŽdia ou Chlamydia Adenovirus Padr‡o 24h de tratamento DI Perdigotos/ Contato Dura†‡o da doen†a Relato de surtos em unidades pediŒtricas. IndivŽduos imunocomprometidos apresentam elimina†‡o prolongada do vŽrus. Pseudomonas S. aureus Padr‡o Padr‡o DI DI Para MRSA verificar microrganismos multidrogarresistentes. Streptococcus grupo A -- Adulto Perdigotos 24h de tratamento SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 9 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS – Lactente e crian†a jovem Perdigotos 24h de tratamento Fungica Padr‡o DI Precau†•es por contato se apresentarem les•es cut•neas. Pneumococo Padr‡o DI Precau†•es por perdigotos se evidenciam de transmiss‡o dentro da unidade. Legionella Micoplasma Pneumocystis carinii Padr‡o Perdigotos Padr‡o DI DI DI Pacientes imunocomprometidos n‡o devem compartilhar o mesmo ambiente. B. cepacea (em pacientes com fibrose cŽstica) Perdigoto/ Contato DI Evitar exposi†‡o a outros pacientes com Fibrose CŽstica. Padr‡o Padr‡o / Contato DI Dura†‡o da doen†a Padr‡o Perdigotos DI 24 h de tratamento Contato Padr‡o DI DI Padr‡o DI Viral Adulto Crian†a H. influenzae B Adulto Crian†a Poliomielite Psitacose (ornitose) (Chlamydia psittaci) Raiva SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] N‡o a transmiss‡o pessoa a pessoa. Transmiss‡o pessoa a pessoa ˆ rara; hŒ relatos de transmiss‡o atravˆs de transplante de c‘rnea, tecidos e ‘rg‡os. 10 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS RinovŽrus Riquetsiose (inclusive forma vesicular) RotavŽrus Perdigotos DI Padr‡o DI Rubˆola Cong•nita Ver também item lll.H.3. Contato Rubˆola Adquirida (P‘s-natal) Ver também item lll.H.3. Perdigotos Sarampo Ar SARS (SŽndrome Respirat‘ria Aguda Severa) Ar e Contato Durante 1‚ ano de vida Atˆ 7 dias do inŽcio da Tumefa†‡o 5 dias antes e atˆ 7 dias ap‘s o exantema ou dura†‡o da doen†a DD + 10 dias ap‘s resolu†‡o da febre SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Relato de surtos em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais e Institui†•es de Longa Perman•ncia. Considerar precau†•es com perdigotos em caso de secre†‡o respirat‘ria abundante e probabilidade de contato mais pr‘ximo durante assist•ncia (crian†as). Ver diarrˆias Crian†as podem eliminar grandes quantidades de vŽrus em secre†‡o farŽngea e urina por meses, atˆ 1 ano, ap‘s o nascimento.Precau†•es de isolamento devem ser observadas durante as readmiss•es das mesmas, atˆ 1 ano de idade, a menos que culturas de urina e secre†‡o respirat‘ria sejam negativas para o vŽrus ap‘s os 3 meses de idade, quando devem ser adotadas precau†•es padr‡o. Manter as medidas de isolamento por 7 dias ap‘s o inŽcio do exantema. Evitar a exposi†‡o de mulheres grŒvidas n‡o imunes. Para expostos suscetŽveis n‡o gestantes, indicar vacina dentro de 72hs ap‘s o contato. Pacientes suscetŽveis expostos devem permanecer em isolamento. Excluir da assist•ncia os profissionais susceptŽveis expostos a partir do 5‚ dia ap‘s a 1Š exposi†‡o atˆ 21 dias ap‘s a ‰ltima exposi†‡o independente do uso de vacina. Para expostos suscetŽveis n‡o gestantes, indicar vacina dentro de 72hs ap‘s o contato ou imunoglobulina dentro de 6 dias quando disponŽvel. Pacientes suscetŽveis expostos devem permanecer em isolamento respirat‘rio. Excluir da assist•ncia os profissionais susceptŽveis expostos a partir do 5‚ dia ap‘s a 1Š exposi†‡o atˆ 21 dias ap‘s a ‰ltima exposi†‡o independente do uso de vacina. Verificar aus•ncia de sintomas respirat‘rios ou em resolu†‡o para descontinuar precau†‡o de isolamento. MŒscara N-95 ou PFF-2 ou cir‰rgica caso a primeira n‡o esteja disponŽvel; prote†‡o ocular para procedimentos geradores de aeross‘is: alto risco de transmiss‡o via n‰cleos de gotŽculas e gotŽculas. Desinfec†‡o ambiental rigorosa. 11 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS Sindrome do choque t‘xico Sindrome de GuillainBarrˆ Sindrome m‡o-pˆ-boca Sindrome de Reye SŽfilis (qualquer forma) Tˆtano Tinea Toxoplamose Tracoma agudo TricomonŽase Tuberculose Pulmonar e larŽngea Ver também item lll.H.2. Tuberculose renal, medular, menŽngea, intestinal, miliar Tuberculose extrapulmonar c/ les‡o drenante Tularemia c/ les•es drenantes Ulcera de dec‰bito: Extensa, secre†’o n‡o contida Padr‡o DI Padr‡o DI Padr‡o Padr‡o Padr‡o Padr‡o Padr‡o Padr‡o Padr‡o Ar Ver enteroviroses DI DI DI DI DI DI DI Atˆ 15 dias ap‘s inŽcio do tratamento e 3 Baar negativos Precau†•es com Perdigotos nas 1Š 24 h ap‘s ATB se Streptococcus do grupo A for uma etiologia provŒvel. N‡o ˆ uma condi†‡o infecciosa. N‡o ˆ uma condi†‡o infecciosa. N‡o transmissŽvel de pessoa a pessoa. Em pediatria verificar acompanhante e triar os visitantes. Profilaxia de contactantes com isoniazida (ver texto). Padr‡o DI Pesquisar TB pulmonar ou larŽngea associadas. Padr‡o DI Precau†•es de contato se drenagem n‡o contida. Padr‡o DI Contato Padr‡o Dura†‡o da drenagem SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 12 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS Pequena ou drenagem contida Varicela Ver também item lll.H.1. Verminoses VŽrus respirat‘rio sincicial (VRS) Lactentes, crian†as pequenas e adultos imunodeprimidos DI Ar e contato Padr‡o Contato SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Atˆ secarem as les•es DI Dura†‡o da doen†a Ver texto. Uso de mŒscaras de acordo com as Precau†•es Padr‡o. Em imunodeprimidos estender a dura†‡o das precau†•es. 13 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 4: FLUXO PARA OBTEN€•O DE VZIG ATUAL 01 ANEXO 4 – FLUXO PARA OBTEN•‚O DE VZIG Fluxo para solicitaƒ‹o de VZIG no Centro de Refer‘ncia de ImunobiolŽgicos Especiais 1) O profissional de sa‰de responsŒvel pela indica†‡o deverŒ preencher a “ficha para solicita†‡o de imunobiol‘gicos especiais (SI-CRIE)”. As fichas e as orienta†•es para o seu preenchimento dever‡o ser solicitadas no SCIH, n‰cleo de vigil•ncia epidemiol‘gica ou farmŒcia da institui†‡o. 2) A ficha devidamente preenchida deverŒ ser encaminhada ’ farmŒcia da institui†‡o. 3) A farmŒcia da institui†‡o providenciarŒ o funcionŒrio para buscar o imunobiol‘gico no CRIE. 4) A farmŒcia tambˆm deve providenciar caixa de isopor ou poliuretano com capacidade para 7 a 12 litros, com paredes de espessura mŽnima de 2 cm, limpa e em bom estado de conserva†‡o. A caixa deve conter bobina de gelo reciclŒvel (gelox), deverŒ estar climatizada (+2‚C a +8‚C) e conter termšmetro de cabo extensor. 5) No CRIE serŒ feita avalia†‡o da solicita†‡o para libera†‡o do produto. 6) N‡o ser‡o fornecidos imunobiol‘gicos a familiares ou outras pessoas n‡o pertencentes ’s institui†•es de sa‰de. 7) O horŒrio de funcionamento do CRIE para libera†‡o de imunobiol‘gicos serŒ de 07h30 as 18h30. 8) Ap‘s o horŒrio de funcionamento do CRIE entrar em contato com: Plant‡o da Epidemiologia da regi‡o Metropolitana de Belo Horizonte – 9990-9050 (n‰mero exclusivo dos profissionais dos servi†os de sa‰de). Endereƒo do CRIE: Av. Francisco Sales, 1111 – Bairro Santa Efig•nia – Belo Horizonte/MG. Entrada pela Santa Casa de Miseric‘rdia Telefone: 3277-4949 SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 5: EQUIPAMENTOS DE PRO TE€•O INDIVIDUAL(EPI): Sequ•ncia de coloca†‡o e retirada ANEXO 5 – EQUIPAMENTOS DE PROTE•‚O INDIVIDUAL (EPI): Sequ‘ncia de colocaƒ‹o e retirada (1) Sequ‘ncia de colocaƒ‹o dos EPI I. Reunir todo o equipamento de prote†‡o individual necessŒrio II. Higienizar as m‡os 1. Capote ou avental 2. (a) MŒscara cir‰rgica ou (b) MŒscara PFF-2, N-95 ou similar (a) (b) Adapte a haste flexŽvel ao nariz (ponta do nariz); Adapte a mŒscara ’ face e abaixo do queixo; Confira a adapta†‡o do respirador/mŒscara. 3. Gorro (procedimentos de maior risco) 4. (a) Protetor ocular (a) ou (b) protetor de face (a) (b) 5. Luvas SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Use luvas n‡o estˆreis para isolamento e precau†‡o; Selecione as luvas de acordo com o tamanho da m‡o; Ao cal†ar a luva estenda-a atˆ cobrir o punho do avental de precau†•es. 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 5: EQUIPAMENTOS DE PRO TE€•O INDIVIDUAL(EPI): Sequ•ncia de coloca†‡o e retirada (2) Sequência de retirada dos EPI Remova o EPI ’ porta antes de deixar a sala ou quarto do paciente, ou na anti-sala 1. Luvas Segure o lado de fora da luva com a m‡o oposta enluvada e remova-a. Segure a luva removida com a m‡o n‡o enluvada. Introduza os dedos da m‡o n‡o enluvada no punho da luva e remova-a de dentro para fora. 2. Capote ou Avental - Higienizar as m‡os ap‘s retirar o capote ou avental Solte o la†o do pesco†o e depois o da cintura. Remova o avental de dentro para fora, sem tocar o exterior. Ap‘s remov•-lo, descarte-o na lixeira ou Hamper no caso de ser reprocessado. 3. Gorro (se utilizado) 4. Protetor ocular ou (b) Protetor facial (a) (b) O lado externo dos ‘culos ˆ contaminado. Para remov•-los, segure-o pelas pernas. Coloque no recipiente para reprocessamento. 5. (a) MŒscara cir‰rgica ou (b) MŒscara PFF-2, N-95 ou similar - Evitar tocar a Œrea externa da mŒscara - descartar - Higienizar as m‡os ap‘s desprezar a mŒscara (a) (b) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] Puxe apenas as al†as inferiores e ap‘s as superiores e remova. Descarte na lixeira. 2 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICA€•O DE PACIENTES SOB PRECAU€„ES ANEXO 6 – CARTAZES PARA IDENTIFICA•‚O DE PACIENTES SOB PRECAU••ES SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1 TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-GIPSS-003 EDI€•O ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICA€•O DE PACIENTES SOB PRECAU€„ES FONTE: WWW.ANVISA.GOV.BR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 2 EDI€•O ANTERIOR TIPO DE DOCUMENTO N‚ MANUAL DE ORGANIZA€•O SMS-MOHCA-002 ATUAL 01 SISTEMA SUBSISTEMA / PROCESSO SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Martins R.A. ContŒgio: hist‘ria da preven†‡o das doen†as transmissŽveis. Ed. Moderna, S‡o Paulo:1997. 230p. Oliveira A.C; Armond G.A; Clemente W.T. Infec†•es Hospitalares: epidemiologia, preven†‡o e controle. 2Š Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, 710p. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L, and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee, 2007 Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Ifnectious Agents in Healthcare Settings, June 2007. AcessŽvel em: http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/guidelines/Isolation2007.pdf. Brasil. Ministˆrio da Sa‰de. Funda†‡o Nacional de Sa‰de (FUNASA). Tuberculose. Guia de Vigil•ncia Epidemiol‘gica, 2002. Brasil. Ministˆrio da Sa‰de. Funda†‡o Nacional de Sa‰de (FUNASA), Centro de Refer•ncia Professor Hˆlio Fraga (CRPHF), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Controle da tuberculose: uma proposta de integra†‡o ensino-servi†o, 5a edi†‡o, Rio de Janeiro, 2002. Kritski AL; Conde MB; Souza GRM; Tuberculose do ambulat‘rio Œ enfermaria. 3Š Ed. S‡o Paulo. Editora Atheneu, 2005. Sociedade Brasileira de Pneumologia. II Diretrizes Brasileiras para Tuberculose. J Pneumo, n. 30 v.1, 2004. Ministˆrio da Sa‰de. Secretaria de PolŽticas de Sa‰de. Departamento de Aten†‡o BŒsica. Cadernos de Aten†‡o BŒsica. Manual de Controle da Tuberculose. BrasŽlia, Distrito Federal. 2006. Siegel J; Rhinehart E; Jackson M; et al. Management of Multidrug-Resistant Organisms Practices in Healthcare Advisory Settings, Committed 2006. (HICPAC). Healthcare 2006. 1–73. Infection Control AcessŽvel em: http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/ar/MDROGuideline2006.pdf. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected] 1