A Artigo Original Caixeta MM & Morsoletto RHC Incidência de disfagia após acidente vascular cerebral Incidence of dysphagia after stroke Milen Matos Caixeta1 Regina Helena Cappeloza Morsoletto2 Unitermos: Acidente vascular cerebral. Transtornos de deglutição. Incidência. Key words: Stroke. Deglutition disorders. Incidence. Endereço para correspondência: Milen Matos Caixeta Rua Atílio Valentini, 1478 – Santa Mônica – Uberlândia, MG, Brasil – CEP 38408-214 E-mail: [email protected] Submissão 26 de setembro de 2008 Aceito para publicação 3 de janeiro de2010 1. 2. Aluna do curso de pós-graduação em Nutrição Clínica do Centro Universitário do Triângulo (Unitri), Uberlândia, MG, Brasil. Nutricionista, mestre em Educação Superior, docente do curso de graduação em Nutrição do Centro Universitário do Triângulo – Unitri, Uberlândia, MG, Brasil. Resumo Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença neurológica caracterizada por uma mudança na passagem de sangue e seus componentes a uma determinada área cerebral, provocando, assim, a morte do tecido desta área, o que pode levar a perda ou diminuição das funções da região afetada. Esta doença pode ser classificada como hemorrágica ou isquêmica e tem sido uma das principais causas de danos estáveis em adultos, ocasionando diversas sequelas, dentre elas a influência no estado nutricional do paciente pela disfagia. Objetivo: Desta forma, este estudo objetiva identificar os pacientes que apresentam disfagia, após a ocorrência do AVC, para assim definir um tratamento dietoterápico específico. Abstract Background: Stroke is a neurological disorder characterized by a change in the passage of blood and blood components to a specific brain area, thereby resulting in the death of the fabric of this area, which can lead to loss or loss of the function of the affected region. This disease can be classified as ischemic or hemorrhagic and has been a major cause of damage stable in adults, causing several sequels, among them the influence the nutritional status of the patient by dysphagia. Objective: Thus, this study aims to identify patients with dysphagia, after the occurrence of stroke, in order to define a specific dietotherapic treatment. Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 208-12 208 Incidência de disfagia após acidente vascular cerebral INTRODUÇÃO O acidente vascular cerebral (AVC) pode ser definido como a alteração em maior ou menor grau, da passagem de sangue e seus componentes a uma determinada área do cérebro, determinando a morte do tecido cerebral, podendo ocasionar a perda ou diminuição das funções da região lesionada1-3. Cerca de 85% dos AVC são de origem isquêmica e 15% de origem hemorrágica4. Em um acidente vascular cerebral isquêmico, a quantidade de sangue é interrompida por um coágulo ou mesmo por uma aterosclerose e pode ser temporário (transitório) ou permanente. Em um acidente vascular cerebral hemorrágico, verifica-se a interrupção de um vaso sanguíneo, impossibilitando o fluxo normal do sangue e a saída deste para uma região do cérebro, provocando a destruição do vaso sanguíneo1,5. O AVC é uma doença neurológica, responsável por 20% das mortes cardiovasculares e considerada a primeira causa de incapacidade e terceira causa de mortalidade em países desenvolvidos, depois de doenças cardíacas e câncer4,6-8. Além da grande mortalidade, tal condição provoca grande morbidade com perda funcional, aparecimento de dependência parcial ou completa e, consequentemente, altos custos diretos e indiretos. É a principal causa de incapacidade em pessoas idosas4. O AVC é uma das principais causas de danos estáveis em adultos, podendo ocasionar sequelas motoras globais, mudanças na fala, linguagem e deglutição9,10. A ingestão dos alimentos, principalmente via oral, deve ser interrompida na fase aguda e reintroduzida posteriormente, a depender do nível de consciência e da presença ou não de disfagia, que corresponde ao desequilíbrio no processo de deglutir, com distúrbio de deglutição, com sinais e sintomas característicos, mostrando-se por meio de mudanças em qualquer etapa e/ou entre etapas da dinâmica da deglutição, podendo ser congênita ou adquirida, por vezes trazendo danos importantes aos aspectos nutricionais de hidratação, estado pulmonar, prazer alimentar e social do idoso11-13. Na maioria das vezes, o AVC hemorrágico é o que compromete mais a(s) área(s) lesionada(s) e por isso tem mais possibilidade de causar disfagia14. Este desequilíbrio no processo de deglutir pode diminuir completamente ou parcialmente, ou ser tolerado, dependendo da quantidade de lesão cerebral que ocorreu15. Para verificar se o paciente está com disfagia, é necessário o auxílio de um fonoaudiólogo. O melhor tratamento e o mais usado é a investigação clínica do sintoma. A introdução de medidas simples, como alterações dietéticas e do hábito alimentar, pode auxiliar no problema e, em alguns casos, no manuseio de sondas, ostomias e até procedimentos radicais, como desconexão esôfago-traqueal, nos casos de ocorrência de pneumonia aspirativa recorrente4. Desta forma, verifica-se que o AVC interfere no processo de deglutição, podendo influenciar no estado nutricional do paciente. Assim, poder identificar os pacientes que apresentam esta sequela é fundamental para que possa ser definido um tratamento dietoterápico específico, considerando as nuances desta condição, que comumente estão associadas ao AVC. MÉTODO Participaram desta pesquisa 27 idosos, que são atendidos na Divisão de Apoio ao Idoso – CEAI (Centro Educacional de Assistência Integrada), pertencente à Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano do Município de Uberlândia. Destes pacientes, 10 (37,1%) são do sexo masculino e 17 (62,9%) do sexo feminino. Todos os participantes apresentavam idade superior a 18 anos. A pesquisa foi realizada no mês de maio de 2008, mediante aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Todos os pacientes foram convidados a participar deste estudo e aqueles que aceitaram receberam um termo de consentimento livre e esclarecido, que foi lido pelo pesquisador e, posteriormente, assinado pelo paciente ou seu responsável. Todos os pacientes que compareceram ao local de segunda a sexta-feira, durante o período matutino e vespertino, e que aceitaram participar da pesquisa, compõem a amostra. Em seguida, foi aplicado um questionário, cujo intuito básico era identificar a incidência de disfagia em pacientes que tiveram AVC, além de aspectos pessoais, como idade, ocupação, renda familiar, comorbidades, perda de peso após o AVC, atividade física, tabagismo, entre outros. Com o objetivo de verificar a existência ou não de diferenças estatisticamente significantes entre os resultados obtidos com os pacientes do sexo masculino e com os do sexo feminino, foi aplicado o teste t de Student (Graner, 1966), aos dados relativos às idades e tempo de aparecimento das doenças. O nível de significância foi estabelecido em 0,05, em uma prova bilateral. RESULTADOS E DISCUSSÃO A idade média dos participantes era de 65 anos e um mês, a qual acompanha a faixa etária de maior prevalência de AVC. Em relação ao estado civil, 44,5% eram casados/amasiados, 18,5%, desquitados/divorciados, 7,4%, solteiros e 29,6%, viúvos. Quanto à profissão, 92,6% eram aposentados, 3,7% autônomos e 3,7% eram pensionistas, não demonstrando diferenças entre os sexos. Considerando o número de pessoas que residiam nas famílias destes pacientes, 37,1% possuíam quatro pessoas; 18,5%, cinco pessoas; 14,8%, três pessoas; 11,1%, duas pessoas; 7,4%, uma pessoa e 3,7% possuíam seis, sete e oito pessoas. Em relação à atividade física, 64,7% do sexo feminino e 35,3% do sexo masculino afirmaram praticar algum tipo de atividade física. Dos pesquisados, 5,9% das mulheres e 91,4% dos homens tinham o hábito do tabagismo. Algumas pesquisas apontam que a mulher, neste estágio da vida, parece ter maior preocupação com o tratamento de doenças que o homem, o que pode explicar, em parte, a grande diferença entre os sexos quanto à prática de atividade física e o tabagismo. Quanto ao tempo de aparecimento da doença, que está demonstrado na Tabela 1, fica demonstrado que são pacientes que convivem com a condição de sequelados de AVC por muitos anos. Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 208-12 209 Caixeta MM & Morsoletto RHC Dos pesquisados, 70,4% apresentam o primeiro grau incompleto, sendo que o sexo masculino apresenta 90%, enquanto o sexo feminino 58,8%. Os analfabetos do sexo feminino eram 11,8% e sexo masculino não apresentou analfabetismo. Este estudo reflete a realidade brasileira, já que, segundo dados do IBGE16, o número de mulheres analfabetas (16,1%) com mais de 60 anos é proporcionalmente maior que o dos homens (15,3%). Um dado interessante é que em relação ao ensino superior, o sexo feminino apresentava 17,6% e nenhum dos pesquisados alcançou este nível de escolaridade. Na Tabela 2, estão demonstradas as frequências e porcentagens de pacientes, de acordo com a renda familiar, de acordo com o gênero e resultados totais. Os resultados apontam que a maioria das famílias dos pacientes (51,8%) encontrava-se na faixa de 2–5 salários mínimos, seguida por 37,1% com até 2 salários mínimo e 11,1% entre 5–10 salários mínimo. Considerando que os dados consideram a renda familiar e não per capita, mesmo assim é interessante correlacionar os achados com os dados do IBGE16, que apontam 12,5% dos brasileiros vivendo com ½ salário mínimo; 26,6% com 1-2 salários mínimos; 9,9% com 2–3 salários mínimos e 16,4% com mais de 3. Vários estudos relataram que a hipertensão precede a DA por aproximadamente 10 anos, sendo um fator de risco que surge décadas antes do início da doença17. Atuar na prevenção das doenças é um dos maiores desafios dos profissionais da área da saúde. Neste sentido, poder contar com estudos que amparam a conduta dietoterápica preventiva é um grande aliado para o alcance deste objetivo. A pesquisa realizada por Freitas et al., em 200718, demonstrou que hipertensão arterial foi a comorbidade mais prevalente entre os idosos, resultado que também foi apontado nesta pesquisa, na qual 51,2% dos pacientes apresentavam hipertensão (Tabela 3). O mesmo estudo apontou que 29% dos pacientes realizaram avaliação fonoaudiológica. Embora na presente pesquisa o questionamento não tenha sido em relação à avaliação fonoaudiológica, os resultados apontaram que 40,7% dos pacientes foram atendidos por fonoaudiólogos (Tabela 4). Em decorrência das alterações fonoaudiológicas, que incluem amplo espectro de distúrbios de comunicação e deglutição que contribuem para a perda da funcionalidade e independência dos idosos, é muito importante o acompanhamento do paciente pelos fonoaudiólogos18. Não pode ser desconsiderado que a perda da funcionalidade e a da independência do paciente contribui, de forma incisiva, para a instalação da desnutrição. Com isso, pode-se afirmar que a intervenção antecipada feita pelo fonoaudiólogo pode contribuir na prevenção da desnutrição. Foram pesquisados vários aspectos em relação aos hábitos alimentares e observou-se que 5,9% das mulheres e 10% dos homens têm o hábito de beliscar entre as refeições. É interessante que, ao serem interrogados sobre perda de peso após o AVC, 82,4% das mulheres e todos os homens negam esta perda de peso. Este resultado pode não refletir a realidade destes pacientes, uma vez que neste estágio da vida Tabela 1 – Médias e desvios padrão, relativos ao tempo de aparecimento das doenças, de acordo com o gênero dos pacientes e resultados totais. Tempo doenças Masc Fem Total Médias 10 a 6 m 7 a 10 m 8 a 10 m Desvios padrão 8a1m 8a4m 8a2m Tabela 2 – Frequências e porcentagens de pacientes, de acordo com a renda familiar, de acordo com o gênero e resultados totais. Renda Familiar Masc Frq Masc % Fem Frq Fem % Total Frq Total % Até dois salários 2 20,0 8 47,0 10 37,1 De 2 a 5 salários 7 70,0 7 41,2 14 51,8 De 5 a 10 salários 1 10,0 2 11,8 3 11,1 Total 10 100,0 17 100,0 27 100,0 Tabela 3 – Distribuição de frequências e porcentagens de pacientes, de acordo com as doenças que apresentam, além do AVC, que é comum a todos, de acordo com o gênero e resultados totais. Doenças Masc Frq Masc % Fem Frq Fem % Total Frq Total % Aneurisma __ __ 1 3,7 1 2,6 Câncer de mama __ __ 1 3,7 1 2,6 Colesterol alto __ __ 1 3,7 1 2,6 Diabetes __ __ 4 14,8 4 10,2 Doença de Chagas 1 8,3 __ __ 1 2,6 Gastrite __ __ 1 3,7 1 2,6 Hipertensão 9 75,0 11 40,7 20 51,2 Hipertiroidismo __ __ 1 3,7 1 2,6 Labirintite __ __ 1 3,7 1 2,6 Problemas de audição __ __ 1 3,7 1 2,6 Problemas cardíacos 2 16,7 4 14,8 6 15,3 Solitária __ __ 1 3,7 1 2,6 Total 12 100,0 27 100,0 39 100,0 OBS: As frequências ultrapassam o número de pacientes, pois muitos deles são portadores de mais de uma patologia. Tabela 4 – Distribuição de frequências e porcentagens de pacientes, de respostas dos pacientes, quanto a fazerem, ou não, tratamento com fonoaudióloga, de acordo com o gênero e resultados totais. Respostas Masc Frq Masc % Fem Frq Fem % Total Frq Total % Sim 5 50,0 6 35,3 11 40,7 Não 5 50,0 11 64,7 16 59,3 Total 10 100,0 17 100,0 27 100,0 Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 208-12 210 Incidência de disfagia após acidente vascular cerebral Tabela 5 – Distribuição de frequências e porcentagens de pacientes, de respostas dos pacientes à questão “você sente dor ou desconforto, ao engolir?”, de acordo com o gênero e resultados totais. Respostas Masc Frq Masc % Fem Frq Fem % Total Frq Total % Sim 3 30,0 10 58,8 13 48,1 Não 7 70,0 7 41,2 14 51,9 Total 10 100,0 17 100,0 27 100,0 Tabela 6 – Distribuição de frequências e porcentagens de pacientes, de respostas dos pacientes à questão “você usa espessantes?”, de acordo com o gênero e resultados totais. Respostas Masc Frq Masc % Fem Frq Fem % Total Frq Total % Sim 2 20,0 6 35,3 8 29,6 Não 8 80,0 11 64,7 19 70,4 Total 10 100,0 17 100,0 27 100,0 Tabela 7 – Distribuição de frequências e porcentagens de pacientes, de respostas dos pacientes à questão “você já procurou uma nutricionista para orientações”, de acordo com o gênero e resultados totais. Respostas Masc Frq Masc % Fem Frq Fem % Total Frq Total % Sim 4 40,0 6 35,3 10 37,1 Não 6 60,0 11 64,7 17 62,9 Total 10 100,0 17 100,0 27 100,0 Tabela 8 – Probabilidades encontradas, quando da aplicação do teste de Student aos dados relativos às idades e tempo de aparecimento das doenças, obtidos com pacientes do sexo masculino e com pacientes do sexo feminino. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes, entre os valores das variáveis analisadas. Variáveis Analisadas Probabilidades Idades 0,378 Pesos atuais 0,430 Pesos usuais 0,746 Tempo de aparecimento das doenças 0,727 pode não ocorrer preocupações destes indivíduos ligadas a alterações de peso, pois de acordo com a área de lesão pós-AVC, sabe-se que a perda de peso pode ocorrer quando há presença de disfagia. Outros dados que podem contribuir para esta linha de raciocínio é que 58,8% do pacientes do sexo feminino e 80% do masculino afirmaram necessitar de auxílio para a alimentação; 41,2% do sexo feminino e 20% do masculino apresentaram episódios de engasgos; e que 41,2% das mulheres e 50% dos homens apresentaram episódios de tosse durante a alimentação. Deve-se considerar que estes resultados contribuem de forma significativa para a redução da ingestão alimentar, o que conduz à perda de peso. Sendo assim, ficaria difícil pensar que, neste contexto, não tenha ocorrido perda de peso após AVC. Em pesquisa apresentada por Tanure et al.19, 33,3% dos pacientes apresentavam engasgos durante as refeições. Embora este resultado não separe os indivíduos por sexo, os resultados encontrados pela presente pesquisa de 41,2% do sexo feminino e 50% do masculino são de maior impacto nesta população. Malagelada20, em 2004, também menciona a grande incidência desta sintomatologia em pacientes pós-AVC. Em relação à disfagia, que está apresentada na Tabela 5, observa-se que este sintoma é bastante presente nos indivíduos que participaram desta pesquisa, diferente dos resultados encontrados por Tanure et al.19, que foi de apenas 5,3% e de Freitas et al.18, em 2007, que apontaram 32% com disfagia discreta e 18% com moderada a grave. A disfagia pós-AVC tem sido identificada em cerca de 50% dos casos, sua intensidade tende a estar diretamente relacionada à do AVC20. A importância de seu diagnóstico é determinante na escolha da conduta dietoterápica a ser prescrita, já que ela pode comprometer a ingestão alimentar e, consequentemente, o estado nutricional do indivíduo. Uma alternativa no tratamento da disfagia é o uso de espessantes, que auxiliam na deglutição e evitam engasgos. Dentre os pacientes pesquisados, de acordo com a Tabela 6, apenas 29,6% foram beneficiados com o uso de espessantes. Em relação à presença do nutricionista na orientação nutricional, 37,1% afirmaram que procuraram este profissional (Tabela 7). Os resultados demonstrados na Tabela 8 representam as probabilidades encontradas, quando da aplicação do teste de Student aos dados relativos a idades e tempo de aparecimento das doenças, considerando os dois sexos. Outras análises envolvendo frequências de respostas não numéricas não foram feitas, devido às baixas frequências encontradas. CONCLUSÃO É possível observar por meio deste estudo que, pacientes após-AVC apresentam grande incidência de disfagia, acompanhada por tosse e engasgos durante as refeições. A presença do nutricionista em apenas 37,1% dos casos demonstra, assim, que ele ainda não tem ocupado um espaço notório no tratamento destes pacientes. Todavia, diante das comprovações sobre sua importância, fica demonstrado que sua atuação é um diferencial na evolução clínica e nutricional destes pacientes. Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 208-12 211 Caixeta MM & Morsoletto RHC REFERÊNCIAS 1.Distúrbios do cérebro e dos nervos - derrame e distúrbios relacionados. Disponível em: http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/ patients/manual_Merck/mm_sec6_74.html#section_3 2.Doença vascular cerebral e perturbações afins. Disponível em: http://www.manualmerck.net/ 3.Damiani IT, Yokoo EI. AVC - acidente vascular cerebral. 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