Série Descoberta – Modelo do Barco Romano © 2013, Editora Cultura Cristã. Publicado originalmente com o título Roman Ship Model © 2008, Lion Hudson plc/ Tim Dowley Associates. Worldwide co-edition organized and produced by Lion Hudson plc, Wilkinson House, Jordan Hill Road, Oxford, OX2 8DR, England. Todos os direitos são reservados. 1ª edição 2013 – 3.000 exemplares Conselho Editorial Ageu Cirilo de Magalhães Jr. Cláudio Marra (Presidente) Fabiano de Almeida Oliveira Francisco Solano Portela Neto Heber Carlos de Campos Jr. Mauro Fernando Meister Tarcízio José de Freitas Carvalho Valdeci da Silva Santos Produção Editorial Tradução Marcelo Smeets Revisão Edna Guimarães Wilton Vidal Elvira Castanon Editoração e Capa Assisnet Design Gráfico D747m Dowley, Tim Modelo do Barco Romano / Tim Dowley; Peter Pohle; traduzido por Marcelo Smeets. _ São Paulo: Cultura Cristã, 2013 22 p.: 28,3 x 23,5 cm Tradução de Roman Ship Model ISBN 978-85-7622-506-5 1. Estudos bíblicos 2. Pesquisa bíblica I. Título CDU 2-2777 A posição doutrinária da Igreja Presbiteriana do Brasil é expressa em seus “símbolos de fé”, que apresentam o modo Reformado e Presbiteriano de compreender a Escritura. São esses símbolos a Confissão de Fé de Westminster e seus catecismos, o Maior e o Breve. Como Editora oficial de uma denominação confessional, cuidamos para que as obras publicadas espelhem sempre essa posição. Existe a possibilidade, porém, de autores, às vezes, mencionarem ou mesmo defenderem aspectos que refletem a sua própria opinião, sem que o fato de sua publicação por esta Editora represente endosso integral, pela denominação e pela Editora, de todos os pontos de vista apresentados. A posição da denominação sobre pontos específicos porventura em debate poderá ser encontrada nos mencionados símbolos de fé. EDITORA CULTURA CRISTÃ Rua Miguel Teles Júnior, 394 – CEP 01540-040 – São Paulo – SP Caixa Postal 15.136 – CEP 01599-970 – São Paulo - SP Fones 0800-0141963 / (11) 3207-7099 – Fax (11) 3209-1255 www.editoraculturacrista.com.br – [email protected] Superintendente: Haveraldo Ferreira Vargas Editor: Cláudio Antônio Batista Marra Tim Dowley Peter Pohle Sumário Os primeiros barcos 4 Barcos egípcios 5 O povo do mar 6 Barcos na Bíblia 8 Novo Testamento 8 Barcos romanos 9 A viagem de Paulo e o naufrágio 19 Os primeiros barcos principalmente do norte. Por essa razão, era impossível navegar rio acima, até o navio a vapor ser inventado. Em vez disso, os barcos tinham de, trabalhosamente, ser rebocados ou carregados para o norte. Milhares de anos antes de os marinheiros conduzirem seus navios em mar aberto pela primeira vez, homens e mulheres navegavam em pequenas embarcações pelos principais rios das terras bíblicas. Eles navegaram pelo extenso rio Nilo, no Egito, e pelos grandes rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia. Os primeiros “barcos”, provavelmente, eram apenas juncos atados ou toras amarradas que as pessoas conduziam por rios ou lagos usando remos. Barcos com remos Peles infladas Uma ilustração em pedra da Assíria antiga mostra soldados atravessando um rio sobre PELESDEANIMAISINmADAS!INDAHOJEPASTORES iraquianos atravessam rios usando semelhantes PELESDECABRAINmADAS Naquele tempo, as pessoas queriam algo MELHORDOQUESOMENTEUMmUTUADORASSIM elas poderiam viajar para mais longe e com mais segurança. Nos lugares onde havia junco e árvores, facilmente encontrados, os navegantes os utilizavam amarrando-os juntos e fazendo uma jangada grande o bastante para navegar por um rio. Jangadas Mas em correntezas que passavam por pedras e quedas d’água, uma jangada se quebraria rapidamente. Então, para viajar pelo Tigre e pelo Eufrates, os Pedra usada como âncora de navio nos tempos bíblicos. Barco com a proa em formato de cabeça de cavalo transportando toras de madeira. Do palácio do rei Sargão II (721–705 a.C.). marinheiros começaram a juntar certo número DEPELESINmADASCOBRINDOASCOMESTEIRASDE junco para fazer uma jangada. Uma embarcação assim poderia ser grande o bastante para carregar não apenas pessoas, mas também animais e mercadorias. Quando a jangada passava por corredeiras, um ou dois balões (peles INmADASPODERIAMESTOURARMASOSRESTANTES poderiam levar a jangada em segurança na VIAGEMmUTUANDORIOABAIXO Uma vez que os viajantes chegassem a seu destino, poderiam descarregar suas mercadorias. Então esvaziavam os balões, secavam-nos, carregavam-nos em uma mula ou camelo e os levavam para casa para usá-los novamente. O historiador grego Heródoto escreveu dizendo ter visto jangadas assim em uso na Babilônia: “Cada jangada tem a bordo uma mula – as jangadas mais largas têm várias delas. Após chegarem à Babilônia, os homens se livram de sua carga e vendem a madeira da estrutura de sua jangada. Em seguida, eles soltam o ar das peles, carregam-nas sobre as mulas e retornam para a Armênia, de onde tinham vindo.” Em rios que não tinham correntezas perigosas para atravessar, uma jangada poderia ser sustentada por potes de barro. Eles eram mais BARATOSDOQUEASPELESINmADASDEANIMAIS Mas as embarcações não se desenvolveram muito na Mesopotâmia porque as partes dos RIOS4IGREE%UFRATESQUElCAVAMAONORTE Pessoas navegando em uma jangada podiam lCARBEMMOLHADAS%COMOJ·VIMOS½QUASE impossível navegar em uma jangada rio acima, contra a correnteza. Então, o passo seguinte foi fazer barcos de verdade. Alguns dos primeiros barcos, provavelmente, eram feitos de peles de animais esticadas sobre uma estrutura de madeira feita de galhos. Os barcos também eram feitos de junco e papiro, cobertos com peles e untados com betume PICHEPARATORN·LOSºPROVAD·GUA%SSES barcos geralmente eram impulsionados por remos estreitos e compridos. Modelo de um antigo barco a remo egípcio. Esses barcos eram de tamanhos variados. Barcos para uma só pessoa desse tipo eram leves o bastante para serem carregados nas costas quando estavam em terra. Já os grandes barcos revestidos de peles podiam carregar várias toneladas de carga, além da tripulação de marinheiros. Esses barcos – chamados “coraclos” – eram muito usados na Mesopotâmia antiga. Arqueologistas descobriram modelos de barcos como esses em um cemitério real, em Ur, na Mesopotâmia, datado cerca de 3000 a.C. No Egito Antigo, as pessoas usavam “barcos-potes” – recipientes de BARROmUTUANTESGRANDESOBASTANTEPARACARREGAR