(Microsoft PowerPoint - ANEMIA INFECCIOSA EQ\334INA [Modo de

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2008-10-21
ANEMIA INFECCIOSA
EQÜINA OU FEBRE DOS
PÂNTANOS
Prof. Msc. Aline Moreira de Souza
ETIOLOGIA
FAMÍLIA: Retroviridae
SUBFAMÍLIA: Lentivirinae
Vírus RNA envelopado.
Tem transcriptase reversa.
Glicoproteínas de superfície para a penetração do
vírus na célula hospedeira.
Inativado: detergentes, 56ºC (30 min).
EPIDEMIOLOGIA
TRANSMISSÃO:
- Transferência de sangue ou derivados
contaminados – vetores hematófagos (moscas,
mosquitos,...), iatrogênica (instrumentais
contaminados, agulhas compartilhadas,...)
- Transplacentária (rara) e transmamária.
PREVALÊNCIA: No Brasil – em torno de 3%;
Centro-oeste (12,7%) e Norte (11,8%) – sem
controle;
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PATOGENIA
Infecção >> X viral em macrófagos do fígado, baço,
linfonodos, pulmões, rins e adrenais.
Virions descendentes na circulação >> febre >> produção
de anticorpos.
Alta freqüência de mutações genéticas + capacidade do
vírus de colocar uma cópia de DNA viral dentro do DNA do
hospedeiro >> escape imune >> períodos de latência.
Anemia por supressão da m.o. ou por hemólise autoimune
ou hemorragia em função da vasculite – trombocitopenia.
Vasculite e glomerulonefrite por complexos ag-ac.
SINAIS CLÍNICOS
Síndrome febril aguda com trombocitopenia e/ou
anemia 7-21 dias PI.
Síndrome subaguda ou crônica de febre
recorrente, perda de peso, edema ventral e perda
de peso ou clinicamente normais.
Maior parte recupera-se espontaneamente da
viremia e tem quadros esporádicos de febre e
anemia.
Em alguns animais a doença pode evoluir para a
morte.
DIAGNÓSTICO
Baseado nos dados clínicos
Esfregaço sangüíneo – Presença de
sideroleucócitos é indicativo >> sorologia para
confirmar.
Imunodifusão em gel agar (AGID) e ELISA são os
únicos aprovados para diagnóstico no Brasil.
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CONTROLE E PROFILAXIA
Não existe tratamento.
Interditar a propriedade, isolamento de animais
suspeitos e soropositivos e proibir a participação
em eventos.
Animais + no primeiro teste devem ser retestados
15 dias após. Se + novamente >> eutanásia.
Propriedade negativa: 2 testes AGID negativos
com 30 e 60 dias e a partir daí, testes
anualmente.
Notificação obrigatória.
Exigir atestado negativo para AIE ao introduzir
animal em um plantel.
CONTROLE E PROFILAXIA
Uso de repelentes contra moscas e mosquitos.
Colocar bovinos no meio do plantel eqüino para
interromper transmissão mecânica da infecção.
Desinfetar estábulos com caiação e passar
vassoura de fogo.
Utilizar sempre material descartável e limpo.
INFLUENZA EQÜINA – ETIOLOGIA
Ortomyxovírus
Influenza tipo A
Subtipos: - A/ equi/ 1 (H7N7) – isolado em 1956
na Europa
- A/ equi/2 (H3N8) – isolado em 1963
nos EUA
Influenza 2 em surtos recentes.
Influenza 1 descrito pela última vez em 1979,
embora ac contra este ag tenham sido detectados
em cavalos não vacinados.
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EPIDEMIOLOGIA
Distribuição mundial (exceto Austrália, Nova
Zelândia e Islândia)
Uma das principais doenças contagiosas
respiratórias dos eqüinos.
Eqüinos de todas as idades são susceptíveis se
não tiverem sido vacinados. Prevalência > nos
animais com < 2 anos.
Animais confinados são mais susceptíveis.
Alta morbidade e baixa mortalidade.
Transmissão: direta - via aerógena (inalação de
perdigotos com vírus).
PATOGENIA
Agente inalado >> X no Trato respiratório
superior >> alguns vírus podem chegar ao TR
inferior.
Inflamação >> descarga nasal serosa, laringite,
traqueíte, bronquite, pneumonia, edema
pulmonar.
SINAIS CLÍNICOS
PI – 1 a 3 até 7 dias.
Febre (até 42ºC) por 3 dias ou menos.
Tosse seca, severa e não produtiva.
Descarga nasal serosa ou mucopurulenta.
Anorexia, depressão, fraqueza, dispnéia,
linfadenopatia, pneumonia,...
Animais com infecções leves >> recuperação em
2 a 3 semanas.
Forma mais grave >> até 6 meses para
recuperação total.
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DIAGNÓSTICO
Clínico
Isolamento viral – swabs das secreções nasais
(transporte sob refrigeração em meio transporte
até o laboratório).
Sorologia pareada de 10% do plantel (uma
amostra na fase aguda e uma amostra na fase
convalescente >> + para soroconversão de no
mínimo 4 x).
Diagnóstico diferencial: garrotilho (Streptococcus
equi) e herpesvírus suíno.
CONTROLE E PROFILAXIA
Controle do surto após surgimento praticamente
impossível.
Animais com sinais clínicos devem ser isolados
por 3 a 4 semanas.
Vacinação no surto? Controvérsias.
Novos animais – quarentena de 2 a 3 semanas
antes de entrar no plantel e vacinação 10 dias
antes.
Vacina com os dois tipos de vírus inativados.
Protocolo: 2 doses com intervalo de 3 a 6
semanas, com outra dose 6 meses após.
Revacinação anual. Em caso de surtos –
revacinar a cada 90 dias.
ENCEFALOMIELITES VIRAIS DOS EQÜINOS
– ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Família: Togaviridae
Gênero: Alphavírus: Leste (EEE), Oeste(WEE) e
Venezuela(VEE).
Transmissão: vetores – mosquitos dos gêneros
Culex, Aedes, Anopheles e Culiseta.
Ocorrência sazonal – época de calor e umidade.
Eqüinos e humanos são hospedeiros acidentais.
Reservatórios: aves.
Cavalos jovens são mais susceptíveis.
Levantamento sorológico no Pantanal (432
eqüinos – 6,7% (+ EEE) e 1,2% (+ WEE)
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PATOGENIA
Inoculação >> X nos linfonodos regionais
migração do vírus para SNC
X viral no encéfalo
Encefalite necrosante com destruição neuronal
SINAIS CLÍNICOS
Vírus EEE e VEE são mais neuroinvasivos.
PI – 3 dias a 3 semanas.
A maioria das infecções é inaparente.
Febre e depressão pós P. I.
Recuperação
Sinais neurológicos
Sinais neurológicos: ranger de dentes, andar em
círculos, depressão, pressão de cabeça contra
objetos, paralisia esofágica (não conseguem
beber), cegueira e na fase final, cabeça baixa,
orelhas caídas, ptose labial, protusão da língua,
decúbito com movimentos de pedalagem.
Curso clínico de 2 a 14 dias
>>> óbito.
DIAGNÓSTICO
Clínico
Histopatologia – alterações localizadas na
substância cinzenta - necrose neuronal e
presença de leucócitos. Córtex e hipotálamo +
afetados.
Sorologia pareada (fase aguda e convalescente >
+ para soroconversão de no mínimo 4 x).
Detecção de IgM no líquor – é diagnóstica.
Cultura celular a partir de material do encéfalo.
Inoculação intracraniana do material do encéfalo
em camundongos baby.
Diagnóstico diferencial: raiva, encefalopatia
hepática,...
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CONTROLE E PROFILAXIA
Controle dos mosquitos
Vacinação – 2 vacinações, com revacinação anual.
Imunidade satisfatória.
Obrigada!!!
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