O ABSOLUTISMO: FRANÇA

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A SALA DO TIO NALDINHO
Professor José Ednaldo do Nascimento
O ABSOLUTISMO: FRANÇA
História Moderna
1. HENRIQUE IV, O GRANDE – DE BOURBON (1553-1610)
1.1. Guerras: Procurou impedir os conflitos religiosos entre huguenotes e católicos, pois eles ameaçavam
a unidade nacional. Por isso mesmo, passou a ser chamado de O Grande;
1.2. Posse: Tornou-se rei francês, em teoria, em 1589, pois a Liga Católica não o reconhecia como rei por
ser protestante. Com sua conversão ao catolicismo (1593), foi coroado definitivamente um ano depois;
1.3. Tomada de Paris: Tendo sido coroado, tomou Paris em 1594 e expulsou os espanhóis. Através do
Tratado de Vervins (1598), selava a paz com a Espanha;
1.4. Conquistas: Durante o seu governo teve início a colonização do Canadá com a fundação de Quebec;
1.5. Edito de Nantes (1598): Concedia liberdade de culto aos protestantes franceses confirmando a
centralização política.
1.7. Assassinato: Um professor e religioso católico, chamado François Ravaillac, desferiu duas facadas
no rei que pretendia separar-se da Casa da Áustria (Habsburgo).
2. LUÍS XIII (1601-1643)
2.1. Posse: Tornou-se rei francês em definitivo após aplicar um golpe de Estado (1617) iniciando uma
disputa contra sua própria mãe, Maria de Médici e seus conselheiros;
2.2. Supremacia: A França tornou-se hegemônica sobre os demais países ao combater a dinastia
Habsburgo que ameaçava os franceses por meio da expansão territorial desde o século XVI;
2.3. Richellieu: Cardeal que tornou-se o principal ministro francês (1624). Apesar de ser membro da
Igreja Católica, Richellieu combateu os Habsburgos (católicos) apoiando os protestantes no conflito
conhecido como Guerra dos Trinta Anos (1618-1648). O interesse da França no conflito desde a sua
entrada (1635), porém não era religioso, mas político;
2.4. Potência: Após a Guerra dos Trinta Anos, com a assinatura do Tratado de Vestfália (1648), a França
tornava-se a maior potência da Europa.
3. LUÍS XIV (1638-1715)
3.1. Mazzarino: Com a morte de Luís XIII, o cardeal Mazzarino assumiu o poder e combateu as revoltas
dos nobres que estavam descontentes com a centralização de poder dos reis. Em 1651, assume o trono
após a regência de sua mãe;
3.2. Finanças: Em 1661, com a morte de Mazzarino, Luís XIV nomeia Nicolas Fouquet como ministro
das finanças, porém sua administração foi péssima. O rei assume as finanças até a nomeação de JeanBaptiste Colbert (1700);
3.3. L’Étát C’est Moi: Luís XIV instituiu um exército totalmente forte e disciplinado. Desenvolveu um
culto à própria personalidade, pronunciou a famosa frase: “O Estado sou Eu”;
3.4. O Rei Sol: Para representar o tamanho de seu poder, adotou o sol como símbolo, pois o astro é o
símbolo da ordem, além de dar a vida a todas as coisas, portanto passou a ser conhecido como o Rei Sol;
3.5. A Guerra da Devolução (1667-1668): Luís XIV invade os Países Baixos espanhóis alegando que o
dote de Maria Teresa da Áustria no valor de 500.000 libras não havia sido lhe pago. A Espanha contou
com ajuda internacional, mas não conseguia resistir. A paz foi selada com o Tratado de Aquisgrán (1668);
3.6. RLF: Adotando o pensamento de Bossuet, Luís XIV defendia que a França deveria possuir “um rei,
uma lei e uma fé”;
3.7. Conflitos: Luís XIV revogou o Edito de Nantes e voltou a perseguir os huguenotes. Uma leva com
mais de 100 mil pessoas abandonou a França, provocando uma crise financeira que foi agravada com os
altos investimentos feitos pelo Estado para assegurar os domínios e a supremacia francesa.
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3.8. A Liga de Habsburgo: Com a revogação do Edito de Nantes, houve um crescente sentimento
antifrancês. Em 1686, foi criada a Liga de Habsburgo formada pelo Sacro Império Romano Germânico e
com apoio da Áustria, Espanha e Suécia;
3.9. Morte: Em 1715, Luís XIV morria de gangrena pouco antes de completar 77 anos e seu corpo foi
sepultado na Basílica de Saint-Denis.
4. LUÍS XV, O BEM AMADO (1710-1774)
4.1. Ascensão: A sucessão de Luís XIV foi complicada. Quase todos os filhos legítimos do rei morreram
na infância. Luís, O Grande Delfim, único que chegou à fase adulta também morreu antes de Luís XIV. O
neto do rei (Duque de Borgonha) e seu filho mais velho (Duque de Bretanha e bisneto de Luís XIV)
também morreram;
4.2. Regência: Enquanto não completou a idade suficiente para assumir o trono, dois regentes
governaram em nome de Luís XV, os duques de Orléans e de Bourbon;
4.3. Início: Assumiu o governo após destituir o duque e nomear o Cardeal de Fleury, antigo preceptor,
como ministro;
4.4. Guerras: Luís XV e o primeiro-ministro envolveram a França na Guerra de Sucessão da Polônia
(1733-1735), onde os franceses adquiriram o Ducado de Lorraine através do Tratado de Viena (1738).
Também participaram da Guerra de Sucessão da Áustria finalizada com o Tratado de Aquisgrão (1748);
4.5. Recursos: O rei passou a gastar muito dinheiro com guerras e com o luxo da corte devido a sua
extravagância. Além disso, também investiu muito nas artes;
4.6. Perdas: Por meio do Tratado de Paris (1763), que pôs fim à Guerra dos Sete Anos, perdeu os
domínios na Índia e no Canadá.
5. LUÍS XVI (1754-1793)
5.1. Ascensão: Subiu ao trono em 1774 com 20 anos de idade e já passou a enfrentar sérios problemas no
governo, pois as finanças francesas estavam desequilibradas;
5.2. Ministros: Houve uma rotatividade muito grande de ministros. Jacques Necker, um dos ministros
nomeados para substituir os ministros reformistas também acabou sendo deposto;
5.3. Economia: Estava cada vez pior, pois todas as reformas propostas afetavam os interesses dos
privilegiados. Mesmo com a convocação da Assembleia dos Notáveis, não houve solução. Necker foi
chamado de volta e os Estados Gerais convocados;
5.4. Crise: Diante da ineficiência dos Estados Gerais, teve início a Revolução Francesa que fugiu ao
controle de Luís XIV que viu-se obrigado a fugir com a família real;
5.5. Execução: Estando desmoralizado pela tentativa de fuga, o rei perdeu totalmente a popularidade, foi
preso, julgado e condenado pela Convenção. Sua execução ocorreu em 1793;
5.6. Conseqüências: A execução de Luís XVI acabou permitindo a união de diversos monarcas europeus
que passaram a insurgir contra a França.
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