XXIII Seminário de Iniciação Ciéntifica da UFOP Revisão sobre aspectos biofarmacêuticos da Sinvastatina: um fármaco candidato a bioisenção. Anna Carolina Dos Santos Ferreira (Autor), Neila Marcia Silva Barcellos (Orientador), Jackeline de Souza (Co-Orientador), Lorena Ulhôa Araújo (Co-Autor) Os parâmetros biofarmacêuticos, solubilidade, e permeabilidade de fármacos, bem como a dissolução de medicamentos e a análise de bioequivalência, são utilizados para garantir a eficácia dos medicamentos genéricos e similares em relação aos de referência. Recentemente, o Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB) vem sendo usada como uma ferramenta regulatória, por diferentes agências mundiais visando a substituição de estudos de bioequivalência in vivo por teste de dissolução in vitro, ao que chamamos bioisenção. O propósito deste estudo foi revisar e discutir detalhadamente informações existentes na literatura científica relacionada a aspectos biofarmacêuticos de solubilidade, permeabilidade e dissolução do fármaco sinvastatina e compilar informações suficientes para subsidiar uma discussão segura sobre a possibilidade de bioisenção. A sinvastatina foi selecionada, pois apesar do amplo uso não tem definida sua classificação pelo SCB tanto que é listada pela “International Pharmaceutical Federation (FIP)” como um fármaco essencial com potencial de bioisenção que precisa ser estudado quanto aos aspectos biofarmacêuticos. Os bancos de dados, LILACS, SciELO, PubMed, Scopus e Web of Science foram fontes utilizadas para a pesquisa. Foram coletadas informações sobre asinvastatina como a baixa solubilidade em água (0,03 mg/mL) e alta permeabilidade (log P = 4,68), o que poderia considera-la como um fármaco de classe II (baixa solubilidade e alta permeabilidade) do SCB. No entanto, estas informações não foram obtidas em condições totalmente aceitáveis para embasar uma segura decisão de bioisenção sendo, portanto, necessário a continuidade dos estudos. Somente a Organização Mundial da Saúde recomenda a bioisenção para fármacos classe II. A tomada de decisão para a bioisenção deve ser precisa e segura, portanto, deve ser feita com muita cautela e com dados científicos adequados e consistentes e assim, é necessário a busca de mais informações. Instituição de Ensino: UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto ISSN: 21763410