Ecologia Básica: Fatores limitantes Roberth Fagundes Interação entre organismos e ambiente Habitat: Lago (água, 25°C, alimento) Caracter: Tegumento Teg. Fino (baixo isolamento térmico e proteção) T. fino (TF): 100% após 10 mil anos Caractere tegumento: Genótipos: T. fino (TF): 80% T. grosso (TG): 10% T. poroso (TP): 10% Variabilidade Genética Evolução por mutação Reprodução: 25°C Aptidão (prole produzida): TF > TP e TG 10 mil anos Aptidão > Fitness: Sobrevivência Crescimento Reprodução Reprodução: 25°C – 15°C Aptidão (prole produzida): TG > TF > TP 20 mil anos: 25°C – 15°C Evolução por seleção natural Evolução por seleção natural Mudança ambiental Variabilidade genética Tegumento grosso: vantagem adaptativa: adaptação ao frio Tegumento grosso: maior aptidão Hereditariedade Caractere tegumento: fino, grosso e poroso Reprodução diferenciada 25°C – 15°C Nova geração possuía tegumento grosso Tegumento grosso: Maior Fitness: sobrevivência, crescimento e reprodução 30 mil anos: migração 30 mil anos: colonização (abundância e distribuição) 10°C 5°C Limite de tolerância População se distribui em habitats de 10 a 45°C 45°C 300 indivíduos Temperatura é um fator limitante 60°C Fatores limitantes Fatores que em falta ou excesso afetem o fitness de um indivíduo ou espécie; Condições Características químicas e físicas Não são consumidas ou esgotadas Sujeitas a variações temporais e de intensidades Podem ser de efeito direto ou indireto Recurso Qualquer substância ou objeto exigido pelo organismo para sobrevivência, crescimento e reprodução. Espaço Abrigo Nutrientes Água Luz Parceiros sexuais Restrições abióticas Restrições comportamentais A populações de cambacicas duplicou em uma floresta após a instalação de ninhos artificias População limitada por locais de nidificação Restrições bióticas As cracas Balanus excluem competitivamente as cracas Chthamalus da zona de maré baixa Restrições bióticas Restrições bióticas Em florestas secundárias da amazônia central, Tococa bullifera consegue se estabelecer, porém seu parceiro mutualista, a formiga Azteca, tem dificuldade em fundar colônias: Maior herbivoria Maior mortalidade de plantas Lei de tolerância Cada organismo possui um intervalo de condições ambientais às quais ele está adaptado, o que define seu ótimo Princípios de tolerância Uma mesma espécie pode ter ampla tolerância a um fator e estreita a outro. Condições não ótimas de um fator (ou a ação de algum fator de tensão) podem causar alterações na amplitude de tolerância a outros fatores. Em ambientes naturais, as espécies muitas vezes não vivem dentro da faixa ótima em relação a um determinado fator. Indivíduos reprodutivos e em estágios imaturos apresentam, em geral, amplitudes de tolerância mais estreitas. S 5°C C R C S 60°C 20°C 25°C Rochas Espaço (Sedimento): Fator limitante Fluxo de alimentos 5 10 10 5 0 Fator limitante: alimento 30 mil anos: temperatura, espaço e alimento 40 mil anos: predador Fator limitante: predação 40 mil anos: temperatura, espaço, alimento e predação 50 mil anos: especialização 5°C 60°C Fatores limitantes Temperatura: restrição fisiológica Espaço: sedimento para abrigo 25%<100% Alimento: itens por indivíduo 25<35<55 5<10... Predadores: morte 10%<30%<40% Nicho ecológico Alimento (p. ind.) Temperatura 60 50 40 30 20 10 0 Predadores (%) Espaço (%) Nicho Ecológico 1.00 24.00 23.00 22.00 21.00 20.00 19.00 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 18.00 8.00 17.00 9.00 16.00 10.00 15.00 11.00 14.00 12.00 13.00 Nicho Ecológico Constrição de nicho 0°C 30°C 40°C 55°C 60°C Nicho ecológico Conjunto dos limites de tolerância Limites de tolerância: nicho ecológico Nicho ecológico Nicho fundamental: amplitude de condições e recursos necessárias para a ocorrência da espécie sem considerar efeitos de interação. Nicho realizado: amplitude de condições e recursos que o organismo consegue utilizar considerando interações ecológicas. NICHO FL HABITAT LIMITE DE TOLERÂNCIA F L Nicho ecológico Temperatura Alimento (p. ind.) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Predadores (%) Temperatura Espaço (%) Alimento (p. ind.) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Predadores (%) Espaço (%) Temperatura 80 60 40 20 Alimento (p. ind.) 0 Predadores (%) Espaço (%) Temperatura 80 60 40 20 Alimento (p. ind.) 0 Predadores (%) Espaço (%) Temperatura 80 60 40 20 Alimento (p. ind.) 0 Predadores (%) Espaço (%) Nicho ecológico Nicho fundamental: amplitude de condições e recursos necessárias para a ocorrência da espécie sem considerar efeitos de interação. Nicho realizado: amplitude de condições e recursos que o organismo consegue utilizar considerando interações ecológicas. Nicho fundamental e nicho realizado Limites de tolerância: Temperatura: -10°C < 70°C Substrato: 0% Alimento: 20 un/ind. Predação: n.a. Espécies exóticas e espécies invasoras Espécie em ambiente nativo Fase de transporte Barreira: Geográfica Transportada para um novo ambiente Fase de colonização População morre no novo ambiente Barreira: Condições abióticas Sobrevive no novo ambiente População não cresce Barreira: Interações bióticas Fase de estabelecimento População cresce Fase de espalhamento Não transportada Sem dispersão Barreira: Elementos da paisagem Ampla dispersão Fatores limitantes Espécies invasoras Redução da biodiversidade Prejudicial a saúde humana Impactos das espécies invasoras Prejudicial às atividades econômicas Desequilíbrio ecológico A água de lastro Modificações das condições ambientais ao longo de um processo de sucessão Sucessão ecológica Fitoplâncton Cianobactérias Zooplâncton Alimento (p. Alimento (p. ind.) ind.) Temperatura Temperatura 80 100 80 60 60 40 40 Alimento (p. 20 20 ind.) 0 0 Temperatura 60 50 40 30 20 10 0 EspaçoEspaço (%) (%) Predadores (%) Predadores Predadores (%) (%) Espaço (%) Sucessão ecológica 70 20 Temperatura 60 Detritívoro 40 20 Alimento (p. ind.) 0 Predadores (%) Espaço (%) Sucessão: Clímax Nicho fundamental e nicho realizado Invasão natural: Modificações das condições ambientais ao longo de um processo de sucessão Alteração das condições ambientais Substrato aberto Organismos se estabelecem • Pioneira Maior flutuação ambiental Novos organismos • Seres Maior complexidade do ecossistema Estabilização da comunidade e das condições do meio • Clímax Sucessão primária Sucessão secundária Sucessão ecológica: Sucessão em florestas: mudanças nos microclimas e microhabitats Pioneiras (generalistas) e Persistentes (especialistas) Sucessão ecológica: um ciclo sem fim Estocasticidade Comunidade clímax existe? Comunidade clímax existe? Melhoria Estabilidade Heterogeneidade de habitat Biomassa Diversidade Estágio final de sucessão = alta diversidade O dilema das perturbações ambientais Hipótese do distúrbio intermediário Queima controlada Ecologia da conservação Leis de tolerância: aplicação Leis de tolerância: aplicação As previsões otimistas esperam aumento de 2°C reduzindo 25% da Mata Atlântica; As pessimistas esperam 6°C e redução de 50%; Aquecimento antrópico Arianta arbustorum Ceapaea nemoralis Arianta arbustorum Ceapaea nemoralis Resumão