Como montar uma produção de plantas e flores ornamentais

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Como montar
uma produção de
plantas e flores
ornamentais
EMPREENDEDORISMO
Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br
Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN
Diretor-Presidente
Guilherme Afif Domingos
Diretora Técnica
Heloísa Regina Guimarães de Menezes
Diretor de Administração e Finanças
Vinícius Lages
Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora
Mirela Malvestiti
Coordenação
Luciana Rodrigues Macedo
Autor
Maria Angela Soares Lopes
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.
www.staffart.com.br
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Sumário
1. Apresentação ........................................................................................................................................
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2. Mercado ................................................................................................................................................
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3. Localização ...........................................................................................................................................
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4. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................
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5. Estrutura ...............................................................................................................................................
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6. Pessoal .................................................................................................................................................
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7. Equipamentos .......................................................................................................................................
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8. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................
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9. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................
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10. Automação ..........................................................................................................................................
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11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................
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12. Investimento ........................................................................................................................................
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13. Capital de Giro ....................................................................................................................................
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14. Custos .................................................................................................................................................
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15. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................
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16. Divulgação ..........................................................................................................................................
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17. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................
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18. Eventos ...............................................................................................................................................
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19. Entidades em Geral ............................................................................................................................
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20. Normas Técnicas ................................................................................................................................
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21. Glossário .............................................................................................................................................
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22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................
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23. Características ....................................................................................................................................
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24. Bibliografia ..........................................................................................................................................
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25. Fonte ...................................................................................................................................................
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26. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Sumário
27. Soluções Sebrae .................................................................................................................................
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28. Sites Úteis ...........................................................................................................................................
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29. URL .....................................................................................................................................................
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Mercado de grande potencial de crescimento no Brasil, com novos pólos geográficos
regionais de produção, aumento das exportações e do consumo interno.
Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
O agronegócio de flores e plantas ornamentais vem se expandindo no País, um dos
aspectos que contribui para a expansão são as condições climáticas do Brasil que
favorece o cultivo de flores de clima temperado e tropical. Em função dessa
diversidade climática é possível produzir internamente flores, folhagens e outros
derivados, todos os dias do ano a um custo reduzido. Esta expansão também se deve
a medidas que vem sendo adotadas pelo poder público e iniciativa privada. Segundo
Buainain e Batalha (2007), uma dessas medidas é a adoção de políticas específicas
para o setor, cujos resultados embora modestos, têm gerado ocupação, renda e
divisas para o País.
A floricultura vem se consolidando como uma atividade econômica relevante, porém o
principal aspecto deste segmento é o seu lado social. O agronegócio de flores e
plantas ornamentais é uma atividade dominada por pequenos produtores rurais o que
contribui para uma melhor distribuição de renda.
A capacidade de geração de ocupação e renda da floricultura é muito grande, emprega
aproximadamente 210 mil pessoas, sendo 28% na produção, 4% no atacado, 65% no
varejo e 3% nas atividades de apoio. Entre as culturas agrícolas, a floricultura destacase por empregar, em média8 funcionários por hectare (IBRAFLOR, 2013).
A diversidade de clima e solo tem possibilitado ao Brasil o cultivo de diversas espécies
de flores e plantas ornamentais, de origens nativas e exóticas, de clima temperado e
tropical. A produção brasileira está assim dividida: flores de corte, flores de vaso,
sementes, plantas de interiores, plantas de paisagismo e folhagens.
Nesta “Idéia de Negócio” serão apresentadas informações importantes para o
empreendedor que queira produzir Flores e Plantas Ornamentais.
Este documento não substitui o Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar
um empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaboração do Plano
de Negócio, consulte o Sebrae mais próximo.
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1
"Segundo o IBRAFLOR-Instituto Brasileiro de Floricultura, o mercado de plantas
ornamentais no Brasil movimentou, em 2013, R$ 5,2 bilhões, e as estimativas para o
ano de 2014 é de um crescimento de 8% a 15% em volume e de 15% a 17% em valor.
O consumo per capita é de R$ 26,00, possui 22.000 pontos de vendas em todo país e
possui 650 centros atacadistas.
A perspectiva para a Produção de plantas e flores ornamentais são muito positivas, o
mercado interno tem um potencial de crescimento muito grande, considerando que
ainda é muito baixo o consumo per capita em torno de US$ 4,7 por habitante ao ano.
Analistas de mercado entendem que o potencial de consumo brasileiro é equivalente a,
no mínimo, o dobro do atual. Mesmo com este crescimento estará muito distante de
nações como Suíça e Noruega, que possuem um consumo de US$ 170 e US$ 143 per
capita ano, ou os Estados Unidos e Argentina, com US$ 36 e US$ 25,
respectivamente.
Apresentação / Apresentação / Mercado
2. Mercado
Considera-se que o principal mercado para floricultura brasileira é o interno. A Região
Sudeste é o principal centro consumidor, tendo a maior concentração no Estado de
São Paulo. O Nordeste vem registrando um expressivo crescimento e a Região Norte
do Brasil é possivelmente a que tem maior potencial de expansão da floricultura.
O principal mercado consumidor mundial de flores e plantas ornamentais é a União
Européia, cujos principais fornecedores são: Holanda, Quênia, Israel, Colômbia e
Espanha. A Holanda domina o mercado mundial de flores e é o maior exportador e
importador de produtos da floricultura.
As exportações de flores e plantas ornamentais brasileiras têm crescido, mas ainda
possui uma baixa participação no mercado mundia.
As flores de clima temperado, chamadas de tradicionais, incluindo as rosas, são as
espécies mais requisitadas no mercado mundial. As flores tropicais ainda ocupam um
pequeno espaço, mas vem crescendo e conquistando novos consumidores e
promotores. As principais características que vem proporcionando o crescimento do
comércio de flores tropicais no mercado mundial de flores são: exóticidade, menos
perecível e maior resistência no transporte em longas distâncias.
As plantas ornamentais correspondem a 50% da produção, as flores de corte por 29%
e, as flores em vaso por 13%, as folhagens em vaso e de corte por 6%. Dentre as
flores de corte, a principal espécie produzida no Brasil é a rosa, ocupando entre 25% e
30% da área total plantada no país.
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A localização é um aspecto de relevância para iniciação de um empreendimento. Ela
poderá ser determinante para o sucesso ou insucesso do futuro negócio.
A localização do negócio de produção de flores e plantas ornamentais é influenciada
principalmente pelas condições climáticas e pelas características do solo da região.
Esses fatores são fundamentais para se definir o tipo de cultivo e a adaptabilidade as
características das espécies cultivadas. Além desses fatores, o empresário deve
observar a infraestrutura disponível (água, energia elétrica e comunicação), a logística
necessária para receber matéria prima e escoar a produção e a disponibilidade de mão
de obra.
A proximidade de outros pólos produtivos complementares e a atuação associada e
cooperada pode constituir em um fator decisivo para o êxito da atividade que devem
ser analisados no momento da decisão do local de implantação dos cultivos. Alguns
estudos recentes sobre impacto econômico de grandes eventos apontam que sua área
de influência é limitada, portanto os cultivos que desejam atender esse mercado
devem ser localizados nas áreas de influência das cidades sede ou prever uma boa
estratégia de logística para que o produto chegue nesses mercados.
Nos casos de produção em maior escala, é melhor manter o cultivo em áreas mais
distantes e menos valorizadas associado a um espaço de apresentação localizado em
área mais nobre ou associado a escritórios comerciais voltados para atender
paisagistas, decoradores, arquitetos e empresários de novos negócios.
4. Exigências Legais e Específicas
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
3. Localização
Para a abertura da empresa serão necessários registros na Junta Comercial; a
Secretaria da Receita Federal, onde será obtido o CNPJ; a Receita Estadual, onde
será obtida a Inscrição Estadual (caso a empresa seja sujeita ao ICMS, como
empresas do setor de comércio, transporte ou indústria); a Prefeitura Municipal, para
obtenção de Alvarás de Localização e Alvarás de Licença Sanitários; a Secretaria da
Fazenda e ao Sindicato Patronal. A empresa terá também que cadastrar-se junto a
Caixa Econômica Federal no sistema Conectividade Social – INSS/FGTS. O
empreendedor deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor (Lei Nº 8.078 de
11.09.1990) e às suas especificações.
A Produção de Flores e Plantas Ornamentais precisa estar em conformidade com a
seguinte legislação:
Sementes e Mudas
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- Instrução Normativa No. 50, de 29 de dezembro de 2006: Aprova as Normas para
Importação e Exportação de Sementes e de Mudas.
Proteção de Cultivares
- Lei No. 9456, de 25 de abril de 1997: Institui a Lei de Proteção de Cultivares, e dá
outras providências.
- Instrução Normativa No. 35, de 06 de junho de 2008: Aprova os formulários
necessários para o requerimento de proteção de cultivar e para o relatório técnico
descritivo de obtenção de cultivar.
Defesa Fitossanitária
Análise de Risco de Pragas: Instrução Normativa No. 6, de 16 de maio de 2005:
Condiciona a importação de espécies vegetais, suas partes, produtos e subprodutos à
publicação dos requisitos fitossanitários específicos no Diário Oficial da União,
estabelecidos por meio de Análise de Risco de Pragas –ARP.
Instrução Normativa No. 55, de 04 de dezembro de 2007: Aprova a Norma Técnica
para a utilização do Certificado Fitossanitário de Origem – CFO e do Certificado
Fitossanitário a utilização do Certificado Fitossanitário de Origem – CFO e do
Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado – CFOC.
Instrução Normativa No. 36, de 10 de novembro de 2006: Aprova o manual de
Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional.
Pragas quarentenárias: Instrução Normativa No. 52, de 20 de novembro de 2007:
Estabelece a lista de pragas quarentenárias ausentes (A1) e de pragas quarentenárias
presentes (A2) para o Brasil e aprova os procedimentos para as suas atualizações.
5. Estrutura
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
- Instrução Normativa No. 24, de 16 de dezembro de 2005: Aprova as Normas para
Produção, Comercialização e Utilização de Mudas.
O cultivo de flores e plantas ornamentais pode ser realizado em pequenas
propriedades rurais e a área utilizada varia em função da expectativa do produtor e sua
capacidade de investimento. Para que se tenha uma produção constante nas
diferentes estações do ano é necessário realizar um levantamento das condições
climáticas da região e do tipo de espécie cultivada para avaliar a necessidade de
estufas, sombreamento, irrigação e iluminação.
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A atividade pode ser realizada em propriedade particular ou terrenos de terceiros. O
empreendedor deve considerar esse fator no momento de decidir por estruturas
permanentes ou móveis. Em muitos casos é possível transportar toda a estrutura de
cultivo para outras áreas, mas é importante verificar as exigências climáticas de cada
espécie para não ocorrer problemas na produção. Considerando as dificuldades de
logística e a perecibilidade dos produtos naturais, a localização desses cultivos
interfere diretamente na sua competitividade, portanto quanto mais próximo o cultivo
estiver dos pontos de comercialização e uso, melhor.
6. Pessoal
Esse segmento exige mão de obra com qualificação técnica específica voltada para
manejo de produção rural.
Cursos de produção de flores e plantas, irrigação, fertilização e adubos são
fundamentais para manter a equipe atualizada de acordo com as técnicas mais atuais.
Além de gostar de trabalhar com a terra, os profissionais da produção devem ter
atenção aos detalhes, afinal o crescimento e a floração dependem de cuidados
específicos, respeitando as características individuais de cada planta, sua
sensibilidade esua necessidade de água e/ou sol.
Conhecimentos sobre o processo produtivo também são importantes para a equipe
administrativa e comercial, responsável por transmitir aos clientes as informações
sobre as épocas de floração, padrão da produção, prazos de entrega e durabilidade
dos produtos.
Habilidades de relacionamento interpessoal compõem o perfil, uma vez que precisam
manter um canal de comunicação frequente e próximo com paisagistas, decoradores e
arquitetos que apontam as tendências estéticas e combinações mais adequadas,
orientado os tipos de plantas mais demandadas. Para uma gestão de produção
orientada ao mercado, é fundamental que a equipe se mantenha atenta às tendências,
acompanhando as publicações especializadas em decoração, paisagismo, festas e
eventos.
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal
Durante a estruturação do negócio, o layout deve prever integração e
complementaridade entre os locais de chegada da matéria prima, área de cultivo,
galpões de armazenamento (equipamentos, matéria-prima, insumos, substratos e
demais itens), espaço de preparação final e embalagem e o local de carregamento
para transporte.
Outro detalhe importante, que o empreendedor que está iniciando um negócio, deve
atentar para não exceder os custos. Contratar muitas pessoas inicialmente pode
impactar negativamente os custos iniciais de produção. É muito comum encontrar
dentro deste ramo produtores que contam com a ajuda de pessoas da família, além de
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7. Equipamentos
Para a produção de flores e plantas é necessário a instalação de um viveiro que pode
ser:
- a céu aberto: sem cobertura;
- viveiro rústico: proteção lateral, com palhas e sapé, mourões de bambu fixados no
solo;
- viveiro de alvenaria: cobertura de sombrite a 50 ou 60%.
Independente do modelo do viveiro vários equipamentos são necessários:
Ferramentas:
- Pás (quadrada e de concha);
- Sacho, machado, enxada, enxadão, foice, faca;
- Serrote, martelo, alicate;
- Tesoura de poda e podão;
- Chave de boca e fenda;
- Ancinho;
- Lima;
- Regadores, baldes, mangueiras plásticas e peneira.
Maquinários:
- Carrinho de mão;
- Balança comercial;
- Conjunto de moto bomba;
- Pulverizados costal;
- Máquinas para semeadura;
- Misturador e substrato.
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipamentos
contratar mão de obra temporária para períodos específicos de maior demanda de
trabalho.
Outros:
- Sistema de irrigação;
- Depósito de sementes;
- Madeiras para confecção de caixas;
- Adubo mineral e orgânico;
- Grampos, pregos e arames.
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8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.
Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período
de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.
Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente
do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.
Matéria-prima / Insumos:
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Recipientes para mudas:
- Canudos de bambu;
- Laminados de madeiras;
- Latas e copos descartáveis;
- Sacos e tubetes plásticos.
- Sementes: As sementes podem ser importadas, compradas de fornecedores
nacionais ou coletadas.
- Substratos: Os substratos devem apresentar alta capacidade de armazenamento de
água, ser poroso com o intuito de facilitar a aeração. Deve ser estável ao longo do
tempo, ter alta capacidade de absorção, estar livre de patógenos, pragas, sementes de
plantas infestantes e substâncias nocivas ao desenvolvimento das plantas.
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Produtos fitossanitários: fungicidas, acaricidas, e inseticidas.
Produto/ Mercadoria:
As plantas podem ser comercializadas em forma de torrão, em saco ou em vaso.
Torrão: são arrancadas com um volume de solo que varia com o porte da planta. O
principal produto vendido em forma de torrão são as palmeiras.
Saco: são geralmente utilizados para plantas de forração ou de preenchimento de
espaços em canteiros.
Vaso: plantas que possuem maior valor agregado, que na sua maioria são espécies de
ciclo longo de vida.
A oferta de espécies pode variar conforme a demanda. Como as flores e plantas
ornamentais são muito utilizadas em projetos paisagísticos, a procura por
determinadas espécies geralmente é ditada pelas tendências estéticas do momento e
da região.
9. Organização do Processo Produtivo
O processo de produção de plantas ornamentais e flores seguem diversas etapas que
estão interligadas, no sentido de viabilizar tecnicamente e economicamente o
agronegócio de plantas ornamentais e flores. Ele pode ser estruturado da seguinte
forma:
- Planejamento das estufas e dos telados;
- Seleção e preparo da área;
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Produtos utilizados no substrato: casca de acácia, casca de arroz, adubo químico,
esterco de galinha, casca de pinus, esterco de gado, turfa, xaxim, palha de arroz, areia
e etc.
- Preparo do substrato;
- Implantação do sistema;
- Manejo e condução das mudas;
- Classificação;
- Embalagem;
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- Comercialização.
O processo de produção de plantas ornamentais apresenta diferenças em função das
condições climáticas, solo e espécie cultivada. O crescimento e desenvolvimento pode
ser adiantado ou atrasado, por meios naturais, devido à influência das condições
climáticas prevalecentes ou através do manejo da pode, uso de indutores de
crescimento e floração, e condução aliado do fornecimento de água e nutrientes.
O cultivo de plantas ornamentais deve ser feito com técnicas apropriadas no sentido de
obter mudas de qualidade e reduzir perdas. As plantas ornamentais disponíveis no
mercado são vastas, e o conhecimento das principais espécies e a época de maior
disponibilidade é fundamental para o planejamento do cultivo, devendo sua produção
ser programada em função da demanda e característica de cada espécie. O nome
científico usualmente utilizado por especialistas do ramo de plantas ornamentais e
flores não é o mais conhecido entre os produtores, sendo necessária uma identificação
com base no nome popular e também no nome científico, uma vez que, existem nomes
variados para uma mesma planta, dependendo da região.
Método Reprodutivo:
Algumas espécies se reproduzem melhor pelo método sexuado, através de sementes,
outras, pelo método assexuado, propagação por partes do vegetal (enxertia, estaquia,
divisão de raízes, bulbos e touceiras, mergulhia, alporquia, micropropagação). Deste
modo, o viveirista deverá estar ciente de qual o método é mais indicado para a espécie
que será reproduzida. A diferença básica está na carga genética que é transmitida
pelos métodos.
Nas reproduções assexuadas as características genéticas podem ser transmitidas em
sua totalidade, sendo as plantas resultantes idênticas à planta mãe, ao passo que nas
reproduções sexuadas a planta resultante terá características resultantes das cargas
genéticas do pai e da mãe.
As plantas matrizes, para retirada de sementes e material vegetal, devem possuir
características vegetativas e reprodutivas superiores, estando livres de doenças e
pragas. Os materiais vegetativos e as sementes podem ser coletados de indivíduos
plantados estrategicamente próximo do viveiro (banco de matrizes), ou em jardins.
Para coleta dos materiais vegetativos podem ser utilizadas partes retiradas das plantas
matrizes durante o período de poda.
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
- Transporte;
No caso de reprodução vegetativa pelo método de estaquia, existem espécies que se
reproduzem facilmente, bastando colocá-las diretamente no leito de enraizamento ou
até no próprio substrato do recipiente destinado à produção da mudas. Entretanto,
para outras espécies, mais difíceis de enraizar, torna-se necessário a utilização de
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10. Automação
Como se trata de um processo que requer muitos cuidados, o empresário não deverá
medir esforços para que seu empreendimento esteja dotado das mais altas tecnologias
tanto no âmbito da automação (aquisição de software ERP) quanto nas inovações no
plantio e cultivo das diversas fases em sua cadeia produtiva.
Assim torna-se fundamental que todos os processos sejam automatizados, incluindo a
catalogação de pragas e doenças, a forma que se apresentam e propagam, buscando
estar sempre muito atento a menor possibilidade de infestação de doenças ou pragas.
Ter controle tecnológico avançado sobre o tempo de regar as plantas, se possível, via
sistema automatizado. Isto cria um substancial crescimento da capacidade produtiva
aliado ao menor custo produtivo, o que irá viabilizar melhores técnicas de cultivo e por
consequência melhores resultados contínuos. Existe a necessidade de registro dos
estoques e sua respectiva aplicação para um rigoroso controle de aplicação dos
defensivos e adubos, bem como a reposição em tempo hábil, sem, contudo, manter
uma grande quantidade desses produtos estocados. O controle dos custos de
produção, dos custos operacionais, e das despesas administrativas é fundamental
para validar o preço de venda de cada produto, considerando o valor agregado na
cadeia produtiva.
Diante disto, o empreendedor deverá buscar no mercado um ERP – Enterprise
Resource Planning (Sistema Integrado de Gestão Empresarial), que venha a atender
suas necessidades. Após a identificaçãodeste software no mercado, sua instalação
deverá ser muito bem estruturada, pois o sucesso deste tipo de software depende
basicamente de sua parametrização, ou seja, customização às necessidades do
cliente. Tal tarefa deverá ser executada por profissional altamente qualificado que
tenha domínio total do software.
11. Canais de Distribuição
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Canais de Distribuição
substâncias de enraizamento. As mais utilizadas são o ácido indol-acético (AIA), e o
ácido indol-butírico (AIB). As dosagens a serem utilizadas serão variáveis com as
espécies.
Os canais de distribuição são também chamados de canais de marketing ou canais de
comercialização. As decisões de escolha dos canais de distribuição estão entre as
mais complexas e desafiadoras, pois cada sistema de canal geral um nível de vendas
e custos.
A distribuição precisa levar o produto ao lugar certo através dos canais de distribuição
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Para o negócio de produção de Flores e Plantas Ornamentais o empresário poderá
fazer:
- Distribuição direta para floriculturas – é a forma em que o próprio empreendedor
viabiliza a entrega às floriculturas. A distribuição direta aumenta substancialmente os
custos do produto final. No entanto em alguns casos, principalmente no início das
atividades, esta ainda possa ser a melhor forma de fazer com que seu produto esteja à
disposição dos consumidores no maior número de pontos de vendas (floriculturas);
- Distribuição via distribuidora – outra forma é quando o produtos de flores e plantas
ornamentais atuam por intermédio de distribuidores especializadas em comercialização
e distribuição de flores às diversas floriculturas distribuídas nas mais diversas regiões
do País. Portanto, dependendo da estrutura produtiva, esta opção de canal de
distribuição venha a ser bastante interessante;
- Vender pela internet, pois permite o alcance de um público maior além de eliminar o
custo com o vendedor ou abrir mais um canal de distribuição.
12. Investimento
Todas as respostas para as questões relacionadas a investimento surgirão com a
elaboração do plano de negócios. Etapa fundamental para quem deseja empreender
de forma consciente, “o plano de negócios é a validação da idéia, análise de sua
viabilidade como negócio” (DOLABELA, 1999).
Considerando que a Produção de Flores e Plantas Ornamentais seja instalada numa
área de 230m² investimento inicial pode ser estimado em R$ 52.000,00,
aproximadamente, a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:
- Infra Estrutura de Produção: R$ 12.000,00
- Equipamentos: R$ 22.000,00
- Estrutura Administrativa: R$ 3.500,00
- Insumos: R$ 2.500,00
- Capital de giro: R$12.000,00
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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
adequados para não deixar faltar nenhum produto no mercado.
13. Capital de Giro
O capital de giro são os recursos financeiros, próprios ou de terceiros, necessários
para sustentar as operações do dia-a-dia da empresa, é o montante de recursos
financeiros que a empresa precisa para condução normal dos negócios, e garantir
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O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Alguns fatores contribuem para a redução da necessidade de capital de giro das
empresas. Entre eles, podem-se destacar aumentos dos prazos para pagamento de
fornecedores, redução dos prazos de recebimentos de clientes e redução dos níveis de
estoque. É importante observar que a gestão dos estoques não se limita às questões
relativas ao capital de giro e merece um cuidado especial.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.
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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no
caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa. A gestão do
capital de giro é que determina a capacidade de saldar os compromissos de curto
prazo, como compras de matérias- primas, pagamento de fornecedores, processo
produtivo, os estoques, as vendas, a concessão de crédito, o pagamento de salários,
os impostos e demais encargos.
O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dos
fatores a seguir:?
- Variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;?
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- Baixo volume de vendas;?
- Aumento dos índices de inadimplência;?
- Altos níveis de estoques;
Um bom número, que pode ser mais bem analisado com um estudo mais detalhado do
negócio, gira em torno de 30% do montante investido na instalação do
empreendimento de produção de Flores e Plantas Ornamentais, para garantir o
equilíbrio de contas do negócio.
14. Custos
A palavra custo possui significado muito abrangente, apesar do negócio de chaveiro
ser basicamente uma prestação de serviços, não deixa de ser um processo de
transformação. Assim, utilizamos o custo de industrial, que compreende a soma dos
gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens
(RIBEIRO, 2001).
Para entender melhor este conceito é necessário conhecer o significado de gastos,
investimentos, custos, despesas e desembolsos. Toda vez que a empresa industrial
pretende obter bens, seja para uso, troca, transformação ou consumo, ou ainda utilizar
algum tipo de serviço, ela efetua um gasto. Os gastos podem ser efetuados à vista ou
a prazo. Quando, por exemplo, no momento da obtenção do bem ocorre o respectivo
pagamento, dizemos que o gasto ocorreu à vista, pois houve desembolso de
numerário. Se, por outro lado, no momento da compra não ocorreu pagamento, o qual
será feito posteriormente, dizemos que o gasto ocorreu a prazo, pois não houve
desembolso de numerário no momento da compra. O desembolso, que se caracteriza
pela entrega do numerário, pode ocorrer antes (pagamento antecipado), no momento
(pagamento à vista) ou depois (pagamento a prazo) da ocorrência do gasto. Os gastos
que se destinam à obtenção de bens de uso da empresa (computadores, móveis,
máquinas, ferramentas, veículos etc.) são considerados investimentos. Quando os
gastos são efetuados para a obtenção de bens e serviços que são aplicados na
produção de outros bens, esses gastos correspondem a custos. Quando os gastos são
efetuados para obtenção de bens ou serviços aplicados na área administrativa,
comercial ou financeira, visando direta ou indiretamente à obtenção de receitas, esses
gastos correspondem a despesas.
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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
- Aumento de despesas financeiras, em decorrência das instabilidades desse
mercado;?
13
Os custos indicam as despesas (gastos) de um negócio. Podem ser fixos, que
independem do faturamento da loja, tais como: aluguel, salários, gastos com contador,
água, luz, telefone, internet. Ou podem ser variáveis, que estão relacionadas ao
volume de negociações efetuadas pela loja, por exemplo: impostos, comissões e,
reposição de estoques. É importante notar que, quanto menores forem os custos,
menor também será a necessidade de disponibilidade de capital de giro, liberando
recursos para novos investimentos produtivos ou aumentando a lucratividade do
empreendimento.
De forma geral, os custos de um negócio de Produção de Plantas Ornamentais podem
ser estimados considerando os itens abaixo:
- Salários e encargos;
- Tributos, impostos, contribuições e taxas;
- Aluguel e segurança;
- Água, luz, telefone e acesso a internet;
- Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;
- Recursos para manutenções;
- Assessoria contábil;
- Propaganda e Publicidade da empresa;
- Aquisição de insumos;
- Despesas com armazenamento e transporte.
A escolha dos fornecedores é importante, por isso, vale fazer uma boa pesquisa para
selecionar os melhores preços e insumos de qualidade.
O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na produção e
venda de flores e plantas ornamentais, indica que o empreendedor poderá ter sucesso
ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de
desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas.
Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.
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O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,
produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como
ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o
controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio. Portanto são eles os gastos realizados na
produção e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços
prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de
vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção.
14
Agregar valor é oferecer o inesperado ao cliente; ir além da obrigação; oferecer mais e
melhor e o que ninguém ainda oferece. Uma forma de agregar valor na Produção de
Flores e Plantas Ornamentais é apresentar o produto em mais de uma forma, por
tamanho, formato ou modificar alguma característica da planta que venha chamar a
atenção do cliente, como fez um produtor de Santa Catarina, que deu uma aparência
diferente ao caule do fícus o transformando numa trança.
Além da opção de apresentação, existe a possibilidade de o produtor aumentar a
oferta de produtos incluindo em seu catálogo de produtos o serviço de execução de
projetos paisagísticos.
16. Divulgação
A divulgação é um importante instrumento para tornar a empresa e seus produtos
conhecidos pelos clientes potenciais. O objetivo da divulgação é construir uma imagem
positiva frente aos clientes.
O mercado de plantas ornamentais no Brasil apresenta um grande potencial de
crescimento, fortalecido pelo estabelecimento de polos regionais de produção,
aumento das exportações e do consumo interno. A divulgação do produto no mercado
nacional é fundamental para manutenção do crescimento do consumo, dado que o
produto é menos conhecido e consumido no Brasil do que no fora do país.
Um posicionamento de mercado considerando as novas tecnologias de comunicação e
os nichos específicos deste mercado, como de decoração de ambientes, é importante
para manter o ritmo de crescimento. Os consumidores de flores e plantas ornamentais
têm perfil diversificado e os empreendedores devem focar na divulgação em canais
especializados que possam atingir:
- Amantes de plantas;
- Organizadores de festas e eventos;
- Decoradores;
- Paisagistas;
- Especialistas em jardinagem;
- Floriculturas e comerciantes varejistas.
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Divulgação
15. Diversificação/Agregação de Valor
A participação em eventos especializados e o contato permanente com os clientes são
boas estratégias para construir uma imagem positiva. No entanto, além dessas ações
o produtor deve investir na diversificação da produção e no cultivo de produtos
diferenciados ao longo do ano. Hotéis e restaurantes novos ou em reforma que
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15
As campanhas de divulgação desse ramo geralmente são feitas por associações. As
associações bem estruturadas organizam feiras, eventos, seminários, exposições e
catálogos para divulgarem a produção dos seus associados, além de conseguirem
maior projeção, por representarem vários produtores, e subsídios de órgão ligados ao
governo.
17. Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES ORNAMENTAIS, assim
entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 01229/00 como a atividade de exploração de produção de flores, folhagens e plantas
ornamentais, para corte, para produção de plantas em vasos, jardino-cultura,
ornamentação ou paisagismo, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME
(Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei
Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não
ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e
respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
pretendem atender ao nicho de mercado turístico devem investir em projetos
paisagísticos e merecem um esforço comercial específico. É importante lembrar que o
paisagismo é a última etapa dos projetos de construção e reforma, portanto muitos
empresários deixarão esse detalhe para a última hora. A utilização da internet deve ser
cada vez mais considerada, assim como a capacidade de atualização do perfil dos
empreendedores, mantendo suas páginas repletas de novidades e suas redes de
relacionamentos direcionadas aos segmentos de mercado ligados ao seu negócio.
16
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder
benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de sua
atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº
94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ),
Neste caso, este segmento não pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2001.
Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será
muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis
Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.
18. Eventos
O empresário do ramo de Produção de Flores e Plantas Ornamentais pode contar com
feiras e periódicos especializados para manter-se informado, expandir sua rede de
relacionamentos e realizar negócios. A seguir serão indicados alguns eventos e
periódicos tradicionais:
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Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.
Congresso Brasileiro de Floricultura e Plantas Ornamentais
http://listadecongressos.com/xix-congresso-brasileiro-de-floricultura-e-plantas-
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17
Enflor
www.enflor.com.br
Feira Catarinense de Flores e Plantas Ornamentais
www.fecaplant.com.br
Exponoivas
http://www.exponoivas.com.br
Fiaflora Expogarden – Feira Internacional de Paisagismo, Jardinagem, Lazer e
Floricultura
http://www.expogarden.com.br/
Hortitec
www.hortitec.com.br
Simpósio Internacional de Paisagismo Expoflora – Mostra de paisagismo e jardinagem
http://www.expoflora.com.br/
19. Entidades em Geral
Relação de entidades para eventuais consultas:?
Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais
Rua Primavera, 1094 - Centro Holambra - SP
CEP:13825-000
Fone/Fax: (19) 3802-4196?
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Parque Estação Biológica – Pq EB
Av. W3 Norte - Ed. Sede
Brasília - DF
Caixa Postal 040315
CEP.: 70.770-901
Telefone: (61) 3448 4433 - Fax: (61) 3347 1041 Site: http://www.embrapa.br
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
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brasileiro-de-cultura-de-tecido-de-plantas/
IBRAFLOR – Instituto Brasileiro de Floricultura
Av. Rota dos Imigrantes, 605 – Centro
Holambra - SP
CEP :13825-000
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18
MAPA – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
Esplanada dos Ministérios, Bloco D
Brasília – DF?- CEP:70043-900
PABX: (61) 3218-2828
Atendimento ao Agricultor: 0800 704 1995?
Site: http://www.agricultura.gov.br/
Pró Flor - Associação dos Produtores de Flores e Plantas Ornamentais Atibaia?Rua
Dr. Eurico de Souza Pereira, 150, Alvinópolis
Atibaia - SP
CEP.: 12942-490
Telefone: (11) 4411-1443
20. Normas Técnicas
Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada
por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).
Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.
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Fone (19) 3884-6133/ 9102-6014
e-mail :[email protected]
Site: http://www.ibraflor.com
1. Normas específicas para a Produção de plantas e flores ornamentais:
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19
Esta parte da ABNT NBR ISO 5395 especifica a terminologia e os métodos de ensaio
comuns utilizados para verificação dos requisitos de segurança para cortadores de
grama rotativos e cortadores de grama de cilindro com motor de combustão interna,
incluindo os tipos conduzidos por operador caminhante (com ou sem estrutura de
assento único) e os tipos conduzidos com o operador a bordo (doravante denominados
“cortador de grama”), e equipados.
ABNT NBR ISO 5395-2:2014 - Equipamentos para jardinagem - Requisitos de
segurança para cortadores de grama com motor de combustão internaParte 2:
Cortadores de grama conduzidos por operador caminhante.
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ABNT NBR ISO 5395-1:2014 - Equipamentos para jardinagem - Requisitos de
segurança para cortadores de grama com motor de combustão interna - Parte 1:
Terminologia e ensaios comuns.
Esta parte da ABNT NBR ISO 5395 especifica os requisitos de segurança e sua
verificação para cortadores de grama rotativos e cortadores de grama de cilindro
conduzidos por operador caminhante, com motor de combustão interna, incluindo os
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20
ABNT NBR 15560-1:2008 - Filmes plásticos agrícolas para cultivo protegido - Parte 1:
Cobertura de estufas.
Esta parte da ABNT NBR 15560 estabelece as características físicas e mecânicas,
bem como os métodos de ensaio, para filmes plásticos em polietileno (PE) e/ou
copolímeros de etileno, utilizados como cobertura (temporária ou permanente) de
estufa no cultivo protegido.
ABNT NBR 16032:2012 - Estrutura de estufa e viveiro agrícola – Requisitos de projeto,
construção, manutenção e restauração.
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cortadores de grama conduzidos por operador caminhante com uma estrutura de
assento único possuindo um operador sentado (doravante denominados “cortador de
grama”), e equipados.
Esta Norma estabelece os requisitos para resistência mecânica, estabilidade,
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21
ABNT NBR 16246-1:2013 - Florestas urbanas — Manejo de árvores, arbustos e outras
plantas lenhosas. Parte 1: Poda.
Esta parte da ABNT NBR 16246 estabelece os procedimentos para a poda de árvores,
arbustos e outras plantas lenhosas em áreas urbanas, em conformidade com a
legislação aplicável.
2. Normas aplicáveis na execução Produção de plantas e flores ornamentais:
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durabilidade para o projeto, construção, manutenção e restauração de estruturas de
estufa e viveiro agrícola, bem como os métodos de ensaio de seus materiais
constituintes.
22
Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e
serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.
Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas
de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.
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ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos
gerais.
ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
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23
21. Glossário
Alporquia – Técnica de multiplicação de vegetais na qual faz-se um pequeno ferimento
num ramo da planta, retira-se uma porção de casca em forma de anel e cobre-se com
substrato úmido envolvendo em plástico e amarrando as extremidades.
Cultivares - Variedades cultivadas, mudas ou sementes desenvolvidas por meio da
intervenção do homem e da aplicação de técnicas derivadas da engenharia genética.
Divisão de touceira - Técnica de multiplicação de vegetais que consiste em separar os
afilhos ou rebentos da planta mãe e plantá-los separadamente.
Doca – Local onde a produção de flores e plantas ornamentais é concentrada para que
posterior distribuição e venda.
Estaquia - A estaquia é um método de multiplicação de plantas que consiste em
seccionar o caule das plantas em pedaços de aproximadamente 10 cm ou mais, e
acomodá-las em um substrato.
Mergulhia – Técnica de multiplicação de vegetais em que é feito o enraizamento de um
ramo da planta curvando-o até chegar ao solo, sem separá-lo da planta mãe.
Substrato – Serve como suporte para raízes das plantas. É preparado para
especialmente para nutrir a planta.
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Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações e
estruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplica
também contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se
encontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteção
impostas pelo SPDA instalado.
22. Dicas de Negócio
O aumento da renda média da população faz com que a demanda por artigos
ornamentais e plantas cresça em um ritmo superior ao crescimento médio da
economia, formando um cenário extremamente otimista para o setor.
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A forma de distribuição é outro fator que precisa ser bem trabalhado. Os contatos com
decoradores paisagistas e floriculturas facilitam a comercialização dos produtos e
permite uma adaptação mais rápida do produto cultivado à moda e às exigências do
mercado.
O produtor que trabalha com flores e plantas ornamentais precisa ficar atento às novas
tendências, participando sempre de feiras, seminários e eventos onde são divulgadas
as novas técnicas e materiais de cultivo.
Outra estratégia que pode impulsionar a divulgação é a organização de concursos e
premiações de plantas e flores que atendam a diferentes quesitos como estética,
valorização do bioma local, inovação, técnicas de manejo etc.
23. Características
O sucesso de um empreendedor é determinado por um conjunto de fatores
relacionados ao ambiente de negócios e ao seu estilo pessoal de conduzir o
empreendimento. É recomendável uma auto-análise, identificando as características
que precisam ser desenvolvidas ou aperfeiçoadas.
Algumas características empreendedoras importantes:
- Pesquisar e observar permanentemente o mercado onde está instalado, promovendo
ajustes e adaptações no negócio;
- Observar as tendências do mercado;
- Acompanhar o desempenho dos concorrentes;
- Ter facilidade para identificar fornecedores para o seu negócio;
- Saber negociar, vender e manter clientes satisfeitos;
- Ter visão clara de onde quer chegar;
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O sucesso nesse segmento depende de um cuidado minucioso com o produto e sua
apresentação que deve incluir informações sobre o ambiente e o contexto onde é
cultivado, valorizando o saber local das comunidades e o bioma de cada região.
- Planejar e acompanhar o desempenho da empresa;
- Ter coragem para assumir riscos calculados;
- Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças;
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- Saber utilizar recursos existentes de forma racional e econômica;
- Manter ambiente de trabalho limpo e organizado;
- Planejar e programar a produção diária, determinando operações e etapas a serem
realizados, recursos necessários e custos previstos;
- Elaborar orçamentos;
- Selecionar e preparar máquinas, equipamentos, utensílios e materiais a serem
utilizados;
- Ser bom comunicador, simpático, atencioso com os clientes;
- Gostar e conhecer bem o ramo de negócio;
- Participar de feiras e eventos do ramo de negócio;
- Atualizar constantemente seus conhecimentos através da participação em cursos;
- Saber administrar todas as áreas internas da empresa;
- Ter habilidade para liderar sua equipe de profissionais;
- Boa presença – apresentação – higiene pessoal.
24. Bibliografia
BATALHA, Mário Otávio; BUAINAIN, Antônio Márcio. Cadeias produtivas de flores e
mel. Brasília: IICA: MAPA/SPA, 2007.
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo. Cultura. Editores
Associados, 1999.
IBRAFLOR – Instituto Brasileiro de Floricultura – números do setor. Disponível em
http://www.ibraflor.com . Acesso em 10 de outubro de 2014.
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- Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para
aproveitá-las.
JARDIM DE OPORTUNIDADES. Revista SEBRAE de Agronegócios. n.1. outubro,
2006.
RIBEIRO, O.M. Contabilidade de custos fácil.6.ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
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26
25. Fonte
Não há informações disponíveis para este campo.
26. Planejamento Financeiro
Não há informações disponíveis para este campo.
27. Soluções Sebrae
Não há informações disponíveis para este campo.
28. Sites Úteis
Não há informações disponíveis para este campo.
29. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-umaprodu%C3%A7%C3%A3o-de-plantas-e-flores-ornamentais
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
VENCATO, Ângela. et. al. Anuário brasileiro das flores 2006. Santa Cruz do
Sul:Gazeta de Santa Cruz, 2006.
27
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