SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 O RIO NILO E O TRABALHO

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Gabarito – Caderno do Aluno
História
5a série/6o ano – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
O RIO NILO E O TRABALHO DOS CAMPONESES
NO EGITO ANTIGO
Páginas 3-5
1. a) Dádiva: palavra que significa “presente”; assim, segundo o historiador Heródoto
de Halicarnasso, o Egito é um presente do Nilo.
b) Halicarnasso: cidade em que nasceu o historiador grego Heródoto, localizada no
Sudoeste da Anatólia, atual Bodrum, na Turquia. Nessa cidade foi construída uma
das Sete Maravilhas do mundo antigo, o Mausoléu de Halicarnasso, cujos fragmentos
se encontram no Museu Britânico, em Londres.
c) Região desértica: grandes extensões de terra em que ocorre muito pouca
precipitação pluviométrica, ou seja, quase não há chuva.
d) Subsistência: capacidade de produção de alimentos suficientes para as
necessidades de consumo, em geral, do proprietário da terra e de sua família.
2. Incentive os alunos a buscar informações para as palavras desconhecidas que não
constam na listagem da questão anterior. Chame a atenção deles para a importância
da ampliação de vocabulário para a produção escrita de diversos textos.
3. Neste tipo de exercício, é muito importante mostrar aos alunos qual é a estrutura do
texto que está sendo lido e que a ideia central é traduzida por uma frase que
apresenta a mensagem que o(s) autor(es) pretende(m) apresentar a seus leitores. Por
sua vez, ao destacar as ideias secundárias, os alunos vão conseguir compreender a
relação entre conteúdo e estrutura do texto.
Ideia principal: Para o historiador grego Heródoto de Halicarnasso, “O Egito é uma
dádiva do Nilo”.
Ideias secundárias:
•
A civilização egípcia desenvolveu-se às margens do Rio Nilo.
•
A afirmação de Heródoto “O Egito é uma dádiva do Nilo” propagou a ideia de
que a vida na região do Rio Nilo é, para os egípcios, um dom propiciado por esse rio.
1
Gabarito – Caderno do Aluno
•
História
5a série/6o ano – Volume 2
Há aproximadamente 7 mil anos, surgiram as primeiras comunidades agrícolas
no Vale do Rio Nilo.
•
Nas aldeias agrícolas do Vale do Rio Nilo, eram cultivados diversos vegetais.
•
Acredita-se que o historiador grego Heródoto foi o primeiro a afirmar que, se
não fossem as cheias, não haveria áreas fertilizadas nas regiões desérticas próximas
ao Rio Nilo.
•
Segundo a afirmação de Heródoto, o Rio Nilo, com seus sedimentos, permitiu o
plantio para a subsistência e todo o desenvolvimento da civilização egípcia.
•
A faixa de terra fértil do Egito é estreita e se estende de suas margens por poucos
quilômetros.
4. Esta atividade de síntese é fundamental para a prática da leitura e da escrita. Em suas
frases, é importante que os alunos considerem que a ideia central do texto é a
discussão acerca da frase do historiador Heródoto “O Egito é uma dádiva do Nilo”.
Páginas 5-8
Professor, ao apresentar a pesquisa sobre os temas relacionados ao Egito Antigo – o
Rio Nilo; a escrita egípcia: os hieróglifos; e a religião egípcia –, mostre a importância
desse instrumento de aprendizagem para a construção do conhecimento histórico.
Para facilitar, apresentamos um pequeno roteiro, que poderá ser ampliado com as
discussões realizadas em sala de aula. É muito importante incentivar a busca e a leitura
desses temas em livros de apoio didático, em livros didáticos, em enciclopédias e sites
especializados. Para tanto, oriente os alunos sobre o significado da leitura para a
fundamentação histórica dos temas estudados, destacando os títulos e subtítulos, as
legendas das imagens e as referências bibliográficas: nome do(s) autor(es), editora, local
e ano de edição ou o nome completo do site e a data em que foi acessado.
As fontes de pesquisa utilizadas nas sínteses são as apresentadas a seguir. Essa
literatura pode ser indicada aos alunos desde que se tome o cuidado de apoiá-los em sua
utilização, dadas as possíveis dificuldades que possam apresentar.
• CARDOSO, Ciro Flamarion S. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
• GRALHA, Júlio César. A religião egípcia. In: FUNARI, Pedro Paulo (Org.).
Religiões que o mundo esqueceu. São Paulo: Contexto, 2009.
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• BAKOS, Margaret. O que são os hieróglifos. São Paulo: Brasiliense, 1996.
• FUNARI, Raquel dos Santos. O Egito dos faraós e sacerdotes. São Paulo: Atual, 2007.
O Rio Nilo
O Rio Nilo tem suas nascentes na África Tropical, no Lago Vitória, entre Uganda e a
Tanzânia, cujas águas vão em direção ao norte. A partir de Malakal (Sudão), ele recebe
o nome de Nilo Branco. Na altura da cidade de Cartum, capital do Sudão, suas águas se
encontram com aquelas provenientes do Lago Tana, na Etiópia, formando o rio
conhecido como Nilo Azul. Nessa confluência, formam um único Rio Nilo, que segue
até o Mar Mediterrâneo, milhares de quilômetros ao norte. No total, das origens no Nilo
Branco até o deságue são 6 650 quilômetros.
O Shaduf é um instrumento utilizado para levar água de um lugar mais baixo para
outro mais elevado. Ele é usado como uma alavanca, com um balde em uma das pontas
de uma haste, que serve para puxar para cima o balde com a água. Foi inventado há cerca
de 4 mil anos, na Mesopotâmia, e, depois de adotado pelos egípcios, generalizou-se às
margens do Rio Nilo. Por meio de canais, então, a água era levada para lugares distantes.
O período de cheia do Nilo, antes da construção da Represa de Assuã, na década de
1960, ia de agosto a novembro, com ápice em setembro. Essa época do ano coincide
com as chuvas tropicais no continente africano, de cuja área provêm as águas do Nilo.
Vale ainda ressaltar que a construção da primeira represa terminou em 1902. Depois ela
foi reforçada em mais de uma oportunidade e, finalmente, na década de 1960, foi
instalada uma hidrelétrica na represa.
A escrita egípcia: os hieróglifos
A Pedra da Roseta permitiu que se decifrasse a escrita egípcia antiga. Esse fragmento
de estela data da época dos Ptolomeus, governantes macedônios, de língua grega, que
dominaram o Egito a partir de fins do século IV a.C. A estela foi feita em 196 a.C. pelo
rei Ptolomeu V e descrevia atos administrativos diversos em três línguas e escritas
diferentes: hieróglifo, demótico e grego. A Pedra de Roseta está hoje no Museu
Britânico, em Londres. Ela foi descoberta em 1799 por soldados franceses de Napoleão
na cidade de Roseta (Rashid, em árabe), no Egito. O estudioso francês Jean-François
Champollion conseguiu decifrar a escrita hieroglífica, comparando as três versões.
A escrita hieroglífica é assim chamada porque, em grego, significa “escrita sagrada”,
e era usada pelos sacerdotes egípcios. Nessa escrita utilizavam-se ideogramas e
fonogramas. Os ideogramas representavam, pela imagem, um objeto ou uma ação,
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enquanto os fonogramas possibilitavam a representação de sons. O texto podia ser
escrito: em linhas, tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda; ou
em colunas, tanto de cima para baixo quanto de baixo para cima. A leitura do texto
deveria respeitar a direção e o sentido em que o texto tinha sido escrito.
Tal escrita hieroglífica era usada em pedras, com incisões ou pinturas, mas também
em papiros, vasos de cerâmica, objetos de madeira. Sistemas mais simples de escrita, o
hierático e o demótico expandiram-se e foram usados em todo tipo de suporte. Na
origem, por sua complexidade, apenas os escribas dominavam a escrita hieroglífica,
mas, com as escritas mais simples, muitas pessoas passaram a escrever também.
A religião egípcia
A religião egípcia fundava-se no culto a algumas tantas divindades, e muitos desses
deuses e deusas tinham formas de animais, ou eram meio humanos e meio animais. Os
rituais nos templos eram muito importantes, assim como as procissões e outros ritos, a
exemplo da mumificação dos mortos.
Dentre os muitos deuses egípcios, destacavam-se: Amon ou Amon-Rá, o deus Sol;
Aton, o rei dos deuses; Osíris, o rei dos mortos; Maat, a deusa da verdade e do
julgamento pós-morte; Hórus, o deus do céu; e Anúbis, o deus do embalsamamento.
Trabalhando com documentos
Páginas 8-9
1. Heródoto escreveu em seu livro Histórias sobre o seu encantamento pelas cheias do
Rio Nilo e pelos efeitos benéficos desse rio para a agricultura, chamando a atenção
para a terra fértil irrigada pelo Nilo, pelo bom clima e pela facilidade das colheitas.
Diodoro declara que o Rio Nilo apresenta grandes benefícios para os egípcios, pois
suas cheias, que sobem lentamente, levam consigo uma lama fértil e fresca que
fertiliza os campos, tornando a tarefa do camponês egípcio mais leve e proveitosa e
sem grandes esforços, pois a semeadura e a colheita se faziam com poucos meios de
trabalho.
2. O documento de Heródoto apresenta como argumento o fato de o rio irrigar os
campos durante o período das cheias e, depois de baixar, permitir a semeadura.
Diodoro destaca o período do plantio após as cheias, que possibilitam o
umedecimento do solo, o que facilita o plantio e a colheita.
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3. Heródoto e Diodoro não citam o trabalho dos camponeses nas diversas atividades da
semeadura e da colheita. Na verdade, ficaram impressionados com o imenso rio que
atravessa o Egito, já que a Grécia era uma terra essencialmente árida e seca, onde a
prática da agricultura parecia exigir esforços dignos de Titãs. Os dois documentos
apresentam a semeadura e a colheita como atividades muito simples e declaram que
o Rio Nilo superava todos os rios do mundo, pelos benefícios que trazia ao Egito.
Páginas 10-11
Durante o processo das cheias do Nilo, o trabalho do camponês era fundamental na
limpeza dos canais; com a baixa do rio, ocorria a semeadura e, depois, a colheita de
grãos, como mostra a primeira imagem. Além disso, era permanente a construção de
diques, a abertura de canais para deixar a água correr de um nível para outro, assim
como o uso do Shaduf, equipamento com o qual se fazia a captação de água para a
irrigação. Além disso, havia o trabalho de conduzir os bois para pisotear o trigo, como
retrata a segunda imagem.
Páginas 11-12
As primeiras civilizações formaram-se às margens dos rios, o que permitiu o
desenvolvimento da agricultura, especialmente o cultivo de cereais. Assim, podemos
destacar, no caso dos egípcios, o Rio Nilo, cujas enchentes eram fundamentais para a
fertilização de suas margens. Como se sabe, o Egito situa-se em área desértica, sem
chuvas nem rios afluentes, de modo que a única fonte de água e de fertilização provinha
das cheias do Nilo, originário da África Tropical. Essas vazantes permitiam as colheitas
e facilitavam a instalação de canais e os trabalhos de construção de diques. Por sua vez,
nas margens dos rios Tigre e Eufrates, surgiram os primeiros reinos, formados por
diversos povos, como sumérios, hititas, babilônios, assírios e caldeus, em uma região
fértil, mas de chuvas escassas, o que levou à necessidade de construir diques e celeiros e
abrir canais de irrigação. O Rio Indo também possibilitou facilidades de plantio aos
agricultores da atual Índia.
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Página 12
1. Peça aos alunos que deem um título que retrate a síntese do conteúdo principal.
2. A expressão “África Subsaariana” deriva da importância do Deserto do Saara, que é
um marco divisório natural do continente em duas partes. Ao norte, há uma franja de
terras férteis, que são banhadas pelo Mar Mediterrâneo e que contam com
determinado período de chuvas. O Saara ocupa todo o restante do Norte do
continente, com uma área total maior que a do Brasil (9 milhões de quilômetros
quadrados). Ao Sul, na abundante floresta tropical que contrasta com o Saara,
desenvolveram-se as culturas negro-africanas, enquanto ao Norte do deserto, na faixa
mediterrânea, viveram povos de origem africana misturados com migrantes de outras
áreas. O Rio Nilo constituiu, por milênios, a única via de comunicação entre essas
duas áreas do continente africano.
Página 13
1. Peça aos alunos que grifem as ideias centrais no momento da leitura do texto,
estimulando-os a identificar as ideias em torno das quais o texto se estrutura:
•
A Grécia era uma terra essencialmente árida e seca, onde a prática da agricultura
parecia exigir esforços dignos de Titãs.
•
Os gregos e os egípcios não sabiam que a cheia do Rio Nilo ocorria em
consequência das chuvas na África Oriental e do degelo nas terras altas etíopes.
•
As terras aráveis do Egito eram cobertas por um processo de infiltração.
•
As águas das enchentes não eram represadas por barragens ou diques e se
dirigiam para o Norte, atingindo Mênfis e deixando o solo úmido e coberto por uma
lama cheia de detritos e sais minerais.
2. Aproveite a oportunidade para dizer que a falta de referência ao trabalho dos
camponeses diz muito sobre a forma como os historiadores gregos viam esse grupo
social, ou seja, de forma secundária. Para eles, o Rio Nilo, uma dádiva que
propiciava a vida na região, sobrepunha-se ao trabalho braçal dos camponeses.
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Páginas 14-15
1. A expressão “Crescente Fértil” foi criada pelo arqueólogo americano James Henry
Breasted no início do século XX. Esse grande estudioso do Oriente Médio propôs
esse nome para designar o arco, em forma de Lua Crescente, entre o Egito, a
Palestina, o Líbano, a Jordânia, a Síria, a Mesopotâmia e o Golfo Pérsico. Essa
região situa-se entre o continente africano e o asiático, vizinhos à Europa, o que
favoreceu uma biodiversidade incomum. A área testemunhou, desde o fim do
Pleistoceno (9500 a.C.), o desenvolvimento da agricultura, da cerâmica, bem como a
formação das cidades e das grandes civilizações. O nome “Crescente Fértil” refere-se
à fertilidade do solo irrigado pelos rios para a agricultura, mas também à fertilidade
cultural que permitiu o surgimento de tantas civilizações. Já a imagem da Lua
Crescente teve inspiração naquela que se forma no mapa (entre o Alto Egito e o
Golfo Pérsico, em forma de um arco, que passa pelo Líbano e a Palestina), mas,
também, na Lua Crescente, símbolo do Islã, religião dominante na região.
2. Os egípcios eram politeístas, ou seja, acreditavam em muitos deuses. Um mesmo
deus podia ser representado com diversas aparências, e uma delas tinha corpo
humano e cabeça de animal; outros, apenas sob forma animal, como o touro Ápis,
que foi associado aos deuses Rá, Osíris ou Ptá, em diferentes épocas da história do
Egito. Os principais deuses eram elementos naturais; por exemplo: Nun, que
representava o caos; Tefnet, a umidade; Chu, o ar; Geb, a terra; e Nut, o firmamento.
Havia ainda Amon, ou Amon-Rá, identificado como Deus Sol; e Sélkis, deusa das
vísceras dos mortos; Set, deus da guerra; e Hátor, deusa do amor, da música, da
alegria, da dança e do vinho. Os egípcios não cultuavam os deuses diretamente, mas
por meio dos sacerdotes, considerados intermediários entre os homens e os deuses.
3. Alternativa b.
4. Alternativa e.
5. Alternativa c.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
O CÓDIGO DE HAMURÁBI: OS PRINCÍPIOS
DE JUSTIÇA NA MESOPOTÂMIA
Página 16
1. Sugestões de palavras-chave: Civilizações mesopotâmicas, Tigre, Eufrates, Ásia
Menor, Golfo Pérsico, Antiguidade, sumérios, hititas, caldeus, babilônios, assírios,
Oriente Médio, Crescente Fértil, Líbano, Síria, Iraque, Jordânia, Código de
Hamurábi, Império Babilônico.
2. Segundo o texto, entre os povos que ocuparam a Mesopotâmia estão os sumérios, os
hititas, os caldeus, os babilônios e os assírios.
Páginas 17-18
1. a) As possibilidades de título para um texto são múltiplas, mas vale a pena ressaltar
a importância da ligação entre as ideias centrais e as secundárias para a elaboração de
um título. Sugestão: “O governo de Hamurábi”.
b) Sugestões
de
palavras-chave:
Hamurábi,
Suméria,
Amoritas,
Império
Babilônico, Mesopotâmia, Babilônia, muralhas, Tigre, Eufrates, estela, acrópole de
Susa, Pérsia, Museu do Louvre, cuneiforme, leis escritas, oráculos, jurisprudência, lei
de talião.
c) O preceito da lei de talião estava baseado no princípio do “olho por olho, dente
por dente”.
d) A expressão “olho por olho, dente por dente” previa que a pena de um crime
deveria ser estabelecida na mesma proporção do crime, ou seja, consiste na
reciprocidade do crime e da pena.
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Debatendo temas
Página 18
Discuta com os alunos em que situações as pessoas utilizam o termo “justiça” e a
expressão “direitos do cidadão” e, em seguida, mostre para o grupo a importância de
sabermos o significado dessas ideias em nosso cotidiano. A palavra “justiça” tem, entre
os seus diversos significados, um, em especial, que busca dar a cada um aquilo que é
seu de direito, procurando resolver os possíveis conflitos entre as pessoas.
a) Justiça: caráter, qualidade do que está em conformidade com o que é direito, com o
que é justo.
b) Direitos do cidadão: são direitos que uma pessoa tem; entre eles, destacam-se os
civis e os políticos.
Sugestões de referências para pesquisa:
• A voz do cidadão. Instituto de Cultura e Cidadania. Disponível em: <http://www.
avozdocidadao.com.br/agenda_seus_direitos.asp>. Acesso em: 30 out. 2010.
• Câmara dos Deputados. Plenarinho – o jeito criança de ser cidadão. Disponível em:
<http://www.plenarinho.gov.br>. Acesso em: 30 out. 2010.
Páginas 19-21
1. Baseando-se no texto, é possível apresentar as seguintes características da escrita
cuneiforme: o nome dessa escrita deriva de cuneus, que significa “cunha”; a incisão
no suporte da escrita é feita com hastes de madeira ou junco, chamados de
“cálamos”; os símbolos da escrita cuneiforme representavam ideias, e não sons.
2. É muito importante deixar claro para os alunos que as punições do Código de
Hamurábi não eram iguais para todos os grupos sociais na Mesopotâmia – eles
mesmos poderão verificar no texto que, quando um grande proprietário prejudicava
outro, podia pagar os danos com dinheiro ou bens materiais. No entanto, no caso dos
escravos, as punições variavam de castigos corporais à pena de morte, como nos
mostram os artigos 116, 198 e 199.
O princípio de talião estabelecia que o crime praticado devia ser punido
proporcionalmente com a mesma forma como foi cometido; porém, ao longo do
documento, ficam muito claras as diferenças estabelecidas entre os escravos, os
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Gabarito – Caderno do Aluno
História
5a série/6o ano – Volume 2
proprietários de terras e os funcionários do castelo. Outro fator importante é o fato de
que essa conduta não permitia que o culpado tivesse a possibilidade de dizer as razões de
sua ação, de se arrepender, mudar de comportamento e desenvolver respeito ao outro.
Páginas 21-22
• Primeiro grupo – Proprietários de terras.
• Segundo grupo – Funcionários públicos.
• Terceiro grupo – Escravos.
Páginas 22-24
1. a) Grande inundação. Neste caso, em decorrência de enchentes dos rios Tigre e
Eufrates.
b) A região da antiga Mesopotâmia era coberta de desertos e, portanto, as
possibilidades de um dilúvio seriam muito pequenas. Um dos mais conhecidos
trechos da epopeia narra que Gilgamesh encontrou um homem imortal que lhe
revelou que os deuses haviam decidido submergir a terra, ordenando-lhe que
construísse um barco para nele se abrigar com a sua família, os seus amigos e os
animais de sua escolha. Depois desse dilúvio, que durou seis dias e seis noites, os
deuses concederam a ele a imortalidade. O texto é muito interessante, pois narra um
episódio muitíssimo semelhante e relacionado ao relato bíblico da Arca de Noé.
2. Ao longo dos rios Tigre e Eufrates, em meio aos desertos que caracterizam o Oriente
Médio, desde o Paleolítico, um grande número de grupos humanos foi se fixando às
margens ou na vizinhança desses rios, para obter água, pescar, desenvolver a
agricultura e a criação de animais, o transporte de pessoas e cargas. Durante as
cheias, esses rios transbordavam e se espalhavam pelas terras próximas da margem.
Quando as águas baixavam, essas terras ao lado do leito dos rios ficavam cobertas
com uma camada de lodo, o que as deixava férteis e excelentes para o plantio.
3. Alternativa b.
4. Alternativa a.
5. Alternativa e.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
ÁFRICA, O BERÇO DA HUMANIDADE
Páginas 25-26
1. Os chamados hominídeos pertencem à espécie da qual se originaram os seres
humanos e viveram na África, junto com outros animais ancestrais de muitas
espécies atuais.
2. Os vestígios arqueológicos encontrados no continente africano são importantes
instrumentos que reforçam a proposição dos estudiosos de que a África é o berço da
humanidade.
Páginas 27-29
1. Na pesquisa, é importante que os grupos considerem os seguintes aspectos relativos a
cada um dos temas:
•
Sociedades coletoras: no continente africano, como no restante do planeta, as
sociedades humanas mais antigas eram nômades, coletoras de alimentos que estavam
disponíveis no ambiente. Esses grupos viviam da coleta de frutos, da caça e da pesca,
assim como da criação de animais domesticados. Alguns povos continuaram até
nossos dias como caçadores e coletores, como os bosquímanos, da África Meridional.
•
Grupos sedentários: a sedentarização foi um processo que ocorreu em todos os
continentes e está relacionada à agricultura e à vida em aldeias e cidades. Na África
Subsaariana, a sedentarização caracterizou-se pelo domínio dos metais e da cerâmica
e, posteriormente, pela formação de cidades e mesmo de impérios, já no contexto da
expansão muçulmana, em fins do primeiro milênio d.C.
•
Vasos cerâmicos e a produção de alimentos na Pré-História da África: a produção
da cerâmica costuma ser associada à atividade agrícola. Os caçadores e coletores comem
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Gabarito – Caderno do Aluno
História
5a série/6o ano – Volume 2
os seus alimentos diretamente com o uso das mãos, enquanto os agricultores precisam de
vasos recipientes, de cozinha e de mesa. A invenção da cerâmica liga-se ao domínio do
fogo na cocção de argila e a sua difusão na África Subsaariana parece ter ocorrido a
partir da África Oriental, possivelmente proveniente do Vale do Rio Nilo.
•
Artefatos líticos: os artefatos líticos (de pedra) são os mais antigos produzidos
pelo ser humano, e a África ocupa, como consequência, um lugar de destaque, pois
foi onde os primeiros hominídeos surgiram e ali continuaram por milhões de anos. Já
nos milênios mais recentes, a produção lítica africana subsaariana marcou a época
dos caçadores e coletores, que se utilizavam apenas de artefatos de pedra para caçar e
coletar. Com a introdução dos metais e da cerâmica, as pedras continuaram em uso,
mas de maneira complementar, como machados e arados usados na agricultura.
2. Os nomes dos hominídeos referem-se às características físicas ou habilidades e ao
local onde foram encontrados os seus vestígios.
Sahelanthropus tchadensis: hominídeos que viviam na região do Chade.
Homo habilis: “homem habilidoso”, que se diferenciou pela fabricação de
instrumentos simples.
Homo erectus: de porte ereto, com esqueleto similar ao nosso.
Homo sapiens (nossa espécie): de cérebro mais desenvolvido, com capacidade de
transformar o ambiente em que vivia.
Montagem de um painel: trabalhando com artefatos africanos
Páginas 29-30
Divida os alunos em grupos, com critérios estabelecidos em parceria com eles.
Depois de agrupados, oriente-os para que se reúnam na classe, na biblioteca ou em outro
espaço, a fim de decidir as funções que cada um terá na elaboração do trabalho,
deixando clara a importância do desempenho individual para a realização desta
atividade.
A cultura material encontrada no continente africano, deixada por diferentes grupos
de caçadores e agricultores que lá viveram durante a Pré-História, é uma fonte muito
rica para explicar a seus alunos a origem do homem nesse continente. É possível
destacar a cerâmica, o machado, as pontas de lança, as lâminas de pedras, a cunha, o
enxó e os restos de fogueira.
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Gabarito – Caderno do Aluno
História
5a série/6o ano – Volume 2
Então, peça a seus alunos uma pesquisa sobre as diferentes funções desses artefatos
para, em seguida, eles fazerem a montagem de um cartaz, em cartolina ou papel craft.
Oriente-os para que escrevam pequenas legendas explicativas sobre a importância dos
restos de fogueiras e das raspadeiras, de pequenas lâminas e dos vasos cerâmicos, e de
outros vestígios que você julgar importantes, desenhando, com base na observação das
imagens, cada um desses vestígios e artefatos. Estimule, se for o caso, mais pesquisa,
pois outras imagens poderão ser buscadas no próprio livro didático ou em livros do
acervo escolar.
Páginas 30-31
a) Restos de fogueiras.
b) Pontas de lança.
c) Machado.
d) Cunha.
e) Enxó.
f) Lâminas de pedras.
g) Cerâmicas.
Páginas 31-32
1. a) Viviam em grupos e se deslocavam em busca de melhores condições de
sobrevivência.
b) Alimentavam-se com o que obtinham com a caça, a coleta de raízes e frutos e a
pesca.
2. Sim, os dados apresentados nos mostram pistas, como as palavras “cultivadores”,
“neolítico”, “machado de pedra” e “vasos cerâmicos”. Os grupos que praticavam a
agricultura utilizavam os vasos cerâmicos, em geral, para armazenar alimentos.
3. As atividades são a caça e a coleta, como também o deslocamento em busca de
regiões favoráveis à sobrevivência.
4. Alternativa c.
5. Alternativa b.
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História
5a série/6o ano – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
HERANÇAS CULTURAIS DA CHINA E TROCAS CULTURAIS
EM DIFERENTES ÉPOCAS
Página 33
1. Resposta pessoal.
2. a) Dinastia: série de reis ou soberanos de uma mesma família; foram os gregos,
ainda na Antiguidade, que usaram pela primeira vez a palavra “dinastia”, para se
referir às famílias dos reis.
b) Lendário: que diz respeito às lendas, às narrativas de caráter maravilhoso, em
geral provenientes do imaginário popular.
c) Tecelagem: ato ou efeito de tecer, relacionado à produção de tecidos.
Páginas 34-35
O objetivo desta pesquisa em diferentes fontes é organizar um painel ilustrado com
as seguintes invenções chinesas citadas no texto da página 36 do Caderno do Aluno:
porcelana; seda; pólvora; macarrão; papel. Espera-se que os alunos percebam como
essas descobertas alteraram a maneira de viver de muitos povos, fazendo parte, ainda
hoje, do nosso cotidiano – como os fogos de artifício, sempre presentes nas festas de
fim de ano e em jogos de campeonatos esportivos, além de em outras comemorações.
Páginas 36-37
As respostas a essa questão podem variar, principalmente se considerarmos a idade
dos alunos. No entanto, chame a atenção para a importância da invenção do papel, que
permitiu o registro, circulação e permanência de informações, e da pólvora, que teve sua
utilização inicial modificada e adquiriu finalidades bélicas.
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Gabarito – Caderno do Aluno
História
5a série/6o ano – Volume 2
Páginas 37-38
1. A Muralha da China constitui a maior edificação desse tipo em todo o mundo, em
toda a história da humanidade. Os romanos também fizeram grandes muros, mas os
chineses os ultrapassaram em muito. A extensão total da muralha chegou a atingir
mais de 6 700 quilômetros. Sua construção durou muito: do século II a.C.,
contemporânea às muralhas de Atenas e de Roma, até o século XVI d.C. A muralha
atual, contudo, foi levantada na Dinastia Ming, a partir do século XV, como proteção
contra ataques dos mongóis. Construída com tijolos e pedras, ela continua em pé em
grande parte do percurso e conta com torres de controle e centenas de milhares de
soldados para guardar a fronteira. A Muralha da China é uma das poucas construções
humanas que podem ser vistas a olho nu do espaço, segundo relatos de cosmonautas.
•
Em 1987, a “Grande Muralha da China” foi declarada Patrimônio Cultural
Mundial da Unesco.
•
A Muralha da China é uma das obras construídas pelo homem que os
cosmonautas veem do espaço; a segunda é o Canal de Suez.
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A Muralha da China é considerada um dos maiores projetos de construção da
história.
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A Muralha da China, incluindo todas as suas ramificações, tem cerca de 7 mil
quilômetros (novos estudos realizados com tecnologias do GPS concluíram que sua
medida pode chegar a 8 850 quilômetros), de Po Hai, no leste, até o deserto central
da Ásia, e 9 metros de altura na maior parte do seu comprimento, com torres de 12
metros em intervalos.
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O primeiro imperador da China Unificada, Shih Huang-ti, iniciou a construção
da muralha no século II a.C., unindo vários muros com o objetivo de formar um
único sistema defensivo.
2. O Rio Amarelo foi um importante local para o estabelecimento de grupos nômades
chineses, que, nas terras férteis do leito do rio, cultivavam o painço (um tipo de
grão), hortaliças, trigo, frutas e arroz. Aos poucos, na região, foram formados os
primeiros povoados. Assim, como ocorreu no Egito, com o Rio Nilo, e na
Mesopotâmia, com os rios Tigre e Eufrates, o Rio Amarelo possibilitou o
desenvolvimento da agricultura, favorecendo o processo de sedentarização e a
formação das primeiras cidades chinesas.
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Gabarito – Caderno do Aluno
História
5a série/6o ano – Volume 2
Páginas 38-39
1. O comércio era uma atividade muito importante para os antigos chineses, com
destaque para a venda de tecidos, tapetes, ervas medicinais, cravo, canela, ginseng,
sândalo, noz-moscada, mirra e incenso, entre outros produtos.
A Rota da Seda foi uma expressão utilizada, no século XIX d.C., pelo estudioso
alemão Ferdinand von Richthofen, para designar a rede de estradas que uniam o
Extremo Oriente ao Mar Mediterrâneo, entre o século II a.C. e provavelmente o
século XVI d.C. Por esses caminhos, passavam milhares de caravanas de camelos
que transportavam mercadores do Oriente para a Europa e o mundo árabe.
2. Alternativa b.
3. a) A China situa-se na parte Leste da Ásia e possui a maior população do mundo,
que, segundo o censo de 2000, chegava a 1,2 bilhão de habitantes.
b) Atualmente, a China possui uma das economias que mais crescem no mundo,
com destaque para a área de brinquedos, telecomunicações, calçados e veículos
automotivos.
4. Alternativa a.
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