Onde as raízes laterais se originam e por que são consideradas

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA
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Onde as raízes laterais se originam e por que são
consideradas endógenas?
RIO DE JANEIRO junho - 2008
Onde as raízes laterais se originam e por que são
consideradas endógenas?
Trabalho apresentado ao Professora
FABIANA CARVALHO DE SOUZA
da disciplina: ANATOMIA DE PLANTAS
VASCULARES
da turma: _______________ , turno: Integral
do curso: Licenciatura em Ciências Biológicas
INTRODUÇÃO
As dicotiledôneas apresentam raiz principal e também ramificações ou raízes secundárias. São
ditas endógenas porque se originam do periciclo da raiz primária.
As raízes laterais nascem do periciclo em regiões maduras da raiz, através do estabelecimento
de meristemas laterais que crescem através do córtex e epiderme, formando um novo eixo de
crescimento.
Os meristemas de raízes laterais têm a mesma estrutura do meristema da raiz secundária,
porém são formados a partir de células do periciclo em regiões maduras da raiz.
O periciclo possui uma ou mais camadas de células relativamente indiferenciadas. Ele é
considerado parte do cilindro vascular porque, como os tecidos vasculares, tem origem a
partir do procâmbio. Além de originar as raízes laterais, contribui para a formação do câmbio
vascular oposto ao protoxilema e, geralmente, dá origem ao primeiro câmbio da casca,
chamado felogênio.
MERISTEMAS LATERAIS
Ocorre em plantas com crescimento secundário, isto é, com crescimento em espessura. Esse
crescimento ocorre por adição de tecidos vasculares ao corpo primário da planta. O câmbio e
o felogênio são conhecidos como meristemas laterais, devido à posição que ocupam (paralela
aos lados do caule e raiz). Portanto, o câmbio e o felogênio formam o corpo secundário da
planta.
O PERICICLO
é uma estrutura que se encontra na raiz e caule das plantas vasculares. É um conjunto de
células que corresponde a camada mais externa do cilindo vascular. Tem origem do
procâmbio e possui células indiferenciadas que podem dar origem a outras estruturas como
raízes adventícias. Há divergências entre escolas da Botânica quanto à sua presença no caule,
pois muitos botânicos acreditam que o periciclo caulinar é apenas um conjunto de células dos
cordões do procâmbio, não formando realmente um cilindro como na raíz, uma vez que ele é
dificilmente identificado em um corte desta região.
CÂMBIO VASCULAR
Em botânica, chama-se câmbio vascular a um tecido meristemático das plantas vasculares
que dá origem ao xilema e floema secundários, nas plantas com crescimento secundário - as
árvores e arbustos ou lianas lenhosas.
O câmbio vascular é uma camada cilíndrica de células que se estende por todo o tronco e raiz,
incluindo os ramos daqueles dois órgãos. As células meristemáticas são indiferenciadas e
reproduzem-se continuamente. No caso do câmbio vascular, as suas células dão origem a dois
tipos de tecidos:
 Xilema - para o interior da planta; e
 Floema - para o exterior.
O xilema é o tecido, formado por células cilíndricas, alongadas que, quando maduras, são
compostas apenas pela parede celular revestida por lenhina, com poros em toda a sua
superfície, que formam túbulos, por onde flui a seiva bruta, entre as raizes e os tecidos verdes
da planta. À medida que a planta cresce, as camadas internas de xilema vão sendo apertadas
pelas externas, as paredes encostam-se e as células perdem a capacidade de conduzir a seiva,
passando a constituir um tecido de suporte do tronco - o lenho ou madeira.
O floema é um tecido, igualmente formado por células cilíndricas, alongadas que, quando
maduras, possuem apenas uma pequena camada de citoplasma entre a membrana celular e o
vacúolo central, sendo então alimentadas por células companheiras. Estas células formam
também vasos condutores para a seiva elaborada, que flui dos órgãos da planta com
capacidade fotossintética para alimentar os restantes tecidos.
PROTOXILEMA
Parte do xilema primário que se diferencia primeiro. Seus elementos traqueais podem estar
colapsados ou obstruídos após o aparecimento do metaxilema.
FELOGÊNIO
Meristema lateral formado por uma só camada de células com parede primária. É responsável
pela formação da periderme durante o crescimento secundário da planta. Também é
conhecido como câmbio da casca.
BIBLIOGRAFIA
Site: www.herbario.com.br/cie/universi/anarz.htm
Site: picasaweb.google.com
Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Periciclo
Site: professores.unisanta.br/maramagenta/meristemastecidos.asp
Site: http://atlasveg.ib.usp.br/Indice/prxi.html
Site: http://atlasveg.ib.usp.br/Indice/fel.html
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