A NECESSIDADE DE INTEGRAR O SOCIAL E O ECOLÓGICO: A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NO ÂMBITO AMBIENTAL Bruna Tereza Pereira1 Marli Renate von Borstel Roesler2 Questão Agrária, Urbana e Ambiental INTRODUÇÃO O atual modelo predominante de desenvolvimento vem causando impactos significativos no meio ambiente, por sua forma abusiva de se relacionar aos recursos naturais, exigindo que diversos profissionais e categorias, sob a ótica da interdisciplinaridade, passem a refletir a relação homem/natureza, sobre o nosso futuro e o futuro do planeta. Desta forma, os assistentes sociais estão cada vez mais inseridos nas discussões à medida que são chamados para intervir em projetos relacionados à proteção do meio ambiente e na defesa de direitos. A Constituição Federal de 1988 representa a vontade do povo brasileiro, no que se refere à instituição de um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos. Fundada em princípios de harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, o texto constitucional em sua integralidade, busca a solução pacífica das controvérsias, dentre eles sobre o direito fundamental ao meio ambiente: “Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações“. (BRASIL, 1988, s.p.) 1 Acadêmica do Curso de Serviço Social da Unioeste/Toledo, Bolsista do Programa de Educação Tutorial PET/Serviço Social; Pesquisadora do Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica Voluntária – Unioeste/Pibic/ICV. Título: Serviço Social e Meio Ambiente: desafio de integrar o social e o ecológico. Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Ambientais e Sustentabilidade – GEPPAS. [email protected] 2 Docente do Curso de Serviço Social. Tutora do Programa de Educação Tutorial - PET/Serviço Social. Orientadora do Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica Voluntária – Unioeste/Pibic/ICV. Título: Serviço Social e Meio Ambiente: desafio de integrar o social e o ecológico. Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Ambientais e Sustentabilidade – GEPPAS. [email protected]; [email protected] 2 Assim, a partir do estudo de iniciação científica voluntária e dos propósitos do Programa de Educação Tutorial – PET Serviço Social, o presente artigo se baseia no relatório parcial das atividades desenvolvidas nos anos de 2013 e 2014, buscando compreender a inserção da temática ambiental no Serviço Social e os desafios de integrar o social e o ecológico no contexto da prática profissional. Pois, discutir sobre meio ambiente é compreendê-lo dentro de uma sociedade, e não de forma isolada, partindo da articulação e relação homem/natureza. Ainda, serão elencados como o profissional Assistente Social pode intervir juntamente com a Educação Ambiental para garantia de um ambiente ecologicamente equilibrado e a sadia qualidade de vida, como direito garantido aos indivíduos. APROXIMAÇÕES À PREOCUPAÇÃO SOCIAL PELA QUESTÃO AMBIENTAL A partir da preocupação social pelo esgotamento de recursos naturais e as consequências que o atual sistema de produção traz, pois este desenvolvimento ilimitado utiliza-se de forma desordenada dos recursos naturais trazendo consequências ambientais para a sociedade, temos ainda a preocupação social pela questão ambiental que vai além da ideia de preservação dos recursos naturais. Ao longo dos últimos cinco séculos, o ocidente construiu um imaginário utilitarista da natureza. A célebre frase: a natureza serve ao homem, fez a economia, a política, a educação e mesmo as ciências, inclusive as biologias, cultuarem uma teoria/prática sustentada na ideia de que a natureza é mercadoria. (MEDEIROS, 2008, p.16-17) Para a autora, durante o século XX, e que nos leva a situar também os anos iniciais do século XXI, na sociedade ocidental, grande ênfase foi dada à ciência e à tecnologia como maneiras de superar os problemas econômicos, ambientais e educacionais. Os valores veiculados em livros e outros meios de comunicação centram-se na visão de progresso permanente da sociedade, e a pensar coletivamente que os recursos naturais são fontes inesgotáveis. “O culto a produtividade, o crescimento a qualquer preço, a competividade e o consumismo foram e são os fundamentos da ideologia capitalista”. (MEDEIROS, 2008, p. 17). A discussão sobre meio ambiente é um processo que se faz necessário, pois parte-se da compreensão de que o ambiente não se apresenta de forma isolada na sociedade e sim, faz 3 parte das relações sociais e de cidadania. Desta maneira, faz-se necessário discutir de que forma os profissionais do Serviço social podem intervir de fato nas “questões voltadas para o meio ambiente, uma vez que, nas relações entre o homem e o meio ambiente, também estão presentes as contradições sociais inerentes ao modo de produção capitalista”. (SANTOS, 2007, p. 44). Nesse contexto, emerge a educação ambiental como área para evidenciar esforços na construção de novos valores e práticas possíveis de proteção dos recursos naturais, afirmadas na democracia, respeito à diversidade e solidariedade. Conforme a definição da Política Nacional de Educação Ambiental (1999): Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. (BRASIL, 1999). Diante dessa realidade, das desigualdades sociais do mundo e as diversas formas de vida que ele abriga, pode-se identificar o desafio a novos temas de pesquisa e de integrar o social e o ecológico. Pois, após analisarmos a ecologia dizemos que ela está diretamente ligada ao meio ambiente e a natureza; já o social está ligado à representação social, valores e crenças (IRIGALBA, 2009), o que acaba criando uma divisão incorreta e injusta desses termos, pois este separa, divide e exclui ambos. Ainda, a “crítica tradicional ao movimento ecologista é acusá-lo de se preocupar mais com o meio ambiente do que com o ser humano” (IRIGALBA, 2009, p. 14), e para convencer da necessidade de intervenção do social no ambiental precisa-se de uma preparação com recursos, instrumentos e ferramentas que vão dar efetividade desta intervenção. Assim, tem-se à necessidade de cientistas e assistentes sociais trabalharem em equipes multi e interdisciplinares, sendo que a maior dificuldade de integração é a linguagem diferenciada usada pelos profissionais, portanto, está é a primeira situação pedagógica e educativa a ser enfrentada para a junção do ecológico e do social, segundo IRIGALBA (2009). Por conseguinte, ao considerar o desenvolvimento da cultura por meio de educação, podemos alcançar uma possível solução para a crise ambiental, e a partir disso que o social irá interagir com o ecológico. Ainda, “grande parte dos assistentes sociais que atuam na área socioambiental estão inseridos no âmbito da construção de empreendimentos causadores de impacto ambiental, 4 como usinas hidrelétricas” (SAUER; RIBEIRO, 2012, p. 390). Dessa forma, para os autores citados, a falta de conhecimento a respeito da temática socioambiental, pelo profissional do Serviço Social, é um dos principais desafios a ser enfrentados. Diante dessa realidade, se faz urgente à ampliação do debate acerca desta demanda, envolvendo, em diferentes níveis, a categoria profissional, os conselhos regionais e federal da profissão e o fortalecimento de movimentos sociais, buscando alternativas para seu enfrentamento com vistas à construção de um novo mundo possível. (SAUER; RIBEIRO, 2012, p. 390) Visto que, é comum dizer que nos estudos e nas análises sociológicas, políticas e econômicas que as questões socioambientais são deixadas de lado e à intermediação desses dois âmbitos (social e ecológico) serão por meio da educação ambiental e pela participação social. Caso isso não ocorra implicará na prática do Assistente social, pois no dia a dia do profissional ele se depara com as demandas referentes à questão socioambiental, e que se apresentam entremeadas por questões de Saúde, Assistência Social, Habitação, entre outras (SAUER; RIBEIRO, 2012, p. 392). Sendo assim, o ecológico e o social se complementam, porém “se faz necessário que o Assistente Social esteja atento para esse novo campo de trabalho sempre voltado para a interdisciplinaridade” (SAUER; RIBEIRO, 2012, p. 393). Os profissionais de outras áreas podem contribuir com a prática profissional do Serviço Social, de modo que haja reciprocidade, compartilhamento de significados, termos e experiências, o que facilitará a ação interventiva do profissional Assistente Social. Para tanto, vemos a importância da interdisciplinaridade quando nos referimos à junção do social e meio ambiente, sendo que ambos nas suas interações são processos naturalmente interdisciplinares. Conforme MEDEIROS (2008), antes as atividades eram elaboradas e desenvolvidas de forma totalmente independente, hoje se faz necessário à integração disciplinar de várias áreas. Como consequência dessa disseminação de um tipo de cultura interdisciplinar pode-se entender que houve uma socialização do direito, pois um meio ambiente ecologicamente equilibrado é direito de todos, bem como à sadia qualidade de vida, e dessa forma também reivindicar por estes. A interdisciplinaridade é representada pelo diálogo intenso e pelos projetos conjuntos de diversas áreas disciplinares. Por conseguinte, “o envolvimento dos Assistentes Sociais nas questões ambientais está relacionado ao seu comprometimento com os princípios colocados pelo Código de Ética Profissional de 1993 e que se vincula a um projeto societário” (SANTOS, 2007, p. 45). Dessa 5 forma, em busca de colocar em prática o princípio ético – político que norteia a profissão seria necessário estender o atendimento para além da demanda apresentada, abrangendo uma forma de organização social para defesa e proteção do meio ambiente. O/a Assistente Social produz uma mediação enquanto ação educativa entre a esfera educacional, social e no campo ambiental, proporcionando diálogos e propondo reflexões acerca da referida temática num processo de construir um novo pensamento socialmente justo e sustentável. A inserção da temática ambiental, aliada às práticas do Serviço Social, assume assim, um caráter inovador, democrático e transformador, e contribui para a busca de melhores perspectivas e visão socioambiental no enfoque do desenvolvimento sustentável, permitindo que as relações sociais e ambientais ocorram de forma mais harmoniosa, justa e igualitária. Portanto, é necessário que o/a profissional assistente social possa trabalhar as questões ambientais não somente em caráter emergencial, quando houver algum tipo de catástrofe, e sim de caráter preventivo, como educador ambiental, agregando novas possibilidades de atuação para os assistentes sociais, e de superação da “tradição naturalista” que historicamente tem marcado a educação ambiental. Segundo Carvalho (2012, p. 37), ao propor repensar nosso olhar sobre as relações entre sociedade e natureza, partindo do enunciado “trocando as lentes”, superar o terreno da educação ambiental marcado por uma tradição naturalista-conservacionista, supõe a afirmação de uma visão socioambiental e que “exige um esforço de superação da dicotomia entre natureza e sociedade, para poder ver as relações de interação permanente entre a vida humana e a vida biológica da natureza”. A visão socioambiental apresentada por Carvalho (2012, p. 37) orienta-se por uma racionalidade completa e interdisciplinar. “Pensa o meio ambiente não como sinônimo de natureza intocada, mas como um campo de interações entre cultura, a sociedade e a base física e biológica dos processos vitais”, no qual os termos dessa relação em sua totalidade se modificam dinamicamente e mutuamente. O trabalho dos Assistentes Sociais é participativo e democrático, buscando alternativas junto aos grupos sociais que estão inseridos no processo de desigualdades sociais e de exclusão dos direitos, através da educação ambiental, para que esses sejam agentes transformadores ativamente da realidade, buscando alternativas para redução de impactos ambientais, já que normalmente esses grupos sociais são os mais afetados com a degradação dos recursos naturais. 6 A partir disso se faz necessário a formação do assistente social no campo ambiental ou socioambiental, pois a partir do modelo econômico atual propõe-se a preocupação com as gerações futuras através do uso dos recursos naturais, este é denominado modelo de desenvolvimento sustentável, que integram objetivos econômicos, sociais e ambientais. Desta forma, a contribuição dos profissionais do Serviço Social ao desafio da sustentabilidade se concretiza no compromisso pessoal na vivência e transmissão de valores e comportamentos mais sustentáveis. Cabe ao profissional do Serviço Social conscientizar a população sobre os seus direitos sociais, políticos e ambientais. A construção de uma sociedade a partir dos princípios e valores da sustentabilidade é uma crescente aprendizagem social que leva a mudanças nos padrões de produção e consumo, na adoção de tecnologias, na regulamentação e no estabelecimento de normas, na organização institucional e na percepção cultural da sociedade. Também se faz necessário uma mudança na cultura coletiva que afeta a forma de pensar, sentir e agir e nossa forma de nos relacionar com a natureza e entre nós mesmos. É necessário planejamento e execução de programas integrados de sensibilização e conscientização ambiental, no caso do Serviço Social pode-se fazer por dois caminhos (PÉREZ, 2009, p. 43-45): a ambientalização das disciplinas abordando na análise da problemática da sociedade atual os aspectos ecológicos e sociais como um todo, introduzindo o conceito de crise ecológico-social ajudando o aluno a conhecer as reflexões e valores, ou seja, os elementos mais importantes que compõem a problemática socioambiental atual e as forças econômicas, políticas, sociais, culturais e tecnológicas que impedem o desenvolvimento sustentável, aprofundando a vinculação das políticas em relação ao social e ao ecológico. Principalmente no âmbito da prática profissional; e a ambientalização do meio universitário através de ações, como a de pesquisa das características do meio universitário, quanto às condições ambientais, hábitos e valores da população universitária em relação ao uso de papel e energia e execução de planos de economia de água, redução de resíduos, reciclagem. Além disso, cabe aos profissionais assistentes sociais pensar na formulação de projetos e programas que vão de encontro à temática ambiental, através de ações sócio-educativas. Faz-se necessário também a capacitação dos profissionais frente às questões ambientais, por isso a necessidade de encontros, seminários e congressos que possibilitem uma maior efetividade na intervenção profissional. 7 Na direção e perspectivas de alternativas as prática profissionais contemporâneas e da necessidade de interagir o social e o ecológico nas relações sociedade/natureza, faz-se cada vez mais premente e instigante buscar na interdisciplinaridade alternativa à reprodução da vida baseadas no combate à desigualdade social, na transformação do uso dos recursos naturais, na valorização de todas as formas de vida, através da pesquisa. O debate está aberto! Para Ribeiro (2010) ao discorrer sobre o pensamento crítico socioambiental, Construir novos modelos de organização social deve orientar a formação do pensamento crítico socioambiental. Essa forma de conceber o mundo procura transformar o quadro atual de modo a construir alternativas à reprodução da vida baseada no combate à desigualdade social, na transformação do uso dos recursos naturais, na valorização de todas as formas de vida, na consideração das temporalidades da natureza, e, principalmente, no enfrentamento do lucro como causa primeira e final da estrutura produtiva no campo e na cidade. CONSIDERAÇÕES Em resumo, apesar de discursos contrários, pode-se afirmar que o social sem dúvida pode e deve estar integrado ao ambiental, porém vemos que essa junção não é tão fácil, simples. Pois, está repleta de preconceitos e obstáculos que não estimulam pesquisas do âmbito social ao ecológico, e que fomentem a construção de novos modelos de organização social orientado na formação de pensamento crítico socioambiental. É necessário avançar em novos modelos de organização social e de alternativas à reprodução da vida baseada no combate às desigualdades sociais; de enfrentar discursos segregadores, autoritários, e promover a pluralidade e a interdisciplinaridade entre às áreas profissionais - o que permite meios distintos do fazer ambiental no século XXI. Aos profissionais assistentes sociais orientados pelos fundamentos do projeto ético-político da profissão e pensamento crítico socioambiental, emerge a possibilidade de construir alternativas aos novos modelos de organização social e rumos a reprodução da vida. Igualmente, potencializar com os usuários das políticas públicas reflexão critica a respeito de um meio ambiente saudável, equilibrado e seguro, defendendo o acesso a um direito fundamental e universal. A educação ambiental, segundo Carvalho (2012, p. 50), é parte do movimento ecológico. “Surge da preocupação da sociedade com o futuro da vida e com a qualidade da existência das presentes e futuras 8 gerações. A educação ambiental é herdeira dos debates ecológicos e está entre as possibilidades reais que visam construir novas alternativas de os grupos sociais se relacionarem com o meio ambiente. A educação ambiental para o assistente social deve ser pensada como forma de emancipação humana, como liberdade, justiça e igualdade de padrões de bem-estar e de qualidade de vida para todos. REFERÊNCIAS BRASIL. Art. 225 da Constituição Federal de 88. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10645661/artigo-225-da-constituicao-federal-de-1988. Acesso em: 05 maio 2014. BRASIL. Lei nº 9.795 de abril de 1999. Dispõem sobre a Educação Ambiental. Disponível em: http// www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental. Acesso em 05 maio 2014. 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