Microbioma, Intensidade do exercício e alterações - CIA-BV

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Microbioma, Intensidade do exercício e alterações
metabólicas no emagrecimento
Daniel Percego
CRN3 11.661
• Formado pela Universidade Federal Fluminense/RJ;
• Diplomado pelo Instituto Americano de Medicina Funcional;
• Especialista em Nutrição Clínica; Nutrição Esportiva: Nutrição Clínica
Funcional; Nutrição Esportiva Funcional e Bioquímica;
• Mestre pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), no Instituto
do Sono;
• Professor de Nutrição Funcional, Bioquímica e Nutrição Esportiva
Funcional, pela VP Consultoria Nutricional;
• Professor da Sociedade Brasileira de Medicina para Estudo do
Envelhecimento (SOBRAE);
• Nutricionista do IHP Brasil / USA / http://www.ihpbrasil.com;
• Nutricionista do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
(CIPE);
• Professor convidado do curso de Pós-Graduação em Medicina
Ortomolecular e Nutrição Funcional da Universidade Moderna em
Lisboa/Portugal;
SISTEMAS ENERGÉTICOS
ANAERÓBIO
sistema
fosfagênio
glicólise
AERÓBIO
gordura
proteínas
piruvato
ATP - CP
músculo
lactato
Acetil-CoA
fígado
gliconeogênese
Ciclo do ácido cítrico
glicose
PETERSEN, AMW & PEDERSEN, BK. J
Appl Physiol 98: 1154–1162, 2005
SISTEMAS ENERGÉTICOS
ANAERÓBIO
sistema
fosfagênio
Sistema
Fosfagênio
glicólise
Glicólise
Produzpiruvato
ATP de forma
rápida
Já há ATP pronto
ATP - CP
músculo
Energia imediata
Energia rápida
Para altíssima
intensidade e
curtíssima duração
lactato
Para alta intensidade
fígado
e curta duração
AERÓBIO
CK
gordura
Produz ATP de forma
proteínas
lenta
Energia lenta
Acetil-CoA
Para baixa
intensidade e longa
duração
gliconeogênese
Ciclo do ácido cítrico
glicose
PETERSEN, AMW & PEDERSEN, BK. J
Appl Physiol 98: 1154–1162, 2005
SISTEMAS ENERGÉTICOS
ANAERÓBIO
sistema
fosfagênio
Sistema
Fosfagênio
glicólise
Glicólise
Produzpiruvato
ATP de forma
rápida
Já há ATP pronto
ATP - CP
músculo
Energia imediata
Energia rápida
Para altíssima
intensidade e
curtíssima duração
lactato
Para alta intensidade
fígado
e curta duração
AERÓBIO
CK
gordura
Produz ATP de forma
proteínas
lenta
Energia lenta
Acetil-CoA
Para baixa
intensidade e longa
duração
gliconeogênese
Ciclo do ácido cítrico
glicose
PETERSEN, AMW & PEDERSEN, BK. J
Appl Physiol 98: 1154–1162, 2005
SISTEMAS ENERGÉTICOS
ANAERÓBIO
sistema
fosfagênio
Sistema
Fosfagênio
glicólise
piruvato
Já há ATP pronto
ATP - CP
músculo
Energia imediata
Para altíssima
intensidade e
curtíssima duração
lactato
fígado
AERÓBIO
CK
gordura
Produz ATP de forma
proteínas
lenta
Energia lenta
EstresseAcetil-CoA
mitocondrial oxidativo
Para baixa
intensidade e longa
duração
gliconeogênese
Ciclo do ácido cítrico
glicose
PETERSEN, AMW & PEDERSEN, BK. J
Appl Physiol 98: 1154–1162, 2005
TNF-
Inibe os efeitos
lipolíticos
durante o exercício
aeróbio
BRUUNSGAARD, H. J. Leukoc. Biol. 78: 819–835; 2005
PETERSEN, AMW & PEDERSEN, BK. J Appl Physiol 98: 1154–1162, 2005
Microbioma
Microbiota intestinal do adulto contém cerca de 1.000 espécies diferentes
de bactérias, com mais de 3 milhões de genes.
150 X mais genes bacterianos, que genes humanos
↑ variação genética entre os indivíduos.
LIGANTES DE TLRS
LPS
Bactérias Gram
Positivas
Ácido Teicoico
Peptidoglicano
Ácido Lipoteicoico
Bactérias Gram
Negativas
Lipopolissacarídeo
Porinas
Fosfolípidos
Membrana
externa
Peptidoglicano
Espaço Periplásmico
Membrana
Celular
Lipoproteínas
Membrana
Celular
Proteínas
de
Membrana
Proteínas
de
Membrana
Neves A. L. et al. J Mol Endocrinol
2013: 51: R51-R64
TLR4
LBP
IR
IR
IR
CD14
IR
IR
IKK complex
NFkß
desinibição
NFkß
TNF-α
Cytokines
Pro-inflammatory
Ativação de transcrição de genes
10 H e 10 M
TNF-
(27 anos)
Inibe os efeitos
lipolíticos
durante o exercício
aeróbio
Mehta NN, et al. Diabetes. 2010 Jan;59(1):172-81.
Ahn KS, Aggarwal BB. Ann N Y Acad Sci. 2005 Nov;1056:218-33
Serhan CN. Annu. Rev. Immunol. 2007. 25:101–37
Roubenoff R. Nutr Rev. 2007 Dec;65(12 Pt 2):S208-12
Tidball JG, Villalta SA. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 2010; 298: R1173–R1187
Dieta
anti-inflamatória
Inflamação Aguda
Regeneração
e
síntese muscular
13
Inflamação Crónica
Lesão e Dor Crónica
Catabolismo muscular e ósseo
Síndrome de Morte Súbita
Doenças Metabólicas
e Neurodegenativas
Quanto mais bactérias gran positivas , mais
Peptideoglicanos, e mais Muramil Dipeptideos,
que ao entrarem em contato com o NOD2
formará mais bacteriocinas (defesa inata).
A energia para oligomerização é a glutamina
Domínio de
Oligomerização
dos
Nucleotídeos
Ahn KS, Aggarwal BB. Ann N Y Acad Sci. 2005 Nov;1056:218-33
Serhan CN. Annu. Rev. Immunol. 2007. 25:101–37
Roubenoff R. Nutr Rev. 2007 Dec;65(12 Pt 2):S208-12
Tidball JG, Villalta SA. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 2010; 298: R1173–R1187
Dieta
anti-inflamatória
Inflamação Aguda
Resolução
Regeneração
e
síntese muscular
15
Inflamação Crónica
Lesão e Dor Crónica
Catabolismo muscular e ósseo
Síndrome de Morte Súbita
Doenças Metabólicas
e Neurodegenativas
Microlesões musculares
Proliferação
de células inflamatórias
Quimiotaxia e fusão das células
satélites à fibra muscular
Suporte necessário para a
síntese de novas ptns contráteis
(adição de mionúcleos)
Reparação e  secção
transversal da fibra
Gilroy DW. 2010
Microlesões musculares
Proliferação
de células inflamatórias
Quimiotaxia e fusão das células
satélites à fibra muscular
Suporte necessário para a
síntese de novas ptns contráteis
(adição de mionúcleos)
Reparação e  secção
transversal da fibra
Gilroy DW. 2010
• Inibição selectiva da COX-2 diminui
proliferação de células satélite
• Inibição de COX-1 e COX-2 reduz
diferenciação e fusão de células satélite
Muscle Nerve 30: 497–500, 2004
Inibidor da Cox-2 após estímulo muscular:
• Reduziu Inflamação
• Atenuou o crescimento das miofibrilhas
• Reduziu a ativação e proliferação das células satélite
• 14 atletas
• Indometacina vs Placebo
• Resultados:
J Appl Physiol 103: 425–431, 2007
Células Satélite
J Appl Physiol 103: 425–431, 2007
Calder PC. Am J Clin Nutr 2006;83(suppl):1505S–19S)
Calder PC. Am J Clin Nutr 2006;83(suppl):1505S–19S)
11 sujeitos foram submetidos a 8 semanas de treinamento
associados a 12 semanas de descanso.
teste de esforço
recuperação
O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos do treinamento resistido em comparação ao
aeróbio, nos níveis plasmáticos de Irisina.
O exercício promove o aumento da expressão da enzima
PGC-1α no músculo, que é relacionada a adaptação
muscular ao exercício.
Este aumento causa a produção da proteína Fndc5. Essa
proteína de membrana é clivada dando origem a um novo
subproduto, a Irisina.
Depois de secretada pelos músculos, a irisina chega ao
tecido adiposo branco estimulando a produção da enzima
UCP1 que leva a modificação metabólica, transformando-o
em tecido adiposo marrom.
As células marrom têm mais mitocôndrias que as células
normais do tecido adiposo resultando em maior gasto
calórico (termogênese), no descanso.
8 homens submetidos a dois protocolos no ciclo ergometro.
Síntese miofibrila e mitocondrial no pós treino
1 – 60 minutos a 30%Wmáx
2 – 30 minutos a 60% da Wmáx
A biopsia foi efetuada 30 minutos antes do exercício, após o término do exercício, as 4,5 horas após o exericício e dentro
do periodo de 24 a 28 horas após
carga de trabalho
Síntese miofibrilar
Média% Vo2
EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE BCAA E LEUCINA + TREINO NA SÍNTESE
PROTEICA E HIPERTROFIA MUSCULAR
Campbell, LaBounty & Willoughby (in progress)
1.
2.
3.
Placebo
BCAA 120 mg/kg de peso – 50% leucina, 25% de valina e 25% de isoleucina
Leucina  60 mg/kg de peso
Suplementação foi ingerida em 3 momentos (150 ml)
EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE BCAA E LEUCINA + TREINO NA SÍNTESE
PROTEICA E HIPERTROFIA MUSCULAR
Campbell, LaBounty & Willoughby (in progress)
• Leucina parece tem um efeito importante na atividade do mTOR
SINALIZAÇÃO NUTRICIONAL E REGULAÇÃO DA SÍNTESE PROTÉICA
NO MÚSCULO ESQUELÉTICO DE HUMANOS
• 14 homens jovens – fisicamente ativos, mas não foram submetidos ao exercício
• 2 grupos – controle e suplementado
• Grupo Suplementado: solução de 500 ml
- 0.35 g/kg (média de 19,4g) de AA essenciais
- 0.5 g/kg de (média de 27.3 g) de carboidrato
AA essenciais
Leucina – 35%
Fenilalanina – 14%
Lisina – 12%
Treonina – 10%
Valina – 10%
Histidina – 8%
Isoleucina – 8%
Metionina – 3%
Biópsia da perna
• Antes da ingestão do suplemento
• 1 hora após
FUJITA S et al. J Physiol; 582(Pt 2):813-23, 2007
SINALIZAÇÃO NUTRICIONAL E REGULAÇÃO DA SÍNTESE PROTÉICA
NO MÚSCULO ESQUELÉTICO DE HUMANOS
FUJITA S et al. J Physiol; 582(Pt 2):813-23, 2007
carga de trabalho
Média% Vo2
Síntese mitocondrial
Síntese miofibrilar
PGC1-α
↓
Irisina
↓
Tecido branco
↓
Tecido marrom (bege)
 TOLERÂNCIA AO ESFORÇO
  Capacidade oxidativa
 Alteração na utilização de substrato energético
 BIOGÊNESE MITOCONDRIAL
(músculo esquelético e cérebro)
Slide gentilmente cedido pela Dra. Vilma Panza
DAVIS JM et al. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol;296(4):R1071-7, 2009; CURETON KJ et al. J Appl Physiol;107:1095-1104, 2009;
NIEMAN DC et al. Med Sci Sports Exerc;42(2):338-45, 2010.
 EXPRESSÃO DOS COATIVADORES:
SIRTUÍNA 1
Interage com, desacetila e
aumenta a atividade do
PGC-1 (proteína co-ativadora de
PKC
fatores de transcrição)
PGC-1
Regulador central da
biogênese mitocondrial
Slide gentilmente cedido pela Dra. Vilma Panza
Röckl SC et al. IUBMB Life;60(3):145-53, 2008; DAVIS JM et al. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol;296(4):R1071-7, 2009.
Estudo
Amostra
Exercício
Suplementação
Resultados
Nieman
et al.,
2010
Indivíduos
não
treinados
Time trail (12 min.),
após 60 min. de
corrida, em esteira
(60% VO2máx)
Quercetina
(1000mg/dia) ou
PL, por 2 sem.
(cruzado)
Quercetina x PL:
 Maior distância percorrida
 Tendência a  expressão de
RNAm muscular para sirtuína 1;
PGC-1, citocromo oxidase c e
citrato sintase
 significativo no conteúdo de DNA
mitocondrial muscular
Davis et
al., 2010
Indivíduos
não
treinados
Teste de VO2máx em
bicicleta
Tempo de exercício
até a exaustão
Quercetina
(500mg/2xdia) ou
PL, por 7 dias
(cruzado)
Quercetina x PL:
 Modesto mas significante
aumento no VO2máx e substancial
melhora no tempo até a fadiga
35%VO2 – 1 HORA
70%VO2 – 30 MIN
300KCal
QR
Carboidratos →1,0
Proteína →0,83
Lipídio →0,7
braço
perna
tronco
mudança de massa gorda
VO2
O estudo sugere que o exercício intervalado é mais eficiente para corrigir a disfunção
endocrina e como consequência maior oxidação de gordura. Assim pode-se correlacionar a
redução da gordura abdominal com a melhor sensibilidade a insulina.
HIIT
SSE
A glicose e a insulina em
jejum permaneceram
inalteradas.
-12%
Treino de curta duração e alta intensidade, melhora
a ação da insulina em homens jovens saudáveis
Ex. Moderado
Ex. intenso
600 a 1200Kcal por semana
O estudo sugere o gasto de
600-1200 kcal/sem, para que
uma pessoa de 70 kg, obtenha
resultados significativos.
Obrigado
Clínica CIPE, na Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 4516 Jardim Paulista – São Paulo / (11) 3884-7969
Instagram: @percegosganzerla
Facebook: danielpercego
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