Confecção e Coloração

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Procedimentos Técnicos
Código: PROHEM-0002-1
Versão: 1
Pg: 1/3
TÍTULO: Confecção e Coloração de Esfregaço Sanguíneo
NOME
FUNÇÃO
ASSINATURA
Dr. Renato L.
Coordenador da
ELABORADO POR
Filho
Qualidade
Dra. Débora
DE ACORDO
Supervisora da Qualidade
Salles
Dr. Renato de
APROVADO POR
Diretor Técnico
Lacerda
HISTÓRICO DAS REVISÕES
Versão
Revisado por
Data
Assinatura
Aprovado por
Data
Versão
Responsável
REVALIDAÇÃO ANUAL
Data
Versão
Responsável
DATA
07/11/2016
07/11/2016
08/11/2016
Assinatura
Data
1. SINONÍMIA
CONFECÇÃO E COLORAÇÃO DE ESFREGAÇOS SANGÜÍNEOS
MNE: N/A
2. PRINCÍPIO DO TESTE
Os esfregaços fornecem uma distribuição irregular dos elementos celulares. O exame cuidadoso de
uma extensão sangüínea bem preparada fornece informações valiosas no diagnóstico e tratamento de
muitas patologias.
O estudo microscópico é efetuado em pequeno aumento, observando a distribuição das células sob
imersão, os detalhes de regularidade do contorno celular, basofilia e acidofilia do citoplasma, características
tintoriais de suas granulações, distribuição e coloração da cromatina nuclear fornecem dados para o exame
morfológico das células sangüíneas e diferenciação dos leucócitos.
A contagem de plaquetas é efetuada ao microscópio óptico, visando seu número e tamanho
apresentados.
3. SIGNIFICADO CLÍNICO
Vide PROHEM-0001.
4. COLETA E TRATAMENTO DA AMOSTRA
Vide PROHEM-0001.
5. MATERIAL REQUERIDO
- Lâminas;
- Capilares;
- Lâmina extensora;
- Homogeneizador.
6. REAGENTES
-Panótico;
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TÍTULO: Confecção e Coloração de Esfregaço Sanguíneo
- Água destilada.
7. PROCEDIMENTO DETALHADO
7.1.1. Primeiramente, deve-se identificar a lâmina;
7.1.2. Com um capilar, colocar uma gota do sangue total homogeneizado por inversão, na lâmina,
próximo a sua parte fosca;
7.1.3. A extremidade de uma segunda lâmina extensora é colocada em repouso em um ângulo de 30 a
35º em frente à gota de sangue. A lâmina extensora é então trazida para o contato com a gota de
sangue, até que a gota se espalhe por três quartos da borda da lâmina extensora;
7.1.4. Tão logo se espalhe pela lâmina extensora, esta é empurrada para a esquerda com um
movimento rápido e constante para espalhar o sangue em uma fina camada;
7.1.5. O esfregaço é deixado ao ar. Quando estiver seco, mergulha-se a lâmina no corante Panótico nº1
por 30 segundos. Em seguida, mergulha-se no corante Panótico nº2 por 30 segundos e por último
mergulha-se no corante Panótico nº3 por 60 segundos. Passando este período, a lâmina pode ser
enxaguada em um fio de água corrente, a fim de eliminar todo o restante do corante. Deixar a lâmina
em pé e aguardar secar, para proceder com a leitura (microscopia).
8. CÁLCULO / LIBERAÇÃO DOS RESULTADOS
N/A.
9. CONTROLE DE QUALIDADE
N/A.
10. INTERVALO DE REFERÊNCIA
N/A.
11. INTERVALO CRÍTICO
N/A.
12. CONFIABILIDADE ANALÍTICA
N/A.
13. INTERFERENTES
O comprimento e a espessura do esfregaço são afetados pelo tamanho da gota de sangue e o ângulo
no qual a lâmina extensora é colocada. Esfregaços grossos ocorrem quando o ângulo da extensora é muito
alto ou a gota é muito grande. Esfregaços finos ocorrem quando a gota é muito pequena ou o ângulo é
muito baixo. Esfregaços finos, mas irregulares podem ocorrer quando se exerce pressão demasiada na
lâmina extensora.
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14. INTERVENÇÕES
N/A.
15. BIBILOGRAFIA
15.1. Lee G.R. et all – WINTROBE – HEMATOLOGIA CLÍNICA – 1ª Edição Brasileira – Manole Ltda,
1998.
15.2. Brian B.J. – CÉLULAS SANGÜINEAS, UM GUIA PRÁTICO – 2ª Edição – Artes Médicas, 1997.
15.3. Yamata Y. – ATLAS DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS – 1ª Edição – Manole Ltda, 1998.
15.4. Young D.S. - EFFECTS OF PREANALYTICAL VARIABLES ON CLINICAL LABORATORY TESTS
– 2ª Edição – AACC Press, 1997.
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