Curso de Biomedicina Artigo de Revisão DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL: UMA ABORDAGEM DE DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL GESTATIONAL TROPHOBLASTIC DISEASE: AN APPROACH TO DIAGNOSIS AND LABORATORY MONITORING Juliana Xavier de Brito1, Thauany Costa Victor1, Érica Soares Martins2 1 Aluna do Curso de Biomedicina 2 Professora Doutora do Curso de Biomedicina Resumo Introdução: A Doença Trofoblástica Gestacional é uma proliferação anormal do tecido trofoblástico, de caráter benigno ou maligno. A Mola Hidatiforme é a forma benigna da doença, sendo dividida em Mola Hidatiforme Completa e Parcial, podendo evoluir para o Coriocarcinoma, Mola Invasora e Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário. Seu diagnóstico é dividido em clínico, ultrassonográfico e laboratorial, sendo o último o mais utilizado para confirmação e acompanhamento da doença, pela dosagem do hormônio gonadotrofina coriônica humana. O tratamento inicia-se com o esvaziamento uterino, e quando à evolução para as formas malignas realiza-se a quimioterapia. Objetivo: Contribuir para os estuos da Doença Trofoblástica Gestacional de forma a melhorar a qualidade de vida das gestantes. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa não sistemática das bases de dados Bireme, Scielo e Pubmed, empregando os termos, Dosagem Hormonal, hCG, Diagnóstico Laboratorial e Mola Hidatiforme. Foram selecionados trabalhos completos dando preferência para os mais recentes sobre cada tópico. Conclusão: O diagnóstico precoce da doença Trofoblástica Gestacional é imprescindível para evitar ocorrências de complicações clínicas e a evolução da doença para suas formas persistentes e malignas, bem como, o tratamento adequado. Palavras-Chave: Dosagem Hormonal; hCG; Diagnóstico Laboratorial; Mola Hidatiforme. Abstract Introduction: Gestational trophoblastic disease is an abnormal proliferation of the trophoblastic tissue. This disease presents two forms: benign or malignant. The Hydatidiform Mole is a benign form of the disease, being divided into complete and partial Hydatidiform Mole and may evolve into choriocarcinoma, and Invasive Placental of the trophoblastic tumor site. Its diagnosis is divided into clinical, ultrasound and laboratory, the latter being the most utilized for confirmation and monitoring of the disease, and by the level of the hormone human chorionic gonadotropin. The treatment begins with the evacuation of the uterus content, and the evolution of chemotherapy strategy for malignant forms. Objective: To contribute to the studies of treatment and diagnosis of gestational trophoblastic disease in order to improve the quality of life of pregnant women and reduce the rates of infant mortality-marteno. Materials and Methods: A systematic search of the bases not of BIREME, SciELO and PubMed databases, using the terms, Dose Hormone, hCG, Laboratory Diagnosis and Hydatidiform Mole was performed. Full papers giving preference to the most recent on each topic were selected. Conclusion: Early diagnosis of gestational trophoblastic disease is essential to prevent occurrence of clinical complications and disease progression for its persistent and malignant forms, as well as the appropriate treatment. Keywords: Hormone dosage; hCG; Laboratory Diagnosis; Hydatidiform Mole. Contato: [email protected] 1, 2, 3,10 Doença Trofoblástica Gestacional órgãos e tecidos A Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) caracteriza-se pela proliferação anormal de células do trofoblasto, de caráter benigno das quais são divididas em: molas hidatiformes completas (MHC) e parciais (MHP) e formas malignas que são divididas em: mola invasora, coriocarcinoma e tumor trofoblástico do sítio placentário (Neoplasia Trofoblástica Gestacional - NTG), que se caracterizam pela persistência do tecido trofoblástico ativo na parede uterina ou em outros O trofoblasto é uma camada externa do embrião, que proporciona a formação da placenta após sua implantação no útero. Em uma gestação normal, o trofoblasto penetra no endométrio emitindo vários prolongamentos, denominados vilosidades coriônicas, onde ocorrem as trocas entre sangue materno e fetal. Na Doença Trofoblástica Gestacional, estas vilosidades se 26 desenvolvem de forma anômala . . Figura 1. https://oimedicina.wordpress.com/2012/02 Na mola hidatiforme (MH) as vilosidades crescem de forma excessiva não formando vasos sanguíneos, fazendo com que acumule uma grande quantidade de líquido em seu interior, gerando um aglomerado de vesículas em vez de 1,3 tecido placentário normal . Nos casos de coriocarcinoma, as vesículas sofrem uma transformação maligna constituindo um tumor 12 cancerígeno . A MH é classificada em completa (MHC) ou parcial (MHP). A MHC ocorre em uma de cada 1000 gestações, apresenta risco de 12% a 20% para evolução da doença trofoblástica gestacional persistente, em 90% dos casos têm cariótipo 46,XX resultado de uma fertilização de óvulo cego (não há desenvolvimento do embrião, cordão umbilical e membranas) com espermatozóide haplóide que tem seu conteúdo duplicado 8-9 (dissomia uniparental) . Já a MHP ocorre de três para 100 gestações, apresenta risco de 4% para evolução da DTG persistente, geralmente associada ou causada por triploidia e raramente tetraploidia, tendo conjunto de cromossomos extra-haplóides de origem paterna (diandria), essas anormalidades acontecem quando um óvulo normal é fecundado por dois espermatozoides ou 17,23,30 por um espermatozoide diploide . A mola invasora origina-se a partir de uma mola hidatiforme, invade a parede uterina podendo levar o seu rompimento, causando hemorragias. Suas vilosidades hidrópicas podem atingir lugares distantes de forma a causar obstruções vasculares dos órgãos. Confirma-se o diagnóstico quando os níveis de hCG (Hormônio da Gonadotrofina Coriônica Humana) continuam elevados após o esvaziamento uterino, espécimes de histerectomia e achados ultrassonográficos como : aumento do 4, 27 útero . Figura 2. Útero obtivo por histerectomia abdominal indicada por hemoperitôneo. Invasão extensa do miométrio por mola invasora chegando até a serosa. O coriocarcinoma é uma das formas malignas da DTG, pode surgir a partir de qualquer gravidez normal ou anormal, sendo que em 50% dos casos surgem de uma gravidez molar, tem baixa incidência e suas manifestações clínicas são variadas, na maioria dos casos o útero aparece aumentado, pode ocorre sangramento e os níveis 4,27 de hCG permanecem elevados . O tumor trofoblástico do sitio placentário origina-se no sitio de implantação da placenta, localizado na camada intermediária do trofoblasto onde é sintetizado menos hCG, sendo assim um dos tumores mais “traiçoeiros”, pois cursa com baixos níveis de hCG e é tão metastático quanto o coriocarcinoma, tendo o pulmão como um dos órgãos de maior frequência para metástases, porém, de evolução lenta. Tem aspecto de uma massa amarelada que invade o miométrio, ocorre em 5% das gestações molares. Níveis de hcg raramente ultrapassam 2 a 3 mil mUI/mL, o tratamento mais indicado é a histerectomia, sendo 5,21,24 refrataria a quimioterapia . O monitoramento da gestante durante o tratamento é importante, uma vez que, minúsculas quantidades de tecidos podem crescer e disseminar rapidamente para outra região uterina ou órgãos mais distantes. Desta forma é fundamental manter o monitoramento do hCG, pois a elevação desse hormônio pode indicar a 27 permanência da doença após o tratamento . O diagnóstico da DTG é dado por três formas distintas: Clínico, realizado por exames físicos observando sinais e sintomas compatíveis, Ultrassonográfico, visualizando alterações morfológicas. Sua confirmação é dada através do diagnóstico Laboratorial, realizado pela dosagem e detecção dos níveis elevados do hCG, e acompanhamento com dosagem seriada do mesmo. Com o diagnóstico precoce é possível evitar ocorrências de complicações clínicas, como: pré-eclâmpsia, hipertireoidismo, anemia, hiperemese e aborto. As complicações ocorrem em 25% das pacientes com gravidez molar avançada, sendo raras antes das 12ª semana de 28 gestação . No passado, quando havia sintomas que indicassem evolução das molas hidatiformes para as formas malignas, a única alternativa era cirurgia mutiladora com remoção da matriz uterina. Mesmo com a histerectomia total, o número de óbitos era significativo, devido ao não conhecimento de um 22 diagnóstico e tratamento adequado . Desta forma, este trabalho teve por objetivo, fazer um levantamento bibliográfico a respeito da DTG visando o estudo desta patologia de forma a melhorar a qualidade de vida das gestantes. Diagnóstico O diagnóstico da DTG é realizado no primeiro trimestre da gestação, por três etapas: Diagnóstico Clínico, Ultrassonográfico e Laboratorial. O diagnóstico clínico constitui em observar os sinais e sintomas funcionais da gestante como: hemorragia precoce, corrimento amarelado mesclado com sangue, dores abdominais e lombares. Sintomas gerais ou tóxicos: anemia, hiperemese gravídica e comprometimento do estado geral e sinais físicos: aumento do volume abdominal desproporcional à idade gestacional, aumento do rechaço fetal, amolecimento uterino exagerado, cistose ovariana 7,28 uni ou bilateral . A ultrassonografia é um método não invasivo de alta sensibilidade, apesar de muitos casos serem diagnosticados erroneamente como aborto ou gestação anembrionária, o que torna o exame histopatológico e a dosagem seriada do hCG imprescindíveis para confirmação diagnóstica. Através desse método é possível detectar nas pacientes com suspeita de MHC (figura 3) útero contendo material ecogênico, com múltiplas vesículas anecóicas de tamanhos diferentes, sem fluxo intrauterino e ausência de feto. Na MHP (figura 4), visualiza-se placenta grande com aspecto normal e lesões 25 intraplacentárias anecóicas difusas . Figura 3. Sinais ultrassonográficos de mola hidatiforme completa. Exame realizado via abdominal e vaginal revelando conteúdo intracavitário ecogênico com diminutas áreas císticas de permeio25. Figura 4. Mola hidatiforme parcial. Trofoblasto espesso e irregular com achados ultrassonográficos que sugerem gestação anembrionária25. O diagnóstico laboratorial consiste na dosagem do hCG e avaliação histopatológica. O monitoramento dos níveis de hCG é considerado o teste com maior sensibilidade para avaliar a evolução clínica, onde valores acima de 100.000 mUI/mL sugerem a DTG, exceto o Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário que cursa 11 com níveis inferiores a este . A avaliação histopatológica do material obtido através da curetagem e vácuo aspiração é responsável pelo diagnóstico de 70% dos casos de mola parcial e 15% de mola completa. Quando o mesmo não é realizado nesta fase, as pacientes não terão acompanhamento com as dosagens das gonadotrofinas, levando a complicações ameaçadoras de vida e com mais frequência 3 necessitarão de cirurgias e quimioterapias . Acompanhamento Laboratorial (Dosagem sérica do hCG) Devido a heterogeneidade na sua estrutura, composição de cadeia de peptídeos e ramificações de carboidratos é comum encontrar a molécula de hCG no soro, urina, líquido amniótico 19 e outros fluídos orgânicos . Sua estrutura é composta por duas subunidades, denominadas: alfa (α-hCG) e beta (β-hCG). Na gestação, em condições normais a molécula de hCG é detectada logo nas primeiras semanas, tendo um avanço considerável no primeiro trimestre, dobrando seus valores a cada dois dias, com declínio no segundo trimestre permanecendo até a 20ª semana de gestação. Sua dosagem, quanto à quantificação, tem sido relevante para investigação e monitoramento de diversas patologias, como: pré-eclâmpsia, crescimento intrauterino, mola hidatiforme, tumor 15, 19 trofobástico e outros . Para ser considerado um marcador tumoral é necessário que sua quantificação seja realizada por uma técnica laboratorial sensível e específica, onde são dosadas todas suas formas. O teste hCG ELISA se baseia na técnica clássica de ELISA direto, sendo muito utilizado nos 3,10,19 laboratórios . Valor esperado: coriocarcinoma 9,10,15 . A curva de regressão do hCG auxilia na decisão do intervalo de tempo para o acompanhamento de cada paciente, aquelas que apresentam valor de hCG acima do limite superior dos valores normais (< 5mil mUI/mL) da curva de regressão (rastreamento positivo) devem ter seguimento semanal, em contraste pacientes com valores abaixo do limite superior da curva normal (rastreamento negativo) podem ser acompanhadas em intervalos quinzenais. A curva de regressão do hCG é realizada até a negativação dos valores deste hormônio. Outro método relevante no diagnóstico da DTG é a avaliação histopatológica do material coletado na curetagem, é importante que se realize nesta fase, para que a paciente seja acompanhada com as dosagens seriadas do hCG evitando a evolução 29 da doença para forma maligna . 10,16 Alguns especialistas utilizam a curva semanal do hCG (figura 3) para o acompanhamento, dependendo da elevação dos níveis as pacientes são monitoradas quinzenalmente até que se normalize os níveis de hCG por três dosagens consecutivas, seguidos de 17,28 avaliação mensal durante seis meses . Tabela 1. hCG/Idade Gestacional10,19. O hCG é um hormônio glicoprotéico secretado pelas células do trofoblasto, para fins de diagnóstico e segmento de situações anormais a escolha da amostra adequada a ser utilizada (urina, soro) é fundamental, uma vez que todos os tumores trofoblásticos expressam a molécula 10,19 inteira encontrada no soro . A dosagem sérica do hCG após o esvaziamento molar, monitoriza a ação do tecido trofoblástico residual e auxilia na detecção 9 precoce da NTG . Devido a importância dos valores de hCG, a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) estabeleceu os seguintes critérios para o diagnóstico das Neoplasias Trofoblásticas Gestacionais: Valores altos de hCG sérica em três semanas de seguimento ou mais; ascensão de 10% do valor , em duas ou mais semanas de seguimento, persistência da hCG sérica detectável por mais de seis meses, após esvaziamento uterino, e diagnóstico histológico de Figura 5. Curva de Regressão do hCG16. No caso de não normalização dos níveis de hCG, o acompanhamento das formas malignas será feito em serviço de referência com posterior estadiamento e tratamento que seguirá protocolos 13,29 de utilização dos agentes quimioterápicos . O estadiamento é o estudo detalhado do câncer como localização, se houve disseminação ou está afetando as funções de outros órgãos do corpo, esse estudo é importante para definição do tratamento e prognóstico do paciente. Nas molas completas e parciais normalmente é retirado todo conteúdo uterino, não sendo necessário fazer o 6 estadiamento . Este procedimento é mais utilizado nos casos de Doenças Trofoblásticas 10 Persistentes . Tabela 2. Fonte: http://centrontgriodejaneiro.blogspot.com.br/ Junto com o estadiamento realiza o escore de risco, que é a soma dos fatores de risco de cada paciente. Aquelas que apresentam a soma dos fatores de risco de o a 6, são consideradas baixo risco fazendo o uso de apenas um quimioterápico, e as que apresentam valores acima de 7, são consideradas alto risco e fazem o 10 uso de múltiplos quimioterápicos . Tabela 3. Escore de risco estabelecido pela FIGO. para evitar que o paciente desenvolva crise tireotóxica, que é a exacerbação aguda do estado hipertireóidico, na DTG geralmente acontece porque os níveis altos de hCG promovem uma estimulação tiroidiana suprimindo a liberação do TSH hipofisário, provocando um hipertireoidismo secundário, onde a utilização do iodo para exames de imagem podem desencadear a crise 2 tireotóxica . As pacientes Rh negativo devem receber imunoglobulinas nas doses habituais do tempo do esvaziamento, quando o pai é Rh positivo ou não confirmado, uma vez que o 18 trofoblasto expressa fator RhD . Quando há suspeita das formas benignas, o conteúdo da cavidade uterina deverá ser esvaziado nos centros mais especializados, a técnica mais utilizada é a vácuo aspiração seguida da curetagem a fim de confirmar a remoção 1 completa do material molar . Deve ser evitado o uso de drogas (ocitocina) que provoquem contrações uterinas, prévio ao procedimento, 18 sendo fator de risco para DTG persistente . A retirada do conteúdo uterino por sucção é recomendada devendo ser evitada a curetagem no início do procedimento, pois o risco de perfuração é elevado. Além disso, em caso de molas de grande volume, o tempo para retirada pode ser 8,14 muito longo, o que aumenta a perda sanguínea . A curetagem consiste na raspagem da cavidade endometrial por meio de curetas, apreensão e retirada do conteúdo ovular com pinças de Winter. Este procedimento é utilizado após a vácuo aspiração a fim de confirmar a completa remoção do material molar das paredes 11,14 uterinas . Fonte: http://centrontgriodejaneiro.blogspot.com.br Tratamento Confirmada a DTG, antes do esvaziamento uterino o médico deverá solicitar os seguintes exames: Hemograma Completo, Raio-X do Tórax para descartar a hipótese de metástases, em casos de confirmação este procedimento é contraindicado, Tipagem Sanguínea, Dosagem de hCG e Ultrassonografia pélvica ou transvaginal, para verificar indícios de patologias que devem ser 1 corrigidas antes do procedimento . Ainda empregar betabloqueadores antes da indução da anestesia no caso de hipertireoidismo Outro procedimento utilizado é a histerectomia, retirada do útero. Pouco usado atualmente, é oferecido para pacientes multíparas acima de 40 anos, entre as quais o risco para doença invasora é maior. Eliminando o risco da doença invasora mais não o de doença 4 metastática . A quimioterapia é indicada para pacientes com NTG, de baixo risco são tratadas com metotrexate ou actinomicina-D, enquanto pacientes com NTG de alto risco recebem múltiplos agentes como etopside, metotrexate, actinomicina-D, ciclosfofamida e vincristina ou etoposide, cisplatina, metotrexate e actinomicinaD. Os ciclos quimioterápicos são repetidos até a 2,23 normalização do hCG . Conclusão A avaliação histopatológica do tecido obtido através da curetagem confirma a suspeita da doença, entretanto, em muitos casos esta avaliação não é realizada levando a um diagnóstico errôneo da doença como: aborto ou gestação anembrionária. Culminando no acompanhamento incorreto da paciente, o que poderá gerar riscos posteriores. A dosagem do hCG é ainda o principal método para confirmação, além de ser o marcador tumoral da DTG, que permite o diagnóstico precoce desta, bem como um tratamento adequado, a fim de evitar a evolução da doença para suas formas malignas e preservando o futuro reprodutivo da mulher. Referências: 1 - ABREU, Erick Martins Farias; et al. Mola Hidatiforme. Rev. Med Minas Gerais, MG, v.19, p.14-17, 2009. 2 - ALMEIDA, Carlos Eduardo David de; et al. Crise Tireotóxica Associada á Doença Trofoblástica Gestacional.Rev.Brasileira Anestesiol, Vitória ES, v. 61, n.5, p. 604-609, set./out. 2011. 3 - ANDRADE, Jurandyr Moreira de. Mola hidatiforme e doença trofoblástica gestacional. Rev.Bras.Ginecol.Obstet, Rio de Janeiro, v.31, n.2, p. 94-101, 2009. 4 - BELFORT, Paulo; BRAGA, Antônio. Doença Trofoblástica Gestacional Recorrente. Rev.Bras.Ginecol.Obstet, Rio de Janeiro, v.25, n.1, p.61-66, 2003. 5 - BELFORT, Paulo; et al. Doença Trofoblástica Gestacional Complicada por Hemorragia. Rev. 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