7º anos Resumos cap. 18, 19, 20 Capítulo 18 – OS ARTRÓPODES Características gerais São invertebrados. Representa um filo de grande número de espécies, aproximadamente, um milhão de espécies catalogadas. Os artrópodes possuem patas articuladas (isso justifica seu nome). Possuem geralmente, corpo dividido em cabeça, tórax e abdome. Têm um esqueleto externo – exoesqueleto de quitina (um tipo de carboidrato) que é trocado de tempos em tempos. Essa troca é chamada de muda e acontece para que o animal cresça, se desenvolva. Subdivide-se nas seguintes classes: insetos, crustáceos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes. Classe dos insetos É a classe mais numerosa dos artrópodes. São os únicos invertebrados que voam. O corpo desses animais é divido em cabeça, tórax e abdome; possuem um par de antenas e três pares de patas. A maioria possui asas, um ou dois pares, mas, há aqueles como a pulga, o piolho e certas formigas que não as possuem. As asas representam uma adaptação desses animais à vida terrestre: conquistam novos territórios, fogem de predadores, buscam presas, buscam parceiros para o acasalamento. De modo geral, apresentam mais aspectos positivos do que negativos: realizam a polinização, produzem alimentos como o mel, a geléia real (supernutritiva), o própolis (usado contra inflamações e infecções), produzem matéria-prima para tecidos (bichoda-seda); são usados no controle biológico de pragas Contudo, apresentam também alguns aspectos negativos: atacam plantações inteiras (são pragas); transmitem doenças; causam prejuízos domésticos (destroem roupas, livros, paredes, pisos). Desenvolvimento dos insetos Podem ter desenvolvimento direto – existem insetos como as traças, que já saem do ovo com a forma do animal adulto, só que de tamanho menor. Metamorfose incompleta – como o gafanhoto são animais em que a ninfa sai do ovo semelhante à forma adulta, com pequenas modificações, como nesse exemplo a ninfa não possui asas e o animal adulto sim. Metamorfose completa – a mosca é um exemplo de animal que passa por esse desenvolvimento. O animal é completamente diferente da forma adulta: do ovo sai uma larva, que dará origem à pupa e depois à mosca adulta. Classe dos crustáceos São representados pelos camarões, lagostas, siris, tatuzinhos-de-jardim, caranguejos. O corpo é dividido em cefalotórax e abdome; possuem dois pares de antenas e número variado de pernas, geralmente cinco pares. Classe dos aracnídeos Nessa classe todos os seres possuem quatro pares de patas e não possuem antena. São subdivididos no grupo das aranhas, escorpiões, carrapatos e ácaros. Grupo das aranhas O corpo é dividido em cefalotórax e abdome; possuem estruturas chamadas quelíceras e pedipalpos. As quelíceras servem para inocular o veneno e os pedipalpos para manipular o alimento. No abdome encontram-se glândulas fiandeiras que são responsáveis pela fabricação das teias e dos casulos. Grupo dos escorpiões O corpo é dividido em cefalotórax e abdome; possuem estruturas chamadas quelíceras e pedipalpos. Esses animais possuem o aguilhão na cauda, por onde o animal inocula o veneno, então as quelíceras nesses animais têm a função de triturar o alimento e os pedipalpos servem como pinças para pegar os alimentos. Grupo dos carrapatos e ácaros Esse grupo ao contrário dos outros grupos de aracnídeos possuem o corpo inteiriço. Os carrapatos e algumas espécies de ácaros são parasitas, mas, há outras espécies que se alimentam de matéria orgânica. Classe dos quilópodes São representados por lacraias, também chamadas de centopéias. Possuem um par de pernas por segmento; são levemente achatados; possuem hábitos noturnos; são carnívoros; inoculam veneno pelas forcípulas; seus movimentos são rápidos; o corpo é dividido em cabeça e tronco longo. Classe dos diplópodes São representados por piolhos-de-cobras, também chamadas de embuás. Possuem dois pares de pernas por segmento; possuem hábitos diurnos; são herbívoros; têm movimentos lentos; o corpo é dividido em cabeça, pequeno tórax e abdome. Capítulo 19 – OS EQUINODERMOS Características gerais São invertebrados exclusivamente marinhos. Assim são chamados por possuírem o corpo recoberto por espinhos. Possuem um endoesqueleto (esqueleto interno) de calcário que emite espinhos salientes. Possuem um sistema de canais, lâminas e válvulas chamado sistema ambulacrário ou aqüífero. Este se relaciona a circulação, respiração, excreção, locomoção e percepção tátil. Possuem diversas classes a saber: Classe dos asteróides Representados pelas estrelas-do-mar, que possuem, geralmente, cinco braços. Esses animais se alimentam de moluscos, crustáceos e corais. Quando vão se alimentar jogam seu estômago sobre a presa, liberando um suco gástrico que inicia a digestão do animal, que será sugado pela estrela-do-mar; logo após a digestão o animal “engole” de volta seu estômago. Classe dos equinóides Representados pelos ouriços-do-mar e pelas bolachas-da-praia que se alimentam de restos orgânicos. Esses animais não possuem meio de locomoção. Classe dos ofiuróides Representados pelas serpentes-do-mar, semelhantes as estrelas-do-mar, porém com os braços mais finos, longos e flexíveis. Se alimentam de moluscos e crustáceos. Classe dos crinóides Representados pelos lírios-do-mar que parecem uma planta, por isso o nome. Se alimentam de restos orgânicos. Classe dos holoturóides Representados pelos pepinos-do-mar. Seu corpo lembra um pepino. Em uma extremidade encontra-se o ânus e na outra a boca, rodeada de pés ambulacrários. Quando atacados, os pepinos-do-mar costumam defender-se lançando uma massa de filamentos pegajosos que se gruda ao corpo do predador. Enquanto o predador, como um peixe ou um caranguejo, por exemplo, tenta se livrar dos filamentos pegajosos, o pepino-do-mar tem chance de fugir. A reprodução dos equinodermos Apresentam sexos separados. Ao se reproduzirem lançam, respectivamente, espermatozóides e óvulos na água. Da fecundação surge o zigoto, formando uma larva ciliada que se desenvolve e origina a forma adulta. Capítulo 20 – OS PEIXES Características que favorecem a vida na água - Possuem corpo com formato hidrodinâmico, isto achatado lateralmente e alongado, favorecendo o seu deslocamento. - Presença de várias nadadeiras: ventrais, peitorais, caudais e anais. - Corpo geralmente recoberto por escamas lisas, além disso, a pele é dotada de glândulas produtoras de muco, cuja organização diminui o atrito com a água enquanto o animal se desloca. - Musculatura do tronco segmentada, o que permite os movimentos ondulatórios. Temperatura corporal Os peixes são animais pecilotérmicos, ou seja, a temperatura do corpo é variável com a do ambiente. Respiração Os peixes realizam a respiração branquial. Circulação O coração dos peixes possuem duas cavidades – um átrio e um ventrículo – e por ele circula apenas sangue não-oxigenado. Alimentação e digestão Existem peixes herbívoros, carnívoros e detritívoros (que vivem em locais profundos) O sistema digestório dos peixes é constituído de boca, faringe, esôfago, estômago e intestino. Os sentidos As células localizadas nas narinas permitem a percepção dos cheiros. Conseguem ver imagens nítidas à curta distância. Os olhos não possuem pálpebras nem glândulas lacrimais. Possuem uma estrutura formada por uma fileira de poros situada de cada lado do corpo, com ramificações na cabeça chamada linha lateral. Essas células permite o peixe perceber as diferenças de pressões da água; permite perceber as correntes ou vibrações na água, detectando a presença de presa ou predadores e nadando em cardumes; permite a locomoção na escuridão ou águas turvas. Peixes cartilaginosos e ósseos Os peixes ósseos são os mais abundantes em número de espécies conhecidas, representando cerca de 95% do total dessas espécies. Há várias diferenças entre os dois tipos: Peixes cartilaginosos Peixes ósseos Esqueleto cartilaginoso e relativamente leve; Esqueleto predominantemente ósseo; Presença de quatro pares de fendas Presença de cinco pares de fendas branquiais e presença de uma estrutura branquiais que e um orifício chamado opérculo, por onde entra a água que banha as brânquias; Boca localizada ventralmente e intestino terminando em uma espécie de bolsa chamada cloaca – nela convergem os protege as brânquias chamada opérculo; Boca localizada na região anterior e intestino terminado no anus; Presença de bexiga natatória dutos finais dos sistemas digestório, e genital. A bexiga natatória dos peixes ósseos pode aumentar o volume do peixe e favorecer a flutuação do peixe, fazendo com que este economize energia. Reprodução dos peixes A maioria dos peixes ósseos possui fecundação externa: a fêmea e o macho liberam seus gametas na água. Após a fecundação, o zigoto, em muitas espécies forma larvas chamadas alevinos. Nos peixes cartilaginosos, a fecundação é geralmente interna: o macho introduz seus espermatozóides no corpo da fêmea, onde os óvulos são fecundados. O desenvolvimento é direto. A maioria das espécies é ovípara – o embrião se desenvolve dentro do ovo, fora do corpo materno. Há algumas espécies ovovivíparas – o embrião se desenvolve dentro do ovo dentro do corpo materno.