RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA Nome do Projeto: TESTE DE ADUBAÇÃO PARA PLANTAS COM ATIVIDADE MEDICINAL Protocolo: 2351 Nome do(a) Proponente ou Orientador(a): JASPER JOSÉ ZANCO Nome do(a) Bolsista: DANIELA CRISTINA IMIG Campus/Unidade: TUBARÃO / SUL Data do Relatório: 15/09/2008 Tipo do Projeto: ( ) PUIC Disciplina ( ) PUIC Continuado ( X ) PUIC Individual RESUMO: O trabalho teve como objetivo, avaliar os efeitos da utilização da adubação química e orgânica no crescimento e desenvolvimento das plantas medicinais melissa (Melissa officinalis) e erva-de-são-joão (Hypericum perforatum L). Foram analisadas e avaliadas, sob o aspecto quantitativo, as seguintes variáveis: altura de plantas; número de folhas; peso de massa verde e seca; comprimento de raiz. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação sob nebulização intermitente, na área experimental do Curso de Agronomia da UNISUL. O solo utilizado para o experimento continha quantidades inadequadas de nutrientes disponíveis e pH 5,3 (também inadequado às plantas). Assim, para todas as parcelas do experimento foram corrigidos o pH do solo e as aplicações de nutrientes seguiram conforme a recomendação das espécies, exceto na parcela testemunha (controle). No local foram estabelecidas 6 parcelas e em cada parcela aplicados os seguintes tratamentos: (i) Testemunha; (ii) Nitrogênio - N; (iii) Fósforo - P; (iv) Potássio K; (v) Adubação química completa - NPK e (vi) Composto orgânico. Cada parcela foi repetida 5 vezes para cada espécie, totalizando 35 sub-parcelas para cada espécie. A coleta de dados foi feitas após 30, 60 e 90 dias da semeadura. Ao final do experimento foram mensuradas as quantidades de massa verde e seca obtida em cada tipo de adubação administrada. Após 90 dias da semeadura as adubações com NPK, P e o composto orgânico mostraram-se mais eficientes para o desenvolvimento da melissa. Por outro lado, a erva-de-são-joão, não germinou em solo orgânico e, o melhor resultado foi observado no tratamento químico completo (NPK). . 1 INTRODUÇÃO As plantas sempre tiveram um papel fundamental em nossa vida, suprindo-nos com alimentos, com ar que respiramos, e também utilizados para medicamentos para cura dos males do dia-a-dia. Nossos ancestrais já faziam uso de alimentos e plantas nativas, deixando-nos uma rica e completa herança de ervas medicinais. Os registros mais antigos do uso de fitoterapicos se encontra na China e datam cerca de 2500 a.C. Os papiros do Eber descobertos no Egito, datados a cerca de 1500 a.C, mencionam mais de 700 ervas medicinais, muitas das quais são populares até hoje. Antes de 1000 a.C outros povos, particularmente os gregos, persas, indianos e astecas, usavam plantas medicinais que desde então, fornecem a base dos remédios. Na segunda metade do século XIX, com o rápido desenvolvimento da ciência e da química, houve uma queda abrupta na popularidade das ervas, dando lugar aos fármacos, onde eram isolados e extraídos os principios ativos das plantas, abandonando-se o uso da em si. Algum tempo depois, cientistas conseguiram produzir versões sintéticas, desse ingredientes ativos, e então as ervas antes respeitados, passaram a ser vistas como obsoletas, coisas do passado. No entanto, apesar do uso de drogas sofisticadas e das modernas provas cientificas, nos últimos vinte anos, testemunhamos uma onde gigante de interesse pelas plantas medicinais, fornecendo em media 85% dos remédios do mundo, tendo de volta o seu valor (Correa Júnior. et al., 1991). A partir dos anos 80, a Organização Mundial de saúde (OMS) passou a incentivar o uso da Medicina Tradicional principalmente devido aos altos custos do medicamentos industrializados, onde muitos médicos e pesquisadores aderiram à tendência, preocupados com efeitos colaterais das drogas sintéticas. Com a criação da Política Nacional de Plantas Medicinais, por meio do Decreto Presidencial Nº 5.813, de 22 de junho de 2006, o Brasil, com sua maior diversidade genética do mundo, com 55 mil espécies vegetais conhecidas e um patrimônio imaterial relacionado às plantas medicinais dos mais abrangentes pela confluência de vários sistemas etnofarmacologicos, esta se preparando para assumir papel de destaque no cenário mundial. (EPUB, 2008) As plantas medicinais, aromáticas e condimentares consistem no grupo de organismos produtores e acumuladores de metabólicos biologicamente ativos. Conforme a estrutura química dos mesmos pode ser agrupada como alcalóides, taninos, óleos voláteis, etc. Essas substâncias apresentam importância econômica pela possibilidade de produção e elaboração de derivados com alto valor agregado. Como exemplos, podem ser citados: a produção de matéria-prima para medicamentos, condimentos e condicionadores; as indústrias de alimentos, de cosméticos, de perfumes e de domissanitários; o uso alternativo de espécies no manejo de agroecossistemas e o desenvolvimento de produtos fitossanitários. (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2004). A maioria dos solos brasileiros são ácidos, o que pode causar dificuldades para a produção vegetal. Além da alta saturação de alumínio, que pode apresentar efeitos tóxicos para as plantas, os solos ácidos normalmente contêm baixo teor de cálcio e de magnésio trocáveis, cátions de grande importância para o desenvolvimento radicular.Uma das alternativas para minimizar esse problema é a correção da acidez através da prática da calagem (Goedert et al., 1991). Na literatura há poucas informações sobre a fertilização química e exigências nutricionais de plantas medicinais,principalmente no Brasil. De maneira geral, os adubos químicos em poucos casos são prejudiciais aos teores de princípios ativos das plantas, quando usados dentro dos limites técnicos. Os aumentos de biomassa podem compensar uma redução do teor de fitofármacos, mas dependem da análise econômica, que deve ser feita em cada situação (Correa Júnior. et al., 1991) BLANK et al. (2005) observou aos 120 dias da semeadura , no cultivo de melissa e hortelã pimenta em solos ácidos e de baixa fertilidade,observou que a calagem e a adubação são essenciais para seu crescimento. No solo utilizado,a falta da calagem e dos nutrientes N e P causaram as maiores quedas na produção de folhas, órgão usado na medicina popular e que contém os princípios ativos. A omissão de calagem em melissa não permitiu o crescimento das plantas. Montanari Júnior et al. (1993), trabalhando com Atropa belladona observou que a fertilização com 100; 35 e 120 kg/ha de N; P e K, respectivamente, resultou no aumento de 750 kg/ha para 1700 kg/ha de folhas secas e que não houve diferença significativa entre os teores de atropina, o que indica que a adubação química é vantajosa para esta espécie. Blank et al. (1999) concluíram que após 120 dias do transplantio,no cultivo da erva baleeira (Cordia verbenacea L.Boraginaceae) em solos ácidos e de baixa fertilidade, a calagem adubação foram essenciais para o crescimento da plantas. Alem da prática da calagem, a adubação com N, K e B apresentou as maiores respostas quanto ao crescimento e à nutrição da espécie. objetivando um sistema de produção economicamente viável, deve se implantar um programa de nutrição na cultura, levando-se em conta o custo beneficio. No caso das espécies melissa (Melissa officinalis L.) e hipérico (Hypericum perforatum) são escassos os trabalhos sobre suas exigências nutricionais relacionados ao desenvolvimento da planta e sobre os teores dos nutrientes na parte aérea. Com isso, é de interesse deste presente trabalho, avaliar os efeitos da adubação química e da calagem, e plantio orgânico no crescimento e na nutrição de melissa e Hipérico. 1.1 Características do hipérico (Hypericum perforatum L.) Erva-de-são-joão é planta herbacea perene, pertencente a família das Hypericacea e largamente distribuída na Europa, Ásia, norte da África e aclimatada nos Estados Unidos.É um pequeno arbusto, de porte erecto, atingindo cerca de 1 metro de altura. As folhas são opostas, sésseis, dotadas de glândulas translúcidas, que podem ser observadas colocando-se a folha contra a luz. As flores são numerosas, persistentes, de coloração amarela e possuem pequenos pontos pretos ao longo das margens das flores que contêm elevadas concentrações do pigmento vermelho hipericina. É uma erva daninha que resce agressivamente em terrenos secos e nas bordas de estrada, prados, florestas, e cercas vivas. Ha em media 370 espécies do genero hypericum, que é derivado das palavras gregas “Hyper” e “eikon”, que significas “sobre uma aparição”, por isso durante séculos o Hypericum perforatum foi muito utilizada, inicialmente pela sua capacidade de cicatrizar feridas, úlceras de pele e queimaduras, considerada capaz de afastar maus espíritos, foi utilizada no tratamento de inúmeras doenças mentais. atualmente a planta não é muito usada para estes propósitos, mas sim, largamente testada na actividade antidepressiva contra estados depressivos suaves a moderados, ansiedade, insônia, dores nevrálgicas e, ainda, actividades antiviral, antibacteriana e fotossensibilizadora.( ITF,2008). 1.2 Características da melissa ou erva-cidreira (Melissa officinalis L.) A melissa (Melissa officinalis L. (Lamiaceae) é originária da Europa e da.Ásia. É uma herbácea de 0,20 a 0,80 m de altura, que prefere solos férteis e com alto teor de matéria orgânica (Martins et al., 1998). A melissa é uma planta perene herbácea da família das Lamiaceae, arbustiva e pode atingir de 20 a 80 cm de altura. Os caules, ramificados a partir da base, formam touceiras. As folhas são de um verde intenso na parte superior e verde-claro na parte inferior. As flores, quando surgem, são brancas ou amareladas, podendo se tornar rosadas com o passar do tempo. Toda a planta emana um odor semelhante ao do limão, que torna-se mais intenso depois que a planta seca. Sempre se acreditou nos poderes calmantes da melissa. Na aromaterapia, ela alivia as tensões e, juntamente com rosa e o neróli, é um dos óleos atuantes nas vibrações ligadas ao coração.Acredita-se que a melissa apresenta inúmeras propriedades medicinais: é usada para diminuir gases e cólicas, estimula a transpiração, é calmante, sedativa, digestiva, age contra a insônia, enxaqueca, tensão nervosa, ansiedade e ajuda nos casos de traumatismo emocional, agente tópico para herpes labial.( ITF,2008). No Brasil, existem inúmeras plantas conhecidas pelo nome comum de "erva-cidreira", mas é com uma outra erva medicinal - o capim-limão ou "lemongrass" (Cymbopogon citratus) - que a confusão é maior. Existem até folhas secas de capim-limão embaladas e comercializadas com o nome de ervacidreira, para o preparo de chás calmantes. Na verdade, os pesquisadores têm estudado as propriedades medicinais do capim-limão para amenizar problemas digestivos. A melissa é calmante.Para acabar de vez com a confusão, é só observar as duas plantas, pois elas são bem diferentes: enquanto o capimlimão apresenta folhas estreitas, longas e lanceoladas, a melissa produz folhas grandes, ovais, pecioladas, serrilhadas e com nervuras salientes. 2. Objetivos 2.1 Objetivo Geral Através de diferentes concentrações, identificar qual é a adubação mais adequada para as espécies de plantas medicinais. 2.2 Objetivos Específicos i. Identificar duas principais espécies com demanda sócio-econômica para realização de testes de adubação ii. Testar dois tipos de adubação: orgânica e química iii. Identificar os principais aspectos da fertilização que auxiliam na produção de plantas medicinais 3. Materiais e métodos O experimento foi realizado em casa de vegetação do Curso de Agronomia, no Campus da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), e visou determinar os efeitos da utilização de diferentes níveis de adubação química e orgânica sobre o crescimento e desenvolvimento de melissa e de hipérico. Foram utilizadas 8 plântulas em cada vaso com 0,0314 m². No fundo do vaso foi colocada uma camada de pedra britada, para facilitar a drenagem da água, e em seguida uma camada de solo, ate encher o recipiente, como pode ser observado na Figura 1. Para o cultivo orgânico coletou-se o solo com matéria orgânica vegetal decomposta. Para cada tipo de adubação usou-se 5 repetições, uma testemunha e a orgânica. O experimento seguiu os mesmos tratamentos e as mesmas quantidades de água e adubo para as duas plantas estudadas, e para todas as repetições realizadas. Após análise dos solos usados para o teste foi calculado a quantidade de adubo necessária para área do vaso utilizado de acordo com a SBCS (2004). Assim, no experimento com Nitrogênio, repetiu-se a dose, também conforme a recomendação da SBCS (2004). O nitrogênio, com recomendação de 80kg/ha foi colocado 0,285 g/ parcela, repetido após trinta dias; o fósforo, com recomendação de 120kg/ha, 0,919 g /parcela; o potássio (30kg/ha), 0,162 g/parcela e o calcário, 3,53 g/parcela. As quantidades aplicadas de fósforo concordam com AMARANTE (2007). Após 30 dias da semeadura e adicionados ao solo, e em seguida feita a semeadura das plantas. A casa de vegetação possuía controle de umidade, através de um sistema de nebulização intermitente. A adubação utilizada para o hipérico esteve de acordo com AMARANTE et al. (2007). A adubação utilizada para a melissa foi a mesma indicada para as espécies de hortelã, de acordo com SBCS (2004). Para a calagem foi adicionada a quantidade de calcário indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6.0, conforme a Tabela 1, a seguir. As indicações para a adubação com fósforo e potássio podem ser observadas na Tabela 2 e a análise do solo e do composto orgânica estão expressas na Tabela 3 e na Figura 1. Tabela 1. Quantidades de nitrogênio requerido pela melissa, conforme a análise de solo, observado a SBCS (2004). Fonte: IMIG & ZANCO (2008). Teor de Matéria orgânica no solo Nitrogênio ¹ % Kg de N/ha ≤ 2,5 80 2,6 – 5,0 50 > 5,0 ≤ 20 ¹ Aplicar ½ do N no plantio e o restante 30 dias após. Tabela 2. Quantidades de fósforo e potássio requerido pela melissa, conforme a análise de solo, observado a SBCS (2004). Fonte: IMIG & ZANCO (2008). Interpretação do teor de Fósforo Potássio P ou de K no solo Kg de P2O5/ha Kg de K2O/ha Baixo ≥ 120 ≥ 90 Médio 80 60 Alto ≤ 40 ≤ 30 Tabela 3. Resultado da análise do solo e do composto orgânico utilizado no experimento (IMIG & ZANCO, 2008) Determinação Textura Solo Composto_Orgânico 19,00 Classe_4 13,00 Classe_4 Ph 5,30 Baixo 6,4 Alto Índice_SPM 6,30 Fósforo 14,00 Potássio 50,00 Mat.Orgânica 0,80 Unidade % Argila 6,7 Baixo 50,00 Muito_Alto 900,00 Baixo 10,00 ppm ppm Alta % (M/V) Alumínio 0,80 0,00 Cmolc/l Cálcio 1,30 Baixo 19,30 Magnésio 0,30 Baixo 6,70 Cmolc/l Alto Cmolc/l Sódio 16,00 84,00 Ppm H+Al 3,09 1,95 Cmolc/l Soma_Bases-S 1,80 Baixa 28,68 Alto Cmolc/l CTC 4,89 Baixa 30,63 Alto Cmolc/l 36,81 Baixa 93,63 Muito_Alta Saturação_BasesV Ferro 0,19 0,15 % Zinco 4,64 37,20 ppm 11,16 14,08 ppm Boro 0,15 1,06 ppm Cobre 0,60 0,06 ppm Enxofre 0,25 0,70 ppm Manganês Figura 1. Diferença entre os tipos de substratos utilizados no experimento: solo de baixa fertilidade e composto orgânico. A amostra de solo, como pode ser observada na Tabela 3 é de baixa fertilidade. O solo é originário de local bastante impactado pela erosão e a coleta de amostras foi realizada da camada sub-superficial (20-40 cm) no Morro do Cettal, no Campus da Universidade do Sul de Santa Catarina. As sementes adquiridas são da empresa FELTRIN e o experimento foi realizado entre 28 de maio e 28 de agosto. Após 08 dias da semeadura, teve inicio a germinação, podendo observar-se apenas algumas plântulas, e aos 12 dias a germinação estava completa. Observou-se que não houve germinação do hiperico em solo orgânico. A análise dos dados foi realizada através de métodos estatísticos paramétricos e não-paramétricos: análise de variância, análise de regressão, teste para diferenças entre as médias (teste de Tukey), testes de normalidade (Levene e Fisher) e análise de cluster (distância Euclidiana, Chord, Bray-Curtis e Gowe). 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após 08 dias da semeadura, deu-se o inicio da germinação, podendo observar-se apenas algumas plântulas, e aos 12 dias a germinação estava completa para os testes com melissa. Nesse período os tratamentos com nitrogênio (N) e o controle mostraram uma germinação precária comparada aos tratamentos com fósforo (P), potássio (K), completo (NPK) e orgânico. Com relação aos testes com hipérico, a germinação teve seu inicio aos 10 dias após a semeadura, nas parcelas (vasos) com adubos químicos. Porém não houve germinação nas parcelas com adubo orgânico. Fez-se a repetição da semeadura e, mesmo assim, não ocorreu germinação, demonstrando resultados idênticos a primeira semeadura. Cada tratamento e sua relação a resposta das variáveis “altura de plântulas”, “número de folhas”, “comprimento de raízes”, “peso de massa verde” e “peso de massa seca” apresentaram resultados importantes para o futuro manejo dessas espécies. Contudo foram as duas últimas variáveis que possibilitaram uma análise da capacidade das plantas na formação fotossintetatos. Dos nutrientes analisados isoladamente (N, P e K) foi o P que apresentou melhores respostas às variáveis analisadas. O fósforo participa das moléculas de fosfato no metabolismo os quais, auxiliam na formação de ligações, pirofosfato e permitem a transferência de energia. O fósforo da fitina presente nas sementes é visto como um fósforo de reserva. Durante a germinação, o fósforo da fitina é mobilizado e convertido em outras formas de fosfato, necessárias para o metabolismo das plantas jovens (MENGEL & KIRKBY, 1987). Os fosfatos inorgânicos se armazenam nos vacúolos em maior quantidade do que outros tipos; o nucléico está presente no núcleo das células, e os açúcares fosfatados no citoplasma, bem como, os fosfolipídios dominam nos cloroplastos. Dependendo das concentrações, o fosfato irá regular algumas enzimas (BIELESKI & FERGUSON, 1983). Quando necessário o fosfato é retirado dos vacúolos fazendo com que o nível de fosfato no citoplasma seja mantido em equilíbrio. Se as concentrações de fosfato inorgânico forem baixas o crescimento é reduzido ou até mesmo inibido (REBEILLE et al., 1984). Massa verde e massa seca A massa verde e massa seca de Melissa tiveram o seguinte comportamento, apresentado na Figura 2a e 2b, a seguir. Figura 2a. Diferença entre massa verde e massa seca de melissa. Fonte: IMIG & ZANCO (2007-2008). Figura 2b. Diferença entre massa verde e massa seca de hipérico. Fonte: IMIG & ZANCO (2007-2008). Para a melissa ocorreram diferenças significativas entre os tratamentos e entre as medidas de massa verde e massa seva, como pode ser visto na Tabela 3, a seguir. Contudo o mesmo não aconteceu par o hiérico (Tabela 4). Observe também, que no caso do hipérico, o tratamento orgânico não obteve sucesso e a diferença entre massa verde e úmida não foi significativa (no geral), exceto entre os tratamentos com adubação completa (NPK). Tabela 3. Análise de Variância da massa seca e úmida de acordo com os tratamentos para a Melissa officinalis L. Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico Massa (g) 1,592689 1 1,592689 6,431277 0,052147 6,607891 Tratamentos 7,481155 5 1,496231 6,041778 Erro 1,238237 5 0,247647 Total 10,31208 0,03518 5,050329 11 Tabela 4. Análise de Variância da massa seca e úmida de acordo com os tratamentos para o Hypericum perforatum L Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico Massa (g) 0,117644 1 0,117644 1,452461 0,294555 7,708647 Tratamentos 1,554314 4 0,388579 4,797472 0,078993 6,388233 Erro 0,323986 4 0,080997 Total 1,995945 9 Ainda em relação a diferença entre massa verde e massa seca a Tabela 5, a seguir, mostra entre quais tratamentos ocorreram as diferenças. Tabela 5. Diferença probabilística entre massa verde e massa seca e entre os tratamentos utilizados para Melissa officinalis L. (UNISUL, 2008)¹. CDMMEL ODMMEL 0,0001341 CDMMEL NDMMEL PDMMEL KDMMEL NPKDMMEL 0,9948 0,0001341 0,05301 0,0001341 0,0001341 0,0001341 0,0001341 0,0001341 0,0001342 0,1589 0,0001341 0,0001801 0,0009776 ODMMEL 38,46 NDMMEL 0,743 37,72 PDMMEL 12,27 26,19 11,52 KDMMEL 4,266 34,19 3,523 8,001 NPKDMMEL 18,81 19,65 18,07 6,544 0,0001341 14,55 ¹ Dados transformados em Raiz (x)+2; as probabilidades que diferem estão em negrito e números em azul. Significado das abreviações: CDMMEL (diferença entre massa verde e seca para a melissa no tratamento controle); ODMMEL (diferença entre massa verde e seca para a melissa no tratamento orgânico); NDMMEL (diferença entre massa verde e seca para a melissa no tratamento com nitrogênio); PDMMEL (diferença entre massa verde e seca para a melissa no tratamento com fósforo); KDMMEL (diferença entre massa verde e seca para a melissa no tratamento com potássio); NPKDMMEL (diferença entre massa verde e seca para a melissa no tratamento com NPK). Para a Melissa officinalis L., a massa verde foi significativamente maior do que a massa seca e o tratamento orgânico foi aquele que mais se destacou entre os demais. A razão da massa seca ter sido importante variável na análise demonstra que a melissa mais efetiva na produção vegetal e síntese de fotossintética do que o hipérico, nas condições do experimento em que foram submetidos. Com relação a adubação, o hipérico tem seu desenvolvimento melhorado quando o NPK foi aplicado de acordo com a recomendação, em substrato nãoorgânico, semelhante ao observado por BLANK et al.(2006). Tabela 6. Diferença probabilística entre os tratamentos relativos a massa seca para Hypericum perforatum L (UNISUL, 2008)¹. CHYMS CHYMS NHYMS PHYMS KHYMS NHYMS 0,9999 PHYMS 0,9796 KHYMS 1 NPKHYMS 0,00023 0,9921 1 0,000277 0,9836 0,000576 0,1763 0,7926 0,6163 0,04509 0,1312 0,7475 0,000239 7,689 7,513 6,897 7,644 NPKHYMS ¹ Dados não-transformados; as probabilidades que diferem estão em negrito e números em azul. Significado das abreviações: CHYMS (massa seca para ano tratamento controle); ODMMEL (massa seca para o hipérico no tratamento orgânico); NHYMS (massa seca para o hipérico no tratamento com nitrogênio); PHYMS (massa seca para o hipérico no tratamento com fósforo); KHYMS (massa seca para o hipérico no tratamento com potássio) e NPKHYMS (massa seca para o hipérico no tratamento com NPK) Quando testadas as probabilidades para massa verde, também ocorreram probabilidades semelhantes, altamente significativas à aplicação de NPK. Esse resultado é bem lógico, uma vez que a massa verde possui correlação muito alta com a massa seca. Esse fato pode ser visto a análise de regressão da Figura 3, a seguir, cujo coeficiente de determinação confirma a análise, confirmando a porcentagem de variação total da matéria seca explicada pelo modelo de regressão. Figura 3. Análise de regressão para a relação entre peso de massa seca e peso de massa verde. Fonte: Zanco & Imig (2008) È importante ressaltar que a idade em que as plantas foram analisadas permite extrapolar a idéia de que um aumento máximo da matéria seca ocorre numa valor próximo a 1,5 g de matéria verde quando a planta atinge 60 dias de idade. Assim, para realizar previsões mais precisas seria necessário continuar com o experimento até planta atingir a idade adulta. De acordo com AMARANTE (2007), as doses aplicadas de fósforo (P), variando entre 0 até 100 mg/kg de solo foram estatisticamente diferentes entre si, sendo que a quantidade de 100 mg de P, àquela de maior representatividade. Semelhante ao ocorrido nesse experimento às doses de P, analisadas isoladamente, tiveram o segundo melhor comportamento. A Tabela 7, a seguir, mostra um ordenamento estatístico de todos os tratamentos transformados em ln(x+3). É importante salientar que o melhor comportamento foi observado para o número de folhas de hipérico com a aplicação de adubação completa (NPK) e, esse efeito é devido ao número elevado de folhas em uma das repetições das parcelas: 450 folhas. Tabela 7. Escala de classificação dos melhor aos piores resultados Dist. Desvio Posição Evento¹ Distância Acum. Tamanho Peso Padrão 55 NPKHYNF 0 0 0 0 0 54 PHYNF 1,282 16,22 1 1,711 1000 53 NFMELO 1,282 14,94 1 1,711 1000 52 HMELO 1,282 13,65 1 1,711 1000 51 HHYPNPK 0,8726 12,37 5 4,83 0,189 50 CRMELO 0,3837 11,5 4 5,715 0,3389 49 NFMELNPK 0,009922 11,12 12 9,685 0,1353 48 HMELNPK 0,4542 11,11 12 11,81 0,1074 47 NPKHYCR 0,3886 10,65 12 15,24 0,1105 46 NFMELP 0,1057 10,26 12 15,83 0,1633 45 THYNF 0,2593 10,16 10 13,64 0,114 44 HHYPP 0,05923 9,899 10 13,61 0,1075 43 CRMELNPK 0,01982 9,84 12 15,58 0,1521 42 KHYNF 0,1243 9,82 14 19,15 0,145 41 MVMELO 0,166 9,696 14 17,48 0,1443 40 NFMELK 0,5083 9,53 12 12,46 0,06803 39 NFMELC 0,1474 9,022 23 21,14 0,1306 38 PHYCR 0,2263 8,874 23 22,37 0,08206 37 CRMELP 0,02558 8,648 9 12,05 0,1488 36 NHYNF 0,03898 8,622 9 11,84 0,1145 35 HMELP 0,2635 8,583 15 15,11 0,09839 34 NFMELN 0,2726 8,32 15 15,1 0,09114 33 HMELK 0,2177 8,047 15 14,94 0,09836 32 CRMELK 0,3857 7,829 18 15,61 0,09532 31 MVMELNPK 0,2303 7,444 18 16,94 0,1031 30 HHYPC 0,1438 7,214 10 13,64 0,1348 29 HHYPK 0,1933 7,07 12 14,62 0,08316 28 NPKHYMV 0,0386 6,876 15 17,92 0,104 27 CRMELC 0,02352 6,838 30 35,72 0,09583 26 MSMELO 0,09466 6,814 30 35,22 0,09602 25 KHYCR 0,2314 6,72 12 17,19 0,09167 24 THYCR 0,4326 6,488 13 17,41 0,09873 23 HMELC 0,06583 6,056 14 18,7 0,08821 22 HMELN 0,01304 5,99 13 17,05 0,1498 21 MVMELP 0,04465 5,977 16 17,91 0,1203 20 CRMELN 0,0993 5,932 16 18,22 0,08864 19 HHYPN 0,1126 5,833 11 14,54 0,1322 18 MSMELNPK 0,8756 5,72 11 10,83 0,1093 17 NPKHYMS 0,2031 4,845 12 9,467 0,1298 16 MVMELK 0,3844 4,642 12 8,46 0,0868 15 MSMELP 0,6134 4,257 3 4,675 0,2195 14 MVMELN 0,7161 3,644 11 10,45 0,1685 13 PHYMS 0,09691 2,928 8 11,97 0,1642 12 KHYMV 0,1674 2,831 7 11,64 0,1409 11 PHYMV 3,07E-09 2,663 7 11,48 2,02E-09 10 MVMELC 0,0688 2,663 8 12,14 0,1456 9 NHYCR 0,4882 2,595 8 11,01 0,2259 8 NHYMV 0,04351 2,106 24 27,29 0,2153 7 THYMV 0,07336 2,063 24 27,69 0,2042 6 NHYMS 0,2978 1,99 12 14,36 0,1075 5 MSMELN 0,4369 1,692 12 11,64 0,08675 4 MSMELC 0,1879 1,255 6 8,484 0,09394 3 MSMELK 0,3517 1,067 6 8,154 0,1716 2 KHYMS 0,04659 0,7153 7 9,122 0,1245 1 THYMS 0,6687 0,6687 7 7,336 0,2163 ¹ Significado das abreviações: dados em azul são relativos à melissa (continua na próxima página) NPKHYNF: resultado do tratamento NPK para número de folhas em hipérico PHYNF: resultado do tratamento com P para número de folhas em hipérico NFMELO: resultado do tratamento orgânico para número de folhas em melissa HMELO: resultado do tratamento orgânico para altura de plântulas em melissa HHYPNPK: resultado do tratamento NPK para altura de plântulas em hipérico CRMELO: resultado do tratamento orgânico para comprimento de raízes em melissa NFMELNPK: resultado do tratamento NPK para número de folhas em melissa HMELNPK: resultado do tratamento NPK para altura de plântulas em melissa NPKHYCR: resultado do tratamento NPK para comprimento de raízes em hipérico NFMELP: resultado do tratamento P para número de folhas em melissa THYNF: resultado do tratamento controle para número de folhas em hipérico HHYPP: resultado do tratamento P para altura de plântulas em hipérico CRMELNPK: resultado do tratamento NPK para crescimento de raízes em melissa KHYNF: resultado do tratamento K para número de folhas em hipérico MVMELO: resultado do tratamento orgânico para massa verde em melissa NFMELK: resultado do tratamento K para número de folhas em melissa NFMELC: resultado do tratamento controle para número de folhas em melissa PHYCR: resultado do tratamento NPK para número de folhas em hipérico CRMELP: resultado do tratamento P para crescimento de raízes em melissa NHYNF: resultado do tratamento N para número de folhas em hipérico HMELP: resultado do tratamento P para altura de plântulas em melissa NFMELN: resultado do tratamento N para número de folhas em melissa HMELK: resultado do tratamento K para altura de plântulas em melissa CRMELK: resultado do tratamento K para comprimento de raízes em melissa MVMELNPK: resultado do tratamento NPK para massa verde em melissa HHYPC: resultado do tratamento controle para altura de plântulas em hipérico HHYPK: resultado do tratamento K para altura de plântulasem hipérico NPKHYMV: resultado do tratamento NPK para massa verde em hipérico CRMELC: resultado do tratamento controle para comprimento de raízes em melissa MSMELO: resultado do tratamento orgânico para massa seca em melissa KHYCR: resultado do tratamento K para comprimento de raízes em hipérico THYCR: resultado do tratamento controle para comprimento de raízes em hipérico HMELC: resultado do tratamento controle para altura de plântulas em melissa HMELN: resultado do tratamento N para altura de plântulas em melissa MVMELP: resultado do tratamento P para massa verde em melissa CRMELN: resultado do tratamento N para comprimento de raiz em melissa HHYPN: resultado do tratamento N para altura de plântulas em hipérico MSMELNPK: resultado do tratamento NPK para massa seca em melissa NPKHYMS: resultado do tratamento NPK para massa seca em hipérico MVMELK: resultado do tratamento K para massa verde em melissa MSMELP: resultado do tratamento P para massa seca em melissa MVMELN: resultado do tratamento N para massa verde em melissa PHYMS: resultado do tratamento P para massa seca em hipérico KHYMV: resultado do tratamento K para massa verde em hipérico PHYMV: resultado do tratamento P para massa verde em hipérico MVMELC: resultado do tratamento controle para massa verde em melissa NHYCR: resultado do tratamento N para comprimento de raiz em hipérico NHYMV: resultado do tratamento N para massa verde em hipérico THYMV: resultado do tratamento controe para massa verde em hipérico NHYMS: resultado do tratamento N para massa seca em hipérico MSMELN: resultado do tratamento N para massa seca em melissa MSMELC: resultado do tratamento controle para massa seca em melissa MSMELK: resultado do tratamento K para massa seca em melissa KHYMS: resultado do tratamento K para massa seca em hipérico THYMS: resultado do tratamento controle para massa seca em hipérico Características do local do experimento O fato de o experimento ter sido desenvolvido durante o outono e inverno pode ter prejudicado o desenvolvimento do hipérico. Mesmo assim, AMARANTE et al. (2007) realizam um experimento semelhante durante o inverno, a primavera e o verão, sem demonstrarem respostas a essas diferentes épocas. Contudo, é possível que a umidade no local (nebulização intermitente) aliada ao frio tenha influenciado na taxa de germinação do hipérico. Outra possibilidade é a procedência das sementes. Segundo FARON, et al. (2006), as temperaturas mais benéficas à germinação foram as alternadas de 20-30 ºC, para duas espécies hipérico, ou as constantes de 20 ºC, para H. perforatum e de 30 ºC, para H. brasiliense. A luz foi necessária para a germinação das sementes das duas espécies, porém seu efeito foi mais pronunciado em H. brasiliense. Em H. perforatum o efeito da luz foi mais evidente a 20-30 ºC enquanto em H. brasiliense esse efeito acentuou-se em todas as temperaturas estudadas. A aplicação de nitrato de potássio a 0,2% foi eficaz para as sementes de H. brasiliense porém não afetou as de H. perforatum. A melissa não foi afetada pelo tipo de ambiente onde foi realizado o experimento e, sim, pelas variações nos tratamentos. Análise de regressão para os níveis de adubação A variação dos níveis adubação, com mitigação de um ou outro elemento químico essencial, fez com as espécies respondessem diferentemente às variáveis analisadas. Nos gráficos Figuras 4 e 5 a seguir serão mostradas as variações de acordo com os tratamentos executados sendoque os mesmo representam o eixo das coordenadas dessa forma: 1: Tratamento controle: sem adubação 2: Somente Nitrogênio 3: Somente Fósforo 4: Somente Potássio 5: NPK 6:Adubação Orgânica Figura 4. Análise de regressão para a Melissa officinalis L. Os dados referentes a melissa foram utilizados sem a necessidade de transformação. Com relação ao hipérico, devido ao desenvolvimento muito tímido, os valores foram baixos e a transformação log (x+3) ajudou na homogeneização das informações possibilitando a análise de regressão mostrada na Figura 4. Figura 5. Análise de regressão para a Hypericum perforatum L. 5. CONCLUSÕES Tanto a melissa quanto o hipérico responderam aos tratamentos realizados, especialmente a análise da biomassa: massa verde e massa seca. Ambas as espécies demonstraram a necessidade de controle das quantidades de nitrogênio, fósforo e potássio aplicados. E, somente a melissa reagiu bem a fonte de nutrição orgânica. As características ótimas do composto orgânico não propiciaram um melhor desempenho do hipérico. Desta forma, não foi possível entender, com segurança, as razões que fizeram o hipérico responder tão precariamente a riqueza de nutrientes do composto orgânico e, ao mesmo tempo, com desempenho bem abaixo da melissa com relação aos demais tratamentos. 5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AMARANTE CVT; ERNANI PR; SOUZA AG. 2007. Influência da calagem e da adubação fosfatada no acúmulo de nutrientes e crescimento da ervade-são-joão. Horticultura Brasileira 25: 533-537. BIELESKI, R.L.; FERGUSON, I.B. 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