TITULO: Processo inflamatório e os Produtos Naturais AUTORES: Francisco de Assis Oliveira INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Piauí DEPARTAMENTO: Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais (NPPM) ESTADO: PI PAÍS: Brasil Inflamação é uma resposta inicial do organismo dos mamíferos a danos teciduais causados por estímulos mecânicos, químicos e microbiológicos. O organismo reage com liberação, ativação ou síntese de mediadores inflamatórios constituindo a reação inflamatória aguda. Entre os mediadores químicos encontram-se as aminas vasoativas, as proteases plasmáticas e cininas e os metabólitos do ácido araquidônico via ciclooxigenase (COX) e lipoxigenase (LOX). Fazem parte ainda da mediação química na inflamação aguda os constituintes lisossômicos e as espécies reativas do oxigênio (EROs), além do fator ativador de plaquetas, as citocinas e quimiocinas. As principais células envolvidas na resposta inflamatória são monócitos/macrófagos, leucócitos polimorfonucleares e células endoteliais. Quando estas células são ativadas elas agregam-se e infiltram no tecido onde aumentam o consumo de oxigênio e produção de citocinas, EROs e outros mediadores da inflamação. A literatura demonstra que muitas plantas medicinais possuem atividade antiinflamatória. Algumas destas ações podem ser atribuídas à inibição de mediadores inflamatórios (histamina, serotonina), enzimas (LOX, COX) ou inibição de fatores de transcrição e interleucinas. Nesse contexto, as plantas medicinais desempenham importante papel no tratamento, cura e prevenção dos processos inflamatórios agudos e crônicos, servindo como fonte para descoberta de novas drogas com potencial efeito antiinflamatório. RESUMOS ESCOLHIDOS: Número provisório: 676 EFEITO ANTIEDEMATOGÊNICO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Protium heptaphyllum March (Burseraceae) E SEU COMPONENTE MAJORITÁRIO, LIMONENO 1Amaral, M. P. de M. do ; 2Braga, F. A. V. ; 3Carvalho, A. A. ; 4Passos, F. F. de B. ; 5Chaves, M. H. ; 6Oliveira, F. de A. Número provisório: 846 FRAÇÃO PROTÉICA DO LÁTEX DE CALOTROPIS PROCERA (PI/LCP) REDUZ MIGRAÇÃO DE NEUTRÓFILOS E OS NÍVEIS DE TNF-alfa E IL-1β EM MODELO EXPERIMENTAL DE PERITONITE 1Aguiar, C. N. ; 2Bitencourt, F. da S. ; 3Mota, M. R. L. ; 4Oliveira, J. S. de ; 5Bezerra, C. C. R. ; 6Gonçalves, I. B. ; 7 Vale, M. R. ; 8Cunha, F. de Q. ; 9Ramos, M. V. ; 10Alencar, N. M. N. de b TITULO: Investigação de produtos naturais para o tratamento da dor AUTORES: Fernanda Regina de Castro Almeida INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Piauí DEPARTAMENTO: Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais (NPPM) ESTADO: PI PAÍS: Brasil A dor é o principal sintoma de diferentes estados patológicos. É uma sensação evocada de forma específica por estímulos reais ou potencialmente nocivos, assim como por injúrias tissulares. A pesquisa nesta área não tem somente explorado as bases neuronal e molecular da resposta dolorosa, mas tem também fornecido importantes dados sobre a função e plasticidade do “sistema de dor” durante estados dolorosos relevantes na clínica, tais como a dor pós-injúria, inflamatória, pós-operatória, associada ao câncer e neuropática. Uma das principais características do estado inflamatório é o fato de que estímulos considerados inócuos possam produzir respostas dolorosas. Vários mecanismos periféricos encontram-se em estudo, como a participação de diferentes receptores, canais iônicos, transmissores e principalmente de mediadores inflamatórios, no estado de hipersensibilidade dolorosa associada à inflamação. O tratamento da dor aguda tem evoluído de modo considerável, embora tais grupos farmacológicos (ex. antiinflamatórios não-esteroidais) ainda necessitem de substitutos com menos efeitos colaterais. Por outro lado, a compreensão dos mecanismos celulares e moleculares responsáveis pelo início e manutenção da dor crônica ou persistente, são os principais alvos dos estudos que buscam o desenvolvimento de novas drogas analgésicas, uma vez que as terapias utilizadas são inadequadas ou podem apresentar efeitos colaterais intoleráveis. Nesse grupo podemos destacar a dor neuropática, que se origina de patologias que alteram de certa forma o Sistema Nervoso Central, como Diabetes, infecções, compressão ou trauma de nervos, doenças auto-imunes, dentre outras. Tais alterações refletem mecanismos de sensibilização central e periférica, onde sinais anormais podem se originar de axônios injuriados ou mesmo de nociceptores intactos que dividem a inervação territorial do nervo que sofreu a injúria. O desenvolvimento de modelos animais de tais condições clínicas, bem como novas estratégias farmacológicas têm auxiliado na compreensão desses mecanismos, para que sejam vislumbrados tratamentos mais eficientes dessas doenças debilitantes. Dentre os possíveis tratamentos em estudo, encontram-se várias preparações e/ou substâncias isoladas de produtos naturais, que tem se mostrado eficientes na redução das respostas nociceptivas agudas e na dor neuropática induzida por diferentes estímulos em animais experimentais, ou ainda em estudos clínicos padronizados. RESUMOS ESCOLHIDOS: Número provisório: 785 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO EFEITO ANTINOCICEPTIVO DO EXTRATO ETANÓLICO E DA FRAÇÃO AQUOSA DE Combretum leprosum Mart.&Eicher(Combretaceae). 1Lopes, L. S. ; 2Pereira, S. S. ; 3Marques, R. B. ; 4 Figueiredo, K. A. ; 5Ayres, M. C. C. ; 6Chaves, M. H. ; 7Almeida, F. R. de C. Número provisório: 89 EFEITO ANALGÉSICO DE UMA SUBSTÂNCIA ESTEROIDAL DO VENENO DO Bufo paracnemis NA DOR NEUROPÁTICA. 1Vitor, A. O. ; 2Soares, P. M. ; 3 Menezes, J. B. F. de ; 4Sousa, D. F. de ; 5Ferreira, J. M. ; 6Queiroz, M. G. R. de ; 7 Vasconcelos, S. M. M. ; 8Cardi, B. A. ; 9Carvalho, K. de M.