Dr Ênio Tadashi Setogutti Letícia Frigo Canazaro Paciente feminina, 50 anos, investigando episódio de crise convulsiva. Paciente feminina, 4 anos, com déficit na fala. 7ª semana: atividade mitótica no folheto subependimário nas paredes dos ventrículos laterais (matriz germinal) 8ª semana: começa a migração centrífuga através de fibras da glia. Termina por volta da 20ª semana. Erros/insultos (infecções, isquemia, ..) a um dos processos → desenvolvimento anormal do córtex Presença de neurônios anormais em regiões localizadas do córtex Uma das causas mais comuns de epilepsia → convulsões iniciam na 1ª década de vida ou no começo da vida adulta. Forma clássica (Taylor): neurônios gigantes, amorfos e células gliais (balloon cells) são encontrados na área da displasia. Achados histopatológicos - indistinção, borramento da junção substância branca- substância cinzenta - hipomielinização - gliose da subst branca adjacente - lembra os tubérculos da Esclerose Tuberosa - geralmente fica restrita ao córtex e SB subjacente - quando se estender do córtex à superfície do ventrículo lateral → Transmanto Focal 60% lobos temporais Achados sutis Calcificações corticais Indistinção da junção SB-SC Hipersinal T1 e T2/FLAIR da SB subjacente J Epilepsy Clin Neurophysiol 2010;16(2):106-111 “DCF com células estendidas”, “forma frustra de esclerose tuberosa” Clínica: normal → perturbações motoras/sensitivas. ↑ neurônios excitatórios ↓neurônios inibitórios Quase todos os pacientes têm epilepsia parcial Imagem - indistinção da junção SB-SC - Hipersinal T2 ao longo da junção SB-SC - Hipersinal se estende do córtex à parede do ventrículo lateral * Não há como diferenciar clinicamente Achados que sugerem Displasia Cortical Focal: - espessamento da substância cinzenta - hipersinal homogêneo da SB subcortical - extensão à parede do ventrículo lateral - lobos frontais Importante para planejamento cirúrgico Esclerose Tuberosa: lesões múltiplas, com estigmas cutâneos (síndrome). AJNR, 1997. 18; 1141-1151. Cirurgia é a melhor opção de tratamento 2 anos após a cirurgia: 42-87% dos pctes permanecem livres de crise Maior preditor de melhora: ressecção completa da área displásica Ressecção incompleta: 30-35% evoluem sem crises J Epilepsy Clin Neurophysiol 2010;16(2):106-111 Radiology, 1997. 203, 553 – 559. AJNR, 2003 24, 724- 733. AJNR, 1997. 18; 1141-1151. AJNR, 2002. 23; 1686 – 1691.