Caso clínico HERPES GENITAL Caso clínico Herpes Genital O herpes genital ou herpes febril é uma doença infectocontagiosa sujeita a recidivas, tendo como agentes etiológicos duas cepas diferentes do vírus herpes simples (HSV), o tipo 1 (HSV-1) e o 2 (HSV-2). Dr. Charles Rosenblatt – CRM-SP 52.819 Mestre e Doutor em Urologia pela Clínica Urológica do HCFMUSP. Urologista do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital São Luiz e Hospital Santa Paula. Transmissão A transmissão ocorre predominantemente pelo contato sexual (inclusive orogenital), podendo também ser transmitido da mãe para o filho durante o parto. O paciente suscetível (primeiro contato com o vírus) desenvolve a infecção primária, subclínica em cerca de 90% dos pacientes. Quando aparente, a infecção primária no paciente imunocompetente é, geralmente, benigna e autolimitada. O vírus dirige-se, então, para os tecidos nervosos entrando em latência nos gânglios sensoriais. Fatores desencadeantes (infecções febris, sol, menstruação, gripe, alergia, trauma, estresse psíquico ou físico etc.), por meio de mecanismos até hoje desconhecidos, reativam o vírus latente, causando infecção recorrente que pode ser clínica ou subclínica. Os fármacos antivirais podem ser classificados nos seguintes grupos: » Inibidores de ácido nucleico viral – fanciclovir, aciclovir, ganciclovir, vidarabina, zidovudina entre outros; » Inibidores da ligação ou penetração dos vírus nas células – amantadina; » Interferon; » Inibidores de protease; » Terapia gênica. É eminentemente clínico, atribuindo ao laboratório as situações mais duvidosas. Nesses casos, pode-se utilizar: » Citologia – esfregaço da base da lesão vesicular; » Cultura – considerada diagnóstico definitivo da lesão, é feita por meio de imunodiagnóstico e análise do ácido nucleico; » Sorologia – revela apenas se houve contato prévio com o vírus ou se há infecção ativa. A pesquisa de anticorpos pode ser feita com teste de imunofluorescência indireta, teste de hemoaglutinação, radioimunoensaio e ELISA; » Imunodiagnóstico – realizado por meio de imunofluorescência e imunoperoxidase, com o objetivo de detectar o antígeno viral ainda em fases mais tardias quando as culturas já perderam sua positividade. A quantidade de fármacos antivirais aumentou muito na última década, principalmente como resposta à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e por suas sequelas. São usados nas seguintes indicações clínicas: » Em episódios inicial e recorrente de herpes genital; » No tratamento e na supressão de infecção por herpes simples em pacientes imunocomprometidos, como os que receberam fármacos imunossupressores ou após transplantes de medula óssea ou de órgãos; » Para uso supressor crônico em pacientes com recorrência frequente de herpes genital; » Na terapia de infecção pelo vírus da varicela zóster em hospedeiros normais e imunocomprometidos; » No tratamento da encefalite causada pelo vírus do herpes simples; » No tratamento de herpes-zóster em hospedeiro normal. Agentes antivirais Fanciclovir Os agentes antivirais eficazes devem inibir eventos de replicação específicos dos vírus ou inibir preferencialmente os ácidos nucleicos destinados ao vírus (em vez daqueles destinados às células hospedeiras) ou à síntese proteica. A descoberta de novos inibidores antivirais costuma ser vinculada a uma melhor compreensão dos eventos moleculares envolvidos na replicação viral. O fanciclovir é um pró-fármaco (éster diacetil do penciclovir) sem atividade antiviral intrínseca. Depois de transformado em penciclovir (9-[4-hidróxi-3-hidroximetilbutil-1] guanina), um análogo acíclico do nucleosídeo guanidina, é que surge sua ação antiviral. O penciclovir tem espectro de ação e potência contra o HSV e vírus varicela zóster semelhantes aos do aciclovir. Diagnóstico O fanciclovir é convertido em penciclovir pela ação de esterases que removem as porções de éster acetílico e pela ação de aldeído oxidase ou xantina oxidase convertendo a porção 2-amina purina em uma porção guanínica. Farmacocinética A biodisponibilidade oral é de 77%, calculada pelos níveis plasmáticos de penciclovir. Pouco ou nenhum fanciclovir é detectado no plasma ou na urina. A meia-vida de penciclovir em células infectadas por vírus da varicela zóster é de sete a 14 horas. O penciclovir tem concentrações inibitórias duas vezes maiores que a do aciclovir, inibindo a síntese do vírus por meio de sua competição com a DNA polimerase viral e impedindo o alongamento da cadeia de DNA do vírus. É um fármaco interessante porque, apesar de ser cem vezes menos potente que o aciclovir em inibir a DNA polimerase, mantém-se presente em concentrações muito maiores e por períodos muito mais longos nas celulas infectadas que o aciclovir. Trata-se de um pró-fármaco que originará o penciclovir, que carece de atividade antiviral intrínseca. O fanciclovir é bem absorvido via oral e rapidamente convertido após absorção intestinal. Não apresenta interações com alopurinol, digoxina, cimetidina, teofilina e zidovudina. Discussão O HSV é um vírus de DNA que possui como único hospedeiro o homem. A infecção com HSV é extremamente comum, e cerca de 90% da população é soropositiva para o anticorpo HSV. Não obstante, muitas infecções são subclínicas. A recorrência é uma de suas características e pode ter consequências visuais severas, especialmente acentuada em pacientes imunodeprimidos. Tanto o aciclovir quanto o fanciclovir são excelentes escolhas no tratamento do HSV. A eficácia clínica do aciclovir no tratamento e na profilaxia do HSV já está estabelecida. Porém, por causa de sua baixa biodisponibilidade (10% com 800 mg) e meia-vida curta (duas a três horas), torna-se necessário um regime de administração de cinco vezes ao dia para assegurar níveis plasmáticos adequados. Contudo, quando o vírus é tratado por longos períodos, pode não haver adequada proteção contra a reativação. Por conta dessas limitações, surgiram medicamentos alternativos que são tão eficazes clinicamente quanto o aciclovir, com o incremen- to da biodisponibilidade. Um tratamento que diminua a frequência de administração pode oferecer vantagens consideráveis. Dada a semelhança da farmacocinética plasmática e a necessidade de um complexo metabólico intracelular para exercer seus efeitos terapêuticos, a escolha do fármaco na prática clínica dependerá de outros fatores, como segurança, eficácia, custo e obediência do paciente ante o esquema proposto. Além disso, ao longo do tratamento, são justificáveis o acompanhamento laboratorial do paciente e sua correta orientação quanto ao surgimento de efeitos colaterais indesejáveis e como manuseá-los. O fanciclovir pode ser uma boa opção ao aciclovir oral no tratamento de pacientes imunocompetentes por causa de suas doses mais convenientes (graças à maior concentração e estabilidade intracelular que permitem doses três vezes ao dia), aumentando a colaboração do paciente ao longo do tratamento. Ao mesmo tempo, foi o primeiro fármaco que reduziu significativamente os sintomas associados à multiplicação do vírus nas lesões, proporcionando redução da neuralgia pós-herpética (principalmente em pacientes com mais de 50 anos de idade) e elevando o tempo de recorrência da doença. A ocorrência de resistência ao aciclovir é uma possibilidade, ainda que remota. Porém, por estar associada mais comumente a doenças debilitantes do sistema imune, é merecedora de atenção visto que há um número crescente de pacientes portadores de Aids. Mais rara ainda seria a possibilidade de reação cruzada entre o aciclovir e o fanciclovir, já que contam com as mesmas cadeias moleculares. O valaciclovir, pró-fármaco do aciclovir, parece estar claramente contraindicado para casos de alergia ao aciclovir, porém o fanciclovir (cujo metabólito ativo é o penciclovir) parece representar uma alternativa em alguns desses casos, priorizando-se sempre a possibilidade de reação cruzada entre eles. Sugere-se teste oral provocativo para distingui-los. O fanciclovir administrado 250 mg, três vezes ao dia, durante sete dias, no primeiro episódio de herpes genital, e 125 mg, duas vezes ao dia, durante cinco dias, na recidiva, é bem tolerado e demonstra eficácia similar à do aciclovir 200 mg, cinco vezes ao dia, durante dez dias. A vantagem do fanciclovir sobre o aciclovir estaria no fato de fanciclovir / penciclovir produzirem atividade antiviral de maior duração que o valaciclovir / aciclovir, aspecto de suma importância em uma patologia cujo tratamento requer essa característica. Bibliografia » » » » » » » » » » Bayrou O, Gaouar H, Leynadier F. Famciclovir as a possible alternative treatment in some cases of allergy to acyclovir. Contact Dermatitis. 2000;42(1):42-55. Easterbrook P, Wood MJ. Successors to acyclovir. J Antimicrob Chemother. 1994;34:307-11. Fuchs FD, Wannmacher L, editores. Farmacologia clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 2010. Hayden F. Fármacos antimicrobianos. Farmacologia clínica Penildon Silva. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 1998. p. 876-88. Lupi O. Antiherpetic immunoprophylaxy with genetically modified virus: DISC vaccine. Anais Brasileiros de Dermatologia. 2003:78(3);345-53. Minkovitz JB, Pepose JS. Topical interferon alpha-2a treatment of HV keratitis resistant to multiple antiviral medications in an immunosuppressed patient. Cornea. 1995;14(3):326-30. Perry CM, Wagstaff AJ. Famciclovir. A review of its pharmacological properties and therapeutic efficacy in herpesvirus infections. Drug.1995;50(2):396-415. Rolan P. Pharmacokinetics of new antiherpetic agents. Clin Pharmacokinet. 1995;29(5):333-40. Staats H, Oakes JE, Lausch RN. Glycoprotein D monoclonal antibody protects against HSV type 1-induced diseases in mice functinonally depleted of selected T-cells or asialo GM1+ cells. J Virology. 1991;65(11):6008-14. Thackray AM, Field HJ. Effects of famciclovir and valaciclovir on HSV type 1 infection, latency, and reactivation in mice: how dissimilar are study results? J Infect Dis. 1999;181(4):17-8. Caso clínico – Herpes Genital é uma publicação da Phoenix Comunicação Integrada patrocinada por EMS. O conteúdo é de responsabilidade do autor e não expressa necessariamente a opinião do laboratório. Jornalista Responsável: José Antonio Mariano (MTb: 22.273-SP). Tiragem: 18.000 exemplares. Endereço: Rua Gomes Freire, 439 – cj. 6 – CEP 05075-010 – São Paulo – SP. Tel.: (11) 3645-2171 – Fax: (11) 3831-8560 – Home page: www.editoraphoenix.com.br – E-mail: [email protected]. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser publicado, transmitido, divulgado, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização da editora. Material destinado exclusivamente à classe médica. phx hm 00/03/13 O antiviral potente e cômodo para o tratamento do Herpes.1 Herpes Genital2 Posologia: 125 mg, 2 x ao dia, por 5 dias. Posologia Creme: 2 em 2 horas. Herpes Zoster2 Posologia: 500 mg, 3 x ao dia, por 7 dias. Herpes Labial3 Comprimido: 1500 mg em dose única no período prodrômico. Creme: 2 em 2 horas, enquanto o paciente estiver acordado. Creme* + Comprimido: Alívio rápido da dor e rápida cicatrização das lesões.4 Penvir (fanciclovir): APRESENTAÇÕES: Comprimidos revestidos de 125mg: Embalagem contendo 10 comprimidos revestidos. Comprimidos revestidos de 500mg: Embalagem contendo 14 ou 21 comprimidos revestidos. Uso oral. Uso adulto. INDICAÇÕES: Penvir é indicado para o tratamento de herpes zoster agudo; infecções por herpes simplex: tratamento ou supressão do herpes genital recorrente ou mucocutâneas recorrentes em pacientes imunocompetentes. CONTRAINDICAÇÕES: Penvir é contraindicado a pacientes que apresentem hipersensibilidade ao fanciclovir e aos componentes da formulação e nos casos de hipersensibilidade conhecida a penciclovir. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: Deve-se ter uma atenção especial a pacientes com função renal comprometida, quando for necessário ajustar a dose. Os pacientes devem evitar relações sexuais quando os sintomas estiverem agudos ou quando os sintomas estiverem presentes, mesmo se o tratamento com um antivirótico já tiver sido iniciado. Penvir não deve ser usado durante a gravidez ou em mulheres que estejam amamentando, a menos que se avalie risco/benefício. O uso em crianças não é recomendado. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Nenhuma interação farmacocinética clinicamente significativa foi identificada. Probenecida e outras drogas podem afetar os níveis plasmáticos de penciclovir. REAÇÕES ADVERSAS: as reações mais comuns são os transtornos de cefaleia e, as reações incomuns são: diarréia, tontura, fadiga, flatulência, irritação gastrintestinal, náuseas, parestesia, prurido de pele e rash. POSOLOGIA: Penvir dever ser administrado por via oral com ou sem alimento. Herpes zoster: A dose recomendada é de 500mg a cada 8 horas durante 7 dias. Herpes simplex: Primeiro episódio de infecções por herpes genital: 250mg três vezes ao dia por cinco dias. Herpes genital recorrente: A dose recomendada é de 125mg duas vezes ao dia durante 5 dias. Supressão do herpes genital recorrente: A dose recomendada é de 250mg duas vezes ao dia durante 1 ano. Pacientes infectados pelo HIV: A dose recomendada é de 500mg duas vezes ao dia durante 7 dias para o tratamento de infecções orolabial recorrente ou Herpes simplex genital. Em pacientes com comprometimento moderado a severo da função renal, a freqüencia de administração deve ser diminuída proporcionalmente ao grau de comprometimento avaliado pelo clearance de creatinina. As seguintes alterações são recomendadas: Herpes Zoster: Clearance de creatinina > 60mL/min recomenda-se 500mg a cada 8 horas. Clearance de creatinina 40 a 59mL/min recomenda-se 500mg a cada 12 horas. Clearance de creatinina 20 a 39mL/ min recomenda-se 500mg a cada 24 horas. Clearance de creatinina < 20mL/min recomenda-se 250mg a cada 24 horas. Casos de hemodiálise recomenda-se 500mg após cada diálise. Herpes genital recorrente: Clearance de creatinina 40mL/min recomenda-se 125mg a cada 12 horas. Clearance de creatinina 20 a 39mL/min recomenda-se 125 mg a cada 24 horas. Clearance de creatinina < 20mL/min recomenda-se 125mg a cada 24 horas. Casos de hemodiálise recomenda-se 125mg após cada diálise. Supressão do Herpes genital recorrente: Clearance de creatinina 40mL/min recomenda-se 250mg a cada 12 horas. Clearance de creatinina 20 a 39mL/min recomenda-se 125mg a cada 12 horas. Clearance de creatinina < 20mL/min recomenda-se 125mg a cada 24 horas. Casos de hemodiálise recomenda-se 125mg após cada diálise. Herpes genital ou orolabial recorrente em pacientes infectados pelo HIV: Clearance de creatinina 40mL/min recomenda-se 500mg a cada 12 horas. Clearance de creatinina 20 a 39mL/min recomenda-se 500mg a cada 24 horas. Clearance de creatinina < 20mL/min recomenda-se 250mg a cada 24 horas. Casos de hemodiálise recomenda-se 250mg após cada diálise. Registro MS nº 1.3569.0607. Detentor: EMS SIGMA PHARMA LTDA. “PENVIR É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA”. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: nenhuma interação farmacocinética clinicamente significativa foi identificada. A probenecida e outras drogas que afetam a fisiologia renal podem afetar os níveis plasmáticos de penciclovir. CONTRAINDICAÇÕES: É CONTRAINDICADO A PACIENTES QUE APRESENTAM HIPERSENSIBILIDADE AO FANCICLOVIR E AOS COMPONENTES DA FORMULAÇÃO E NO CASO DA HIPERSENSIBILIDADE CONHECIDA A PENCICLOVIR. Penvir Lábia (penciclovir): APRESENTAÇÕES: Embalagem contendo bisnaga de 5g creme a 1%. Uso tópico. Uso adulto. INDICAÇÕES: Penvir Lábia é indicado para o tratamento tópico de Herpes simplex (herpes labial). CONTRAINDICAÇÕES: Penvir Lábia é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao penciclovir ou a outros componentes da formulação. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: Usar Penvir Lábia apenas nos lábios e em volta da boca. Penvir Lábia somente deve ser usado durante a gravidez ou em mulheres que estejam amamentado sob orientação médica após avaliar risco/benefício. Pacientes gravemente imunocomprometidos (ex.: pacientes com AIDS ou receptores de transplantes de medula óssea) devem ser orientados a consultar um médico no caso do tratamento oral estar indicado. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Não foram identificadas quaisquer interações medicamentosas nos estudos clínicos realizados. REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas comuns são no local da aplicação (por ex.: ardência transitória, dor aguda e hipossensibilidade local). POSOLOGIA: Penvir Lábia deve ser aplicado em intervalos de aproximadamente duas horas durante 4 dias, durante o período que o paciente estiver acordado. Iniciar o tratamento o mais rapidamente possível, assim que a infecção se manifestar. Não se recomenda o uso de penciclovir em menores de 12 anos pois nenhum estudo foi realizado em crianças. Registro MS nº 1.3569.0601. Detentor: EMS SIGMA PHARMA LTDA. “PENVIR LABIA É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA”. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: não foram identificadas quaisquer interações medicamentosas nos estudos clínicos realizados. CONTRAINDICAÇÕES: PACIENTES COM HIPERSENSIBILIDADE CONHECIDA AO PENCICLOVIR OU A OUTROS COMPONENTES DA FORMULAÇÃO. A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Ajuda Visual de uso exclusivo do representante do laboratório junto aos profissionais de saúde habilitados a prescrever e/ou dispensar medicamentos, conforme determina o § 2, do Art. 32, da resolução-RDC-Nº 96/2008. Para informações mais detalhadas, consulte a bula completa do produto. Materiais de uso exclusivo do propagandista junto à classe médica, do laboratório EMS/SA. Rod. Jornalista Francisco A. Proença, Km 08 - Hotolândia/SP - CEP 13186-901. 449698 L SD E CL - CASO CLINICO PENVIR 6/13 Referência Bibliográfica: 1. Perry CM, Wagstaff AJ. Famciclovir. A review of its pharmacological properties and therapeutic efficacy in herpesvirus infections. Drugs. 1995 Aug;50(2):396-415. 2. Bula do produto. 3. Langley RG.Famciclovir for the treatment of recurrent genital and labial herpes lesions. Skin Therapy Lett. 2005 Dec-2006 Jan;10(10):5-7. 4. Boon R, Goodman JJ, Martinez J, Marks GL, Gamble M, Welch C. Penciclovir cream for the treatment of sunlight-induced herpes simplex labialis: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Penciclovir Cream Herpes Labialis Study Group. Clin Ther. 2000 Jan;22(1):76-90. Data de elaboração 03/2013 * Para tratamento do Herpes Labial.