resistência bacteriana a antimicrobianos: um problema de saúde

II SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Data: 24 e 25 DE OUTUBRO DE 2013
RESISTÊNCIA BACTERIANA A ANTIMICROBIANOS: UM PROBLEMA DE
SAÚDE PÚBLICA
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GROENITZ, Camila B. ; CARDOSO, Camilla S. C. , SILVA, Alexsandro M.
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Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil. e-mail:
[email protected]
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Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil.
Introdução: Ao longo dos anos foram realizadas várias experiências com o intuito de chegar a um
tratamento eficaz para as infecções e doenças antes não curáveis. Em 1.929, a penicilina foi
descoberta por Alexander Fleming ao acaso, quando desenvolvia uma pesquisa sobre estafilococos.
O rápido aumento da resistência bacteriana aos antimicrobianos já se tornou um problema de saúde
pública, sendo já alarmado por organizações governamentais e profissionais da saúde. Infecções
devido a ela aumentam a morbidade e a mortalidade de pacientes internados. Objetivo: Analisar, por
meio de revisão bibliográfica, as consequências do uso inadequado de antibióticos pela população,
além de desenvolver material educativo sobre uso inadequado de antimicrobianos, discutir sobre
prevenção de infecções em ambientes hospitalares e não hospitalares e reunir informações para
minimizar a infecção hospitalar. Metodologia: Baseou-se na pesquisa bibliográfica retrospectiva de
10 anos em livros e periódicos da área da saúde, usando o Lilacs, Scielo e Medline como bases de
dados no período de janeiro de 2.011 à setembro de 2.013. Desenvolvimento: Com a evolução da
tecnologia, os antimicrobianos foram sendo modificados, e o tratamento das doenças assumiu alta
complexidade. Porém, a invasão das bactérias multirresistentes, o aparecimento de novas formas
vivas de micro-organismos e a luta no controle da resistência bacteriana surgiram nesse contexto,
tornando o ambiente desprotegido de cuidado e desafiando as ações contra à prevenção das
infecções hospitalares. O aparecimento de resistência é favorecido por erro no diagnóstico da doença
infecciosa, menor acesso aos fármacos e subdose, fármacos falsificados, utilização de antibióticos de
largo espectro em detrimento de antibióticos de espectro mais estreito que tratam doenças
específicas, pressões dos doentes que são influenciados pela propaganda, falta de programas
educativos e de informação adequada, utilização inadequada dos antimicrobianos em ambiente
hospitalar, utilização dos mesmos em alimentos, viagens internacionais e trocas comerciais (microorganismo resistente da África, pode chegar à costa da América do Norte em 24 horas). No Brasil,
cerca de 35% dos medicamentos adquiridos pela população são por meio da automedicação. As
dificuldades financeiras e os serviços de saúde não conseguirem suprir a necessidade do
agendamento rápido, favorecem o acesso a medicamentos sem efetuar o pagamento da consulta e
sem receita médica. O controle de infecções nos serviços de saúde é essencial para a melhoria da
qualidade no atendimento e na assistência ao paciente. Assim, ocorre a redução da morbidade,
mortalidade e diminuição de custos nos quadros infecciosos. Conclusões: Diante de toda a pesquisa
realizada durante este trabalho, pode-se entender a importância da conscientização populacional do
uso adequado de antimicrobianos, pois se não o fazer, terá consequências graves à saúde. É
essencial que seja desenvolvido campanhas educativas para alertar a população e os profissionais
da saúde quanto a importância das lavagens das mãos, aos médicos, prescrever antimicrobianos
apenas quando necessário, à população em aderir o tratamento correto, evitando a automedicação e
contribuindo para a diminuição da infecção hospitalar e resistência bacteriana.
Realização
II SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Data: 24 e 25 DE OUTUBRO DE 2013
Palavras-chave: Resistência Microbiana a Medicamentos. Infecção Hospitalar. Saúde Pública.
Realização