B0M DIA!!! QUE BOM QUE VOCÊ VEIO HOJE!!! Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SISTEMA NERVOSO Prof DIOTTO FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) EMBRIOGÊNESE DO SN VENTRÍCULOS CEREBRAIS O canal neural persiste nos adultos, correspondendo aos ventrículos cerebrais, no interior do encéfalo, e ao canal do epêndimo, no interior da medula. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SISTEMA VENTRICULAR Nome dado às cavidades encefálicas e canais + fluido que as preenche. Fluido que preenche e percorre o sistema líquido céfalo-raquidiano (LCR) ou líqüor produzido por um tecido especial – os plexos coróides – nos ventrículos dos hemisférios cerebrais nutrição, proteção e excreção do sistema nervoso. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) DIVISÃO DO SN Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) Anencefalia e meroacrania O SISTEMA NERVOSO O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas). Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SNC - COMPONENTES Encéfalo: telencéfalo (cérebro e bulbo olfatório), Prosencéfalo diencéfalo (tálamo, hipotálamo e corpo pineal), tronco cefálico, que se divide em: mesencéfalo, situado cranialmente; bulbo (mielencéfalo), situado caudalmente; ponte, situada entre ambos. Metencéfalo cerebelo. Medula espinhal (raque). Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SNC – SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e branca. A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e a branca, por seus prolongamentos. Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca, mais internamente. Medula Encéfalo Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SNC – CRÂNIO E VÉRTEBRAS Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas e por membranas. Estruturas esqueléticas: caixa craniana, protegendo o encéfalo; coluna vertebral (vértebras), protegendo a medula espinhal. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SNC - MENINGES Membranas: meninges, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio), pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SISTEMA NERVOSO CENTRAL Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) TELENCÉFALO O telencéfalo ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) GIROS, SULCOS E FISSURAS Destaca-se pela sua superfície enrugada saliências são chamadas giros; reentrâncias são chamadas sulcos. Sulcos muito profundos são denominados fissuras. Neurônios do giro pré-central: controlam os movimentos voluntários. Neurônios do giro pós-central: sensação somática (tato). Neurônios do giro temporal superior: relacionados à audição. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) CÓRTEX CEREBRAL Camada mais externa e de massa cinzenta do cérebro, cuja estrutura é formada essencialmente por corpos de neurônios formado a partir da fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) ÁREAS FUNCIONAIS DO NEOCÓRTEX Áreas funcionais: Visuais: encontram-se no lobo occipital. Sensoriais somáticas: localizam-se no lobo parietal. Auditivas: situam-se no lobo parietal. Gustativas: encontram-se ocultas junto com a ínsula. Motoras: localizam-se no lobo frontal, anteriormente ao sulco central. Associativas: não estão envolvidas diretamente com funções motoras ou sensoriais algumas das áreas associativas mais importantes são o córtex pré-frontal, o córtex parietal posterior e o córtex temporal inferior. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) AMÍGDALA E HIPOCAMPO A amígdala e o hipocampo situam-se sob o córtex não podem ser observadas diretamente da superfície: Amígdala: importante estrutura relacionada com a memória e que regula os estados emocionais (sistema límbico). Hipocampo: desempenha papel importante no aprendizado e na memória. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) CORPO CALOSO E FÓRNIX Podem ser observados examinando-se a superfície medial do cérebro: Corpo caloso: imenso feixe de axônios que conecta os dois hemisférios do cérebro. Fórnix (do latim: arco): feixe proeminente de fibras que conecta o hipocampo com o hipotálamo alguns axônios participam da regulação do armazenamento da memória. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) DIENCÉFALO Tálamo, Hipotálamo e Corpo pineal. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) DIENCÉFALO - HIPOTÁLAMO envolvido com as emoções; em situações de ameaça articula a resposta visceral de luta-ou-fuga; comanda o Sistema Nervoso Autônomo (SNA); após uma farta refeição assegura que o encéfalo esteja bem nutrido comandos enviados ao SNA aumento do peristaltismo e redirecionamento do sangue para o sistema digestório; regula o sono, a sede, a fome e o balanço hídrico do corpo; papel-chave na motivação para a busca de alimento e sexo em resposta às necessidades corporais; comanda as respostas corporais por intermédio de conexões com a hipófise liberação de hormônios tróficos na corrente sangüínea; controla a temperatura corporal. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) CORPOS MAMILARES HIPOTALÂMICOS Proeminentes na superfície ventral do encéfalo armazenamento da memória são o maior alvo dos axônios do fórnix. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) DIENCÉFALO- CORPO PINEAL Localizado dorsalmente ao tálamo. Secreta melatonina relacionada com a regulação do sono e comportamento sexual. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) TRONCO ENCEFÁLICO Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo. Funções gerais: (1) recebe informações sensitivas de nervos cranianos e controla os músculos da cabeça; (2) contém circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e, em direção contrária, do encéfalo para a medula espinhal. (3) regula a atenção, o sono e a vigília e controla a postura corporal função mediada pela formação reticular complexa malha de neurônios e fibras que recebe aferências de várias regiões e ocupa a parte central do tronco encefálico distribui-se desde o mesencéfalo até o bulbo. Além destas 3 funções gerais, as várias divisões do tronco encefálico desempenham funções motoras e sensitivas específicas. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) TRONCO ENCEFÁLICO - PONTE Conecta o córtex cerebral ao cerebelo dos axônios descendentes que passam pelo mesencéfalo, mais de 90% estabelecem sinapses em neurônios da ponte retransmitem a informação ao cerebelo. Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da respiração. Serve de passagem para as fibras nervosas que ligam o encéfalo à medula. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) TRONCO ENCEFÁLICO - BULBO Também chamado de bulbo raquídio ou medula oblonga. Pirâmide bulbar: feixes grossos de axônios que descem do prosencéfalo até a medula espinhal maioria origina-se no córtex cerebral localizados no assoalho do quarto ventrículo contém os tractos córticoespinhais envolvidos no controle do movimento voluntário. Porção rostral do bulbo: contém vários núcleos: (1) Núcleos do sistema auditivo: Núcleos cocleares dorsal e ventral; Oliva acessória; Para-oliva (2) Oliva inferior importante para o controle motor. (3) Núcleo da rafe relevante na modulação da dor, do humor e da vigília. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) BULBO E FUNÇÕES VISCERAIS Recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as funções autônomas ou viscerais (a chamada vida vegetativa): batimento cardíaco, respiração, pressão do sangue, reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) CEREBELO O cerebelo ou “pequeno cérebro” é um importante centro de controle do movimento. Recebe aferências maciças da medula espinhal e da ponte. aferências medulares: trazem informação a respeito da posição do corpo no espaço. aferências pontinas: levam informação do córtex cerebral especificando a meta do movimento pretendido o cerebelo compara as informações e calcula as seqüências de contrações musculares necessárias para se atingir a meta de movimento. Lesões no cerebelo resultam em movimentos descoordenados e imprecisos. (www.afh.bio.br) SISTEMA LÍMBICO Consiste na região do córtex ao redor do corpo caloso, principalmente o giro cingulado (giro do cíngulo) e o córtex na superfície medial do lobo temporal inclui tálamo, hipotálamo (com corpos mamilares), amígdala, hipocampo. Todas estas áreas são muito importantes para a emoção e reações emocionais. O hipocampo também é importante para a memória e o aprendizado. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) MEDULA ESPINHAL Encontra-se no canal vertebral e funciona como centro nervoso de atos involuntários e, também, como veículo condutor de impulsos nervosos. Possui dois sistemas de neurônios: sistema descendente: controla funções motoras dos músculos, regula funções como pressão e temperatura e transporta sinais originados no cérebro até seu destino; sistema ascendente: transporta sinais sensoriais das extremidades do corpo até a medula e de lá para o cérebro. Os corpos celulares dos neurônios se concentram no cerne da medula massa cinzenta. Os axônios ascendentes e descendentes localizam-se na substância branca. As duas regiões também abrigam células da Glia. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NERVOS SOMÁTICO AUTÔNOMO VOLUNTÁRIO INVOLUNTÁRIO ANTAGÔNICOS SIMPÁTICO Ana Luisa Miranda Vilela PARASSIMPÁTICO (www.afh.bio.br) Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) NERVOS CRANIANOS Partem do encéfalo doze pares de nervos cranianos três são exclusivamente sensoriais (I, II e VIII), cinco são motores (III, IV, VI, XI e XII) e os quatro restantes são mistos. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) 12 PARES DE NERVOS CRANIANOS Olfativo-Sensitivo Percepção do olfato. Óptico-sensitivo Percepção visual. III Oculomotor-motor Controle do movimento do globo ocular, da pupila e do cristalino. IV Troclear-motor Controle do movimento do globo ocular. V Trigemio-misto Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensitivo). Abducente-motor Controle do movimento do globo ocular. Facial-misto Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial). Vestibulo-coclearsensitivo Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular); percepção auditiva (ramo coclear). Glossofaringeo-misto Percepção gustativa no terço posterior da língua; percepções sensoriais da faringe, laringe e palato. Vago-misto Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras; inervação das vísceras torácicas e abdominais. Espinhal-acessoriomotor Controle motor da faringe, laringe, palato, músculos esternocleidomastóideo e trapézio. Hipoglosso-motor Controle dos músculos da faringe, laringe e língua. I II VI VII VIII IX X XI XII Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) NERVOS RAQUIDIANOS Partem da medula espinhal 31 pares de nervos raquidianos ou espinhais relacionam-se com os músculos esqueléticos: oito pares de nervos cervicais; doze pares de nervos torácicos; cinco pares de nervos lombares; seis pares de nervos sagrados ou sacrais. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) NERVOS RAQUIDIANOS Quando o nervo atravessa o forame intervertebral divide-se em duas raízes: raiz posterior ou dorsal sensitiva; raiz anterior ou ventral motora. Essas raízes se unem logo após saírem da medula nervos raquidianos são todos mistos. A substância cinzenta divide-se em cornos dorsais, laterais e ventrais. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) NERVOS RAQUIDIANOS Os corpos dos neurônios que formam as fibras sensitivas dos nervos sensitivos situam-se próximo à medula, porém fora dela, reunindo-se em estruturas especiais chamadas gânglios espinhais. Os corpos celulares dos neurônios que formam as fibras motoras localizam-se na medula. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNPA) Também chamado SNP visceral ou vegetativo. Relacionado à regulação dos órgãos internos, glândulas e vascularização. Divisão: SNPA simpático: inclui a cadeia de gânglios que se estende ao longo da coluna vertebral comunicam-se com os nervos espinhais, um com o outro, e com um grande número de órgãos internos. SNPA parassimpático: a maior parte da inervação parassimpática das vísceras origina-se do nervo vago, que emerge do bulbo. A outra fonte de fibras parassimpáticas são os nervos espinhais sacrais. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Um nervo motor do SNP autônomo contém dois tipos de neurônios: pré-ganglionar; pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Fibras pós-ganglionares dos sistemas simpático e parassimpático normalmente secretam diferentes neurotransmissores: Simpático: noradrenalina neurônios adrenérgicos. Glândulas supra-renais (adrenais) Aumento da secreção de adrenalina Parassimpático: acetilcolina neurônios colinérgicos. A noradrenalina e a acetilcolina têm a capacidade de excitar alguns órgãos e inibir outros, de maneira antagônica. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) SNPA E JUNÇÕES NEURO-MUSCULARES Nas junções neuro-musculares, tanto nos gânglios do sistema simpático como nos do parassimpático, ocorrem sinapses químicas entre os neurônios pré e pós-ganglionares. Nos dois casos, a substância neurotransmissora é a acetilcolina. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) ATOS REFLEXOS São respostas automáticas, involuntárias a um estímulo sensorial. O estímulo chega ao órgão receptor, é enviado à medula através de neurônios sensitivos ou aferentes (chegam pela raiz dorsal). Na medula, neurônios associativos recebem a informação e emitem uma ordem de ação através dos neurônios motores (saem da medula através da raiz ventral). Os neurônios motores ou eferentes chegam ao órgão efetor que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse caminho seguido pelo impulso nervoso e que permite a execução de um ato reflexo é chamado arco reflexo. Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br) TENHAM UMA ÓTIMA SEMANA!!!! QUE NADA TE PERTURE… POIS TUDO PASSA SÓ DEUS NÃO MUDA!!!!! Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)