XVII Encontro de Iniciação Científica XIII Mostra de Pós-graduação VII Seminário de Extensão IV Seminário de Docência Universitária 16 a 20 de outubro de 2012 INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável SCB0675 A HEMODIÁLISE E OS PACIENTES RENAIS: REVISÃO DE LITERATURA JULIANE DA SILVEIRA JASMIM MARCELA OLIVEIRA SOUZA [email protected] ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA ORIENTADOR(A) JULIANE DA SILVEIRA JASMIM UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA RESUMO INTRODUÇÃO: As doenças crônicas têm recebido maior atenção dos profissionais de saúde nas últimas décadas devido ao aumento progressivo de pessoas com este agravo. Entre essas doenças está a Insuficiência Renal Crônica (IRC) que é decorrente da destruição grave ou irreversível do tecido renal, órgão responsável pela filtragem dos resíduos do sangue, sal e líquidos e por funções endócrinas e metabólicas. É considerada uma condição de evolução progressiva, sem alternativas de melhoras rápidas, causando problemas físicos, sociais e econômicos. O tratamento da IRC não contempla uma expectativa de cura, mas sim a manutenção do estado de cronicidade. Esses pacientes apresentam limitações no seu cotidiano e vivenciam inúmeras perdas e mudanças biopsicossociais que interferem na sua qualidade de vida. A hemodiálise é um dos tratamentos existentes para a DRC e consiste na remoção de substâncias tóxicas e excesso de líquido do corpo do paciente. Nesse procedimento o paciente é conectado à uma máquina - o rim artificial - através de fístulas arteriovenosas. O doente renal crônico sofre alterações da vida diária em virtude da necessidade de realizar esse tratamento, tornando-se dependente da equipe de saúde e da máquina para seu cuidado. OBJETIVOS: identificar os agravos físicos e sociais que ocorrem na vida dos pacientes que realizam o tratamento hemodiálico. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Para a estruturação deste estudo, realizou-se uma revisão do conhecimento disponível, na literatura científica, de artigos publicados a partir de 2005, nas bases de dados SciELO e Lilacs. Foram adotados para consulta os seguintes descritores: hemodiálise, qualidade de vida e doença renal crônica RESULTADOS: O tratamento hemodialítico gera alterações fisiolóficas e corporais muito intensas, as quais o paciente possui muita dificuldade de se adaptar, além de gerar muita tensão, já que os pacientes precisam conciliar sua realidade de vida anterior com a atual, alterando aspectos psicossociais que dificultam a manutenção de um equilíbrio físicoemocional. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a hemodiálise é um procedimento que ameniza os sintomas da DRC, pois substitui a função renal prejudicada. Porém ela interfere diretamente na qualidade de vida dos pacientes devido às suas técnicas.