Infecção urinária é problema frequente na população

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O principal nutriente de alimentos da cor
vermelha, como tomate e morango, é o
licopeno, substância antioxidante que combate
radicais livres que aceleram o envelhecimento
São Luís, 3 de março de 2017. Sexta-feira O Estado do Maranhão
SÃO PAULO
A
infecção urinária é muito
frequente na população,
principalmente nas mulheres, após a puberdade.
Como qualquer infecção, está ligada à má higiene e baixa imunidade,
mas podem existir outras causas que
desencadeiam, como a relação sexual desprotegida ou não urinar após
a relação, o uso de roupas úmidas
por muito tempo, a anatomia, o pósoperatório ou segurar muito o xixi.
O problema é mais comum entre
as mulheres. O primeiro motivo é o
tamanho da uretra masculina e feminina, enquanto a das mulheres é
de 3 cm, a dos homens possui 6 ou 7
cm, em média, ou seja, o acesso das
bactérias é mais fácil e rápido nas
mulheres. O segundo motivo é que
as mulheres urinam com menos frequência e isso faz com que a uretra
seja lavada menos vezes e as bactérias tem tempo de "escalar" a uretra.
Quando o xixi passa, ele "lava" aquela região.
Outro motivo é que a próstata dos
homens produz uma substância que
os protege contra infecções e, por último, algumas mulheres têm o hábito de se limpar no sentido errado (do
ânus para a vagina), o que leva as
bactérias para a região. A forma correta é no sentido vagina-ânus.
Tipos de infecção
A infecção urinária pode ocorrer na
uretra, na bexiga ou no rim. Dependendo da região, os sintomas e a gravidade são diferentes. Quando ocorre na uretra e na bexiga, os sintomas
são os mesmos: aumento na frequência e urgência para urinar, mesmo sem sair muito xixi, e ardência.
Se a infecção é no rim, o quadro
é mais grave e os sintomas são: febre,
dor nas costas, fraqueza, vômito, alterações no hábito intestinal e perda de apetite. Em casos extremos, a
pessoa pode entrar em coma e até
morrer. Em todos os casos, pode haver mudança na coloração da urina,
Infecção urinária é
problema frequente
na população
Entre as causas da doença, que é mais comum em mulheres, estão a falta de higiene e
baixa imunidade; se não for tratada, infecção pode causar complicações mais graves
Fotos /Divulgação
MAIS
Tipos de infecção
urinária
MULHERES
que prendem
muito o xixi são
mais propensas
a ter a infecção
Os tipos, causas e sintomas
das infecções urinárias
variam de acordo com o
local onde há infecção.
Existem quatro tipos de
infecção urinária:
• Cistite (infecção na bexiga)
• Uretrite (infecção na
uretra)
• Pielonefrite (infecção nos
rins)
• Infecção nos ureteres
além de sangue e resíduos.
Tratamento
O tratamento para infecção urinária
é sempre com antibiótico. Quando
há tempo, o correto é fazer um exame de urina para descobrir o tipo de
bactéria e, então, usar o medicamento correto. Porém, na maioria
das vezes, os pacientes estão sofrendo muito com os sintomas e não há
tempo para isso. Quando a infecção
é recorrente, é importante fazer uma
investigação para descobrir a causa.
Uma em cada quatro pessoas
sofre de Síndrome Metabólica
Síndrome é um conjunto de doenças que aumenta o risco de problemas cardiovasculares; exame de
ultrassonografia é alternativa simples, não-invasiva e de baixo custo para fazer o diagnóstico da doença
SÃO PAULO
A obesidade é um dos principais
problemas de saúde pública no
mundo todo, destaca a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estimativas preveem 2,3 bilhões de
adultos com sobrepeso e 700 milhões de obesos em 2025. No Brasil, dados do Ministério da Saúde
revelam que praticamente metade
da população está acima do peso
ideal. Mas o que mais preocupa a
classe médica, ainda mais que a
obesidade, é a Síndrome Metabólica (SM).
Trata-se de um conjunto de
doenças que atinge uma em cada
quatro ou cinco pessoas e multiplica os riscos do infarto: obesidade
central (circunferência abdominal
acima de 88 cm na mulher e 102
cm no homem); hipertensão; e elevação nas taxas de glicemia, triglicerídeos e colesterol (HDL).
De acordo com Leonardo Piber,
médico ultrassonografista do CDB
Medicina Diagnóstica, em São
Paulo, indivíduos com SM têm
duas a três vezes mais chances de
adquirir uma doença cardiovascular. “Por conta disso, temos recorrido a técnicas mais sofisticadas para determinar não apenas
a gordura corporal, mas principalmente a visceral. Afinal, temos
encontrado elevada prevalência
de SM em pessoas que não são
obesas, e a gordura visceral parece
ser o elo entre o tecido adiposo e
a resistência à insulina, que é uma
característica da Síndrome Metabólica”, explica.
Exames
Piber afirma que, mais que a medida da circunferência abdominal
e a relação cintura-quadril, somente os exames de imagem
podem avaliar e quantificar a gordura visceral. “O padrão-ouro para
determinar a gordura visceral em
uma pessoa é a tomografia computadorizada. Porém, nem todos
têm acesso a esse tipo de exame.
Passamos a fazer uso da ultrassonografia para avaliar a gordura
intra-abdominal. Além de conseguir medir a gordura visceral, trata-se de uma técnica simples, nãoinvasiva, de baixo custo e sem
risco de radiação”.
O exame de ultrassom permite
medir a espessura da gordura abdominal subcutânea e visceral, separadamente, fazendo uso de um
transdutor posicionado logo acima do umbigo do paciente. A espessura do tecido adiposo visceral obtida tem boa correlação com
a área desse mesmo tecido quantificada pela tomografia. MAIS
Grávidas podem
ter o problema
É muito comum as
gestantes terem infecção
urinária, e a diferença é que
boa parte delas não tem
sintomas. Por isso é
importante o exame de
urina no pré-natal. Se não
tratada, a infecção pode
evoluir, ir para o rim e
comprometer as funções do
órgão, levando ao
nascimento prematuro do
bebê ou até abortamento.
Tomar bastante água e não
segurar o xixi são as
principais dicas de
prevenção.
Uma das formas de prevenir o
problema é urinar sempre que tiver vontade, tomar bastante água,
fazer xixi depois da relação sexual
e se limpar no sentido correto, não
trazer o papel higiênico do ânus para a vagina. 
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