OS ESPETÁCULOS DO COLISEU NOS VERSOS DE MARCIAL Thais Ap. Bassi Soares (UEM) Renata Lopes Biazotto Venturini (UEM) Resumo O artigo visa apresentar as discussões iniciais do projeto intitulado Os espetáculos do Coliseu nos versos de Marcial. O projeto faz uso da obra Liber Spectaculorum, do poeta espanhol Marco Valério Marcial com duas finalidades: busca-se entender a configuração dos espetáculos de gladiadores no século I d. C.; e analisar o papel político dos jogos diante do poder imperial. Marcial nasceu na Espanha em meados do século I d.C., aproximadamente no ano 44 d.C.. Foi para Roma em 64, onde procurou a proteção dos nobres, vivendo como um cliente. Em vão, buscou adquirir fortuna como escritor. Embora possuísse pequenas propriedades, seus rendimentos eram insuficientes para sobreviver naquela cidade. Voltou à Espanha nos primeiros anos do século II d.C., onde permaneceu até a morte, no ano de 102. Seus Epigramas trazem uma olhar irônico e por vezes obsceno do cotidiano e das fraquezas da sociedade romana à época dos Flávios. Publicou doze livros, contendo 1172 epigramas (publicados entre os anos de 85-100 d.C.). Além dos epigramas, Marcial escreveu Liber de Spectaculis ou Liber Spectaculorum publicada por ocasião dos jogos promovidos pelo imperador Tito para comemorar a inauguração do Anfiteatro Flávio (que recebeu na Idade Média o nome de Coliseu). Trata-se de uma coletânea de 33 poemas, onde os espetáculos são descritos e comentados. Essa publicação aproximou Marcial de Tito, que o introduziu em seu pequeno círculo de favoritos, ao qual pertenciam intelectuais como Marco Fábio Quintiliano e Plínio, o Moço. Palavras- Chave: Gladiadores, Marcial, Poder Imperial. OS ESPETÁCULOS DO COLISEU NOS VERSOS DE MARCIAL Thais Ap. Bassi Soares (UEM) Renata Lopes Biazotto Venturini (UEM) Introdução Os combates de Gladiadores sempre fomentaram diversas discussões. Paul Veyne (1991) entendia essa prática a partir do Evergetismo ou seja, os membros da aristocracia governante de cada cidade eram levados por uma espécie de moral de grupos a fazer doações e oferecer prazeres ao povo. Ao lado dos estudos de Veyne (1991) a arqueologia e a historiografia procuraram decifrar as peculiaridades que cercavam essa prática romana. Friedländer (apud ALMEIDA. 1994) via esses espetáculos como forma de despolitização e apaziguamento das massas. Para ele, os jogos seriam necessários para manter o controle e o domínio do público, que se entreteria as expensas do Estado, não questionando em troca a ordem estabelecida. J. Toutain, Stuart Jones, Carcopino, Auget (apud ALMEIDA, 1994) concordam com a visão apresentada por Friedländer. Essa prática foi classificada como Política do Pão e Circo. (ALMEIDA, 1994) Pedro Paulo A. Funari (1996) relaciona as lutas de gladiadores com um antigo ritual etrusco de sacrifício dos inimigos capturados nos combates em prol dos soldados mortos. Para o autor, com o passar do tempo, a luta antes restrita aos rituais fúnebres chegou as arenas e adquiriu outras conotações. A morte dos gladiadores e das feras, passou a representar a supremacia dos vivos, o domínio sobre a natureza e a grandeza do Imperador e do Império. As lutas possibilitavam aos espectadores, mesmo os muito pobres ou escravos o beneficio do sangue humano. (FUNARI, 1996). Além das discussões historiográficas suscitadas a respeito do caráter político e religioso dos jogos, pode-se pensar a relação estabelecida entre os romanos e a violência nas arenas. Leituras modernas dos espetáculos costumam classificá-los como cruéis e sanguinários. Nesse sentido lembramos a teoria de René Girard( apud.Schultz, 2003)acerca da origem da cultura e da violência nas sociedades. De acordo com o autor , o processo de passagem da indiferenciação para a diferenciação social é instituinte da cultura. A indiferenciação gera rivalidade generalizada, que ameaça o grupo social. Diante da ameaça, o grupo cria mecanismos coletivos de diferenciação. A primeira solução diante da crise é o sacrifício vitimizador, que polariza em uma única vítima a violência que envolve todas as rivalidades conflitantes que ameaçam o grupo. Ela será sacrificada em nome do grupo. Esta vítima fundadora ou bode expiatório é o cerne da diferenciação primeira das sociedades: a comunidade de um lado; a vítima do outro. Tendo experimentado os benefícios da violência fundadora, as sociedades passam a ritualiza-lo atribuindo um caráter sagrado, no qual a vítima canaliza todos os males do grupo, trazendo bem e paz para a comunidade. Esse pode ser um viés explicativo para a necessidade dos jogos e o caráter que foi atribuído a eles. Considerando as das diversas leituras apresentadas, o artigo fará uso da obra Liber Spectaculorum, do poeta Marco Marcial, para entender algumas configurações dos Espetáculos Romanos. O Poeta e sua Obra Marcial nasceu na Espanha em meados do século I d.C., aproximadamente no ano 44. Foi para Roma em 64, onde buscou a proteção dos nobres, vivendo sob a condição de cliente. Por conta desse fato, inseriu-se nos meios que lhe deram a matériaprima para suas obras e também possibilitaram o contato com nomes importantes da época como Plínio, o jovem e Quintiliano. Ele procurou adquirir fortuna como escritor, mas não conseguiu. Suas pequenas propriedades, não geravam rendimentos suficientes para sobreviver em Roma. Retornou então à Espanha, nos primeiros anos do século II d.C., onde permaneceu até a morte, no ano de 102. Plínio, o jovem, em uma carta a Cornélio Prisco, descreve Marcial como um homem engenhoso, mordaz e agudo, seus versos continham em abundância, tanto sal quanto fel, e não menos candura. Marcial é descrito como obsceno, fustigador dos vícios e falso moralista. Seus trabalhos mais conhecidos são os Epigramas. Eles estão divididos em doze livros, totalizando 1172 epigramas, publicados entre 85-100 d. C. São dirigidos a algum indivíduo – real ou imaginário- como forma de presente aos amigos ou ainda para a leitura em locais públicos. Os temas são variados, e expressam formas de comportamento na cidade de Roma, onde figuram os beberrões, avarentos, hipócritas, esposas devotadas e libertinas, homossexuais e exibicionistas. Além dos Epigramas, Marcial escreveu o Liber Spectaculorum, publicado em homenagem aos jogos promovidos pelo imperador Tito por conta da inauguração do Anfiteatro Flávio, em 80 d. C. Esta obra, é uma coletânea de trinta e três poemas, onde os espetáculos são descritos e comentados. Além dos Epigramas e do Liber Spectaculorum, Marcial possui mais duas obras conhecidas: uma coletânea de poemas publicada em 84, para a comemoração das festas em louvor a Saturno, chamada Xenia e mais um obra datada de 85 chamada Apophoreta. A Roma Imperial e o século I d.C. As últimas décadas do século I a.C. representaram o final da república romana e o início do Principado. Como um acontecimento oficial o Principado fundou um poder, fez nascer um regime instituído pela monarquia de um chefe intitulado princeps, o primeiro cidadão de Roma. Segundo Geza Alföldy o princeps tinha um poder ilimitado, sua posição pessoal era da mais alta dignitas, ele era a encarnação de todas as virtudes romanas – virtus, clementia, iustitia e pietas- seu poder exprimia-se pelos seus títulos e insígnias, seu traje, o cerimonial que o rodeava, e seu prestígio religioso. O dois primeiros séculos do Império, constituíram a época mais florescente da história política de Roma. Ele não só atingiu a sua máxima extensão como também viveu um período relativamente pacífico. Em termos econômicos, manifestou-se um aumento na quantidade e na qualidade da produção. Esse aumento liga-se principalmente à anexação de províncias e sua urbanização e as condições criadas pela Pax Romana. O Principado também respondia a uma nova situação econômica com o estabelecimento de novas áreas de produção. O processo de conquista significou não somente a expansão territorial, com a difusão da grande propriedade trabalhada por escravos, mas também a extensão da cidadania fora de Roma. No interior deste conjunto de transformações a atuação do princeps era avaliada de acordo com seu civismo, sua moderação e com a defesa da libertas. O poder imperial, absoluto em sua essência, deveria, no entanto, favorecer a emancipação da res publica. Retomando a leitura de Lúcio Aneu Sêneca, marcado pelas virtudes estóicas que deveriam se estender ao indivíduo que detém o imperium identificados na figura de Nero, o historiador francês Pierre Grimal escreve: O regime imperial tal como apresenta Sêneca surge como uma monarquia inscrita na ordem do mundo. Promete uma nova idade do Ouro, onde a justiça e a força são temperadas pela humanitas. […] Esse programa que integrava no principado augustano ideias inspiradas no estoicismo, tinha um mérito de conferir um quadro ideológico a vida política, justificando devidamente a universalidade da monarquia imperial e atribuído-lhe, como fim, o reinado da humanitas. (GRIMAL, 1999) Contudo em menos de dez anos, Nero, que assumiu o Principado aos dezessete anos, consegue diversos inimigos dentre os senadores, os pretorianos e a população de um modo geral. Estes formam um grupo em torno do senador Calpúrnio Piso, conspirando para tirar o jovem imperador do poder. A morte de Nero marca o fim da dinastia júlio-claudiana e o início de um período conturbado no Império romano. Galba é declarado pelo Senado o novo imperador. Porém ele não agrada aos guardas pretorianos que acabam por assassiná-lo. Isto demonstra que a auctoritas do Senado não seria o suficiente para legitimar o poder de um imperador. Em Roma, Otão era aclamado imperador por seus soldados. Situação semelhante acontecia na Germânia, onde Vitélio, recebia o juramento daqueles que estavam sob seu comando. Em um período, que ficou marcado na história romana como o ano dos quatro imperadores, com o governo de Vespasiano. Ele tinha por volta de cinquenta e nove anos, era um guerreiro e governara com honra a província de África. Originário de Sabina, guardava, assim como seus compatriotas, as antigas virtudes cantadas por Virgílio ( GRIMAL, 1999). Vespasiano assumiu o poder em 69. Levou consigo seus dois filhos: Tito e Domiciano, e declarou, que teria por sucessores seus filhos ou então ninguém. Marcial insere-se nesse conturbado período da história romana. Chegando àquela cidade por volta do ano de 64, ele vive sob o governo de Vespasiano e de Tito, conferindo ao último, grandes exaltações em sua obra. Para o poeta, Tito restauraria a glória de Roma, que fora perdida sob o comando de Nero. Liber Spectaculorum A obra foi escrita por volta do ano 80 d.C., em homenagem a série de comemorações realizadas por conta da inauguração do Anfiteatro Flávio, sob o governo de Tito. Essa coletânea de poemas, sobrevive apenas em fragmentos, e acredita-se que seja um dos muitos trabalhos publicados em comemoração a tais festividades. O Liber Spectaculorum não é considerado um típico trabalho de Marcial e despertou o interesse de diversos pesquisadores, dentre eles Katleen Coleman, classicista, professora de Harvard e responsável pela transcrição da obra do latim para o inglês. Ela afirma em entrevista: “ É uma oportunidade tremendamente importante para entrar na mentalité da época", diz ela. "Nós só temos cerca de duzentas linhas, e não temos uma forma de conhecer, ao longo do tempo, como era o original, mas, é o único vestígio sobrevivente de uma coleção epigramática comemorando um evento público específico. Nós assumimos que ele era um dos muitos trabalhos escritos nessa época, pois esta era a atividade para qual os poetas estavam aptos” (COLEMAN, 1998) 1 Esse trabalho mostrou aspectos inesperados dos espetáculos romanos. Ao contrário do que a historiografia normalmente coloca acerca dos espetáculos, estes não eram uma carnificina. Coleman, os compara aos atuais campeonatos de boxe: Gladiators were highly trained specialists who usually confined themselves to one fighting style [gladiadores eram especialistas altamente treinados, mesmo que usualmente presos ao seu determinado estilo de luta]. ( COLEMAN, 1998) Sendo assim, pode-se entender que o público romano ia ao anfiteatro buscando espetáculos de adversários que tivessem equilíbrio entre suas diferentes habilidades. Então um retiarius ( gladiador leve, equipado com uma rede, um tridente e um punhal, e conhecido por sua agilidade) normalmente enfrentava um secutor ( gladiador fortemente armado, o que tornava seus movimentos mais lentos). Um outro aspecto interessante das arenas, eram os cuidados que os gladiadores tinham com sua saúde. A dieta do gladiador era composta por diversas leguminosas, pouca proteína animal. Ao que parece eles procuravam se manter acima do peso para que os ferimentos nas arenas não se tornassem fatais. Contudo, essa alimentação gerava uma deficiência de cálcio que era suprida com a ingestão de fermentados de madeira queimada ou ossos. Pesquisas recentes afirmam que os níveis de cálcio encontrado nos esqueletos de gladiadores eram muito superiores àqueles encontrados nos esqueletos de pessoas normais. Além da dieta, o tratamento médico recebido pelos atletas com ferimentos, demonstra uma preocupação que não haveria se coubesse a eles apenas o papel de morrer nas arenas. Além dos combates de gladiadores, a obra de Marcial, descreve outros eventos que ocorriam na arena do Anfiteatro Flávio. Esses eventos podem ser divididos em quatro grupos: As produções mitológicas: eram espetáculos onde se podia assistir as execuções. Em um de seus poemas, Marcial descreve a encenação da Morte de Orpheu, que na mitologia foi trucidado por bacantes. O prisioneiro em questão, sofreu o mesmo destino, pelas garras de um urso. Espetáculos com animais: podia-se assistir a luta entre dois ou mais animais. Além dessas lutas, o público poderia apreciar uma Venatio ou caça ao animal selvagem. Relatos literários e epigráficos desses espetáculos, se debruçam sobre a coleção de animais exóticos envolvidos, inclusive herbívoros africanos, como os elefantes, rinocerontes, hipopótamos e girafas; além de ursos e alces das florestas do norte, assim como criaturas estranhas: onagros, avestruzes e gruas. Os mais populares foram os leopardos, leões e tigres. Estima-se que cerca de nove mil animais foram oferecidos por Tito, nos espetáculos de abertura do anfiteatro Flávio. Naumachie: Os romanos reeditaram combates, com navios de guerra em escala reduzida, manobrando em águas de três a cinco metros de profundidade. Para criar este lago artificial no Coliseu, primeiro se retirou da arena sua madeira subjacente, suporte verticais e vigas horizontais, o que deixou marcas ainda visíveis no muro de contenção. As Naumachiae terminaram no final do século I d. C, quando os romanos substituíram a madeira do suporte por paredes de alvenaria, tornando a inundação na arena impossível. Engrandecimento de Roma e do imperador: a leitura da obra de Marcial, apontam por parte dele, uma grande admiração por Tito. Para o poeta, o imperador restauraria a Roma pensada por Augusto. Essa admiração contrasta com as críticas explícitas ao governo de Nero. O Anfiteatro Flávio figura como a maravilha das maravilhas do mundo. No primeiro poema lê-se: Omnis Caesareo cedit labor Amphiteatro; unum pro cunctis fama loquetur opus. ( Todo trabalho cede diante diante do Anfiteatro de César: um feito em que a fama é praticada diante de todos - MARCIAL, Liber Spectaculorum I) As leituras contemporâneas a respeito dos jogos de gladiadores é proveniente de ideias propostas por historiadores do século XIX, e perpassaram gerações através de releituras em romances, filmes e séries. Shelby Brown afirma que: Muitas ideias populares sobre a arena romana foram formadas no século XIX, de relatos e imagens da moda. O influente artista Jean Léon Gérôme utilizou arte genuína de gladiadores e equipamentos de Pompeia, como modelos para suas pinturas da Roma antiga, e da arena, mas também inventou e dramatizou livremente suas cenas. Filmes de Quo Vadis a Gladiador recorreram a essas obras que retratam um mundo de gladiadores, estranhamente armados, nobres cristãos aguardando o ataque de leões, "polegares para baixo" ou “gestos de morte” feitos pelos imperadores e multidões raivosas. (BROWN, 2007) 2 Assim o trabalho com o Liber Spectaculoram e com publicações recentes, possibilita ao historiador diferentes leituras sobre os jogos e sua inserção no contexto histórico imperial. Considerações finais O artigo apresentou os pontos que norteiam a pesquisa intitulada Os Espetáculos do Coliseu nos versos de Marcial. Por meio deste trabalho, buscam-se novas perspectivas de entendimento dos combates realizadas no Anfiteatro Flávio, bem como seu papel na vida política e social do Império. Sabe-se, que esses combates têm origens remotas, e talvez remetam a própria fundação de Roma. A maior parte do que estudamos hoje, provém de trabalhos realizados no final do século XIX e início do século XX, onde se construiu- a ideia, de uma Roma permeada por vícios, perversões e violência, um lugar onde a população se constituía em uma massa de manobra política, e buscava diversão em shows de carnificina. Trabalhos mais recentes tentam trazer a luz novas formas interpretativas para esse contexto. Nesse sentido, a obra de Marcial Liber Spectaculorum é um campo de estudo riquíssimo. Ela nos apresenta a forma mentis de alguém que viveu o período imperial à época da inauguração daquele que hoje é tido como um dos maiores símbolos de Roma: O Coliseu Notas 1 It's a tremendously important window into the mentalité of the era," she said. "We only have about 200 lines, and we have no way of knowing how long the original was, but it's the only surviving vestige of an epigrammatic collection commemorating a specific public event. We assume that it was one of many such works that were written at the time because this sort of thing was what poets were trained to do." (COLEMAN, 1998) 2 Many popular ideas about the Roman arena were formed in the nineteenth century from popular images and accounts. The influential artist Jean Léon Gérôme used genuine gladiatorial art and equipment from Pompeii as models for his paintings of ancient Rome and the arena, but he also invented freely in dramatizing his scenes. Movies from Quo Vadis to Gladiator have drawn on such works to depict a world of strangely armed gladiators, Christians nobly awaiting attack by lions, and "thumbs down" death-gestures by emperors and rabid crowds. (BROWN, 2007) REFERÊNCIAS Fonte impressa MARCIAL. M. V. Liber Spectaculorum. Trad.: Katleen Coleman. Oxford. Oxford University Press, 2006 New York. Bibliografia ALFÖLDY, Géza. A História Social de Roma. Lisboa: Presença, 1989. ALMEIDA, Ludmilla S. O sifnificado político dos espetáculos oficiais na Roma Imperial.Dissertação de Mestrado apresentada ao Departamentode História da Faculdade de mFilosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo: 1994. BROWN, S. The Roman Arena. In: Archeological.org. Boston. August, 1996. Disponível em: <http://www.archaeology.org/gladiators/arena.html> Acesso: 20/11/2012 CESALIA, Robson T. Metapoesia nos epigramas de Marcial: tradução e análise. 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