COLISEU Roma teria se originado de um forte construído por latinos

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COLISEU
Roma teria se originado de um forte construído por latinos e sabinos no monte
Capitolino, às margens do rio Tibre. Conserva até hoje inúmeras ruínas e monumentos na
parte da cidade. Antiga
A cidade tem cerca de 3,6 milhões de habitantes. Entre esses
antigos monumentos encontra-se o anfiteatro Flaviano, conhecido como o Coliseu
(Coliseum em Latim) uma exceção entre os anfiteatros da época pelo seu volume e relevo
arquitetônico, sua construção teria sido iniciada por Vespasiano no ano 70 d.C. e finalizada
pelos seus filhos Domiciano e Tito, e em 80 d.C. inaugurada. O Coliseu com mais de 50
metros de altura, cobria uma área elipsóide com 188 x 156 metros, três andares, que mais
tarde com o reinado de Severus Alexander e Gordianus III foi ampliado com um quarto andar,
sendo capaz de suportar de 70 a 90 mil espectadores. Foi construído em mármore, pedra
travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A fachada compõe-se de
arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e corintias, de acordo com o pavimento em
que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao fato de ser uma construção essencialmente
vertical, criando assim uma diversificação do espaço. Os assentos são em mármore e a cavea,
escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes
sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, setor destinado à classe média; e os
portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ou
pulvinar encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos
senadores e magistrados. Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas
de onde podiam visualizar o espetáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de
arqueiros posicionados numa passadeira superior de madeira, para o caso de algum acidente.
Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme
cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as
jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.
O edifício permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe romana até ao período do
Imperador Honorius, no século V. Danificado por um terremoto no começo deste mesmo
século, foi alvo de um extensivo restauro na época de Valentinianus III. Em meados do
século XIII, a família Frangipani transforma-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e
XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os
quais tinha sido construído. Acredita-se que o Coliseu tenha sido cenário dos primeiros
martírios de cristãos e, por isso, no século XVII, o papa Bento XIV consagrou-o à Paixão de
Cristo e declarou-o lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do
monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e
Pio IX, no século XIX.
GLADIADORES
Os espetáculos de lutas de gladiadores empolgavam as platéias da Roma Antiga, devido a
violência realista com que os combates eram travados. Saiba a seguir quais as motivações
políticas que se escondiam por detrás daqueles divertimentos sanguinários, bem como a
comparação que se faz com os filmes violentos feitos hoje por Hollywood.
Os espetáculos
tornaram-se uma arena política porque a plebe e seu soberano encontravam-se face a face." Paul Veyne, Le Pain e le Cirque.
A história dos espetáculos de massa patrocinados pelos romanos nos magníficos tempos
da República Imperial prestou-se como exemplo vivo das possibilidades de manipulação das
massas por parte das suas elites dirigentes. Tratou-se do célebre panem et circenses apregoado
pelo poeta Juvenal como a melhor forma de manter o povo cordato aos olhos dos dirigentes.
As terríveis cenas na arena do anfiteatro, onde gladiadores lutavam até a exaustão contra
outros gladiadores ou contra feras terríveis, foram apontadas como prova da crueldade do
conluio entre o patriciado e a plebe romana.
Como não se sentir horrorizado quando se lê nos registros que os criminosos comuns,
alguns prisioneiros de guerra e mártires do cristianismo eram amarrados em postes à espera de
serem devorados por tigres, leões e leopardos; conservados antes, nos porões do anfiteatro,
em colossais vivarium e em jaulas, num jejum permanente.
ALUNAS: ANA PAULA E BIANKA
6º B
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