1 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 FACULDADE DE MAUÁ – FAMA CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – PPC BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL 2 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 MAUÁ - 2016 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE MAUÁ ............................. 06 2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE ...................................... 08 2.1. MANTENEDORA ...................................................................... 09 2.2. MANTIDA .................................................................................. 09 2.3. BREVE HISTÓRICO DA IES .................................................... 10 2.3.1. MISSÃO ............................................................................ 10 2.3.2. OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO ........................................ 10 3. SOBRE O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ..................................... 11 3.1. CONCEPÇÃO E OBJETIVOS ................................................... 11 3.2. COMPETÊNCIAS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL ............. 13 3.3. EIXOS ORIENTADORES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL . 15 3.3.1. MATRIZ CURRICULAR ............................................................ 19 3.3.2. COERÊNCIA DO CURRICULO COM OS OBJETIVOS ............. 21 3.4. CURRÍCULO, EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ........................................ 23 3.5. METODOLOGIAS E AVALIAÇÃO ............................................... 80 4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS. 86 5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ...................................... 87 6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................. 88 7. PERFIL DOS DOCENTES ................................................................... 89 3 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 7.1. COORDENAÇÃO DO CURSO...................................................... 89 7.2. CORPO DOCENTE ..................................................................... 91 7.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .......................... 92 8. ANEXO I – MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 94 9. ANEXO II– MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES.......... 157 10. ANEXO III MANUAL DE TCC ............................................................. 162 4 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 APRESENTAÇÃO O presente Projeto Pedagógico do Curso tem o objetivo de sistematizar as ações, produções e experiências de trabalho nos 12 anos de Curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá- FAMA na sua articulação com as discussões postas ao ensino superior no âmbito das entidades representativas da categoria profissional do Serviço Social. Novamente, ratifica a direção ético-política desse curso, marcado pela orientação teórico-metodológica apoiada na teoria crítica, com ênfase na articulação com os movimentos sociais, com as expressões do território de Mauá e do ABC e na perspectiva de aproximar a tríade: ensino, pesquisa e extensão. Trata-se de uma produção coletiva, envolvendo coordenação, alunos, docentes e egressos que compõe o processo de construção e faz com que o curso de serviço social da Faculdade de Mauá – FAMA possa permanecer na resistência e na defesa por uma educação de qualidade, capaz de oferecer respostas às demandas profissionais e colaborar ativamente com os projetos societários que caminham na perspectiva de defesa intransigente dos direitos humanos. 5 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Precisamos De Você ( Bertold Brecht) Aprende - lê nos olhos, lê nos olhos - aprende a ler jornais, aprende: a verdade pensa com tua cabeça. Faça perguntas sem medo não te convenças sozinho mas vejas com teus olhos. Se não descobriu por si na verdade não descobriu. Confere tudo ponto por ponto - afinal você faz parte de tudo, também vai no barco, "aí pagar o pato, vai pegar no leme um dia. Aponte o dedo, pergunta que é isso? Como foi parar aí? Por que? Você faz parte de tudo. Aprende, não perde nada das discussões, do silêncio. 6 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Esteja sempre aprendendo por nós e por você. 1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE MAUÁ1 O Município de Mauá, localiza-se na região do Grande ABC, Estado de São Paulo, a 32 Km da capital por rodovia e 25,4 km por ferrovia. Localizada na região sudeste da Região Metropolitana de São Paulo, no ABC paulista. Segundo dados do IBGE (2013), Mauá tem 417.064 habitantes e 61,886 km² de extensão territorial. O município está localizado em região de Mata Atlântica e está estruturando a política de desenvolvimento sustentável, uma vez que abriga várias nascentes de rios, como o Tamanduateí e diversas áreas de proteção permanente. Fonte: IBGE, 2013. 11 Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE MAUÁ, 2013. Disponível em: http://www.maua.sp.gov.br 7 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Mauá, juntamente com o histórico da região do ABC paulista, configura-se num grande pólo industrial com abertura para o setor de comércios e serviços. No entanto, Mauá concentra diversas expressões da questão social, principalmente observada pela falta de planejamento urbano e ausência de investimentos em infraestrutura urbana, dentre outras. Segundo dados da Prefeitura Municipal de Mauá (2013), “mesmo sendo a 11ª maior cidade do Estado, é a 10ª mais pobre em orçamento per capita (R$1.000,00 por ano)”, o que indica variadas defasagem do ponto de vista de acesso aos direitos sociais e impõe variadas determinações objetivas à classe trabalhadora da região. Tal situação pode ser notada pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é de 0,781, o que coloca o município em penúltima posição entre as cidades do ABC Paulista. Apresenta ampla prevalência da população urbana sobre a população rural, típico de região que tem nos setores industrial (petroquímica e metalurgia) e de serviços a base de sua atividade econômica. No que se refere à relevância do curso de serviço social neste espaço territorial, é importante destacar os movimentos sociais existentes na cidade, compondo o Grande ABC Paulista. Além disso, destaca-se o investimento atual na ampliação de serviços advindos do reconhecimento das Políticas Sociais, tais como: SUAS e SUS. Nesse sentido, percebe-se nos últimos anos o crescimento de CRAS/CREAS, CAPS, dentre outros serviços que tem chamado os assistentes sociais à atuação profissional com maior ênfase. 8 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE2 2. 2.1. MANTENEDORA NOME INSTITUTO EDUCACIONAL IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA - IEBS ENDEREÇO Rua: Vitorino Dell Antonia, nº 349 – Vila Noêmia – Cep: 09370-570 CIDADE MAUÁ SP ATOS LEGAIS 1º Contrato Social foi registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob nº 7.484, protocolo “A-P” em 04/02/1999 e última alteração do Contrato Social Consolidado registrada sob nº 022, à margem do registro nº 2004, no livro A4-PJ em 13 de agosto de 2012. CNPJ 03.490.295/0001-10 FINALIDADE Ministrar a educação superior, curso técnico e tecnológico, cursoss sequenciais e de graduação, de extensão e de Pós Graduação. REPRESENT. José Fernando Pinto da Costa LEGAL 2.2. MANTIDA IES FACULDADE DE MAUÁ - FAMA ENDEREÇO Rua: Vitorino Dell Antonia, nº 349 – Vila Noêmia – Cep: 09370-570 CIDADE ATOS LEGAIS MAUÁ SP Credenciada pela Portaria nº 1734, de 06/08/2001, publicada no Diário Oficial da União em 07/08/2001 2 FONE (11) 45126100 DIRETORA Eliana Vileide Guardabassio FONTE: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI – FAMA (2013-2017). 9 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 2.3. BREVE HISTÓRICO DA IES O Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza, fundado em 1999, é uma instituição destinada à efetivação de atividades de promoção da educação em todos os seus ramos, níveis, modalidades e graus, colaborando na formação de cidadãos conscientes, produtivos, formadores de opinião e agentes ativos no desenvolvimento socioeconômico e político-cultural local e regional. Com o objetivo de promover o ensino de qualidade, com base na proposta pedagógica construtivista-interacionista, solidária, política e ética, fundamentada na produção científica de conhecimentos para capacitação profissional; integrar o acadêmico na sociedade do futuro, utilizando novas tecnologias que inter-relacionam as necessidades individuais e sociais às exigências do mercado e da sociedade globalizada e planetária; incentivar o desenvolvimento cultural do acadêmico valorizando o conhecimento e as ações humanas individuais e coletivas, possibilitando maior interação e socialização; desenvolver gestão estratégica e democrática que possibilite maior participação de todos os envolvidos no processo educacional nas suas decisões administrativas, pedagógicas, políticas, de investigação cientifica, extensionistas e outras, de interesse da Instituição. O 1º Contrato Social foi registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob nº 7.484, protocolo A-P em 04/02/1999, e ultima alteração do Contrato Social Consolidado registrada sob nº 022, à margem do registro nº 2004, no livro A4-PJ em 13 de agosto de 2012. O Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza mantenedor da Faculdade de Mauá – FAMA, credenciada pela Portaria nº 1734, de 06/08/2001, publicada no Diário Oficial da União em 07/08/2001. No ano de 2001 credenciou e instalou a Faculdade de Mauá - FAMA, autorizada a funcionar pela Portaria do Ministério de Educação e Cultura - MEC – Nº 1734, 10 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 publicada no Diário Oficial da União de 07 de agosto de 2001 tendo iniciado suas atividades educacionais no dia 10 de setembro de 2001 colocando em funcionamento os cursos: Licenciatura Plena em Pedagogia, autorizado pela Portaria nº 1735 de 06 de agosto de 2011, e sendo reconhecido pela Portaria nº 149 de 15 de fevereiro de 2007 e Bacharelado em Administração, autorizado pela Portaria 1734 de 06 de agosto de 2001, sendo reconhecido pela Portaria nº 1.087, de 14 de dezembro de 2006. Foi no 1º semestre de 2002 que a Faculdade de Mauá – FAMA colocou em funcionamento o Curso de Serviço Social, autorizado pela Portaria MEC nº 1909, publicado no Diário Oficial da União do dia 22 de Agosto de 2001, tendo iniciado suas atividades educacionais no dia 18 de Fevereiro de 2002, assim sendo reconhecido pela Portaria nº 677 de 27 de setembro de 2006, publicado no D.O.U. no dia 28 de setembro de 2006. Em 2006, no 2º semestre, colocou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e autorizado pela Portaria nº 500 de 10 de fevereiro de 2006 e, também, colocou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação e autorizado pela Portaria nº 500 de 10 de fevereiro de 2006. Em 2008, no 1º semestre, colocou em funcionamento o Curso de Tecnologia em Gestão Financeira e autorizado pela Portaria nº 580 de 03 de dezembro de 2007. No 2º semestre de 2008 colocou em funcionamento o Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais, autorizado pela Portaria nº 89 de 17 de março de 2008. Em 2010, no 2º semestre, colocou em funcionamento o Curso de Licenciatura em Educação Física, autorizado pela Portaria nº 1.816 de 22 de dezembro de 2009 e também colocou em funcionamento os Cursos de Bacharelado em Enfermagem e Nutrição, autorizados pela Portaria nº 1.816 de 22 de dezembro de 2009. 11 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 A mantenedora, O Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza, bem como sua mantida, a Faculdade de Mauá - FAMA integra o rol de faculdades do Grupo Educacional UNIESP-União Nacional das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo, com sede à Rua Conselheiro Crispiniano, 116, Centro, na cidade de São Paulo – SP. 2.3.1. MISSÃO A Faculdade de Mauá – FAMA fundamentada em princípios democráticos, sociais e éticos assume a missão emanada da mantenedora: “Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a educação para todos e a inserção social, por meio da qualidade de ensino, da atuação voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de mensalidades compatíveis com a realidade socioeconômica da região e de incentivo e apoio estudantil, por meio das parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento da comunidade”. 2.3.2. OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO Contribuir, a partir de um processo de ensino aprendizagem educação desenvolvimento, para a formação superior de profissionais com espírito empreendedor e compromisso político e ético, visão de contexto social e de percepção de modernidade, para atuarem nas organizações educacionais, empresariais, nas instituições da área da saúde, atuais e do futuro, bem como na prestação de serviços, colaborando em sua formação contínua, sempre com vistas à excelência acadêmica; garantindo, para isso, os recursos infraestruturais e tecnológicos necessários e a expansão acadêmica planejada e permanente da instituição; Incentivar a pesquisa científica, estimulando a ação criadora, responsável e crítica, a partir de uma postura de investigação e de reflexão, que contribua para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive, buscando complementar e estimular o ensino-aprendizagem a graus mais elevados de excelência e à uma melhor 12 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 qualidade do ensino e da extensão, sempre em busca da qualidade da pesquisa e da produção científica. Promover atividades de extensão que possibilitem o crescimento da comunidade, por meio da disseminação de conhecimentos e de informações, da oferta de produtos educacionais e da prestação permanente de serviços voltados para a sociedade, em processo integrado com o ensino e a pesquisa com vistas à qualidade da extensão comunitária; Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e planetário, promovendo a divulgação de conhecimentos e informações culturais, científicas e técnicas, que constituem patrimônio da humanidade em busca da qualidade da comunicação institucional prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade. Estimular o permanente aperfeiçoamento cultural e profissional da comunidade externa e interna da instituição integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos a partir de uma estrutura intelectual sistematizadora do saber de cada geração. Avaliar contínua e permanentemente a Instituição em busca de Qualidade compatível com os progressos das Ciências, das Tecnologias, sem nunca descuidar de seu caráter ético-político. 13 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3. SOBRE O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 3.1 CONCEPÇÃO E OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Formar profissionais competentes e embasados por meio de uma bagagem teórico-crítica, técnico-operativa, sócio-cultural e ético-política, capazes de propor, formular, implementar, avaliar e monitorar projetos, programas e políticas sociais, articuladas com o poder público, organizações não governamentais e privadas, tendo como princípio e fundamento o projeto ético político profissional e a lei que regulamenta a profissão nº 8.662/93. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Formar assistentes sociais para conhecer/identificar as demandas da sociedade nos âmbitos regional, local e nacional, capazes de elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social e econômica. Formar profissionais aptos a realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações profissionais, manejando instrumentos técnico-operativos para tais finalidades e prestar assessória e consultoria a órgãos de administração pública, empresas privadas e movimentos sociais e população, em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade. A Faculdade Mauá, atendo-se a uma compreensão integrada dos fenômenos de produção e reprodução da vida social na contemporaneidade e ciente de sua responsabilidade, na qualidade de entidade educativa frente a um processo de avanço significativo das desigualdades sociais, estabelece como componentes fundamentais de seus cursos superiores a difusão da cultura e da humanização, visando a uma educação consubstancia em valores éticos e sociais que contribuam a uma consciência e atitude cidadãs. Na sua concepção, suas finalidades e seus objetivos, o Curso de Serviço Social da FAMA, aspirando a consolidar-se como curso diferenciado, seguirá as diretrizes da 14 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS3 que o norteiam lastreado por um projeto pedagógico que buscará dar concreção àquela que se explicita como missão almejada: tornar factível o desenvolvimento de um processo formativo crítico, reflexivo, interdisciplinar que, ao assumir a possibilidade do uso político da tecnologia, oriente para uma ação comprometida com segmentos potencialmente excluídos dos processos sociais, numa sociedade estruturada de maneira desigual e contraditória, como é a comunidade do Grande ABC e em especial do município de Mauá- micro-universo dos mais representativos da sociedade brasileira. Uma formação profissional centrada na premissa de contribuir criativamente para o desenvolvimento sustentado da sociedade brasileira como um todo, a partir do trabalho com seus segmentos mais marginalizados, será conformada pela premência contínua de procurar assimilar criticamente às inovações do conhecimento, das condições tecnológicas básicas para a acumulação de informações e saberes que melhor respondem às exigências de seu próprio crescimento e expansão. Exige uma compreensão do conhecimento crítico das ciências sociais e humanas que ponha em relevo a relação dialética acerca da totalidade social, com ênfase em sua dinâmica: diversidade cultural e etnocentrismo, instrumentalizando, o profissional na intervenção social. Considerando, ainda, que a desvinculação em relação à realidade social e à sua prática produz, como conseqüência, uma crise de legitimação dos próprios paradigmas teórico-políticos que lhes dão sustentação ideológica e teórica, mister se faz que, ao lado da oferta de ensino formal, as atividades acadêmico-científicas se voltem para 3 No que concerne ao Serviço Social, a partir de 1994, a ABESS- Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social, que a partir de 1998 passou a denomina-se ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – realiza uma profunda avaliação do processo de formação profissional do assistente social brasileiro, mediante um debate coletivo entre as Unidades de Ensino e as entidades representativas da categoria, o que culmina na elaboração e aprovação da Proposta Básica para o Projeto de Formação Profissional, na XXIX Convenção Nacional de ABESS, em Recife, 1996. 15 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 oferecer ações inovadoras em todas as disciplinas, tendo na investigação científica a base do ensino. Também e com o intuito de identificar novos processos de criação no campo do Serviço Social e consubstanciar uma mentalidade interdisciplinar apta a captar as múltiplas e não redutoras expressões de liberdade, igualdade, equidade, legitimidade, justiça, ética, que retomar-se-á a atualização de componentes acerca da produção de conhecimentos, bem como sobre seu ensino, mediante seminários, conferências, debates, proposições, dentre outros. Necessário, certamente, imprimir níveis de objetividade ao curso: seja conferindo-lhe linhas de pensamento claras, plurais, de modo a permitir atitudes de intervenção perante as grandes questões sociais e os problemas da atualidade e indicar soluções e mediações, seja possibilitando assinalar, na experiência da atuação social coletiva dos movimentos sociais (sujeitos coletivos capazes de definir outros espaços sociais), acessar direitos, reforçá-los e ampliá-los. O Serviço Social se constitui historicamente como uma especialização do trabalho coletivo, como uma profissão que se inscreve na divisão social e técnica do trabalho. Inscrita no âmbito das relações entre as classes sociais e seus segmentos e destes com o Estado, singularizados nas relações conjunturais específicas. Tem no enfrentamento da questão social seu foco central de atuação profissional. Frente a isto, compreender a questão social de forma ampla e sua especialização nas manifestações múltiplas no cotidiano de ação dos profissionais exige conhecimentos teóricometodológicos que permitam apreender e dar respostas às demandas, com compromisso ético-político de contribuir a mudanças e transformações sociais. Nessa perspectiva o curso de Serviço Social da Faculdade Mauá, buscará uma formação profissional focada nos seguintes aspectos: 16 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Na realidade social brasileira e da região do ABC, compreendida em sua dinâmica contraditória, do papel do Estado e da explicitação da questão social; Na dinâmica do mercado de trabalho, enquanto condições objetivas de empregabilidade. Na dinâmica das forças presentes na região do Grande ABC paulista. O curso deverá captar, dinamicamente a relação dialética entre três dimensões que configurará as demandas sociais postas a profissão, o perfil profissional, empregabilidade, formação profissional, conteúdos teórico- metodológicos e ético-políticos a serem ensinados e respostas profissionais. 3.2 COMPETÊNCIAS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL Competentemente embasado e informado por uma bagagem teórico cientifica, técnica, sócio-cultural, ético- política, como requisito para a prática profissional, o aluno deste curso será habilitado a exercer suas atribuições profissionais de conformidade com o que estabelece a lei nº 8.662/93, com competência para: a) Estar de posse de um conjunto de conhecimentos e habilidades técnicooperativas que lhe permitam: Conhecer/identificar as demandas da sociedade nos âmbitos nacional, regional e local, e as práticas profissionais e sociais com elas relacionadas, para subsidiar políticas sociais públicas e privadas; Indicar estratégias de intervenção em programas e projetos sociais, visando a inclusão social de segmentos sociais excluídos. 17 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 b) Exercer a atividade profissional com uma consciência ética e politicamente responsável de seu papel no contexto do mundo atual, desempenhando as seguintes funções no mercado de trabalho: Contribuir a configuração de políticas de Assistência Social, como direitos da cidadania e de políticas sociais mais amplas: Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social, Contribuir para viabilizar a participação da população com a qual se trabalhe nas decisões institucionais e na implementação das ações. Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; Realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações profissionais, manejando instrumentos técnico-operativos para tais finalidades; Prestar assessória e consultoria a órgãos de administração pública, empresas privadas e movimentos sociais e população, orientandoos em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; Realizar estudos socioeconômicos para identificação de demandas e necessidades sociais; Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pereceres sobre matérias pertinentes a área social; Exercer funções de gestão em organizações públicas e privadas na área de Assistência Social; Assumir atividades de docência e coordenar cursos e unidades de ensino supervisionado diretamente estagiários de serviço Social. 18 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Perfil do egresso: Assistente social com consistência teórico-metodológica, ético-política e técnico operativa para realizar leitura da realidade e nela intervir. Agregará ao perfil, conhecimento sólido para exercer funções de gestão em organizações públicas nas diversas áreas das políticas sociais e econômicas, tendo como princípio e fundamento o projeto ético-político-profissional. 3.3 EIXOS ORIENTADORES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Eixo 1: Fundamentos teóricos-metodológicos da vida social. Objetivo: A compreensão do ser social e do processo de desenvolvimento do conhecimento, no modo da produção capitalista. Componentes curriculares: Fundamentos Filosóficos. Teoria Política. Economia Política. Teoria Sociológica. Antropologia. Psicologia Social. Conteúdos que contribuam a: Compreensão sobre o desenvolvimento do pensamento filosófico e sobre o processo de produção do conhecimento humano. Apreensão do ser social na sua totalidade na sua dimensão de universalidade/individualidade. Aprender a natureza, estrutura e dinâmica do modo capitalista de produção. Os fundamentos filosóficos no Serviço Social 19 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Eixo 2: Fundamentos de formação sócio-histórica da sociedade brasileira. Objetivos: Construção de conhecimentos sobre a constituição econômica política, social, jurídica e cultural da sociedade brasileira na sua singularidade, enquanto inserção na divisão internacional do trabalho. Componentes curriculares: Formação Social Econômica do Brasil Fundamentos e de Direito e Legislação Social Política Social Movimentos Sociais e Políticos Desenvolvimento Capitalista e Desigualdades Sociais Conteúdos que contribuam a: Padrão de desenvolvimento capitalista, articulação das fases urbano-rural e problemas ambientais ecológicos da sociedade brasileira. Economia periférica e suas implicações políticas, econômicas e sociais. Desigualdade social, movimentos sociais e formas de organização e construção da cidadania. Formação sócio-cultural, étnico-racial, gênero, contestação e formas de resistência. Análise da legislação e os direitos a ela implícitos dos mecanismos jurídicos que regulam as relações entre o público-privado e a população usuária. A questão do Estado e a trajetória das políticas sociais. Eixo 3: Fundamentos do trabalho profissional. 20 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Objetivos: Capacitar o aluno para compreender o processo de trabalho profissional e a constituição histórica da profissão, apreendendo o objeto de trabalho da profissão concretizado nas múltiplas expressões da questão social, inclusive no nível regional com domínio dos meios de trabalho, enquanto conjunto de instrumentos, técnicas de conhecimentos e habilidade teórico-operativas necessárias ao fazer profissional, no modo de ser e de pensar a profissão em seu processo de construção histórica. Componentes Curriculares: Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do Serviço Social Pesquisa em Serviço Social Processos de Trabalho em Serviço Social Ética em Serviço Social Estágio Supervisionado Planejamento e Gestão Social Questão Social Conteúdos: A constituição e o desenvolvimento da profissão em seu processo histórico, no âmbito europeu, norte-americano e sul-americano. A emergência e o desenvolvimento da profissão no Brasil em suas relações com a questão social, Estado/Sociedade Civil. A profissão como especialização do trabalho social inserida de modo determinante na divisão sócio-técnica do trabalho. Fundamentos Teórico-metodológicos do Serviço Social. Análise das teorias organizacionais e os modelos de gestão e planejamento das políticas sociais para a compreensão das funções administrativas das instituições públicas, privadas, ONG´S e terceiro setor. A diferenciação filosófica entre meta-ética, ética e moral. 21 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 O estudo da relação ética e moral no contexto sócio-político nacional e regional. A ética no serviço social. Análise das discussões contemporâneas sobre a ética profissional que pautam as práticas interventivas do Assistente Social. Esses eixos da formação profissional visam aprofundar as temáticas orientando a formação profissional e, nessa perspectiva não se tratam de eixos isolados, mas, integrados, que conhecimento, compreendem na perspectiva uma formação interdisciplinar, na busca da construção do entendendo a construção do conhecimento e dos saberes como um processo. A produção do conhecimento, que historicamente ocorreu de forma disciplinar e fragmentada, teve como preocupação à esquematização de conteúdos dissociados da realidade. A disjunção entre o conhecimento em relação à vida humana e à condição social, é uma das vias para explicar as atitudes humanas em relação a si, ao meio natural e social atualmente (marcadas pela exacerbação das contradições, do individualismo, do consumismo e pela transitorialidade). A sociedade atual, caracterizada pela complexidade decorrente do avanço tecnológico, da alteração no processo de produção e nas tomada de decisões políticas, apresenta um novo paradigma à educação. Solicita o rompimento com a visão, que muito tempo vigorou, de que o ensino superior deveria formar o profissional propiciando-lhe profundo conhecimento teórico em sua área de formação, um especialista com alto grau de erudição; pois a inclusão no processo de produção da sociedade vigorava pela profissionalização. A crescente presença da ciência e tecnologia nas atividades produtivas e nas relações sociais tem como conseqüência o estabelecimento de um ciclo permanente de mudanças, rupturas e superações concretas e conceituais. A velocidade o progresso científico e tecnológico e da transformação do processo de produção tornou o conhecimento pontual rapidamente superado, exigindo que o processo do conhecimento seja contínuo. Requisitaram de forma acelerada, a 22 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 transferência de conhecimentos, tecnologias e informações, além de trazer um novo paradigma para as questões da sociabilidade humana e participação. Diante desse contexto, a educação surgiu como elemento balizador desse processo. No entanto, assumir que a educação seja um dos elementos centrais ao processo de desenvolvimento social requer um questionamento em relação ao processo de construção do conhecimento. A construção do conhecimento deve romper com a compreensão fragmentada e parcial dos fenômenos e possibilitar a capacidade de abstração e desenvolvimento do pensamento sistêmico, da criatividade, da iniciativa de pensar múltiplas alternativas para resolução de problemas de desenvolver o pensamento dialético, a capacidade de trabalhar em equipe, de compreender a diversidade, disposição para os riscos, desenvolvimento do pensamento crítico, do saber comunicar-se, aceitar críticas, da capacidade de buscar continuamente o conhecimento; resumindo, deve propiciar o aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Para tanto, a educação deve transcender os limites disciplinares, a imposição de modelos teóricos, o exercício de memorização, a fragmentação do conhecimento, a ausência do uso dos instrumentos tecnológicos no acesso ao conhecimento e a distância da realidade social Deve adotar um paradigma teórico-metodológico que admita o conflito, a incerteza, a diversidade, que busque intervir na realidade sem interferir ou simplificar sua dinâmica, possibilite a construção de uma perspectiva crítica, que além de refletir sobre a realidade, identifique a origem, a dinâmica e a finalidade do conhecimento científico. No entanto, para concretizar essa concepção de educação exige-se uma proposta pedagógica e ações pautadas em uma reflexão crítica dos educadores, no tempo e no espaço de suas próprias atividades, objetivando abrir caminhos para as soluções de problemas da realidade atual, situado num contexto de pluralismo cultural, axiológico e ideológico. Trabalhar a interdisciplinariedade como um processo implica 23 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 levar em consideração a cultura vigente e a sua transformação, adotá-la como princípio explicativo, inspirador e norteador da prática e não como um conceito ou norma. Para tal fim se faz necessário que o desenvolvimento de atitudes e consciência no sentido de identificar que produção de conhecimento deve interligar a teoria e prática, estabelecendo relação entre o conteúdo de ensino e realidade. Pautada nesses elementos é que foi construída a proposta pedagógica da FAMA. Dentre as concepções que fundamenta o Projeto Pedagógico da Faculdade Mauá está a compreensão do ensino-aprendizagem como processo que deve propiciar uma formação significativa, centrada no discente, por meio um ensino problematizador, desenvolvido com base em orientações, intervenções, criticidade, criatividade, rigoroso trato teórico-metodológico, capaz de despertar para valores sociais que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa, de responsabilidade política e ética. No entanto, até o momento dois fatos impõem cuidados neste aspecto: 1. Os professores que ensinam os conteúdos de Serviço Social nem sempre tem formação de Educadores e estes têm dificuldades para criar as condições pedagógicas e didáticas para que o aluno produza o conhecimento de forma ativa e participativa. 2. A vinculação de classe do aluno que procura o curso de Serviço Social, seu processo de socialização e suas condições de vida condicionam e singularizam suas possibilidades de estudo e de assimilação de conhecimentos e coloca desafios quanto à busca de mediações didático—pedagógica que facilitem o processo de ensino aprendizagem. O curso, articulado com outros espaços legítimos da formação profissional em Serviço Social, construiu estratégias para enfrentar estes aspectos, contribuindo ao desenvolvimento do papel de educador dos professores que ensinam a profissão e atividades didático-pedagógicas junto aos alunos que facilitem seu processo de aprendizagem, como é o caso das reuniões periódicas de colegiado e na representação ativa na ABEPSS. 24 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3.3.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL A matriz curricular do curso Bacharelado em Serviço Social procura integrar a tríade ensino – pesquisa – extensão, na perspectiva de qualificar o processo de formação profissional. Dessa forma, prioriza-se tanto o ensino com a carga horária dos componentes curriculares, bem como, o processo de pesquisa e a extensão, como é o caso do componente Observatório, além de outras estratégias de integrar a tríade fundamental para práticas profissionais comprometida com os valores ético-políticos da profissão. Dimensionamento da carga horária das disciplinas Desde o primeiro semestre do ano letivo de 2002, o curso de Serviço Social adotou a seriação semestral, para desenvolver o processo de formação profissional previsto nos conteúdos acadêmicos. A carga horária por disciplina difere de acordo com a densidade de conteúdos. Conforme matriz curricular a carga horária por disciplinas, oficinas e núcleos atende as exigências das diretrizes curriculares do curso, a concepção e seus objetivos. O eixo central do curso é a questão social, portanto, as disciplinas que tratam deste conteúdo especificadamente têm carga horária de quatro horas semanais, como Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do Serviço Social, Política Social, Teoria Política, Gestão e Planejamento do Serviço Social, Processo de Trabalho em Serviço Social e Estágio Supervisionado, destacando apenas alguns componentes para demonstrar sua relevância no processo de formação. Cabe ressaltar que as oficinas e núcleos são espaços privilegiados da reflexão e do aprendizado da instrumentalidade da profissão, entendidas como a síntese da compreensão da realidade e meios para traduzir o significado da intervenção profissional. Desta forma os três núcleos que fundamentam a formação profissional estão assegurados na matriz curricular de forma organizada e integrada não havendo hierarquização de disciplinas, mas adequação à identidade 25 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 profissional no contexto sócio histórico. Segue abaixo a matriz curricular do curso: MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL Semestre 1º 2º 3º 4º Disciplina C. H Hora Semestral Relógio Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social I - 80 66,66 Filosofia I - 80 66,66 Sociologia I- 40 33,33 Antropologia- 40 33,33 Formação Social Econômica e Política do Brasil I – 80 66,66 Oficina I (Comunicação e Expressão)- 80 66,66 SUBTOTAL 400 333,33 Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social II 80 66,66 Formação Social Econômica e Política do Brasil II – 80 66,66 Antropologia II (Cultural) – 40 33,33 Filosofia II 40 33,33 Sociologia II - 80 66,66 Oficina II (Informática) 80 66,66 SUBTOTAL 400 333,33 Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social III 80 66,66 Economia Política 80 66,66 Metodologia Científica 40 33,33 Psicologia I (Geral)- 40 33,33 Fundamentos de Direito e Legislação Social - 80 66,66 Oficina III (Estatística Aplicada) 80 66,66 SUBTOTAL 400 333,33 Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social IV 80 66,66 Psicologia II (Social) 40 33,33 Teoria Política 80 66,66 Ética Profissional 80 66,66 Pesquisa em Serviço Social I 80 66,66 Oficina IV (Formação Profissional) 40 33,33 26 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 5º 6º 7º 8º SUBTOTAL 400 333,33 Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social V 80 66,66 Pesquisa em Serviço Social II 40 33,33 Estágio Supervisionado I 80 66,66 Política Social I 80 66,66 Processo de Trabalho em Serviço Social 80 66,66 Oficina V (Formação Profissional) 40 33,33 SUBTOTAL 400 333,33 Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social VI 80 66,66 Política Social II 80 66,66 Pesquisa em Serviço Social III 40 33,33 Planejamento e Gestão Social em Serviço Social 80 66,66 Oficina VI (Observatório Regional em Políticas Públicas) 40 33,33 Estágio Supervisionado II 80 66,66 PI: Cidadania e Responsabilidade Social 60 60 SUBTOTAL 460 393,33 Questão Social no Brasil I 80 66,66 Desenvolvimento Capitalista e Desigualdades Sociais 80 66,66 Oficina VII (Orient. de Trab. de Concl. de Curso I) 80 66,66 Núcleos Temáticos I- Espaço Urbano 40 33,33 Estágio Supervisionado III 40 33,33 Movimentos Sociais e Políticos no Brasil 80 66,66 PI: Cidadania e Responsabilidade Social 60 60 SUBTOTAL 460 393,33 Núcleo Temático II - Família 80 66,66 Oficina VIII (Orient. De Trab. De Concl. De Curso II) 80 66,66 Núcleo Temático III Gênero/raça/Etnia 80 66,66 Questão Social no Brasil II 40 33,33 Estágio Supervisionado IV 40 33,33 Seminários Temáticos 80 66,66 PI: Cidadania e Responsabilidade Social 60 60 SUBTOTAL 460 393,33 TOTAL 3380 2846 27 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Carga Horária Hora Aula Hora Relógio 3.380 2846 CH de Atividades Complementares 200 200 CH de atividades de Prática Curricular 420 420 4.000 3.466 CH de disciplinas obrigatórias CH de Estágio Supervisionado Carga horária total do curso Disciplinas Optativas Educação Física 80 Seminário sobre Clima, Cultura e Poder nas Organizações 40 Seminário sobre Economia Brasileira e Regional 40 Seminário sobre as Influências das Médias na Construção do Sujeito Social 40 Seminário sobre Gestão de Recursos Humanos 40 Núcleo de Estudos e Pesquisas – Ética e Direitos Humanos 40 Núcleo de Estudos e Pesquisas – Serviço Social e Questão Social 40 Núcleo de Estudos e Pesquisas – Espaço Urbano e Políticas Públicas 40 Núcleo de Estudos e Pesquisas – Criança, Adolescente, Juventude e Família 40 3.3.2 COERÊNCIA DO CURRICULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO a) Coerência do currículo com os objetivos do curso A lógica do currículo do curso de Serviço Social é norteadora e favorecedora dessa construção, estando em sintonia com as diretrizes curriculares da ABEPSS. Nesse sentido, a construção do conhecimento desenvolvida pelo curso de Serviço Social procura romper com a compreensão fragmentada das contradições sociais. Parte de um ensino problematizador que possibilita ao discente o desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade, da iniciativa de pensar múltiplas alternativas para resolução de problemas, de desenvolver o pensamento dialético, da capacidade de trabalhar em equipe, de compreender a diversidade, da disposição para os riscos e do saber comunicar-se. Esse movimento do currículo é assegurado pelas disciplinas, 28 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 oficinas, núcleos, estágio supervisionado, pesquisas, atividades completares e de extensão, todas realizadas em uma relação estreita entre docente/discente o que facilita aproximações, vivências e acima tudo desenvolver competências para intervir na realidade social fundamentadas por princípios e valores éticos consubstanciados no Código de Ética profissional. b) Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso Partindo das diretrizes curriculares que são norteadoras da formação profissional, o perfil desejado do egresso é o de um profissional comprometido ético-político, teórico metodológico e técnico-operativo, capaz de identificar e intervir nas expressões da questão social buscando sempre no âmbito coletivo as respostas a essas demandas, construindo práticas interdisciplinares e em conjunto com os usuários estratégias de enfretamento diante de um Estado que reduz os direitos sociais e econômicos. Acrescenta-se também que o egresso esteja em permanente formação continuada e na sistematização de sua prática. c) Coerência do currículo em face das diretrizes curriculares nacionais Para concretizar a concepção de educação da Faculdade Mauá, o curso de Serviço Social através do projeto político pedagógico, tem exigido dos docentes reflexões críticas de suas práticas pedagógicas, objetivando construir estratégias diferenciadas de trabalhar o conteúdo em sala de aula. Para tanto, tem implementado o trabalho interdisciplinar como uma forma de romper com o conhecimento fragmentado, centrada no docente e sem interação com o conjunto das disciplinas. Tem construído propostas de interação e integração entre os vários saberes e conhecimentos para a produção do conhecimento, estabelecendo a unidade entre teoria e prática, e a relação entre o conteúdo de ensino e realidade social. Assim, o processo de formação se firmou nas diretrizes da ABEPSS as quais contribuíram com a interlocução dos três eixos que norteiam a vida acadêmica do discente: os fundamentos teóricos-metodológicos da vida social - cujos conteúdos tem contribuído para a compreensão do ser social e do processo de desenvolvimento do conhecimento, no modo da produção capitalista: os 29 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira - cujos conteúdos propiciam a construção de conhecimentos sobre a constituição política, social, jurídica e cultural da sociedade brasileira na sua singularidade, enquanto inserção na divisão sócio-técnica do trabalho e os fundamentos do trabalho profissional - cujos conteúdos têm contribuído para o discente compreender o processo de trabalho profissional e a constituição histórica da profissão, possibilitando a apreensão do objeto de trabalho da profissão concretizado nas múltiplas expressões da questão social e apreensão do ser social na sua totalidade e na dimensão de universalidade/particularidade/singularidade. 3.3.3 CURRÍCULO – EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES4 1º SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA I EMENTA Inserida no núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, a disciplina possibilitará aos alunos de Serviço Social o desenvolvimento da reflexão crítica sobre as questões epistemológicas e ético-políticas que envolvem a questão social. Para tanto, foram selecionados textos de alguns filósofos que trataram dessas questões, as quais continuam desafiando o ser humano e constituem importante material para pensar teórico. Como exemplo podemos citar as seguintes questões: o problema do conhecimento, da ciência e da ideologia, a relação entre cultura e trabalho, as relações de poder e a cidadania. Inserida no núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, a disciplina possibilitará aos alunos de Serviço Social o desenvolvimento da reflexão crítica sobre 4 Os PPCC’s deverão ser entregues pelos docentes e arquivados em documentos separados à cada semestre, considerando as atualizações e particularidades de cada semestre. 30 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 as questões epistemológicas e ético-políticas que envolvem a questão social. Para tanto, foram selecionados textos de alguns filósofos que trataram dessas questões, as quais continuam desafiando o ser humano e constituem importante material para pensar teórico. Como exemplo podemos citar as seguintes questões: o problema do conhecimento, da ciência e da ideologia, a relação entre cultura e trabalho, as relações de poder e a cidadania. UNIDADES 1- Distinções entre as diferentes formas de apropriação de mundo 1. 1. Os tipos conhecimento: senso comum, ideológico, cientifico, religioso e filosófico. 1. 2. O desenvolvimento da consciência crítica. 2- O Pensamento Filosófico 2. 1 O surgimento do pensamento filosófico (passagem mito logos). 2..2 Principais correntes e movimentos da história da Filosofia. 2.2.1.Filosofia grega clássica, filosofia medieval (o problema- fé e razão), a modernidade (o problema do conhecimento), filosofia contemporânea (principais correntes do século XX). 3- Concepção marxista de trabalho alienado 3.1. A constituição ontológica do humano na concepção marxista 4- Filosofia Política 4.1.O pensamento político na perspectiva filosófica. 4.2. Os principais teóricos da história da Filosofia Política (Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau e Marx). REFERÊNCIAS: CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2004. 31 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socraticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001. Complementares: ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P., Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1995. CHAUÍ, Marilena. A História da Filosofia, Vol. 1. Dos Pré-Socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socraticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001. MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 1996. COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA I EMENTA Este componente curricular (dividido em quatro unidades: compreender o surgimento da Sociologia enquanto ciência no contexto do século XIX, as matrizes clássicas do pensamento sociológico - compreender e utilizar analiticamente a teoria de Émile Durkheim, as matrizes clássicas do pensamento sociológico - compreender e utilizar analiticamente a teoria de Karl Marx e as matrizes clássicas do pensamento sociológico - compreender e utilizar analiticamente a teoria de Max Weber) integra o núcleo Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social e busca desenvolver um processo de reflexão, aprendizado e análise compreensiva e crítica das transformações econômicas, sociais e políticas da sociedade contemporânea. Aborda, numa perspectiva crítica, as alternativas teóricas para a compreensão e interpretação do panorama atual, introduzindo um instrumental teórico-metodológico por meio dos conceitos e métodos sociológicos do pensamento dos autores clássicos da disciplina: Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. UNIDADES 32 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1- Compreender o surgimento da Sociologia enquanto ciência no contexto do século XIX 1.1- O processo de formação do pensamento sociológico: contexto histórico da configuração da Sociologia como campo científico - o surgimento do mundo moderno; 1.2- A Revolução Industrial e Francesa, a urbanização, a industrialização, o fenômeno das massas populares; 1.3- O debate intelectual do século XIX: a explicação do mundo natural, físico e social; 1.4- A Sociologia como ciência e sua importância para a compreensão das transformações da sociedade capitalista. 2- As matrizes clássicas do pensamento sociológico 2.1 - Compreender e utilizar analiticamente a teoria de Émilie Durkheim; 2.2 - O contexto histórico do pensamento do autor; 2.3- A teoria sociológica de Durkheim: o método funcionalista. 3. As matrizes clássicas do pensamento sociológico 3.1- compreender e utilizar analiticamente a teoria de Karl Marx; 3.2- O contexto histórico do pensamento do autor; 3.3- A teoria sociológica de Marx: o materialismo-histórico. 4. Compreender e utilizar analiticamente a teoria de Max Weber 4.1- O contexto histórico do pensamento do autor; 4.2- A especificidade da teoria sociológica de Weber. REFERÊNCIAS COHN, Gabriel (Org.). Weber: Sociologia. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999. (Coleção grandes cientistas sociais, 13) IANNI, Octavio (Org.). Marx: Sociologia. 8. ed. São Paulo: Ática, 1998. (Coleção grandes cientistas sociais, 10) 33 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. (Coleção primeiros passos, 57) QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. RODRIGUES, José Albertino (Org.). Durkheim: Sociologia. 9. ed. São Paulo: Ática, 2002. (Coleção grandes cientistas sociais). COMPONENTE CURRICULAR: ANTROPOLOGIA I EMENTA Inserida no núcleo Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, a disciplina (dividida em quatro unidades: conceituação, o reino da natureza versus o reino da cultura e a alteridade e o imaginário) propõe uma análise da sociedade e das relações humanas centrada nos seus aspectos culturais (materiais e imateriais), sociais e políticos a partir de um olhar que focalize as múltiplas facetas do processo de formação cultural dos grupos sociais e políticos UNIDADES 1- Conceituação: 1.1- O que é Antropologia? 1.2- Objeto de estudo e objetivos da Antropologia; 1.3- Divisões e campos da Antropologia: as teorias antropológicas; 1.4- Antropologia aplicada e a Etnografia. 2- O reino da natureza versus o reino da cultura: 2.1- A dimensão da cultura: as várias definições e teorias sobre cultura; 2.2- A Antropologia Cultural e cultura e personalidade; 2.3- O surgimento do conceito de Etnocentrismo e a reação com a idéia de 2.4- Relativismo Cultural; As justificativas ideológicas; A idéia de “contaminação” mútua entre as culturas. 34 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3. A Alteridade: 3.1- A importância do “outro” para a formação do “Eu”; 3.2- O respeito ao diferente como condição básica para a construção de um mundo melhor; 3.3- O simbólico na construção das identidades individuais e sociais, 4. O Imaginário: 4.1- O espaço da imaginação, dos sonhos, das utopias e dos desejos; 4.2- Discussão de cada uma das partes que constituem o imaginário através do olhar da Antropologia. REFERÊNCIAS MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia. São Paulo: Atlas, 1998. LA PLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000. _____________; Trindade, Liana. O que é imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1998. (Coleção primeiros passos, 100) MIRCEA, Eliade. Mitos, sonhos e mistérios. Lisboa: Edições 70, 2000. Complementares: AUZIAS, Jean-Marie. A Antropologia contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1998. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. MARC, Augé. Por uma antropologia dos mundos contemporâneos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. RANDAZZO, Sal. A criação de mitos na publicidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2000 COMPONENTE CURRICULAR: FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL I 35 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentação da Formação Sócio-histórico da Sociedade Brasileira, a componente curricular Formação Social, Econômica e Política do Brasil I propõe problematizar a partir das reflexões acerca do processo de formação histórica do Brasil. A colonização, a herança colonial, a emancipação política, a consolidação do Estado Nacional, a emergência e crise da república velha. Explicitar as diferentes visões da colonização, a família patriarcal, o Estado Colonial, a formação econômica e seus ciclos, as lutas sociais, a sociedade Imperial e a proclamação da República. Fornecer elementos para a compreensão histórica da formação brasileira e possibilitar a fundamentação teórica e histórica da prática social. UNIDADES 1- A Conquista do Brasil e a Montagem da Administração Colonial 1.1. Atividades de Recepção e confraternização com os alunos; 1.2. O “achamento do Brasil” nos marcos históricos do mercantilismo; 1.3. O comércio de especiarias, discussão sobre a diferença/ semelhança entre o período das grandes navegações e a globalização atual; 1.4. As diferentes nações indígenas; 1.5. As Capitanias Hereditárias e o Governo Geral; 2- Os Projetos para o Brasil Colonial, a cobiça das diferentes nações européias e a formação social. 2.1. Projetos em confrontos: Jesuítas X Bandeirantes; 2.2. Invasões Estrangeiras: França Antártica, Brasil Holandês e França Equinocial; 2.3. A sociedade colonial na visão de Caio Prado Júnior; 2.4. A Sociedade Patriarcal na visão de Gilberto Freyre; 2.5. Estado Patrimonialista na visão de Sérgio Buarque de Hollanda. 3- A Emancipação Política do Brasil: os desdobramentos na sociedade, economia e política. 36 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3.1.A Sociedade mineradora; 3.2 A Emancipação política do Brasil; 3.2. O Primeiro Reinado: a montagem da estrutura política do Brasil; 3.3. O Segundo Reinado no Brasil; 3.4. O Segundo Reinado: o debate econômico, as leis de terras e as disputas políticas dos cafeicultores do Vale do Paraíba X Oeste Paulista; 3.5. O Brasil Republicano: os diversos projetos para o Brasil. 4. Dimensões do viver no Brasil Colonial e Imperial 4.1.Os negros e as diversas formas de resistência; 4.2. História das mulheres; 4.3. História das crianças. . REFERÊNCIAS BANDEIRA, Luiz Alberto Muniz. O governo João Goulart: as lutas sociais no Brasil (1961-9164). SP: UNESP, 2010. BÓRIS, Fausto. História do Brasil, SP: Edusp, 2012. (14ª ed.) CHIAVENATTO, José Júlio. As lutas do povo brasileiro: do “descobrimento” a Canudos. Moderna, São Paulo, 1988. FREYRE, G. Casa-Grande e Senzala. 36ª ed. Record, Rio de Janeiro, 1999. HOLANDA, S. B. de, Raízes do Brasil, Cia. Das Letras, São Paulo, 2000. JACOB, Gorender. Combate nas trevas, SP: Ática, 1999. MAZZEO, Antônio Carlos. Estado e burguesia no Brasil: origens da autocracia burguesa. Oficina de Livros, Belo Horizonte, 1989. NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777 – 1808) 8ª Ed. Hucitec, São Paulo, 2005. PRADO JR. C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1998. PRADO Jr. Caio, História Econômica do Brasil. SP: Brasiliense, 2006. REIS, Daniel Aarão, RIDENTI, Marcelo e MOTTA, Rodrigo Patto Sá. A ditadura que mudou o Brasil: 50 anos do golpe de 1964. SP: Zahar, 2014. 37 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 SECCO, Lincoln e PERICÁS, Luiz Bernardo. Intérpretes do Brasil: clássicos, rebeldes e renegados. SP: Boitempo Editorial, 2014. Complementares: BOXER, C.R. O Império Colonial Português (1415-1825). Edições 70, Lisboa, 1981. COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia a República – momentos decisivos. Editora UNESP, 1998. FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. São Paulo: Editora Globo, Vol. I e II, 1991. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Companhia Editorial Nacional, São Paulo, 2005. GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Paz & Terra, Rio de Janeiro, 2002. GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. Editora Perseu Abrhamo, São Paulo, 2010. MOURA, Clovis. Sociologia do Negro Brasileiro. Editora Ática, São Paulo, 1988. ______________ Dialética Radical do Brasil Negro, Editora Anita Ltda. São Paulo, 1994. PRIORI, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo, Contexto, 2006. RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro. 2ª ed. Cia das Letras, São Paulo, 1999. COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS I EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço Social, o Componente Curricular prioriza o debate acerca I-do Serviço Social na contemporaneidade: principais atribuições, mercado de trabalho, áreas de atuação e demandas postas à profissão. II-Busca propiciar a ruptura com o senso comum, construindo uma reflexão crítica acerca da sociedade capitalista e de suas históricas 38 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 contradições, no sentido de possibilitar uma maior apreensão acerca do IIIsignificado social da profissão no capitalismo, sua relação com a questão social no contexto do capitalismo monopolista, que possibilitou IV- a gênese e profissionalização do Serviço Social no continente europeu e latino americano. UNIDADES 1. O que é, Para que/quem serve o Serviço Social? 1.1 Alguns elementos do projeto profissional do Serviço Social contemporâneo: atribuições, mercado de trabalho, lutas,desafios, leis, normas e organização política das entidades representativas da categoria; 1.2 Aspectos históricos, teórico-metodológicos do Serviço no Brasil: síntese breve da relação de ruptura com o conservadorismo e da construção do projeto ético-político profissional. 2- Questão Social e Serviço Social: uma relação historicamente determinada 2.1 A Questão Social como produto do modo capitalista de agir e de pensar; 2.2 Conhecendo um pouco das expressões da Questão Social nos século XIX/XX. 3. Gênese do Serviço Social na Europa e nos Estados Unidos 3.1 Criação das primeiras escolas de Serviço Social na Europa: a influencia da Igreja Católica; 3.2 O legado norte-americano: a importância das Sociedades de Organização da Caridade e do pensamento de Mary Richmond. 4. Surgimento e Consolidação do Serviço Social na América Latina 4.1 O papel da Igreja Católica na gênese da profissão no continente latino americano, no século XX; 4.2 A Doutrina Social da Igreja enquanto diretriz para formação dos primeiros assistentes sociais no Brasil: uma aproximação a discussão das protoformas do Serviço Social. 39 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 REFERÊNCIAS CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 2003. Tradução de Jose Paulo Netto e Balkis Vilalobos. MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social identidade e alienação. São Paulo: Cortez,1995. YAZBEK, Maria Carmelita. O Serviço Social e o movimento histórico da sociedade brasileira. In Legislação Brasileira para o Serviço Social. São Paulo: CRESS 9a. região, 2004. Complementares: Código de Ética do Assistente Social e Lei de Regulamentação da profissão; GUSMÃO, Rute. A ideologia da solidariedade. In Revista Serviço Social e Sociedade, ano XXI, março de 2000. São Paulo: Cortez. IAMAMOTO & CARVALHO, Marilda Vilela & Raul de. O Serviço Social Social no processo de reprodução das relações sociais. In Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1982. PROPOSTA BÁSICA PARA O PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Relatório da XXIX Convenção Nacional da ABESS. In Revista Serviço Social e Sociedade, n. 50, ano XVII, São Paulo: Cortez, 1996. COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA I EMENTA Inserida no núcleo de fundamentos do currículo do curso, esta oficina, componente de caráter eletivo, constitui-se em um espaço de vivência da língua materna, enquanto forma de representação e transformação da realidade. Para tanto desenvolve estratégias de elaboração do discurso e sua diferenciação no texto oral e no escrito, os mecanismos e o funcionamento da comunicação eficaz, em temáticas, instrumentos e técnicas, posturas e atitudes inerentes ao trabalho do profissional do Serviço Social utilizando-se das diferentes formas de linguagem e de expressões, e do vocabulário 40 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 técnico e acadêmico específicos desta área, esquematizados em : I – Introdução à comunicação – destacando o processo de comunicação; os tipos de comunicação humana; a história da comunicação humana; diferentes formas de linguagem; funções da linguagem e a síntese textual: esquema. II – Noções de língua e linguagem - compreendendo o estudo da língua, linguagem, texto e contexto; gêneros textuais e agrupamento de gêneros; língua oral e escrita; estratégias de leitura e de escrita; compreensão e interpretação de textos; síntese textual: fichamento. III – Construção textual- envolvendo tipologias textuais: narração, descrição e dissertação; figuras de linguagem: denotação e conotação; paragrafação; coesão e coerência textuais; argumentação e persuasão. IV – Redação Técnica e Oficial no Serviço Social – incluindo normas gerais na redação de atos legais; emprego dos pronomes pessoais e de tratamento; características da linguagem em documentos técnicos e oficiais UNIDADES 1- Introdução a Comunicação 1.1 processo de comunicação 1.2 Tipos de comunicação humana 1.3 História da comunicação humana 1.4 Diferentes formas de linguagem 1.5 Funções da linguagem 1.6 Síntese textual: Esquema 2 - Noções de língua e linguagem 2.1 Língua, Linguagem, Texto 2.1.1 Texto e contexto 2.2 Gêneros textuais 2.2.1 Agrupamento de gêneros 2.3 Níveis de linguagem: língua oral e escrita 2.3.1 Estratégias de leitura 2.3.1.1 Níveis de leitura de um texto 2.3.1.2 Técnicas de apresentação oral 41 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 2.3.2 Estratégias de escrita. 2.4 Compreensão e Interpretação de Textos 2.5 Síntese textual: Fichamento 3 Construção textual 3.1 Tipologias textuais: narração, descrição e dissertação. 3.2 Figuras de linguagem: denotação e conotação 3.3 Paragrafação 3.4 Coesão e Coerência Textuais 3.5 Argumentação e Persuasão 3.5.1 Textos opinativos 3.5.2 Textos persuasivos 3.6 Paráfrase, Retextualização, Resenha e Resumo 4. Redação técnica e oficial no serviço social 4.1 Normas gerais na redação de atos legais 4.2 Emprego dos pronomes pessoais e de tratamento 4.3 Redação técnica: Carta, Contrato, Convocação, Declaração, E-mails, Recibo, Memorando, Ordem de Serviço, Parecer, Procuração, Relatório, Requisição, Telegrama e Curriculum Vitae. 4.4 Redação oficial: Ata, Comunicado, Despacho, Edital, Estatuto, Notificação, Protocolo, Ofício, Requerimento. REFERÊNCIAS: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 12ª ed. Nacional: São Paulo, 1967. CUNHA, Celso. Gramática da Língua Portuguesa. 5ª ed. Fename: Rio de Janeiro, 1979. KURY, A. da Gama. Lições de Análise Sintática. Fundo de Cultura: Rio de Janeiro, 1968. 42 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Complementares: AZEVEDO FILHO, L. A. Gramática da Língua Portuguesa. Fundo de Cultura: Rio de FARACO & MOURA. Gramática. Ática: São Paulo, 2000 Janeiro, 1969 LAPA, M. P. Estilística da Língua Portuguesa. 2ª ed. Seara Nova: Lisboa, 1945 LIMA, C. H. da Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa, Briguiet: Rio de Janeiro, 1957 RIBEIRO, A. L. Não Tropece na Língua. Madras: São Paulo, 2003 RIBEIRO, A. L. Redigir: Imaginação e Criatividade. Madras: São Paulo, 2003 2º SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA II EMENTA Sensibilizar o aluno para a inter-relação entre os fundamentos da filosofia e o Serviço Social, proporcionando-o uma reflexão sobre a teoria social em uma vertente crítica. Para tanto iremos realizar um exame na tradição dialético- crítica. UNIDADES 1- A Filosofia dialética. 1. Heráclito como fundador do pensamento dialético; 2. Hegel e a dialética idealista; 3. O pensamento filosófico de Karl Marx (a dialética materialista); 4. A teoria crítica como uma possibilidade de dialética contemporânea. 2- A filosofia dialética como fundamentação da práxis 2.1- A crítica de Marx a uma ética de fundamentação metafísica; 2.2- A possibilidade de uma ética a partir da noção marxiana de humanidade; 43 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 2.3- A teoria critica da Escola de Frankfurt e o mundo contemporâneo da práxis. REFERÊNCIAS Adorno, T; Horkheimer, M. A Dialética do Esclarecimento. Zahar MARX, K.; ENGELS, F. Ideologia Alemã. Martins Fontes ___________________. O Manifesto Comunista. Boitempo ROUSSEAU, J.J. Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens. Coleção os Pensadores. Complementares: ARANHA, M. L.; MARTNS, M. H. T. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2ª ed. Moderna CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. Ática _________. O que é Ideologia? MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Zahar ______________. Dicionário Básico de Filosofia. 3ª ed. Zahar COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA II EMENTA Este componente curricular (dividido em quatro unidades: a dinâmica do trabalho na sociedade capitalista e suas implicações nos diferentes contextos e períodos históricos, os principais modelos de processos produtivos, reorganização do trabalho nas sociedades contemporâneas e reorganização do trabalho na sociedade contemporânea brasileira) integra o núcleo Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social do curso de Serviço Social e busca desenvolver nos alunos um processo de reflexão, aprendizado e análise compreensiva e crítica das transformações econômicas, sociais e políticas da sociedade contemporânea. Aborda, numa perspectiva crítica, as 44 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 alternativas teóricas para a compreensão e interpretação das transformações do mundo do trabalho no panorama atual e de seus reflexos sociais e políticos. . UNIDADES 1- A dinâmica do trabalho na sociedade capitalista e suas implicações nos diferentes contextos e períodos históricos 1.1. O que é trabalho e o conceito de mundo do trabalho; 1.2. As relações trabalho práxis e trabalho alienação; 1.3. A questão do trabalho e suas relações com as classes sociais; 1.4. Dominação e poder nas relações de trabalho; 1.5. A racionalização e a burocracia na organização produtiva. 2- Os principais modelos de processos produtivos 2.1- O fordismo e o pós-fordismo; 2.2- O taylorismo e o neotaylorismo; 2.3- O toyotismo (ou ohnismo). 3. Reorganização do trabalho nas sociedades contemporâneas 3.1- Reestruturação da produção (tecnologia e gestão): as formas híbridas de processos produtivos; 3.2- Novas relações de trabalho: a flexibilização na cadeia produtiva e a flexibilização nos direitos trabalhistas: conseqüências dessas transformações no caráter dos indivíduos; 3.3- A crise da ação sindical e as formas de “cooperação” entre o capital e o trabalho; 3.4- A relação Estado, mercado e democracia nas sociedades globalizadas. 4. Reorganização do trabalho na sociedade contemporânea brasileira 4.1- As novas relações de trabalho na sociedade capitalista brasileira; 4.2- As relações entre Estado, sindicatos e capital no Brasil. 45 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 REFERÊNCIAS: ANTUNES, R. Fordismo. "Metamorfoses do Mundo do Trabalho." ______. Adeus ao trabalho (1995) ANTUNES, R. Fordismo. "Toyotismo e acumulação flexível." ______. Adeus ao trabalho (1995): 13-38. ANTUNES, Ricardo- Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 14ª ed.- São Paulo; Cortez, 2010. ARANHA, ML de A.; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993. Capítulo 1: Trabalho e Alienação. ENGELS Fredrich. A transformação do homem em macaco. In: Escritos sobre o trabalho: Expressão popular, 2004. LESSA, Sérgio/ Tonet Ivo. Introdução à filosofia de Marx. 1ed.São Paulo: Expressão Popular, 2008. MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. Boitempo Editorial, 2004. Complementares ANTUNES, Ricardo Luis Coltro. O que e sindicalismo. [s.l.]: Brasiliense, 1991. ANTUNES, Ricardo. Classe operária, sindicatos e partidos no Brasil: um estudo sobre a consciência de classe. 3ª ed. São Paulo. Cortez, 1990. LEITE, Márcia de Paula. O que é greve. [s.l.]: Editora Brasiliense, 1988. SENNET, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Tradução de Marcos Santarrita. 10 ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. COMPONENTE CURRICULAR: ANTROPOLOGIA II 46 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 EMENTA Inserida no núcleo Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, a disciplina (dividida em quatro unidades: elementos constituintes de uma identidade cultural brasileira, a constituição de um imaginário brasileiro, sedimentação de uma identidade cultural brasileira e um novo antropofagismo) propõe uma análise da sociedade e das relações humanas centrada nos seus aspectos culturais (materiais e imateriais), sociais e políticos a partir de um olhar que focalize as múltiplas facetas do processo de formação cultural dos grupos sociais e políticos. UNIDADES 1- Elementos constituintes de uma Identidade Cultural Brasileira 1.1- A contribuição das culturas indígena, européia e negra; 1.2- Expressões culturais dos diferentes segmentos étnicos e sociais.. 2- A constituição de um imaginário brasileiro 2.1- A necessidade e a vontade de ser “o outro” europeu; 2.2- As estratégias de incorporação desse “outro”: o Modernismo e a Antropofagia. 3. Sedimentação de uma identidade cultural brasileira 3.1- Os movimentos de renovação das artes; 3.2- Os movimentos de renovação da arquitetura; 3.3- Os movimentos de renovação da literatura. 4. Um novo Antropofagismo 4.1- O Tropicalismo, um movimento de renovação cultural brasileiro e sua herança; 4.2- Desdobramentos do Tropicalismo nos movimentos culturais contemporâneos. REFERÊNCIAS LA PLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000. _____________; Trindade, Liana. O que é imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1998. (Coleção primeiros passos, 100) 47 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia. São Paulo: Atlas, 1998. MIRCEA, Eliade. Mitos, sonhos e mistérios. Lisboa: Edições 70, 2000. Complementares: AUZIAS, Jean-Marie. A Antropologia contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1998. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. MARC, Augé. Por uma antropologia dos mundos contemporâneos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. RANDAZZO, Sal. A criação de mitos na publicidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. COMPONENTE CURRICULAR: FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL II EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentação da Formação Sócio-histórico da Sociedade Brasileira, a componente curricular Formação Social, Econômica e Política do Brasil II propõe problematizar a crise da República Velha, a instauração e o colapso do Estado Novo. A industrialização, urbanização e surgimento de novos sujeitos políticos. Nacionalismo, desenvolvimentismo e a inserção dependente no sistema capitalista mundial. Os debates acerca dos diferentes projetos sociais para o Brasil. A modernização conservadora pós-64 e sua crise. A participação social para a transição democrática e o advento do neoliberalismo. UNIDADES 1- As formas da economia, sociedade e lutas sociais na República Velha. 1.1- Formas de auxílio aos pobres no Brasil até o Século XIX: ajuda da família, ajuda mútua, ajuda coletiva e ajuda aos desamparados; 48 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.2- A República Velha: Economia (Encilhamento, Funding Loan e Substituição de Importações); 1.3- Lutas Sociais: Revolta da Vacina, Contra Chibata, Greves Operárias e o Tenentismo; 2- Da Era Vargas ao Fim da República Liberal: as transformações econômicas e políticas. 2.1. Era Vargas: lutas políticas, reformas sociais e a Segunda Guerra Mundial; 2.2. A República Liberal: Governo Dutra e o Governo Constitucional de Vargas; 2.3. Governo Kubitschek: desenvolvimentismo e “Bossa-nova”; 2.4. Governo Jânio Quadros: a política externa e a crise da renúncia; 2.5. Governo João Goulart: das reformas de bases ao golpe de 64. 3. A Ditadura Militar: suas reformas e as diferentes visões sobre o seu significado 3.1. Ditadura Militar – O governo Castello Branco e a política de produtividade social: a Política Salarial; 3.2. Governo Costa e Silva e o AI – 5 ; 3.3. Governo Médice: milagre econômico brasileiro e a repressão aos movimentos; 3.4. Governo Geisel: a crise do milagre; 3.5. Governo Figueiredo: abertura restrita . 4. Da Abertura Política a atualidade: os planos econômicos e a crise social 4.1. Visões da Abertura Política; 4.2. O governo Sarney: Planos Cruzados, Bresser, Verão e a Constituição de 1988; Governo Collor: Plano Collor e o neoliberalismo; 4.4. Governo Itamar e Fernando Henrique Cardoso: a construção do Plano Real; 4.5. A crise do Brasil Real e o Governo Lula. REFERÊNCIAS 49 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 CARDOSO, M. L. Ideologia do desenvolvimento. Brasil: JK – JQ. RJ: Paz e Terra, 1978. FAUSTO, B. História do Brasil. 8ª ed. SP: Edusp, 2000. SOUZA, M. do C. C. Estado e partidos políticos no Brasil. (1930-1964). SP: Alfaomega,1985. Complementar: MACIEL, D. A argamassa da ordem. Da ditadura à Nova República, Editora: Xama; Edição: 1 (2004) MELO, w. F. “no governo entressafra”: a atuação de Roberto de Oliveira Campos no Governo Castello Branco. Dissertação de Mestrado em História, PUC/SP, 2002. MOTA, C. G. (org) Brasil em Perspectiva. 3ª ed. SP: Difusão Européia de Livro,1971. RAPOSO, E. 1964 – 30 anos depois. Rj: Agir, 1994. SKIDMORE, T. Brasil: de Getúlio a Castelo. 12ª ed. SP: Paz e Terra, 2000. COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS II EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço Social, o Componente Curricular busca dar continuidade ao I -debate sobre a questão social, a emergência e constituição do Serviço Social no Brasil nas décadas de 20 a 50; II- Das primeiras formas caritativas católicas à sistematização da Assistência: relação Igreja-Estado; III- as vertentes teórico-metodológicas conservadoras do positivismo, da Doutrina Social católica e do cientificismo-tecnicista, de bases norte-americanas. UNIDADES 1 As determinações históricas que possibilitaram a emergência do Serviço Social no Brasil 1.1 Um debate sobre os principais aspectos da conjuntura brasileira nas décadas; 1.2 A Questão Social e a relação Igreja-Estado. 50 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 2- O significado da Doutrina Social da Igreja na formação do Serviço Social brasileiro 2.1 As Protoformas do Serviço Social no contexto da Reação Católica; 2.2 As encíclicas papais: Rerum Novarum, Quadrgesimum Anno; 2.3 A influência européia na criação do Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) e das primeiras escolas de Serviço Social no Brasil. 3. Influência do pensamento norte-americano na legitimação e institucionalização do Serviço Social brasileiro (dec. 40/50) 3.1 O Estado Novo e o desenvolvimento das instituições assistenciais; 3.2 A valorização e a busca da cientificidade na profissão: as metodologias de Caso, Grupo e Comunidade sob a perspectiva funcionalista; 3.3 Ideologia desenvolvimentista e Serviço Social. 4. O Desenvolvimento de Comunidade: conceitos básicos e sua relação com o serviço social 41. Entendendo o Desenvolvimento de Comunidade enquanto política internacional da classe dominante; 4.2 DC Heterodoxo e Ortodoxo; 4.3 O processo de autojustificação e legitimação da prática profissional, imposta pelo DC. REFERÊNCIAS IAMAMOTO, Marilda e CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico metodológica. São Paulo: Cortez/Celats, 1996; PINHEIRO Maria Esolina. Serviço Social – Documento Histórico. São Paulo: Cortez,1985; REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE no. 12. São Paulo: Cortez, 1982. 51 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Complementares: AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e filosofia – das origens a Araxá. São Paulo: Cortez, 1995 (págs. 17-90); FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2003; IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2000 (Cap. I); YAZBEK, Maria Carmelita. Estudo da evolução histórica da Escola de Serviço Social de São Paulo no período de 1936 a 1945. Tese de mestrado em Serviço Social /PUC-SP,1977. COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA II (INFORMATICA) EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço Social, o Componente Curricular garantirá a relação teoria-prática a partir da realização de projetos, de propostas de intervenção em realidade, de preferência a partir do diagnóstico das informações uma visão ampla das obtidas, em relação ao problema focado. Proporciona ferramentas automatizadas com os componentes curriculares,exigindo do discente a capacidade do raciocínio lógico, a leitura ,a pesquisa e a manipulação das ferramentas automatizadas. Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço Social, o Componente Curricular garantirá a relação teoria-prática a partir da realização de projetos, de propostas de intervenção em realidade, de preferência a partir do diagnóstico das informações uma visão ampla das obtidas, em relação ao problema focado. Proporciona ferramentas automatizadas com os componentes curriculares,exigindo do discente a capacidade do raciocínio lógico, a leitura ,a pesquisa e a manipulação das ferramentas automatizadas. . UNIDADES 1- Conceitos básicos sobre Informática; 1.1- Principais funções da informática; 52 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.2- Principais características da Informática; 1.3- Impacto da Internet no século da Era da informação; 1.4- Redes de computadores: LAN, MAN e WAN; 1.5- Conceitos básicos sobre Internet; 1.6- Módulos básicos do Computador; 1.7- Abstração Mental (Lógica básica e matemática); 1.8- Guia de estudo sobre a Internet; 1.9-Complemento prático em laboratório de informática com: Internet, Windows e Word. 1.10- Relação Teoria-prática. 2- Detalhamento da parte física do computador (hardware); 2.1- Detalhamento da parte lógica do computador (software); 2.2- Unidade de medida do computador; 2.3- Tipos de informações num computador; 2.4- Conceitos sobre processamento de dados; 2.5- Conceitos sobre Sistema de Informação, Multimídia, Sistemas distribuídos e Computação Gráfica; 2.6- Conceito sobre PowerPoint. 2.7- Guia de estudo sobre o computador; 2.8- Complemento prático em laboratório de informática com : Internet, Windows,Word e PowerPoint. 3. Conceitos de banco de dados; 3.1- Conceitos de planilhas e gráficos; 3.2- Conceitos de funções em planilhas; 3.3- Conceitos de teste de decisão em planilhas; 3.4- Complemento prático em Laboratório de Informática. {Internet, Windows, Word}. 4. Avaliar se os alunos adquiriram ao longo do semestre, conhecimento sobre os ferramentais automatizados, com a montagem de um trabalho prático protótipo de um TCC), cujo tema será escolhido pelo próprio aluno sem que haja repetição 53 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 REFERÊNCIAS ALVES,William Pereira. Informatica Fundamental. Ed. São Paulo Erica. MARÇULA, Marcelo. FILHO, Pio Armando B. Informatica Conceitos e Aplicações. Ed. São Paulo, Erica. VELOSO, F.C. Informática: Conceitos Básicos. Rio, Campos, 1997. WHITE, Ron. Como funciona o computador. 7º ed. São Paulo, Makron Books, 1996. Complementares: JUNIOR, Edgar Cornachioni. Informática para as áreas de Contabilidade, Administração e Economia. São Paulo:Atlas, 1994. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática, novas aplicações com microcomputadores. 2º ed. São Paulo: Makron Books, 1944. NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books,1996. VELLOSO, Fernando de Souza. Informática: conceitos básicos. 4 ed. Rio de Janeiro:Campus, 1999. 3º SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR: ECONOMIA POLITICA EMENTA: Este componente curricular integra o núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social. Aborda os instrumentais teórico-metodológicos da Teoria Econômica, especificamente os referentes à Economia Política, buscando subsidiar o desenvolvimento de análises reflexivas, compreensivas e críticas em relação às transformações econômicas, decorrentes de ações sociais e decisões políticas no processo de produção, organização e distribuição dos bens econômicos. A relação entre Estado e mercado é abordada a partir das diversas correntes teóricas da 54 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 economia política – liberalismo, marxismo, keynesianismo e neoliberalismo para propiciar o conhecimento e a análise do sistema capitalista, especificamente suas expressões na economia brasileira e internacional contemporânea. UNIDADES 1. Processos de desenvolvimento do sistema econômico capitalista e sua dinâmica na contemporaneidade. 1.1- A economia como ciência; 1.2- O objeto de estudo da Economia: sistemas econômicos; 1.3- Sistema econômico capitalista. 2- Diferentes concepções teóricas e suas contribuições para a problematização da relação entre Estado, mercado e democracia na contemporaneidade – dinâmica da sociedade capitalista. 2.1 Escola Clássica – pensamento liberal; 2.2 Teoria Marxista - pensamento de Karl Marx; 2.3 Escola Neoclássica e a corrente marginalista; 2.4 Teoria Keynesiana; 2.5 Neoliberalismo. 3. Poder político das idéias econômicas e sua retórica na organização da sociedade capitalista. 3.1 - Sistema econômico capitalista: o processo de acumulação e as mudanças recentes no contexto global; 3.2 - Desenvolvimento e estabilidade econômica como decisão política: Liberalismo, Neo-Liberalismo e a crise do Estado de Bem-estar Social. 4. A Política Econômica desenvolvida no Brasil contemporâneo. 4.1 - O processo de acumulação e as mudanças recentes no contexto brasileiro; 55 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 4.2 – O cenário econômico brasileiro no contexto da globalização e as políticas econômicas adotadas - governabilidade, re-estruturação econômica e reforma do Estado: qual desenvolvimento? REFERÊNCIAS BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro, Guanabara, 1987. HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro, Zahar, 1981. MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política. Livro I. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. NETTO, J. P. e BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. 2ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 2007. Complementares: CARNEIRO, R. (Org.) Os clássicos da economia. Vol. I e II. São Paulo: Ática, 1997. NAPOLIONI, C. Curso de Economia Política. Rio de Janeiro: Graal, 1987. SINGER, P. O que é economia. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2000. COMPONENTE CURRICULAR: DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade Brasileira do curso de Serviço Social, a disciplina objetiva refletir as noções básicas sobre direito, enfatizando os valores da ordem jurídica e os princípios de direitos humanos, bem como, a legislação social brasileira referente aos campos de intervenção do serviço social UNIDADES 1. Introdução ao Estudo de Direito 56 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.1- Constituição Federal; 1.2- Histórico das Constituições Federais; 1.3- Conceito de constituição ; 1.4- Direitos e Garantias Fundamentais (classificação); 1.5-Direitos Sociais; 1.6-Direitos Difusos e Coletivos na Constituição Federal; 1.7- Direitos de 1ª, 2ª e 3ª gerações ( breve histórico). 2- Principais Pactos e Convenções de Direitos Humanos 2.1- Conceito de Direitos Humanos; 2.2- A Cidadania ( Histórico). 2.3- Direitos e Deveres da Cidadania; 2.4- Direitos Fundamentais na CF/88 e Declaração Universal de Direitos Humanos; 2.5- Os Principais Direitos e os Pactos Internacionais.2.6- A Constituição Federal de 1.988 e a aplicabilidade dos Direitos Humanos reconhecidos pelo Brasil. 3. Noções do Estatuto da Criança e do Adolescente 3.1- Doutrina da Situação Irregular x Doutrina da Situação Integral; 3.2- Conceito Legal de Criança e Adolescente; 3.3- Direitos Fundamentais da Criança e do Adolescente; 3.4- Medidas de Proteção e Medidas Sócio-educativas. 4. Direitos Difusos e Coletivos 4.1- Direito de Família; 4.2. Noções do Código de Defesa do Consumidor; 4.3- O Estatuto do Idoso; 4.4- Direito Ambiental e a Política Nacional do Meio Ambiente, contexto da Lei no. 9.795, de 27 de abril de 1999. REFERÊNCIAS 57 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 BRASIL. Constuituição da República Federativa do Brasil . São Paulo . Editora Revista dos Tribunais 2002. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente,CONDECA, São Paulo, 2005. CABRAL, Maria do Socorro Reis . As Políticas Brasileiras de Seguridade Social. Complementares: CRESS 7ªRegião-RJ. Assistente Social: ética e direitos. 4ª ed. Revista. Rio de janeiro: CRESS 2002. DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos. São Paulo: Moderna,1998.- (coleção polêmica). DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado: - 24.ed.- São Paulo: Saraiva. 2003. MENDES, Gilmar Ferreira. Direitos Fundamentais e Controle de Constitucionalidade: Estudos de Direito Constitucional. 2ª ed., São Paulo: Celso Bastos Editor: Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, 1999. PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional: 3.ed. São Paulo. Max Limonad-. 1997 SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo: 16. ed. São Paulo – Malheiros – 1998. COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS III EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do Curso de Serviço Social, o Componente Curricular objetiva refletir o serviço social no cenário brasileiro e latino-americano, desvelando as determinações históricas que possibilitaram o processo de renovação do serviço social a partir da conjuntura dos anos 1950-60 e 70. Tal componente possibilita ao aluno I – o conhecimento e a análise crítica da influencia 58 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 desenvolvimentista no Serviço Social brasileiro; II – o processo de erosão do conservadorismo no Serviço Social – o seminários de teorização: Araxá, Teresópolis, Sumaré, Método BH; III – aproximações ao legado da reconceituação na América latina e às tendências do processo de renovação da profissão, no Brasil. UNIDADES 1. Aspectos da influencia norte-americana no Serviço Social brasileiro 1.1 Contexto sócio-histórico, político, econômico e cultural dos anos 50/60 e 70, no Brasil e na América Latina; 1.2 A proposta desenvolvimentista e o Serviço Social: Desenvolvimento de Comunidade ortodoxo e heterodoxo. 2- O processo de renovação do Serviço Social brasileiro e latino-americano 2.1 A importância do Movimento de Reconceituação na América Latina; 2.2. O serviço Social e autocracia burguesa 2.3 Herança modernizadora e conservadora no processo de renovação do Serviço Social brasileiro: Seminários de Teorização: Araxá, Teresópolis e Sumaré. 3. A erosão do “Serviço Social Tradicional” pela perspectiva da intenção de ruptura 3.1 Método BH: aproximação ao marxismo; 3.2 Elementos da direção intenção de ruptura. 4. A conjuntura dos anos 70 e 80 como determinante para o novo sindicalismo e sua relação com o serviço social 4.1 O papel dos movimentos e das lutas da classe trabalhadora para o processo de construção da democracia 4.2 O Novo Sindicalismo e sua influencia no serviço social 59 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 REFERÊNCIAS ABRAMIDES, Maria Beatriz . Novo Sindicalismo e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1998. CENTRO BRASILEIRO DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇOS SOCIAIS – CBCISS. Teorização do Serviço Social: documento Araxá, Teresópolis e Sumaré, Rio de Janeiro: Agir, 1986. GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais. Paradigmas Clássicos e contemporâneos. Capítulo VIII – Movimentos Sociais no Brasil na era da participação: 1978 – 1989, pg. 273 à 294. IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2000. IAMAMOTO, Marilda Vilela - Relações Sociais e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992 Cap. IV. NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1994. Revista Serviço Social e Sociedade n. 100 – O Congresso da Virada e os 30 anos da revista – Cortez Editora, São Paulo, out/dez.2009. Artigo O Significado político e profissional do Congresso da virada para o serviço Social brasileiro – pg. 679 à 708. Maria Inês Bravo. Complementares CAPALBO, Creusa. Fenomenologia e ciências humanas. São Paulo: Âmbito Cultural, 1987. DANTAS, José Lucena. Perspectivas do funcionalismo e seus desdobramentos no Serviço Social. In Cadernos ABESS no. 4. São Paulo: Cortez, 1994. JUNQUEIRA, Helena I. Quase duas décadas de reconceituação do Serviço Social: uma abordagem crítica. Revista de Serviço Social e Sociedade n. 04. São Paulo: Cortez, 1980. 60 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 JUNQUEIRA, Helena Iracy. Quase duas décadas de reconceituação do Serviço Social: uma abordagem crítica. In Revista Serviço Social e Sociedade no. 4. São Paulo: Cortez, 1980. WANDERLEY, Mariangela Belfiore. Metamorfoses do Desenvolvimento de Comunidade. São Paulo: Cortez, 1993. COMPONENTE CURRICULAR: METODOLOGIA CIENTIFICA EMENTA Componente curricular de formação científica, tecnológica e instrumental, Metodologia Científica objetiva, entre outros aspectos, fornecer aos estudantes diretrizes teóricometodológicas para o desenvolvimento da competência na pesquisa acadêmica; subsidiar o aluno com técnicas e critérios estabelecidos pela ABNT; capacitar o estudante tornando-o apto para elaboração de trabalhos acadêmicos, particularmente os T.C.C. UNIDADES 1. A CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA 1.1. Conceitos básicos: Conhecimento, Ciência e Pesquisa 1.2. A representação sócio-cultural dos conceitos de conhecimento, ciência e pesquisa 1.3. O conhecimento humano 1.3.1. Tipos de conhecimento 1.3.1.1. O conhecimento científico 1.3.1.1.1. Conceitos e características 1.3.1.1.2. A utilidade do conhecimento científico para a humanidade 2- A PESQUISA CIENTÍFICA 2.1. A linguagem científica 61 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 2.1.1. Características e funções 2.1.2. Plágio 2.2. Leitura do texto científico (Análise textual, temática, interpretativa) 2.3. Normas para elaboração de trabalhos científicos 2.3.1. Citações 2.3.2. Referências 3.AQUISIÇÃO E REGISTRO DO CONHECIMENTO 3.1.Diferentes atos/trabalhos acadêmicos: 3.1.1.Esquema 3.1.2. Resumo (tipos: indicativo, informativo, crítico). 3.1.3.Resenha (finalidades, importância, elaboração, modelos, exemplos) 3.1.4. Fichamento (Tipos: Textual, Temático, Bibliográfico) 3.2. Meios de comunicação e informação científica (artigo, ensaio, monografia, periódicos, anais e revistas eletrônicas, relatório, seminário, comunicações orais). 4. A RELAÇÃO PESQUISADOR E OBJETO DE PESQUISA: A CONSTRUÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DO FUTURO PESQUISADOR 4.1. Abrangência 4.3. As linhas de pesquisa e os referenciais teóricos 4.4. A metodologia da pesquisa nas diversas áreas científicas 4.5. Técnicas de pesquisa: documental, experimental, exploratória, descritiva REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023/2001: Referências bibliográficas. NBR 14724/2002: Elaboração de trabalhos acadêmicos. NBR 10520/2002: Citações em documentos. NBR 6024/1989: Numeração progressiva das seções de um documento NB-896/1990. Apresentação de citações em documentos. NB-88/abr.1987. Resumos. NBR 6027/ ago.1989. Sumário. Rio de Janeiro: 2002. 62 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Cap. II. A Documentação como Método de Estudo Pessoal. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002. ______________. Metodologia do trabalho científico. Cap. IV. Diretrizes para a Realização de um Seminário. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002. ______________. Metodologia do trabalho científico. Cap. V. Diretrizes para Elaboração de uma Monografia Científica. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002. VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001. Complementares: GALLIANO, Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2004. RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar citações e notas de rodapé. São Paulo:Humanitas, 2005. VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001. COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA I EMENTA Componentes do núcleo de conteúdos básicos articuladores da relação teoria-prática e de conhecimentos que possibilita a compreensão da Psicologia, como ciência fundamental, proporciona a compreensão do homem; para tanto, estuda: a psicologia científica desde sua origem; o objeto da psicologia; sua distinção com outras ciências afins; o sofrimento psíquico humano; as principais escolas teóricas (nas teorias da personalidade e dos grupos sociais). para tanto, este componente aborda na unidade I: introdução ao estudo da psicologia; unidade II: principais linhas teóricas da psicologia; unidade III: psicologia do desenvolvimento e na unidade IV: as teorias da personalidade e suas implicações nas vivências humanas. 63 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 UNIDADES 1. Introdução ao estudo da Psicologia 1.1- O que é Psicologia; 1.2- Psicologia e Senso Comum; 1.3- Diferenciação entre Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise; 1.4- História da Psicologia (da Filosofia à unidade científica); 1.5- Profissão e sua interlocução com o Serviço Social. 2- Principais linhas teóricas da Psicologia 2.1- Psicologia Comportamental/Behaviorismo; 2.2- Psicologia da Gestalt; 2.3-Psicologia Cognitiva e Sócio-interacionista. 3. Psicologia do Desenvolvimento 3.1- O desenvolvimento mental e psicossocial das pessoas (do nascimento à vida adulta) 4. As teorias da personalidade e suas implicações nas vivências humanas 4.1- Teorias da personalidade e os mecanismos de defesa: sublimação, regressão, transferência, negação e outras; 4.2- Psicopatologia geral e as principais doenças psicopatológicas: neuroses, psicoses, esquizofrenias, transtornos, etc REFERÊNCIAS BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2001. BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia Geral. 34ª ed. RJ. Vozes. 2014 PAPALIA, Diane E. Feldman; DUSKIN, Ruth. Desenvolvimento Humano. 12a edição. Porto Alegre. 2013 64 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline Maria Leal; JABLONSKI, Bernardo. Psicologia Social. 18ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. Complementares: AZEVEDO, Maria Amélia. Psicologia e Política. São Paulo. Cortez. 20 01 JUNG, Carl Gustav Jung. Estudos sobre Psicologia Analítica. Petrópolis. Vozes. 1986 JUNG, Carl Gustav. Tipos Psicológicos. São Paulo, Vozes, 2004 JUNG. Carl Gustav. O desenvolvimento da personalidade. São Paulo: Vozes, 2008. JUNIOR, RUSH W.D., Por que odiamos. São Paulo. M. Books, 2004 STRAUB, Richard O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre, Artmed, 2005. COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA III (ESTATISTICA) EMENTA Contato com instrumentos teórico operativos necessários a apresentar sistematização a questão social. Instrumentos teóricos voltados ao estudo e operacionalização de técnicas de entrevista, plantão social, procedimentos de entrevista, elaboração de perguntas e formulação de questionários. UNIDADE I 1.1- Introdução geral ao curso; Importância da Estatística e do tratamento de informações para o curso de Serviço Social; 1.2- Plano de Pesquisa; 1.3- Obtenção de Dados; 1.4- Recursos e variáveis. UNIDADE II 2.1- Técnicas para formulação de questionários; 2.2 - Descrição e exploração de dados; 2.3- Atividade com integração ao software MS-Excel. UNIDADE III: 65 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3.1- Aplicativo MS-Excel para desenvolvimento de gráficos estatísticos e planilhas de cálculo; 3.2- Variáveis / Medidas/ Modelos e Análise de Dados. UNIDADE IV 4.1- Análise do tema, integração de disciplinas, obtenção de dados; 4.2- Tratamento, cálculos estatísticos, análise dos resultados; 4.3- Conversão para as ferramentas de informática. REFERÊNCIAS BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Editora da UFSC. 1998. BOSI, E. Memória e Sociedade: Lembrança de velhos São Paulo, Cia das Letras, 1999. MARTINELLI, M.C. e KOUNROMYAN, Elza. “Um novo olhar para a questão dos instrumentais técnicos operativos em Serviço Social”. In: Revista de Serviço Social e Sociedade. SP, Cortez, 1994. Complementares: BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Editora da UFSC. 1998. BLEGER, J. Temas de Psicologia – Entrevista e Grupos, Martins Fontes. BOSI, E. Memória e Sociedade: Lembrança de velhos São Paulo, Cia das Letras, 1999. Estatistica Aplicada. São Paulo:ATLAS 1995. FONSECA, Jairo Simon da, MARTINS,Gilberto de Andrade e TOLEDO, Geraldo Luciano. MARTINELLI, M.C. e KOUNROMYAN, Elza. “Um novo olhar para a questão dos instrumentais técnicos operativos em Serviço Social”. In: Revista de Serviço Social e Sociedade. SP, Cortez, 1994. MORETTIN, Luiz Gonzaga, Estatistica Basica. São Paulo: Makron Books, 1993. 66 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatistica e Probabilidade: exercicios resolvidos e propostos. São Paulo: Atlas, 1999. SPIEGEL, Murray R. Estatistica. São Paulo:Makron Books, 1993. TOLEDO, Geraldo Luciano e OVALLE, Ivo Izidoro, Estatistica Basica. São Paulo:Atlas.1985. 4º SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR: ETICA PROFISSIONAL EMENTA Essa disciplina esta inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do Curso de Serviço Social. Esse componente curricular trata dos fundamentos ontológicosociais da dimensão ético-moral da vida social e seus rebatimentos na ética profissional. Do processo de construção de um ethos profissional, o significado de seus valores e as implicações ético-políticas no trabalho profissional. O debate teóricofilosófico sobre as questões éticas da atualidade e dilemas éticos no exercício profissional. O projeto ético-político e a questão da pluralidade e hegemonia. Os Códigos de Ética Profissional na história do Serviço Social brasileiro. UNIDADES 1. Introdução à Reflexão Ética 1.1- Fundamentos ontológicos da ética, a historicidade da ética e a dimensão éticomoral da vida social; 1.2- Reflexão crítica sobre o senso moral e os juízos de valor na vida cotidiana. 2. Questão Social e Ética 67 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 2.1. Limites da ética no contexto da sociedade burguesa e na sua fase neoliberal; 2.2. Dimensão ético-política dos projetos societários. 3. Ética e Serviço Social 3.1. Dimensões da constituição da ética profissional e o ethos do Serviço Social na sua trajetória; 3.2. Os Códigos de Ética Profissional do Serviço Social de 1948, 1965, 1975 e 1986. 4. O atual Código de Ética Profissional do Serviço Social 4.1. Dimensão normativa-prática da ética-profissional: os princípios e as normas do Código de Ética Profissional de 1993; 4.2-Resoluções CFESS nº 559 (16.09.2009); nº 489 (03.06.2006); nº 493 (21.08.2006); nº554 (15.09.2009); nº 556 (15.09.2009); nº 557 (15.09.2009), nº 569(25/03/2010); 4.3- Código processual e instrumentos. REFERÊNCIAS BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social: Fundamentos Ontológicos São Paulo: Cortez, 2001. __________Ética e Sociedade. Módulos 1,2,3,4. Curso de capacitação para agentes multiplicadores. 4º edição. CFESS. Brasília. 2007. _________Ética fundamentos sócio-históricos. São Paulo. Cortez. 2008. (Biblioteca básica de Serviço Social, v.4) CFESS – ABEPSS. Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais.Brasília.2009 CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. 3ª ed. Cfess: Brasília, 1997. NETTO, J. P A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente à crise contemporânea. Brasília, CEAD, 1999. ( In Capacitação em Serviço Social e Política Social: Módulo 1). TRINDADE, J. D de L. História Social dos Direitos Humanos. São Paulo: Petrópolis, 2002. 68 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Complementares: ABAS. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. ABAS, 1948. CFAS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. CFAS: Rio de Janeiro, 1986. ______Código de Ética Profissional do Assistente Social. CFAS: Rio de Janeiro, 1975. ______Código de Ética Profissional do Assistente Social. CFAS: Rio de Janeiro, 1965. CFESS. Resoluções CFESS nº 559 (16.09.2009); nº 489 (03.06.2006); nº 493 (21.08.2006); nº554 (15.09.2009); nº 556 (15.09.2009); nº 557 (15.09.2009). CHAUÍ, Marilena. A existência ética. In Convite à filosofia. 12ª ed. Atica: São Paulo, 2002. HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 6ª edição. Paz e Terra: São Paulo, 2000. VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Civilização Brasileira, 10ª edição, Rio de Janeiro, 1987. Vídeos recomendados e utilizados aos graduandos: A excêntrica família de Antonia. A poderosa Afrodite Chocolate O Leitor O nome da rosa A vila O último jantar A outra história americana Ética (Vídeo-cultura/TV Cultura) The Corporation O Jardineiro Fiel O Juízo A era do fogo COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA II EMENTA Disciplina básica obrigatória, componentes do núcleo de conteúdos básicos articuladores da relação teoria-prática e de conhecimentos didáticos que possibilita a compreensão da Psicologia Social como ciência fundamental para a compreensão do 69 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 homem, nas suas diversidades e nos grupos sociais, com sua inserção no tempo, desenvolvimento e na atualidade. Para tanto, este componentes aborda na Unidade I - Os fundamentos básicos das relações interpessoais, integrando autoconhecimento e conhecimento sobre o indivíduo, sobre o grupo e sobre processos correlatos, o conceito de multideterminação do humano na constituição da subjetividade dos grupos sociais, as instituições e os coletivos. Uma leitura da realidade sob o ponto de vista da psicologia social, dos processos de produção e reprodução do pensamento e da vida social e suas contribuições para o processo de construção interativa do ser humano de uma forma geral. Discute o conceito, a história, a importância e as diversas contribuições da psicologia social e sua importância para o entendimento de conflitos e das relações interpessoais que caracterizam os processos grupais, as relações familiares, institucionais e comunitárias; na Unidade II - Estuda o desenvolvimento do ser humano enquanto ser social nos diversos ambientes sociais com os quais convive, com vistas a subsidiar a ação para que o profissional entenda o mecanismo do processo coletivo e suas diferentes etapas; na Unidade III – Preconceitos, estereótipo e discriminação e na Unidade IV-As relações grupais. UNIDADES 1. Psicologia Social 1.1. Conceito 1.2.Uma nova concepção do homem para a Psicologia Social e para as ciências humanas. 1.3 Auto-conceito, auto-conhecimento, auto-regulação, consciência e subjetividade. 1.4. Influência social e aplicações dos conceitos nos grupos. 2. As categorias fundamentais da Psicologia Social 2.1. Representações sociais 2.2. Consciência e alienação 2.3. Ideologia nos grupos: o que é ideologia e como interfere na vida pessoal e profissional 2.4. Identidade: formação da identidade e estigma. 70 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3. Ambiente social 3.1. Cognição social: seletividade na percepção, julgamento de outrem, heurística e atribuição. 3.2. Atitudes: conceitos, formação de atitudes, características, mudanças de atitudes pelos componentes comportamentais, afetivos e cognitivos. 3.2.1. Atitudes versus comportamento 3.3. Preconceitos, estereótipo, discriminação e rótulo 3.4. Estereótipos: gênero, classe social e outras categorias 3.5. Discriminação 4. O indivíduo e as instituições 4.1. O processo grupal: 4.1.1. Comportamento anti-social (agressão física, moral, psicológica, emocional), 4.1.2. Comportamento pró-social (altruísmo); 4.1.3. Comportamento grupal. 4.2. Como a agressão e o altruísmo interferem nas relações interpessoais. 4.3. Justiça nas relações grupais e atração interpessoal. REFERÊNCIAS BOCK, Ana Mercês Bahia Et. al, Psicologias. São Paulo: Ed. Saraiva,1.999 PAPALIA, Diane E. Feldman; DUSKIN, Ruth. Desenvolvimento Humano. 12a edição. Porto Alegre. 2013 RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline Maria Leal; JABLONSKI, Bernardo. PsicologiaSocial. 18ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. COMPLEMENTARES: 71 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 ASSUMPÇÃO JR, Francisco Baptista. Situações Psicossociais na Infância e Adolescência. SP. Atheneu. 2008. ABRAMOWICZ, Anete. GOMES, Nilma Lino. Educação e Raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. BH. Autêntica. 2010. JUNIOR, Rush W.D. Por que odiamos. São Paulo. M. Books, 2004 JUNG, Carl Gustav. Tipos Psicológicos. São Paulo, Vozes, 2004 SOUZA, Jessé de. A Ralé Brasileira. MG. Starling Editora. 2009 COMPONENTE CURRICULAR: TEORIA POLITICA EMENTA Este componente curricular integra o núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social. Busca fornecer instrumentais teórico-metodológicos desenvolvidos pela Ciência Política para análises compreensivas e críticas das formas e institucionalização do poder nos diferentes momentos histórico. O curso visa, a partir das contribuições das teorias políticas clássicas, modernas e contemporâneas, analisar a relação entre o público e o privado, portanto as diversas concepções de Estado e de Sociedade Civil, em especial na realidade brasileira. UNIDADES 1. A institucionalização do poder 1.1- Por que e como estudar Teoria Política; 1.2- Formas e relações de poder; 1.3- A política como ciência: análise do exercício de poder. 2. Teoria Clássica 2.1 - As Constituições e a dinâmica da Polis: Aristóteles; 2.2 - A Política, o Estado Moderno e a virtude moderna: Maquiavel 3. Teorias Políticas Modernas - O liberalismo político 3.1 – Soberania e poder político: Thomas Hobbes; 72 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3.2 – Representação e poder político: John Locke; 3.3 – A divisão dos poderes : Barão de Montesquieu; 3.4 – Liberalismo e Democracia :Jean-Jacques Rousseau. 4. Teorias Políticas Modernas - Concepção teórico-metodológica histórico-crítica 4.1- A problemática Marxista do Estado: Marx, Engels e Lenin; 4.2 – A teoria ampliada do Estado: Antonio Gramsci. REFERÊNCIAS ARISTÓTELS. A POLÍTICA. Atena Editora, São Paulo, s/d. Coutinho, C.N. Marxismo e Política- A dualidade de poderes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, Editora, 1994. GRAMSCI, A. Maquiavel, a Política e o Príncipe Moderno. Civilização Brasileira, São Paulo1980. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martin Claret, 2002. Complementares: LUXEMBURGO, R. Reforma ou revolução? Editora Expressão Popular, São Paulo 2005. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Martin Claret, 2002. LENIN, W. I. O Estado e a Revolução. São Paulo: Hucitec, 1987. MACÁRIO, A. A origens da política e da cidadania. Mimeo, s/d. Maquiavel, N. O Príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1979. MARX, K. "Glosas Críticas Marginais ao Artigo ' O Rei da Prussia e a Reforma Social. De um Prussiano'". Tradução de Ivo Tonet. In: Praxis, n° 5. Belo Horizonte: Projeto Joaquim de Oliveira, Outubro-Dezembro, 1995. ____________. A Questão Judaica. São Paulo: Editora Moraes, s/d. ROUSSEAU, J.J. Do Contrato Social. São Paulo: Abril Cultural, 1978. WEFFORT, F. C. Os Clássicos da Política – vol.1 São Paulo: Editora Ática, 1993. COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS IV 73 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do Curso de Serviço Social, o componente curricular trata do conhecimento e reflexão da profissão na conjuntura democrática brasileira nas décadas de 1980-90. O enfrentamento da questão social contemporânea no Brasil e a construção do projeto profissional de ruptura com o conservadorismo no contexto da redemocratização brasileira, através do compromisso com as classes trabalhadoras. O novo significado social da profissão e o reconhecimento como trabalho coletivo especializado, inserido na divisão social e técnica do trabalho, diante das profundas transformações nos processos de produção e reprodução da vida social – o mundo do trabalho, determinadas pela reestruturação produtiva, pela reforma do Estado e pelas novas formas de enfrentamento da questão social. A alteração das relações entre o público e o privado, alterando o mercado de trabalho dos Assistentes Sociais e as demandas profissionais. A organização política das entidades da categoria de Assistentes Sociais e a adesão à teoria social crítica e ao marxismo rumo à construção do projeto ético-político da profissão expresso no Código de Ética do Assistente Social de 1993. UNIDADES 1. O Serviço Social brasileiro nas décadas de 80 e 90; 1.1- Conjuntura nacional das décadas de 80 e 90; 1.2 - A construção do projeto profissional de ruptura. 2- Democracia e cidadania brasileira e novas demandas ao Serviço Social; 2.1- Novas configurações do Estado e da sociedade civil e novas demandas à profissão. 3 - A questão social brasileira e os novos espaços da intervenção profissional; 3.1- Redemocratização e cidadania no contexto neoliberal brasileiro 74 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 4. Neoliberalismo, globalização - conseqüências sociais e estratégias profissionais; 4.1 O projeto ético-político do Serviço Social como enfrentamento da ordem social capitalista neoliberal. REFERÊNCIAS FALEIROS, Vicente de Paula. 30 Anos de Congresso da Virada. O Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais na Conjuntura dos Anos 70. Brasília. 2009. IAMAMOTO, Marilda V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. NETTO, José Paulo. Transformações societárias e Serviço Social - notas para uma análise prospectiva da profissão. In: Revista Serviço Social e Sociedade nº 50, Cortez Editora, São Paulo: Abril, 1996.pg. 87 à 132 PONTES, Reinaldo. A respeito da categoria de mediação. In. Revista Serviço Social e Sociedade n 16, Cortez, São Paulo: Dezembro, 1989. SIMIONATO, Ivete. Gramsci e Serviço Social. 04 ed. São Paulo: Cortez, 2004. Complementares YASBEK, Maria Carmelita e Netto, José Paulo – pobreza e exclusão social: Expressões da questão social no Brasil e Cinco Notas a propósito da questão social, pg.33 à 49 – Temporalis. YASBEK, Maria Carmelita. O Significado Social da Profissão. In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009 O Serviço Social Brasileiro em Movimento – Revista Serviço Social e Sociedade n. 95 – Pg. 05 à 31. SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena experiências falas e limites dos trabalhadores da grande São Paulo (1970-80). São Paulo, Paz e Terra: 1988. COMPONENTE CURRICULAR: PESQUISA I 75 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 EMENTA O componente curricular encontra-se inserido no Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional e abordará o debate teórico-metodológico: natureza, método e processo de construção do conhecimento, enquanto dimensão do exercício profissional do assistente social. Contribuirá para a formação profissional na medida em que evidencia a prática investigativa no conjunto das particularidades operacionais, metodológicas, teóricas e políticas do exercício profissional, no intuito de apontar elementos para construção de uma postura crítica sobre os processos sociais que legitimam a ação profissional. UNIDADES 1 Construção do Conhecimento 1.1- Apresentação do PPCC e discussão dos objetivos do componente curricular; 1.2- Retrospectiva do nascimento do saber científico até a pesquisa na atualidade; 1.3- Diferenças existentes entre pesquisa nas ciências naturais e pesquisa nas ciências sociais 2. Desafios da pesquisa social hoje e perfil do pesquisador 2.1- Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social; 2.2- O pesquisador como artesão intelectual; 2.3- A atitude investigativa; 3. Método em pesquisa 3.1- O que é metodologia (diferenças entre métodos e técnicas); 3.2- Principais correntes metodológicas na pesquisa em serviço social – diferenças entre pluralismo e ecletismo; 3.3- O método positivista; 3.4- O método fenomenológico; 3.5- O método marxista 76 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 4. Pesquisa como dimensão da formação e do exercício profissional 4.1- A pesquisa em Serviço Social; 4.2- A pesquisa na formação do assistente social. REFERÊNCIAS CORTELLA, Mario Sergio. A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000. GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994. MARTINELLI, Maria Lúcia (org). Pesquisa Qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras Editora, 1999 (07-18). Complementares CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 2003. LAVILLE & DIONE, Christian & Jean. A construção do saber: manual de metodologia na pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: Editora da UFMG e Porto Alegre: Artmed, 2003. MINAYO, Maria Cecília de Souza (org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1994. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999. COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA IV ( FORMAÇÃO PROFISSIONAL) EMENTA A Oficina IV compõe o núcleo de fundamentos do trabalho profissional, envolvendo o conhecimento acumulado nos semestres anteriores, devendo haver interface com as disciplinas de Estágio e Pesquisa e Serviço Social. Propiciará contato com: 77 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 instrumentos teórico operativos necessários à apreensão e sistematização da questão social; instrumentos teóricos voltados ao estudo e operacionalização de técnicas de entrevistas, plantão social; procedimentos de entrevistas, visita domiciliar, pesquisa, atuação com pequenos grupos. Exercício de conhecimentos e habilidades para coordenar reuniões, assembléias e ações grupais e problematização do significado do registro e da documentação da ação profissional. UNIDADES 1- A Instrumentalidade no trabalho do Assistente Social. 1.1- instrumentalidade e intencionalidade profissional; 1.2- limites, desafios e alternativas para a ação profissional. 2. A utilização dos instrumentais pelos assistentes sociais. 2.1- trabalhar especificamente a entrevista e a pesquisa como instrumentos de trabalho do assistente social; 2.2- plantão social; triagem e encaminhamentos; visita domiciliar; cadastro sócioeconomico; diário de campo. 3. O estagio de observação 3.1- preparação para o estagio de observação: elaboração das entrevistas, currículos para o estágio. REFERÊNCIAS AMARAL, Angela Santana e CESAR, Monica. O Trabalho do Assistente Social nas Empresas Capitalista. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009. 78 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 BRAVO,Maria Inês. O Trabalho do Assistente Social nas Instâncias Públicas de Controle Democrático. FÁVERO, Eunice. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009. MIOTO, Regina Célia. Orientação e Acompanhamento Social a Indivíduos, Grupos e Famílias. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009. RAICHELIS, Raquel. O Trabalho do Assistente Social na Esfera Estatal. Complementares: ALENCAR, Mônica Maria Torres de. O trabalho do assistente social nas organizações privadas não lucrativas. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. AMARAL, Ângela Santana do; CESAR, Monica de Jesus. O Trabalho do Assistente Social nas Fundações Empresariais. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. CARDOSO, Franci Gomes e LOPES, Josefa Batista. O trabalho do assistente social nas organizações da classe trabalhadora. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. CARDOSO, Maria de Fátima Matos. “Reflexões sobre os Instrumentais em Serviço Social: Observação Sensível, Entrevista, Relatórios, Visitas e Teorias de Base no Processo de Intervenção Social”. São Paulo. LCTE Editora, 2008. FALCÃO, Maria do Carmo. Cadernos Práxis nº 01. Um movimento popular. Cortez Editora. 1986. FAMA. Política de Estágio. Mauá, 2009. MARTINELLI, Maria Lucia. Koumrouyan, Elza. Um novo olhar para a questão dos instrumentais teórico-operativos em Serviço Social; MELANO, Maria Cristina. El registro em trabajo social: estilos y lecturas. Rev. Serviço social Sociedade. Nº 38. Abril. 1992. Cortez editora. SP 79 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 PUC/SP. Diretrizes de Estágio. Faculdade de Serviço Social. Coordenação de Estágio do Curso de Serviço Social. São Paulo. 2004. TONON, Graciela. La visita domiciliar como técnica de intervención del trabajo social. 2002. 5º SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSSV EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do Curso de Serviço Social, o componente curricular trata do conhecimento e reflexão da profissão na conjuntura democrática brasileira nas décadas de 1980-90. O enfrentamento da questão social contemporânea no Brasil e a construção do projeto profissional de ruptura com o conservadorismo no contexto da redemocratização brasileira, através do compromisso com as classes trabalhadoras. O novo significado social da profissão e o reconhecimento como trabalho coletivo especializado, inserido na divisão social e técnica do trabalho, diante das profundas transformações nos processos de produção e reprodução da vida social – o mundo do trabalho, determinadas pela reestruturação produtiva, pela reforma do Estado e pelas novas formas de enfrentamento da questão social. A alteração das relações entre o público e o privado, alterando o mercado de trabalho dos Assistentes Sociais e as demandas profissionais. A organização política das entidades da categoria de Assistentes Sociais e a adesão à teoria social crítica e ao marxismo rumo à construção do projeto ético-político da profissão expresso no Código de Ética do Assistente Social de 1993.. UNIDADES 1. Projetos profissionais e projetos societários. 1.1- Contextualizando a década de 1980/90 – ênfase na década de 1990. 1.2- Discussão conceitual acerca dos projetos profissionais e societários: dimensões teóricas e políticas; 80 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.3- A construção do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro 1.4- O projeto profissional do Serviço Social: pressupostos políticos, teóricometodológicos. 2. O marxismo como direção teórica e política do projeto ético-político do Serviço Social. 2.1. As tendências históricas e conceituais formadas no interior do marxismo; 2.2. A apropriação do pensamento de marxiano e marxista pelo Serviço Social. 3. A hegemonia do projeto ético político do Serviço Social. 3.1 A proposta de pluralismo com hegemonia no Serviço social; 3.2- Há hegemonia no projeto profissional? 4. A produção teórica do Serviço Social REFERÊNCIAS GUERRA, Yolanda. O Projeto Profissional Crítico: estratégia de enfrentamento das condições contemporâneas da prática profissional. Cortez. 2005. IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1999. IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social em Tempo de Capital de Fetiche. Capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo, Cortez. 2007. NETTO, José Paulo. A construção do projeto ético-político no Serviço Social frente à crise contemporânea. In Capacitação em Serviço Social e Políticas Sociais. Brasília: CFESS/ABEPSS/CEAD/UnB, 2001. PAULO, João Antonio de. A produção do conhecimento em Marx.In. Caderno ABESS n. 05 . pg. 17 à 42. PONTES, Reinaldo N. Mediação: categoria fundamental para o trabalho do Assistente Social. In Capacitação em Serviço CFESS/ABEPSS/CEAD/UnB, 2000. Social e Políticas Sociais. Brasília: 81 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Complementares: BARROCO, Maria Lucia S. A inscrição da ética e dos direitos humanos no Projeto ético político do Serviço Social. In Revista serviço Social e Sociedade n. 79 – pg. 27 à 42. COUTINHO, Carlos Nelson. Pluralismo : dimensões teóricos e políticas. Ensino em Serviço Social in Caderno ABESS n. 04. GUERRA, Yolanda. O projeto profissional crítico In. Revista Serviço Social e Sociedade n. 91 pg. 05 à 33. IAMAMOTO, Marilda V. Projeto profissional. Espaço ocupacional e trabalho do (a) Assistente Social na atualidade. In Atribuições privativas do (a) Assistente Social. Brasília: CFESS, 2002. REIS, Marcelo Braz Moraes. Notas sobre o Projeto ético-político do Serviço Social. In Assistente Social: ética e direitos. Rio de Janeiro: CRESS-RJ, 2001. SIMIONATO, Ivete. Os desafios na pesquisa e na produção do conhecimento em Serviço Social. In Temporalis, Ano V, n. 09 – Janeiro à junho de 2005 VASCONCELOS, Ana Maria. O trabalho do Assistente Social e o projeto hegemônico no debate profissional. In Capacitação em Serviço Social e Políticas Sociais. Brasília: CFESS/ABEPSS/CEAD/UnB, 2000. YASBEK, Maria Carmelita. Os caminhos para a pesquisa em Serviço Social. In. Temporalis, Ano V, n. 09 – Janeiro à junho de 2005. COMPONENTE CURRICULAR: POLITICA SOCIAL I EMENTA Este componente curricular integra o núcleo de fundamentos da Formação Sóciohistórica da Sociedade Brasileira. Apresenta alguns instrumentais teórico-metodológicos desenvolvidos pela Ciência Política para compreender a constituição e desenvolvimento das políticas sociais e analisar a trajetória do sistema de proteção social no Brasil. O curso visa, a partir das contribuições das teorias políticas clássicas, modernas e contemporâneas, possibilitar a análise das diversas concepções de Estado e sua 82 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 relação com a Sociedade Civil para identificar sua influência nos modelos de política pública que foram adotados em diferentes contextos da realidade brasileira. O conceito e as condições históricas do surgimento das políticas públicas sociais são elementos da unidade I. As influências das teorias e modelos de análise das políticas sociais são os conteúdos da unidade II. A partir da III unidade são abordadas as Políticas Sociais no Brasil. A crise do Estado do bem-estar e as reformas neoliberais dos anos 90 é tratada especificamente na unidade IV. UNIDADES 1. Conceitos de política pública e política social 1.1. A cidadania como acesso a direitos e a relação entre Estado e Sociedade. 1.2. As condições históricas do surgimento das políticas sociais e da constituição dos sistemas de proteção. 2. Teoria Liberal e o modelo conservador; 2.1. Teoria Social-democrata e o modelo distributivista; 2.2. Teoria Democrática; 2.3. Teoria Socialista. 3. O Estado Novo (1937-45): modelo de repartição simples; 3.1. O Regime Militar (1964-85): modelo assistencial-tecnocrático; 3.2. A constituição de 1988 e a seguridade social brasileira; 4.A crise do Estado de Bem-Estar e o avanço do pensamento neoliberal; 4.1. A crise do sistema de proteção social brasileiro; 4.2. Tendências e dinâmicas recentes nas políticas sociais no Brasil. REFERÊNCIAS 83 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 BEHRING, E. R. & BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história. Cap. 2, Capitalismo, Liberalismo e a Origem da Política Social. São Paulo: Cortez., 2006 (Biblioteca básica do serviço social; v. 2) Cap.I, Cap II, Cap. IV VIEIRA, Evaldo. Os Direitos e Política Social. Cap. II – Política Social na América Latina. São Paulo. Editora Cortez. 2004. Complementares IAMAMOTO, MARILDA VILELA. Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche. Capital Financeiro, trabalho e questão Social. São Paulo: Cortez Editora. 2007.Capitulo II. (Pg. 108-128). COMPONENTE CURRICULAR: PROCESSO DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL EMENTA A centralidade do Trabalho. Alienação e estranhamento. Materialidade e subjetividade. As metamorfoses no mundo do trabalho no capitalismo avançado. Mudanças nas relações de produção, as lutas sociais e direitos. Os elementos constitutivos do processo de trabalho do Assistente social na contemporaneidade e as demandas postas ao Serviço Social nos espaços ocupacionais da profissão. UNIDADES 1. Apreensão do trabalho como categoria fundante e sua constituição e reprodução nas relações sociais 1.1- O trabalho como elemento fundante do ser social; 1.2 - Especificidade do trabalho na sociedade burguesa 2- A centralidade do trabalho e as transformações no mundo do trabalho na sociedade capitalista. 2.1 A centralidade do Trabalho; Alienação e estranhamento; materialidade e subjetividade; 2.2. As metamorfoses no mundo do trabalho na sociedade capitalista. 84 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3. O processo de reordenamento mundial a partir das transformações ocorridas e as lutas sociais dos trabalhadores. 3.1. Novas formas de gestão e organização do mundo do trabalho; 3.2. As lutas sociais, as reivindicações e os direitos da classe trabalhadora. 4. Apreensão da profissão na contemporaneidade, inserida na divisão sóciotécnica do trabalho face as transformações do mundo do trabalho. 4.1. Os elementos constitutivos do processo de trabalho do Assistente Social na contemporaneidade; 4.2. As demandas postas ao Serviço Social nos espaços sócio-ocupacionais da profissão. REFERÊNCIAS ABRAMIDES. Maria Beatriz, Reis Cabral, Maria do Socorro. O Novo Sindicalismo e o Serviço Social: trajetória e processo de lutas de uma categoria: 1978 – 1988.São Paulo.Cortez, 1995. ANTUNES, Ricardo. “Adeus ao Trabalho?”, São Paulo, Cortez, 1996; HARVEY, David. A Condição Pós-Moderna.São Paulo, Loyola, 1993. IAMAMOTO, Villela Marilda._____________________. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 5ª ed. São Paulo. Cortez, 2001. KARL, MARX. O leitor de Marx. José Paulo Netto. (ORG). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira 2012. NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: introdução crítica. São Paulo. Cortez, 2007. (Biblioteca Básica do Serviço Social). ______________. ADEUS AO TRABALHO? Ensaios sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo. Cortez. 1999. YAZBECK, Maria Carmelita. O serviço social como especialização do trabalho coletivo. CFESS - ABESPSS -CEAD-UnB. Brasília: UnB, 2000. (Programa de capacitação continuada para assistentes sociais. Modulo 2). 85 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Complementares IAMAMOTO, Marilda V. “O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional”. São Paulo, 1999. MATTOSO, Jorge. A desordem do trabalho. São Paulo: Página Aberta/ Scritta, 1995. MONTÃNO, Carlos. “O Serviço Social frente ao neoliberalismo. Mudanças na sua base de sustentação sócio-ocupacional”. In: Serviço Social e Sociedade nº 53, São Paulo, Cortez, 1997. MONTAÑO, Carlos. Globalização e reestruturação produtiva: duas determinantes para estratégia neoliberal de Estado e mercado In: Revista Praia Vermelha. Rio de Janeiro, 1999. (Estudos de política e teoria social, v. 1, n.2). MOTA, Ana E.A nova fábrica de consensos. São Paulo: Cortez, 1998. POCHMANN, Marcio. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo 2001. SADER, Emir; GENTILI, Pablo. (Org.). Pós-neoliberalismo, as políticas sociais e o estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. p. 9 - 37. COMPONENTE CURRICULAR: PESQUISA II EMENTA O componente curricular encontra-se inserido no Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional e se propõe oferecer subsídios teóricos e metodológicos que auxiliem a construção e apropriação de técnicas de pesquisa, tornando mais fecundo o processo de pesquisa. Contribuirá com a formação do futuro assistente social, pois, busca capacitá-lo para a realização de pesquisas adequadas as necessidades dos sujeitosusuários dos serviços sociais, entendendo a pesquisa também como prática política UNIDADES 1. Tipos de Pesquisa 1.1- Delineamento das pesquisas (pesquisa bibliográfica, documental, experimental, ‘ex-post-facto’; levantamento, estudo de campo e estudo de caso). 1.2- Pesquisa Quantitativa; 86 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.3- Pesquisa Qualitativa; 1.4- Amostragem; 2. Pesquisa Qualitativa – Técnicas para coleta de dados 2.1- Sistemática e registro das informações; 2.2- Observação; Questionários e Formulários; 2.3- Entrevistas (diretiva, não diretiva, individual e coletiva); História Oral e História de Vida. 2.4- Pesquisa Ação 2. Análise e Interpretação de Dados 3.1- Análise e interpretação de dados (tabulação, gráficos e tabelas, categorias de análise); 3.2- Análise do Discurso do sujeito coletivo; 4. A prática da coleta e análise de dados; 4.1- Exercício de pesquisa em grupo. 4.2- Avaliação da Pesquisa. 4.3- Indicadores Sociais. REFERÊNCIAS CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciencias Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 2003. MARTINELLI, Maria Lúcia. (org). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras Editora, 1999. Complementares: FRANCO, Maria Luara Puglisi Barbosa. Análise do Conteúdo vol.6. Brasília: Liber Livros Editora, 2004. GATTI, B.A. Grupo Focal na pesquisa em Ciências Sociais e Humanas vol. 10. Brasília: Líber Livro Editora, 2005. 87 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 LANG, Alice Beatriz S. G. Trabalhando com História Oral: reflexões sobre procedimentos de pesquisa. In: Cadernos CERU – Centro de Estudos Rurais e Urbanos, série 2 - n.11. São Paulo: CERU/USP, 2000. LEFEVRE, Fernando. Depoimentos e Discursos vol. 12. Brasília: Liber Livros Editora, 2006. MARCONI, M. A. E LAKATOS, E.M. Técnicas de Pesquisa, planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1996. PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades Humanas: Subsídio à crítica dos mínimos sociais. 2 ed. Editora Cortez. São Paulo: 2002. COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO I EMENTA O componente Estágio Supervisionado I integra o Núcleo de Fundamentos do trabalho profissional, obrigatório da formação do assistente social. É realizado na sala de aula bem como com a inserção do aluno-estagiário nos espaços sócio-institucionais da profissão, com a perspectiva de capacitá-lo para o exercício profissional. Pressupõe necessariamente a unidade teoria e prática, tendo por base o processo de supervisão nas dimensões acadêmica e de campo. Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de ética Profissional de 1993 e as Diretrizes Curriculares de 1996. O Estágio Supervisionado I é uma modalidade de ensino, no contexto da relação estágio/supervisão/prática e se configura com a inserção do discente nos campos de estágio. Proporciona o estudo, a reflexão e o diagnóstico da política institucional, articulando ao cotidiano do exercício profissional as demandas emergentes na prática de estágio. Elaboração do diário de campo e do plano de estágio numa aproximação com a prática profissional e com a apreensão concreta das relações institucionais. UNIDADES 1. O estágio curricular na formação profissional 88 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.1-As Diretrizes Curriculares da ABEPSS ( referente ao estágio supervisionado) e Legislações; 1.2 - As Diretrizes da política de Estágio do Curso de Serviço Social da FAMA. 2. Desafios teórico-metodológicos : 2.1 - concepções e práticas: o significado do estágio supervisionado; 2.2 - O processo de supervisão/O papel do supervisor de campo; 2.3 - As particularidades do estágio em Serviço Social. 3. Elaboração do Plano de Estágio 3.1. Elementos para a construção do plano de estágio (conhecendo a política institucional do Campo de Estágio, diagnóstico, caracterização da instituição e da população atendida, levantamento e conhecimento de programas, ações institucionais, perfil dos usuários, carga horária, objetivos, natureza de estágio, primeiras aproximações à descrição das atividades de estágio); 3.2 - Orientações sobre a elaboração do Diário de Campo (importância, objetivo e registro). 4- A Política Social e os espaços sócio ocupacionais 4.1 - Identificando a política social institucional; 4.2 - Mapeamento dos espaços sócio ocupacionais REFERÊNCIAS Conselho Federal de Serviço Social: Meia formação não garante um direito. CFESS, 2012. LEWGOY, Alzira. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009. 89 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 MIOTO, Regina Célia. O diário de campo. In: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/1048/3234. OLIVEIRA, Cirlene A. Hilário da S. – Estágio supervisionado curricular em serviço social: elementos para reflexão. In Revista Temporalis n. 17, p. 99 a 110 – Ano IX. ABEPSS, 2009. ______, Cirlene A. Hilário da S. – O estágio supervisionado na formação profissional do Assistente Social: desvendando significados. In Revista Serviço Social e Sociedade n. 80 – Ano XXV – Nov/2004. Complementares: BARROCO, Maria Lúcia Silva – Código de Ética comentado; Conselho Federal de Serviço Social – CFESS – São Paulo – Cortez Editora – 2012. BARROCO, Maria Lúcia Silva – Código de Ética comentado; Conselho Federal de Serviço Social – CFESS – São Paulo – Cortez Editora – 2012. BEHRING, Elaine Rosseti e BOSCHETTI, Ivanete – Política Social – fundamentos e história – Biblioteca Básica/Serviço Social – 2. edição – Cortez Editora – Capítulo 5 Política social no Brasil contemporâneo: entre a inovação e o conservadorismo. BEHRING, Elaine Rosseti e BOSCHETTI, Ivanete – Política Social – fundamentos e história – Biblioteca Básica/Serviço Social – 2. edição – Cortez Editora – Capítulo 5 Política social no Brasil contemporâneo: entre a inovação e o conservadorismo. BURIOLA, M. A. F. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995. CASSAB, M. A. T. Indicações para uma agenda de debates sobre o ensino da prática a partir do novo currículo. In Temporalis. nº 2. Brasília: ABEPSS, 2000. Código de Ètica do Assistente Social – Lei 8662/93 Lei de Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social - ABEPSS, Brasília 26 de fevereiro de 1999. Lei n. 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Política de Estágio Supervisionado da FAMA – Diretrizes Gerais- 2009 Política Nacional de Estágio em Serviço Social da ABEPSS- 2009 Resolução CFESS n. 533, de 29 de setembro de 2008. 90 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA V (Formação Profissional II) EMENTA A Oficina V compõe o núcleo de fundamentos do trabalho profissional, envolvendo o conhecimento acumulado nos semestres anteriores, devendo haver interface com as disciplinas de Ética profissional e Fundamentos Históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social e Psicologia Social. Propiciará contato com: instrumentos técnicosoperativos necessárias à necessários à apreensão e sistematização da questão social; instrumentos teóricos voltados ao estudo e operacionalização de técnicas de entrevistas, plantão social, triagem e estudos sócio econômicos. Conhecimentos para identificação e qualificação de demandas enquanto indicadores para a política organizacional e políticas públicas. UNIDADES 1. Ética e Intervenção Profissional. 1.1- Ética, competências e atribuições privativas do assistente social; 2. Postura e sigilo profissional 2.1- Comunicabilidade e Instrumentalidade 3. Instrumentalidade e dimensão ético- política da profissão. 3.1- Instrumentalidade e mediação;O usuário enquanto sujeito político e de 3.2-direitos;Estudo social-princípios teórico-metodológico e ético – político; 3.3- O significado e importância dos registros e da sistematização da prática profissional. 4. . Espaços sócio-ocupacionais e instrumentalidade 4.1- Elaboração de estudos sócio-econômicos: aspectos técnico-metodológicos e a intencionalidade profissional 4.2- O estudo social e as diferentes áreas de atuação 91 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 REFERÊNCIAS ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a Organização da Cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. Perfis Pedagógicos da Prática do Assistente Social. São Paulo. Editora Cortez. 2011. PEREIRA, William César Castilho. Nas Trilhas do Trabalho Comunitário e Social: teoria, método e prática. Cap. III, Metodologia do Trabalho Comunitário e Social. Belo Horizonte. Editora Vozes. 2001. SÁ, Jeanete L. Martins de. Serviço Social e Interdisciplinaridade. Texto: Interdisciplinaridade em Questão: Análise de uma Política de Saúde Voltada à Mulher. 8º edição. São Paulo. Editora Cortez. 2010. 6º SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS VI EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do Curso de Serviço Social, o Componente Curricular objetiva tratar dos I- do debate modernidade x pósmodernidade e seus rebatimentos no Serviço Social; II- O pluralismo, a interdisciplinaridade e as tendências teórico-metodológicas no Serviço Social; III- Os novos perfis assumidos pela questão social frente à reforma do Estado e as mudanças nas relações sociais capitalistas e IV- as particularidades contemporâneas do exercício, da organização política e da formação. UNIDADES 1. Modernidade x Pós-modernidade 1.1- buscando entender: modernidade/modernismo x pos- modernidade/pósmodernismo; 1.2- A teoria social: principais características; 92 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1,3 - Crise dos paradigmas nas ciências sociais e o surgimento de um (neo) conservadorismo 2. Debatendo as tendências teórico-metodológicas no Serviço Social; 2.1. a forte perspectiva conservadora no serviço social: o positivismo, liberalismo, cristianismo, autores pós-modernos; 2.2. a direção social da profissão ( o marxismo) frente ao (neo) conservadorismo 3. O agravamento da Questão Social e a difícil tarefa de garantir direitos: desafios só do assistente social? 3.1 analisando a conjuntura brasileira e sua relação com a estrutura internacional do capital: novas formas do capital acumular e de ( não) gerenciar a pobreza; 3.2 Questão Social, Estado e Serviço Social: relações de classe... relações de poder! 4. . Serviço Social: Moderno ou pós-moderno? 4.1 as particularidades contemporâneas do exercício, da organização política e da formação. 4.2 Há hegemonia no projeto profissional? 4.3 O que significa não ser conservador no exercício profissional? REFERÊNCIAS ABESS. Ensino em Serviço Social: pluralismo e formação profissional. Cadernos ABESS no. 4. São Paulo: Cortez, 1995. IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997. IANNI. Octavio. Crise de paradigmas na sociologia. IN Revista Brasileira de Ciências Sociais, número 13 de 5 de junho de 1990. SOUZA, Boa Ventura dos Santos. Crise da Razão Indolente Contra o desperdício da experiência. Parte I. Cortez Editora. São Paulo, 2009. 93 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Complementares BEHRING, Elaine. Contra-reforma do estado, seguridade social e o lugar da filantropia. In Revista Serviço Social e Sociedade n. 73. FILGUEIRAS, Luzia Helena G. - Modernidade versus pós-modernidade - Pg. 164 à 189 -Revista Serviço Social e Sociedade n. 53 – Ano XVIII, Março, 1997 - São Paulo – Cortez Editora IAMAMOTO, Marilda V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo:Cortez, 1998. MONTAÑO, Carlos. Das “lógicas do Estado” às “lógicas da sociedade civil”: Estado e “terceiro setor” em questão. Revista Serviço Social e Sociedade no. 59. São Paulo: Cortez, 1999. NETTO, José Paulo. O Serviço Social e a tradição marxista. Revista Serviço Social e Sociedade no. 30. São Paulo: Cortez, 1989. ON, Maria Lucia Rodrigues. O Serviço Social e a perspectiva interdisciplinar. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São Paulo: Cortez, 1995. PEREIRA, Potyara Amazoneida P. A nova divisão social do bem-estar e o retorno do voluntariado. In Revista Serviço Social e Sociedade n. 73. SANTOS, Josiane Soares – Neoconservadorismo pós-moderno e serviço social brasileiro – São Paulo, Cortez, 2007 – (Coleção questões da nossa época;v.132). SIMIONATTO, IVETE. O serviço social e alguns elementos da pós-modernidade. In Capacitação em Serviço Social e Política Social – mód. 4. Brasília: CFESS-ABEPSSCEAD/Unb, 2000. COMPONENTE CURRICULAR: POLITICA SOCIAL II EMENTA O componente curricular integra o núcleo de fundamentos da Formação Sócio-histórica da Sociedade Brasileira.Desenvolverá análise da política social brasileira, nas áreas de seguridade social: assistência, previdência e saúde, bem como habitação, e meio ambiente. Refletirá sobre os mecanismos de regulação da política social criado a partir de 1988, identificando o modelo de organização, funcionamento, gestão, fontes de 94 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 financiamento, sujeitos políticos envolvidos e analisar a intervenção profissional nas áreas respectivas. UNIDADES 1. Capitalismo, liberalismo e origens da política social. 1.1- relação entre questão social e política social e a luta da classe trabalhadora e a origem da política social. 2. Política Nacional de Assistência e a Formação Profissional. 2.1- definição dos conceitos da política nacional de assistência e o sistema único. 3. Políticas sociais 3.1 preparação para compreensão das políticas sociais, como SUS, LOAS, etc. 3.2 – discussão da Política Nacional de Educação Ambiental, entendida como processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades e atitudes. REFERÊNCIAS BEHRING, Elaine Rossetti e BOSCHETTI, Ivanete. Política Social, Fundamentos e História (cap. 2). 3º Ed. São Paulo. Cortez. 2007 BEHRING, Elaine Rossetti e SANTOS, Silvana Mara Moraes. Questão Social e Direitos. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009. BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social no Contexto da Crise Capitalista. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009.Cap. II 95 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais. Capítulo II dos Direitos Sociais ( Artigos 6 a 11) 3 Título VIII – Da Ordem Social (Artigos 193 a 232). KOGA, Dirce. O Territótio para além das medidas e conceitos – A efetivação na política de Assistência Social.Cidades e Questões. São Paulo, Terracota, 2009. SILVA, Ademir Alves da. Assistência Social: O que é e o que não é. Texto junho de 1996. SUS. Lei 8080. 19/09/1990. LOAS. Lei 8742. 07/12/1993. LDB Lei 9394 Complementares RUAS, Rogério Delamare. Gestão em Instituições Sociais: O Desafio Político Pedagógico de Aprender com Nossas Experiências. Perspectivas em Políticas Publicas. Belo Horizonte.Vol. II. P 100-115. Junho 2009. VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo. CORTEZ. 2004 FALEIROS, Vicente de Paula. A Política Social do Estado Capitalista. 9º Ed. São Paulo. Cortez. 2006 COMPONENTE CURRICULAR: PESQUISA III EMENTA Esse componente curricular encontra-se inserido no Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional e prioriza a construção do pré-projeto de pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a medida em que evidencia a prática investigativa no conjunto das particularidades operacionais, metodológicas e políticas do exercício profissional, além de privilegiar o debate sobre a questão social e a produção do conhecimento no serviço social, como subsídio para a elaboração do projeto de pesquisa UNIDADES 96 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1. A pesquisa em serviço social: objeto de pesquisa pensado a partir da prática; 1.1- Apresentação do PPCC, dos objetivos da disciplina; 1.2- Revisão dos conteúdos dos semestres anteriores; 1.3- Questão social, Serviço Social e Pesquisa; 1.4- A atitude investigativa; 3. O projeto de pesquisa: elementos para a construção 3.1 - O que é um projeto de pesquisa? 3.2 Elementos constitutivos de um projeto de pesquisa: definição do tema, escolha do problema, definição do objeto, definição da base teórica conceitual, formulação da hipótese; justificativa, objetivos, metodologia, orçamento, cronograma e referências 3. O projeto de pesquisa – pensando a partir da observação da prática; 3.1- sistematização a partir da observação da prática profissional; 3.2- definição do tema e o marco teórico; 3.3- a exploração da área de pesquisa. 4. Pré-projeto de pesquisa do TCC - Elaboração REFERÊNCIAS ALCOFORADO, Mirtes Guedes. Elaboração do projeto de pesquisa. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009. ALCOFORADO, Mirtes Guedes. Monografia. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009. CFESS/ABEPSS. Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009 GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 5ed. Petrópolis: Vozes, 1996. 97 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Complementares BOURGUIGNON, Jussara Ayres. A particularidade histórica da pesquisa no Serviço Social. São Paulo: Veras Editora. Paraná: Editora UEPG, 2008. CFESS/ABEPSS. Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. GIL, Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2012. PADUA. Elisabete Matallo M. de. Metodologia da pesquisa: Abordagem Teórico Prática. 13ed. São Paulo: Papirus Editora, 2007. PADUA. Elisabete Matallo M. de. Metodologia da pesquisa: Abordagem Teórico Prática. 13ed. São Paulo: Papirus Editora, 2007. VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do Trabalho Científico: um enfoque didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001. COMPONENTE CURRICULAR: PLANEJAMENTO E GESTAO EM SERVIÇO SOCIAL EMENTA A disciplina compõe o núcleo de fundamentos do trabalho profissional, envolvendo o conhecimento acumulado nos semestres anteriores. Conceituamos o planejamento e gestão como processo técnico-político e, na área do Serviço Social, sendo orientado pelos fundamentos teórico-metodológicos da profissão. Abordará o planejamento e gestão de políticas e programas sociais nas instituições públicas e privadas. As sessões aprofundarão as reflexões sobre os projetos societários e sua expressão nas metodologias de planejamento e execução das políticas sociais. Introduzirá os conhecimentos teórico-metodológicos para elaboração, coordenação e execução de programas e projetos na área de Serviço Social. Introduzirá instrumentos de planejamento e gestão na área de projetos e programas sociais que favoreçam a participação emancipatória dos sujeitos envolvidos. UNIDADES 1. Sociedade contemporânea, e o sentido do planejamento. 98 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.1. O planejamento como processo técnico-político: análise de conjuntura; 1.2. O planejamento no Brasil: breve resgate histórico e o planejamento social no Brasil. 2. O Planejamento e a Gestão em Serviço Social. 2.1. Identificação de prioridades e análise de alternativas. 2.2. Gestão Social como processo decisório, descentralizado e participativo na formulação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas e serviços sociais. 3. Desafios do planejamento 3.1. Planejamento e gestão nas diversas áreas sociais; 3.2. Modelos de gestão: Gerencial; Democrático/ Participativo. 4. As tendências do planejamento na contemporaneidade 4.1 Projetos Sociais: Entendimento da necessidade da intervenção na realidade social/Conhecimento dos instrumentos de planejamento REFERÊNCIAS BAPTISTA, M V. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São Paulo, Cortez 2003. BRASIL. Ministério das Cidades. Curso a distância: Trabalho Social em Programas e Projetos de Habitação de Interesse Social. Brasília, 2010. RICO, Elizabeth de M. e RAICHELIS, Raquel (Orgs.). Gestão Social: uma questão em debate. São Paulo. EDUC; IEE, 1999. COMPLEMENTARES: CORROCHANO, M C e WRASE, Dílson. Elaboração Participativa de Projetos. São Paulo: Ação Educativa, 2002. FALEIROS, V. de P. Estratégias em Serviço Social. São Paulo; Cortez, 1997. 99 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 KOWARICK, L. Estratégias do Planejamento social no Brasil. São Paulo: CEBRAP, S/D. RONCONI., Luciana Francisco de Abreu. Gestão social e Economia Solidária: Desafios para o Serviço Social. Floianópolis, UFCS, 2003. SOUZA, Herbert. Como se faz analise de conjuntura. Petrópolis: Vozes/Ibase, 1984. UnB- CFESS- ABEPSS. Intervenção e Pesquisa em Serviço Social. IN: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 5. p. 47-54. Brasília: Unb- CEAD, s/d. 2000. UnB- CFESS- ABEPSS. O trabalho do Assistente Social e as políticas sociais. IN: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 4. 19-94. Brasília: Unb-CEAD, 2000. COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO II EMENTA O componente Estágio Supervisionado II integra o Núcleo de Fundamentos do trabalho profissional. Aprofundará a reflexão sobre o exercício profissional nos espaços sócioinstitucionais da profissão, com a perspectiva de capacitá-lo para o exercício profissional de assistente social. Pressupõe necessariamente um processo de supervisão nas dimensões acadêmica (feita pelo professor-supervisor) e de campo (feita pelo assistente social supervisor de campo). Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de Ética Profissional de 1993 e as Diretrizes Curriculares de 1996. O Estágio Supervisionado II visa dar continuidade ao processo de estágio/supervisão/prática, iniciado com o Estágio Supervisionado I. O aluno busca intervir criticamente, aprofundando e desvelando as contradições da sociedade capitalista, os limites e possibilidades do trabalho profissional e a totalidade da realidade que legitimam o exercício profissional do assistente social nos diversos espaços sócio-institucionais. Sob a supervisão de campo, o aluno estagiário prossegue, gradativamente, a experiência do exercício profissional fazendo uso dos instrumentais 100 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 técnicos operativos do serviço social. Elaboração do diário de campo e do plano de estágio supervisionado UNIDADES 1. Elaboração do Plano de Estagio. 1.1 -Elementos para a construção do plano de estágio (Conhecendo a política institucional do Campo de Estágio, diagnóstico, caracterização da instituição e da população atendida, levantamento e conhecimento de programas, ações institucionais, perfil dos usuários, carga horária, objetivos e natureza de estágio, descrição das atividades e cronograma das atividades). 1.2 Orientações sobre a elaboração do Diário de Campo (importância, objetivo e registro); 1.3 Re) Mapeamento dos campos de estágio/articulação e inserção dos alunos em campo de estágio. 2 - Estágio como lugar de produção do conhecimento. 2.1 - Saberes mobilizados para esta construção; 2.2 - Importância de relacionar o TCC com a prática de estágio. 3. Questão e Reflexões sobre o ensino da prática profissional 3.1 - A prática de estágio e a construção da práxis profissional 4- Socializando as vivências dos campos de estágio 4.1 - Planejamento e o campo de estágio (atividade interdisciplinar) 4.2- Construção de Projeto Interventivo no campo de estágio REFERÊNCIAS IAMAMOTO, Marilda Vilela. “Os espaços sócio-ocupacionais do Assistente Social” (pg.342 à 375 – Unidade IV). In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. 101 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 IAMAMOTO, Marilda Vilela. Atribuições Privativas do assistente social em questão. Brasília: CFESS, 2002. LEWGOY, Alzira. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009. Regulamentação da Profissão. Lei n. 8662, de 07 de Junho de 1993. ________, Alzira. Estágio Supervisionado, Formação e Exercício Profissional em Serviço Social: Desafios e Estratégias para a Defesa e Consolidação do Projeto ÈticoPolítico. In Temporalis, n. 17 – Ano IX. Brasília: ABEPSS, 2009. MIOTO, Regina Célia. O diário de campo. In: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/1048/3234. SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção. Artigo da Revista emancipação de 30.04.2008. Disponível em HTTP://www.uepg.br/emancipacao SEVERINO, Antônio Joaquim – O poder da verdade e a verdade do saber – pg. 46 à 54 – In O Uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber – 2.a.. edição – Cortez, 1998 SILVA, Maria Dalva Casimiro da – A produção do conhecimento no serviço Social e sua relação com os princípios éticos . In Revista Serviço Social e Sociedade, nº 77. São Paulo: Cortez. 2004. SOUZA, Rosany Barcellos de/AZEREDO, Verônica Gonçalves – O Assistente Social e a ação competente: a dinâmica cotidiana – In Revista Serviço Social e Sociedade n. 80 – Nov./2004 – Pg. 48 à 58. Complementares: Código de Ética do Assistente Social – Lei 8662/93. Conselho Federal de Serviço Social: Meia formação não garante um direito. CFESS, 2012. GENTILLI, R. Os desafios da Prática ao Novo Currículo de Serviço Social. IN: Temporalis 2. ABEPSS, v. 1 nº2. Brasília, 2000; GUERRA, Y. Ensino da prática profissional no serviço social. IN Temporalis, nº 2 (jul/dez.2000). Brasília:ABEPSS, Valci, 2000. 102 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Lei de Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social - ABEPSS, Brasília 26 de fevereiro de 1999. Lei n. 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Política do Estágio Supervisionado da FAMA – Diretrizes Gerais, 2009. Resolução CFESS n. 533, de 29 de setembro de 2008. COMPONENTE CURRICULAR: OBSERVATÓRIO DE POLITICAS PÚBLICAS EMENTA O observatório Regional de políticas públicas é um espaço que deve permitir aos alunos fazerem a ponte entre a construção do conhecimento e a prática desenvolvida pelos Assistentes Sociais nas diversas políticas públicas. Um espaço que pretende sistematizar, acompanhar e analisar o processo das políticas públicas, inicialmente no município de Mauá, estendendo para região do grande ABCDRRM, possibilitando a construção de um instrumental de avaliação publica para os profissionais, alunos e usuários. Objetivos - Assegurar as dimensões ético-política, teórico-metolodógica e técnico-operativa, de acordo com as diretrizes curriculares e o código de ética profissional. - Atuar de forma interdisciplinar e construindo coletivamente o processo da formação - Identificar e conhecer as políticas públicas do ABCDMRR, em particular de Mauá, nos aspectos da gestão, da organização, do financiamento e do controle social. - Efetivar o mapeamento das políticas sociais, de acordo com o interesse e demandas dos discentes durante o processo de formação. REFERÊNCIAS 103 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Cadernos do Instituto Polis – Observatório de políticas publicas; Legislação Brasileira para o Serviço Social – Coletâneas de leis, decretos e regulamentos para instrumentalização da (o) Assistente Social; Legislação Municipal, Estadual e Federal 7º SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR: QUESTAO SOCIAL I EMENTA O componente curricular trata da questão social no século XX. Seus reflexos no Estado capitalista, nas classes sociais, no mundo do trabalho, entendendo as razões das suas novas configurações na contemporaneidade, como o aumento da pobreza e da exclusão social. Aborda a questão social como base do trabalho do Assistente Social, desenvolvendo uma análise crítica de suas expressões no Brasil contemporâneo e das respostas via políticas sociais, particularmente, a Assistência Social. UNIDADES 1. Trabalho e questão social 1.1O trabalho como formador do ser social e produtor de riquezas; 1.2 O trabalho na sociedade capitalista: desigualdade, alienação, reificação das relações sociais 2. Questão Social e Serviço Social 2.1A Questão Social no debate marxista 2.2Tendencias teóricas e políticas que norteiam o debate da questão social no serviço social. 3. O debate contemporâneo sobre a Nova questão Social 3.1 Risco, exclusão e vulnerabilidade como expressões da nova questão social 104 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3.2 O retorno as formas moralistas e psicologizantes de enfrentamento da questão social e as implicações para o serviço social 4. Entendendo as expressões da Questão Social contemporânea 4.1- Intervenção social no neoliberalismo: Estado, mercado e transformações da proteção social: “terceiro setor” e as “novas políticas sociais” 4.2- O debate do “terceiro setor” 4.3- O debate da “Assistencialização” da proteção social REFERÊNCIAS CASTEL, Robert – A sociedade salarial, in As matemorfoses da questão social. Petrópolis- R. J. Vozes. 1998 p.415- 478. IAMAMOTO, Marilda V. Transformações societárias, alterações no "mundo do trabalho" e Serviço Social. In SER SOCIAL UNB, Brasília 2000 p 45- 78. NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da "questão social". Rio de Janeiro Temporalis, Grafline, 2001 p 41- 50. SANTOS, Josiane Soares. “Questão Social” Particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez, 2012. Complementares: IANNI, Octávio. A ideia do Brasil Moderno. Brasiliense, 1992. IAMAMOTO, Marilda A questão social no capitalismo. In.: Temporalis, nº 3, Brasília, ABEPSS, Grafiline, 2001. _________. Serviço Social na Cena Contemporânea. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Curso de Especialização à Distância CFESS/ ABEPSS/ 2009. MARTINS, José de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. Paulus, 1997. MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e Questão Social. São Paulo: Cortez, 2008. NETTO, J. P. e BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. 2a.ed. São Paulo; Cortez Editora, 2007. 105 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 SAWAIA, Bader [org]. As Artimanhas da Exclusão Análise Psicossocial e Ética da Desigualdade Social. Vozes, 2007. TELLES, Vera. Questão Social: afinal do que se trata? In São Paulo em Perspectiva. Vol. 10 (4) SEADE, 1996. WANDERLEY, Luiz Eduardo. A questão social no contexto da globalização: o caso latino-americano e caribenho. In.: CASTEL, Robert et all. Desigualdade e a Questão Social. São Paulo: EDUC, 2013 4ª edição. YAZBEK, Maria Carmelita. Pobreza e Exclusão Social: expressões da questão social no Brasil. In Temporalis nº 3, Brasília, ABEPSS, Grafiline, 2001. __________. Mudanças no capitalismo: desafios e perspectivas para as políticas sociais e para o Serviço Social. 2012. COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO SUPERVISIONADO III EMENTA O componente Estágio Supervisionado III integra o Núcleo de Fundamentos do trabalho profissional, obrigatório da formação do assistente social. É realizado na sala de aula bem como com a inserção do aluno-estagiário nos espaços sócio-institucionais da profissão, com a perspectiva de capacitá-lo para o exercício profissional. Pressupõe necessariamente a unidade teoria e prática, tendo por base o processo de supervisão nas dimensões acadêmica e de campo. Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de ética Profissional de 1993 e as Diretrizes Curriculares de 1996. O Estágio Supervisionado III objetiva dar continuidade ao processo de estágio/supervisão/prática, do Estágio II. Suscitar a discussão sobre a instrumentalidade, o significado dos instrumentais técnico-operativos no cotidiano do exercício profissional na perspectiva de construir subsídios para uma intervenção crítica e eticamente comprometida com os princípios e valores do projeto ético político profissional. Elaboração do diário de campo e do plano de estágio. 106 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 UNIDADES 1. Mapeamento dos Campos de Estágio: 1.1 - Orientações sobre a elaboração do Diário de Campo (importância, objetivo e registro); 1.2 - (Re) Mapeamento dos campos de estágio/articulação e inserção dos alunos em campo de estágio. 2. Re) Elaboração do Plano de estágio: 2.1 - Elementos para a construção do plano de estágio (conhecendo a política institucional do Campo de Estágio, diagnóstico, caracterização da instituição e da população atendida, levantamento e conhecimento de programas, ações institucionais, perfil dos usuários, carga horária, objetivos e natureza de estágio, descrição das atividades e cronograma das atividades). 3.Teoria social, trabalho, técnica e instrumentais nas intervenções do estágio supervisionado. 3.1 - O Fetiche das técnicas e instrumentais; 3.2 - O usuário como protagonista e sujeito da práxis profissional. REFERÊNCIAS ABREU, Marina Maciel. CARDOSO, Franci Gomes. Mobilização social e práticas educativas. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. BOSCHETTI, Ivanete. Avaliação de políticas, programas e projetos sociais. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. CFESS, Conselho Federal de Serviço Social (org.) O Estudo social em Perícia Laudos e Pareceres Técnicos. São Paulo: Cortez, 2003. 107 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 COUTO, Berenice Rojas. Formulação de projeto de trabalho profissional. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. FÁVERO, Eunice. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. GUERRA, Yolanda. BRAGA, Maria Elisa. Supervisão em Serviço Social. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. IAMAMOTO, Marilda Vilela. Atribuições Privativas do assistente social em questão. Brasília: CFESS, 2002. Regulamentação da Profissão. Lei n. 8662, de 07 de Junho de 1993. MATTOS, Maurílio Castro. Assessoria, consultoria, auditoria, supervisão técnica. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. MIOTO, Regina Célia. Estudos socioeconômicos. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009 _________________. Orientações e acompanhamento social e indivíduos, grupos e famílias. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. TEIXEIRA, Joaquina Barata. Formulação, administração e execução de políticas públicas. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. TORRES, Mabel Mascarenhas. Atribuições Privativas presentes no exercício profissional do assistente social: uma contribuição para o debate. In. Revista Libertas, v. 01 n.02 – Jun./2007 – Pg. 42 à 69. 108 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 COMPONENTE CURRICULAR: DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL EMENTA Inserida no núcleo de Fundamentação da Formação Sócio-histórica da Sociedade Brasileira do Curso de Serviço Social, o componente curricular Desenvolvimento Capitalista e Desigualdade Social propiciará a discussão da inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho e a constituição das classes sociais, do Estado e das particularidades regionais. As perspectivas de desenvolvimento desigual e combinado das estruturas fundiária e industrial, e a reprodução da pobreza e da exclusão social nos contextos urbano e rural. As perspectivas contemporâneas do desenvolvimento e suas implicações sociais. A constituição da democracia, da cidadania e dos direitos sociais e humanos no Brasil. O entendimento da especificidade do desenvolvimento capitalista possibilita a fundamentação teórica da prática para a intervenção na realidade. UNIDADES 1- A Formação do Capitalismo Brasileiro; 1.1- A industrialização no processo dos choques adversos (CEPAL) em contraponto as teorias das Vantagens Naturais e Comparativas no mercado internacional (liberais embasados em Smith e Ricardo); 1.2- A revolução burguesa no Brasil e o capitalismo selvagem: a interpretação de Florestan Fernandes sobre o capitalismo brasileiro; 1.3- A via específica do desenvolvimento capitalista brasileiro: Via Prussiana ou Via Colonial? As visões de Luiz Werneck Vianna (revolução passiva e via prussiana) e de José Chasin (singularidade do capitalismo brasileiro e via colonial); 2. Os entendimentos acerca do desenvolvimento brasileiro nos anos de 1960/70 e os seus núcleos sociais: 109 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 2.1. A teoria do arranque (trade-off) para o desenvolvimento econômico: as visões de A. Delfim Netto e Roberto Campos; 2.2. Dependência e desenvolvimento associado: a interpretação de Fernando Henrique Cardoso; 2.3. Dependência e super-exploração da força de trabalho: a interpretação de Ruy Mauro Marini; 3. O processo de democratização e a crise econômica; 3.1- A “rebeldia do trabalho” no contexto da crise do milagre: a interpretação de Ricardo Antunes sobre as greves do ABC nos anos 70/80; 3.2- O processo inflacionário Brasileiro da década de 80: o debate da inflação inercial e os planos econômicos – O debate entre Bresser Pereira e Leda Paulani; 3.3- A estabilização econômica e a reorganização das forças política: o Plano Real segundo Elaine Behring; 3.4 – “Nova Classe?” O governo Lula e a mudança na esquerda segundo Francisco de Oliveira; 4. Visões alternativas na contemporaneidade; 4.1. Renda mínima e cidadania – a proposta de Eduardo Suplicy; 4.2. Perspectivas da economia solidária: a práxis de Paul Singer; 4.3. A proposta Bolivariana para a América do Sul segundo Hugo Chaves; 4.4. O PAC do governo Lula; REFERÊNCIAS ABREU, M. de P. A ordem do progresso. Cem anos de política econômica republicana (1889-1989). RJ: Campus, 1990. BEHRING, E. R. Política social no capitalismo tardio. SP: Cortez, 2002. FERNANDES, F. Sociologia. SP: Ática, 1991, FERNANDES, Florestan. O modelo autocrático-burguês de transformação capitalista. In: A revolução burguesa no Brasil, v. 5, p. 337-424, 1981.http://abre.ai/florestan 110 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 JÚNIOR, Caio Prado. A realidade econômica brasileira. In A revolução brasileira. Editora Brasiliense, 1977. Disponível em http://abre.ai/prado MANTEGA, Guido. O nacional-desenvolvimentismo. In: Economia política brasileira, Vozes, 1984. MARICATO, Ermínia. "Cidades rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil." São Paulo: Boitempo/Carta Maior (2013). MARINI, Ruy Mauro. Dialética da Dependência. Petrópolis: Vozes, Buenos Aires: Clacso, 2000. MERCADANTE, Aloizio. "As bases do novo desenvolvimentismo no Brasil: análise do Governo Lula (2003-2010)." (2010). OLIVEIRA, F. de. Crítica à razão dualista o ornitorrinco. SP: Boitempo, 2003. PEREZ, R. T. Pensamento político de Roberto Campos. Da razão do Estado à razão do mercado (1950-95). RJ: FGV, 1999. PRADO JR., C. A Revolução Brasileira. 7ª. SP: Brasiliense, 1999. PRADO JR., Caio. A revolução brasileira. 7ª Edição. SP: Brasiliense, 1987. SINGER, P. Introdução à economia solidária. SP: Perseu Abramo, 2002. SUPLICY, E. M. Renda de cidadania: a saída é pela porta. 3ª edição ampliada. SP: Cortez, 2004. TAVARES, Maria Conceição. FIORI, José Luis.(Des) Ajuste Global e Modernização Conservadora. São Paulo: Paz e Terra, 1993. TAVARES, Maria da Conceição. A economia política do Real. O Brasil Pós-Real: a política econômica em debate. Campinas, IE-Unicamp, 1997. WERNECK VIANNA, Luiz. Liberalismo e sindicalismo no Brasil. 2ª ed. RJ: Paz e Terra, 1978. Complementares ALMEIDA, N. "O neoliberalismo ou o mecanismo para fabricar mais pobres entre os pobres." (2002).BEHRING, E. R.Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. SP: Cortez, 2003. 111 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 CARDOSO, Fernando Henrique & FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina. Ensaios de sociologia. 6ª edição. RJ: Zahar, 1981. CHASIN, J. A miséria brasileira. Santo André/SP: Ad Hominem, 2000. MARINI, R. M. Dialética da dependência. Petrópolis, RJ: Vozes, Buenos Aires: CLACSO, 2000. OLIVEIRA, Francisco de. Critica à razão dualista – O ornitorrinco. SP: Boitempo, 2003. SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. SP: Fundação Perseu Abramo, 2002. COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA DE TCC EMENTA Esse componente curricular integra o núcleo de fundamento do trabalho profissional e contribui com o processo de construção do conhecimento. O foco dessa oficina é a orientação do aluno no processo inicial de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quanto ás suas etapas metodológicas e às normas de elaboração de trabalho científico propostas pela ABNT. Exigirá do aluno a construção de um plano de estudo, junto com seu professor orientador, para se constituir numa ferramenta para o acompanhamento da produção do aluno numa interlocução entre orientador, disciplina e aluno. UNIDADES 1- Construção do Projeto de Pesquisa. 1.1- Apresentação do PPCC e dos objetivos da disciplina. 1.2- Apresentação do pré-projeto de pesquisa. 1.3- Revisão dos elementos constitutivos do projeto de pesquisa. 1.4- Pesquisa Qualitativa, quantitativa e indicadores sociais. 1.5- A dimensão ética na pesquisa; 2. Seminários de Investigação: os projetos de pesquisa. 2.1- Apresentação do projeto de pesquisa e do plano de estudo; 112 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3. Acompanhamento dos planos de estudos. 3.1-Revisão de métodos e técnicas de pesquisa; 3.2- Acompanhamento do plano de estudo dos alunos. 4. Normas técnicas de elaboração do trabalho científico e Seminários Temáticos. REFERÊNCIAS: GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994. LIMA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de Pesquisa. São Paulo: EDUC, 2003. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco, 1999. Complementares: RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999. COMPONENTE CURRICULAR: MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICOS NO BRASIL EMENTA O componente curricular integra o núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-histórica da Sociedade Brasileira. Desenvolverá análise sobre as teorias de classes sociais e sujeitos coletivos, a estrutura de classe na sociedade brasileira com ênfase nas classes subalternas em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideo-políticas e sócioculturais. Refletirá sobre os movimentos sociais em suas relações sociais, buscando analisar sua identidade e estratégias políticas na inter-relação com os movimentos societários. Refletirá o significado do terceiro setor e a relação com os movimentos sociais. A relação teoria-prática ocorrerá em cada unidade com relatos de profissionais, bem como, na realização de visitas monitoradas. 113 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 UNIDADES 1 Classes Sociais e representação Social 1.1. Concepção de classes sociais; 1.2. Representação das relações sociais. 2. Democracia Participativa e Movimentos Sociais 2.1. Concepção de democracia participativa; 2.2. Concepção de movimentos Sociais. 3. Organização dos Movimentos Sociais no Brasil 3.1. Clubes de mães da periferia; 3.2. A oposição metalúrgica de SP; 3.3. O movimento de saúde da periferia leste; 3.4. O sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo; 3.5. A trajetória do MST; 3.6. Movimento da Infância e da Adolescência. 4. Terceiro Setor e a Relação com os Movimentos Sociais 4.1. Concepção de Terceiro Setor; 4.2. O terceiro setor e o Estado; 4.3. O terceiro setor e os movimentos sociais; 4.4. Novas configurações dos Movimentos Sociais (Fórum Social Mundial e Marcha Mundial de Mulheres. REFERÊNCIAS GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2001 (Coleção Questões da Nossa Época; v.5). p.22-41 e 98-110. MONTAÑO, Carlos e DURIGUETO, Maria Lúcia. Estado, classe e movimento social. 1.ed. São Paulo: Cortez, 2010. (Biblioteca básica de serviço social; v.5). pp.225-308 114 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 ____________. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2005.p.200-243 Complementares: ANTUNES, Ricardo. Desertificação neoliberal no Brasil: Collor, FHC, Lula. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. BOAVENTURA. Sousa Santos (org.) Democratizar a Democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002 (p.83-131). PRADO Jr. Caio e FERNANDES, Florestan. Clássicos sobre a revolução brasileira. SP: Expressão Popular, 2008. RIDENTI, Marcelo. Classes Sociais e Representação, 2ªed. São Paulo: Cortez, 2001(Coleção questões da nossa época: v.31) p.13-34. e 86-109. SADER, Eder. Quando Novos Personagens Entraram Em Cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p. 9-60. e 197-282. SADER, Eder. Quando Novos Personagens Entraram Em Cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. SP: Expressão Popular, 2013. COMPONENTE CURRICULAR: NÚCLEO TEMÁTICO (ESPAÇO URBANO) EMENTA O componente curricular integra o Núcleo de Fundamentos da Formação Sóciohistórica da Sociedade brasileira. Realizará abordagem teórica da constituição das cidades, reflexão teórico-metodológicas de analise do espaço urbano considerando as relações de gênero, classe, relações econômicas, social, política e cultural, como um processo permanente de construção da cidade. UNIDADES 115 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1 O espaço cidadão. 1.1- Lugar e valor do indivíduo; 1.2- Geografização da cidadania. 2. Gestão territorial no Brasil. 2.1- A urbanização desigual no Brasil; 2.2- Relação entre cidades e redes urbanas e territórios. 3. Território e vulnerabilidade social 3.1- O pensar a cidade, A cidade e suas legislações e Resoluções sobre a cidade; 3.2- Território e vulnerabilidade sociais REFERÊNCIAS DIAS, Maria Esther B. A Dialética do Cotidiano. SP, Cortez, SP, 1980. KOGA, Dirce. GANEV, Eliane. FAVERO, Eunice (Organizadoras).Cidades e Questões Sociais. O Planejamento e a Gestão Territorial no Brasil: entre o Tecnocratismo e o Direito a Cidade. São Paulo. Terracota. 2009. _________, Dirce. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos.São Paulo Cortez, 2003. PINHEIRO, Otilie Maceddo. Estatuto da Cidade: o jogo tem novas regras. CREA/MG POCHMANN, M. et al. (org.) Atlas da exclusão social no Brasil, v.I, II, III, IV e V. São Paulo: Cortez, 2004. SAQUET, Marco Aurelio. SPOSITO, Eliseu Savério (organizadores). Território e territorialidades: teorias, processos e conflitos. Experiências Geográficas em Torno de uma Abordagem Territorial. 1. Ed. São Paulo. Expressão Popular. 2009. Complementares CASTELLS, Manuel. O fenômeno urbano, delimitação conceituais e realidades históricas. In: A Questão Urbana. Rio de Janeiro, Paz e Terra, l993, pp. l7-28. LEFEBVRE, Henri. O Direito a Cidade. Editora Centauro. 116 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 MARICARTI, Ermínia. A Cidade é um Grande Negócio. Fundação Perseu Abramo. www.fpa.org.br SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo, Hucitec, 1993. SANTOS, Milton. Território e Cidadania. O Espaço do Cidadão. Nobel. 1987. SÉGUIN, Elida. Estatuto da Cidade. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 8º SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR: QUESTAO SOCIAL II EMENTA O componente curricular trata da continuidade do conhecimento de reflexão acerca da questão social de suas expressões no Brasil contemporâneo, bem como as respostas do Estado brasileiro para o enfrentamento das várias formas de expressões da questão social na sociedade através de programas e serviços sociais públicos UNIDADES 1. A questão social na formação social e econômica do Brasil 1.1 A questão Social no Brasil 2. Crise e reestruturação do capital 2.1- A reestruturação do capital e o projeto neoliberal 2.2- Ajuste neoliberal no Brasil 3. Questão Social: Reforma ou Revolução? 3.1 Os projetos de sociedade em disputa no cenário brasileiro e as formas de enfrentamento da questão social 4. A centralidade da Questão Social e do Trabalho no debate no serviço social 117 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 REFERÊNCIAS: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos e SPIINK, Peter (orgs). Reforma do Estado e Administração IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche. Capital financeiro, trabalho. Editora Cortez. MESZAROS, Istvan. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo, 2009. COMPLEMENTARES: HOBSBAWN, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. Tradução Jose Viegas. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. (p.97-137). IANNI, Octavio. Estado e Planejamento Econômico no Brasil. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasiliense. 1996. (18-20 e 301-313) NETO, Jose Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006. (Biblioteca Básica de Serviço Social) vol.I WERNWCK VIANNA, Maria Lucia. A nova política social no Brasil: uma prática acima de qualquer suspeita. COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA DE TCC EMENTA Este componente curricular integra o núcleo de fundamentos do trabalho profissional, em conformidade com as Diretrizes Curriculares da ABEPSS, se configura como espaço de vivências que permite trabalhar o processo de construção do conhecimento no Serviço Social. Esse componente pedagógico dá continuidade a Oficina de TCC I, e tem por foco orientar o aluno - que está finalizando a redação cientifica do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - quanto a estruturação do TCC, às normas de elaboração de trabalho científico regulamentadas pela ABNT, bem como prepará-lo para apresentação e defesa final do TCC em banca de argüição. Abordará as unidades: I – As Normas Técnicas da ABNT quanto às citações (textuais e livre) e as referências; II – Padrão gráfico e de apresentação conforme ABNT: papel, tamanho da letra, 118 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 espacejamento, margens, paginação, título, sub-titulo e nota de rodapé; III – Estrutura do TCC: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais e IV – Orientações para apresentação e defesa do TCC, em banca Pública. UNIDADES 1- As Normas Técnicas da ABNT quanto: 1.1 - Citações textual e livre; 1.2 - Referências: 2. Padrão gráfico e de apresentação conforme ABNT: papel; tamanho da letra; espacejamento; margens; paginação; título; sub-titulo; nota de rodapé; 3. Estrutura do TCC: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais 3.1- Elementos pré-textuais: capa, olha de rosto e sumário. 3.2- Elementos textuais: introdução; desenvolvimento/capítulos e considerações finais. 3.3- Elementos pós-textuais: referências; apêndices e/ou nexos (opcionais). 4. Orientações para apresentação e defesa do TCC REFERÊNCIAS CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 2003. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2005. GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994. Complementares: BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em Serviço Social. São Paulo: Veras, Lisboa: Centro Português de Investigação em Historia e Trabalho Social – CPIHTS, 2001. MARTINELLI, Maria Lúcia. (org). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras Editora, 1999 (19-40). 119 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 COMPONENTE CURRICULAR: NUCLEO TEMATICO (GENERO, RAÇA E ETNIA) EMENTA Este componente curricular integra o núcleo básico obrigatório de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço Social e tem como premissa problematizar acerca da construção efetiva das relações sociais, que têm várias dimensões, entre as quais o gênero, a etnia, a classe e a geração. Abordará especificamente as relações sociais de gênero, raça e etnia e seu papel na construção das desigualdades sociais, na formação de identidades e nas estruturas de poder. A discussão das múltiplas problemáticas contemporâneas inerentes às mulheres, aos homossexuais, aos afrodescendentes e aos idosos. Se faz de absoluta necessidade num momento em que, se abrem ao debate, as questão sociais que atingem as minorias, com a efetiva participação destas, não mais como objeto de estudo mas como personagens ativas dessa transformação, sendo de fundamental importância para o Assistente Social incorporar tais discussões pois, na lide cotidiana do Serviço Social, os conflitos sociais engendrados pelas questões relacionadas aos idosos, às mulheres, aos homossexuais e aos afrodescendentes aparecerão, posto que estão no cerne da população atendida por esses profissionais. Dessa forma abordaremos nas quatro unidades: I – A construção social do ser homem e do ser mulher II – A mulher na atualidade e as políticas públicas; III - O surgimento do ideal de inferioridade da raça negra: aspectos ideológicos. Escravidão e Racismo no Brasil: passado histórico. IV - A invisibilidade do negro na sociedade brasileira ocasionada pelo preconceito racial. Ação afirmativa e políticas públicas para inserção social da população afrodescendente. V- A questão da geração e do envelhecimento no tema: Velho ou idoso? A realidade da terceira idade no Brasil. UNIDADES 1. A construção social do ser mulher. 1.1. O que é ser homem e o que é ser mulher: a diversidade. 1.2. A mulher através da História. O Feminismo. 120 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.3. Violência de Gênero: Lei Maria da Penha 2. Sexualidade e diversidade. Políticas Públicas de Promoção da Igualdade de Gênero 2.1. Homossexualidade: questão de gênero? 2.2. A luta para o reconhecimento legal da homossexualidade: consciência e engajamento. 2.3. Políticas Públicas de promoção da Igualdade de Gênero. 2.4. A atuação do profissional de Serviço Social nas questões de gênero: formas de intervenção. 3. Raça/etnia: preconceito racial e sociedade 3.1. O surgimento do ideal de inferioridade da raça negra, aspectos ideológicos. Escravidão e Racismo no Brasil: passado histórico. 3.2. A invisibilidade do negro na sociedade brasileira ocasionada pelo preconceito racial. 3.5. Ação afirmativa e políticas públicas para inserção social da população afrodescendente. 3.7. O sistema de quotas. 4. Velho ou idoso? A realidade da terceira idade no Brasil. 4.1. Ser velho no Brasil 4.2. O papel do idoso em nossa sociedade. 4.3 Políticas públicas para o idoso: envelhecer com dignidade. O Estatuto do idoso. 4.4. A questão do asilamento: desafios e limites 4.5 Velho ou idoso? A realidade da terceira idade no Brasil. 4.6. Ser velho no Brasil 4.7. O papel do idoso em nossa sociedade. 4.8 Políticas públicas para o idoso: envelhecer com dignidade. O Estatuto do idoso. 4.9. A questão do asilamento: desafios e limites REFERÊNCIAS 121 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 AZEVEDO, Maria Amélia; GUERRA, Viviane M. D.A. INFÂNCIA e violência doméstica: fronteiras do conhecimento. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. BENTO, Maria Aparecida. O papel da cor: raça/etnia nas políticas de promoção da Igualdade, São Paulo: CEERT, 2003. CASTRO, Nadya Araújo e BARRETO, Vanda Sá. Trabalho e desigualdades raciais: negros e brancos no mercado de trabalho em Salvador. São Paulo: Annablume, 1998. DEL PRIORE, Mary, (org.). Histórias das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto/UNESP, 1997. GODINHO, Tatau e SILVEIRA, Maria Lúcia. Políticas públicas e igualdade de gênero. São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher – Prefeitura Municipal de São Paulo, 2004. GUIMARÂES, Antônio Sérgio Alfredo e Huntley, Lynn. Tirando a máscara: ensaios sobre o racismo no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2000. LASCH, Christopher. A mulher e a vida cotidiana: amor, casamento e feminismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática, 1986. MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999. NOBRE, Miriam, GODINHO, Tatau, TEIXEIRA, Marilene, EMÍLIO, Marli (Org.) Trabalho e cidadania ativa para as mulheres: desafios para as Políticas Públicas. São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher – Prefeitura Municipal de São Paulo, 2003. PAIM, Paulo. Estatuto da Igualdade Racial. Brasília: Senado Federal, 2003. SAFFIOTI, Heleieth. Novas perspectivas metodológicas de investigação das relações de gênero. In. Mulheres em seis tempos. Seminário BENTO, Maria Aparecida. Cidadania em preto e branco – discutindo relações raciais.São Paulo: Editora Ática, 1998. SEYFERTH Giralda (org). Racismo no Brasil, São Paulo: Peirópolis, 2002.Complementares:Teoria de Gênero: SOARES, Barbara Musumeci. Mulheres invísives: violência conjugal e as novas políticas de segurança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. 122 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 TELES, Maria Amélia de Almeida Teles. Breve História do Feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2003. COMPONENTE CURRICULAR: NUCLEO TEMATICO FAMÍLIA EMENTA Este componente curricular denominado Núcleo Temático: Família e Sociedade, voltado à abordagem sócio-histórica da família. Apresenta alguns instrumentais teóricometodológicos para analisar a família na sociedade, considerando sua gênese, gênero, classe, relações econômicas, social, política e cultural, como um processo permanente de construção da família. Garantirá a relação da teoria-prática por meio de visitas monitoradas, exibição de filmes, análise de textos teóricos, debates e análise de relatórios e pareceres de atividades com famílias. As habilidades (analítica, de reflexão, expressão oral e escrita) e a socialização requisitada para a formação pessoal, social e profissional a partir da articulação interna da disciplina, com o conhecimento construído ao longo do curso e por meio de atividades de extensão e intervenção social. Exige-se como pré-requisito do aluno: capacidade de raciocínio. UNIDADES 1- Origem da Família 1.1- Histórico da origem da família, Propriedade Privada e Estado 2- Nova Organização da Família 2.1- Novas visões sobre a família 3- Dados sobre a Família Brasileira 3.1- Trabalho e renda, casamento e saúde reprodutiva, mudanças no Código Civil 4- Projetos de Intervenções com Famílias 4.1- Análise de Concepções sobre políticas de Governo e políticas de Estado 123 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 REFERÊNCIAS ACOSTA, Ana Rojas VITALE, Maria Amalia (orgs). Família Rede, Laços e Políticas Pública .3ortez: Instituto Estudos Especiais- PUC/SP.2007 ENGELS, Friedrich A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. São Paulo: Centauro, 2002. KALOUSTIAN, Sílvio Manoug (Org.), 4º ed. São Paulo, Cortez, Brasíl. Família Brasileira, a base de tudo. São Paulo, Cortez, Brasília, DF. KALOUSTIAN, Sílvio Manoug (Org.), 4º ed. São Paulo, Cortez, Brasília, DF. COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO IV EMENTA O componente Estágio Supervisionado IV integra o Núcleo de Fundamentos do trabalho profissional, obrigatório da formação do assistente social. É realizado na sala de aula bem como com a inserção do aluno-estagiário nos espaços sócio-institucionais da profissão, com a perspectiva de capacitá-lo para o exercício profissional. Pressupõe necessariamente a unidade teoria e prática, tendo por base o processo de supervisão nas dimensões acadêmica e de campo. Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de ética Profissional de 1993 e as Diretrizes Curriculares de 1996. O Estágio Supervisionado IV objetiva sintetizar o percurso de reflexões e experiências sobre a formação e exercício profissional, na implementação do projeto ético-político dos assistentes sociais. Reflete, a partir da intervenção nos diversos campos de estágio, a categoria mediação no sentido de fazer a superação da imediaticidade para a mediaticidade, da pseudo-concreticidade para a concreticidade, enfim, conceber a mediação como fundamento e materialidade da práxis do assistente social. Elaboração do Diário de Campo e do Plano de Estágio, apreendendo concretamente as relações institucionais e de supervisão presente no campo de estágio. 124 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 UNIDADES 1.Re) Elaboração do Plano de estágio: 1.1- Elementos para a construção do plano de estágio (conhecendo a política institucional do Campo de Estágio, diagnóstico, caracterização da instituição e da população atendida, levantamento e conhecimento de programas, ações institucionais, perfil dos usuários, carga horária, objetivos e natureza de estágio, descrição das atividades e cronograma das atividades). 2. Prática de Estágio e a elaboração do TCC 2.1. Categorias de análise para o TCC, a partir da prática de estágio. 3. Mediação como categoria central do trabalho profissional 3.1. Mediação e sua materialidade na práxis do assistente social. 4. Dilemas teóricos, metodológicos e éticos da profissão. REFERÊNCIAS BARROCO, Maria Lúcia Silva. Fundamentos éticos do serviço social. In. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. CASTRO, Maurílio. A criminalização do aborto em questão. Rio de Janeiro: Almedina, 2010. ________________. A polêmica sobre o aborto. In. Revista Inscrita. Brasília:CFESS, ano VIII, nº11, 2009. Complementares: CFESS – Conselho Federal de Serviço Social. EAD/ Práticas Terapêuticas. FAVERO, Eunice Teresinha. Garantia ou violação de direitos no depoimento sem dano? In. Revista Inscrita. Brasília:CFESS, ano VIII, nº11, 2009. 125 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 GUERRA, Yolanda. O projeto profissional crítico: estratégia de enfrentamento das condições contemporâneas da prática profissional. Revista Serviço Social e Sociedade, Ano XXVIII, n. 91 Setembro/2007. – Projeto Profissional e Conjuntura – Editora Cortez – p.05 à 33 NETTO, José Paulo. Para a crítica da vida cotidiana. In. NETTO, José Paulo. CARVALHO, Maria do Carmo Brant. Cotidiano: conhecimento e crítica. 8ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010. PONTES, R. N. Mediação e Serviço Social: um estudo preliminar sobre a categoria teórica e sua apropriação pelo Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1999 – Capítulo III Reflexões sobre a contribuição teórica da mediação para a intervenção do Serviço Social, pg. 156 à 179. Revista Temporális – EAD COMPONENTE CURRICULAR: SEMINÁRIOS TEMATICOS EMENTA O componente curricular integra o Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional. Desenvolverá análises sobre questões técnicas, operativas e demandas em que o Assistente Social poderá atuar, perfazendo um espaço constante de diálogo e debate. Para tanto serão tais questões distribuídas nas seguintes unidades: Unidade I – Política Nacional de Assistência Social; Unidade II – Políticas sociais; Unidade III – Desafios contemporâneos da instrumentalidade no exercício profissional; e, Unidade IV – A prática profissional do serviço social na educação para a sustentabilidade. UNIDADES 1. Política Nacional de Assistência Social; 1.1 Evolução da Política da Assistência Social e análise dos seus condicionantes sóciopolíticos e éticos; 1.2 Questões contemporâneas da Política Nacional da Assistência Social; 1.3 Análise das possibilidades da aplicabilidade da legislação em situações do cotidiano; 126 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.4 Capacidade para propor estratégias de intervenção na realidade analisando o impacto das medidas legais. 2. Políticas sociais 2.1 Proteção social de crianças e adolescentes; 2.2 Proteção Social de Idosos. 3. Desafios contemporâneos da instrumentalidade no exercício profissional; 3.1 Conceito de instrumentalidade; 3.2 Arsenal técnico-operativo do Serviço Social 3.3 Resoluções CFESS.Entendimento da instrumentalidade no exercício profissional. 4. A prática profissional do serviço social na educação para a sustentabilidade 4.1 Participação comunitária na dimensão da política urbana com vistas à sustentabilidade e qualidade de vida da população atendida; 4.2 Legislação que estabelece diretrizes da política urbana – Estatuto da Cidade. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004. COUTO. Berenice Rojas [et. al.]. O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma realidade em movimento. São Paulo: Cortez, 2011. GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. Cortez, 4ª Edição. PAIVA, Beatriz Augusto de. O SUAS e os direitos socioassistenciais: A universalização da seguridade social em debate. In: Serviço Social & Sociedade no. 87. São Paulo, Cortez, 2006. p.05-24. Complementares 127 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. UNESCO. Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília, 2006. BRASIL. Ministério das Cidades. Política Nacional de Habitação. Brasília, 2004. Conselhos e fundos municipais dos direitos da criança e do adolescente. Guia para ação passo a passo. Fundação Ford – Programa Prefeito Amigo da Criança – Gestão 2001- 2004. Legislação brasileira para o serviço regulamentos para a instrumentação da(o) assistente social/ organização Conselho Regional de Serviço Social do Estado de São Paulo, 9ª Região-3. ed.rev., atual. ampl. Até dezembro de 2007. São Paulo: O Conselho, 2007. BRAVO, Maria Inês Souza. et al. (orgs.). Saúde e Serviço. Rio de Janeiro: Cortez, 2009. Matriz Curricular do CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – Início 2016.1 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL COMPONENTES CURRICULARES CH Semanal CH Semestral Total Hora Relógio 40 80 40 80 80 40 40 400 40 80 40 80 80 40 40 400 33,33 66,66 33,33 66,66 66,66 33,33 33,33 333.33 2 4 2 4 40 80 40 80 40 80 40 80 33,33 66,66 33,33 66,66 4 2 2 20 80 40 40 400 80 40 40 400 66,66 33,33 33,33 333.33 1o SEMESTRE Português Instrumental Formação Econômica, Política e Social do Brasil Introdução à Filosofia Introdução à Sociologia Introdução ao Serviço Social Seminário I Metodologia do Trabalho Científico SUBTOTAL 2 4 2 4 4 2 2 20 2o SEMESTRE Filosofia Contemporânea Teoria Sociológica Contemporânea Questão Social e Serviço Social Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I Economia Política Seminário II Introdução a Psicologia SUBTOTAL 3O SEMESTRE 128 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Psicologia social Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II Antropologia cultural Estatística Economia Brasileira Contemporânea Seminário III SUBTOTAL 4 4 80 80 80 80 66,66 66,66 4 2 4 2 20 80 40 80 40 400 80 40 80 40 400 66,66 33,33 66,66 33,33 333.33 4 80 80 66,66 4 4 2 4 2 20 80 80 40 80 40 400 80 80 40 80 40 400 66,66 66,66 33,33 66,66 33,33 333.33 4 4 4 80 80 80 80 80 80 66,66 66,66 66,66 4 2 2 80 40 40 80 40 40 20 400 400 66,66 33,33 33,33 120 453,33 4 4 4 4 2 2 80 80 80 80 40 40 80 80 80 80 40 40 20 400 400 4 4 4 4 2 2 80 80 80 80 40 40 80 80 80 80 40 40 20 400 400 4o SEMESTRE Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III Política Social I Ética e Serviço Social Trabalho e Contemporaneidade Direito e Legislação Social Trabalho, Informação e Documentação SUBTOTAL 5o SEMESTRE Pesquisa em Serviço Social I Política Social II Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV Processo de Trabalho e Serviço Social I Oficina de Formação Profissional I Supervisão Acadêmica I Estágio Supervisionado I SUBTOTAL o 6 SEMESTRE Classes e Movimentos Sociais Família e Política Social Processo de Trabalho e Serviço Social II Pesquisa em Serviço Social II Oficina de Formação Profissional II Supervisão Acadêmica II Estágio Supervisionado II SUBTOTAL 66,66 66,66 66,66 66,66 33,33 33,33 120 453,33 7o SEMESTRE Gestão Social Seguridade Social I Processo de Trabalho e Serviço Social III Trabalho de Conclusão de Curso Oficina de Formação Profissional III Supervisão Acadêmica III Estágio Supervisionado III SUBTOTAL 66,66 66,66 66,66 66,66 33,33 33,33 120 453,33 129 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 8o SEMESTRE Seguridade Social II Administração e Planejamento em Serviço Social Seminário de Pesquisa e Extensão Trabalho de Conclusão de Curso Supervisão Acadêmica IV Disciplina Optativa (Optativa 1) Saúde Mental Estágio Supervisionado IV SUBTOTAL Carga Horária (1) CH de disciplinas presenciais (2) CH de Estágio Supervisionado (3) CH de Atividades Complementares Carga horária total do curso (1) + (2) + (3) Componentes Curriculares Optativos Libras Informática Sistemas de Informação Gestão de Pessoas 4 4 4 4 2 2 80 80 80 80 40 40 80 80 80 80 40 40 20 400 400 66,66 66,66 66,66 66,66 33,33 33,33 120 453,33 Hora aula Hora relógio 3.200 2.666,66 480 150 3.296,66 3.830 Hora aula semestral 40 40 40 40 130 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 EMENTÁRIOS DOS COMPONENTES - 1º SEMESTRE / 2016.1 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Inserida no núcleo de fundamentos do currículo do curso, esta oficina, componente de caráter eletivo, constitui-se em um espaço de vivência da língua materna, enquanto forma de representação e transformação da realidade. Para tanto desenvolve estratégias de elaboração do discurso e sua diferenciação no texto oral e no escrito, os mecanismos e o funcionamento da comunicação eficaz, em temáticas, instrumentos e técnicas, posturas e atitudes inerentes ao trabalho do profissional do Serviço Social utilizando-se das diferentes formas de linguagem e de expressões, e do vocabulário técnico e acadêmico específicos desta área, esquematizados em : I – Introdução à comunicação – destacando o processo de comunicação; os tipos de comunicação humana; a história da comunicação humana; diferentes formas de linguagem; funções da linguagem e a síntese textual: esquema. II – Noções de língua e linguagem compreendendo o estudo da língua, linguagem, texto e contexto; gêneros textuais e agrupamento de gêneros; língua oral e escrita; estratégias de leitura e de escrita; compreensão e interpretação de textos; síntese textual: fichamento. III – Construção textual- envolvendo tipologias textuais: narração, descrição e dissertação; figuras de linguagem: denotação e conotação; paragrafação; coesão e coerência textuais; argumentação e persuasão. IV – Redação Técnica e Oficial no Serviço Social – incluindo normas gerais na redação de atos legais; emprego dos pronomes pessoais e de tratamento; características da linguagem em documentos técnicos e oficiais UNIDADES 1- Introdução a Comunicação 1.1 processo de comunicação 1.2 Tipos de comunicação humana 1.3 História da comunicação humana 1.4 Diferentes formas de linguagem 131 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.5 Funções da linguagem 1.6 Síntese textual: Esquema 2 - Noções de língua e linguagem 2.1 Língua, Linguagem, Texto 2.1.1 Texto e contexto 2.2 Gêneros textuais 2.2.1 Agrupamento de gêneros 2.3 Níveis de linguagem: língua oral e escrita 2.3.1 Estratégias de leitura 2.3.1.1 Níveis de leitura de um texto 2.3.1.2 Técnicas de apresentação oral 2.3.2 Estratégias de escrita. 2.4 Compreensão e Interpretação de Textos 2.5 Síntese textual: Fichamento 3 Construção textual 3.1 Tipologias textuais: narração, descrição e dissertação. 3.2 Figuras de linguagem: denotação e conotação 3.3 Paragrafação 3.4 Coesão e Coerência Textuais 3.5 Argumentação e Persuasão 3.5.1 Textos opinativos 3.5.2 Textos persuasivos 3.6 Paráfrase, Retextualização, Resenha e Resumo 4. Redação técnica e oficial no serviço social 4.1 Normas gerais na redação de atos legais 4.2 Emprego dos pronomes pessoais e de tratamento 4.3 Redação técnica: Carta, Contrato, Convocação, Declaração, E-mails, Recibo, Memorando, Ordem de Serviço, Parecer, Procuração, Relatório, Requisição, Telegrama 132 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 e Curriculum Vitae. 4.4 Redação oficial: Ata, Comunicado, Despacho, Edital, Estatuto, Notificação, Protocolo, Ofício, Requerimento. REFERÊNCIAS: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 12ª ed. Nacional: São Paulo, 1967. CUNHA, Celso. Gramática da Língua Portuguesa. 5ª ed. Fename: Rio de Janeiro, 1979. KURY, A. da Gama. Lições de Análise Sintática. Fundo de Cultura: Rio de Janeiro, 1968. Complementares: AZEVEDO FILHO, L. A. Gramática da Língua Portuguesa. Fundo de Cultura: Rio de FARACO & MOURA. Gramática. Ática: São Paulo, 2000 Janeiro, 1969 LAPA, M. P. Estilística da Língua Portuguesa. 2ª ed. Seara Nova: Lisboa, 1945 LIMA, C. H. da Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa, Briguiet: Rio de Janeiro, 1957 RIBEIRO, A. L. Não Tropece na Língua. Madras: São Paulo, 2003 RIBEIRO, A. L. Redigir: Imaginação e Criatividade. Madras: São Paulo, 2003 133 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 FORMAÇÃO ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL DO BRASIL Inserida no núcleo de Fundamentação da Formação Sócio-histórico da Sociedade Brasileira, a componente curricular Formação Social, Econômica e Política do Brasil I propõe problematizar a partir das reflexões acerca do processo de formação histórica do Brasil. A colonização, a herança colonial, a emancipação política, a consolidação do Estado Nacional, a emergência e crise da república velha. Explicitar as diferentes visões da colonização, a família patriarcal, o Estado Colonial, a formação econômica e seus ciclos, as lutas sociais, a sociedade Imperial e a proclamação da República. Fornecer elementos para a compreensão histórica da formação brasileira e possibilitar a fundamentação teórica e histórica da prática social. UNIDADES 1- A Conquista do Brasil e a Montagem da Administração Colonial 1.6. Atividades de Recepção e confraternização com os alunos; 1.7. O “achamento do Brasil” nos marcos históricos do mercantilismo; 1.8. O comércio de especiarias, discussão sobre a diferença/ semelhança entre o período das grandes navegações e a globalização atual; 1.9. As diferentes nações indígenas; 1.10. As Capitanias Hereditárias e o Governo Geral; 2- Os Projetos para o Brasil Colonial, a cobiça das diferentes nações européias e a formação social. 2.1. Projetos em confrontos: Jesuítas X Bandeirantes; 2.2. Invasões Estrangeiras: França Antártica, Brasil Holandês e França Equinocial; 2.3. A sociedade colonial na visão de Caio Prado Júnior; 2.4. A Sociedade Patriarcal na visão de Gilberto Freyre; 2.5. Estado Patrimonialista na visão de Sérgio Buarque de Hollanda. 134 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3- A Emancipação Política do Brasil: os desdobramentos na sociedade, economia e política. 3.1.A Sociedade mineradora; 3.2 A Emancipação política do Brasil; 4.2. O Primeiro Reinado: a montagem da estrutura política do Brasil; 4.3. O Segundo Reinado no Brasil; 4.4. O Segundo Reinado: o debate econômico, as leis de terras e as disputas políticas dos cafeicultores do Vale do Paraíba X Oeste Paulista; 4.5. O Brasil Republicano: os diversos projetos para o Brasil. 4. Dimensões do viver no Brasil Colonial e Imperial 4.2.Os negros e as diversas formas de resistência; 4.2. História das mulheres; 4.3. História das crianças. . REFERÊNCIAS BANDEIRA, Luiz Alberto Muniz. O governo João Goulart: as lutas sociais no Brasil (1961-9164). SP: UNESP, 2010. BÓRIS, Fausto. História do Brasil, SP: Edusp, 2012. (14ª ed.) CHIAVENATTO, José Júlio. As lutas do povo brasileiro: do “descobrimento” a Canudos. Moderna, São Paulo, 1988. FREYRE, G. Casa-Grande e Senzala. 36ª ed. Record, Rio de Janeiro, 1999. HOLANDA, S. B. de, Raízes do Brasil, Cia. Das Letras, São Paulo, 2000. JACOB, Gorender. Combate nas trevas, SP: Ática, 1999. MAZZEO, Antônio Carlos. Estado e burguesia no Brasil: origens da autocracia burguesa. Oficina de Livros, Belo Horizonte, 1989. NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777 – 1808) 8ª Ed. Hucitec, São Paulo, 2005. PRADO JR. C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1998. 135 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 PRADO Jr. Caio, História Econômica do Brasil. SP: Brasiliense, 2006. REIS, Daniel Aarão, RIDENTI, Marcelo e MOTTA, Rodrigo Patto Sá. A ditadura que mudou o Brasil: 50 anos do golpe de 1964. SP: Zahar, 2014. SECCO, Lincoln e PERICÁS, Luiz Bernardo. Intérpretes do Brasil: clássicos, rebeldes e renegados. SP: Boitempo Editorial, 2014. Complementares: BOXER, C.R. O Império Colonial Português (1415-1825). Edições 70, Lisboa, 1981. COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia a República – momentos decisivos. Editora UNESP, 1998. FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. São Paulo: Editora Globo, Vol. I e II, 1991. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Companhia Editorial Nacional, São Paulo, 2005. GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Paz & Terra, Rio de Janeiro, 2002. GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. Editora Perseu Abrhamo, São Paulo, 2010. MOURA, Clovis. Sociologia do Negro Brasileiro. Editora Ática, São Paulo, 1988. ______________ Dialética Radical do Brasil Negro, Editora Anita Ltda. São Paulo, 1994. PRIORI, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo, Contexto, 2006. RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro. 2ª ed. Cia das Letras, São Paulo, 1999. INTRODUÇÃO À FILOSOFIA Inserida no núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, a disciplina possibilitará aos alunos de Serviço Social o desenvolvimento da reflexão crítica sobre as questões epistemológicas e ético-políticas que envolvem a questão social. Para tanto, foram selecionados textos de alguns filósofos que trataram dessas questões, as quais continuam desafiando o ser humano e constituem importante material para 136 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 pensar teórico. Como exemplo podemos citar as seguintes questões: o problema do conhecimento, da ciência e da ideologia, a relação entre cultura e trabalho, as relações de poder e a cidadania. UNIDADES 1- Distinções entre as diferentes formas de apropriação de mundo 1. 1. Os tipos conhecimento: senso comum, ideológico, cientifico, religioso e filosófico. 1. 2. O desenvolvimento da consciência crítica. 2- O Pensamento Filosófico 2. 1 O surgimento do pensamento filosófico (passagem mito logos). 2..2 Principais correntes e movimentos da história da Filosofia. 2.2.1.Filosofia grega clássica, filosofia medieval (o problema- fé e razão), a modernidade (o problema do conhecimento), filosofia contemporânea (principais correntes do século XX). 3- Concepção marxista de trabalho alienado 3.1. A constituição ontológica do humano na concepção marxista 4- Filosofia Política 4.1.O pensamento político na perspectiva filosófica. 4.2. Os principais teóricos da história da Filosofia Política (Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau e Marx). REFERÊNCIAS: CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2004. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socraticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001. Complementares: 137 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P., Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1995. CHAUÍ, Marilena. A História da Filosofia, Vol. 1. Dos Pré-Socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socraticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001. MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 1996. INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Este componente curricular (dividido em quatro unidades: compreender o surgimento da Sociologia enquanto ciência no contexto do século XIX, as matrizes clássicas do pensamento sociológico - compreender e utilizar analiticamente a teoria de Émile Durkheim, as matrizes clássicas do pensamento sociológico - compreender e utilizar analiticamente a teoria de Karl Marx e as matrizes clássicas do pensamento sociológico - compreender e utilizar analiticamente a teoria de Max Weber) integra o núcleo Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social e busca desenvolver um processo de reflexão, aprendizado e análise compreensiva e crítica das transformações econômicas, sociais e políticas da sociedade contemporânea. Aborda, numa perspectiva crítica, as alternativas teóricas para a compreensão e interpretação do panorama atual, introduzindo um instrumental teórico-metodológico por meio dos conceitos e métodos sociológicos do pensamento dos autores clássicos da disciplina: Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. UNIDADES 1- Compreender o surgimento da Sociologia enquanto ciência no contexto do século XIX 1.1- O processo de formação do pensamento sociológico: contexto histórico da configuração da Sociologia como campo científico - o surgimento do mundo moderno; 138 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1.2- A Revolução Industrial e Francesa, a urbanização, a industrialização, o fenômeno das massas populares; 1.3- O debate intelectual do século XIX: a explicação do mundo natural, físico e social; 1.4- A Sociologia como ciência e sua importância para a compreensão das transformações da sociedade capitalista. 2- As matrizes clássicas do pensamento sociológico 2.1 - Compreender e utilizar analiticamente a teoria de Émilie Durkheim; 2.2 - O contexto histórico do pensamento do autor; 2.3- A teoria sociológica de Durkheim: o método funcionalista. 3. As matrizes clássicas do pensamento sociológico 3.1- compreender e utilizar analiticamente a teoria de Karl Marx; 3.2- O contexto histórico do pensamento do autor; 3.3- A teoria sociológica de Marx: o materialismo-histórico. 4. Compreender e utilizar analiticamente a teoria de Max Weber 4.1- O contexto histórico do pensamento do autor; 4.2- A especificidade da teoria sociológica de Weber. REFERÊNCIAS COHN, Gabriel (Org.). Weber: Sociologia. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999. (Coleção grandes cientistas sociais, 13) IANNI, Octavio (Org.). Marx: Sociologia. 8. ed. São Paulo: Ática, 1998. (Coleção grandes cientistas sociais, 10) MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. (Coleção primeiros passos, 57) QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 139 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 RODRIGUES, José Albertino (Org.). Durkheim: Sociologia. 9. ed. São Paulo: Ática, 2002. (Coleção grandes cientistas sociais) METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Componente curricular de formação científica, tecnológica e instrumental, Metodologia Científica objetiva, entre outros aspectos, fornecer aos estudantes diretrizes teóricometodológicas para o desenvolvimento da competência na pesquisa acadêmica; subsidiar o aluno com técnicas e critérios estabelecidos pela ABNT; capacitar o estudante tornando-o apto para elaboração de trabalhos acadêmicos, particularmente os T.C.C. UNIDADES 1. A CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA 1.4. Conceitos básicos: Conhecimento, Ciência e Pesquisa 1.5. A representação sócio-cultural dos conceitos de conhecimento, ciência e pesquisa 1.6. O conhecimento humano 1.6.1. Tipos de conhecimento 1.6.1.1. O conhecimento científico 1.6.1.1.1. Conceitos e características 1.6.1.1.2. A utilidade do conhecimento científico para a humanidade 2- A PESQUISA CIENTÍFICA 2.1. A linguagem científica 2.1.1. Características e funções 2.1.2. Plágio 2.2. Leitura do texto científico (Análise textual, temática, interpretativa) 2.3. Normas para elaboração de trabalhos científicos 2.3.1. Citações 2.3.2. Referências 140 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3.AQUISIÇÃO E REGISTRO DO CONHECIMENTO 3.1.Diferentes atos/trabalhos acadêmicos: 3.1.1.Esquema 3.1.2. Resumo (tipos: indicativo, informativo, crítico). 3.1.3.Resenha (finalidades, importância, elaboração, modelos, exemplos) 3.1.4. Fichamento (Tipos: Textual, Temático, Bibliográfico) 3.2. Meios de comunicação e informação científica (artigo, ensaio, monografia, periódicos, anais e revistas eletrônicas, relatório, seminário, comunicações orais). 4. A RELAÇÃO PESQUISADOR E OBJETO DE PESQUISA: A CONSTRUÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DO FUTURO PESQUISADOR 4.1. Abrangência 4.3. As linhas de pesquisa e os referenciais teóricos 4.4. A metodologia da pesquisa nas diversas áreas científicas 4.5. Técnicas de pesquisa: documental, experimental, exploratória, descritiva REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023/2001: Referências bibliográficas. NBR 14724/2002: Elaboração de trabalhos acadêmicos. NBR 10520/2002: Citações em documentos. NBR 6024/1989: Numeração progressiva das seções de um documento NB-896/1990. Apresentação de citações em documentos. NB-88/abr.1987. Resumos. NBR 6027/ ago.1989. Sumário. Rio de Janeiro: 2002. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Cap. II. A Documentação como Método de Estudo Pessoal. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002. ______________. Metodologia do trabalho científico. Cap. IV. Diretrizes para a Realização de um Seminário. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002. ______________. Metodologia do trabalho científico. Cap. V. Diretrizes para Elaboração de uma Monografia Científica. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002. VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001. 141 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Complementares: GALLIANO, Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2004. RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar citações e notas de rodapé. São Paulo:Humanitas, 2005. VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001. INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço Social, o Componente Curricular prioriza o debate acerca I-do Serviço Social na contemporaneidade: principais atribuições, mercado de trabalho, áreas de atuação e demandas postas à profissão. II-Busca propiciar a ruptura com o senso comum, construindo uma reflexão crítica acerca da sociedade capitalista e de suas históricas contradições, no sentido de possibilitar uma maior apreensão acerca do III- significado social da profissão no capitalismo, sua relação com a questão social no contexto do capitalismo monopolista, que possibilitou IV- a gênese e profissionalização do Serviço Social no continente europeu e latino americano. UNIDADES 1. O que é, Para que/quem serve o Serviço Social? 1.1 Alguns elementos do projeto profissional do Serviço Social contemporâneo: atribuições, mercado de trabalho, lutas,desafios, leis, normas e organização política das entidades representativas da categoria; 1.2 Aspectos históricos, teórico-metodológicos do Serviço no Brasil: síntese breve da relação de ruptura com o conservadorismo e da construção do projeto ético-político profissional. 142 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 2- Questão Social e Serviço Social: uma relação historicamente determinada 2.1 A Questão Social como produto do modo capitalista de agir e de pensar; 2.2 Conhecendo um pouco das expressões da Questão Social nos século XIX/XX. 3. Gênese do Serviço Social na Europa e nos Estados Unidos 3.1 Criação das primeiras escolas de Serviço Social na Europa: a influencia da Igreja Católica; 3.2 O legado norte-americano: a importância das Sociedades de Organização da Caridade e do pensamento de Mary Richmond. 4. Surgimento e Consolidação do Serviço Social na América Latina 4.1 O papel da Igreja Católica na gênese da profissão no continente latino americano, no século XX; 4.2 A Doutrina Social da Igreja enquanto diretriz para formação dos primeiros assistentes sociais no Brasil: uma aproximação a discussão das protoformas do Serviço Social. REFERÊNCIAS CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 2003. Tradução de Jose Paulo Netto e Balkis Vilalobos. MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social identidade e alienação. São Paulo: Cortez,1995. YAZBEK, Maria Carmelita. O Serviço Social e o movimento histórico da sociedade brasileira. In Legislação Brasileira para o Serviço Social. São Paulo: CRESS 9a. região, 2004. Complementares: Código de Ética do Assistente Social e Lei de Regulamentação da profissão; 143 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 GUSMÃO, Rute. A ideologia da solidariedade. In Revista Serviço Social e Sociedade, ano XXI, março de 2000. São Paulo: Cortez. IAMAMOTO & CARVALHO, Marilda Vilela & Raul de. O Serviço Social Social no processo de reprodução das relações sociais. In Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1982. PROPOSTA BÁSICA PARA O PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Relatório da XXIX Convenção Nacional da ABESS. In Revista Serviço Social e Sociedade, n. 50, ano XVII, São Paulo: Cortez, 1996. SEMINÁRIO I O componente curricular integra o Núcleo de Fundamentos da Formação Sóciohistórica da Sociedade brasileira. Realizará abordagem teórica da constituição das cidades, reflexão teórico-metodológicas de analise do espaço urbano considerando as relações de gênero, classe, relações econômicas, social, política e cultural, como um processo permanente de construção da cidade. UNIDADES 1 O espaço cidadão. 1.1- Lugar e valor do indivíduo; 1.2- Geografização da cidadania. 2. Gestão territorial no Brasil. 2.1- A urbanização desigual no Brasil; 2.2- Relação entre cidades e redes urbanas e territórios. 3. Território e vulnerabilidade social 3.1- O pensar a cidade, A cidade e suas legislações e Resoluções sobre a cidade; 3.2- Território e vulnerabilidade sociais 144 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 REFERÊNCIAS DIAS, Maria Esther B. A Dialética do Cotidiano. SP, Cortez, SP, 1980. KOGA, Dirce. GANEV, Eliane. FAVERO, Eunice (Organizadoras).Cidades e Questões Sociais. O Planejamento e a Gestão Territorial no Brasil: entre o Tecnocratismo e o Direito a Cidade. São Paulo. Terracota. 2009. _________, Dirce. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos.São Paulo Cortez, 2003. PINHEIRO, Otilie Maceddo. Estatuto da Cidade: o jogo tem novas regras. CREA/MG POCHMANN, M. et al. (org.) Atlas da exclusão social no Brasil, v.I, II, III, IV e V. São Paulo: Cortez, 2004. SAQUET, Marco Aurelio. SPOSITO, Eliseu Savério (organizadores). Território e territorialidades: teorias, processos e conflitos. Experiências Geográficas em Torno de uma Abordagem Territorial. 1. Ed. São Paulo. Expressão Popular. 2009. Complementares CASTELLS, Manuel. O fenômeno urbano, delimitação conceituais e realidades históricas. In: A Questão Urbana. Rio de Janeiro, Paz e Terra, l993, pp. l7-28. LEFEBVRE, Henri. O Direito a Cidade. Editora Centauro. MARICARTI, Ermínia. A Cidade é um Grande Negócio. Fundação Perseu Abramo. www.fpa.org.br SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo, Hucitec, 1993. SANTOS, Milton. Território e Cidadania. O Espaço do Cidadão. Nobel. 1987. SÉGUIN, Elida. Estatuto da Cidade. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 145 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 3.4 METODOLOGIAS E AVALIAÇÃO Metodologias A proposta pedagógica do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA, apoiada na corrente filosófica e política da teoria crítica, preconiza em sua metodologia a participação e a construção coletiva, de modo que o corpo docente e discente possam dialogar sobre os espaços de formação enquanto um processo gradativo e que se constrói no interior das relações pedagógicas. Nesse sentido que há uma articulação com os alunos representantes de sala, bem como, com o Centro Acadêmico – vinculado ao Movimento Estudantil do Serviço Social. Pensa-se em conteúdos, estratégias de aulas, apreensão do conteúdo clarificando o caminho metodológico de valorizar as ATITUDES, HABILIDADES e COMPETÊNCIAS esperadas em cada componente curricular, em cada semestre e com relação ao profissional que pretende-se formar. HABILIDADES: Análise sobre o significado social da profissão no contexto das relações sociais de produção e reprodução do modo de produção capitalista, suas principais demandas e atribuições, capaz de produzir análises de conjunturas que possibilitem postura crítica e na perspectiva da totalidade em todos os espaços sócio-ocupacionais de atuação profissional. HÁBITOS: L Leitura, escrita, análise crítica, interpretação de textos, argumentação. COMPETÊNCIAS: Leitura crítica acerca da relação questão social/ serviço social numa postura propositiva, criativa e capaz de construir coletivamente estratégias técnico-operativa que integrem e se articule com a orientação teórico-metodológica e a postura ético-política. ATITUDES: Responsabilidade, participação, compromisso, postura reflexiva, ética. Os docentes são orientados no sentido de implantar nas salas de aula a proposta pedagógica construtivistas, interacionista e política, com visão ético transcendental para 146 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 que os discentes adquiram os conhecimentos, habilidades, hábitos, atitudes e competências necessários ao exercício profissional na área do curso. Atenção especial é dada as estratégias de trabalho docente de precisam extrapolar a simples transmissão e memorização de conhecimentos facilitando o uso adequado de raciocínio mais complexo como a hipotetização, a predição, a transferência entre outros que capacitem os discentes para resolução de problemas, intervenção em realidade, estudos de caso, ações ágeis coletivas e organizadas. Os docentes também são orientados para desenvolver em sala de aula um processo de avaliação do desempenho discente que possibilitem intervenções em situações específicas e projetos especiais de estudos sempre que necessário. Como instrumento, considerando o processo de construção coletiva dos componentes curriculares sob a ótica da orientação teórico-metodológica e política do curso de bacharelado da FAMA, o docente deverá construir (incluindo a atualização das referências bibliográficas), a cada semestre o Projeto Pedagógico do Componente Curricular – PPCC. Avaliação O processo de avaliação do curso de Serviço Social da Faculdade Mauá – FAMA – está em sintonia com a Proposta Pedagógica que norteia todos os demais cursos oferecidos pela Faculdade. A avaliação, denominada Avaliação Qualitativa, caracteriza-se por ser processual, ou seja, é permanente e contínua e está diretamente vinculada ao processo de aprendizagem. Os professores que formam o corpo docente do curso são orientados a aplicarem seus instrumentais de avaliação ao final das unidades ou assunto referentes ao conteúdo de cada Projeto Pedagógico de Componente Curricular – PPCC. A avaliação não pode fragmentar o processo didático dos componentes curriculares e/ou figurar como um momento isolado da dinâmica das aulas. Cabe ao docente perceber se os alunos já atingiram os objetivos propostos nas unidades de estudos. Esses instrumentais devem ser ágeis - de fácil aplicação e correção -, 147 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 criativos, críticos e voltados à solução de problemas que relacionem o conteúdo ministrado com questões ligadas à realidade local e global do aluno. Além disso, devem propor formas de intervenção nessas realidades, reforçando a relação teoria prática, fundamental na constituição do cidadão ético e do profissional competente que a faculdade almeja formar - nesse sentido a avaliação deve ser propositiva. Não devem ser utilizados instrumentais avaliativos que solicitem para a resolução dos problemas propostos a mera memorização de dados ou informações descontextualizadas do cotidiano e das experiências concretas do corpo discente. Hipotetizações, situações-problemas, predições e outros tipos de raciocínios mais diferenciados e complexos devem ser incorporados as avaliações. A avaliação deve conter: os procedimentos e as condições, ou seja, se avaliação será realizada individualmente ou em grupo, se a atividade trata-se da produção de um texto acadêmico ou da apresentação de um seminário – dentre outros tantos instrumentais possíveis – e qual o tema ou os temas propostos; os objetivos da avaliação, ou seja, quais os motivos que justificam aquele tipo de avaliação proposta e quais as faculdades que estão sendo avaliadas naquele momento do processo didático; os critérios de avaliação, ou seja, quais são os parâmetros que o docente escolheu como critérios para julgar o resultado daquela atividade – esses devem ser claros e discutidos com os alunos antes da aplicação da avaliação; e os prazos, quando a atividade for proposta para um momento posterior – aqui cabe lembrar que, enquanto avaliação processual, não existe dia, semana ou períodos predefinidos para a aplicação das avaliações. Essas devem acontecer, como já registrado, após o final de um conteúdo, desde que o docente perceba que os objetivos propostos foram alcançados. É aconselhável que o docente utilize o maior número de instrumentais avaliativos possíveis e diversifique-os. A avaliação também deve ser diagnóstica, investigativa e mediadora ou seja, a partir do seu resultado o docente deve verificar se os objetivos propostos – não somente do instrumental avaliativo, mas dos conteúdos ministrados - foram alcançados de forma total ou parcial. A avaliação, na medida em que oferece ao docente um 148 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 quadro do desempenho e do rendimento de cada aluno, possibilita intervir de forma pontual, imediata e contínua nos casos em que os objetivos não foram alcançados satisfatoriamente. Identificar os desvios e/ou motivos de metas não alcançadas possibilita suas correções com rapidez. O professor também deve utilizar os resultados de cada avaliação para redimensionar o conteúdo da sua disciplina: reforçar ou retrabalhar temas ou assuntos, dinâmica e sistemática de aula, tempo dedicado a determinado tópico do conteúdo. Ou ainda, se for o caso, sugerir uma interação maior com outra disciplina que trate de conteúdos afins e até mesmo repensar o próprio processo avaliativo. É o processo avaliativo sendo utilizado para uma auto-avaliação do próprio docente e contribuindo para o seu aperfeiçoamento enquanto educador. Todo o processo de avaliação deve ser pautado pela total imparcialidade dos critérios e transparência dos objetivos propostos e discutidos entre todos os participantes, eis sua condição básica para ser efetivado com êxito e assim contribuir para uma aprendizagem com excelência de qualidade, neutralizando o caráter tradicional da avaliação – sua utilização como meio de dominação e exclusão. A cada semestre, em reuniões de planejamento e no caráter da construção coletiva, as avaliações deverão obedecer o calendário acadêmico proposto pela Faculdade, atribuindo notas N1 e N2, tendo média 7 como média de aprovação. A N1 corresponde à média das notas obtidas como resultado das unidades 1 e 2 dos PPCC’s e a nota N2 corresponde à média das notas obtidas como resultado das unidades 3 e 4. A nota final será obtida pela média entre N1 e N2, seguido para os casos de EXAMES, quando houver necessidade. 149 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO5 O Estágio Supervisionado integra a estrutura curricular da formação do assistente social e ocorre do 5º ao 8º semestre, a partir dos componentes curriculares Estágio Supervisionado I, II, III e IV. É uma atividade curricular obrigatória que se dá com a inserção do discente nos espaços sócio-institucionais na perspectiva de sua capacitação para o exercício da profissão. Pressupõe uma supervisão sistemática na dimensão acadêmica (feita pelo professor-supervisor) e do campo de estágio (feita pelo assistente social - supervisor de campo). Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de Ética Profissional de 1993 e as Diretrizes Curriculares da ABEPSS. Possibilita ao discente o aprendizado do exercício teórico-metodológico e a sistematização de suas experiências (relatórios, projetos, projetos, artigos, planejamento da ação, estudos e outras produções de conhecimentos) no âmbito dos espaços sócio-institucionais da profissão. O total de horas do estagio supervisionado é de 420h (quatrocentas e vinte) institucionais sendo que durante a cada estágio I, II, III, IV é cumprido 105 horas semestrais. Além dessa carga horária, tem mais 288 (duzentas e oitenta e oito) horas de supervisão acadêmica. Dentre as habilidades proporcionadas pelo Estágio Supervisionado, destacamos: apreender as mediações da realidade social na intervenção profissional; ·exercitar o uso dos instrumentais técnico-operativos da profissão; ·exercitar postura ética dentro dos valores e princípios éticos da profissão; ·desenvolver habilidades para abordagens individuais e grupais; ·estimular e cultivar o hábito da leitura, da pesquisa e da reflexão; ·exercitar o compromisso do estagiário com os direitos sociais dos usuários do Serviço Social; ·organizar conhecimentos adquiridos para o trabalho profissional competente; ·exercitar elaboração de sínteses e relatórios; ·estimular posturas interventivas críticas coadunadas com o projeto ético-político-profissional e; ·estimular a participação no 5 O curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá possui uma Política de Estágio (2009), que segue como documento separado deste, porém, articulado no que se refere aos objetivos e diretrizes. 150 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 âmbito das organizações da categoria e nos diversos fóruns democráticos da sociedade civil. O estágio supervisionado ocorre em concomitância aos componentes curriculares de Estágio, preconizando a supervisão acadêmica integrada ao cumprimento das horas de estágio, bem como, ao processo de supervisão de campo. O curso de serviço social da Faculdade de Mauá – FAMA possui uma Política de Estágio (desde 2009) que expressa sua articulação com a Política Nacional de Estágio em Serviço Social, bem como, com as resoluções da categoria profissional. Nessa política, fruto de uma construção coletiva, estão explicitadas todas as diretrizes, objetivos e particularidades. O estágio é parte fundamental do processo de formação profissional, pois, articula e compõe a construção do conhecimento pretendida. Dessa forma, deve seguir parâmetros éticos, políticos, teóricos e técnicos para que possa atingir seus objetivos de inserção do aluno na prática profissional, mantendo espaços de reflexão e de unidade entre teoria e prática. 5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO6 O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é uma exigência curricular para a obtenção do diploma de bacharel em Serviço Social e deve ser entendido como um momento de síntese e expressão da totalidade da formação profissional. É o trabalho no qual o aluno sistematiza o conhecimento resultante de indagações preferencialmente geradas a partir da experiência de estágio. Esse processo realiza-se dentro de padrões e exigências metodológicas e acadêmico-científicas. É elaborado sob a orientação de um professor e avaliado por banca 6 Para saber mais, consultar o manual de Trabalho de Conclusão de Curso – do Curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá. 151 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 examinadora. (BRASIL, MEC, Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, 1999). No curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA a construção do Trabalho de Conclusão de Curso possui um espaço privilegiado para o exercício da pesquisa enquanto parte da identidade profissional. Os componentes de pesquisa acompanham o aluno desde o 4º semestre do curso e caracteriza-se na perspectiva de introduzir o debate da pesquisa social enquanto necessidade e possibilidade de construção do conhecimento. O projeto de pesquisa deve ser elaborado no componente curricular de Pesquisa III, no 6º semestre e, o trabalho de conclusão de Curso deve ser elaborado nos 7º e 8º semestres, com orientação de um professor com base nas linhas de pesquisa do curso e com espaços acadêmicos de oficinas (componentes de Oficina de TCC I e II) para acompanhamento e qualificação dos processos. As bancas de TCC são compostas por 3 professores, sendo: 1 professor orientador, 2 professores arguidores (podendo ser 1 convidado sem vínculo com a Faculdade). As bancas, os depósitos e as outras tramitações administrativas deverão seguir o calendário acadêmico estabelecido pela Faculdade. 6. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS COMPLEMENTARES7 A interdisciplinaridade, entendida como um “trabalho em comum tendo em vista a interação das disciplinas científicas, de sua metodologia, de seus procedimentos, de seus dados e da organização de seu ensino”,8 tem sido contemplada nas práticas pedagógicas. a) Atividades Obrigatórias para Conclusão do Curso 7 8 Para saber mais, consultar manual de atividades complementares do Curso de Serviço Social da FAMA. FAZENDA, Ivani C. Arantes. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro, p.14. 152 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Um conjunto de ações pedagógicas configura o curso, de maneira a ser integrado com o currículo, visando contribuir ao processo de formação do aluno. Estas atividades, desenvolvidas ao longo do curso, corresponderão a 100 horas. Seu planejamento e desenvolvimento caberão a Coordenação do curso, com a participação dos alunos e o professores. Citamos a seguir algumas das atividades complementares previstas e realizadas, considerando que, o desenvolvimento do curso, seus eixos, e preocupações centrais, levarão a organização de outras: Prevê-se a organização de eventos, seminários e encontros na Faculdade, interfaculdades e atividades em parcerias com organizações públicas e privadas. O desenvolvimento de Curso de Extensão ou aperfeiçoamento com no mínimo 30 horas de carga horária. O exercício de Monitoria para alunos a partir do 7º semestree e/ou alunos egressos. Atividades de Iniciação Científica O exercício de visitas ou idas a campo, para conhecimento de experiências significativas para o processo de formação profissional. A participação de representações discentes em órgãos ou entidades da categoria profissional, como Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS; Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social – ERESS; Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social – ENESSO. Participação em Palestras, congressos, seminários, etc... Visitas Monitoradas á Museus, Exposições, instalações, etc; Cinema / teatro / livros (nesse caso, deverá conter comprovante de participação e relatório validado por professor do curso); professores. Outras propostas a serem referendadas pelo colegiado de 153 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 b) Semanas Acadêmicas e Culturais Desde o início do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA foram idealizadas e operacionalizadas de forma coletiva, com a participação de docentes e representantes discentes de todos os semestres, as semanas acadêmicas (1º semestre do ano) e as semanas culturais (2º semestre do ano). As atividades propostas nas semanas buscam concretizar a proposta pedagógica da FAMA e as diretrizes do curso, por meio da produção coletiva do conhecimento; reflexão e intervenção na realidade; uso de múltiplas linguagens e atividades lúdicas. As semanas são organizadas sob coordenação compartilhada e a partir de comissões (docentes, discentes e egressos), sendo: 1. Estrutura e Organização; 2. Temáticas; 3. Comunicação; 4. Coordenação e infra-estrutura do evento. 7- CORPO DOCENTE 7.1. Coordenação do Curso A coordenação do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA deverá ser composta por assistente social, de acordo com a lei de regulamentação da profissão (Lei 8.662 de 1.993). Para a gestão do curso, a Coordenação deverá pautar-se por princípios democráticos, participativos e éticos congregando, nas suas decisões essenciais, 154 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 representantes de todos os segmentos envolvidos. Nesse sentido, busca por meio do diálogo realizar as ações propostas, para alcançar bons resultados no processo de formação, enfatizando os valores éticos nas relações interpessoais. A coordenação deverá se dar de maneira participativa com o coletivo de professores(as) do curso por meio das reuniões de colegiado / NDE, cujo cronograma será definido a cada semestre. Além disso, a coordenação do curso deverá reunir-se periodicamente com os representantes discentes9 de cada turma / semestre, também em cronograma a ser elaborado no início de cada semestre. A coordenação também deverá participar da reunião de CONSU – Conselho Universitário da Faculdade, a ser estipulada por meio de calendário previamente definido pela Direção da Faculdade de Mauá. Principais responsabilidades da Coordenação do Curso: Manter a organização político-administrativa do curso, zelando pela atualização dos documentos pedagógicos institucionais, bem como registro das atividades, atas de reuniões do curso e outros documentos; Impulsionar novos espaços de participação dos discentes; Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento dos componentes curriculares, bem como, as metodologias utilizadas pelo corpo docente estabelecendo apoio didático-pedagógico; Motivar os discentes para criação/ manutenção do Centro Acadêmico do curso de Serviço Social; 155 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Assegurar encontros com os discentes para avaliar, propor e redimensionar a relação ensino-aprendizagem; Fazer gestão junto à direção, por meio da reunião de CONSU e outra agendas, para o incremento de melhores condições para efetivação do processo de ensino-aprendizagem-educação desenvolvimento por docentes e discentes; Buscar a consolidação, em conjunto com a coordenadora de estágio, do espaço com a infra-estrutura necessária para orientação de estágio; Priorizar o espaço do diálogo com os(as) alunos(as) por meio de atendimento aos requerimentos solicitados, em horários a serem previamente definidos e combinados; Assegurar reuniões de colegiado visando a relação humana e a articulação e integração dos conteúdos curriculares; Atualmente, a coordenação do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá possui dedicação de 08 horas semanais e é ocupada pela Professora Mestre Patrícia Romano. Conforme quadro abaixo, segue descrição da experiência da Coordenadora do Curso: Profª Mª Patrícia Romano Graduação: Serviço Social Uni FMU/SP Ano de Conclusão: 2001 Especialização em: Gestão e Trabalho em Saúde Universidade Federal Fluminense Ano de Conclusão: 2015 Mestrado em: Ciências Faculdade de Medicina-Universidade de São Paulo (FM-USP) - SP/SP 156 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Ano de Conclusão: 2007 Tempo de Experiência Acadêmica: 3 anos Tempo de Experiência Profissional: 14 anos Regime de Trabalho: Parcial Carga Horária de Coordenação de Curso: 08 horas semanais 7.2. Corpo Docente Os professores do curso devem estar permanentemente preocupados com a aprendizagem como processo qualitativo e interdisciplinar. O corpo docente do curso deve estar imbuído da necessidade de aperfeiçoamento constante e contínuo de sua qualificação, competência técnica, cultural e pedagógica, atitudes responsáveis e éticas, demonstrando comprometimento para formar profissionais competentes e embasados por meio de uma bagagem teórico-crítica, técnico-operativa, sócio-cultural e ético-política, capazes de propor, formular, implementar, avaliar e monitorar projetos, programas e políticas sociais, articuladas com o poder público, organizações não governamentais e privadas, tendo como princípio e fundamento o projeto ético político profissional e a lei que regulamenta a profissão nº 8.662/93. A capacidade para trabalho coletivo, interdisciplinar e organizado, além de possibilitar aumento gradativo de sua carga horária de trabalho na instituição. A sua comprovada experiência na área do curso e suas habilitações são fundamentais ao bom êxito das atividades. As atividades docentes seguem conforme Regimento Interno: “Das Atividades Docentes Art. 76. As atividades docentes, para efeito deste Título, compreendem: I - As relacionadas com a preservação, elaboração e transmissão de conhecimentos, através de: 157 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 a) aulas, conferências, seminários e outras formas de exposição de debates; b) realização de trabalhos práticos de iniciação e treinamento; c) elaboração de trabalhos destinados à publicação e ligados ao ensino, pesquisa ou extensão; d) participação em congressos e reuniões de caráter científico, didático, cultural e artístico, para os quais seja designado. II - as relacionadas com a formação ética dos alunos; III - as relacionadas com a administração da faculdade ou da própria mantenedora, privativas do exercício da função docente a seguir: a) participação em trabalhos de programação e assessoramento vinculados ao ensino, à pesquisa e à extensão; b) participação em comissões para as quais forem designados, visando à seleção de novos docentes e de pesquisadores, verificação do aprendizado que não o da disciplina na qual seja titular, ou execução de outras atividades de interesse da Instituição.” Síntese dos Docentes atuais do Curso: Professor Titulação Adriana Brito da Silva Alexandre A.G.Silva Ana Maria Affonso Cunha Andreia Agda S. Honorato Antonia Márcia Araujo Guerra Claudilene Pereira da Silva Claudio B. Lopes Cleusa Cristina dos Santos Eloísa Gabriel dos Santos Mª Cristina de Oliveira Marcela Hiluany Marcelo A. da Silva Marco Antonio Pillon Patricia Romano Raquel H. Quintino de Oliveira Vanice Aparecida Alves Weber Lopes Góes Mestre Doutor Doutora Mestre / Doutoranda Mestre / Doutoranda Mestre Mestre Especialista Mestre / Doutoranda Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre / Doutoranda Mestre 158 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 TITULAÇÃO QUANTIDADE Doutores 02 Mestres 14 Especialista 01 TOTAL 17 7.3. Núcleo Docente Estruturante – NDE A Faculdade constituiu o NDE com base na Resolução nº. 01, de 17/06/2010, da Comissão Nacional de Avaliação - CONAES, que normatiza do referido núcleo, cujo grupo de docentes tem suas atribuições acadêmicas de acompanhamento atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso. O Núcleo Estruturante Docente – NDE deverá seguir as orientações e diretrizes da Portaria publicada pela Faculdade de Mauá – FAMA e terá como finalidade discutir as ações do curso de Serviço Social, bem como, representar frentes de trabalho do curso a depender das definições do colegiado de professores do curso. As reuniões do NDE se darão de maneira ampliada, envolvendo o coletivo de professores do curso e, quando necessário, também os representantes discentes das turmas, respeitando o cronograma a ser elaborado a cada início de semestre, em reunião de colegiado. As frentes de trabalho principais do Núcleo Estruturante Docente – NDE do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA são: projetos de extensão; representação em visitas à espaços sócio-ocupacionais da região; representação em órgãos da categoria profissional (ABEPSS / ENESSO), monitoria / iniciação científica, entre outras. 159 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 A escolha dos(as) professores(as) que comporão o NDE do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA se dará pela coordenação do curso, com prévia consulta e discussão no coletivo ampliado dos(as) professores(as). Núcleo Estruturante Docente – 2013.2 Prof. Ms. Kelly Rodrigues Melatti (Coordenadora – Presidente) Prof. Ms. Eloísa Gabriel Prof. Ms. Patrícia Romano Prof. Ms. Raquel Quintino Prof. Ms. Maria Inês da Costa Núcleo Estruturante Docente – 2014.1 Prof. Ms. Eloísa Gabriel (Coordenadora – Presidente) Prof. Ms. Kelly Rodrigues Melatti Prof. Ms. Patrícia Romano Prof. Ms. Raquel Quintino Prof. Ms. Maria Inês da Costa Núcleo Estruturante Docente – 2015.1 Prof. Ms. Eloísa Gabriel (Coordenadora – Presidente) Prof. Ms. Kelly Rodrigues Melatti Prof. Ms. Patrícia Romano Prof. Ms. Raquel Quintino Prof. Ms. Andrea Agda Núcleo Estruturante Docente – 2015.2 Prof. Ms. Patrícia Romano (Coordenadora – Presidente) Prof. Dra. Ana Maria Affonso Cunha Prof. Ms. Kelly Rodrigues Melatti Prof. Ms. Mauro Mathias Junior 160 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Prof. Ms. Cleusa Cristina dos Santos Núcleo Estruturante Docente – 2016.1 Prof. Ms. Patrícia Romano (Coordenadora – Presidente) Prof. Dra. Ana Maria Affonso Cunha Prof. Ms. Eliana Vileide Guardabassio Prof. Ms. Raquel H. Quintino de Oliveira Prof. Ms. Mauro Mathias Junior 161 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 FACULDADE DE MAUÁ CURSO DE SERVIÇO SOCIAL SETOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO POLÍTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DIRETRIZES GERAIS Mauá 2016 162 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Art. 14. Cabe às Unidades de Ensino credenciar e comunicar aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os campos de estágio de seus alunos e designar Assistentes Sociais responsáveis por sua supervisão. Parágrafo Único. Somente os estudantes de Serviço Social, sob supervisão direta de Assistente Social em pleno gozo de seus direitos profissionais, poderão realizar estágio de Serviço Social. Lei no. 8.662 de 7 de junho de 1993 – DOU de 8-6-1993 163 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 SUMÁRIO 1. O Serviço Social como uma profissão inserida nas relações sociais........................ 2. A formação profissional em Serviço Social................................................................... 3. O estágio curricular como espaço de aprendizagem profissional. Vera Maria Ribeiro Nogueira .............................................................................................................. 4. Política de Estágio Supervisionado .............................................................................. 4.1. Dos objetivos ................................................................................................................... 4.2. Das habilidades ............................................................................................................... 4.3. Das atribuições e competências .................................................................................... 4.3.1. Compete à Instituição de Ensino: .................................................................................. 4.3.2. Compete à coordenação do curso de Serviço Social .................................................. 4.3.3. Compete à coordenação de estágio .............................................................................. 4.3.4. Compete ao professor-supervisor acadêmico ............................................................. 4.3.5. Compete ao Professor da Disciplina de estágio supervisionado ............................... 4.3.6. Compete ao assistente social supervisor de campo .................................................. 4.3.7. Compete ao aluno estagiário .......................................................................................... 4.4. Da documentação .................................................................................................. 4.5. Da avaliação ..................................................................................................................... 4.5.1. Da entrega semestral de documentação comprobatória 4.6. ................................. Das modalidades e duração do estágio ........................................................................ 4.6.1. Estágio de Observação participante ............................................................................ 4.6.2. Estágio Curricular Obrigatório ..................................................................................... 4.7. Campos de Estágio ....................................................................................................... 4.8. Da transferência .............................................................................................................. 4.8.1. Sobre estágios em dois campos .................................................................................... 4.8.2. Sobre a aluna gestante .................................................................................................... 4.9. Dos casos omissos ........................................................................................................ 4.10. 5. Da Lógica dos Componentes Estágio Supervisionado I, II, III e IV..................... Referências Bibliográficas ........................................................................................ Anexo 1 – Modelo Convênio ..................................................................................................... Anexo2- Termo Compromisso .................................................................................................. Anexo 3- Carta de Apresentação de Estágio .......................................................................... Anexo 4- Modelo Plano de Ação Semestral de Estágio ........................................................ Anexo 5- Modelo de Relatório de Estágio/aluno...................................................................... Anexo 6- Planilha de Carga Horária ......................................................................................... 164 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 1. O Serviço Social como profissão inserida nas relações sociais Pensar o serviço social como uma profissão inserida na divisão social e técnica do trabalho, implica em entender que as construções, lutas, defesas e projetos só podem ser apreendidos se remetemos a analise a totalidade da vida social, uma vez que a profissão não se esgota e se explica em si mesma, mas participa do processo de produção e reprodução da sociedade burguesa e de seus tensionamentos. É mediante os antagonismos produzidos pelo processo de acumulação do capital, que se evidencia a base de justificação histórica do trabalho profissional do assistente social – isto é, a questão social – apreendida aqui como materialidade das desigualdades entre as classes, mas também pela rebeldia, na medida em que a classe trabalhadora possui condições e capacidade tornar publica e legitima questões que perpassam seu cotidiano e suas relações de trabalho e sobrevivência. Retomando, sucintamente a história da profissão no Brasil, vê-se que sua gênese, legitimação, institucionalização dá-se na esteira do pensamento conservador, uma vez que o Serviço Social surge diretamente ligada à Igreja Católica, no período final da República Velha e nos primórdios do Estado Novo. As encíclicas papais – Quadragésimo Anno e Rerum Novarum –, expressões máximas da Doutrina Social da Igreja, irão imprimir à gênese do Serviço Social uma visão de homem, mundo e sociedade baseado na harmonia e na paz social do pensamento de São Tomas de Aquino. Perpassava a idéia de que caberia ao Estado a intervenção nos problemas relacionados a economia e a política, subsidiando as entidades sociaisatravés de auxílios e isenções públicas às iniciativas privadas de benemerência- para atenuarem as desigualdades sociais, isto é, atribuindo à sociedade civil a responsabilidade direta pela atenção à população, pela via de um comunitarismo cristão caracteristicamente corporativo. A justiça está em Deus e só os representantes de seus 165 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 princípios podem possibilitar uma sociedade mais justa, “na qual o trabalhador seja amparado por leis que limitem a exploração do seu corpo, conservando a benevolência da alma. A questão social não é monopólio do Estado. A este cabe, em nome do bem comum, regular a propriedade privada e tutelar os direitos de cada um, em especial daqueles que necessitam de amparo” (IAMAMOTO: 2001,159). Tal perspectiva doutrinária “vai imprimir à profissão, no Brasil, um caráter de apostolado, numa intervenção que prioriza a formação da família e do indivíduo para solução dos problemas e atendimento de suas necessidades materiais, morais e sociais” (YAZBEK, 1999: 22), numa conjuntura particularizada pelo inicio da expansão do capitalismo e a expansão e ideário católico. A perspectiva teórica que orienta a prática profissional, em suas protoformas e no processo de institucionalização, ancora-se numa visão naturalizada da sociedade que possibilita “tratar” o indivíduo sob o prisma do ajustamento às normas psicossociais, reforçada na matriz analítica do positivismo, do funcionalismo e na retórica humanista cristã, que imprime à profissão uma estrutura sincrética 9 derivada dos pressupostos teórico-doutrinários e do estatuo profissional a ela conferido. Assim, até o processo de renovação do serviço social, a profissão atuava de forma homogênea e se apresentava como o profissional do controle, da coerção e da defesa da moral burguesa. Nesse sentido, até meados da década de 70 o Serviço Social brasileiro apresenta-se sob um monolistismo10 que permite reiterar uma prática acrítica e 9 No limite, a vertente heurístico que está explorando debita a estrutura sincrética do Serviço Social `a sua peculiaridade operacional enquanto prática, sem o suporte de uma concepção teóricosocial matrizada no pensamento crítico- dialético. Cf. NETTO (1996) Esse sincretismo traz inevitavelmente para O Serviço Social um ecletismo, no plano teórico. 10 (...) “é inconteste que o Serviço Social no Brasil, até a primeira metade da década de sessenta, não apresentava polêmicas de relevo, mostrava uma relativa homogeneidade nas suas projeções interventivas, sugeria uma grande unidade nas suas propostas profissionais, sinalizava uma formal assepsia de participação político- partidária, carecia de uma elaboração teórica significativa e plasmava- 166 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 aclassista eminentemente funcionalista. As metamorfoses presentes na conjuntura do país possibilitam aos profissionais brasileiros, em consonância com o conjunto dos profissionais latino-americanos, buscar redefinições de seus pressupostos teórico-metodológicos, por intermédio de um processo de renovação e de questionamento das bases do Serviço Social Tradicional, que alcança representação no Movimento de Reconceituação11- entendido como uma primeira aproximação do Serviço Social latino americano à tradição marxista, mediante um processo de contestação ao tradicionalismo12 vigente na profissão. As diretrizes do processo de renovação do Serviço Social brasileiro desdobram-se, na análise de NETTO (1998), em três perspectivas de análise: 1) os pressupostos da perspectiva modernizadora- 2) reatualização do conservadorismo e 3) e a intenção de ruptura, sendo esta última marcada pela interlocução do Serviço Social com a tradição marxista, num primeiro momento pelas obras de Louis Althusser – um marxismo equivocado que recusa as vias instituticionais – e, posteriormente, através da obra de Marilda Iamamoto – Relações Sociais e Serviço Social no Brasil – que inaugura uma interlocução mais profícua e consistente com o pensamento marxiano. Essa sistematização do pensamento de Marx imprimiu ao Serviço Social uma reflexão teórica que articula a profissão e, consequentemente, os seus sujeitos, considerando as condições social e historicamente estabelecidas, rompendo com o aspecto tradicional que impunha ao Serviço Social uma unilateralidade, no sentido de ele ser um reforço ao movimento de exploração do poder dominante ou um revolucionário transformador da realidade.13 Como também é necessário ressaltar que se numa categoria numa categoria profissional onde parecia imperar, sem disputas de vulto, uma consensual direção interventiva e cívica (NETTO:1992,128). 11 Embora o Movimento de Reconceituação seja um marco na história do Serviço Social latino americano, sua análise não será aqui desenvolvida de modo profícua, dado à objetividade deste texto e do acúmulo analítico existente na literatura do Serviço Social sobre este período histórico da profissão. 12 Tradicionalismo este que é entendido no Serviço Social como a prática empirista, reiterativa, paliativa, burocratizada dos profissionais parametrada por uma ética liberal burguesa. ( NETTO: 1998,118) 13 O caráter revolucionário atribuído à prática profissional é um dos pressupostos do Movimento de Reconceituação que busca romper de forma radical com a perspectiva conservadora que, um número expressivo da categoria vinha adotando, através de um discurso que reforçava às ideologias da classes dominantes. 167 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 a pluralidade de referenciais analíticos assumidos pela profissão com o processo de renovação, desemboca na luta pela afirmação e construção de uma direção hegemônica de um determinado projeto de profissão, cuja formação e prática profissional, desde os anos 80 vêm sendo pautadas pelos fundamentos teóricometodológicos que analisam a vida social, considerando as determinações históricas, partindo de uma reflexão ontológica do ser social. O marxismo ao tornar-se referência hegemônica na organização e na militância das entidades representativas da categoria- Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), Conselho Federal de Serviço Social(CFESS), ENESSO ( Executiva Nacional do Estudantes de Serviço Social)-, não objetiva reproduzir uma homogeneidade nas articulações teórico- metodológicas da profissão, mas, sim, promover um debate plural que valorize a diferença, a autonomia e o diálogo de diversos referenciais teóricos e paradigmas, mas evidenciar o protagonismo da categoria na luta pela efetivação, legitimação dos direitos sociais e no reforço da direção política e teórica que vem pautando o projeto profissional, através de um pluralismo com hegemonia, onde os poderes não sejam sucumbidos, mas que se alimente das diferenças através do debate e do respeito à diversidade. “(....) hegemonia com pluralismo ou pluralismo que se articule com hegemonia, respeitando a diversidade e alimentando-se dessas diversidades. E assim, não apesar das diversidades, mas através delas e por causa delas, construir um projeto comum de sociedade, um projeto global que funde uma vontade coletiva efetivamente transformadora” (COUTINHO: 1991, 11). O desafio que se coloca é a construção de um projeto profissional que se apresenta como contra-hegemônico aos valores e princípios burgueses e que tem como materialidade deste projeto defesas éticas expressas no Código de Ética (1993), na Lei de Regulamentação da Profissão Lei 8.662 de 07 de junho de 1993 (DOU de 86-1993) e nas Diretrizes Curriculares – balizas para a formação e o exercício profissional que, conseqüentemente, norteará o ensino da pratica profissional, que tem no estágio um dos elementos prioritários de analise. 168 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 O que faz o Assistente Social e a que finalidade é direcionada o trabalho deste profissional, são questões prementes na formação profissional – principalmente no estagio supervisionado – e no cotidiano profissional dos assistentes sociais, pois sendo o Serviço Social uma profissão de caráter interventivo, só pode ser compreendido e explicado se considerarmos dois elementos indissociáveis: 1º) a intencionalidade do trabalho profissional, presente nas lutas defesas e fundamentos teórico-metodologicos de analise da vida social e 2o) a clareza de que as respostas do trabalho do assistente social depende das condições objetivas que estão circunscritas as praticas, sem desconsiderar as respostas e estratégias apresentadas pelo Estado na condução da política pública, em especial, as políticas sociais; o tensionamento da relação Estado-Sociedade Civil face às múltiplas expressões da questão social brasileira; as transformações nas formas de acumulação do capital e no mundo do trabalho e não menos importante, as estratégias de lutas e resistências que marcam o cenário contemporâneo. Para entender a profissão na contemporaneidade é preciso apreendê-la no movimento da totalidade da vida social e considerar que um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. (Iamamoto, 2003). Assim, entende-se que é neste desafio que se concretiza a prática profissional. No campo da legitimação dos direitos, no reconhecimento da liberdade como valor ético central, na ampliação e consolidação da cidadania, no empenho pela eliminação de todas as formas de preconceito entre outros. Tais defesas são possíveis em qualquer espaço sócio-ocupacionais que os assistentes sociais ocupem, quer sejam na esfera publica ou privada, na entidade social, na empresa privada, no movimento popular, nos serviços públicos em geral. A construção cotidiana deste projeto far-se-á 169 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 com lutas, resistências e capacidade critica e de proposição, sendo estágio supervisionado um lócus privilegiado para esta apreensão. 2. A formação profissional em Serviço Social A que se destina a formação profissional do assistente social na contemporaneidade; quais conhecimentos são necessários a formação de profissionais competentes, críticos e propositivos; como responder as demandas advindas do mercado de trabalho que associada à lógica privatista do ensino, atribui ao Assistente Social a função do controle do ajustamento na perspectiva da acumulação. Essas são questões que perpassam de forma enfática a formação profissional do assistente social e vem sendo enfrentadas coletivamente pela categoria profissional. Tais questões inundam de angustias os sujeitos coletivos envolvidos no processo de formação dos (as) Assistentes Sociais e ainda que apresentemos caminhos tranqüilizadores, estes ainda serão insuficientes para dar conta da complexidade que tal formação comporta. Aqui, em forma de síntese cabe-nos pontuar alguns dos avanços teórico-metodológicos e político-pedagógicos que os processos de formação do(a) Assistente Social sofreram nas últimas décadas do século XX e inicio de XXI. A proposta de privatização das universidades públicas, a redução da carga horária e do tempo de formação dos cursos de graduação, maior otimização da tecnificação para uma rápida absorção do mercado, a dissolução entre ensino/ pesquisa/ extensão, o incentivo e investimento na abertura de faculdades isoladas, de caráter privado e as formas burocratizadas de avaliação dos cursos, das Unidades de Ensino, do corpo discente e docente colocam o imperativo da organização para a defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade e de acesso universal. No que concerne ao Serviço Social, é visível o boom de Unidades de Ensino que vem se formando desde os 90, com a Reforma do Estado e do Ensino 170 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Superior. A partir de 1994, a ABESS- Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social, que a partir de 1998 passou a denomina-se ABEPSS- Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, realiza uma profunda avaliação do processo de formação profissional do assistente social brasileiro, mediante um debate coletivo entre as Unidades de Ensino e as entidades representativas da categoria, o que culmina na elaboração e aprovação da Proposta Básica para o Projeto de Formação Profissional, na XXIX Convenção Nacional de ABESS, em Recife, 1996. Este documento que subsidiou a elaboração das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Serviço Social da Comissão de Especialista e fundamentou as respostas aquelas propostas pelo MEC, vem afirmando uma concepção de formação profissional a partir dos seguintes pressupostos: 1) “O Serviço Social no processo de produção e reprodução da vida social como uma profissão interventiva no âmbito da questão social, 2) A relação do Serviço Social com a questão social - fundamento básico de sua existência - é mediatizada por um conjunto de processos sócio-históricos e teórico-metodológicos constitutivos de seu processo de trabalho” 3- O agravamento da questão social em face das particularidades do processo de reestruturação produtiva no Brasil, nos marcos da ideologia neoliberal, determina uma inflexão no campo profissional do Serviço Social. 4- O processo de trabalho do Serviço Social é determinado pelas configurações estruturais e conjunturais da questão social e pelas formas históricas de seu enfrentamento, permeadas pela ação dos trabalhadores, do capital e do Estado, através das políticas e lutas sociais”. (Caderno ABESS n 07) Apresenta a formação como norteada pelos princípios de Flexibilidade de organização dos currículos; rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, mediante a adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social; superação da fragmentação de conteúdos na organização curricular; fortalecimento e implantação da dimensão investigativa e interventiva como necessária à formação de qualidade, indissociabilidade entre ensino 171 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 pesquisa e extensão, compreensão da ética como eixo transversal à formação profissional e unidade entre supervisão acadêmica e de campo no processo do Estágio curricular. A nova lógica curricular é considerada um dos maiores avanços no debate e na avaliação da proposta básica de formação profissional, uma vez que o marco definidor de tais análises é o acumulo que vem sendo gerido nos anos 80. Isto é, as Diretrizes Curriculares aprovadas em 1996 não recusa os pressupostos e debates presentes no currículo de 82, mas avança sobre suas lacunas, na medida em que a conjuntura exige novas respostas e a categoria amadurece na interlocução com o pensamento de Marx e com os pensadores marxistas, tais como Gramsci, Lukacs, Heller, Mészaros,etc. E nesse sentido, a tríade historia/ teoria/ método que definia as preocupações da formação profissional anteriormente, bem como a separação entre matérias básicas e especificas, aparece nas Diretrizes de forma recolocada. Negada, superada, permanecendo os fundamentos de analise, redefini-se com o debate dos fundamentos históricos, teórico-metodologicos do serviço social, da ética como componente transversal ao processo de formação e a busca pela articulação teoriaprática. Por ter a formação um caráter generalista, o eixo central é formar discente através de uma permanente construção de conteúdos, para intervir e analisar de forma crítica teórica/ ética/política/cultural/ metodologicamente os processos sociais que legitimam a vida social. Desta forma, “entende-se que a efetivação de um projeto de formação profissional remete, diretamente, a um conjunto de conhecimentos indissociáveis, que se traduzem em NÚCLEOS DE FUNDAMENTAÇÃO constitutivos da Formação Profissional. São eles: 1- Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social; 2-Núcleo de fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica da sociedade brasileira; 3- Núcleo de fundamentos do trabalho profissional. Esses núcleos não são excludentes e não podem ser trabalhados de forma dissociada, uma vez que eles possibilitam uma articulação entre os diversos 172 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 componentes presentes na formação profissional, estando em sintonia com os pressupostos e os princípios, acima elencados. O primeiro núcleo deve assegurar uma compreensão histórica do ser social, entendendo e situando-o no processo de constituição e desenvolvimento da sociedade burguesa, em que o trabalho é assumido como eixo central do processo de reprodução da vida social, o que implica no desenvolvimento da sociabilidade, da consciência, da universalidade e da capacidade de criar valores, escolhas e novas necessidades, fornecendo os componentes fundamentais da vida social que deverão ser trabalhados nos núcleos de fundamentação da realidade brasileira e do trabalho profissional. O segundo núcleo objetiva analisar a constituição do Estado brasileiro, suas configurações e formação sócio-histórica, os diferentes momentos conjunturais, os diversos projetos sociais em confronto, colocado historicamente pelas classes sociais. Trata-se, portanto, de apreender as relações entre Estado e Sociedade nas diversas conjunturas, desvelando os mecanismos econômicos, políticos e institucionais criados, em especial as políticas sociais- que se constitui uma das mediações principais do exercício profissional do assistente social- , tanto no nível de seus objetivos, quanto na reprodução e manutenção dos antagonismos. O núcleo do trabalho Profissional considera a profissionalização do Serviço Social como uma especialização do trabalho, que tem nas múltiplas expressões da questão social o objeto definidor da sua prática profissional. Tal perspectiva permite articular a dimensão constitutiva do fazer profissional aos fundamentos históricos, teóricos e metodológicos necessários para apreender a formação teórica, política, social, cultural do trabalho profissional e, em particular, as formas de pensar dos assistentes sociais. Com tais avanços analíticos, é possível considerar que as diretrizes curriculares do Serviço Social aprovadas pelo MEC, em 2002, possuem suas fontes mais características na Proposta Básica, de 1996, e ambas traduzem o esforço empreendido pelas unidades de ensino, entidades da categoria (CFESS/CRESS, 173 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 ABEPSS e ENESSO) e demais atores ao mesmo tempo em que anunciam e referenda um compromisso com uma formação profissional dinâmica, crítica, teórica e metodologicamente coerente, capaz de entender e se entender na dinâmica dos processos sociais. O debate capitaneado pela ABEPSS traz a questão social como eixo norteador do projeto de formação. Esta proposta, em processo de avaliação em várias unidades de ensino no país, tem propiciado a ruptura com os tradicionais paradigmas da formação pautados ora em valores doutrinários, ora em diretrizes neoconservadoras. A ruptura nos permite entender a prática profissional não como mera prática-reflexo das inflexões dadas no cotidiano da vida social, mas sim na sua dimensão reflexiva e política, e que segundo Cassab (1999), A dimensão reflexiva do processo de trabalho é aquela que articula a teoria, como um patrimônio socialmente acumulado e em processo de permanente avanço, com a dimensão ético-politica que nos desafia cotidianamente a estabelecer alternativas no enfrentamento da questão social. Assim, a nova lógica curricular nega a fragmentação do conhecimento ao mesmo tempo em que admite (numa perspectiva pluralista) a existência de diferenciadas formas de saberes que em síntese constituem unidade dialética e conferem autonomia a constituição do ser social. Os conteúdos, as disciplinas e as atividades que reafirmam o tripé indissolúvel de ensino-pesquisa-extensão são inteiramente articulados em torno do processo de construção do conhecimento. No caso do Serviço Social, conhecimento voltado á intervenção. O Curso de Serviço Social da Faculdade Mauá – FAMA propõe uma formação de Assistentes Sociais pautada em tais pressupostos e na sua prática pedagógica se atenta as transformações societárias e suas expressões locais e dinâmicas regionais, conferindo ao Assistente Social um acumulo de conhecimentos 174 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 capazes de propiciar a criatividade e os dinamismos exigidos na sociedade contemporânea, para ser potencializado a favor das lutas sociais. 3.O Estágio Curricular como espaço de aprendizagem profissional Vera Maria Ribeiro Nogueira14 Alguns destaques do debate atual Falar de estágio é abordar um campo minado. Os descontentamentos estão de todos os lados e as queixas muitas vezes são como espelhos – se refletem umas nas outras. Freqüentemente, o que se observa é uma complexa antinomia: professores tecendo críticas aos alunos e supervisores, supervisores descontentes com alunos e professores e, os alunos, criticando tudo e todos – professores e supervisores. A conseqüência é conhecida. Vai no caminho de desqualificar a formação profissional, o que traz também implicações perversas para todos nós, envolvidos com o exercício e formação profissional. Partindo dessa situação que nos preocupa, vou procurar fazer uma síntese do que vem sendo debatido sobre o estágio e o que vem sendo encaminhado no sentido de contribuir para reduzir as tensões nessa área delicada da formação do assistente social. Tomo como premissas que o estágio curricular está estreitamente vinculado ao ensino do trabalho profissional e, portanto, sofre determinações sóciohistóricas e culturais alterando-se ao longo do tempo em termos de organização e divisão de responsabilidades entre os agentes formadores. Um primeiro balizamento que é preciso ressaltar e que vem sendo reiterado pela ABEPSS, é o que se refere à importância do estagio curricular obrigatório como um momento ímpar da formação profissional, devido a dois fatores: 14 Professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina. 175 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 um deles é estar ligado à própria dimensão interventiva da ação profissional, não sendo possível completar o processo formativo sem a sua realização; o outro, diz respeito à relação da unidade de ensino com a realidade social, mediada pelo estágio. Entendo, enquanto ABEPSS, que a importância do estágio para as agências formadoras não tem sido dimensionada e aspectos fundamentais dessa relação têm permanecido em um plano secundário. É preciso recordar que é o estágio que permite a inserção acadêmica nos espaços circunscritos do exercício profissional efetivo, possibilitando a atualização das leituras sobre o real e a detecção das demandas para dinamização do currículo, seu aggiornamento e a capacitação continuada. É a possibilidade da articulação entre os docentes e o exercício profissional cotidiano. As atividades de pesquisa e extensão são também momentos dessa aproximação, mas, usualmente, contém determinações que lhes são inerentes e pré-moldadas nos projetos específicos, impedindo uma percepção exata de como ocorre o exercício profissional, tanto em termos de dificuldades como de estratégias de intervenção inovadoras e criativas, que muitas vezes se perdem no cotidiano institucional. É então esse elo que não pode ser perdido e, pelo contrário, recuperado em sua possibilidade de atualizar os conteúdos curriculares. Deve-se recordar que a ação educativa anteriormente era exercida pelo professor que, ao mesmo tempo, era o Assistente Social. Como segundo ponto de reflexão, incluo a forte expansão de novos cursos de Serviço Social, o que impõe três aspectos a serem considerados: a implementação de cursos em municípios ou regiões que não oferecem viabilidade de campo de estágio para os alunos, levando muitas vezes a desavenças entre unidades de ensino da mesma área; a ampliação do número de alunos que demandam por estágio, muitas vezes, tem levado a uma desfiguração dos objetivos e tarefas específicas desse momento da formação. Situa-se nessa ótica os estágios em pesquisa, em agências e 176 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 núcleos que não oferecem condições para o exercício das competências e atribuições privativas dos profissionais; um terceiro aspecto se refere a competência mesmo dos docentes, na maioria das vezes profissionais recém-formados e que não contam, ainda, com experiência profissional para assumirem as funções de supervisores pedagógicos. Um terceiro ponto a observar é que o estágio curricular, na formação profissional dos assistentes sociais, vem sendo objeto de reflexão entre professores, profissionais e alunos com maior intensidade desde a década de 80. A partir dessa época acentuam-se fortemente as críticas sobre como vem se processando a relação teoria-prática no ensino do Serviço Social, devido a implantação do currículo mínimo, aprovado pelo CFE/MEC em 1982. Ainda que, durante esse tempo, se tenha apontado as dificuldades sobre o estágio, as escassas propostas formuladas não alteraram o desenho desse importante momento da formação do assistente social. As proposições e discussões centravam-se essencialmente nos aspectos organizativos e funcionais e/ou nas condições institucionais de sua efetivação (OLIVEIRA, 2002). O estágio e o processo de supervisão continuam a visar a formação de atitudes e mentalidades profissionais e à aquisição de técnicas de Serviço social, através de experiências planejadas. (VIEIRA, 1970). Vinculado essencialmente ao ensino da prática, como Marilda Iamamoto vem alertando, desde 1992, e o ‘patinho feio’ no debate acadêmico, o estágio tem sido considerado uma área residual, pouco valorizada que dispensaria maior formação intelectual por parte dos docentes, pela sua proximidade imediata com a experiência cotidiana. (IAMAMOTO, 1992, p. 193). Como evidência desse fato destaca-se a escassa produção teórica sobre o tema, a atribuição das atividades de supervisão aos professores recém contratados, muitas vezes com reduzida experiência profissional e acadêmica e o pouco espaço que vem merecendo nas discussões curriculares. Paradoxalmente a urgência e a premência da reflexão vem sendo reiterada nas Oficinas Nacionais e Regionais da ABEPSS, entretanto pouco se qualificou o debate, em termos concretos, sobre a questão. 177 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Indicado, equivocadamente, como o espaço do ensino da prática profissional, o momento da aplicação da teoria à realidade, o lugar do aprendizado do fazer profissional, da vinculação teoria-prática, da primeira aproximação do aluno com o espaço profissional, recaía, e continua recaindo, sobre o estágio quase toda a responsabilidade do ensino da ação interventiva. As indicações das novas diretrizes curriculares não alteraram fundamentalmente a natureza do estágio curricular, ou seja, este vem sendo processado, com algumas exceções, como proposto tradicionalmente. Embora algumas unidades de ensino tenham incorporado novos elementos ao estágio, agregando-o ou articulando-o com atividades de ensino ou extensão, a predominância é o velho modelo. Essa concepção conservadora vem causando inúmeras distorções na formação profissional, a saber: na maior parte das vezes o estágio conduz a uma reiteração do perfil profissional consolidado, visto que o aluno tem como modelo de intervenção o que é praticado pelo assistente social de campo, que nem sempre dispõe de condições objetivas para acompanhar a evolução do debate profissional. O tamanho do país e a reduzida oferta de cursos de atualização profissional e pós-graduação lato sensu dificultam a formação continuada dos assistentes sociais. Essa situação é alarmante pois as mudanças que vêm ocorrendo nos últimos anos em relação à realidade global e local com o aguçamento da crise econômica nos países periféricos, aos espaços sócioocupacionais, ao projeto ético-político profissional e as diretrizes curriculares são profundas. Assim, muito do esforço que tem sido despendido em termos de avanços curriculares pode ser limitado pelo não envolvimento dos profissionais em atividades de atualização continuada, seja por situações individuais (dificuldade de acesso à literatura atualizada, manter dois empregos devido à precarização salarial, falta de tempo disponível) ou pela falta de oferta de cursos e atividades dessa natureza por parte das agências formadoras; a ausência ou debilidade da crítica sobre a institucionalização das ações e os comportamentos organizacionais, que são vistos como impeditivos de uma prática criativa e não como inerente à própria dinâmica societária (IAMAMOTO, 1998). Uma concepção tão reduzida das relações que se estabelecem no plano institucional 178 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 pode produzir a impotência no profissional e no aluno sob sua orientação, limitando a possibilidade de uma intervenção mais criativa conduzindo ao imobilismo e a reiteração burocrática ou, no mínimo, reduzindo a possibilidade de uma apreensão conceitual explicativa sobre os fenômenos vivenciados; a diluição da responsabilidade dos professores e a centralidade da responsabilidade do profissional de campo, que não tem um contrato de trabalho ou legitimidade jurídico-administrativa para substituir a ação docente. Convém ainda marcar que o papel docente atribuído ao profissional de campo ocasiona um plus de trabalho, que lhe é atribuído injustamente como sua contribuição enquanto integrante de uma categoria profissional. O assistente social é penalizado duas vezes – tem seu trabalho ampliado e se expõe diante do aluno e da unidade formadora; o afastamento da legislação. Aqui cabe recordar os aspectos legais que normatizam o estágio curricular, nomeadamente o Art. 82o da nova LDB, Lei No 9.394 de 20/12/96, Decreto 87.497 de 18/8/82, modificado pelos Decretos 89.467 de 21/03/84 e 2.080 de 26/11/96, Lei No 6.494 de 07/12/77, alterada pela Lei No 8.859 de 23/03/94, que indicam que os estágios devem ser planejados, executados, acompanhados e avaliados de conformidade com os currículos, programas e calendários escolares (Lei 6.494/77, Art. 1°, § 3°). a diversidade que a modalidade usual de estágio acarreta na formação dos alunos sendo garantida uma qualificação positiva quando se tem um bom supervisor de campo e negativa no caso inverso. No cotidiano acadêmico os alunos que tem maior índice de aproveitamento acadêmico são selecionados para instituições consideradas de excelência e os de índice mediano ou baixo são encaminhados às que não detém um nível de exigência muito alto. Esse aspecto perverso tem sido desconsiderado e as Coordenações de Estágio muitas vezes sofrem sérias represálias dos alunos devido a esse fato; o favorecimento de uma disjunção teórico-metodológica entre o que é apreendido no espaço acadêmico e no campo de estágio, ocasionando a já famosa e errônea afirmação que na prática a teoria é outra. Ribeiro (2000) reitera, com competência, afirmação de outros autores, no sentido de que a forma de organização 179 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 dos estágios contribui para criar uma suposta autonomia e relevância do saber intelectual conferindo à prática uma dimensão complementar, utilitarista e subordinado à teoria. a formação quase especializada a partir do campo de estágio, uma vez que a grande maioria das instituições admite a inserção de alunos unicamente a partir da primeira fase de estágio. a naturalização do ensino do exercício profissional, que, como aponta Profa. Maria Aparecida Cassab, durante um longo tempo naturalizamos o ensino da prática como uma decorrência lógica e conseqüente da introjeção por parte do aluno de um conjunto de conhecimentos, percebidos como um modelo teóricometodológico a ser aplicado. O debate sobre o estágio, nos currículos atuais, fundamentados nas diretrizes curriculares, exige um outro olhar sobre o ensino-aprendizagem da prática profissional, uma vez que uma das preocupações tanto da ABEPSS como do CFESS, é com a dimensão interventiva da profissão, articulando os níveis de competência éticopolítico, teórico-metodológico e técnico-operativo. Não significa tal opção a desconsideração da importância da dimensão investigativa, que é inerente ao fazer do assistente social. Deve-se ter em conta que o estágio não pode ser encaminhado como tradicionalmente, uma vez que o estatuto da profissão hoje foi alterado, devido tanto à incorporação de novos aportes teórico-metodológicos, quanto à um outro patamar alcançado nos círculos acadêmicos que amplia a nossa responsabilidade enquanto agência formadora. A ação comprometida e séria dos profissionais colocou o Serviço Social como uma profissão respeitada, como área de pesquisa junto ao CNPq e integrada ao Sistema de Ensino Superior. Essa qualificação trouxe, evidentemente, conseqüências para as unidades de ensino, especialmente após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com a exigência de professores com titulação acadêmica mínima que não unicamente a graduação. Será que, com tantas 180 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 alterações,estamos conduzindo o estágio de forma competente? Ou estamos conduzindo-o como nas décadas passadas? Como incorporamos essas inovações e qualificações docentes no campo do estágio? Como diluímos nossas responsabilidades pela formação nesse espaço tão significativo? Como organizamos as solicitações decorrentes da criação de novos cursos, de novos campos de estágio? Como podemos ampliar o nível de competência dos assistentes sociais para a supervisão de campo e professores, enquanto supervisores pedagógicos? Como aglutinar os distintos interesses que envolvem necessariamente a formação profissional ? Algumas experiências vêm sendo discutidas e no Seminário Latinoamericano, em Porto Alegre, foram pontuadas algumas questões importantes para serem debatidas. O número expressivo de trabalhos apresentados, de per si, traduz a relevância da temática. Esforços coletivos, unindo a ABEPSS e o CFESS têm sido efetivados, como o Curso de Capacitação a Distância e outras iniciativas dos Conselhos Regionais, em busca da qualificação dos supervisores de campo. Deve-se ressalvar, ainda, que um olhar sobre o passado recente, aponta para uma alteração na função dos supervisores, com uma distinção entre o supervisor pedagógico e o supervisor técnico ou de campo. Estas alterações vêm sinalizando para a exigência de um repensar sobre o estágio e seu papel na construção do perfil profissional proposto nas diretrizes curriculares. Ao se apreender o Serviço Social como uma ação determinada e vinculada estreitamente às determinações sócio-historicas, que são efetivamente analisadas pelo aluno no campo de estágio, deve-se pensar no que Iamamoto nomeia como o desafio da reconciliação da teoria com a realidade (1992, p. 205). Nessa ótica, uma questão que precisa ser respondida pelos projetos de formação profissional se refere a como as disciplinas vêm favorecendo a construção das competências profissionais nas dimensões previstas nas Diretrizes Curriculares e qual a contribuição 181 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 específica das mesmas para a formação interventiva. Avaliar como estão articuladas internamente entre si e com as exigências determinadas pelos objetos de intervenção nos campos de estágio curricular. Essa forma de manejar o conteúdo programático confere uma outra dimensão ao estágio curricular obrigatório, superando uma concepção formalizadora da teoria e resgatando o significado social da profissão. Uma outra questão, um desafio que vem sendo enfrentado pelas Unidades de Ensino é o lugar do ensino do exercício profissional, ou do ensino do trabalho do assistente social. Aqui, no meu entendimento, reside um grande “nó”. Será que com as alterações propostas pelas diretrizes curriculares, com o paradoxo da ampliação/desqualificação da qualificação docente e, principalmente, com o estatuto teórico-metodológico que a profissão alcançou, seria possível manter inalterada a natureza e o formato do estágio, como em décadas passadas? Outras profissões, igualmente interventivas, vêm buscando formas inovadoras de organizar o estágio, o que vem sendo favorecido pela LDB e decretos reguladores sobre o mesmo. Com a nova LDB, lei n 9.394 de 20/12/96 amplia-se a concepção de estágio para os diversos cursos sinalizando para a superação da cisão teoria-prática o que permitiu uma releitura do estágio que favorecem as propostas em curso. Assim todas as atividades práticas relacionadas com o curso e realizadas fora da sala de aula, passam a ser chamadas de estágio. Como exemplo tem-se: participação em projetos de extensão, programa PET, participação em empresa Junior, bolsa de iniciação científica, monitoria, participação em projetos e concursos especiais, etc. (TRAUER, 1999). Essa concepção ampliada de estágio remete à possibilidade de incluir, efetivamente, a construção do conhecimento a partir da experiência profissional supervisionada. Sem perder o vínculo orgânico com os campos de estágio estas experiências alteram a natureza do estágio obrigatório, que vem sendo considerado como um campo de exercício profissional supervisionado. A função docente de ensino 182 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 do trabalho profissional é resguardada e viabilizada em espaços apropriados e a função técnica do supervisor de campo é exercida no momento em que o aluno ingressa para estagiar tendo como objetivo exercer as ações profissionais sob sua supervisão técnica. De toda forma, quero ressalvar que são experiências em andamento e nos cabe a tarefa de resgatar o que têm de positivo e factível de ser incorporado aos nossos projetos pedagógicos. A gestão do processo de estágio, favorecendo canais sistemáticos de articulação entre os dois níveis de supervisão é um requisito fundamental para alterar e qualificar o ensino do trabalho profissional. Os diversos cenários que compõem o quadro da formação do assistente social, definidos pelo tamanho da região onde se localiza a unidade de ensino e os recursos institucionais, que seriam potenciais campos de estágio, sinalizam para as possíveis formas de relacionamento interinstitucionais, favorecendo os dois pólos da relação. De um lado qualificando o exercício profissional e, do outro, garantindo campos de estágio altamente qualificados. A ação integrada entre as agências formadoras e os Conselhos Regionais, ponto que consta da agenda conjunta da ABEPSS e CFESS, é, também, uma das fortes possibilidades da ampliação da qualidade dos estágios. A ação coletiva nem sempre é fácil e inúmeros motivos concorrem para fortalecimento das ações individuais. Mas permanece o desafio entendendo-se que é a única saída no momento que as fronteiras profissionais são flexibilizadas em um processo contínuo desregulamentação e precarização do mercado de trabalho para as áreas sociais. de 183 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 4. MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4.1. Dos objetivos O Estágio Supervisionado integra a estrutura curricular da formação do assistente social. É uma atividade curricular obrigatória que se dá com a inserção do aluno nos espaços sócio-institucionais na perspectiva de sua capacitação para o exercício da profissão, pressupondo uma supervisão sistemática na dimensão acadêmica (feita pelo professor-supervisor) e do campo de estágio (feita pelo assistente social - supervisor de campo). Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de Ética Profissional de 1993 e as Diretrizes Curriculares de 2002. Deve possibilitar ao aluno o aprendizado do exercício teórico- metodológico e a sistematização de experiências (relatórios, projetos, projetos, artigos, planejamento da ação, estudos e outras produções de conhecimentos) no âmbito dos espaços sócio-institucionais. 4.2. Das habilidades apreender as mediações da realidade social na intervenção profissional; exercitar o uso dos instrumentais técnico-operativos da profissão; exercitar postura ética dentro dos valores e princípios éticos da profissão; desenvolver habilidades para abordagens individuais e grupais; estimular e cultivar o hábito da leitura, da pesquisa e da reflexão; organizar conhecimentos adquiridos para o trabalho profissional competente; exercitar elaboração de sínteses e relatórios; estimular posturas interventivas críticas coadunadas com o projeto ético-políticoprofissional e; estimular a participação no âmbito das organizações da categoria e nos diversos fóruns democráticos da sociedade civil. 184 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 4.3. Das atribuições e competências 4.3.1. Compete à Instituição de Ensino: Assinar e responder institucionalmente pelo Convênio de Estágio Supervisionado do Curso de Serviço Social; Realizar seguro obrigatório para os alunos estagiários; Receber e manter arquivado s os Convênios e Termos de Compromisso de Estágios. Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; ( CONFORME ESTABELECE A LEI 11.788, 25 DESETEMBRO DE2008); Assegurar no Setor de Estágio a presença do Coordenador de Estágio e do Professor e Supervisor Acadêmico (não seria estratégico, Fran) 4.3.2. Compete à Coordenação do Curso de Serviço Social: responder institucionalmente, em conjunto com a coordenação de estágio e supervisão acadêmica, pela política de estágio supervisionado do curso; manter, conjuntamente com a coordenação de estágio, o fomento de vagas bem como o mapeamento dos campos de estágio, prioritariamente na região do ABCDMRR; manter informada a direção acadêmica, pedagógica e administrativa das demandas dos campos de estágio; 185 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 acompanhar junto à coordenação de estágio, supervisão acadêmica e disciplina de estágio supervisionado, o andamento das reuniões mensais com os supervisores de campo; realizar periodicamente reuniões com o setor de estágio; Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; ( Cap.II- Inciso VI, conforme Lei 11.788, de25/09/2008), em conjunto com a coordenação de Estágio e supervisão acadêmica. 4.3.2. Compete à Coordenação de Estágio: ter formação em Serviço Social, ser professor da unidade de ensino e estar em pleno gozo de seus direitos profissionais; responder, em conjunto com a supervisão acadêmica e a coordenação do Curso, sobre as questões relacionadas ao estágio supervisionado em serviço social, junto à Direção Acadêmica, Direção Pedagógica e Direção Administrativa da Faculdade; coordenar as ações do setor de estágio, composto pelos professores supervisores acadêmicos e da disciplina de estágio supervisionado, realizando relatórios à coordenação do curso; responder em conjunto com os professores supervisores acadêmicos pelas situações relacionadas ao estágio supervisionado, como a orientação sobre a pertinência de sua realização em determinada instituição, de acordo com os critérios legais da profissão; fomentar e manter atualizado o mapeamento dos campos de estágio, prioritariamente da região; organizar, em conjunto com os professores supervisores acadêmicos e da disciplina de estágio supervisionado, atividades que esclareçam aos alunos sobre o significado do estágio, sua realização, vagas, seleções, supervisões, etc.; informar ao CRESS, semestralmente, relação dos campos de estágio com os respectivos supervisores de campo, através de banco de dados dos campos de 186 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 estágio em que atuam os alunos do Curso, bem como as demais informações solicitadas conforme Art. 14 da Lei 8.662/93; realizar, em conjunto com a supervisão acadêmica e professor da disciplina de estágio supervisionado, reuniões mensais com os supervisores de campo; realizar reuniões periódicas com supervisão acadêmica e professor da disciplina de estágio, sobre o andamento das atividades e demandas do setor; Manter, através do apoio administrativo, organizado e atualizado a documentação de Estágio Supervisionado; Responsabilizar-se pelas reuniões com os supervisores de campo; Realizar em conjunto com o supervisor acadêmico relatório. Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; ( Cap.II- Inciso IV, conforme Lei 11.788, de25/09/2008); Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; ( Cap.II- Inciso V, conforme Lei 11.788, de25/09/2008); Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; ( Cap.II- Inciso VI, conforme Lei 11.788, de25/09/2008), em conjunto com a coordenação do curso e supervisão acadêmica. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. ( Cap.II- Inciso VII, conforme Lei 11.788, de25/09/2008) 187 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 4.3.3. Compete ao Professor Supervisor Acadêmico: ter formação em Serviço Social, ser professor da unidade de ensino e estar em pleno gozo de seus direitos profissionais; elaborar proposta de formação continuada em conjunto com a coordenação de estágio e disciplina de estágio supervisionado, para os supervisores de campo, de acordo com as demandas avaliadas pelas visitas, atendimentos dos supervisores de campo, alunos e questões levantadas na disciplina de estágio supervisionado; realizar, em conjunto com a coordenação de estágio e com o professor da disciplina de estágio supervisionado, reuniões com os supervisores de campo; organizar e atualizar banco de dados dos campos de estágio em que atuam os alunos do Curso; realizar acompanhamento da supervisão acadêmica dos estagiários, com visitas a campo e atendimento sistemático aos alunos e supervisores, conforme demanda estabelecida com a coordenação de estágio e a disciplina de estágio supervisionado; elaborar relatórios de monitoramento e/ou supervisão de cada visita de campo realizada, encaminhando à coordenação de estágio; realizar reuniões periódicas com a coordenação de estágio e disciplina de estágio, sobre o andamento das atividades e demandas da supervisão acadêmica e do setor; atender os alunos nos plantões, esclarecendo dúvidas e encaminhando questões relacionadas ao estágio; Fornecer e orientar o aluno sobre documentação técnica necessária para firmação de Convênio Institucional e elaboração de Termo de Compromisso, incluindo a Carta de Apresentação do Aluno Estágio à Instituição Concedente. 188 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 estágios Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos de seus educandos; ( Cap.II- Inciso VI, conforme Lei 11.788, de25/09/2008), em conjunto com a coordenação do curso e coordenação de Estágio. 4.3.4 Compete ao Professor da Disciplina de Estágio Supervisionado. ter formação em Serviço Social, ser professor da unidade de ensino e estar em pleno gozo de seus direitos profissionais; responder pedagogicamente pela disciplina de estágio supervisionado, seus conteúdos e reflexões, bem como, pela orientação e avaliação dos planos de estágios supervisionados semestrais; orientar e organizar a documentação técnica, pedagógica e administrativa dos alunos estagiários para cômputo de carga horária, sistematizando o monitoramento destas, semestralmente; participar de reuniões periódicas com a coordenação de estágio e supervisão acadêmica, sobre o andamento das atividades e demandas da supervisão acadêmica e do setor; realizar, em conjunto com a coordenação de estágio e supervisor acadêmico do estágio supervisionado, reuniões mensais com os supervisores de campo. emitir avaliação do desempenho do aluno estagiário (elaboração do Plano de Estágio, Diário de Campo, assiduidade, frequência, participação); 4.3.5. Compete ao assistente social-supervisor de campo ter formação em serviço social e estar em pleno gozo de seus direitos profissionais; proceder à seleção de estagiários; acompanhar os alunos no que se refere às atividades profissionais do cotidiano institucional; 189 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 orientar os alunos quanto ao preenchimento e elaboração do plano de estágio e supervisioná-lo; emitir pareceres avaliativos ao professor da disciplina estágio supervisionado, quanto ao desempenho do aluno no campo de estágio, observando os objetivos e especificidades dos campos; propor atividades de interação entre unidade de ensino e campo de estágio; participar, mensalmente, de reuniões de supervisores de campo promovidas pelo curso de Serviço Social da unidade de ensino; Além de acompanhar o aluno no campo, realizar regularmente a supervisão de estágio individual ou coletivamente; respeitar as condições mínimas para o exercício do estágio estabelecidas nas Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social aprovadas pelo MEC/2002, pelo Código de Ética Profissional, pela Lei de Regulamentação da Profissão do Assistente Social e pelo projeto político-pedagógico do Curso; 4.3.6. Compete ao aluno-estagiário cumprir carga horária semestral (mínima) de 105 horas; exercer uma jornada de 06 horas diárias e 30 horas semanais; entregar à coordenação de estágio, documentação técnica, pedagógica e administrativa exigida para o acompanhamento do estágio supervisionado e planilha do cômputo das horas; comunicar ao supervisor acadêmico, oficialmente, qualquer irregularidade no processo de supervisão de campo que comprometa a atividade estagiário e/ou o processo de formação; 190 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 empreender esforços no sentido de realizar as mediações entre os conteúdos teóricos e à prática profissional; ser pontual na entrega dos relatórios de atividades, do plano de estágio e demais documentos exigidos para o cumprimento do estágio supervisionado; ter a freqüência obrigatória na disciplina Estágio Supervisionado, bem como, a carga horária mínima exigida no campo de estágio; co-responsabilizar-se pelo fomento de vagas de estágio, em conjunto com a coordenação do curso e de estágio; 4.4. Da documentação A documentação a ser apresentada para regularização, acompanhamento e supervisão acadêmica deverá ser entregue no máximo até 30 dias do primeiro mês do ingresso no campo de estágio, bem como, a de finalização do campo no final de cada semestre, PROTOCOLADA NA SECRETARIA. Para ser entregue à Faculdade: cópia do contrato/convênio da instituição concedente do estágio; cópia do termo de compromisso do aluno com a instituição concedente do estágio; seguro obrigatório (no. da apólice), por parte da instituição concedente (no caso de estágios remunerados) ou por parte da Faculdade (estágios não-remunerados); caso o aluno mude estágio, toda esta documentação deverá ser feita para o novo campo. Para ser entregue ao professor da disciplina Estágio Supervisionado: 191 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 plano de estágio contendo: caracterização da entidade promotora do estágio; caracterização do público-alvo; objetivo do serviço social e descrição das atividades desenvolvidas pelo aluno-estagiário; programação/cronograma das atividades; critérios e indicadores de monitoramento e avaliação; avaliação por escrito do supervisor de campo, bem como, uma auto-avaliação do estagiário; Para ser entregue ao Setor de Estágio Supervisionado: planilha da carga horária de estágio devidamente carimbada e assinada pelo assistente social supervisor de campo. 4.5. Da Avaliação Instrumentos exigidos: plano de estágio supervisionado; diário de campo atualizado; relatório de avaliação do supervisor de campo (parecer); relatório de auto-avaliação do estagiário; planilha de carga horário preenchida pelo supervisor. Frequência e assiduidade na disciplina de estágio supervisionado. O aluno será aprovado na disciplina Estágio Supervisionado quando cumprir semestralmente as horas de estágio comprovadas e exigidas no semestre letivo, realizar o preenchimento da documentação legal, entregue nos prazos estipulados e receber avaliação positiva do supervisor de campo e do professor da disciplina estagio supervisionado. 192 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 4.5.1. Da entrega semestral de documentação comprobatória Ao final de cada semestre letivo, em data estipulada pelo setor de estágio, o aluno deverá apresentar ao professor da disciplina de estágio supervisionado, além das exigências particulares da disciplina, a planilha de horas cumpridas no semestre, devidamente registradas e assinadas pelo supervisor de campo. 4.6. Das modalidades e duração do estágio 4.6.1. Estágio de Observação-Participante Deverá ser realizado no 4o. semestre do Curso de Serviço Social sob a responsabilidade da disciplina de Oficina IV – Formação Profissional. O estágio de observação ou observação-participante ocorrerá mediante a oferta de atividade específica que conte com a atuação do profissional assistente social. Deverá ser precedido de um plano-proposta onde constarão os objetivos da atividade e a forma de inserção do estagiário como observador do trabalho profissional. 4.6.2. Estágio Curricular Obrigatório O estágio supervisionado deve ser desenvolvido durante o processo de formação, a partir das exigências curriculares concomitante ao período escolar. É uma atividade curricular obrigatória que se configura com a inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional através de supervisão sistemática que será monitorada e articulada pelos professores supervisores acadêmicos, assistente social de campo e professor da disciplina estágio supervisionado. O acompanhamento e monitoramento terão por base os planos de estágio elaborados pelo aluno e supervisor (profissionais de campo), sendo avaliados semestralmente pela disciplina de Estágio Supervisionado I a IV e a supervisão acadêmica, levando em consideração as normas para aprovação do estágio, como 193 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 estágio regulamentado na unidade de ensino e carga horária comprovada por supervisor de campo. A carga horária de Estagio Supervisionado exigida pelo Curso de Serviço Social é de 420 horas, a qual deverá ser cumprida do 5º ao 8º período. Em cada semestre o aluno deverá cumprir 105 horas. O semestre letivo é composto por cinco meses, assim sendo, o aluno, em cada mês, deverá cumprir aproximadamente vinte e uma horas, o que equivale, em média, cinco horas e meia por semana. O estágio no campo sócio-institucional deverá ocorrer simultaneamente à disciplina de Estágio Supervisionado I, II, III e IV. As horas de estágio não são cumulativas de um semestre letivo para outro, sendo obrigatória a realização do 5º ao 8º período, com 105 horas, por semestre. 4.7. Os Campos de estágio São considerados campos de estágios as organizações e/ou instituições onde os alunos realizam os estágios obrigatórios (remunerados ou não remunerados) e que atendem às exigências mínimas estabelecidas que são: campo de estágio devidamente credenciado ou conveniado com a FAMA (remunerados ou não); assistente social devidamente habilitado para supervisionar o aluno, no cotidiano das atividades; condições ao aluno de cumprir a carga horária obrigatória de 105 horas semestral; propiciar ambiente para o aprendizado do exercício profissional do assistente social. 4.8. Da transferência O aluno-estagiário poderá ser transferido ou desligado do estágio antes do prazo previsto em termo de compromisso, previamente sendo acompanhada a situação pelo supervisor acadêmico, nas seguintes situações: 194 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 inadaptação do aluno ao local de estágio; problemas relacionais significativos com o supervisor de campo e/ou demais estagiários; O desligamento ou transferência só será efetivado mediante esgotadas as possibilidades de entendimento entre as partes envolvidas; 4.8.1. Sobre estágios em dois campos A realização de estágios em dois campos deverá ser analisada pelo setor de estágio em conjunto com o aluno, para avaliar a realização dos mesmos, com qualidade e regularidade. 4.8.2. Sobre aluna gestante A aluna gestante, de acordo com a Lei no. 6202 de 17.04.75, poderá cumprir a carga horária do estágio, antecipada e/ou posteriormente do seu retorno às atividades escolares. 4.9. Dos casos omissos Caberá a coordenação do curso e de estágio a resolução de casos omissos da presente política de estágio, depois de ouvidos os alunos, professores supervisores de acadêmicos, da disciplina de estágio e supervisores de campo. 4.10 Da Lógica dos Componentes de Estágio Supervisionado I, II, III, IV e V Os componentes curriculares de Estágio Supervisionado integram o Núcleo de Fundamentos do trabalho profissional e se constitui como espaço de 195 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 acompanhamento, reflexão e sistematização das experiências vivenciadas pelos alunos-estagiários nos espaços sócio-institucionais da profissão, com a perspectiva de capacitá-lo para o exercício profissional. Pressupõe necessariamente a unidade teoria e prática, tendo por base o processo de supervisão nas dimensões acadêmica e de campo. Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de ética Profissional de 1993 e as Diretrizes Curriculares de 1996. O Componente Estágio Supervisionado I é uma modalidade de ensino, no contexto da relação estágio/supervisão/prática e se configura com a inserção do discente nos campos de estágio. Proporciona o estudo, a reflexão do lugar do estágio na formação profissional, a especificidade do estágio supervisionado no curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá e o dialogo com as Diretrizes Curriculares e a concepção de formação e de profissão defendidas pelas entidades da categoria. O diagnóstico da política institucional e sua articulação ao cotidiano do exercício profissional e as demandas emergentes na prática de estágio, bem como a elaboração do diário de campo e do plano de estágio numa aproximação com a prática profissional e com a apreensão concreta das relações sociais e institucionais, constituem elementos que assegura a compreensão do serviço social como uma profissão socialmente determinada. O componente Estágio Supervisionado II visa dar continuidade ao processo de estágio/supervisão/prática, iniciado com o Estágio Supervisionado I. O aluno busca intervir criticamente, aprofundando e desvelando as contradições da sociedade capitalista, os limites e possibilidades do trabalho profissional e a totalidade da realidade que legitimam o trabalho profissional do assistente social nos diversos espaços sócio-institucionais. Sob a supervisão de campo, o aluno estagiário prossegue, gradativamente, a experiência do exercício profissional fazendo uso dos instrumentais técnicos operativos do serviço social. Elaboração do diário de campo e do plano de estágio supervisionado. Dá-se ênfase a discussão da instrumentalidade, bem como da dimensão investigativa do trabalho profissional do assistente social, entendendo o 196 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 estágio como espaço de produção de conhecimento, a medida que o Trabalho de Conclusão de Curso pode ser preferencialmente uma reflexão das experiências de estágio. O componente Estágio Supervisionado III propõe a discussão acerca da práxis e do trabalho, entendendo-os em seu sentido ontológico e em suas determinações contemporâneas, na sociedade burguesa. A mediação como uma das categorias centrais do trabalho profissional do assistente social. As determinações e mediações institucionais como elementos propulsores para a materialidade do projeto ético-politico do Serviço Social. O Componente Estágio Supervisionado IV apresenta-se como síntese das reflexões e sistematização acumuladas no processo de formação profissional. Busca fazer a viagem de volta, sem abandonar o ponto de partida, os eixos que os conduz. Objetiva discutir as tendências teórico-metodológicas do serviço social e os desafios colocados ao trabalho profissional, pela perspectiva da analise conjuntural e da particularidade dos espaços sócio-ocupacionais. A Sistemática de Trabalho constitui-se de aulas expositivo-dialogadas; trabalhos em grupo e/ou individual; debates e seminários; vivências e relatos de experiências; participação dos supervisores de campo e acadêmicos, quando necessário; Levantamentos e pesquisas. Os recursos previstos constituem-se de livros, jornais e artigos; ambiente laboratorial; contexto e situações do campo de estágio; mural; supervisão em sala de aula; acompanhamento pedagógico; reuniões individuais e grupais. 197 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 5. Referências Bibliográficas ABESS/CEDEPSS. Proposta básica para o projeto de formação profissional. XXIX Convenção da ABESS. Serviço Social e Sociedade. São Paulo, no. 50, p. 149-166, abr. 1996. BURIOLLA, M.A F. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995 IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2003. SÁ, J.L.M. Conhecimento e currículo em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995 SANTANA, N.M. As configurações do processo de supervisão em Serviço Social nos anos 90. 1988. Dissertação de mestrado. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1988. UNIFMU. Curso de Serviço Social. Estágio Curricular Supervisionado. São Paulo, 2006 (mimeo). 198 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 ANEXOS 199 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 ANEXO 1 CONVÊNIO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO Instituição de ensino: Faculdade Mauá - FAMA CNPJ n°. 03.490.295/0001.10 Endereço: Rua Vitorino Dell’ Antonia, 349 Vila Noemia CEP : 09370-570 Telefone: 11 4512.6100 Representada por: Profa. Patrícia Romano Cargo: Coordenadora do Curso de Serviço Social Instituição Concedente ___________________________________________ CNPJ: Endereço: CEP Telefone/fax; Representada por: Cargo: 1. A Instituição concedente, em função de suas disponibilidades e interesses, põe à disposição da instituição de ensino vagas para estágio supervisionado, de caráter obrigatório, aos estudantes regularmente matriculados e com freqüência efetiva a ser comprovada por atestado de matrícula entregue e renovado em cada ano letivo. 2. O estágio obrigatório deve proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem a ser planejada, executada, acompanhada e avaliada em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituir um instrumento de integração, em termos de formação teórico-prático. Compete a instituição de ensino: assegurar a supervisão acadêmica da equipe de supervisores de campo ; 200 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 zelar pela qualidade dos estágios que envolvam alunos-estagiários do curso de Serviço Social da Faculdade Mauá - FAMA. respeitar as condições mínimas para o exercício do estágio estabelecidas nas diretrizes curriculares do curso de Serviço Social aprovadas pelo MEC/2002, pelo Código de Ética Profissional, pela Lei de Regulamentação da Profissão de Assistentes Social e pelo projeto político-pedagógico do Curso. Compete à instituição concedente: proporcionar ao estagiário, condições adequadas à execução do estágio; comunicar oficialmente, todo o tipo de informações sobre o desenvolvimento do estágio e das atividades do estagiário, que forem solicitadas pela instituição de ensino ou que a entidade concedente, entenda necessárias; celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento ( Cap. III- paragrafo I- Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2009); ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural ( Cap. III- paragrafo IILei nº 11.788, de 25 de setembro de 2009); enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. ( Cap. III- paragrafo VII- Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2009); designar profissional assistente social (em situação regular junto ao CRESS/SP), integrante do quadro de pessoal da instituição, que prestará atividades de supervisão direta de campo ao/a estagiário/a. 3. A instituição concedente poderá proporcionar, mensalmente, ao estagiário, uma bolsa auxílio, proporcional às horas de presença comprovada por marcação de ponto. O pagamento será efetuado, diretamente ao estagiário, e não terá natureza salarial, posto que pelo Artigo 3º do Capitulo I e o art.12 § 1º da Lei Federal 11.788, de 25 de 201 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 setembro de 2008, o estágio não caracteriza vínculo empregatício de qualquer natureza. 5. Será firmado, com interveniência obrigatória da instituição de ensino, um termo de compromisso, que terá por fim, particularizar a relação jurídica especial existente entre o estudante estagiário e a instituição concedente. 6. O presente convênio vigorará por prazo indeterminado, a partir da data de sua assinatura, podendo ser rescindido, por qualquer uma das partes, respeitando, em qualquer caso, o cumprimento dos termos de compromisso já firmados entre a instituição concedente e os estudantes estagiários. Mauá, ..............de .................................................... de ............... . INSTITUIÇÃO DE ENSINO _________________________ (assinatura e RG) INSTITUIÇÃO CONCEDENTE ________________________ (assinatura e RG) Faculdade Mauá FAMA TESTEMUNHAS: _______________________________ ____________________________ NOME E RG NOME E RG 202 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO NÃO REMUNERADO Instituição Concedente ___________________________________________ CNPJ Endereço: CEP: Telefone: Fax: Representada por: 3.2.1.1. Estagiário __________________________________________________ Endereço: CEP: Telefone: RG: CPF: Curso: Período do curso: Instituição de Ensino: Faculdade Mauá O presente Termo de Compromisso está diretamente vinculado ao convênio para a realização de estágio, celebrado entre a Faculdade Mauá e instituição concedente acima qualificada. O propósito do presente estágio é de proporcionar ao aluno estagiário, o aprendizado do exercício teórico-metodológico e a sistematização de experiências no âmbito dos espaços sócio-institucionais. 203 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 A instituição concedente designa ....................................................................., que compõe o quadro de pessoal da instituição com vínculo empregatício no regime de ....................................................15 e ocupa o cargo de ........................................., CRESS ......................como supervisor de estágio, competindo-lhe elaborar um cronograma de acordo com a programação da instituição concedente e as normas da instituição de ensino. A jornada de atividade do estagiário será compatível com seu horário escolar e com o horário da instituição concedente. O presente termo de compromisso terá vigência de ____/____/______ a ____/____/_____ , podendo ser interrompido, a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação escrita; modificado ou prorrogado, através de um termo aditivo de estágio. O seguro será obrigatório (no. da apólice), por parte da instituição concedente (no caso de estágios remunerados) ou por parte da unidade de ensino (estágios não-remunerados), conforme a Lei do Estágio – Decreto nº 87.497, DE 18 DE AGOSTO DE 1982 (arts. 8º. E 10º). As atividades a serem desempenhadas pelo estagiário são, em síntese: ....................................................................................................................................... ....................................................................................................................................... ................................................, podendo estas serem alteradas em função das necessidades do estágio e do currículo, sempre dentro do contexto básico da profissão. Ao término do estágio, a instituição concedente fará uma avaliação do estagiário em formulário da Faculdade Mauá. 15 Identificar o regime do vínculo empregatício, sendo: Estatutário, CLT, Contrato, outros (especificar). 204 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Caberá ao estagiário: respeitar o momento previsto para a prática de estágio probatório, bem como, o de observação-participante; apresentar ao supervisor acadêmico no prazo estipulado, a documentação técnica, pedagógica e administrativa exigida para acompanhamento e cômputo das horas; comunicar ao supervisor acadêmico, oficialmente, qualquer irregularidade no processo de supervisão de campo que comprometa a atividade estagiária e/ou o processo de formação; empreender esforços no sentido de realizar as mediações entre os conteúdos teóricos e à prática profissional, compreendendo com auxilio dos supervisores o caráter teóricoprático da formação do Assistente Social; ser pontual na entrega dos relatórios de atividades, do plano de estágio e demais documentos expressos nestas diretrizes; Constituem motivos para cessação automática da vigência do presente termo de compromisso: I - A conclusão ou abandono do curso e trancamento de matrícula; II - O não cumprimento do convencionado neste termo de compromisso, bem como, no convênio para realização do estágio, do qual decorre. Mauá, .......... de .......................................... de ............... . INSTITUIÇÃO DE ENSINO ________________________ (assinatura e RG) Faculdade Mauá FAMA 205 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 ESTAGIÁRIO ________________________ (assinatura e RG) INSTITUIÇÃO CONCEDENTE ________________________ (assinatura e RG) TESTEMUNHAS: _________________________ ____________________________ NOME NOME RG RG 206 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 NOME COMPLETO DO ESTAGIÁRIO EM LETRA MAIÚSCULA PLANO DE AÇÃO SEMESTRAL DE ESTÁGIO (Nome do Projeto em Letra Maiúscula) Mauá – SP Semestre de 2016 207 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 NOME COMPLETO DO ESTAGIÁRIO EM LETRA MAIÚSCULA PLANO DE AÇÃO SEMESTRAL DE ESTÁGIO (Nome do Projeto em Letra Maiúscula) Plano de intervenção de Estágio apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social, para a disciplina de, com referências ao Estágio Supervisionado em Serviço Social, na Faculdade Mauá – FAMA. Mauá 208 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 SUMARIO: Identificação – Organização – Unidade de Estágio – Endereço – Aluno (a) – Supervisor (a) Nº CRESS – Dias e Horários – Data de Inicio e Data Prevista para Termino Características da Organização – Caracterização Sócio Institucional – Natureza – Objetivos – Política Institucional – Estrutura Organizacional – Fontes de Recursos Características do Programa/Projeto do Estágio de Serviço Social – Do Serviço Social – Objetivos do Serviço Social – Programas e/ou Projetos – Atribuições do Assistente Social – População Usuária - Práticas do Estágio – Objetivo do Estágio – Atividades a Serem Desenvolvidas pelo Estagiário – Questões Teórico-práticas a serem Desenvolvidas pelo Estagiário 209 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 – Supervisão Referência Bibliográfica e/ou Documental ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO – Identificação – Organização: Colocar o nome completo da instituição e sigla, se houver. – Unidade de Estágio: Local, setor ou departamento onde efetivamente se realiza o estágio. – Endereço: Citar Rua, Av., bairro, cidade, CEP, telefone (DDD) – Aluno (a): Nome completo do Estagiário – Supervisor (a): Nome completo do(a) assistente social supervisor (ra) de campo e nº do CRESS Informação sobre o vínculo empregatício do/a supervisor/a de campo com a instituição (Estatutário, CLT, Contrato de Trabalho, outros (especificar)). – Dias e Horários: Os dias e os horários que realizará estágio – Data de Inicio e Data prevista para o Termino: Data em que iniciou o estágio, e a data prevista para o termino, dentro do semestre em que se planeja estagiar. Características da Organização – Caracterização Sócio Institucional: Compreende na capacidade de síntese do Histórico da Instituição. Sua história, sua importância, como foi criada, há quanto tempo existe. 210 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Deve relatar a política institucional, nem sempre esta política se expressa de forma organizada e sistemática, através de documentos oficiais da instituição, mas se materializa em cada uma de suas ações. Neste item é muito importante descrever todos os programas e projetos desenvolvidos pela Instituição, tantos os que o Serviço Social tem, ou não, inserção profissional. Neste item ainda cabe observar a caracterização geral da demanda. Observar de forma geral o intuito da população ao buscar a instituição. Analisar: - a população atendida, as necessidades sociais que a instituição atente: necessidade de emprego, prestação direta de serviços. Auxilio econômico, assessoria, orientação. - como são atendidas essas demandas: atende a demanda, relação recursos x demanda, outras demandas não materiais e imediatas. - o âmbito da ação da instituição: geograficamente (municipal, local, regional, estadual ou nacional) a área geográfica sobre a qual opera. – Natureza: Avaliar o tipo de participação direta ou indireta do Estado na condução da instituição, definindo se ela é: pública, privada, de caráter misto, filantrópica. Estabelecer a relação com o processo produtivo em geral enfocando se são instituições dedicadas à: produção de bens, comercialização de bens, prestação de serviços. Nas instituições dedicadas à produção e comercialização de bens, em que se manifesta com maior força e transparência a lógica do capital, implica entender a forma como se estabelece à mediação entre os interesses da empresa e dos trabalhadores. – Objetivos: Identificar quais são os objetivos gerais da Instituição e específicos, se houver. Analisar qual sua finalidade, verificar junto aos documentos da instituição, regimento interno, ata de abertura, caso houver. Colocar corretamente, em notas de rodapé ou referência bibliográfica os locais onde foram consultados. – Estrutura Organizacional: O conhecimento da estrutura organizacional, o organograma, é importante, pois toda instituição, no âmbito administrativo, estabelece hierarquias que diferenciam os níveis de decisões sobre os objetivos, a execução e a colocação em práticas das decisões tomadas. O Serviço Social faz parte da estrutura administrativa da instituição e o espaço que ocupa assinala os limites e possibilidades na definição de seu projeto de trabalho. 211 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 A elaboração deste item compreende: - Organograma da instituição; - Análise dos canais de comunicação. – Fontes de Recursos: São aquelas por meio das quais a instituição mantém seus serviços e programas. Os recursos podem se originar de: - Campanhas ou promoções - Produção e/ou comércio de mercadorias - Auxílio e/ou subvenções recebidas de outras instituições. OBS: Se a instituição for pública, quando possível, indicar o percentual aproximado destinado para o setor social. Características do Programa / Projeto do Estágio de Serviço Social Do Serviço Social 3.1.1 – Objetivos do Serviço Social: Informar os objetivos do Serviço Social na Instituição. – Programas e/ou Projetos: Destacar o programa ou projetos em que realiza estágio. informando sobre o mesmo: - objetivos; - metas; - se são promocionais ou assistenciais; - como se operacionalizam. – Atribuições do Assistente Social: A partir dos programas e/ou projetos que desenvolve, levantar quais são as atribuições (obrigações, o que lhe cabe fazer, as expectativas quando são contratados) do assistente social. As atribuições são expressas registrando: o que, para que, para quem. Exemplo: coordenar equipe para... Atuar junto de... Planejar atividades... Realizar estudos para... Assessorar entidades... 212 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 – População Usuária: Compreender como os usuários se relacionam com a instituição e com o Serviço Social: - os canais de comunicação entre os usuários e a direção da instituição; - a forma como se dá atualmente a participação dos usuários; . Como depositário de um serviço; . Como fonte de informação e consulta; . Como um elemento que participa das decisões; . Como um grupo de pressão. - A visão dos usuários sobre a ação que a instituição desenvolve: . Como um direito; . Como um serviço. Caracterizar a população de forma geral: . Faixa etária; . Sexo; . Outros dados estatísticos q eu julgar importante. Práticas do Estágio – Objetivo do Estágio: O que quer alcançar com sua prática na Unidade de Estágio e/ou nos programas e projetos em que atua. - Argumente o porquê da proposta, lembre que cada objetivo requer uma explicação, uma justificativa. - Ressalte a importância e a relevância da proposta para a instituição e para a profissão. - Onde quer chegar com as suas propostas. OBS: Lembre-se que os objetivos devem começar com o verbo no infinitivo. – Atividades / Projetos a Serem Desenvolvidas pelo Estagiário: Relatar como se estabelecem as três dimensões da prática profissional do assistente social referente ao trato teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo. - Relatar as atividades / projetos que serão realizados pelo estagiário, se realizará sozinho (sob supervisão), se irá acompanhar, participar, e como vão realizar tais atividades. - Para cada atividade cabe relatar o público alvo, o local da ação e como será avaliado. 213 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 - Relatar como as atividades estão incluídas nos programas e/ou projetos da instituição. – Questões Teórico-práticas a Serem Desenvolvidos pelo Estagiário: Como se dará a relação intrínseca entre teoria e prática. - Buscar bibliografia sobre o assunto, sobre a área em está fazendo estágio, experiências anteriores e de outros autores. - Quais são as questões percebidas pelo estagiário no desenvolvimento da prática de estágio em relação à: - População - Instituição; - Serviço Social – Supervisão: Como se realizarão as supervisões de campo. - Periodicidade, - Horário, - Local; - Conteúdo. Referência Bibliográfica e/ou Documental - Colocar em ordem alfabética e como indicado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) todo o material utilizado e citado. (livros, folhetos, revistas, paginas da intenet, documentos). Local, data e assinatura do Aluno Estagiário e do Supervisor de Campo 214 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001 Modelo da Planilha da Carga Horária. FICHA CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL NOME:__________________________________________________________________________TURMA______________PERÍODO:_______ INSTITUIÇÃO_____________________________________________________________________________________ CARIMBO________ ENDEREÇO___________________________________________________________________________________________________________ SUPERVISOR DE CAMPO_________________________________________________________________________________ CRESS PROFESSOR (A) SUPERVISOR (A)______________________________________________________________________ CRESS __________ ENSINO DA PRÁTICA PROFISSIONAL (105H SEMESTRAL) PERÍODO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE LOCAL ASSINATURACARIMBO/ RESPONS. HORAS PREV. OBSERVAÇÕES Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. PERÍODO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE LOCAL ASSINATURACARIMBO/ RESPONS. HORAS PREV. OBSERVAÇÕES JUNHO JULHO SUBTOTAL DE HORAS PREVISTAS TOTAL DE HORAS PREVISTAS TOTAL DE HORAS REALIZADAS Cumprido Plenamente ( ) sim ( ) não Faltam Cumprir FACULDADE DE MAUÁ – FAMA CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL MAUÁ, 2013/2014/2015/2016 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. “As atividades complementares, dentre as quais podem ser destacadas a monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projetos de extensão, participação em seminários, publicação de produção científica e outras atividades definidas no plano acadêmico do curso, devem corresponder a até 5% da carga horária total do curso.” (BRASIL / MEC, Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social) No Curso de Bacharelado em Serviço Social, os alunos participam das atividades complementares de conteúdo curricular obrigatório como pré-requisito para obtenção do título. A inserção das atividades complementares no currículo do curso visa que o projeto político pedagógico esteja em sintonia com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso, e, sobretudo que mantenha a coerência ético-política na concepção de educação com qualidade, que possa transcender aos conteúdos estritos de sala de aula para outras experiências que possam acrescentar ao processo de formação profissional. Além dos fatores expostos acima, as atividades complementares são importantes, pois: - viabilizam a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão; - fomentam a experiência interdisciplinar; - possibilitam a formação de grupos tutoriais de alunos de graduação, associados a alunos da pós-graduação e integrando serviços de aproximação docente e profissional; Com base nesse entendimento da amplitude e diversidade dessas atividades, foram definidas as orientações norteadoras da oferta de atividades complementares que deverão estar em consonância com as ofertas do curso de Serviço Social, ser cumpridas em horários diferentes aos horários das aulas e ter aprovação da coordenação do curso. Ao aluno regularmente matriculado nas atividades acadêmicas devem ser propiciadas condições para o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes de interação e comunicação, bem como de cooperação, mediante o incentivo a ações compartilhadas de produção coletiva, onde lhe seja estimulado o desenvolvimento da capacidade de estabelecer relações de autonomia – tanto em relação ao conhecimento, quanto nas relações institucionais – e de responsabilidade - tanto pessoal, quanto coletiva – base da ética profissional. 2 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. As atividades complementares devem contribuir para o desenvolvimento de competências profissionais que é processual. A formação na graduação é uma das etapas iniciais do desenvolvimento profissional de alto nível, estendendo-se a formação continuada por meio de estudos na pós-graduação, e perpetuando-se por meio da educação profissional permanente. As atividades complementares compõem o conjunto de atividades acadêmicas do curso de Serviço Social desde o seu início. Têm por finalidade intensificar os conhecimentos teóricosmetodológicos, ampliar o repertório cultural, favorecer o intercâmbio entre outros cursos, e propiciar a relação intergrupal dos discentes com outros universitários e diversos grupos sociais. As atividades complementares são desenvolvidas a partir das seguintes modalidades: organização de eventos, seminários e encontros na Faculdade, interfaculdades e atividades em parcerias com organizações públicas e privadas. O desenvolvimento de Curso de Extensão ou aperfeiçoamento com no mínimo 30 horas de carga horária. O exercício de Monitoria para alunos a partir do 7º semestree e/ou alunos egressos. Atividades de Iniciação Científica O exercício de visitas ou idas a campo, para conhecimento de experiências significativas para o processo de formação profissional. A participação de representações discentes em órgãos ou entidades da categoria profissional, como Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS; Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social – ERESS; Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social – ENESSO. Participação em Palestras, congressos, seminários, debates, conferências etc... Visitas Monitoradas á Museus, Exposições, instalações, etc; Cinema / teatro / livros (nesse caso, deverá conter comprovante de participação e relatório validado por professor do curso); Outras propostas a serem referendadas pelo colegiado de professores. 3 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. Há um destaque para as atividades do Movimento Estudantil, além daquelas promovidas por órgãos da categoria profissional como os Conselhos Regionais de Serviço Social – CRESS’s e a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS, pois, essas atividades possuem correlação com os conteúdos do curso de Serviço Social e são incentivadas pelo colegiado de docentes. Nas atividades desenvolvidas pelo curso de Serviço Social o acompanhamento da participação do discente é realizado pelo próprio docente do curso, através de lista de presença. As atividades realizadas externamente são computadas a partir de certificados de comparecimento. As atividades complementares são registradas através de listas de presença, relatórios realizados pelos discentes, certificados conferidos pela instituição promotora da atividade e pela própria instituição de ensino. É de responsabilidade do aluno, com incentivo de todo o corpo docente, contabilizar suas horas e manter a guarda dos certificados / relatórios que comprovem o cumprimento de 200 horas ao longo de todos os semestres. No 8° semestre o aluno deverá relacionar todas as atividades e certificados em formulário próprio (Modelo Anexo), contendo cópia dos certificados e protocolar na secretaria (aos cuidados da Coordenação do Curso) para que possa configurar sua documentação de colação de grau. Após validação da coordenação do curso, a documentação será arquivada no prontuário geral de cada aluno. 4 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Aluna (o):_______________________________________________________ Ano de Conclusão de Curso: ________________________________________ Carga Horária Exigida: 200 horas Segue abaixo a relação de atividades complementares cumpridas ao longo do curso de Serviço Social, bem como, cópia dos certificados: Data Atividade Quantidade de Validação da (o) Horas Professora (o) 5 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. Data Atividade Quantidade de Validação da (o) Horas Professora (o) Total de Horas:___________ OBSERVAÇÕES: _______________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Validação da Coordenação do Curso 6 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. FACULDADE DE MAUÁ – FAMA CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL MAUÁ, 2013/2014 /2015/2016 7 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é uma exigência curricular para a obtenção do diploma de bacharel em Serviço Social e deve ser entendido como um momento de síntese e expressão da totalidade da formação profissional. É o trabalho no qual o aluno sistematiza o conhecimento resultante de indagações preferencialmente geradas a partir da experiência de estágio. Esse processo realiza-se dentro de padrões e exigências metodológicas e acadêmico-científicas. É elaborado sob a orientação de um professor e avaliado por banca examinadora. (BRASIL, MEC, Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, 1999). No curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA a construção do Trabalho de Conclusão de Curso possui um espaço privilegiado para o exercício da pesquisa enquanto parte da identidade profissional. Os componentes de pesquisa acompanham o aluno desde o 4º semestre do curso e caracteriza-se na perspectiva de introduzir o debate da pesquisa social enquanto necessidade e possibilidade de construção do conhecimento. O projeto de pesquisa deve ser elaborado no componente curricular de Pesquisa III, no 6º semestre e, o trabalho de conclusão de Curso deve ser elaborado nos 7º e 8º semestres, com orientação de um professor com base nas linhas de pesquisa do curso e com espaços acadêmicos de oficinas (componentes de Oficina de TCC I e II) para acompanhamento e qualificação dos processos. As bancas de TCC são compostas por 3 professores, sendo: 1 professor orientador, 2 professores arguidores (podendo ser 1 convidado sem vínculo com a Faculdade). As bancas, os depósitos e as outras tramitações administrativas deverão seguir o calendário acadêmico estabelecido pela Faculdade. O trabalho de conclusão do curso – TCC constitui-se em uma monografia do discente, sobre um tema de seu interesse identificado e trabalhado a partir de sua inserção nos núcleos temáticos, no estágio E na atitude investigativa de reflexão teórico - prática. É um momento de sistematização teórica do discente e sua expressão sobre seu entendimento sobre o curso e a profissão. O discente contará com a orientação de um professor a partir do 7º semestre, contando com os componentes de Oficina de TCC I e II e orientação com o professor(a) orientador(a) com experiência na área temática eleita. O TCC seguirá as mesmas técnicas de construção de uma monografia cientifica e terá em sua fase final a apresentação em banca examinadora que contará com a participação de dois professores sob a coordenação do professor orientador. 8 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. NORMAS PARA O PROCESSO DE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O processo de orientação para elaboração do TCC deverá ser efetivado a partir das seguintes normas: 1ª - para iniciar o processo de orientação o (a) discente (a)deverá requerer sua inscrição com o professor da Oficina de TCC Por meio do projeto de pesquisa (a ser elaborado no componente curricular de Pesquisa III, que deverá conter a linha de pesquisa que se insere a temática escolhida; 2ª - a orientação será realizada em horário específico, previamente acordado com o orientando, não podendo coincidir com outra atividade curricular e integrar o cronograma de orientação elaborado em conjunto (professor orientador e aluno). Cada professor orientador deverá providenciar o preenchimento do instrumental de acompanhamento do discente (anexo); 3ª - cada discente deverá receber as necessárias orientações do professor orientador para a realização do seu TCC, em encontros que devem ocorrer, pelo menos, uma vez por mês; 4ª - São atribuições do orientando: escolher o tema que deve ser obrigatoriamente ligado ao curso e às habilitações autorizadas quando for o caso; Não poderá ser escolhido tema para o qual o curso não habilita oficialmente ou que não possa ser integrado às linhas de pesquisa e referenciais temáticos publicados para o curso ou para o qual a instituição não conte com orientador habilitado; entrar em contato com o professor orientador e definir, de comum acordo, cronograma de atividades; comparecer às sessões de orientação; executar as tarefas propostas de comum acordo com orientador; apresentar versões provisórias da monografia ao orientador; cumprir os prazos fixados pela Coordenação de Curso para conclusão e apresentação dos trabalhos. Entregar o trabalho provisório, em três vias em espiral simples, para correção pela banca examinadora, no prazo e dentro das normas estipuladas pela instituição; apresentar publicamente a monografia nas dependências da FAMA, em data e horário definidos de comum acordo com o orientador; proceder às adequações e correções propostas pela banca examinadora, no prazo estabelecido por portaria da direção a cada semestre. 5ª São atribuições do orientador de TCC: colaborar com o professor da Oficina de TCC e Coordenador de Curso; inteirar-se das normas institucionais para a realização do TCC atendendoas em sua íntegra; definir, de comum acordo com o orientando, cronograma de trabalho; examinar e propor, se necessário, alterações no projeto de pesquisa para que o mesmo integre a introdução do TCC; sugerir ao orientando, referências básicas e complementares; determinar tarefas a serem executadas pelo orientando após cada sessão de orientação, avaliando - as no encontro seguinte e registrando os resultados e outras ocorrências no quadro de controle de orientação; sugerir ao orientando refazer ou completar o que se fizer necessário; apreciar as 9 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. versões provisórias do TCC antes do vencimento do prazo definido para sua entrega; convidar, preferencialmente, mais um docente da casa e um docente externo, todos com formação na área do curso, experiência no campo de conhecimento envolvido pelo TCC, são requisitos necessários para compor a banca que avaliará o conteúdo, a forma e a pertinência do TCC, orientando a todos sobre as normas da instituição para a elaboração de trabalho científico; encaminhar ao Coordenador de curso os dados pessoais, a qualificação e a experiência profissional dos professores que integrarão a banca, além da data, horário e recursos necessários para a efetivação da mesma, tendo por base o calendário proposto para a Semana Científica da instituição, ao longo da qual acontecerão as defesas dos trabalhos realizados pelos discentes; comparecer à sessão pública de apresentação e avaliação do TCC dos seus orientandos, cumprindo a tramitação definida pela instituição para este fim; encaminhar aos membros da banca certificado de participação no processo de avaliação do TCC; definir com o orientando a data para entrega definitiva da versão final do TCC após analisar se o discente cumpriu, a contento, as sugestões e exigências feitas pela banca, declarando seu “de acordo” em impresso conforme modelo da Faculdade.. 6ª para orientar a elaboração de TCC na FAMA será necessário ser professor da instituição, preferencialmente, docente do curso envolvido, com título de Mestre em curso credenciado pela CAPES. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC POSTURA DO DISCENTE Durante a apresentação do TCC o discente deverá atentar para as seguintes orientações: o discente deverá comparecer munido do material necessário à apresentação certificando-se da compatibilidade entre o material e os equipamentos disponíveis; por tratar-se de atividade institucional, deve observar o rigor no vestuário, evitando bermudas, mini saias, mini blusas, chinelo e trajes similares; o discente deverá comparecer com antecedência mínima de 15 (quinze) minutos do horário de sua apresentação; a apresentação do TCC terá duração de 15 (quinze) minutos; a banca examinadora terá 25 (vinte e cinco) minutos para argüir o discente a respeito do trabalho realizado (membros titulares 10 minutos e orientador 05 minutos); o discente terá 5 minutos para tecer considerações a respeito das colocações da banca examinadora. DOCENTES CONVIDADOS O discente poderá convidar familiares e discentes do curso no qual se acha matriculado para assistirem a sua apresentação, sem ultrapassar o limite de 15 (quinze) pessoas. A permissão de mais convidados estará sujeita à anuência prévia do professor orientador, presidente da banca. 10 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001. Para a banca examinadora só será possível o convite de 1 professor arguidor convidado, sendo que o outro deverá ser professor(a) da casa. BANCA EXAMINADORA COMPOSIÇÃO A banca examinadora do TCC dos discentes da Faculdade Mauá será composta de três docentes com, preferencialmente, titulação mínima de Mestre, com vivência comprovada no campo de conhecimento envolvido pelo TCC. O orientador do discente será seu presidente e os outros dois docentes serão seus membros titulares. Cabe ao presidente da banca conduzir os trabalhos, bem como, controlar o tempo de fala, arguição e demais providências da banca (assinatura de documentos, etc.) A banca deverá atribuir o conceito de APROVADO ou REPROVADO ao aluno e, ainda, indicar se o trabalho avaliado será indicado para um exemplar na biblioteca. Somente ficarão disponíveis na biblioteca os TCC’s encadernados que receberem essa indicação por parte da banca. Os demais, serão entregues em CD com arquivo em PDF. DEPOIS DA DEFESA O aluno terá a responsabilidade de realizar as adequações propostas pela banca examinadora, combinando o cronograma de entrega com o professor orientador, de acordo com o calendário publicado pela Direção da Faculdade em Portaria específica, a cada semestre; Após aprovação do Professor Orientador, o aluno deverá procurar a faculdade para a ficha catalográfica (no caso de TCC’s que serão depositados na biblioteca); Após todas as revisões, o aluno deverá protocolar 2 CD’s contendo em arquivo PDF o Trabalho de Conclusão de Curso Final, sendo: 1 endereçado à Coordenação do Curso e o outro endereçado à Biblioteca. 11 INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO DAS ORIENTAÇÕES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – SERVIÇO SOCIAL Aluno(a):______________________________________________________________ Professor(a) Orientador(a): _______________________________________________ Tema do TCC:__________________________________________________________ Data Conteúdo Apresentado Combinados para a Próxima Orientação Data da Próxima Orientação Ciência do(a) aluno(a) e do(a) Professor(a) Ciência da Coordenação do Curso:__________________________________________