Projeto Pedagógico do Curso

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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
FACULDADE DE MAUÁ – FAMA
CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – PPC
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
MAUÁ - 2016
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE MAUÁ .............................
06
2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE ......................................
08
2.1. MANTENEDORA ......................................................................
09
2.2. MANTIDA ..................................................................................
09
2.3. BREVE HISTÓRICO DA IES ....................................................
10
2.3.1. MISSÃO ............................................................................
10
2.3.2. OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO ........................................
10
3. SOBRE O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL .....................................
11
3.1. CONCEPÇÃO E OBJETIVOS ...................................................
11
3.2. COMPETÊNCIAS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL .............
13
3.3. EIXOS ORIENTADORES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL . 15
3.3.1.
MATRIZ CURRICULAR ............................................................
19
3.3.2.
COERÊNCIA DO CURRICULO COM OS OBJETIVOS ............. 21
3.4. CURRÍCULO, EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ........................................ 23
3.5. METODOLOGIAS E AVALIAÇÃO ............................................... 80
4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS.
86
5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ...................................... 87
6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................. 88
7. PERFIL DOS DOCENTES ................................................................... 89
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7.1. COORDENAÇÃO DO CURSO...................................................... 89
7.2. CORPO DOCENTE ..................................................................... 91
7.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .......................... 92
8. ANEXO I – MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 94
9. ANEXO II– MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES.......... 157
10. ANEXO III MANUAL DE TCC ............................................................. 162
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APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Pedagógico do Curso tem o objetivo de sistematizar as
ações, produções e experiências de trabalho nos 12 anos de Curso de Serviço
Social da Faculdade de Mauá- FAMA na sua articulação com as discussões postas
ao ensino superior no âmbito das entidades representativas da categoria profissional
do Serviço Social.
Novamente, ratifica a direção ético-política desse curso, marcado pela
orientação teórico-metodológica apoiada na teoria crítica, com ênfase na articulação
com os movimentos sociais, com as expressões do território de Mauá e do ABC e na
perspectiva de aproximar a tríade: ensino, pesquisa e extensão.
Trata-se de uma produção coletiva, envolvendo coordenação, alunos,
docentes e egressos que compõe o processo de construção e faz com que o curso
de serviço social da Faculdade de Mauá – FAMA possa permanecer na resistência e
na defesa por uma educação de qualidade, capaz de oferecer respostas às
demandas profissionais e colaborar ativamente com os projetos societários que
caminham na perspectiva de defesa intransigente dos direitos humanos.
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Precisamos De Você
( Bertold Brecht)
Aprende - lê nos olhos,
lê nos olhos - aprende
a ler jornais, aprende:
a verdade pensa
com tua cabeça.
Faça perguntas sem medo
não te convenças sozinho
mas vejas com teus olhos.
Se não descobriu por si
na verdade não descobriu.
Confere tudo ponto
por ponto - afinal
você faz parte de tudo,
também vai no barco,
"aí pagar o pato, vai
pegar no leme um dia.
Aponte o dedo, pergunta
que é isso? Como foi
parar aí? Por que?
Você faz parte de tudo.
Aprende, não perde nada
das discussões, do silêncio.
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Esteja sempre aprendendo
por nós e por você.
1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE MAUÁ1
O Município de Mauá, localiza-se na região do Grande ABC, Estado de São
Paulo, a 32 Km da capital por rodovia e 25,4 km por ferrovia.
Localizada na região sudeste da Região Metropolitana de São Paulo, no ABC
paulista. Segundo dados do IBGE (2013), Mauá tem 417.064 habitantes e 61,886 km²
de extensão territorial. O município está localizado em região de Mata Atlântica e está
estruturando a política de desenvolvimento sustentável, uma vez que abriga várias
nascentes de rios, como o Tamanduateí e diversas áreas de proteção permanente.
Fonte: IBGE, 2013.
11
Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE MAUÁ, 2013. Disponível em: http://www.maua.sp.gov.br
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Mauá, juntamente com o histórico da região do ABC paulista, configura-se num
grande pólo industrial com abertura para o setor de comércios e serviços. No entanto,
Mauá concentra diversas expressões da questão social, principalmente observada pela
falta de planejamento urbano e ausência de investimentos em infraestrutura urbana,
dentre outras.
Segundo dados da Prefeitura Municipal de Mauá (2013), “mesmo sendo a 11ª
maior cidade do Estado, é a 10ª mais pobre em orçamento per capita (R$1.000,00 por
ano)”, o que indica variadas defasagem do ponto de vista de acesso aos direitos sociais
e impõe variadas determinações objetivas à classe trabalhadora da região. Tal situação
pode ser notada pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é de 0,781, o que
coloca o município em penúltima posição entre as cidades do ABC Paulista.
Apresenta ampla prevalência da população urbana sobre a população rural,
típico de região que tem nos setores industrial (petroquímica e metalurgia) e de serviços
a base de sua atividade econômica.
No que se refere à relevância do curso de serviço social neste espaço territorial,
é importante destacar os movimentos sociais existentes na cidade, compondo o Grande
ABC Paulista. Além disso, destaca-se o investimento atual na ampliação de serviços
advindos do reconhecimento das Políticas Sociais, tais como: SUAS e SUS. Nesse
sentido, percebe-se nos últimos anos o crescimento de CRAS/CREAS, CAPS, dentre
outros serviços que tem chamado os assistentes sociais à atuação profissional com
maior ênfase.
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INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE2
2.
2.1.
MANTENEDORA
NOME
INSTITUTO EDUCACIONAL IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA - IEBS
ENDEREÇO
Rua: Vitorino Dell Antonia, nº 349 – Vila Noêmia – Cep: 09370-570
CIDADE
MAUÁ
SP
ATOS LEGAIS 1º Contrato Social foi registrado na Junta Comercial do Estado de São
Paulo, sob nº 7.484, protocolo “A-P” em 04/02/1999 e última alteração
do Contrato Social Consolidado registrada sob nº 022, à margem do
registro nº 2004, no livro A4-PJ em 13 de agosto de 2012.
CNPJ
03.490.295/0001-10
FINALIDADE
Ministrar a educação superior, curso técnico e tecnológico, cursoss
sequenciais e de graduação, de extensão e de Pós Graduação.
REPRESENT. José Fernando Pinto da Costa
LEGAL
2.2.
MANTIDA
IES
FACULDADE DE MAUÁ - FAMA
ENDEREÇO
Rua: Vitorino Dell Antonia, nº 349 – Vila Noêmia – Cep: 09370-570
CIDADE
ATOS LEGAIS
MAUÁ
SP
Credenciada pela Portaria nº 1734, de 06/08/2001, publicada no
Diário Oficial da União em 07/08/2001
2
FONE
(11) 45126100
DIRETORA
Eliana Vileide Guardabassio
FONTE: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI – FAMA (2013-2017).
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
2.3.
BREVE HISTÓRICO DA IES
O Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza, fundado em 1999, é
uma instituição destinada à efetivação de atividades de promoção da educação em
todos os seus ramos, níveis, modalidades e graus, colaborando na formação de
cidadãos conscientes, produtivos, formadores de opinião e agentes ativos no
desenvolvimento socioeconômico e político-cultural local e regional.
Com o objetivo de promover o ensino de qualidade, com base na proposta
pedagógica construtivista-interacionista, solidária, política e ética, fundamentada na
produção científica de conhecimentos para capacitação profissional; integrar o
acadêmico na sociedade do futuro, utilizando novas tecnologias que inter-relacionam as
necessidades individuais e sociais às exigências do mercado e da sociedade
globalizada e planetária; incentivar o desenvolvimento cultural do acadêmico
valorizando o conhecimento e as ações humanas individuais e coletivas, possibilitando
maior interação e socialização; desenvolver gestão estratégica e democrática que
possibilite maior participação de todos os envolvidos no processo educacional nas suas
decisões
administrativas,
pedagógicas,
políticas,
de
investigação
cientifica,
extensionistas e outras, de interesse da Instituição.
O 1º Contrato Social foi registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo,
sob nº 7.484, protocolo A-P em 04/02/1999, e ultima alteração do Contrato Social
Consolidado registrada sob nº 022, à margem do registro nº 2004, no livro A4-PJ em 13
de agosto de 2012.
O Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza mantenedor da Faculdade
de Mauá – FAMA, credenciada pela Portaria nº 1734, de 06/08/2001, publicada no
Diário Oficial da União em 07/08/2001.
No ano de 2001 credenciou e instalou a Faculdade de Mauá - FAMA, autorizada
a funcionar pela Portaria do Ministério de Educação e Cultura - MEC – Nº 1734,
10
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
publicada no Diário Oficial da União de 07 de agosto de 2001 tendo iniciado
suas atividades educacionais no dia 10 de setembro de 2001 colocando em
funcionamento os cursos: Licenciatura Plena em Pedagogia, autorizado pela Portaria nº
1735 de 06 de agosto de 2011, e sendo reconhecido pela Portaria nº 149 de 15 de
fevereiro de 2007 e Bacharelado em Administração, autorizado pela Portaria 1734 de 06
de agosto de 2001, sendo reconhecido pela Portaria nº 1.087, de 14 de dezembro de
2006.
Foi no 1º semestre de 2002 que a Faculdade de Mauá – FAMA colocou em
funcionamento o Curso de Serviço Social, autorizado pela Portaria MEC nº 1909,
publicado no Diário Oficial da União do dia 22 de Agosto de 2001, tendo iniciado
suas atividades educacionais no dia 18 de Fevereiro de 2002, assim sendo
reconhecido pela Portaria nº 677 de 27 de setembro de 2006, publicado no D.O.U.
no dia 28 de setembro de 2006.
Em 2006, no 2º semestre, colocou em funcionamento o Curso de Bacharelado
em Ciências Contábeis e autorizado pela Portaria nº 500 de 10 de fevereiro de 2006 e,
também, colocou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação e autorizado pela Portaria nº 500 de 10 de fevereiro de 2006.
Em 2008, no 1º semestre, colocou em funcionamento o Curso de Tecnologia em
Gestão Financeira e autorizado pela Portaria nº 580 de 03 de dezembro de 2007. No 2º
semestre de 2008 colocou em funcionamento o Curso de Tecnologia em Processos
Gerenciais, autorizado pela Portaria nº 89 de 17 de março de 2008.
Em 2010, no 2º semestre, colocou em funcionamento o Curso de Licenciatura em
Educação Física, autorizado pela Portaria nº 1.816 de 22 de dezembro de 2009 e
também colocou em funcionamento os Cursos de Bacharelado em Enfermagem e
Nutrição, autorizados pela Portaria nº 1.816 de 22 de dezembro de 2009.
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
A mantenedora, O Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza,
bem como sua mantida, a Faculdade de Mauá - FAMA integra o rol de faculdades do
Grupo Educacional UNIESP-União Nacional das Instituições Educacionais do
Estado de São Paulo, com sede à Rua Conselheiro Crispiniano, 116, Centro, na cidade
de São Paulo – SP.
2.3.1.
MISSÃO
A Faculdade de Mauá – FAMA fundamentada em princípios democráticos,
sociais e éticos assume a missão emanada da mantenedora:
“Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a
educação para todos e a inserção social, por meio da qualidade de ensino,
da atuação voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de
mensalidades compatíveis com a realidade socioeconômica da região e
de incentivo e apoio estudantil, por meio das parcerias e de projetos
sociais voltados ao atendimento da comunidade”.
2.3.2.

OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO
Contribuir, a partir de um processo de ensino aprendizagem educação
desenvolvimento,
para
a
formação
superior
de
profissionais
com
espírito
empreendedor e compromisso político e ético, visão de contexto social e de percepção
de modernidade, para atuarem nas organizações educacionais, empresariais, nas
instituições da área da saúde, atuais e do futuro, bem como na prestação de serviços,
colaborando em sua formação contínua, sempre com vistas à excelência acadêmica;
garantindo, para isso, os recursos infraestruturais e tecnológicos necessários e a
expansão acadêmica planejada e permanente da instituição;

Incentivar a pesquisa científica, estimulando a ação criadora, responsável
e crítica, a partir de uma postura de investigação e de reflexão, que contribua para o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e difusão da cultura e o
entendimento do homem e do meio em que vive, buscando complementar e estimular
o ensino-aprendizagem a graus mais elevados de excelência e à uma melhor
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
qualidade do ensino e da extensão, sempre em busca da qualidade da
pesquisa e da produção científica.

Promover atividades de extensão que possibilitem o crescimento da
comunidade, por meio da disseminação de conhecimentos e de informações, da oferta
de produtos educacionais e da prestação permanente de serviços voltados para a
sociedade, em processo integrado com o ensino e a pesquisa com vistas à qualidade
da extensão comunitária;

Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e
planetário, promovendo a divulgação de conhecimentos e informações culturais,
científicas e técnicas, que constituem patrimônio da humanidade em busca da
qualidade
da
comunicação
institucional
prestando
serviços
especializados
à
comunidade e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.

Estimular o permanente aperfeiçoamento cultural e profissional da
comunidade externa e interna da instituição integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos a partir de uma estrutura intelectual sistematizadora do saber de
cada geração.

Avaliar contínua e permanentemente a Instituição em busca de Qualidade
compatível com os progressos das Ciências, das Tecnologias, sem nunca descuidar de
seu caráter ético-político.
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3.
SOBRE O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.1 CONCEPÇÃO E OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Formar profissionais competentes e embasados por meio de uma bagagem teórico-crítica,
técnico-operativa, sócio-cultural e ético-política, capazes de propor, formular, implementar,
avaliar e monitorar projetos, programas e políticas sociais, articuladas com o poder público,
organizações não governamentais e privadas, tendo como princípio e fundamento o projeto
ético político profissional e a lei que regulamenta a profissão nº 8.662/93.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Formar assistentes sociais para conhecer/identificar as demandas da sociedade nos
âmbitos regional, local e nacional, capazes de elaborar, executar e avaliar planos,
programas e projetos na área social e econômica.

Formar profissionais aptos a realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas
e ações profissionais, manejando instrumentos técnico-operativos para tais finalidades e
prestar assessória e consultoria a órgãos de administração pública, empresas privadas e
movimentos sociais e população, em matéria relacionada às políticas sociais e à
garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade.
A Faculdade Mauá, atendo-se a uma compreensão integrada dos fenômenos de
produção e reprodução da vida social na contemporaneidade e ciente de sua
responsabilidade, na qualidade de entidade educativa frente a um processo de avanço
significativo das desigualdades sociais, estabelece como componentes fundamentais
de seus cursos superiores a difusão da cultura e da humanização, visando a uma
educação consubstancia em valores éticos e sociais que contribuam a uma consciência
e atitude cidadãs.
Na sua concepção, suas finalidades e seus objetivos, o Curso de Serviço Social
da FAMA, aspirando a consolidar-se como curso diferenciado, seguirá as diretrizes da
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Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS3 que
o norteiam lastreado por um projeto pedagógico que buscará dar concreção àquela que
se explicita como missão almejada: tornar factível o desenvolvimento de um processo
formativo crítico, reflexivo, interdisciplinar que, ao assumir a possibilidade do uso
político da tecnologia, oriente para uma ação comprometida com segmentos
potencialmente excluídos dos processos sociais, numa sociedade estruturada de
maneira desigual e contraditória, como é a comunidade do Grande ABC e em especial
do município de Mauá- micro-universo dos mais representativos da sociedade
brasileira.
Uma formação profissional centrada na premissa de contribuir criativamente para
o desenvolvimento sustentado da sociedade brasileira como um todo, a partir do
trabalho com seus segmentos mais marginalizados, será conformada pela premência
contínua de procurar assimilar criticamente às inovações do conhecimento, das
condições tecnológicas básicas para a acumulação de informações e saberes que
melhor respondem às exigências de seu próprio crescimento e expansão.
Exige uma compreensão do conhecimento crítico das ciências sociais e
humanas que ponha em relevo a relação dialética acerca da totalidade social, com
ênfase em sua dinâmica: diversidade cultural e etnocentrismo, instrumentalizando, o
profissional na intervenção social.
Considerando, ainda, que a desvinculação em relação à realidade social e à sua
prática produz, como conseqüência, uma crise de legitimação dos próprios paradigmas
teórico-políticos que lhes dão sustentação ideológica e teórica, mister se faz que, ao
lado da oferta de ensino formal, as atividades acadêmico-científicas se voltem para
3
No que concerne ao Serviço Social, a partir de 1994, a ABESS- Associação Brasileira de Escolas de
Serviço Social, que a partir de 1998 passou a denomina-se ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social – realiza uma profunda avaliação do processo de formação profissional do
assistente social brasileiro, mediante um debate coletivo entre as Unidades de Ensino e as entidades
representativas da categoria, o que culmina na elaboração e aprovação da Proposta Básica para o
Projeto de Formação Profissional, na XXIX Convenção Nacional de ABESS, em Recife, 1996.
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
oferecer ações inovadoras em todas as disciplinas, tendo na investigação
científica a base do ensino.
Também e com o intuito de identificar novos processos de criação no campo do
Serviço Social e consubstanciar uma mentalidade interdisciplinar apta a captar as
múltiplas e não redutoras expressões de liberdade, igualdade, equidade, legitimidade,
justiça, ética, que retomar-se-á a atualização de componentes acerca da produção de
conhecimentos, bem como sobre seu ensino, mediante seminários, conferências,
debates, proposições, dentre outros.
Necessário, certamente, imprimir níveis de objetividade ao curso: seja
conferindo-lhe linhas de pensamento claras, plurais, de modo a permitir atitudes de
intervenção perante as grandes questões sociais e os problemas da atualidade e
indicar soluções e mediações, seja possibilitando assinalar, na experiência da atuação
social coletiva dos movimentos sociais (sujeitos coletivos capazes de definir outros
espaços sociais), acessar direitos, reforçá-los e ampliá-los.
O Serviço Social se constitui historicamente como uma especialização do
trabalho coletivo, como uma profissão que se inscreve na divisão social e técnica do
trabalho. Inscrita no âmbito das relações entre as classes sociais e seus segmentos e
destes com o Estado, singularizados nas relações conjunturais específicas. Tem no
enfrentamento da questão social seu foco central de atuação profissional. Frente a isto,
compreender a questão social de forma ampla e sua especialização nas manifestações
múltiplas no cotidiano de ação dos profissionais exige conhecimentos teóricometodológicos que permitam apreender e dar respostas às demandas, com
compromisso ético-político de contribuir a mudanças e transformações sociais.
Nessa perspectiva o curso de Serviço Social da Faculdade Mauá, buscará uma
formação profissional focada nos seguintes aspectos:
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001

Na
realidade
social
brasileira
e
da
região
do
ABC,
compreendida em sua dinâmica contraditória, do papel do Estado e da
explicitação da questão social;

Na dinâmica do mercado de trabalho, enquanto condições objetivas de
empregabilidade.

Na dinâmica das forças presentes na região do Grande ABC paulista.
O curso deverá captar, dinamicamente a relação dialética entre três
dimensões que configurará as demandas sociais postas a profissão, o perfil
profissional,
empregabilidade,
formação
profissional,
conteúdos
teórico-
metodológicos e ético-políticos a serem ensinados e respostas profissionais.
3.2 COMPETÊNCIAS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Competentemente embasado e informado por uma bagagem teórico cientifica,
técnica, sócio-cultural, ético- política, como requisito para a prática profissional, o aluno
deste curso será habilitado a exercer suas atribuições profissionais de conformidade
com o que estabelece a lei nº 8.662/93, com competência para:
a) Estar de posse de um conjunto de conhecimentos e habilidades técnicooperativas que lhe permitam:

Conhecer/identificar as demandas da sociedade nos âmbitos
nacional, regional e local, e as práticas profissionais e sociais com
elas relacionadas, para subsidiar políticas sociais públicas e
privadas;

Indicar estratégias de intervenção em programas e projetos sociais,
visando a inclusão social de segmentos sociais excluídos.
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
b) Exercer a atividade profissional com uma consciência ética e
politicamente responsável de seu papel no contexto do mundo atual,
desempenhando as seguintes funções no mercado de trabalho:

Contribuir a configuração de políticas de Assistência Social, como
direitos da cidadania e de políticas sociais mais amplas:

Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área
social,

Contribuir para viabilizar a participação da população com a qual se
trabalhe nas decisões institucionais e na implementação das ações.

Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;

Realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e
ações profissionais, manejando instrumentos técnico-operativos
para tais finalidades;

Prestar assessória e consultoria a órgãos de administração pública,
empresas privadas e movimentos sociais e população, orientandoos em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos
direitos civis, políticos e sociais da coletividade;

Realizar estudos socioeconômicos para identificação de demandas
e necessidades sociais;

Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pereceres
sobre matérias pertinentes a área social;

Exercer funções de gestão em organizações públicas e privadas na
área de Assistência Social;

Assumir atividades de docência e coordenar cursos e unidades de
ensino supervisionado diretamente estagiários de serviço Social.
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Perfil do egresso:
Assistente social com consistência teórico-metodológica, ético-política e técnico
operativa para realizar leitura da realidade e nela intervir. Agregará ao perfil,
conhecimento sólido para exercer funções de gestão em organizações públicas nas
diversas áreas das políticas sociais e econômicas, tendo como princípio e fundamento
o projeto ético-político-profissional.
3.3 EIXOS ORIENTADORES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Eixo 1: Fundamentos teóricos-metodológicos da vida social.
Objetivo: A compreensão do ser social e do processo de desenvolvimento do
conhecimento, no modo da produção capitalista.
Componentes curriculares:

Fundamentos Filosóficos.

Teoria Política.

Economia Política.

Teoria Sociológica.

Antropologia.

Psicologia Social.
Conteúdos que contribuam a:

Compreensão sobre o desenvolvimento do pensamento filosófico e
sobre o processo de produção do conhecimento humano.

Apreensão do ser social na sua totalidade na sua dimensão de
universalidade/individualidade.

Aprender a natureza, estrutura e dinâmica do modo capitalista de
produção.

Os fundamentos filosóficos no Serviço Social
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Eixo 2: Fundamentos de formação sócio-histórica da sociedade brasileira.
Objetivos: Construção de conhecimentos sobre a constituição econômica
política, social, jurídica e cultural da sociedade brasileira na sua singularidade,
enquanto inserção na divisão internacional do trabalho.
Componentes curriculares:

Formação Social Econômica do Brasil

Fundamentos e de Direito e Legislação Social

Política Social

Movimentos Sociais e Políticos

Desenvolvimento Capitalista e Desigualdades Sociais
Conteúdos que contribuam a:

Padrão de desenvolvimento capitalista, articulação das fases urbano-rural
e problemas ambientais ecológicos da sociedade brasileira.

Economia periférica e suas implicações políticas, econômicas e sociais.

Desigualdade social, movimentos sociais e formas de organização e
construção da cidadania.

Formação sócio-cultural, étnico-racial, gênero, contestação e formas de
resistência.

Análise da legislação e os direitos a ela implícitos dos mecanismos
jurídicos que regulam as relações entre o público-privado e a população
usuária.

A questão do Estado e a trajetória das políticas sociais.
Eixo 3: Fundamentos do trabalho profissional.
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Objetivos: Capacitar o aluno para compreender o processo de trabalho
profissional e a constituição histórica da profissão, apreendendo o objeto de trabalho
da profissão concretizado nas múltiplas expressões da questão social, inclusive no nível
regional com domínio dos meios de trabalho, enquanto conjunto de instrumentos,
técnicas de conhecimentos e habilidade teórico-operativas necessárias ao fazer
profissional, no modo de ser e de pensar a profissão em seu processo de construção
histórica.
Componentes Curriculares:

Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do Serviço Social

Pesquisa em Serviço Social

Processos de Trabalho em Serviço Social

Ética em Serviço Social

Estágio Supervisionado

Planejamento e Gestão Social

Questão Social
Conteúdos:

A constituição e o desenvolvimento da profissão em seu processo
histórico, no âmbito europeu, norte-americano e sul-americano.

A emergência e o desenvolvimento da profissão no Brasil em suas
relações com a questão social, Estado/Sociedade Civil.

A profissão como especialização do trabalho social inserida de modo
determinante na divisão sócio-técnica do trabalho.

Fundamentos Teórico-metodológicos do Serviço Social.

Análise das teorias organizacionais e os modelos de gestão e
planejamento das políticas sociais para a compreensão das funções
administrativas das instituições públicas, privadas, ONG´S e terceiro
setor.

A diferenciação filosófica entre meta-ética, ética e moral.
21
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001

O estudo da relação ética e moral no contexto sócio-político
nacional e regional.

A ética no serviço social.

Análise das discussões contemporâneas sobre a ética profissional que
pautam as práticas interventivas do Assistente Social.
Esses eixos da formação profissional visam aprofundar as temáticas orientando
a formação profissional e, nessa perspectiva não se tratam de eixos isolados, mas,
integrados,
que
conhecimento,
compreendem
na
perspectiva
uma
formação
interdisciplinar,
na
busca
da
construção
do
entendendo
a
construção
do
conhecimento e dos saberes como um processo.
A produção do conhecimento, que historicamente ocorreu de forma disciplinar e
fragmentada, teve como preocupação à esquematização de conteúdos dissociados da
realidade. A disjunção entre o conhecimento em relação à vida humana e à condição
social, é uma das vias para explicar as atitudes humanas em relação a si, ao meio
natural e social atualmente (marcadas pela exacerbação das contradições, do
individualismo,
do
consumismo
e
pela
transitorialidade).
A
sociedade
atual,
caracterizada pela complexidade decorrente do avanço tecnológico, da alteração no
processo de produção e nas tomada de decisões políticas, apresenta um novo
paradigma à educação. Solicita o rompimento com a visão, que muito tempo vigorou,
de que o ensino superior deveria formar o profissional propiciando-lhe profundo
conhecimento teórico em sua área de formação, um especialista com alto grau de
erudição; pois a inclusão no processo de produção da sociedade vigorava pela
profissionalização. A crescente presença da ciência e tecnologia nas atividades
produtivas e nas relações sociais tem como conseqüência o estabelecimento de um
ciclo permanente de mudanças, rupturas e superações concretas e conceituais. A
velocidade o progresso científico e tecnológico e da transformação do processo de
produção tornou o conhecimento pontual rapidamente superado, exigindo que o
processo do conhecimento seja contínuo. Requisitaram de forma acelerada, a
22
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
transferência de conhecimentos, tecnologias e informações, além de trazer um
novo paradigma para as questões da sociabilidade humana e participação. Diante
desse contexto, a educação surgiu como elemento balizador desse processo.
No entanto, assumir que a educação seja um dos elementos centrais ao
processo de desenvolvimento social requer um questionamento em relação ao
processo de construção do conhecimento.
A construção do conhecimento deve romper com a compreensão fragmentada e
parcial dos fenômenos e possibilitar a capacidade de abstração e desenvolvimento do
pensamento sistêmico, da criatividade, da iniciativa de pensar múltiplas alternativas
para resolução de problemas de desenvolver o pensamento dialético, a capacidade de
trabalhar em equipe, de compreender a diversidade, disposição para os riscos,
desenvolvimento do pensamento crítico, do saber comunicar-se, aceitar críticas, da
capacidade de buscar continuamente o conhecimento; resumindo, deve propiciar o
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Para tanto, a educação deve transcender os limites disciplinares, a imposição de
modelos teóricos, o exercício de memorização, a fragmentação do conhecimento, a
ausência do uso dos instrumentos tecnológicos no acesso ao conhecimento e a
distância da realidade social Deve adotar um paradigma teórico-metodológico que
admita o conflito, a incerteza, a diversidade, que busque intervir na realidade sem
interferir ou simplificar sua dinâmica, possibilite a construção de uma perspectiva crítica,
que além de refletir sobre a realidade, identifique a origem, a dinâmica e a finalidade do
conhecimento científico.
No entanto, para concretizar essa concepção de educação exige-se uma
proposta pedagógica e ações pautadas em uma reflexão crítica dos educadores, no
tempo e no espaço de suas próprias atividades, objetivando abrir caminhos para as
soluções de problemas da realidade atual, situado num contexto de pluralismo cultural,
axiológico e ideológico. Trabalhar a interdisciplinariedade como um processo implica
23
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
levar em consideração a cultura vigente e a sua transformação, adotá-la como
princípio explicativo, inspirador e norteador da prática e não como um conceito ou
norma. Para tal fim se faz necessário que o desenvolvimento de atitudes e consciência
no sentido de identificar que produção de conhecimento deve interligar a teoria e
prática, estabelecendo relação entre o conteúdo de ensino e realidade.
Pautada nesses elementos é que foi construída a proposta pedagógica da
FAMA. Dentre as concepções que fundamenta o Projeto Pedagógico da Faculdade
Mauá está a compreensão do ensino-aprendizagem como processo que deve propiciar
uma formação significativa, centrada no discente, por meio um ensino problematizador,
desenvolvido com base em orientações, intervenções, criticidade, criatividade, rigoroso
trato teórico-metodológico, capaz de despertar para valores sociais que contribuam
para a construção de uma sociedade mais justa, de responsabilidade política e ética.
No entanto, até o momento dois fatos impõem cuidados neste aspecto: 1. Os
professores que ensinam os conteúdos de Serviço Social nem sempre tem formação de
Educadores e estes têm dificuldades para criar as condições pedagógicas e didáticas
para que o aluno produza o conhecimento de forma ativa e participativa. 2. A vinculação
de classe do aluno que procura o curso de Serviço Social, seu processo de socialização
e suas condições de vida condicionam e singularizam suas possibilidades de estudo e
de assimilação de conhecimentos e coloca desafios quanto à busca de mediações
didático—pedagógica que facilitem o processo de ensino aprendizagem.
O curso, articulado com outros espaços legítimos da formação profissional em
Serviço Social, construiu estratégias para enfrentar estes aspectos, contribuindo ao
desenvolvimento do papel de educador dos professores que ensinam a profissão e
atividades didático-pedagógicas junto aos alunos que facilitem seu processo de
aprendizagem, como é o caso das reuniões periódicas de colegiado e na representação
ativa na ABEPSS.
24
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
3.3.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO
SOCIAL
A matriz curricular do curso Bacharelado em Serviço Social procura integrar a
tríade ensino – pesquisa – extensão, na perspectiva de qualificar o processo de
formação profissional. Dessa forma, prioriza-se tanto o ensino com a carga horária dos
componentes curriculares, bem como, o processo de pesquisa e a extensão, como é o
caso do componente Observatório, além de outras estratégias de integrar a tríade
fundamental para práticas profissionais comprometida com os valores ético-políticos da
profissão.

Dimensionamento da carga horária das disciplinas
Desde o primeiro semestre do ano letivo de 2002, o curso de Serviço Social
adotou a seriação semestral, para desenvolver o processo de formação
profissional previsto nos conteúdos acadêmicos. A carga horária por
disciplina difere de acordo com a densidade de conteúdos. Conforme matriz
curricular a carga horária por disciplinas, oficinas e núcleos atende as
exigências das diretrizes curriculares do curso, a concepção e seus
objetivos. O eixo central do curso é a questão social, portanto, as disciplinas
que tratam deste conteúdo especificadamente têm carga horária de quatro
horas semanais, como Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do
Serviço Social, Política Social, Teoria Política, Gestão e Planejamento do
Serviço Social, Processo de Trabalho em Serviço Social e Estágio
Supervisionado, destacando apenas alguns componentes para demonstrar
sua relevância no processo de formação. Cabe ressaltar que as oficinas e
núcleos são espaços privilegiados da reflexão e do aprendizado da
instrumentalidade da profissão, entendidas como a síntese da compreensão
da realidade e meios para traduzir o significado da intervenção profissional.
Desta forma os três núcleos que fundamentam a formação profissional
estão assegurados na matriz curricular de forma organizada e integrada não
havendo hierarquização de disciplinas, mas adequação à identidade
25
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
profissional no contexto sócio histórico. Segue abaixo a matriz curricular do
curso:
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
Semestre
1º
2º
3º
4º
Disciplina
C. H
Hora
Semestral Relógio
Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social I -
80
66,66
Filosofia I -
80
66,66
Sociologia I-
40
33,33
Antropologia-
40
33,33
Formação Social Econômica e Política do Brasil I –
80
66,66
Oficina I (Comunicação e Expressão)-
80
66,66
SUBTOTAL
400
333,33
Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social II
80
66,66
Formação Social Econômica e Política do Brasil II –
80
66,66
Antropologia II (Cultural) –
40
33,33
Filosofia II
40
33,33
Sociologia II -
80
66,66
Oficina II (Informática)
80
66,66
SUBTOTAL
400
333,33
Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social III
80
66,66
Economia Política
80
66,66
Metodologia Científica
40
33,33
Psicologia I (Geral)-
40
33,33
Fundamentos de Direito e Legislação Social -
80
66,66
Oficina III (Estatística Aplicada)
80
66,66
SUBTOTAL
400
333,33
Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social IV
80
66,66
Psicologia II (Social)
40
33,33
Teoria Política
80
66,66
Ética Profissional
80
66,66
Pesquisa em Serviço Social I
80
66,66
Oficina IV (Formação Profissional)
40
33,33
26
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
5º
6º
7º
8º
SUBTOTAL
400
333,33
Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social V
80
66,66
Pesquisa em Serviço Social II
40
33,33
Estágio Supervisionado I
80
66,66
Política Social I
80
66,66
Processo de Trabalho em Serviço Social
80
66,66
Oficina V (Formação Profissional)
40
33,33
SUBTOTAL
400
333,33
Fundamentos Históricos Teóricos-Metodológicos do Serviço Social VI
80
66,66
Política Social II
80
66,66
Pesquisa em Serviço Social III
40
33,33
Planejamento e Gestão Social em Serviço Social
80
66,66
Oficina VI (Observatório Regional em Políticas Públicas)
40
33,33
Estágio Supervisionado II
80
66,66
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
60
60
SUBTOTAL
460
393,33
Questão Social no Brasil I
80
66,66
Desenvolvimento Capitalista e Desigualdades Sociais
80
66,66
Oficina VII (Orient. de Trab. de Concl. de Curso I)
80
66,66
Núcleos Temáticos I- Espaço Urbano
40
33,33
Estágio Supervisionado III
40
33,33
Movimentos Sociais e Políticos no Brasil
80
66,66
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
60
60
SUBTOTAL
460
393,33
Núcleo Temático II - Família
80
66,66
Oficina VIII (Orient. De Trab. De Concl. De Curso II)
80
66,66
Núcleo Temático III Gênero/raça/Etnia
80
66,66
Questão Social no Brasil II
40
33,33
Estágio Supervisionado IV
40
33,33
Seminários Temáticos
80
66,66
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
60
60
SUBTOTAL
460
393,33
TOTAL
3380
2846
27
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Carga Horária
Hora Aula
Hora Relógio
3.380
2846
CH de Atividades Complementares
200
200
CH de atividades de Prática Curricular
420
420
4.000
3.466
CH de disciplinas obrigatórias
CH de Estágio Supervisionado
Carga horária total do curso
Disciplinas Optativas
Educação Física
80
Seminário sobre Clima, Cultura e Poder nas Organizações
40
Seminário sobre Economia Brasileira e Regional
40
Seminário sobre as Influências das Médias na Construção do Sujeito Social
40
Seminário sobre Gestão de Recursos Humanos
40
Núcleo de Estudos e Pesquisas – Ética e Direitos Humanos
40
Núcleo de Estudos e Pesquisas – Serviço Social e Questão Social
40
Núcleo de Estudos e Pesquisas – Espaço Urbano e Políticas Públicas
40
Núcleo de Estudos e Pesquisas – Criança, Adolescente, Juventude e Família
40
3.3.2 COERÊNCIA DO CURRICULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO
a) Coerência do currículo com os objetivos do curso
A lógica do currículo do curso de Serviço Social é norteadora e favorecedora dessa
construção, estando em sintonia com as diretrizes curriculares da ABEPSS. Nesse
sentido, a construção do conhecimento desenvolvida pelo curso de Serviço Social
procura romper com a compreensão fragmentada das contradições sociais. Parte de
um ensino problematizador que possibilita ao discente o desenvolvimento do
pensamento crítico, da criatividade, da iniciativa de pensar múltiplas alternativas para
resolução de problemas, de desenvolver o pensamento dialético, da capacidade de
trabalhar em equipe, de compreender a diversidade, da disposição para os riscos e do
saber comunicar-se. Esse movimento do currículo é assegurado pelas disciplinas,
28
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
oficinas, núcleos, estágio supervisionado, pesquisas, atividades completares e
de extensão, todas realizadas em uma relação estreita entre docente/discente o que
facilita aproximações, vivências e acima tudo desenvolver competências para intervir na
realidade social fundamentadas por princípios e valores éticos consubstanciados no
Código de Ética profissional.
b) Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso
Partindo das diretrizes curriculares que são norteadoras da formação profissional, o
perfil desejado do egresso é o de um profissional comprometido ético-político, teórico
metodológico e técnico-operativo, capaz de identificar e intervir nas expressões da
questão social buscando sempre no âmbito coletivo as respostas a essas demandas,
construindo práticas interdisciplinares e em conjunto com os usuários estratégias de
enfretamento diante de um Estado que reduz os direitos sociais e econômicos.
Acrescenta-se também que o egresso esteja em permanente formação continuada e na
sistematização de sua prática.
c) Coerência do currículo em face das diretrizes curriculares nacionais
Para concretizar a concepção de educação da Faculdade Mauá, o curso de Serviço
Social através do projeto político pedagógico, tem exigido dos docentes reflexões
críticas de suas práticas pedagógicas, objetivando construir estratégias diferenciadas
de trabalhar o conteúdo em sala de aula. Para tanto, tem implementado o trabalho
interdisciplinar como uma forma de romper com o conhecimento fragmentado, centrada
no docente e sem interação com o conjunto das disciplinas. Tem construído propostas
de interação e integração entre os vários saberes e conhecimentos para a produção do
conhecimento, estabelecendo a unidade entre teoria e prática, e a relação entre o
conteúdo de ensino e realidade social. Assim, o processo de formação se firmou nas
diretrizes da ABEPSS as quais contribuíram com a interlocução dos três eixos que
norteiam a vida acadêmica do discente: os fundamentos teóricos-metodológicos da vida
social - cujos conteúdos tem contribuído para a compreensão do ser social e do
processo de desenvolvimento do conhecimento, no modo da produção capitalista: os
29
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira - cujos
conteúdos propiciam a construção de conhecimentos sobre a constituição política,
social, jurídica e cultural da sociedade brasileira na sua singularidade, enquanto
inserção na divisão sócio-técnica do trabalho e os fundamentos do trabalho profissional
- cujos conteúdos têm contribuído para o discente compreender o processo de trabalho
profissional e a constituição histórica da profissão, possibilitando a apreensão do objeto
de trabalho da profissão concretizado nas múltiplas expressões da questão social e
apreensão
do
ser
social
na
sua
totalidade
e
na
dimensão
de
universalidade/particularidade/singularidade.
3.3.3 CURRÍCULO – EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES4
1º SEMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA I
EMENTA
Inserida no núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, a disciplina
possibilitará aos alunos de Serviço Social o desenvolvimento da reflexão crítica sobre
as questões epistemológicas e ético-políticas que envolvem a questão social. Para
tanto, foram selecionados textos de alguns filósofos que trataram dessas questões, as
quais continuam desafiando o ser humano e constituem importante material para
pensar teórico. Como exemplo podemos citar as seguintes questões: o problema do
conhecimento, da ciência e da ideologia, a relação entre cultura e trabalho, as relações
de poder e a cidadania.
Inserida no núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, a disciplina
possibilitará aos alunos de Serviço Social o desenvolvimento da reflexão crítica sobre
4
Os PPCC’s deverão ser entregues pelos docentes e arquivados em documentos separados à cada
semestre, considerando as atualizações e particularidades de cada semestre.
30
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
as questões epistemológicas e ético-políticas que envolvem a questão social.
Para tanto, foram selecionados textos de alguns filósofos que trataram dessas
questões, as quais continuam desafiando o ser humano e constituem importante
material para pensar teórico. Como exemplo podemos citar as seguintes questões: o
problema do conhecimento, da ciência e da ideologia, a relação entre cultura e
trabalho, as relações de poder e a cidadania.
UNIDADES
1- Distinções entre as diferentes formas de apropriação de mundo
1. 1. Os tipos conhecimento: senso comum, ideológico, cientifico, religioso e filosófico.
1. 2. O desenvolvimento da consciência crítica.
2- O Pensamento Filosófico
2. 1 O surgimento do pensamento filosófico (passagem mito logos).
2..2 Principais correntes e movimentos da história da Filosofia.
2.2.1.Filosofia grega clássica, filosofia medieval (o problema- fé e razão), a
modernidade (o problema do conhecimento), filosofia contemporânea (principais
correntes do século XX).
3- Concepção marxista de trabalho alienado
3.1. A constituição ontológica do humano na concepção marxista
4- Filosofia Política
4.1.O pensamento político na perspectiva filosófica.
4.2. Os principais teóricos da história da Filosofia Política (Platão, Aristóteles,
Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau e Marx).
REFERÊNCIAS:
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2004.
31
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socraticos a
Wittgenstein. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001.
Complementares:
ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P., Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São
Paulo: Moderna, 1995.
CHAUÍ, Marilena. A História da Filosofia, Vol. 1. Dos Pré-Socráticos a Aristóteles. São
Paulo: Companhia das Letras, 2002.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socraticos a
Wittgenstein. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001.
MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
, 1996.
COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA I
EMENTA
Este componente curricular (dividido em quatro unidades: compreender o surgimento
da Sociologia enquanto ciência no contexto do século XIX, as matrizes clássicas do
pensamento sociológico - compreender e utilizar analiticamente a teoria de Émile
Durkheim, as matrizes clássicas do pensamento sociológico - compreender e utilizar
analiticamente a teoria de Karl Marx e as matrizes clássicas do pensamento sociológico
- compreender e utilizar analiticamente a teoria de Max Weber) integra o núcleo
Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social e busca desenvolver um processo
de reflexão, aprendizado e análise compreensiva e crítica das transformações
econômicas, sociais e políticas da sociedade contemporânea. Aborda, numa
perspectiva crítica, as alternativas teóricas para a compreensão e interpretação do
panorama atual, introduzindo um instrumental teórico-metodológico por meio dos
conceitos e métodos sociológicos do pensamento dos autores clássicos da disciplina:
Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber.
UNIDADES
32
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1- Compreender o surgimento da Sociologia enquanto ciência no contexto do
século XIX
1.1- O processo de formação do pensamento sociológico: contexto histórico da
configuração da Sociologia como campo científico - o surgimento do mundo moderno;
1.2- A Revolução Industrial e Francesa, a urbanização, a industrialização, o fenômeno
das massas populares;
1.3- O debate intelectual do século XIX: a explicação do mundo natural, físico e social;
1.4- A Sociologia como ciência e sua importância para a compreensão das
transformações da sociedade capitalista.
2- As matrizes clássicas do pensamento sociológico
2.1 - Compreender e utilizar analiticamente a teoria de Émilie Durkheim;
2.2 - O contexto histórico do pensamento do autor;
2.3- A teoria sociológica de Durkheim: o método funcionalista.
3. As matrizes clássicas do pensamento sociológico
3.1- compreender e utilizar analiticamente a teoria de Karl Marx;
3.2- O contexto histórico do pensamento do autor;
3.3- A teoria sociológica de Marx: o materialismo-histórico.
4. Compreender e utilizar analiticamente a teoria de Max Weber
4.1- O contexto histórico do pensamento do autor;
4.2- A especificidade da teoria sociológica de Weber.
REFERÊNCIAS
COHN, Gabriel (Org.). Weber: Sociologia. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999. (Coleção
grandes cientistas sociais, 13)
IANNI, Octavio (Org.). Marx: Sociologia. 8. ed. São Paulo: Ática, 1998. (Coleção
grandes cientistas sociais, 10)
33
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo:
Brasiliense, 2001. (Coleção primeiros passos, 57)
QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira;
OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2. ed.
Belo Horizonte: UFMG, 2003.
RODRIGUES, José Albertino (Org.). Durkheim: Sociologia. 9. ed. São Paulo: Ática,
2002. (Coleção grandes cientistas sociais).
COMPONENTE CURRICULAR: ANTROPOLOGIA I
EMENTA
Inserida no núcleo Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, a disciplina
(dividida em quatro unidades: conceituação, o reino da natureza versus o reino da
cultura e a alteridade e o imaginário) propõe uma análise da sociedade e das relações
humanas centrada nos seus aspectos culturais (materiais e imateriais), sociais e
políticos a partir de um olhar que focalize as múltiplas facetas do processo de formação
cultural dos grupos sociais e políticos
UNIDADES
1- Conceituação:
1.1- O que é Antropologia?
1.2- Objeto de estudo e objetivos da Antropologia;
1.3- Divisões e campos da Antropologia: as teorias antropológicas;
1.4- Antropologia aplicada e a Etnografia.
2- O reino da natureza versus o reino da cultura:
2.1- A dimensão da cultura: as várias definições e teorias sobre cultura;
2.2- A Antropologia Cultural e cultura e personalidade;
2.3- O surgimento do conceito de Etnocentrismo e a reação com a idéia de
2.4- Relativismo Cultural; As justificativas ideológicas; A idéia de “contaminação” mútua
entre as culturas.
34
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
3. A Alteridade:
3.1- A importância do “outro” para a formação do “Eu”;
3.2- O respeito ao diferente como condição básica para a construção de um mundo
melhor;
3.3- O simbólico na construção das identidades individuais e sociais,
4. O Imaginário:
4.1- O espaço da imaginação, dos sonhos, das utopias e dos desejos;
4.2- Discussão de cada uma das partes que constituem o imaginário através do olhar
da Antropologia.
REFERÊNCIAS
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia. São
Paulo: Atlas, 1998.
LA PLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.
_____________; Trindade, Liana. O que é imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1998.
(Coleção primeiros passos, 100)
MIRCEA, Eliade. Mitos, sonhos e mistérios. Lisboa: Edições 70, 2000.
Complementares:
AUZIAS, Jean-Marie. A Antropologia contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1998.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1999.
MARC, Augé. Por uma antropologia dos mundos contemporâneos. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997.
RANDAZZO, Sal. A criação de mitos na publicidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2000
COMPONENTE CURRICULAR: FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO
BRASIL I
35
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentação da Formação Sócio-histórico da Sociedade
Brasileira, a componente curricular Formação Social, Econômica e Política do Brasil I
propõe problematizar a partir das reflexões acerca do processo de formação histórica
do Brasil. A colonização, a herança colonial, a emancipação política, a consolidação do
Estado Nacional, a emergência e crise da república velha. Explicitar as diferentes
visões da colonização, a família patriarcal, o Estado Colonial, a formação econômica e
seus ciclos, as lutas sociais, a sociedade Imperial e a proclamação da República.
Fornecer elementos para a compreensão histórica da formação brasileira e possibilitar
a fundamentação teórica e histórica da prática social.
UNIDADES
1- A Conquista do Brasil e a Montagem da Administração Colonial
1.1. Atividades de Recepção e confraternização com os alunos;
1.2. O “achamento do Brasil” nos marcos históricos do mercantilismo;
1.3. O comércio de especiarias, discussão sobre a diferença/ semelhança entre o
período das grandes navegações e a globalização atual;
1.4. As diferentes nações indígenas;
1.5. As Capitanias Hereditárias e o Governo Geral;
2- Os Projetos para o Brasil Colonial, a cobiça das diferentes nações européias e
a formação social.
2.1. Projetos em confrontos: Jesuítas X Bandeirantes;
2.2. Invasões Estrangeiras: França Antártica, Brasil Holandês e França Equinocial;
2.3. A sociedade colonial na visão de Caio Prado Júnior;
2.4. A Sociedade Patriarcal na visão de Gilberto Freyre;
2.5. Estado Patrimonialista na visão de Sérgio Buarque de Hollanda.
3- A Emancipação Política do Brasil: os desdobramentos na sociedade, economia
e política.
36
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
3.1.A Sociedade mineradora;
3.2 A Emancipação política do Brasil;
3.2. O Primeiro Reinado: a montagem da estrutura política do Brasil;
3.3. O Segundo Reinado no Brasil;
3.4. O Segundo Reinado: o debate econômico, as leis de terras e as disputas políticas
dos cafeicultores do Vale do Paraíba X Oeste Paulista;
3.5. O Brasil Republicano: os diversos projetos para o Brasil.
4. Dimensões do viver no Brasil Colonial e Imperial
4.1.Os negros e as diversas formas de resistência;
4.2. História das mulheres;
4.3. História das crianças.
.
REFERÊNCIAS
BANDEIRA, Luiz Alberto Muniz. O governo João Goulart: as lutas sociais no Brasil
(1961-9164). SP: UNESP, 2010.
BÓRIS, Fausto. História do Brasil, SP: Edusp, 2012. (14ª ed.)
CHIAVENATTO, José Júlio. As lutas do povo brasileiro: do “descobrimento” a Canudos.
Moderna, São Paulo, 1988.
FREYRE, G. Casa-Grande e Senzala. 36ª ed. Record, Rio de Janeiro, 1999.
HOLANDA, S. B. de, Raízes do Brasil, Cia. Das Letras, São Paulo, 2000.
JACOB, Gorender. Combate nas trevas, SP: Ática, 1999.
MAZZEO, Antônio Carlos. Estado e burguesia no Brasil: origens da autocracia
burguesa. Oficina de Livros, Belo Horizonte, 1989.
NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777 –
1808) 8ª Ed. Hucitec, São Paulo, 2005.
PRADO JR. C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1998.
PRADO Jr. Caio, História Econômica do Brasil. SP: Brasiliense, 2006.
REIS, Daniel Aarão, RIDENTI, Marcelo e MOTTA, Rodrigo Patto Sá. A ditadura que
mudou o Brasil: 50 anos do golpe de 1964. SP: Zahar, 2014.
37
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
SECCO, Lincoln e PERICÁS, Luiz Bernardo. Intérpretes do Brasil: clássicos,
rebeldes e renegados. SP: Boitempo Editorial, 2014.
Complementares:
BOXER, C.R. O Império Colonial Português (1415-1825). Edições 70, Lisboa, 1981.
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia a República – momentos decisivos. Editora
UNESP, 1998.
FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. São Paulo: Editora Globo, Vol. I e II, 1991.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Companhia Editorial Nacional, São
Paulo, 2005.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Paz & Terra, Rio de Janeiro,
2002.
GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. Editora Perseu Abrhamo, São Paulo,
2010.
MOURA, Clovis. Sociologia do Negro Brasileiro. Editora Ática, São Paulo, 1988.
______________ Dialética Radical do Brasil Negro, Editora Anita Ltda. São Paulo,
1994.
PRIORI, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo, Contexto, 2006.
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro. 2ª ed. Cia das Letras, São Paulo, 1999.
COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS I
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço
Social, o Componente Curricular prioriza o debate acerca I-do Serviço Social na
contemporaneidade: principais atribuições, mercado de trabalho, áreas de atuação e
demandas postas à profissão. II-Busca propiciar a ruptura com o senso comum,
construindo uma reflexão crítica acerca da sociedade capitalista e de suas históricas
38
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
contradições, no sentido de possibilitar uma maior apreensão acerca do IIIsignificado social da profissão no capitalismo, sua relação com a questão social no
contexto do capitalismo monopolista, que possibilitou IV- a gênese e profissionalização
do Serviço Social no continente europeu e latino americano.
UNIDADES
1. O que é, Para que/quem serve o Serviço Social?
1.1 Alguns elementos do projeto profissional do Serviço Social contemporâneo:
atribuições, mercado de trabalho, lutas,desafios, leis, normas e organização política das
entidades representativas da categoria;
1.2 Aspectos históricos, teórico-metodológicos do Serviço no Brasil: síntese breve da
relação de ruptura com o conservadorismo e da construção do projeto ético-político
profissional.
2- Questão Social e Serviço Social: uma relação historicamente determinada
2.1 A Questão Social como produto do modo capitalista de agir e de pensar;
2.2 Conhecendo um pouco das expressões da Questão Social nos século XIX/XX.
3. Gênese do Serviço Social na Europa e nos Estados Unidos
3.1 Criação das primeiras escolas de Serviço Social na Europa: a influencia da Igreja
Católica;
3.2 O legado norte-americano: a importância das Sociedades de Organização da
Caridade e do pensamento de Mary Richmond.
4. Surgimento e Consolidação do Serviço Social na América Latina
4.1 O papel da Igreja Católica na gênese da profissão no continente latino americano,
no século XX;
4.2 A Doutrina Social da Igreja enquanto diretriz para formação dos primeiros
assistentes sociais no Brasil: uma aproximação a discussão das protoformas do Serviço
Social.
39
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
REFERÊNCIAS
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo:
Cortez, 2003. Tradução de Jose Paulo Netto e Balkis Vilalobos.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social identidade e alienação. São Paulo:
Cortez,1995.
YAZBEK, Maria Carmelita. O Serviço Social e o movimento histórico da sociedade
brasileira. In Legislação Brasileira para o Serviço Social. São Paulo: CRESS 9a. região,
2004.
Complementares:
Código de Ética do Assistente Social e Lei de Regulamentação da profissão;
GUSMÃO, Rute. A ideologia da solidariedade. In Revista Serviço Social e Sociedade,
ano XXI, março de 2000. São Paulo: Cortez.
IAMAMOTO & CARVALHO, Marilda Vilela & Raul de. O Serviço Social Social no
processo de reprodução das relações sociais. In Relações Sociais e Serviço Social no
Brasil. São Paulo: Cortez, 1982.
PROPOSTA BÁSICA PARA O PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Relatório
da XXIX Convenção Nacional da ABESS. In Revista Serviço Social e Sociedade, n. 50,
ano XVII, São Paulo: Cortez, 1996.
COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA I
EMENTA
Inserida no núcleo de fundamentos do currículo do curso, esta oficina, componente de
caráter eletivo, constitui-se em um espaço de vivência da língua materna, enquanto
forma de representação e transformação da realidade. Para tanto desenvolve
estratégias de elaboração do discurso e sua diferenciação no texto oral e no escrito, os
mecanismos e o funcionamento da comunicação eficaz, em temáticas, instrumentos e
técnicas, posturas e atitudes inerentes ao trabalho do profissional do Serviço Social
utilizando-se das diferentes formas de linguagem e de expressões, e do vocabulário
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
técnico e acadêmico específicos desta área, esquematizados em : I –
Introdução à comunicação – destacando o processo de comunicação; os tipos de
comunicação humana; a história da comunicação humana; diferentes formas de
linguagem; funções da linguagem e a síntese textual: esquema. II – Noções de língua e
linguagem - compreendendo o estudo da língua, linguagem, texto e contexto; gêneros
textuais e agrupamento de gêneros; língua oral e escrita; estratégias de leitura e de
escrita; compreensão e interpretação de textos; síntese textual: fichamento. III –
Construção textual- envolvendo tipologias textuais: narração, descrição e dissertação;
figuras de linguagem: denotação e conotação; paragrafação; coesão e coerência
textuais; argumentação e persuasão. IV – Redação Técnica e Oficial no Serviço Social
– incluindo normas gerais na redação de atos legais; emprego dos pronomes pessoais
e de tratamento; características da linguagem em documentos técnicos e oficiais
UNIDADES
1- Introdução a Comunicação
1.1 processo de comunicação
1.2 Tipos de comunicação humana
1.3 História da comunicação humana
1.4 Diferentes formas de linguagem
1.5 Funções da linguagem
1.6 Síntese textual: Esquema
2 - Noções de língua e linguagem
2.1 Língua, Linguagem, Texto
2.1.1 Texto e contexto
2.2 Gêneros textuais
2.2.1 Agrupamento de gêneros
2.3 Níveis de linguagem: língua oral e escrita
2.3.1 Estratégias de leitura
2.3.1.1 Níveis de leitura de um texto
2.3.1.2 Técnicas de apresentação oral
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
2.3.2 Estratégias de escrita.
2.4 Compreensão e Interpretação de Textos
2.5 Síntese textual: Fichamento
3 Construção textual
3.1 Tipologias textuais: narração, descrição e dissertação.
3.2 Figuras de linguagem: denotação e conotação
3.3 Paragrafação
3.4 Coesão e Coerência Textuais
3.5 Argumentação e Persuasão
3.5.1 Textos opinativos
3.5.2 Textos persuasivos
3.6 Paráfrase, Retextualização, Resenha e Resumo
4. Redação técnica e oficial no serviço social
4.1 Normas gerais na redação de atos legais
4.2 Emprego dos pronomes pessoais e de tratamento
4.3 Redação técnica: Carta, Contrato, Convocação, Declaração, E-mails, Recibo,
Memorando, Ordem de Serviço, Parecer, Procuração, Relatório, Requisição, Telegrama
e Curriculum Vitae.
4.4 Redação oficial: Ata, Comunicado, Despacho, Edital, Estatuto, Notificação,
Protocolo, Ofício, Requerimento.
REFERÊNCIAS:
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 12ª ed. Nacional: São Paulo,
1967.
CUNHA, Celso. Gramática da Língua Portuguesa. 5ª ed. Fename: Rio de Janeiro, 1979.
KURY, A. da Gama. Lições de Análise Sintática. Fundo de Cultura: Rio de Janeiro,
1968.
42
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Complementares:
AZEVEDO FILHO, L. A. Gramática da Língua Portuguesa. Fundo de Cultura: Rio de
FARACO & MOURA. Gramática. Ática: São Paulo, 2000
Janeiro, 1969
LAPA, M. P. Estilística da Língua Portuguesa. 2ª ed. Seara Nova: Lisboa, 1945
LIMA, C. H. da Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa, Briguiet: Rio de
Janeiro, 1957
RIBEIRO, A. L. Não Tropece na Língua. Madras: São Paulo, 2003
RIBEIRO, A. L. Redigir: Imaginação e Criatividade. Madras: São Paulo, 2003
2º SEMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA II
EMENTA
Sensibilizar o aluno para a inter-relação entre os fundamentos da filosofia e o Serviço
Social, proporcionando-o uma reflexão sobre a teoria social em uma vertente crítica.
Para tanto iremos realizar um exame na tradição dialético- crítica.
UNIDADES
1- A Filosofia dialética.
1. Heráclito como fundador do pensamento dialético;
2. Hegel e a dialética idealista;
3. O pensamento filosófico de Karl Marx (a dialética materialista);
4. A teoria crítica como uma possibilidade de dialética contemporânea.
2- A filosofia dialética como fundamentação da práxis
2.1- A crítica de Marx a uma ética de fundamentação metafísica;
2.2- A possibilidade de uma ética a partir da noção marxiana de humanidade;
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
2.3- A teoria critica da Escola de Frankfurt e o mundo contemporâneo da
práxis.
REFERÊNCIAS
Adorno, T; Horkheimer, M. A Dialética do Esclarecimento. Zahar
MARX, K.; ENGELS, F. Ideologia Alemã. Martins Fontes
___________________. O Manifesto Comunista. Boitempo
ROUSSEAU, J.J. Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens.
Coleção os Pensadores.
Complementares:
ARANHA, M. L.; MARTNS, M. H. T. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2ª ed. Moderna
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. Ática
_________. O que é Ideologia?
MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein.
Zahar
______________. Dicionário Básico de Filosofia. 3ª ed. Zahar
COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA II
EMENTA
Este componente curricular (dividido em quatro unidades: a dinâmica do trabalho na
sociedade capitalista e suas implicações nos diferentes contextos e períodos históricos,
os principais modelos de processos produtivos, reorganização do trabalho nas
sociedades contemporâneas e reorganização do trabalho na sociedade contemporânea
brasileira) integra o núcleo Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social do
curso de Serviço Social e busca desenvolver nos alunos um processo de reflexão,
aprendizado e análise compreensiva e crítica das transformações econômicas, sociais e
políticas da sociedade contemporânea. Aborda, numa perspectiva crítica, as
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
alternativas teóricas para a compreensão e interpretação das transformações
do mundo do trabalho no panorama atual e de seus reflexos sociais e políticos.
.
UNIDADES
1- A dinâmica do trabalho na sociedade capitalista e suas implicações nos
diferentes contextos e períodos históricos
1.1.
O que é trabalho e o conceito de mundo do trabalho;
1.2.
As relações trabalho  práxis e trabalho  alienação;
1.3.
A questão do trabalho e suas relações com as classes sociais;
1.4.
Dominação e poder nas relações de trabalho;
1.5.
A racionalização e a burocracia na organização produtiva.
2- Os principais modelos de processos produtivos
2.1- O fordismo e o pós-fordismo;
2.2- O taylorismo e o neotaylorismo;
2.3- O toyotismo (ou ohnismo).
3. Reorganização do trabalho nas sociedades contemporâneas
3.1- Reestruturação da produção (tecnologia e gestão): as formas híbridas de
processos produtivos;
3.2- Novas relações de trabalho: a flexibilização na cadeia produtiva e a flexibilização
nos direitos trabalhistas: conseqüências dessas transformações no caráter dos
indivíduos;
3.3- A crise da ação sindical e as formas de “cooperação” entre o capital e o trabalho;
3.4- A relação Estado, mercado e democracia nas sociedades globalizadas.
4. Reorganização do trabalho na sociedade contemporânea brasileira
4.1- As novas relações de trabalho na sociedade capitalista brasileira;
4.2- As relações entre Estado, sindicatos e capital no Brasil.
45
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
REFERÊNCIAS:
ANTUNES, R. Fordismo. "Metamorfoses do Mundo do Trabalho." ______. Adeus ao
trabalho (1995)
ANTUNES, R. Fordismo. "Toyotismo e acumulação flexível." ______. Adeus ao
trabalho (1995): 13-38.
ANTUNES, Ricardo- Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. 14ª ed.- São Paulo; Cortez, 2010.
ARANHA, ML de A.; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia.
São Paulo: Moderna, 1993. Capítulo 1: Trabalho e Alienação.
ENGELS Fredrich. A transformação do homem em macaco. In: Escritos sobre o
trabalho: Expressão popular, 2004.
LESSA, Sérgio/ Tonet Ivo. Introdução à filosofia de Marx. 1ed.São Paulo: Expressão
Popular, 2008.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. Boitempo Editorial, 2004.
Complementares
ANTUNES, Ricardo Luis Coltro. O que e sindicalismo. [s.l.]: Brasiliense, 1991.
ANTUNES, Ricardo. Classe operária, sindicatos e partidos no Brasil: um estudo sobre a
consciência de classe. 3ª ed. São Paulo. Cortez, 1990.
LEITE, Márcia de Paula. O que é greve. [s.l.]: Editora Brasiliense, 1988.
SENNET, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo
capitalismo. Tradução de Marcos Santarrita. 10 ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.
COMPONENTE CURRICULAR: ANTROPOLOGIA II
46
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
EMENTA
Inserida no núcleo Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, a disciplina
(dividida em quatro unidades: elementos constituintes de uma identidade cultural
brasileira, a constituição de um imaginário brasileiro, sedimentação de uma identidade
cultural brasileira e um novo antropofagismo) propõe uma análise da sociedade e das
relações humanas centrada nos seus aspectos culturais (materiais e imateriais), sociais
e políticos a partir de um olhar que focalize as múltiplas facetas do processo de
formação cultural dos grupos sociais e políticos.
UNIDADES
1- Elementos constituintes de uma Identidade Cultural Brasileira
1.1-
A contribuição das culturas indígena, européia e negra;
1.2-
Expressões culturais dos diferentes segmentos étnicos e sociais..
2- A constituição de um imaginário brasileiro
2.1- A necessidade e a vontade de ser “o outro” europeu;
2.2- As estratégias de incorporação desse “outro”: o Modernismo e a Antropofagia.
3. Sedimentação de uma identidade cultural brasileira
3.1- Os movimentos de renovação das artes;
3.2- Os movimentos de renovação da arquitetura;
3.3- Os movimentos de renovação da literatura.
4. Um novo Antropofagismo
4.1- O Tropicalismo, um movimento de renovação cultural brasileiro e sua herança;
4.2- Desdobramentos do Tropicalismo nos movimentos culturais contemporâneos.
REFERÊNCIAS
LA PLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.
_____________; Trindade, Liana. O que é imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1998.
(Coleção primeiros passos, 100)
47
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia.
São Paulo: Atlas, 1998.
MIRCEA, Eliade. Mitos, sonhos e mistérios. Lisboa: Edições 70, 2000.
Complementares:
AUZIAS, Jean-Marie. A Antropologia contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1998.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1999.
MARC, Augé. Por uma antropologia dos mundos contemporâneos. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997.
RANDAZZO, Sal. A criação de mitos na publicidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
COMPONENTE CURRICULAR: FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO
BRASIL II
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentação da Formação Sócio-histórico da Sociedade
Brasileira, a componente curricular Formação Social, Econômica e Política do Brasil II
propõe problematizar a crise da República Velha, a instauração e o colapso do Estado
Novo. A industrialização, urbanização e surgimento de novos sujeitos políticos.
Nacionalismo, desenvolvimentismo e a inserção dependente no sistema capitalista
mundial. Os debates acerca dos diferentes projetos sociais para o Brasil. A
modernização conservadora pós-64 e sua crise. A participação social para a transição
democrática e o advento do neoliberalismo.
UNIDADES
1- As formas da economia, sociedade e lutas sociais na República Velha.
1.1- Formas de auxílio aos pobres no Brasil até o Século XIX: ajuda da família, ajuda
mútua, ajuda coletiva e ajuda aos desamparados;
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1.2- A República Velha: Economia (Encilhamento, Funding Loan e
Substituição de Importações);
1.3- Lutas Sociais: Revolta da Vacina, Contra Chibata, Greves Operárias e o
Tenentismo;
2- Da Era Vargas ao Fim da República Liberal: as transformações econômicas e
políticas.
2.1. Era Vargas: lutas políticas, reformas sociais e a Segunda Guerra Mundial;
2.2. A República Liberal: Governo Dutra e o Governo Constitucional de Vargas;
2.3. Governo Kubitschek: desenvolvimentismo e “Bossa-nova”;
2.4. Governo Jânio Quadros: a política externa e a crise da renúncia;
2.5. Governo João Goulart: das reformas de bases ao golpe de 64.
3. A Ditadura Militar: suas reformas e as diferentes visões sobre o seu significado
3.1. Ditadura Militar – O governo Castello Branco e a política de produtividade social: a
Política Salarial;
3.2. Governo Costa e Silva e o AI – 5 ;
3.3. Governo Médice: milagre econômico brasileiro e a repressão aos movimentos;
3.4. Governo Geisel: a crise do milagre;
3.5. Governo Figueiredo: abertura restrita
.
4. Da Abertura Política a atualidade: os planos econômicos e a crise social
4.1. Visões da Abertura Política;
4.2. O governo Sarney: Planos Cruzados, Bresser, Verão e a Constituição de 1988;
Governo Collor: Plano Collor e o neoliberalismo;
4.4. Governo Itamar e Fernando Henrique Cardoso: a construção do Plano Real;
4.5. A crise do Brasil Real e o Governo Lula.
REFERÊNCIAS
49
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
CARDOSO, M. L. Ideologia do desenvolvimento. Brasil: JK – JQ. RJ: Paz e
Terra, 1978.
FAUSTO, B. História do Brasil. 8ª ed. SP: Edusp, 2000.
SOUZA, M. do C. C. Estado e partidos políticos no Brasil. (1930-1964). SP:
Alfaomega,1985.
Complementar:
MACIEL, D. A argamassa da ordem. Da ditadura à Nova República, Editora: Xama;
Edição: 1 (2004)
MELO, w. F. “no governo entressafra”: a atuação de Roberto de Oliveira Campos no
Governo Castello Branco. Dissertação de Mestrado em História, PUC/SP, 2002.
MOTA, C. G. (org) Brasil em Perspectiva. 3ª ed. SP: Difusão Européia de Livro,1971.
RAPOSO, E. 1964 – 30 anos depois. Rj: Agir, 1994.
SKIDMORE, T. Brasil: de Getúlio a Castelo. 12ª ed. SP: Paz e Terra, 2000.
COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS II
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço
Social, o Componente Curricular busca dar continuidade ao I -debate sobre a questão
social, a emergência e constituição do Serviço Social no Brasil nas décadas de 20 a 50;
II- Das primeiras formas caritativas católicas à sistematização da Assistência: relação
Igreja-Estado; III- as vertentes teórico-metodológicas conservadoras do positivismo, da
Doutrina Social católica e do cientificismo-tecnicista, de bases norte-americanas.
UNIDADES
1 As determinações históricas que possibilitaram a emergência do Serviço Social
no Brasil
1.1 Um debate sobre os principais aspectos da conjuntura brasileira nas décadas;
1.2 A Questão Social e a relação Igreja-Estado.
50
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
2- O significado da Doutrina Social da Igreja na formação do Serviço
Social brasileiro
2.1 As Protoformas do Serviço Social no contexto da Reação Católica;
2.2 As encíclicas papais: Rerum Novarum, Quadrgesimum Anno;
2.3 A influência européia na criação do Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) e das
primeiras escolas de Serviço Social no Brasil.
3. Influência do pensamento norte-americano na legitimação e institucionalização
do Serviço Social brasileiro (dec. 40/50)
3.1 O Estado Novo e o desenvolvimento das instituições assistenciais;
3.2 A valorização e a busca da cientificidade na profissão: as metodologias de Caso,
Grupo e Comunidade sob a perspectiva funcionalista;
3.3 Ideologia desenvolvimentista e Serviço Social.
4. O Desenvolvimento de Comunidade: conceitos básicos e sua relação com o
serviço social
41. Entendendo o Desenvolvimento de Comunidade enquanto política internacional da
classe dominante;
4.2 DC Heterodoxo e Ortodoxo;
4.3 O processo de autojustificação e legitimação da prática profissional, imposta pelo
DC.
REFERÊNCIAS
IAMAMOTO, Marilda e CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no
Brasil: esboço de uma interpretação histórico metodológica. São Paulo: Cortez/Celats,
1996;
PINHEIRO Maria Esolina. Serviço Social – Documento Histórico. São Paulo:
Cortez,1985;
REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE no. 12. São Paulo: Cortez, 1982.
51
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Complementares:
AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e filosofia – das origens a Araxá. São Paulo:
Cortez, 1995 (págs. 17-90);
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2003;
IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez,
2000 (Cap. I);
YAZBEK, Maria Carmelita. Estudo da evolução histórica da Escola de Serviço Social de São
Paulo no período de 1936 a 1945. Tese de mestrado em Serviço Social /PUC-SP,1977.
COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA II (INFORMATICA)
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço
Social, o Componente Curricular garantirá a relação teoria-prática a partir da realização
de projetos, de propostas de intervenção em realidade, de preferência a partir do
diagnóstico das informações
uma
visão
ampla
das
obtidas, em relação ao problema focado. Proporciona
ferramentas
automatizadas
com
os
componentes
curriculares,exigindo do discente a capacidade do raciocínio lógico, a leitura ,a pesquisa
e a manipulação das ferramentas automatizadas.
Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço
Social, o Componente Curricular garantirá a relação teoria-prática a partir da realização
de projetos, de propostas de intervenção em realidade, de preferência a partir do
diagnóstico das informações
uma
visão
ampla
das
obtidas, em relação ao problema focado. Proporciona
ferramentas
automatizadas
com
os
componentes
curriculares,exigindo do discente a capacidade do raciocínio lógico, a leitura ,a pesquisa
e a manipulação das ferramentas automatizadas.
.
UNIDADES
1- Conceitos básicos sobre Informática;
1.1- Principais funções da informática;
52
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1.2- Principais características da Informática;
1.3- Impacto da Internet no século da Era da informação;
1.4- Redes de computadores: LAN, MAN e WAN;
1.5- Conceitos básicos sobre Internet;
1.6- Módulos básicos do Computador;
1.7- Abstração Mental (Lógica básica e matemática);
1.8- Guia de estudo sobre a Internet;
1.9-Complemento prático em laboratório de informática com: Internet, Windows e Word.
1.10- Relação Teoria-prática.
2- Detalhamento da parte física do computador (hardware);
2.1- Detalhamento da parte lógica do computador (software);
2.2- Unidade de medida do computador;
2.3- Tipos de informações num computador;
2.4- Conceitos sobre processamento de dados;
2.5- Conceitos sobre Sistema de Informação, Multimídia, Sistemas distribuídos e
Computação Gráfica;
2.6- Conceito sobre PowerPoint.
2.7- Guia de estudo sobre o computador;
2.8- Complemento prático em laboratório de informática com : Internet, Windows,Word
e PowerPoint.
3. Conceitos de banco de dados;
3.1- Conceitos de planilhas e gráficos;
3.2- Conceitos de funções em planilhas;
3.3- Conceitos de teste de decisão em planilhas;
3.4- Complemento prático em Laboratório de Informática. {Internet, Windows, Word}.
4. Avaliar se os alunos adquiriram ao longo do semestre, conhecimento sobre os
ferramentais automatizados, com a montagem de um trabalho prático protótipo de um
TCC), cujo tema será escolhido pelo próprio aluno sem que haja repetição
53
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
REFERÊNCIAS
ALVES,William Pereira. Informatica Fundamental. Ed. São Paulo Erica.
MARÇULA, Marcelo. FILHO, Pio Armando B. Informatica Conceitos e Aplicações. Ed.
São Paulo, Erica.
VELOSO, F.C. Informática: Conceitos Básicos. Rio, Campos, 1997.
WHITE, Ron. Como funciona o computador. 7º ed. São Paulo, Makron Books, 1996.
Complementares:
JUNIOR, Edgar Cornachioni. Informática para as áreas de Contabilidade, Administração
e Economia. São Paulo:Atlas, 1994.
MEIRELLES,
Fernando
de
Souza.
Informática,
novas
aplicações
com
microcomputadores. 2º ed. São Paulo: Makron Books, 1944.
NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books,1996.
VELLOSO, Fernando de Souza. Informática: conceitos básicos. 4 ed. Rio de
Janeiro:Campus, 1999.
3º SEMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR: ECONOMIA POLITICA
EMENTA:
Este componente curricular integra o núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da
vida social. Aborda os instrumentais teórico-metodológicos da Teoria Econômica,
especificamente
os
referentes
à
Economia
Política,
buscando
subsidiar
o
desenvolvimento de análises reflexivas, compreensivas e críticas em relação às
transformações econômicas, decorrentes de ações sociais e decisões políticas no
processo de produção, organização e distribuição dos bens econômicos. A relação
entre Estado e mercado é abordada a partir das diversas correntes teóricas da
54
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
economia política – liberalismo, marxismo, keynesianismo e neoliberalismo para propiciar o conhecimento e a análise do sistema capitalista, especificamente suas
expressões na economia brasileira e internacional contemporânea.
UNIDADES
1. Processos de desenvolvimento do sistema econômico capitalista e sua
dinâmica na contemporaneidade.
1.1- A economia como ciência;
1.2- O objeto de estudo da Economia: sistemas econômicos;
1.3- Sistema econômico capitalista.
2- Diferentes concepções teóricas e suas contribuições para a problematização
da relação entre Estado, mercado e democracia na contemporaneidade –
dinâmica da sociedade capitalista.
2.1 Escola Clássica – pensamento liberal;
2.2 Teoria Marxista - pensamento de Karl Marx;
2.3 Escola Neoclássica e a corrente marginalista;
2.4 Teoria Keynesiana;
2.5 Neoliberalismo.
3. Poder político das idéias econômicas e sua retórica na organização da
sociedade capitalista.
3.1 - Sistema econômico capitalista: o processo de acumulação e as mudanças
recentes no contexto global;
3.2 - Desenvolvimento e estabilidade econômica como decisão política: Liberalismo,
Neo-Liberalismo e a crise do Estado de Bem-estar Social.
4. A Política Econômica desenvolvida no Brasil contemporâneo.
4.1 - O processo de acumulação e as mudanças recentes no contexto brasileiro;
55
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
4.2 – O cenário econômico brasileiro no contexto da globalização e as políticas
econômicas adotadas - governabilidade, re-estruturação econômica e reforma do
Estado: qual desenvolvimento?
REFERÊNCIAS
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro, Guanabara, 1987.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro, Zahar, 1981.
MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política. Livro I. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1971.
NETTO, J. P. e BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. 2ª ed. São Paulo:
Cortez Editora, 2007.
Complementares:
CARNEIRO, R. (Org.) Os clássicos da economia. Vol. I e II. São Paulo: Ática, 1997.
NAPOLIONI, C. Curso de Economia Política. Rio de Janeiro: Graal, 1987.
SINGER, P. O que é economia. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2000.
COMPONENTE CURRICULAR: DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade
Brasileira do curso de Serviço Social, a disciplina objetiva refletir as noções básicas
sobre direito, enfatizando os valores da ordem jurídica e os princípios de direitos
humanos, bem como, a legislação social brasileira referente aos campos de intervenção
do serviço social
UNIDADES
1. Introdução ao Estudo de Direito
56
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1.1- Constituição Federal;
1.2- Histórico das Constituições Federais;
1.3- Conceito de constituição ;
1.4- Direitos e Garantias Fundamentais (classificação);
1.5-Direitos Sociais;
1.6-Direitos Difusos e Coletivos na Constituição Federal;
1.7- Direitos de 1ª, 2ª e 3ª gerações ( breve histórico).
2- Principais Pactos e Convenções de Direitos Humanos
2.1- Conceito de Direitos Humanos;
2.2- A Cidadania ( Histórico).
2.3- Direitos e Deveres da Cidadania;
2.4- Direitos Fundamentais na CF/88 e Declaração Universal de Direitos Humanos;
2.5- Os Principais Direitos e os Pactos Internacionais.2.6- A Constituição Federal de
1.988 e a aplicabilidade dos Direitos Humanos reconhecidos pelo Brasil.
3. Noções do Estatuto da Criança e do Adolescente
3.1- Doutrina da Situação Irregular x Doutrina da Situação Integral;
3.2- Conceito Legal de Criança e Adolescente;
3.3- Direitos Fundamentais da Criança e do Adolescente;
3.4- Medidas de Proteção e Medidas Sócio-educativas.
4. Direitos Difusos e Coletivos
4.1- Direito de Família;
4.2. Noções do Código de Defesa do Consumidor;
4.3- O Estatuto do Idoso;
4.4- Direito Ambiental e a Política Nacional do Meio Ambiente, contexto da Lei no.
9.795, de 27 de abril de 1999.
REFERÊNCIAS
57
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
BRASIL. Constuituição da República Federativa do Brasil . São Paulo . Editora Revista
dos Tribunais 2002.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente,CONDECA, São Paulo, 2005.
CABRAL, Maria do Socorro Reis . As Políticas Brasileiras de Seguridade Social.
Complementares:
CRESS 7ªRegião-RJ. Assistente Social: ética e direitos. 4ª ed. Revista. Rio de janeiro:
CRESS 2002.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos. São Paulo: Moderna,1998.- (coleção
polêmica).
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado: - 24.ed.- São Paulo:
Saraiva. 2003.
MENDES, Gilmar Ferreira. Direitos Fundamentais e Controle de Constitucionalidade:
Estudos de Direito Constitucional. 2ª ed., São Paulo: Celso Bastos Editor: Instituto
Brasileiro de Direito Constitucional, 1999.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional: 3.ed. São
Paulo. Max Limonad-. 1997
SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo: 16. ed. São Paulo –
Malheiros – 1998.
COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS III
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do Curso de Serviço
Social, o Componente Curricular objetiva refletir o serviço social no cenário brasileiro e
latino-americano, desvelando as determinações históricas que possibilitaram o
processo de renovação do serviço social a partir da conjuntura dos anos 1950-60 e 70.
Tal componente possibilita ao aluno I – o conhecimento e a análise crítica da influencia
58
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
desenvolvimentista no Serviço Social brasileiro; II – o processo de erosão do
conservadorismo no Serviço Social – o seminários de teorização: Araxá, Teresópolis,
Sumaré, Método BH; III – aproximações ao legado da reconceituação na América latina
e às tendências do processo de renovação da profissão, no Brasil.
UNIDADES
1. Aspectos da influencia norte-americana no Serviço Social brasileiro
1.1 Contexto sócio-histórico, político, econômico e cultural dos anos 50/60 e 70, no
Brasil e na América Latina;
1.2 A proposta desenvolvimentista e o Serviço Social: Desenvolvimento de Comunidade
ortodoxo e heterodoxo.
2- O processo de renovação do Serviço Social brasileiro e latino-americano
2.1 A importância do Movimento de Reconceituação na América Latina;
2.2. O serviço Social e autocracia burguesa
2.3 Herança modernizadora e conservadora no processo de renovação do Serviço
Social brasileiro: Seminários de Teorização: Araxá, Teresópolis e Sumaré.
3. A erosão do “Serviço Social Tradicional” pela perspectiva da intenção de
ruptura
3.1 Método BH: aproximação ao marxismo;
3.2 Elementos da direção intenção de ruptura.
4. A conjuntura dos anos 70 e 80 como determinante para o novo sindicalismo e
sua relação com o serviço social
4.1 O papel dos movimentos e das lutas da classe trabalhadora para o processo de
construção da democracia
4.2 O Novo Sindicalismo e sua influencia no serviço social
59
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
REFERÊNCIAS
ABRAMIDES, Maria Beatriz . Novo Sindicalismo e Serviço Social. São Paulo: Cortez,
1998.
CENTRO BRASILEIRO DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇOS
SOCIAIS – CBCISS. Teorização do Serviço Social: documento Araxá, Teresópolis e
Sumaré, Rio de Janeiro: Agir, 1986.
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais. Paradigmas Clássicos e
contemporâneos. Capítulo VIII – Movimentos Sociais no Brasil na era da participação:
1978 – 1989, pg. 273 à 294.
IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo:
Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Vilela - Relações Sociais e Serviço Social. São Paulo: Cortez,
1992 Cap. IV.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil
pós-64. São Paulo: Cortez, 1994.
Revista Serviço Social e Sociedade n. 100 – O Congresso da Virada e os 30 anos da
revista – Cortez Editora, São Paulo, out/dez.2009. Artigo O Significado político e
profissional do Congresso da virada para o serviço Social brasileiro – pg. 679 à 708.
Maria Inês Bravo.
Complementares
CAPALBO, Creusa. Fenomenologia e ciências humanas. São Paulo: Âmbito Cultural,
1987.
DANTAS, José Lucena. Perspectivas do funcionalismo e seus desdobramentos no
Serviço Social. In Cadernos ABESS no. 4. São Paulo: Cortez, 1994.
JUNQUEIRA, Helena I. Quase duas décadas de reconceituação do Serviço Social: uma
abordagem crítica. Revista de Serviço Social e Sociedade n. 04. São Paulo: Cortez,
1980.
60
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
JUNQUEIRA, Helena Iracy. Quase duas décadas de reconceituação do
Serviço Social: uma abordagem crítica. In Revista Serviço Social e Sociedade no. 4.
São Paulo: Cortez, 1980.
WANDERLEY,
Mariangela
Belfiore.
Metamorfoses
do
Desenvolvimento
de
Comunidade. São Paulo: Cortez, 1993.
COMPONENTE CURRICULAR: METODOLOGIA CIENTIFICA
EMENTA
Componente curricular de formação científica, tecnológica e instrumental, Metodologia
Científica objetiva, entre outros aspectos, fornecer aos estudantes diretrizes teóricometodológicas para o desenvolvimento da competência na pesquisa acadêmica;
subsidiar o aluno com técnicas e critérios estabelecidos pela ABNT; capacitar o
estudante tornando-o apto para elaboração de trabalhos acadêmicos, particularmente
os T.C.C.
UNIDADES
1. A CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA
1.1.
Conceitos básicos: Conhecimento, Ciência e Pesquisa
1.2. A representação sócio-cultural dos conceitos de conhecimento, ciência e pesquisa
1.3.
O conhecimento humano
1.3.1. Tipos de conhecimento
1.3.1.1.
O conhecimento científico
1.3.1.1.1. Conceitos e características
1.3.1.1.2. A utilidade do conhecimento científico para a humanidade
2- A PESQUISA CIENTÍFICA
2.1. A linguagem científica
61
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
2.1.1. Características e funções
2.1.2. Plágio
2.2. Leitura do texto científico (Análise textual, temática, interpretativa)
2.3. Normas para elaboração de trabalhos científicos
2.3.1. Citações
2.3.2. Referências
3.AQUISIÇÃO E REGISTRO DO CONHECIMENTO
3.1.Diferentes atos/trabalhos acadêmicos:
3.1.1.Esquema
3.1.2. Resumo (tipos: indicativo, informativo, crítico).
3.1.3.Resenha (finalidades, importância, elaboração, modelos, exemplos)
3.1.4. Fichamento (Tipos: Textual, Temático, Bibliográfico)
3.2. Meios de comunicação e informação científica (artigo, ensaio, monografia,
periódicos, anais e revistas eletrônicas, relatório, seminário, comunicações orais).
4. A RELAÇÃO PESQUISADOR E OBJETO DE PESQUISA: A CONSTRUÇÃO DAS
COMPETÊNCIAS DO FUTURO PESQUISADOR
4.1. Abrangência
4.3. As linhas de pesquisa e os referenciais teóricos
4.4. A metodologia da pesquisa nas diversas áreas científicas
4.5. Técnicas de pesquisa: documental, experimental, exploratória, descritiva
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023/2001: Referências
bibliográficas.
NBR 14724/2002: Elaboração de trabalhos acadêmicos. NBR 10520/2002:
Citações em documentos. NBR 6024/1989: Numeração progressiva das seções de um
documento NB-896/1990. Apresentação de citações em documentos. NB-88/abr.1987.
Resumos. NBR 6027/ ago.1989. Sumário. Rio de Janeiro: 2002.
62
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Cap. II. A
Documentação como Método de Estudo Pessoal. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002.
______________. Metodologia do trabalho científico. Cap. IV. Diretrizes para a Realização de
um Seminário. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002.
______________. Metodologia do trabalho científico. Cap. V. Diretrizes para Elaboração de
uma Monografia Científica. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002.
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque
didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001.
Complementares:
GALLIANO, Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar citações e notas de rodapé. São
Paulo:Humanitas, 2005.
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque
didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001.
COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA I
EMENTA
Componentes do núcleo de conteúdos básicos articuladores da relação teoria-prática e
de conhecimentos que possibilita a compreensão da Psicologia, como ciência
fundamental, proporciona a compreensão do homem; para tanto, estuda: a psicologia
científica desde sua origem; o objeto da psicologia; sua distinção com outras ciências
afins; o sofrimento psíquico humano; as principais escolas teóricas (nas teorias da
personalidade e dos grupos sociais). para tanto, este componente aborda na unidade I:
introdução ao estudo da psicologia; unidade II: principais linhas teóricas da psicologia;
unidade III: psicologia do desenvolvimento e na unidade IV: as teorias da personalidade
e suas implicações nas vivências humanas.
63
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
UNIDADES
1. Introdução ao estudo da Psicologia
1.1- O que é Psicologia;
1.2- Psicologia e Senso Comum;
1.3- Diferenciação entre Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise;
1.4- História da Psicologia (da Filosofia à unidade científica);
1.5- Profissão e sua interlocução com o Serviço Social.
2- Principais linhas teóricas da Psicologia
2.1- Psicologia Comportamental/Behaviorismo;
2.2- Psicologia da Gestalt;
2.3-Psicologia Cognitiva e Sócio-interacionista.
3. Psicologia do Desenvolvimento
3.1- O desenvolvimento mental e psicossocial das pessoas (do nascimento à vida
adulta)
4. As teorias da personalidade e suas implicações nas vivências humanas
4.1- Teorias da personalidade e os mecanismos de defesa: sublimação, regressão,
transferência, negação e outras;
4.2- Psicopatologia geral e as principais doenças psicopatológicas: neuroses, psicoses,
esquizofrenias, transtornos, etc
REFERÊNCIAS
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2001.
BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia Geral. 34ª ed. RJ. Vozes. 2014
PAPALIA, Diane E. Feldman; DUSKIN, Ruth. Desenvolvimento Humano. 12a edição.
Porto Alegre. 2013
64
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline Maria Leal; JABLONSKI, Bernardo.
Psicologia Social. 18ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Complementares:
AZEVEDO, Maria Amélia. Psicologia e Política. São Paulo. Cortez. 20 01
JUNG, Carl Gustav Jung. Estudos sobre Psicologia Analítica. Petrópolis. Vozes. 1986
JUNG, Carl Gustav. Tipos Psicológicos. São Paulo, Vozes, 2004
JUNG. Carl Gustav. O desenvolvimento da personalidade. São Paulo: Vozes, 2008.
JUNIOR, RUSH W.D., Por que odiamos. São Paulo. M. Books, 2004
STRAUB, Richard O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre, Artmed, 2005.
COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA III (ESTATISTICA)
EMENTA
Contato com instrumentos teórico operativos necessários a apresentar sistematização a
questão social. Instrumentos teóricos voltados ao estudo e operacionalização de
técnicas de entrevista, plantão social, procedimentos de entrevista, elaboração de
perguntas e formulação de questionários.
UNIDADE I
1.1- Introdução geral ao curso; Importância da Estatística e do tratamento de
informações para o curso de Serviço Social;
1.2- Plano de Pesquisa;
1.3- Obtenção de Dados;
1.4- Recursos e variáveis.
UNIDADE II
2.1- Técnicas para formulação de questionários;
2.2 - Descrição e exploração de dados;
2.3- Atividade com integração ao software MS-Excel.
UNIDADE III:
65
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
3.1- Aplicativo MS-Excel para desenvolvimento de gráficos estatísticos e
planilhas de cálculo;
3.2- Variáveis / Medidas/ Modelos e Análise de Dados.
UNIDADE IV
4.1- Análise do tema, integração de disciplinas, obtenção de dados;
4.2- Tratamento, cálculos estatísticos, análise dos resultados;
4.3- Conversão para as ferramentas de informática.
REFERÊNCIAS
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Editora da UFSC.
1998.
BOSI, E. Memória e Sociedade: Lembrança de velhos São Paulo, Cia das Letras, 1999.
MARTINELLI, M.C. e KOUNROMYAN, Elza. “Um novo olhar para a questão dos
instrumentais técnicos operativos em Serviço Social”. In: Revista de Serviço Social e
Sociedade. SP, Cortez, 1994.
Complementares:
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Editora da UFSC.
1998.
BLEGER, J. Temas de Psicologia – Entrevista e Grupos, Martins Fontes.
BOSI, E. Memória e Sociedade: Lembrança de velhos São Paulo, Cia das Letras, 1999.
Estatistica Aplicada. São Paulo:ATLAS 1995.
FONSECA, Jairo Simon da, MARTINS,Gilberto de Andrade e TOLEDO, Geraldo
Luciano.
MARTINELLI, M.C. e KOUNROMYAN, Elza. “Um novo olhar para a questão dos
instrumentais técnicos operativos em Serviço Social”. In: Revista de Serviço Social e
Sociedade. SP, Cortez, 1994.
MORETTIN, Luiz Gonzaga, Estatistica Basica. São Paulo: Makron Books, 1993.
66
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatistica e Probabilidade:
exercicios resolvidos e propostos. São Paulo: Atlas, 1999.
SPIEGEL, Murray R. Estatistica. São Paulo:Makron Books, 1993.
TOLEDO, Geraldo Luciano e OVALLE, Ivo Izidoro, Estatistica Basica. São
Paulo:Atlas.1985.
4º SEMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR: ETICA PROFISSIONAL
EMENTA
Essa disciplina esta inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do
Curso de Serviço Social. Esse componente curricular trata dos fundamentos ontológicosociais da dimensão ético-moral da vida social e seus rebatimentos na ética
profissional. Do processo de construção de um ethos profissional, o significado de seus
valores e as implicações ético-políticas no trabalho profissional. O debate teóricofilosófico sobre as questões éticas da atualidade e dilemas éticos no exercício
profissional. O projeto ético-político e a questão da pluralidade e hegemonia. Os
Códigos de Ética Profissional na história do Serviço Social brasileiro.
UNIDADES
1. Introdução à Reflexão Ética
1.1- Fundamentos ontológicos da ética, a historicidade da ética e a dimensão éticomoral da vida social;
1.2- Reflexão crítica sobre o senso moral e os juízos de valor na vida cotidiana.
2. Questão Social e Ética
67
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
2.1. Limites da ética no contexto da sociedade burguesa e na sua fase
neoliberal;
2.2. Dimensão ético-política dos projetos societários.
3. Ética e Serviço Social
3.1. Dimensões da constituição da ética profissional e o ethos do Serviço Social na sua
trajetória;
3.2. Os Códigos de Ética Profissional do Serviço Social de 1948, 1965, 1975 e 1986.
4. O atual Código de Ética Profissional do Serviço Social
4.1. Dimensão normativa-prática da ética-profissional: os princípios e as normas do
Código de Ética Profissional de 1993;
4.2-Resoluções CFESS nº 559 (16.09.2009); nº 489 (03.06.2006); nº 493 (21.08.2006);
nº554 (15.09.2009); nº 556 (15.09.2009); nº 557 (15.09.2009), nº 569(25/03/2010);
4.3- Código processual e instrumentos.
REFERÊNCIAS
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social: Fundamentos Ontológicos São Paulo:
Cortez, 2001.
__________Ética e Sociedade. Módulos 1,2,3,4. Curso de capacitação para agentes
multiplicadores. 4º edição. CFESS. Brasília. 2007.
_________Ética fundamentos sócio-históricos. São Paulo. Cortez. 2008. (Biblioteca básica de
Serviço Social, v.4)
CFESS – ABEPSS. Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais.Brasília.2009
CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. 3ª ed. Cfess: Brasília, 1997.
NETTO, J. P A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente à crise
contemporânea. Brasília, CEAD, 1999. ( In Capacitação em Serviço Social e Política Social:
Módulo 1).
TRINDADE, J. D de L. História Social dos Direitos Humanos. São Paulo: Petrópolis, 2002.
68
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Complementares:
ABAS. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. ABAS, 1948.
CFAS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. CFAS: Rio de Janeiro, 1986.
______Código de Ética Profissional do Assistente Social. CFAS: Rio de Janeiro, 1975.
______Código de Ética Profissional do Assistente Social. CFAS: Rio de Janeiro, 1965.
CFESS. Resoluções CFESS nº 559 (16.09.2009); nº 489 (03.06.2006); nº 493 (21.08.2006);
nº554 (15.09.2009); nº 556 (15.09.2009); nº 557 (15.09.2009).
CHAUÍ, Marilena. A existência ética. In Convite à filosofia. 12ª ed. Atica: São Paulo, 2002.
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 6ª edição. Paz e Terra: São Paulo, 2000.
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Civilização Brasileira, 10ª edição, Rio de Janeiro, 1987.
Vídeos recomendados e utilizados aos graduandos:
A excêntrica família de Antonia.
A poderosa Afrodite
Chocolate
O Leitor
O nome da rosa
A vila
O último jantar
A outra história americana
Ética (Vídeo-cultura/TV Cultura)
The Corporation
O Jardineiro Fiel
O Juízo
A era do fogo
COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA II
EMENTA
Disciplina básica obrigatória, componentes do núcleo de conteúdos básicos
articuladores da relação teoria-prática e de conhecimentos didáticos que possibilita a
compreensão da Psicologia Social como ciência fundamental para a compreensão do
69
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
homem, nas suas diversidades e nos grupos sociais, com sua inserção no
tempo, desenvolvimento e na atualidade. Para tanto, este componentes aborda na
Unidade I - Os fundamentos básicos das relações interpessoais, integrando
autoconhecimento e conhecimento sobre o indivíduo, sobre o grupo e sobre processos
correlatos, o conceito de multideterminação do humano na constituição da subjetividade
dos grupos sociais, as instituições e os coletivos. Uma leitura da realidade sob o ponto
de vista da psicologia social, dos processos de produção e reprodução do pensamento
e da vida social e suas contribuições para o processo de construção interativa do ser
humano de uma forma geral. Discute o conceito, a história, a importância e as diversas
contribuições da psicologia social e sua importância para o entendimento de conflitos
e das relações interpessoais que caracterizam
os processos grupais, as relações
familiares, institucionais e comunitárias; na Unidade II - Estuda o desenvolvimento do
ser humano enquanto ser social nos diversos ambientes sociais com os quais convive,
com vistas a subsidiar a ação para que o profissional
entenda o mecanismo do
processo coletivo e suas diferentes etapas; na Unidade III – Preconceitos, estereótipo e
discriminação e na Unidade IV-As relações grupais.
UNIDADES
1. Psicologia Social
1.1. Conceito
1.2.Uma nova concepção do homem para a Psicologia Social e para as ciências
humanas.
1.3 Auto-conceito, auto-conhecimento, auto-regulação, consciência e subjetividade.
1.4. Influência social e aplicações dos conceitos nos grupos.
2. As categorias fundamentais da Psicologia Social
2.1. Representações sociais
2.2. Consciência e alienação
2.3. Ideologia nos grupos: o que é ideologia e como interfere na vida pessoal e
profissional
2.4. Identidade: formação da identidade e estigma.
70
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
3. Ambiente social
3.1.
Cognição social: seletividade na percepção, julgamento de outrem, heurística e
atribuição.
3.2.
Atitudes: conceitos, formação de atitudes, características, mudanças de atitudes
pelos componentes comportamentais, afetivos e cognitivos.
3.2.1. Atitudes versus comportamento
3.3.
Preconceitos, estereótipo, discriminação e rótulo
3.4.
Estereótipos: gênero, classe social e outras categorias
3.5.
Discriminação
4. O indivíduo e as instituições
4.1. O processo grupal:
4.1.1. Comportamento anti-social (agressão física, moral, psicológica,
emocional),
4.1.2. Comportamento pró-social (altruísmo);
4.1.3. Comportamento grupal.
4.2. Como a agressão e o altruísmo interferem nas relações interpessoais.
4.3. Justiça nas relações grupais e atração interpessoal.
REFERÊNCIAS
BOCK, Ana Mercês Bahia Et. al, Psicologias. São Paulo: Ed. Saraiva,1.999
PAPALIA, Diane E. Feldman; DUSKIN, Ruth. Desenvolvimento Humano. 12a edição.
Porto Alegre. 2013
RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline Maria Leal; JABLONSKI, Bernardo.
PsicologiaSocial. 18ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
COMPLEMENTARES:
71
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
ASSUMPÇÃO JR, Francisco Baptista. Situações Psicossociais na Infância e
Adolescência. SP. Atheneu. 2008.
ABRAMOWICZ, Anete. GOMES, Nilma Lino. Educação e Raça: perspectivas políticas,
pedagógicas e estéticas. BH. Autêntica. 2010.
JUNIOR, Rush W.D. Por que odiamos. São Paulo. M. Books, 2004
JUNG, Carl Gustav. Tipos Psicológicos. São Paulo, Vozes, 2004
SOUZA, Jessé de. A Ralé Brasileira. MG. Starling Editora. 2009
COMPONENTE CURRICULAR: TEORIA POLITICA
EMENTA
Este componente curricular integra o núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da
vida social. Busca fornecer instrumentais teórico-metodológicos desenvolvidos pela
Ciência Política para análises compreensivas e críticas das formas e institucionalização
do poder nos diferentes momentos histórico. O curso visa, a partir das contribuições das
teorias políticas clássicas, modernas e contemporâneas, analisar a relação entre o
público e o privado, portanto as diversas concepções de Estado e de Sociedade Civil,
em especial na realidade brasileira.
UNIDADES
1. A institucionalização do poder
1.1- Por que e como estudar Teoria Política;
1.2- Formas e relações de poder;
1.3- A política como ciência: análise do exercício de poder.
2. Teoria Clássica
2.1 - As Constituições e a dinâmica da Polis: Aristóteles;
2.2 - A Política, o Estado Moderno e a virtude moderna: Maquiavel
3. Teorias Políticas Modernas - O liberalismo político
3.1 – Soberania e poder político: Thomas Hobbes;
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
3.2 – Representação e poder político: John Locke;
3.3 – A divisão dos poderes : Barão de Montesquieu;
3.4 – Liberalismo e Democracia :Jean-Jacques Rousseau.
4. Teorias Políticas Modernas - Concepção teórico-metodológica histórico-crítica
4.1- A problemática Marxista do Estado: Marx, Engels e Lenin;
4.2 – A teoria ampliada do Estado: Antonio Gramsci.
REFERÊNCIAS
ARISTÓTELS. A POLÍTICA. Atena Editora, São Paulo, s/d. Coutinho, C.N. Marxismo e
Política- A dualidade de poderes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, Editora, 1994.
GRAMSCI, A. Maquiavel, a Política e o Príncipe Moderno. Civilização Brasileira, São
Paulo1980.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martin Claret, 2002.
Complementares:
LUXEMBURGO, R. Reforma ou revolução? Editora Expressão Popular, São Paulo
2005.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Martin Claret, 2002.
LENIN, W. I. O Estado e a Revolução. São Paulo: Hucitec, 1987.
MACÁRIO, A. A origens da política e da cidadania. Mimeo, s/d. Maquiavel, N. O
Príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
MARX, K. "Glosas Críticas Marginais ao Artigo ' O Rei da Prussia e a Reforma Social.
De um Prussiano'". Tradução de Ivo Tonet. In: Praxis, n° 5. Belo Horizonte: Projeto
Joaquim de Oliveira, Outubro-Dezembro, 1995.
____________. A Questão Judaica. São Paulo: Editora Moraes, s/d.
ROUSSEAU, J.J. Do Contrato Social. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
WEFFORT, F. C. Os Clássicos da Política – vol.1 São Paulo: Editora Ática, 1993.
COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS IV
73
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do Curso de Serviço
Social, o componente curricular trata do conhecimento e reflexão da profissão na
conjuntura democrática brasileira nas décadas de 1980-90. O enfrentamento da
questão social contemporânea no Brasil e a construção do projeto profissional de
ruptura com o conservadorismo no contexto da redemocratização brasileira, através do
compromisso com as classes trabalhadoras. O novo significado social da profissão e o
reconhecimento como trabalho coletivo especializado, inserido na divisão social e
técnica do trabalho, diante das profundas transformações nos processos de produção e
reprodução da vida social – o mundo do trabalho, determinadas pela reestruturação
produtiva, pela reforma do Estado e pelas novas formas de enfrentamento da questão
social. A alteração das relações entre o público e o privado, alterando o mercado de
trabalho dos Assistentes Sociais e as demandas profissionais. A organização política
das entidades da categoria de Assistentes Sociais e a adesão à teoria social crítica e ao
marxismo rumo à construção do projeto ético-político da profissão expresso no Código
de Ética do Assistente Social de 1993.
UNIDADES
1. O Serviço Social brasileiro nas décadas de 80 e 90;
1.1- Conjuntura nacional das décadas de 80 e 90;
1.2 - A construção do projeto profissional de ruptura.
2- Democracia e cidadania brasileira e novas demandas ao Serviço Social;
2.1- Novas configurações do Estado e da sociedade civil e novas demandas à
profissão.
3 - A questão social brasileira e os novos espaços da intervenção profissional;
3.1- Redemocratização e cidadania no contexto neoliberal brasileiro
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
4. Neoliberalismo, globalização - conseqüências sociais e estratégias
profissionais;
4.1 O projeto ético-político do Serviço Social como enfrentamento da ordem social
capitalista neoliberal.
REFERÊNCIAS
FALEIROS, Vicente de Paula. 30 Anos de Congresso da Virada. O Congresso
Brasileiro de Assistentes Sociais na Conjuntura dos Anos 70. Brasília. 2009.
IAMAMOTO, Marilda V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
NETTO, José Paulo. Transformações societárias e Serviço Social - notas para uma
análise prospectiva da profissão. In: Revista Serviço Social e Sociedade nº 50, Cortez
Editora, São Paulo: Abril, 1996.pg. 87 à 132
PONTES, Reinaldo. A respeito da categoria de mediação. In. Revista Serviço Social e
Sociedade n 16, Cortez, São Paulo: Dezembro, 1989.
SIMIONATO, Ivete. Gramsci e Serviço Social. 04 ed. São Paulo: Cortez, 2004.
Complementares
YASBEK, Maria Carmelita e Netto, José Paulo – pobreza e exclusão social:
Expressões da questão social no Brasil e Cinco Notas a propósito da questão social,
pg.33 à 49 – Temporalis.
YASBEK, Maria Carmelita. O Significado Social da Profissão. In Serviço Social: Direitos
Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009
O Serviço Social Brasileiro em Movimento – Revista Serviço Social e Sociedade n. 95 –
Pg. 05 à 31.
SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena experiências falas e
limites dos trabalhadores da grande São Paulo (1970-80). São Paulo, Paz e Terra:
1988.
COMPONENTE CURRICULAR: PESQUISA I
75
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
EMENTA
O componente curricular encontra-se inserido no Núcleo de Fundamentos do Trabalho
Profissional e abordará o debate teórico-metodológico: natureza, método e processo de
construção do conhecimento, enquanto dimensão do exercício profissional do
assistente social. Contribuirá para a formação profissional na medida em que evidencia
a prática investigativa no conjunto das particularidades operacionais, metodológicas,
teóricas e políticas do exercício profissional, no intuito de apontar elementos para
construção de uma postura crítica sobre os processos sociais que legitimam a ação
profissional.
UNIDADES
1 Construção do Conhecimento
1.1- Apresentação do PPCC e discussão dos objetivos do componente curricular;
1.2- Retrospectiva do nascimento do saber científico até a pesquisa na atualidade;
1.3- Diferenças existentes entre pesquisa nas ciências naturais e pesquisa nas ciências
sociais
2. Desafios da pesquisa social hoje e perfil do pesquisador
2.1- Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social;
2.2- O pesquisador como artesão intelectual;
2.3- A atitude investigativa;
3. Método em pesquisa
3.1- O que é metodologia (diferenças entre métodos e técnicas);
3.2- Principais correntes metodológicas na pesquisa em serviço social – diferenças
entre pluralismo e ecletismo;
3.3- O método positivista;
3.4- O método fenomenológico;
3.5- O método marxista
76
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
4. Pesquisa como dimensão da formação e do exercício profissional
4.1- A pesquisa em Serviço Social;
4.2- A pesquisa na formação do assistente social.
REFERÊNCIAS
CORTELLA, Mario Sergio. A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e
políticos. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994.
MARTINELLI, Maria Lúcia (org). Pesquisa Qualitativa: um instigante desafio. São Paulo:
Veras Editora, 1999 (07-18).
Complementares
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez,
2003.
LAVILLE & DIONE, Christian & Jean. A construção do saber: manual de metodologia na
pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: Editora da UFMG e Porto Alegre:
Artmed, 2003.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,
1999.
COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA IV ( FORMAÇÃO PROFISSIONAL)
EMENTA
A Oficina IV compõe o núcleo de fundamentos do trabalho profissional, envolvendo o
conhecimento acumulado nos semestres anteriores, devendo haver interface com as
disciplinas de Estágio e Pesquisa e Serviço Social. Propiciará contato com:
77
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
instrumentos teórico operativos necessários à apreensão e sistematização da
questão social; instrumentos teóricos voltados ao estudo e operacionalização de
técnicas de entrevistas, plantão social; procedimentos de entrevistas, visita domiciliar,
pesquisa, atuação com pequenos grupos. Exercício de conhecimentos e habilidades
para coordenar reuniões, assembléias e ações grupais e problematização do
significado do registro e da documentação da ação profissional.
UNIDADES
1- A Instrumentalidade no trabalho do Assistente Social.
1.1- instrumentalidade e intencionalidade profissional;
1.2- limites, desafios e alternativas para a ação profissional.
2. A utilização dos instrumentais pelos assistentes sociais.
2.1- trabalhar especificamente a entrevista e a pesquisa como instrumentos de trabalho
do assistente social;
2.2- plantão social; triagem e encaminhamentos; visita domiciliar; cadastro sócioeconomico; diário de campo.
3. O estagio de observação
3.1- preparação para o estagio de observação: elaboração das entrevistas, currículos
para o estágio.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Angela Santana e CESAR, Monica. O Trabalho do Assistente Social nas
Empresas Capitalista. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais.
Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009.
78
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
BRAVO,Maria Inês. O Trabalho do Assistente Social nas Instâncias Públicas
de Controle Democrático.
FÁVERO, Eunice. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. Serviço
Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009.
MIOTO, Regina Célia. Orientação e Acompanhamento Social a Indivíduos, Grupos e
Famílias. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília:
CFESS/ABEPESS, 2009.
RAICHELIS, Raquel. O Trabalho do Assistente Social na Esfera Estatal.
Complementares:
ALENCAR, Mônica Maria Torres de. O trabalho do assistente social nas organizações
privadas não lucrativas. Serviço Social: Direitos Sociais e competências Profissionais.
Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
AMARAL, Ângela Santana do; CESAR, Monica de Jesus. O Trabalho do Assistente
Social nas Fundações Empresariais. Serviço Social: Direitos Sociais e competências
Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
CARDOSO, Franci Gomes e LOPES, Josefa Batista. O trabalho do assistente social
nas organizações da classe trabalhadora. Serviço Social: Direitos Sociais e
competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
CARDOSO, Maria de Fátima Matos. “Reflexões sobre os Instrumentais em Serviço
Social: Observação Sensível, Entrevista, Relatórios, Visitas e Teorias de Base no
Processo de Intervenção Social”. São Paulo. LCTE Editora, 2008.
FALCÃO, Maria do Carmo. Cadernos Práxis nº 01. Um movimento popular. Cortez
Editora. 1986.
FAMA. Política de Estágio. Mauá, 2009.
MARTINELLI, Maria Lucia. Koumrouyan, Elza. Um novo olhar para a questão dos
instrumentais teórico-operativos em Serviço Social;
MELANO, Maria Cristina. El registro em trabajo social: estilos y lecturas. Rev. Serviço
social Sociedade. Nº 38. Abril. 1992. Cortez editora. SP
79
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
PUC/SP. Diretrizes de Estágio. Faculdade de Serviço Social. Coordenação de
Estágio do Curso de Serviço Social. São Paulo. 2004.
TONON, Graciela. La visita domiciliar como técnica de intervención del trabajo social.
2002.
5º SEMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSSV
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do Curso de Serviço
Social, o componente curricular trata do conhecimento e reflexão da profissão na
conjuntura democrática brasileira nas décadas de 1980-90. O enfrentamento da
questão social contemporânea no Brasil e a construção do projeto profissional de
ruptura com o conservadorismo no contexto da redemocratização brasileira, através do
compromisso com as classes trabalhadoras. O novo significado social da profissão e o
reconhecimento como trabalho coletivo especializado, inserido na divisão social e
técnica do trabalho, diante das profundas transformações nos processos de produção e
reprodução da vida social – o mundo do trabalho, determinadas pela reestruturação
produtiva, pela reforma do Estado e pelas novas formas de enfrentamento da questão
social. A alteração das relações entre o público e o privado, alterando o mercado de
trabalho dos Assistentes Sociais e as demandas profissionais. A organização política
das entidades da categoria de Assistentes Sociais e a adesão à teoria social crítica e ao
marxismo rumo à construção do projeto ético-político da profissão expresso no Código
de Ética do Assistente Social de 1993..
UNIDADES
1. Projetos profissionais e projetos societários.
1.1- Contextualizando a década de 1980/90 – ênfase na década de 1990.
1.2- Discussão conceitual acerca dos projetos profissionais e societários: dimensões
teóricas e políticas;
80
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1.3- A construção do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro
1.4- O projeto profissional do Serviço Social: pressupostos políticos, teóricometodológicos.
2. O marxismo como direção teórica e política do projeto ético-político do Serviço
Social.
2.1. As tendências históricas e conceituais formadas no interior do marxismo;
2.2. A apropriação do pensamento de marxiano e marxista pelo Serviço Social.
3. A hegemonia do projeto ético político do Serviço Social.
3.1 A proposta de pluralismo com hegemonia no Serviço social;
3.2- Há hegemonia no projeto profissional?
4. A produção teórica do Serviço Social
REFERÊNCIAS
GUERRA, Yolanda. O Projeto Profissional Crítico: estratégia de enfrentamento das
condições contemporâneas da prática profissional. Cortez. 2005.
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 1999.
IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social em Tempo de Capital de Fetiche. Capital
financeiro, trabalho e questão social. São Paulo, Cortez. 2007.
NETTO, José Paulo. A construção do projeto ético-político no Serviço Social frente à
crise contemporânea. In Capacitação em Serviço Social e Políticas Sociais. Brasília:
CFESS/ABEPSS/CEAD/UnB, 2001.
PAULO, João Antonio de. A produção do conhecimento em Marx.In. Caderno ABESS n.
05 . pg. 17 à 42.
PONTES, Reinaldo N. Mediação: categoria fundamental para o trabalho do Assistente
Social.
In
Capacitação
em
Serviço
CFESS/ABEPSS/CEAD/UnB, 2000.
Social
e
Políticas
Sociais.
Brasília:
81
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Complementares:
BARROCO, Maria Lucia S. A inscrição da ética e dos direitos humanos no Projeto ético
político do Serviço Social. In Revista serviço Social e Sociedade n. 79 – pg. 27 à 42.
COUTINHO, Carlos Nelson. Pluralismo : dimensões teóricos e políticas. Ensino em
Serviço Social in Caderno ABESS n. 04.
GUERRA, Yolanda. O projeto profissional crítico In. Revista Serviço Social e Sociedade
n. 91 pg. 05 à 33.
IAMAMOTO, Marilda V. Projeto profissional. Espaço ocupacional e trabalho do (a)
Assistente Social na atualidade. In Atribuições privativas do (a) Assistente Social.
Brasília: CFESS, 2002.
REIS, Marcelo Braz Moraes. Notas sobre o Projeto ético-político do Serviço Social. In
Assistente Social: ética e direitos. Rio de Janeiro: CRESS-RJ, 2001.
SIMIONATO, Ivete. Os desafios na pesquisa e na produção do conhecimento em
Serviço Social. In Temporalis, Ano V, n. 09 – Janeiro à junho de 2005
VASCONCELOS, Ana Maria. O trabalho do Assistente Social e o projeto hegemônico
no debate profissional. In Capacitação em Serviço Social e Políticas Sociais. Brasília:
CFESS/ABEPSS/CEAD/UnB, 2000.
YASBEK, Maria Carmelita. Os caminhos para a pesquisa em Serviço Social. In.
Temporalis, Ano V, n. 09 – Janeiro à junho de 2005.
COMPONENTE CURRICULAR: POLITICA SOCIAL I
EMENTA
Este componente curricular integra o núcleo de fundamentos da Formação Sóciohistórica da Sociedade Brasileira. Apresenta alguns instrumentais teórico-metodológicos
desenvolvidos pela Ciência Política para compreender a constituição e desenvolvimento
das políticas sociais e analisar a trajetória do sistema de proteção social no Brasil. O
curso visa, a partir das contribuições das teorias políticas clássicas, modernas e
contemporâneas, possibilitar a análise das diversas concepções de Estado e sua
82
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
relação com a Sociedade Civil para identificar sua influência nos modelos de
política pública que foram adotados em diferentes contextos da realidade brasileira. O
conceito e as condições históricas do surgimento das políticas públicas sociais são
elementos da unidade I. As influências das teorias e modelos de análise das políticas
sociais são os conteúdos da unidade II. A partir da III unidade são abordadas as
Políticas Sociais no Brasil. A crise do Estado do bem-estar e as reformas neoliberais
dos anos 90 é tratada especificamente na unidade IV.
UNIDADES
1. Conceitos de política pública e política social
1.1. A cidadania como acesso a direitos e a relação entre Estado e Sociedade.
1.2. As condições históricas do surgimento das políticas sociais e da constituição dos
sistemas de proteção.
2. Teoria Liberal e o modelo conservador;
2.1. Teoria Social-democrata e o modelo distributivista;
2.2. Teoria Democrática;
2.3. Teoria Socialista.
3. O Estado Novo (1937-45): modelo de repartição simples;
3.1. O Regime Militar (1964-85): modelo assistencial-tecnocrático;
3.2. A constituição de 1988 e a seguridade social brasileira;
4.A crise do Estado de Bem-Estar e o avanço do pensamento neoliberal;
4.1. A crise do sistema de proteção social brasileiro;
4.2. Tendências e dinâmicas recentes nas políticas sociais no Brasil.
REFERÊNCIAS
83
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
BEHRING, E. R. & BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história.
Cap. 2, Capitalismo, Liberalismo e a Origem da Política Social. São Paulo: Cortez.,
2006 (Biblioteca básica do serviço social; v. 2) Cap.I, Cap II, Cap. IV
VIEIRA, Evaldo. Os Direitos e Política Social. Cap. II – Política Social na América
Latina. São Paulo. Editora Cortez. 2004.
Complementares
IAMAMOTO, MARILDA VILELA. Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche. Capital
Financeiro, trabalho e questão Social. São Paulo: Cortez Editora. 2007.Capitulo II. (Pg.
108-128).
COMPONENTE CURRICULAR: PROCESSO DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL
EMENTA
A centralidade do Trabalho. Alienação e estranhamento. Materialidade e subjetividade.
As metamorfoses no mundo do trabalho no capitalismo avançado. Mudanças nas
relações de produção, as lutas sociais e direitos. Os elementos constitutivos do
processo de trabalho do Assistente social na contemporaneidade e as demandas
postas ao Serviço Social nos espaços ocupacionais da profissão.
UNIDADES
1. Apreensão do trabalho como categoria fundante e sua constituição e
reprodução nas relações sociais
1.1- O trabalho como elemento fundante do ser social;
1.2 - Especificidade do trabalho na sociedade burguesa
2- A centralidade do trabalho e as transformações no mundo do trabalho na
sociedade capitalista.
2.1 A centralidade do Trabalho; Alienação e estranhamento; materialidade e
subjetividade;
2.2. As metamorfoses no mundo do trabalho na sociedade capitalista.
84
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
3. O processo de reordenamento mundial a partir das transformações ocorridas e
as lutas sociais dos trabalhadores.
3.1. Novas formas de gestão e organização do mundo do trabalho;
3.2. As lutas sociais, as reivindicações e os direitos da classe trabalhadora.
4. Apreensão da profissão na contemporaneidade, inserida na divisão sóciotécnica do trabalho face as transformações do mundo do trabalho.
4.1. Os elementos constitutivos do processo de trabalho do Assistente Social na
contemporaneidade;
4.2. As demandas postas ao Serviço Social nos espaços sócio-ocupacionais da
profissão.
REFERÊNCIAS
ABRAMIDES. Maria Beatriz, Reis Cabral, Maria do Socorro. O Novo Sindicalismo e o
Serviço Social: trajetória e processo de lutas de uma categoria: 1978 – 1988.São
Paulo.Cortez, 1995.
ANTUNES, Ricardo. “Adeus ao Trabalho?”, São Paulo, Cortez, 1996;
HARVEY, David. A Condição Pós-Moderna.São Paulo, Loyola, 1993.
IAMAMOTO,
Villela
Marilda._____________________.
O
Serviço
Social
na
Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 5ª ed. São Paulo. Cortez, 2001.
KARL, MARX. O leitor de Marx. José Paulo Netto. (ORG). Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira 2012.
NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: introdução crítica. São Paulo.
Cortez, 2007. (Biblioteca Básica do Serviço Social).
______________. ADEUS AO TRABALHO? Ensaios sobre as Metamorfoses e a
Centralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo. Cortez. 1999.
YAZBECK, Maria Carmelita. O serviço social como especialização do trabalho coletivo.
CFESS - ABESPSS -CEAD-UnB. Brasília: UnB, 2000. (Programa de capacitação
continuada para assistentes sociais. Modulo 2).
85
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Complementares
IAMAMOTO, Marilda V. “O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional”. São Paulo, 1999.
MATTOSO, Jorge. A desordem do trabalho. São Paulo: Página Aberta/ Scritta, 1995.
MONTÃNO, Carlos. “O Serviço Social frente ao neoliberalismo. Mudanças na sua base
de sustentação sócio-ocupacional”. In: Serviço Social e Sociedade nº 53, São Paulo,
Cortez, 1997.
MONTAÑO, Carlos. Globalização e reestruturação produtiva: duas determinantes para
estratégia neoliberal de Estado e mercado In: Revista Praia Vermelha. Rio de Janeiro,
1999. (Estudos de política e teoria social, v. 1, n.2).
MOTA, Ana E.A nova fábrica de consensos. São Paulo: Cortez, 1998.
POCHMANN, Marcio. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo 2001.
SADER, Emir; GENTILI, Pablo. (Org.). Pós-neoliberalismo, as políticas sociais e o
estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. p. 9 - 37.
COMPONENTE CURRICULAR: PESQUISA II
EMENTA
O componente curricular encontra-se inserido no Núcleo de Fundamentos do Trabalho
Profissional e se propõe oferecer subsídios teóricos e metodológicos que auxiliem a
construção e apropriação de técnicas de pesquisa, tornando mais fecundo o processo
de pesquisa. Contribuirá com a formação do futuro assistente social, pois, busca
capacitá-lo para a realização de pesquisas adequadas as necessidades dos sujeitosusuários dos serviços sociais, entendendo a pesquisa também como prática política
UNIDADES
1. Tipos de Pesquisa
1.1- Delineamento das pesquisas (pesquisa bibliográfica, documental, experimental,
‘ex-post-facto’; levantamento, estudo de campo e estudo de caso).
1.2- Pesquisa Quantitativa;
86
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1.3- Pesquisa Qualitativa;
1.4- Amostragem;
2. Pesquisa Qualitativa – Técnicas para coleta de dados
2.1- Sistemática e registro das informações;
2.2- Observação; Questionários e Formulários;
2.3- Entrevistas (diretiva, não diretiva, individual e coletiva); História Oral e História de
Vida.
2.4- Pesquisa Ação
2. Análise e Interpretação de Dados
3.1- Análise e interpretação de dados (tabulação, gráficos e tabelas, categorias de
análise);
3.2- Análise do Discurso do sujeito coletivo;
4. A prática da coleta e análise de dados;
4.1- Exercício de pesquisa em grupo.
4.2- Avaliação da Pesquisa.
4.3- Indicadores Sociais.
REFERÊNCIAS
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciencias Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez,
2003.
MARTINELLI, Maria Lúcia. (org). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo:
Veras Editora, 1999.
Complementares:
FRANCO, Maria Luara Puglisi Barbosa. Análise do Conteúdo vol.6. Brasília: Liber Livros
Editora, 2004.
GATTI, B.A. Grupo Focal na pesquisa em Ciências Sociais e Humanas vol. 10. Brasília: Líber
Livro Editora, 2005.
87
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
LANG, Alice Beatriz S. G. Trabalhando com História Oral: reflexões sobre
procedimentos de pesquisa. In: Cadernos CERU – Centro de Estudos Rurais e Urbanos, série 2
-
n.11.
São
Paulo:
CERU/USP,
2000.
LEFEVRE, Fernando. Depoimentos e Discursos vol. 12. Brasília: Liber Livros Editora, 2006.
MARCONI, M. A. E LAKATOS, E.M. Técnicas de Pesquisa, planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados.
São Paulo: Atlas, 1996.
PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades Humanas: Subsídio à crítica dos mínimos sociais. 2 ed.
Editora Cortez. São Paulo: 2002.
COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO I
EMENTA
O componente Estágio Supervisionado I integra o Núcleo de Fundamentos do trabalho
profissional, obrigatório da formação do assistente social. É realizado na sala de aula
bem como com a inserção do aluno-estagiário nos espaços sócio-institucionais da
profissão, com a perspectiva de capacitá-lo para o exercício profissional. Pressupõe
necessariamente a unidade teoria e prática, tendo por base o processo de supervisão
nas dimensões acadêmica e de campo. Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93
(Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de ética Profissional de 1993 e as
Diretrizes Curriculares de 1996.
O Estágio Supervisionado I é uma modalidade de ensino, no contexto da relação
estágio/supervisão/prática e se configura com a inserção do discente nos campos de
estágio. Proporciona o estudo, a reflexão e o diagnóstico da política institucional,
articulando ao cotidiano do exercício profissional as demandas emergentes na prática
de estágio. Elaboração do diário de campo e do plano de estágio numa aproximação
com a prática profissional e com a apreensão concreta das relações institucionais.
UNIDADES
1. O estágio curricular na formação profissional
88
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1.1-As Diretrizes Curriculares da ABEPSS ( referente ao estágio
supervisionado) e Legislações;
1.2 - As Diretrizes da política de Estágio do Curso de Serviço Social da FAMA.
2. Desafios teórico-metodológicos :
2.1 - concepções e práticas: o significado do estágio supervisionado;
2.2 - O processo de supervisão/O papel do supervisor de campo;
2.3 - As particularidades do estágio em Serviço Social.
3. Elaboração do Plano de Estágio
3.1. Elementos para
a construção do plano de estágio (conhecendo a política
institucional do Campo de Estágio, diagnóstico, caracterização da instituição e da
população atendida, levantamento e conhecimento de programas, ações institucionais,
perfil dos usuários, carga horária, objetivos, natureza de estágio, primeiras
aproximações à descrição das atividades de estágio);
3.2 - Orientações sobre a elaboração do Diário de Campo (importância, objetivo e
registro).
4- A Política Social e os espaços sócio ocupacionais
4.1 - Identificando a política social institucional;
4.2 - Mapeamento dos espaços sócio ocupacionais
REFERÊNCIAS
Conselho Federal de Serviço Social: Meia formação não garante um direito. CFESS,
2012.
LEWGOY, Alzira. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e
o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
89
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
MIOTO, Regina Célia. O diário de campo. In:
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/1048/3234.
OLIVEIRA, Cirlene A. Hilário da S. – Estágio supervisionado curricular em serviço
social: elementos para reflexão. In Revista Temporalis n. 17, p. 99 a 110 – Ano IX.
ABEPSS, 2009.
______, Cirlene A. Hilário da S. – O estágio supervisionado na formação profissional do
Assistente Social: desvendando significados. In Revista Serviço Social e Sociedade n.
80 – Ano XXV – Nov/2004.
Complementares:
BARROCO, Maria Lúcia Silva – Código de Ética comentado; Conselho Federal de
Serviço Social – CFESS – São Paulo – Cortez Editora – 2012.
BARROCO, Maria Lúcia Silva – Código de Ética comentado; Conselho Federal de
Serviço Social – CFESS – São Paulo – Cortez Editora – 2012.
BEHRING, Elaine Rosseti e BOSCHETTI, Ivanete – Política Social – fundamentos e
história – Biblioteca Básica/Serviço Social – 2. edição – Cortez Editora – Capítulo 5 Política social no Brasil contemporâneo: entre a inovação e o conservadorismo.
BEHRING, Elaine Rosseti e BOSCHETTI, Ivanete – Política Social – fundamentos e
história – Biblioteca Básica/Serviço Social – 2. edição – Cortez Editora – Capítulo 5 Política social no Brasil contemporâneo: entre a inovação e o conservadorismo.
BURIOLA, M. A. F. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
CASSAB, M. A. T. Indicações para uma agenda de debates sobre o ensino da prática a
partir do novo currículo. In Temporalis. nº 2. Brasília: ABEPSS, 2000.
Código de Ètica do Assistente Social – Lei 8662/93
Lei de Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social - ABEPSS, Brasília 26 de
fevereiro de 1999.
Lei n. 11.788, de 25 de Setembro de 2008.
Política de Estágio Supervisionado da FAMA – Diretrizes Gerais- 2009
Política Nacional de Estágio em Serviço Social da ABEPSS- 2009
Resolução CFESS n. 533, de 29 de setembro de 2008.
90
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA V (Formação Profissional II)
EMENTA
A Oficina V compõe o núcleo de fundamentos do trabalho profissional, envolvendo o
conhecimento acumulado nos semestres anteriores, devendo haver interface com as
disciplinas de Ética profissional e Fundamentos Históricos, teóricos e metodológicos do
Serviço Social e Psicologia Social. Propiciará contato com: instrumentos técnicosoperativos necessárias à necessários à apreensão e sistematização da questão social;
instrumentos teóricos voltados ao estudo e operacionalização de técnicas de
entrevistas, plantão social, triagem e estudos sócio econômicos. Conhecimentos para
identificação e qualificação de demandas enquanto indicadores para a política
organizacional e políticas públicas.
UNIDADES
1. Ética e Intervenção Profissional.
1.1- Ética, competências e atribuições privativas do assistente social;
2. Postura e sigilo profissional
2.1- Comunicabilidade e Instrumentalidade
3. Instrumentalidade e dimensão ético- política da profissão.
3.1- Instrumentalidade e mediação;O usuário enquanto sujeito político e de
3.2-direitos;Estudo social-princípios teórico-metodológico e ético – político;
3.3- O significado e importância dos registros e da sistematização da prática
profissional.
4. . Espaços sócio-ocupacionais e instrumentalidade
4.1- Elaboração de estudos sócio-econômicos: aspectos técnico-metodológicos e a
intencionalidade profissional
4.2- O estudo social e as diferentes áreas de atuação
91
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
REFERÊNCIAS
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a Organização da Cultura: perfis pedagógicos
da prática profissional. Perfis Pedagógicos da Prática do Assistente Social. São Paulo.
Editora Cortez. 2011.
PEREIRA, William César Castilho. Nas Trilhas do Trabalho Comunitário e Social: teoria,
método e prática. Cap. III, Metodologia do Trabalho Comunitário e Social. Belo
Horizonte. Editora Vozes. 2001.
SÁ,
Jeanete
L.
Martins
de.
Serviço
Social
e
Interdisciplinaridade.
Texto:
Interdisciplinaridade em Questão: Análise de uma Política de Saúde Voltada à Mulher.
8º edição. São Paulo. Editora Cortez. 2010.
6º SEMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR: FHTMSS VI
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do Curso de Serviço
Social, o Componente Curricular objetiva tratar dos I- do debate modernidade x pósmodernidade
e
seus
rebatimentos
no
Serviço
Social;
II-
O
pluralismo,
a
interdisciplinaridade e as tendências teórico-metodológicas no Serviço Social; III- Os
novos perfis assumidos pela questão social frente à reforma do Estado e as mudanças
nas relações sociais capitalistas e IV- as particularidades contemporâneas do exercício,
da organização política e da formação.
UNIDADES
1. Modernidade x Pós-modernidade
1.1- buscando entender: modernidade/modernismo x pos- modernidade/pósmodernismo;
1.2- A teoria social: principais características;
92
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1,3 - Crise dos paradigmas nas ciências sociais e o surgimento de um (neo)
conservadorismo
2. Debatendo as tendências teórico-metodológicas no Serviço Social;
2.1. a forte perspectiva conservadora no serviço social: o positivismo, liberalismo,
cristianismo, autores pós-modernos;
2.2. a direção social da profissão ( o marxismo) frente ao (neo) conservadorismo
3. O agravamento da Questão Social e a difícil tarefa de garantir direitos: desafios
só do assistente social?
3.1 analisando a conjuntura brasileira e sua relação com a estrutura internacional do
capital: novas formas do capital acumular e de ( não) gerenciar a pobreza;
3.2 Questão Social, Estado e Serviço Social: relações de classe... relações de poder!
4. . Serviço Social: Moderno ou pós-moderno?
4.1 as particularidades contemporâneas do exercício, da organização política e da
formação.
4.2 Há hegemonia no projeto profissional?
4.3 O que significa não ser conservador no exercício profissional?
REFERÊNCIAS
ABESS. Ensino em Serviço Social: pluralismo e formação profissional. Cadernos
ABESS no. 4. São Paulo: Cortez, 1995.
IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo:
Cortez, 1997.
IANNI. Octavio. Crise de paradigmas na sociologia. IN Revista Brasileira de Ciências
Sociais, número 13 de 5 de junho de 1990.
SOUZA, Boa Ventura dos Santos. Crise da Razão Indolente Contra o desperdício da
experiência. Parte I. Cortez Editora. São Paulo, 2009.
93
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Complementares
BEHRING, Elaine. Contra-reforma do estado, seguridade social e o lugar da filantropia.
In Revista Serviço Social e Sociedade n. 73.
FILGUEIRAS, Luzia Helena G. - Modernidade versus pós-modernidade - Pg. 164 à 189
-Revista Serviço Social e Sociedade n. 53 – Ano XVIII, Março, 1997 - São Paulo –
Cortez Editora
IAMAMOTO, Marilda V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo:Cortez, 1998.
MONTAÑO, Carlos. Das “lógicas do Estado” às “lógicas da sociedade civil”: Estado e
“terceiro setor” em questão. Revista Serviço Social e Sociedade no. 59. São Paulo:
Cortez, 1999.
NETTO, José Paulo. O Serviço Social e a tradição marxista. Revista Serviço Social e
Sociedade no. 30. São Paulo: Cortez, 1989.
ON, Maria Lucia Rodrigues. O Serviço Social e a perspectiva interdisciplinar. O uno e o
múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São Paulo: Cortez, 1995.
PEREIRA, Potyara Amazoneida P. A nova divisão social do bem-estar e o retorno do
voluntariado. In Revista Serviço Social e Sociedade n. 73.
SANTOS, Josiane Soares – Neoconservadorismo pós-moderno e serviço social
brasileiro – São Paulo, Cortez, 2007 – (Coleção questões da nossa época;v.132).
SIMIONATTO, IVETE. O serviço social e alguns elementos da pós-modernidade. In
Capacitação em Serviço Social e Política Social – mód. 4. Brasília: CFESS-ABEPSSCEAD/Unb, 2000.
COMPONENTE CURRICULAR: POLITICA SOCIAL II
EMENTA
O componente curricular integra o núcleo de fundamentos da Formação Sócio-histórica
da Sociedade Brasileira.Desenvolverá análise da política social brasileira, nas áreas de
seguridade social: assistência, previdência e saúde, bem como habitação, e meio
ambiente. Refletirá sobre os mecanismos de regulação da política social criado a partir
de 1988, identificando o modelo de organização, funcionamento, gestão, fontes de
94
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
financiamento,
sujeitos políticos envolvidos e
analisar a intervenção
profissional nas áreas respectivas.
UNIDADES
1. Capitalismo, liberalismo e origens da política social.
1.1- relação entre questão social e política social e a luta da classe trabalhadora e a
origem da política social.
2. Política Nacional de Assistência e a Formação Profissional.
2.1- definição dos conceitos da política nacional de assistência e o sistema único.
3. Políticas sociais
3.1 preparação para compreensão das políticas sociais, como SUS, LOAS, etc.
3.2 – discussão da Política Nacional de Educação Ambiental, entendida como
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades e atitudes.
REFERÊNCIAS
BEHRING, Elaine Rossetti e BOSCHETTI, Ivanete. Política Social, Fundamentos e
História (cap. 2). 3º Ed. São Paulo. Cortez. 2007
BEHRING, Elaine Rossetti e SANTOS, Silvana Mara Moraes. Questão Social e Direitos.
Serviço
Social:
Direitos
Sociais
e
competências
Profissionais.
Brasília:
CFESS/ABEPESS, 2009.
BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social no Contexto da Crise Capitalista. Serviço
Social: Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS,
2009.Cap. II
95
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Título II –
Dos Direitos e Garantias Fundamentais. Capítulo II dos Direitos Sociais ( Artigos 6 a 11)
3 Título VIII – Da Ordem Social (Artigos 193 a 232).
KOGA, Dirce. O Territótio para além das medidas e conceitos – A efetivação na política
de Assistência Social.Cidades e Questões. São Paulo, Terracota, 2009.
SILVA, Ademir Alves da. Assistência Social: O que é e o que não é. Texto junho de
1996.
SUS. Lei 8080. 19/09/1990. LOAS. Lei 8742. 07/12/1993. LDB Lei 9394
Complementares
RUAS, Rogério Delamare. Gestão em Instituições Sociais: O Desafio Político
Pedagógico de Aprender com Nossas Experiências. Perspectivas em Políticas Publicas.
Belo Horizonte.Vol. II. P 100-115. Junho 2009.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo. CORTEZ. 2004
FALEIROS, Vicente de Paula. A Política Social do Estado Capitalista. 9º Ed. São Paulo.
Cortez. 2006
COMPONENTE CURRICULAR: PESQUISA III
EMENTA
Esse componente curricular encontra-se inserido no Núcleo de Fundamentos do
Trabalho Profissional e prioriza a construção do pré-projeto de pesquisa do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), a medida em que evidencia a prática investigativa no
conjunto das particularidades operacionais, metodológicas e políticas do exercício
profissional, além de privilegiar o debate sobre a questão social e a produção do
conhecimento no serviço social, como subsídio para a elaboração do projeto de
pesquisa
UNIDADES
96
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1. A pesquisa em serviço social: objeto de pesquisa pensado a partir da
prática;
1.1- Apresentação do PPCC, dos objetivos da disciplina;
1.2- Revisão dos conteúdos dos semestres anteriores;
1.3- Questão social, Serviço Social e Pesquisa;
1.4- A atitude investigativa;
3. O projeto de pesquisa: elementos para a construção
3.1 - O que é um projeto de pesquisa?
3.2
Elementos constitutivos de um projeto de pesquisa: definição do tema, escolha
do problema, definição do objeto, definição da base teórica conceitual, formulação da
hipótese; justificativa, objetivos, metodologia, orçamento, cronograma e referências
3. O projeto de pesquisa – pensando a partir da observação da prática;
3.1- sistematização a partir da observação da prática profissional;
3.2- definição do tema e o marco teórico;
3.3- a exploração da área de pesquisa.
4. Pré-projeto de pesquisa do TCC - Elaboração
REFERÊNCIAS
ALCOFORADO, Mirtes Guedes. Elaboração do projeto de pesquisa. Serviço Social:
Direitos Sociais e competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009.
ALCOFORADO, Mirtes Guedes. Monografia. Serviço Social: Direitos Sociais e
competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPESS, 2009.
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais.
Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009
GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. In:
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade.
5ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
97
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Complementares
BOURGUIGNON, Jussara Ayres. A particularidade histórica da pesquisa no Serviço
Social. São Paulo: Veras Editora. Paraná: Editora UEPG, 2008.
CFESS/ABEPSS. Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais.
Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
GIL, Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
PADUA. Elisabete Matallo M. de. Metodologia da pesquisa: Abordagem Teórico Prática.
13ed. São Paulo: Papirus Editora, 2007.
PADUA. Elisabete Matallo M. de. Metodologia da pesquisa: Abordagem Teórico Prática.
13ed. São Paulo: Papirus Editora, 2007.
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do Trabalho Científico: um enfoque
didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001.
COMPONENTE CURRICULAR: PLANEJAMENTO E GESTAO EM SERVIÇO SOCIAL
EMENTA
A disciplina compõe o núcleo de fundamentos do trabalho profissional, envolvendo o
conhecimento acumulado nos semestres anteriores. Conceituamos o planejamento e
gestão como processo técnico-político e, na área do Serviço Social, sendo orientado
pelos fundamentos teórico-metodológicos da profissão. Abordará o planejamento e
gestão de políticas e programas sociais nas instituições públicas e privadas. As sessões
aprofundarão as reflexões sobre os projetos societários e sua expressão nas
metodologias de planejamento e execução das políticas sociais. Introduzirá os
conhecimentos teórico-metodológicos para elaboração, coordenação e execução de
programas e projetos na área de Serviço Social. Introduzirá instrumentos de
planejamento e gestão na área de projetos e programas sociais que favoreçam a
participação emancipatória dos sujeitos envolvidos.
UNIDADES
1. Sociedade contemporânea, e o sentido do planejamento.
98
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1.1. O planejamento como processo técnico-político: análise de conjuntura;
1.2. O planejamento no Brasil: breve resgate histórico e o planejamento social no Brasil.
2. O Planejamento e a Gestão em Serviço Social.
2.1. Identificação de prioridades e análise de alternativas.
2.2. Gestão Social como processo decisório, descentralizado e participativo na
formulação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas e serviços sociais.
3. Desafios do planejamento
3.1. Planejamento e gestão nas diversas áreas sociais;
3.2. Modelos de gestão: Gerencial; Democrático/ Participativo.
4. As tendências do planejamento na contemporaneidade
4.1 Projetos Sociais: Entendimento da necessidade da intervenção na realidade
social/Conhecimento dos instrumentos de planejamento
REFERÊNCIAS
BAPTISTA, M V. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São
Paulo, Cortez 2003.
BRASIL. Ministério das Cidades. Curso a distância: Trabalho Social em Programas e
Projetos de Habitação de Interesse Social. Brasília, 2010.
RICO, Elizabeth de M. e RAICHELIS, Raquel (Orgs.). Gestão Social: uma questão em
debate. São Paulo. EDUC; IEE, 1999.
COMPLEMENTARES:
CORROCHANO, M C e WRASE, Dílson. Elaboração Participativa de Projetos. São
Paulo: Ação Educativa, 2002.
FALEIROS, V. de P. Estratégias em Serviço Social. São Paulo; Cortez, 1997.
99
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
KOWARICK, L. Estratégias do Planejamento social no Brasil. São Paulo:
CEBRAP, S/D.
RONCONI., Luciana Francisco de Abreu. Gestão social e Economia Solidária: Desafios
para o Serviço Social. Floianópolis, UFCS, 2003.
SOUZA, Herbert. Como se faz analise de conjuntura. Petrópolis: Vozes/Ibase, 1984.
UnB- CFESS- ABEPSS. Intervenção e Pesquisa em Serviço Social. IN: Capacitação em
Serviço Social e Política Social. Módulo 5. p. 47-54. Brasília: Unb- CEAD, s/d. 2000.
UnB- CFESS- ABEPSS. O trabalho do Assistente Social e as políticas sociais. IN:
Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 4. 19-94. Brasília: Unb-CEAD,
2000.
COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO II
EMENTA
O componente Estágio Supervisionado II integra o Núcleo de Fundamentos do trabalho
profissional. Aprofundará a reflexão sobre o exercício profissional nos espaços sócioinstitucionais da profissão, com a perspectiva de capacitá-lo para o exercício
profissional de assistente social. Pressupõe necessariamente um processo de
supervisão nas dimensões acadêmica (feita pelo professor-supervisor) e de campo
(feita pelo assistente social supervisor de campo). Estas supervisões obedecem à lei
8.662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de Ética Profissional de 1993
e as Diretrizes Curriculares de 1996.
O
Estágio
Supervisionado
II
visa
dar
continuidade
ao
processo
de
estágio/supervisão/prática, iniciado com o Estágio Supervisionado I. O aluno busca
intervir criticamente, aprofundando e desvelando as contradições da sociedade
capitalista, os limites e possibilidades do trabalho profissional e a totalidade da
realidade que legitimam o exercício profissional do assistente social nos diversos
espaços sócio-institucionais. Sob a supervisão de campo, o aluno estagiário prossegue,
gradativamente, a experiência do exercício profissional fazendo uso dos instrumentais
100
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
técnicos operativos do serviço social. Elaboração do diário de campo e do
plano de estágio supervisionado
UNIDADES
1. Elaboração do Plano de Estagio.
1.1 -Elementos para a construção do plano de estágio (Conhecendo a política
institucional do Campo de Estágio, diagnóstico, caracterização da instituição e da
população atendida, levantamento e conhecimento de programas, ações
institucionais, perfil dos usuários, carga horária, objetivos e natureza de estágio,
descrição das atividades e cronograma das atividades).
1.2 Orientações sobre a elaboração do Diário de Campo (importância, objetivo e
registro);
1.3 Re) Mapeamento dos campos de estágio/articulação e inserção dos alunos em
campo de estágio.
2 - Estágio como lugar de produção do conhecimento.
2.1 - Saberes mobilizados para esta construção;
2.2 - Importância de relacionar o TCC com a prática de estágio.
3. Questão e Reflexões sobre o ensino da prática profissional
3.1 - A prática de estágio e a construção da práxis profissional
4- Socializando as vivências dos campos de estágio
4.1 - Planejamento e o campo de estágio (atividade interdisciplinar)
4.2- Construção de Projeto Interventivo no campo de estágio
REFERÊNCIAS
IAMAMOTO, Marilda Vilela. “Os espaços sócio-ocupacionais do Assistente Social”
(pg.342 à 375 – Unidade IV). In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
101
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Atribuições Privativas do assistente social em
questão. Brasília: CFESS, 2002.
LEWGOY, Alzira. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e
o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
Regulamentação da Profissão. Lei n. 8662, de 07 de Junho de 1993.
________, Alzira. Estágio Supervisionado, Formação e Exercício Profissional em
Serviço Social: Desafios e Estratégias para a Defesa e Consolidação do Projeto ÈticoPolítico. In Temporalis, n. 17 – Ano IX. Brasília: ABEPSS, 2009.
MIOTO,
Regina
Célia.
O
diário
de
campo.
In:
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/1048/3234.
SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento,
instrumentalidade e intervenção. Artigo da Revista emancipação de 30.04.2008.
Disponível em HTTP://www.uepg.br/emancipacao
SEVERINO, Antônio Joaquim – O poder da verdade e a verdade do saber – pg. 46 à 54
– In O Uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber – 2.a.. edição – Cortez,
1998
SILVA, Maria Dalva Casimiro da – A produção do conhecimento no serviço Social e sua
relação com os princípios éticos . In Revista Serviço Social e Sociedade, nº 77. São
Paulo: Cortez. 2004.
SOUZA, Rosany Barcellos de/AZEREDO, Verônica Gonçalves – O Assistente Social e
a ação competente: a dinâmica cotidiana – In Revista Serviço Social e Sociedade n. 80
– Nov./2004 – Pg. 48 à 58.
Complementares:
Código de Ética do Assistente Social – Lei 8662/93.
Conselho Federal de Serviço Social: Meia formação não garante um direito. CFESS,
2012.
GENTILLI, R. Os desafios da Prática ao Novo Currículo de Serviço Social. IN:
Temporalis 2. ABEPSS, v. 1 nº2. Brasília, 2000;
GUERRA, Y. Ensino da prática profissional no serviço social. IN Temporalis, nº 2
(jul/dez.2000). Brasília:ABEPSS, Valci, 2000.
102
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Lei de Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social - ABEPSS,
Brasília 26 de fevereiro de 1999.
Lei n. 11.788, de 25 de Setembro de 2008.
Política do Estágio Supervisionado da FAMA – Diretrizes Gerais, 2009.
Resolução CFESS n. 533, de 29 de setembro de 2008.
COMPONENTE CURRICULAR: OBSERVATÓRIO DE POLITICAS PÚBLICAS
EMENTA
O observatório Regional de políticas públicas é um espaço que deve permitir aos
alunos fazerem a ponte entre a construção do conhecimento e a prática desenvolvida
pelos Assistentes Sociais nas diversas políticas públicas. Um espaço que pretende
sistematizar, acompanhar e analisar o processo das políticas públicas, inicialmente no
município de Mauá, estendendo para região do grande ABCDRRM, possibilitando a
construção de um instrumental de avaliação publica para os profissionais, alunos e
usuários.
Objetivos
- Assegurar as dimensões ético-política, teórico-metolodógica e técnico-operativa, de
acordo com as diretrizes curriculares e o código de ética profissional.
- Atuar de forma interdisciplinar e construindo coletivamente o processo da formação
- Identificar e conhecer as políticas públicas do ABCDMRR, em particular de Mauá, nos
aspectos da gestão, da organização, do financiamento e do controle social.
- Efetivar o mapeamento das políticas sociais, de acordo com o interesse e demandas
dos discentes durante o processo de formação.
REFERÊNCIAS
103
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Cadernos do Instituto Polis – Observatório de políticas publicas;
Legislação Brasileira para o Serviço Social – Coletâneas de leis, decretos e
regulamentos para instrumentalização da (o) Assistente Social;
Legislação Municipal, Estadual e Federal
7º SEMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR: QUESTAO SOCIAL I
EMENTA
O componente curricular trata da questão social no século XX. Seus reflexos no Estado
capitalista, nas classes sociais, no mundo do trabalho, entendendo as razões das suas
novas configurações na contemporaneidade, como o aumento da pobreza e da
exclusão social. Aborda a questão social como base do trabalho do Assistente Social,
desenvolvendo uma análise crítica de suas expressões no Brasil contemporâneo e das
respostas via políticas sociais, particularmente, a Assistência Social.
UNIDADES
1. Trabalho e questão social
1.1O trabalho como formador do ser social e produtor de riquezas;
1.2 O trabalho na sociedade capitalista: desigualdade, alienação, reificação das
relações sociais
2. Questão Social e Serviço Social
2.1A Questão Social no debate marxista
2.2Tendencias teóricas e políticas que norteiam o debate da questão social no serviço
social.
3. O debate contemporâneo sobre a Nova questão Social
3.1 Risco, exclusão e vulnerabilidade como expressões da nova questão social
104
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
3.2 O retorno as formas moralistas e psicologizantes de enfrentamento da
questão social e as implicações para o serviço social
4. Entendendo as expressões da Questão Social contemporânea
4.1- Intervenção social no neoliberalismo: Estado, mercado e transformações da
proteção social: “terceiro setor” e as “novas políticas sociais”
4.2- O debate do “terceiro setor”
4.3- O debate da “Assistencialização” da proteção social
REFERÊNCIAS
CASTEL, Robert – A sociedade salarial, in As matemorfoses da questão social.
Petrópolis- R. J. Vozes. 1998 p.415- 478.
IAMAMOTO, Marilda V. Transformações societárias, alterações no "mundo do trabalho"
e Serviço Social. In SER SOCIAL UNB, Brasília 2000 p 45- 78.
NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da "questão social". Rio de Janeiro
Temporalis, Grafline, 2001 p 41- 50.
SANTOS, Josiane Soares. “Questão Social” Particularidades no Brasil. São Paulo:
Cortez, 2012.
Complementares:
IANNI, Octávio. A ideia do Brasil Moderno. Brasiliense, 1992.
IAMAMOTO, Marilda A questão social no capitalismo. In.: Temporalis, nº 3, Brasília,
ABEPSS, Grafiline, 2001.
_________. Serviço Social na Cena Contemporânea. In: Serviço Social: Direitos Sociais
e Competências Profissionais. Curso de Especialização à Distância CFESS/ ABEPSS/
2009.
MARTINS, José de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. Paulus, 1997.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e Questão Social. São Paulo: Cortez, 2008.
NETTO, J. P. e BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. 2a.ed. São Paulo;
Cortez Editora, 2007.
105
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
SAWAIA, Bader [org]. As Artimanhas da Exclusão Análise Psicossocial e Ética
da Desigualdade Social. Vozes, 2007.
TELLES, Vera. Questão Social: afinal do que se trata? In São Paulo em Perspectiva.
Vol. 10 (4) SEADE, 1996.
WANDERLEY, Luiz Eduardo. A questão social no contexto da globalização: o caso
latino-americano e caribenho. In.: CASTEL, Robert et all. Desigualdade e a Questão
Social. São Paulo: EDUC, 2013 4ª edição.
YAZBEK, Maria Carmelita. Pobreza e Exclusão Social: expressões da questão social no
Brasil. In Temporalis nº 3, Brasília, ABEPSS, Grafiline, 2001.
__________. Mudanças no capitalismo: desafios e perspectivas para as políticas
sociais e para o Serviço Social. 2012.
COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO SUPERVISIONADO III
EMENTA
O componente Estágio Supervisionado III integra o Núcleo de Fundamentos do trabalho
profissional, obrigatório da formação do assistente social. É realizado na sala de aula
bem como com a inserção do aluno-estagiário nos espaços sócio-institucionais da
profissão, com a perspectiva de capacitá-lo para o exercício profissional. Pressupõe
necessariamente a unidade teoria e prática, tendo por base o processo de supervisão
nas dimensões acadêmica e de campo. Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93
(Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de ética Profissional de 1993 e as
Diretrizes Curriculares de 1996. O Estágio Supervisionado III objetiva dar continuidade
ao processo de estágio/supervisão/prática, do Estágio II. Suscitar a discussão sobre a
instrumentalidade, o significado dos instrumentais técnico-operativos no cotidiano do
exercício profissional na perspectiva de construir subsídios para uma intervenção crítica
e eticamente comprometida com os princípios e valores do projeto ético político
profissional. Elaboração do diário de campo e do plano de estágio.
106
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
UNIDADES
1. Mapeamento dos Campos de Estágio:
1.1 - Orientações sobre a elaboração do Diário de Campo (importância, objetivo e
registro);
1.2 - (Re) Mapeamento dos campos de estágio/articulação e inserção dos alunos em
campo de estágio.
2. Re) Elaboração do Plano de estágio:
2.1 - Elementos para a construção do plano de estágio (conhecendo a política
institucional do Campo de Estágio, diagnóstico, caracterização da instituição e da
população atendida, levantamento e conhecimento de programas, ações institucionais,
perfil dos usuários, carga horária, objetivos e natureza de estágio, descrição das
atividades e cronograma das atividades).
3.Teoria social, trabalho, técnica e instrumentais nas intervenções do estágio
supervisionado.
3.1 - O Fetiche das técnicas e instrumentais;
3.2 - O usuário como protagonista e sujeito da práxis profissional.
REFERÊNCIAS
ABREU, Marina Maciel. CARDOSO, Franci Gomes. Mobilização social e práticas
educativas. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais
– Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
BOSCHETTI, Ivanete. Avaliação de políticas, programas e projetos sociais. Unidade V
In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
CFESS, Conselho Federal de Serviço Social (org.) O Estudo social em Perícia Laudos e
Pareceres Técnicos. São Paulo: Cortez, 2003.
107
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
COUTO, Berenice Rojas. Formulação de projeto de trabalho profissional.
Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
FÁVERO, Eunice. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. Unidade V In
Serviço
Social:
Direitos
Sociais
e
Competências
Profissionais
–
Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
GUERRA, Yolanda. BRAGA, Maria Elisa. Supervisão em Serviço Social. Unidade V In
Serviço
Social:
Direitos
Sociais
e
Competências
Profissionais
–
Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Atribuições Privativas do assistente social em questão.
Brasília: CFESS, 2002.
Regulamentação da Profissão. Lei n. 8662, de 07 de Junho de 1993.
MATTOS, Maurílio Castro. Assessoria, consultoria, auditoria, supervisão técnica.
Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais – Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
MIOTO, Regina Célia. Estudos socioeconômicos. Unidade V In Serviço Social: Direitos
Sociais e Competências Profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009
_________________. Orientações e acompanhamento social e indivíduos, grupos e
famílias. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais –
Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
TEIXEIRA, Joaquina Barata. Formulação, administração e execução de políticas
públicas. Unidade V In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais –
Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
TORRES, Mabel Mascarenhas. Atribuições Privativas presentes no exercício
profissional do assistente social: uma contribuição para o debate. In. Revista Libertas, v.
01 n.02 – Jun./2007 – Pg. 42 à 69.
108
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
COMPONENTE
CURRICULAR:
DESENVOLVIMENTO
CAPITALISTA
E
DESIGUALDADE SOCIAL
EMENTA
Inserida no núcleo de Fundamentação da Formação Sócio-histórica da Sociedade
Brasileira do Curso de Serviço Social, o componente curricular Desenvolvimento
Capitalista e Desigualdade Social propiciará a discussão da inserção do Brasil na
divisão internacional do trabalho e a constituição das classes sociais, do Estado e das
particularidades regionais. As perspectivas de desenvolvimento desigual e combinado
das estruturas fundiária e industrial, e a reprodução da pobreza e da exclusão social
nos contextos urbano e rural. As perspectivas contemporâneas do desenvolvimento e
suas implicações sociais. A constituição da democracia, da cidadania e dos direitos
sociais e humanos no Brasil. O entendimento da especificidade do desenvolvimento
capitalista possibilita a fundamentação teórica da prática para a intervenção na
realidade.
UNIDADES
1-
A Formação do Capitalismo Brasileiro;
1.1- A industrialização no processo dos choques adversos (CEPAL) em contraponto as
teorias das Vantagens Naturais e Comparativas no mercado internacional (liberais
embasados em Smith e Ricardo);
1.2- A revolução burguesa no Brasil e o capitalismo selvagem: a interpretação de
Florestan Fernandes sobre o capitalismo brasileiro;
1.3- A via específica do desenvolvimento capitalista brasileiro: Via Prussiana ou Via
Colonial? As visões de Luiz Werneck Vianna (revolução passiva e via prussiana) e de
José Chasin (singularidade do capitalismo brasileiro e via colonial);
2. Os entendimentos acerca do desenvolvimento brasileiro nos anos de 1960/70 e
os seus núcleos sociais:
109
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
2.1. A teoria do arranque (trade-off) para o desenvolvimento econômico: as
visões de A. Delfim Netto e Roberto Campos;
2.2. Dependência e desenvolvimento associado: a interpretação de Fernando Henrique
Cardoso;
2.3. Dependência e super-exploração da força de trabalho: a interpretação de Ruy
Mauro Marini;
3. O processo de democratização e a crise econômica;
3.1- A “rebeldia do trabalho” no contexto da crise do milagre: a interpretação de Ricardo
Antunes sobre as greves do ABC nos anos 70/80;
3.2- O processo inflacionário Brasileiro da década de 80: o debate da inflação inercial e
os planos econômicos – O debate entre Bresser Pereira e Leda Paulani;
3.3- A estabilização econômica e a reorganização das forças política: o Plano Real
segundo Elaine Behring;
3.4 – “Nova Classe?” O governo Lula e a mudança na esquerda segundo Francisco de
Oliveira;
4. Visões alternativas na contemporaneidade;
4.1. Renda mínima e cidadania – a proposta de Eduardo Suplicy;
4.2. Perspectivas da economia solidária: a práxis de Paul Singer;
4.3. A proposta Bolivariana para a América do Sul segundo Hugo Chaves;
4.4. O PAC do governo Lula;
REFERÊNCIAS
ABREU, M. de P. A ordem do progresso. Cem anos de política econômica republicana
(1889-1989). RJ: Campus, 1990.
BEHRING, E. R. Política social no capitalismo tardio. SP: Cortez, 2002.
FERNANDES, F. Sociologia. SP: Ática, 1991,
FERNANDES, Florestan. O modelo autocrático-burguês de transformação capitalista.
In: A revolução burguesa no Brasil, v. 5, p. 337-424, 1981.http://abre.ai/florestan
110
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
JÚNIOR, Caio Prado. A realidade econômica brasileira. In
A revolução brasileira.
Editora Brasiliense, 1977. Disponível em http://abre.ai/prado
MANTEGA, Guido. O nacional-desenvolvimentismo. In: Economia política brasileira,
Vozes, 1984.
MARICATO, Ermínia. "Cidades rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram
as ruas do Brasil." São Paulo: Boitempo/Carta Maior (2013).
MARINI, Ruy Mauro. Dialética da Dependência. Petrópolis: Vozes, Buenos Aires:
Clacso, 2000.
MERCADANTE, Aloizio. "As bases do novo desenvolvimentismo no Brasil: análise do
Governo Lula (2003-2010)." (2010).
OLIVEIRA, F. de. Crítica à razão dualista o ornitorrinco. SP: Boitempo, 2003.
PEREZ, R. T. Pensamento político de Roberto Campos. Da razão do Estado à razão do
mercado (1950-95). RJ: FGV, 1999.
PRADO JR., C. A Revolução Brasileira. 7ª. SP: Brasiliense, 1999.
PRADO JR., Caio. A revolução brasileira. 7ª Edição. SP: Brasiliense, 1987.
SINGER, P. Introdução à economia solidária. SP: Perseu Abramo, 2002.
SUPLICY, E. M. Renda de cidadania: a saída é pela porta. 3ª edição ampliada. SP:
Cortez, 2004.
TAVARES, Maria Conceição. FIORI, José Luis.(Des) Ajuste Global e Modernização
Conservadora. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
TAVARES, Maria da Conceição. A economia política do Real. O Brasil Pós-Real: a
política econômica em debate. Campinas, IE-Unicamp, 1997.
WERNECK VIANNA, Luiz. Liberalismo e sindicalismo no Brasil. 2ª ed. RJ: Paz e Terra,
1978.
Complementares
ALMEIDA, N. "O neoliberalismo ou o mecanismo para fabricar mais pobres entre os
pobres." (2002).BEHRING, E. R.Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e
perda de direitos. SP: Cortez, 2003.
111
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
CARDOSO, Fernando Henrique & FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento
na América Latina. Ensaios de sociologia. 6ª edição. RJ: Zahar, 1981.
CHASIN, J. A miséria brasileira. Santo André/SP: Ad Hominem, 2000.
MARINI, R. M. Dialética da dependência. Petrópolis, RJ: Vozes, Buenos Aires:
CLACSO, 2000.
OLIVEIRA, Francisco de. Critica à razão dualista – O ornitorrinco. SP: Boitempo, 2003.
SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. SP: Fundação Perseu Abramo, 2002.
COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA DE TCC
EMENTA
Esse componente curricular integra o núcleo de fundamento do trabalho profissional e
contribui com o processo de construção do conhecimento. O foco dessa oficina é a
orientação do aluno no processo inicial de elaboração do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), quanto ás suas etapas metodológicas e às normas de elaboração de
trabalho científico propostas pela ABNT. Exigirá do aluno a construção de um plano de
estudo, junto com seu professor orientador, para se constituir numa ferramenta para o
acompanhamento da produção do aluno numa interlocução entre orientador, disciplina
e aluno.
UNIDADES
1- Construção do Projeto de Pesquisa.
1.1- Apresentação do PPCC e dos objetivos da disciplina.
1.2- Apresentação do pré-projeto de pesquisa.
1.3- Revisão dos elementos constitutivos do projeto de pesquisa.
1.4- Pesquisa Qualitativa, quantitativa e indicadores sociais.
1.5- A dimensão ética na pesquisa;
2. Seminários de Investigação: os projetos de pesquisa.
2.1- Apresentação do projeto de pesquisa e do plano de estudo;
112
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
3. Acompanhamento dos planos de estudos.
3.1-Revisão de métodos e técnicas de pesquisa;
3.2- Acompanhamento do plano de estudo dos alunos.
4. Normas técnicas de elaboração do trabalho científico e Seminários Temáticos.
REFERÊNCIAS:
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994.
LIMA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de Pesquisa. São Paulo: EDUC, 2003.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em
saúde. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco, 1999.
Complementares:
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,
1999.
COMPONENTE CURRICULAR: MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICOS NO BRASIL
EMENTA
O componente curricular integra o núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-histórica
da Sociedade Brasileira. Desenvolverá análise sobre as teorias de classes sociais e
sujeitos coletivos, a estrutura de classe na sociedade brasileira com ênfase nas classes
subalternas em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideo-políticas e sócioculturais. Refletirá sobre os movimentos sociais em suas relações sociais, buscando
analisar sua identidade e estratégias políticas na inter-relação com os movimentos
societários. Refletirá o significado do terceiro setor e a relação com os movimentos
sociais. A relação teoria-prática ocorrerá em cada unidade com relatos de profissionais,
bem como, na realização de visitas monitoradas.
113
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
UNIDADES
1 Classes Sociais e representação Social
1.1. Concepção de classes sociais;
1.2. Representação das relações sociais.
2. Democracia Participativa e Movimentos Sociais
2.1. Concepção de democracia participativa;
2.2. Concepção de movimentos Sociais.
3. Organização dos Movimentos Sociais no Brasil
3.1. Clubes de mães da periferia;
3.2. A oposição metalúrgica de SP;
3.3. O movimento de saúde da periferia leste;
3.4. O sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo;
3.5. A trajetória do MST;
3.6. Movimento da Infância e da Adolescência.
4. Terceiro Setor e a Relação com os Movimentos Sociais
4.1. Concepção de Terceiro Setor;
4.2. O terceiro setor e o Estado;
4.3. O terceiro setor e os movimentos sociais;
4.4. Novas configurações dos Movimentos Sociais (Fórum Social Mundial e Marcha
Mundial de Mulheres.
REFERÊNCIAS
GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 4ª ed. São Paulo: Cortez,
2001 (Coleção Questões da Nossa Época; v.5). p.22-41 e 98-110.
MONTAÑO, Carlos e DURIGUETO, Maria Lúcia. Estado, classe e movimento social.
1.ed. São Paulo: Cortez, 2010. (Biblioteca básica de serviço social; v.5). pp.225-308
114
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
____________. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2005.p.200-243
Complementares:
ANTUNES, Ricardo. Desertificação neoliberal no Brasil: Collor, FHC, Lula. Campinas,
SP: Autores Associados, 2004.
BOAVENTURA. Sousa Santos (org.) Democratizar a Democracia: os caminhos da
democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002 (p.83-131).
PRADO Jr. Caio e FERNANDES, Florestan. Clássicos sobre a revolução brasileira. SP:
Expressão Popular, 2008.
RIDENTI, Marcelo. Classes Sociais e Representação, 2ªed. São Paulo: Cortez, 2001(Coleção questões da nossa época: v.31) p.13-34. e 86-109.
SADER, Eder. Quando Novos Personagens Entraram Em Cena: experiências, falas e
lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1988. p. 9-60. e 197-282.
SADER, Eder. Quando Novos Personagens Entraram Em Cena: experiências, falas e
lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1988.
SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. SP:
Expressão Popular, 2013.
COMPONENTE CURRICULAR: NÚCLEO TEMÁTICO (ESPAÇO URBANO)
EMENTA
O componente curricular integra o Núcleo de Fundamentos da Formação Sóciohistórica da Sociedade brasileira.
Realizará abordagem teórica da constituição das
cidades, reflexão teórico-metodológicas de analise do espaço urbano considerando as
relações de gênero, classe, relações econômicas, social, política e cultural, como um
processo permanente de construção da cidade.
UNIDADES
115
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1 O espaço cidadão.
1.1- Lugar e valor do indivíduo;
1.2- Geografização da cidadania.
2. Gestão territorial no Brasil.
2.1- A urbanização desigual no Brasil;
2.2- Relação entre cidades e redes urbanas e territórios.
3. Território e vulnerabilidade social
3.1- O pensar a cidade, A cidade e suas legislações e Resoluções sobre a cidade;
3.2- Território e vulnerabilidade sociais
REFERÊNCIAS
DIAS, Maria Esther B. A Dialética do Cotidiano. SP, Cortez, SP, 1980.
KOGA, Dirce. GANEV, Eliane. FAVERO, Eunice (Organizadoras).Cidades e Questões
Sociais. O Planejamento e a Gestão Territorial no Brasil: entre o Tecnocratismo e o
Direito a Cidade. São Paulo. Terracota. 2009.
_________, Dirce. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos.São
Paulo Cortez, 2003.
PINHEIRO, Otilie Maceddo. Estatuto da Cidade: o jogo tem novas regras. CREA/MG
POCHMANN, M. et al. (org.) Atlas da exclusão social no Brasil, v.I, II, III, IV e V. São
Paulo: Cortez, 2004.
SAQUET, Marco Aurelio. SPOSITO, Eliseu Savério (organizadores). Território e
territorialidades: teorias, processos e conflitos. Experiências Geográficas em Torno de
uma Abordagem Territorial. 1. Ed. São Paulo. Expressão Popular. 2009.
Complementares
CASTELLS, Manuel. O fenômeno urbano, delimitação conceituais e realidades
históricas. In: A Questão Urbana. Rio de Janeiro, Paz e Terra, l993, pp. l7-28.
LEFEBVRE, Henri. O Direito a Cidade. Editora Centauro.
116
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
MARICARTI, Ermínia. A Cidade é um Grande Negócio. Fundação Perseu
Abramo. www.fpa.org.br
SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo, Hucitec, 1993.
SANTOS, Milton. Território e Cidadania. O Espaço do Cidadão. Nobel. 1987.
SÉGUIN, Elida. Estatuto da Cidade. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
8º SEMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR: QUESTAO SOCIAL II
EMENTA
O componente curricular trata da continuidade do conhecimento de reflexão acerca da
questão social de suas expressões no Brasil contemporâneo, bem como as respostas
do Estado brasileiro para o enfrentamento das várias formas de expressões da questão
social na sociedade através de programas e serviços sociais públicos
UNIDADES
1. A questão social na formação social e econômica do Brasil
1.1 A questão Social no Brasil
2. Crise e reestruturação do capital
2.1- A reestruturação do capital e o projeto neoliberal
2.2- Ajuste neoliberal no Brasil
3. Questão Social: Reforma ou Revolução?
3.1 Os projetos de sociedade em disputa no cenário brasileiro e as formas de
enfrentamento da questão social
4. A centralidade da Questão Social e do Trabalho no debate no serviço social
117
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
REFERÊNCIAS:
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos e SPIINK,
Peter (orgs). Reforma do Estado e Administração
IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche. Capital financeiro,
trabalho. Editora Cortez.
MESZAROS, Istvan. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo, 2009.
COMPLEMENTARES:
HOBSBAWN, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. Tradução Jose Viegas. 3ª
ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. (p.97-137).
IANNI, Octavio. Estado e Planejamento Econômico no Brasil. 6ª. Ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasiliense. 1996. (18-20 e 301-313)
NETO, Jose Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. São
Paulo: Cortez, 2006. (Biblioteca Básica de Serviço Social) vol.I
WERNWCK VIANNA, Maria Lucia. A nova política social no Brasil: uma prática acima
de qualquer suspeita.
COMPONENTE CURRICULAR: OFICINA DE TCC
EMENTA
Este componente curricular integra o núcleo de fundamentos do trabalho profissional,
em conformidade com as Diretrizes Curriculares da ABEPSS, se configura como
espaço de vivências que permite trabalhar o processo de construção do conhecimento
no Serviço Social. Esse componente pedagógico dá continuidade a Oficina de TCC I, e
tem por foco orientar o aluno - que está finalizando a redação cientifica do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) - quanto a estruturação do TCC, às normas de elaboração
de trabalho científico regulamentadas pela ABNT, bem como prepará-lo para
apresentação e defesa final do TCC em banca de argüição. Abordará as unidades: I –
As Normas Técnicas da ABNT quanto às citações (textuais e livre) e as referências; II –
Padrão gráfico e de apresentação conforme ABNT: papel, tamanho da letra,
118
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
espacejamento, margens, paginação, título, sub-titulo e nota de rodapé; III –
Estrutura do TCC: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais e IV – Orientações
para apresentação e defesa do TCC, em banca Pública.
UNIDADES
1- As Normas Técnicas da ABNT quanto:
1.1 - Citações textual e livre;
1.2 - Referências:
2. Padrão gráfico e de apresentação conforme ABNT: papel; tamanho da letra;
espacejamento; margens; paginação; título; sub-titulo; nota de rodapé;
3. Estrutura do TCC: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais
3.1- Elementos pré-textuais: capa, olha de rosto e sumário.
3.2- Elementos textuais: introdução; desenvolvimento/capítulos e considerações finais.
3.3- Elementos pós-textuais: referências; apêndices e/ou nexos (opcionais).
4. Orientações para apresentação e defesa do TCC
REFERÊNCIAS
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez,
2003.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994.
Complementares:
BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em Serviço Social. São Paulo: Veras, Lisboa:
Centro Português de Investigação em Historia e Trabalho Social – CPIHTS, 2001.
MARTINELLI, Maria Lúcia. (org). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo:
Veras Editora, 1999 (19-40).
119
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
COMPONENTE CURRICULAR: NUCLEO TEMATICO (GENERO, RAÇA E
ETNIA)
EMENTA
Este componente curricular integra o núcleo básico obrigatório de Fundamentos do
Trabalho Profissional do curso de Serviço Social e tem como premissa problematizar
acerca da construção efetiva das relações sociais, que têm várias dimensões, entre as
quais o gênero, a etnia, a classe e a geração. Abordará especificamente as relações
sociais de gênero, raça e etnia e seu papel na construção das desigualdades sociais,
na formação de identidades e nas estruturas de poder. A discussão das múltiplas
problemáticas contemporâneas inerentes às mulheres, aos homossexuais, aos
afrodescendentes e aos idosos. Se faz de absoluta necessidade num momento em que,
se abrem ao debate, as questão sociais que atingem as minorias, com a efetiva
participação destas, não mais como objeto de estudo mas como personagens ativas
dessa transformação, sendo de fundamental importância para o Assistente Social
incorporar tais discussões pois, na lide cotidiana do Serviço Social, os conflitos sociais
engendrados pelas questões relacionadas aos idosos, às mulheres, aos homossexuais
e aos afrodescendentes aparecerão, posto que estão no cerne da população atendida
por esses profissionais. Dessa forma abordaremos nas quatro unidades: I – A
construção social do ser homem e do ser mulher II – A mulher na atualidade e as
políticas públicas; III - O surgimento do ideal de inferioridade da raça negra: aspectos
ideológicos. Escravidão e Racismo no Brasil: passado histórico. IV - A invisibilidade do
negro na sociedade brasileira ocasionada pelo preconceito racial. Ação afirmativa e
políticas públicas para inserção social da população afrodescendente. V- A questão da
geração e do envelhecimento no tema: Velho ou idoso? A realidade da terceira idade
no Brasil.
UNIDADES
1.
A construção social do ser mulher.
1.1. O que é ser homem e o que é ser mulher: a diversidade.
1.2. A mulher através da História. O Feminismo.
120
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1.3. Violência de Gênero: Lei Maria da Penha
2. Sexualidade e diversidade. Políticas Públicas de Promoção da Igualdade de
Gênero
2.1. Homossexualidade: questão de gênero?
2.2. A luta para o reconhecimento legal da homossexualidade: consciência e
engajamento.
2.3. Políticas Públicas de promoção da Igualdade de Gênero.
2.4. A atuação do profissional de Serviço Social nas questões de gênero: formas de
intervenção.
3. Raça/etnia: preconceito racial e sociedade
3.1. O surgimento do ideal de inferioridade da raça negra, aspectos ideológicos.
Escravidão e Racismo no Brasil: passado histórico.
3.2. A invisibilidade do negro na sociedade brasileira ocasionada pelo preconceito
racial.
3.5. Ação afirmativa e políticas públicas para inserção social da população afrodescendente.
3.7. O sistema de quotas.
4. Velho ou idoso? A realidade da terceira idade no Brasil.
4.1. Ser velho no Brasil
4.2. O papel do idoso em nossa sociedade.
4.3 Políticas públicas para o idoso: envelhecer com dignidade. O Estatuto do idoso.
4.4. A questão do asilamento: desafios e limites
4.5 Velho ou idoso? A realidade da terceira idade no Brasil.
4.6. Ser velho no Brasil
4.7. O papel do idoso em nossa sociedade.
4.8 Políticas públicas para o idoso: envelhecer com dignidade. O Estatuto do idoso.
4.9. A questão do asilamento: desafios e limites
REFERÊNCIAS
121
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
AZEVEDO, Maria Amélia; GUERRA, Viviane M. D.A. INFÂNCIA e violência doméstica:
fronteiras do conhecimento. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
BENTO, Maria Aparecida. O papel da cor: raça/etnia nas políticas de promoção da
Igualdade, São Paulo: CEERT, 2003.
CASTRO, Nadya Araújo e BARRETO, Vanda Sá. Trabalho e desigualdades raciais:
negros e brancos no mercado de trabalho em Salvador. São Paulo: Annablume, 1998.
DEL PRIORE, Mary, (org.). Histórias das mulheres no Brasil. São Paulo:
Contexto/UNESP, 1997.
GODINHO, Tatau e SILVEIRA, Maria Lúcia. Políticas públicas e igualdade de gênero.
São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher – Prefeitura Municipal de São Paulo,
2004.
GUIMARÂES, Antônio Sérgio Alfredo e Huntley, Lynn. Tirando a máscara: ensaios
sobre o racismo no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
LASCH, Christopher. A mulher e a vida cotidiana: amor, casamento e feminismo. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática, 1986.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional
versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.
NOBRE, Miriam, GODINHO, Tatau, TEIXEIRA, Marilene, EMÍLIO, Marli (Org.) Trabalho
e cidadania ativa para as mulheres: desafios para as Políticas Públicas. São Paulo:
Coordenadoria Especial da Mulher – Prefeitura Municipal de São Paulo, 2003.
PAIM, Paulo. Estatuto da Igualdade Racial. Brasília: Senado Federal, 2003.
SAFFIOTI, Heleieth. Novas perspectivas metodológicas de investigação das relações
de gênero. In. Mulheres em seis tempos. Seminário BENTO, Maria Aparecida.
Cidadania em preto e branco – discutindo relações raciais.São Paulo: Editora Ática,
1998.
SEYFERTH
Giralda
(org).
Racismo
no
Brasil,
São
Paulo:
Peirópolis,
2002.Complementares:Teoria de Gênero:
SOARES, Barbara Musumeci. Mulheres invísives: violência conjugal e as novas
políticas de segurança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
122
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
TELES, Maria Amélia de Almeida Teles. Breve História do Feminismo no
Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2003.
COMPONENTE CURRICULAR: NUCLEO TEMATICO FAMÍLIA
EMENTA
Este componente curricular denominado Núcleo Temático: Família e Sociedade, voltado
à
abordagem
sócio-histórica
da
família.
Apresenta
alguns
instrumentais
teóricometodológicos para analisar a família na sociedade, considerando sua gênese,
gênero, classe, relações econômicas, social, política e cultural, como um processo
permanente de construção da família. Garantirá a relação da teoria-prática por meio de
visitas monitoradas, exibição de filmes, análise de textos teóricos, debates e análise de
relatórios e pareceres de atividades com famílias. As habilidades (analítica, de reflexão,
expressão oral e escrita) e a socialização requisitada para a formação pessoal, social e
profissional a partir da articulação interna da disciplina, com o conhecimento construído
ao longo do curso e por meio de atividades de extensão e intervenção social. Exige-se
como pré-requisito do aluno: capacidade de raciocínio.
UNIDADES
1- Origem da Família
1.1- Histórico da origem da família, Propriedade Privada e Estado
2- Nova Organização da Família
2.1- Novas visões sobre a família
3- Dados sobre a Família Brasileira
3.1- Trabalho e renda, casamento e saúde reprodutiva, mudanças no Código Civil
4- Projetos de Intervenções com Famílias
4.1- Análise de Concepções sobre políticas de Governo e políticas de Estado
123
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
REFERÊNCIAS
ACOSTA, Ana Rojas VITALE, Maria Amalia (orgs). Família Rede, Laços e Políticas
Pública .3ortez: Instituto Estudos Especiais- PUC/SP.2007
ENGELS, Friedrich A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. São
Paulo: Centauro, 2002.
KALOUSTIAN, Sílvio Manoug (Org.), 4º ed. São Paulo, Cortez, Brasíl. Família
Brasileira, a base de tudo. São Paulo, Cortez, Brasília, DF. KALOUSTIAN, Sílvio
Manoug (Org.), 4º ed. São Paulo, Cortez, Brasília, DF.
COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO IV
EMENTA
O componente Estágio Supervisionado IV integra o Núcleo de Fundamentos do
trabalho profissional, obrigatório da formação do assistente social. É realizado na sala
de aula bem como com a inserção do aluno-estagiário nos espaços sócio-institucionais
da profissão, com a perspectiva de capacitá-lo para o exercício profissional. Pressupõe
necessariamente a unidade teoria e prática, tendo por base o processo de supervisão
nas dimensões acadêmica e de campo. Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93
(Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de ética Profissional de 1993 e as
Diretrizes Curriculares de 1996.
O Estágio Supervisionado IV objetiva sintetizar o percurso de reflexões e experiências
sobre a formação e exercício profissional, na implementação do projeto ético-político
dos assistentes sociais. Reflete, a partir da intervenção nos diversos campos de
estágio, a categoria mediação no sentido de fazer a superação da imediaticidade para a
mediaticidade, da pseudo-concreticidade para a concreticidade, enfim, conceber a
mediação como fundamento e materialidade da práxis do assistente social. Elaboração
do Diário de Campo e do Plano de Estágio, apreendendo concretamente as relações
institucionais e de supervisão presente no campo de estágio.
124
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
UNIDADES
1.Re) Elaboração do Plano de estágio:
1.1- Elementos para a construção do plano de estágio (conhecendo a política
institucional do Campo de Estágio, diagnóstico, caracterização da instituição e da
população atendida, levantamento e conhecimento de programas, ações institucionais,
perfil dos usuários, carga horária, objetivos e natureza de estágio, descrição das
atividades e cronograma das atividades).
2. Prática de Estágio e a elaboração do TCC
2.1. Categorias de análise para o TCC, a partir da prática de estágio.
3. Mediação como categoria central do trabalho profissional
3.1. Mediação e sua materialidade na práxis do assistente social.
4. Dilemas teóricos, metodológicos e éticos da profissão.
REFERÊNCIAS
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Fundamentos éticos do serviço social. In. Serviço Social:
direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
CASTRO, Maurílio. A criminalização do aborto em questão. Rio de Janeiro: Almedina,
2010.
________________. A polêmica sobre o aborto. In. Revista Inscrita. Brasília:CFESS,
ano VIII, nº11, 2009.
Complementares:
CFESS – Conselho Federal de Serviço Social. EAD/ Práticas Terapêuticas.
FAVERO, Eunice Teresinha. Garantia ou violação de direitos no depoimento sem
dano? In. Revista Inscrita. Brasília:CFESS, ano VIII, nº11, 2009.
125
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
GUERRA, Yolanda. O projeto profissional crítico: estratégia de enfrentamento
das condições contemporâneas da prática profissional. Revista Serviço Social e
Sociedade, Ano XXVIII, n. 91 Setembro/2007. – Projeto Profissional e Conjuntura –
Editora Cortez – p.05 à 33
NETTO, José Paulo. Para a crítica da vida cotidiana. In. NETTO, José Paulo.
CARVALHO, Maria do Carmo Brant. Cotidiano: conhecimento e crítica. 8ª Ed. São
Paulo: Cortez, 2010.
PONTES, R. N. Mediação e Serviço Social: um estudo preliminar sobre a categoria
teórica e sua apropriação pelo Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1999 – Capítulo III Reflexões sobre a contribuição teórica da mediação para a intervenção do Serviço
Social, pg. 156 à 179. Revista Temporális – EAD
COMPONENTE CURRICULAR: SEMINÁRIOS TEMATICOS
EMENTA
O componente curricular integra o Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional.
Desenvolverá análises sobre questões técnicas, operativas e demandas em que o
Assistente Social poderá atuar, perfazendo um espaço constante de diálogo e debate.
Para tanto serão tais questões distribuídas nas seguintes unidades: Unidade I – Política
Nacional de Assistência Social; Unidade II – Políticas sociais; Unidade III – Desafios
contemporâneos da instrumentalidade no exercício profissional; e, Unidade IV – A
prática profissional do serviço social na educação para a sustentabilidade.
UNIDADES
1. Política Nacional de Assistência Social;
1.1 Evolução da Política da Assistência Social e análise dos seus condicionantes sóciopolíticos e éticos;
1.2 Questões contemporâneas da Política Nacional da Assistência Social;
1.3 Análise das possibilidades da aplicabilidade da legislação em situações do
cotidiano;
126
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1.4 Capacidade para propor estratégias de intervenção na realidade
analisando o impacto das medidas legais.
2. Políticas sociais
2.1 Proteção social de crianças e adolescentes;
2.2 Proteção Social de Idosos.
3. Desafios contemporâneos da instrumentalidade no exercício profissional;
3.1 Conceito de instrumentalidade;
3.2 Arsenal técnico-operativo do Serviço Social
3.3 Resoluções CFESS.Entendimento da instrumentalidade no exercício profissional.
4. A prática profissional do serviço social na educação para a sustentabilidade
4.1 Participação comunitária na dimensão da política urbana com vistas à
sustentabilidade e qualidade de vida da população atendida;
4.2 Legislação que estabelece diretrizes da política urbana – Estatuto da Cidade.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria de
Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004.
COUTO. Berenice Rojas [et. al.]. O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma
realidade em movimento. São Paulo: Cortez, 2011.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. Cortez, 4ª Edição.
PAIVA, Beatriz Augusto de. O SUAS e os direitos socioassistenciais: A universalização
da seguridade social em debate. In: Serviço Social & Sociedade no. 87. São Paulo,
Cortez, 2006. p.05-24.
Complementares
127
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. UNESCO.
Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília, 2006.
BRASIL. Ministério das Cidades. Política Nacional de Habitação. Brasília, 2004.
Conselhos e fundos municipais dos direitos da criança e do adolescente. Guia para
ação passo a passo. Fundação Ford – Programa Prefeito Amigo da Criança – Gestão
2001- 2004.
Legislação brasileira para o serviço regulamentos para a instrumentação da(o)
assistente social/ organização Conselho Regional de Serviço Social do Estado de São
Paulo, 9ª Região-3. ed.rev., atual. ampl. Até dezembro de 2007. São Paulo: O
Conselho, 2007.
BRAVO, Maria Inês Souza. et al. (orgs.). Saúde e Serviço. Rio de Janeiro: Cortez, 2009.
Matriz Curricular do CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – Início 2016.1
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES
CH
Semanal
CH
Semestral
Total
Hora Relógio
40
80
40
80
80
40
40
400
40
80
40
80
80
40
40
400
33,33
66,66
33,33
66,66
66,66
33,33
33,33
333.33
2
4
2
4
40
80
40
80
40
80
40
80
33,33
66,66
33,33
66,66
4
2
2
20
80
40
40
400
80
40
40
400
66,66
33,33
33,33
333.33
1o SEMESTRE
Português Instrumental
Formação Econômica, Política e Social do Brasil
Introdução à Filosofia
Introdução à Sociologia
Introdução ao Serviço Social
Seminário I
Metodologia do Trabalho Científico
SUBTOTAL
2
4
2
4
4
2
2
20
2o SEMESTRE
Filosofia Contemporânea
Teoria Sociológica Contemporânea
Questão Social e Serviço Social
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do
Serviço Social I
Economia Política
Seminário II
Introdução a Psicologia
SUBTOTAL
3O SEMESTRE
128
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Psicologia social
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do
Serviço Social II
Antropologia cultural
Estatística
Economia Brasileira Contemporânea
Seminário III
SUBTOTAL
4
4
80
80
80
80
66,66
66,66
4
2
4
2
20
80
40
80
40
400
80
40
80
40
400
66,66
33,33
66,66
33,33
333.33
4
80
80
66,66
4
4
2
4
2
20
80
80
40
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40
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80
80
40
80
40
400
66,66
66,66
33,33
66,66
33,33
333.33
4
4
4
80
80
80
80
80
80
66,66
66,66
66,66
4
2
2
80
40
40
80
40
40
20
400
400
66,66
33,33
33,33
120
453,33
4
4
4
4
2
2
80
80
80
80
40
40
80
80
80
80
40
40
20
400
400
4
4
4
4
2
2
80
80
80
80
40
40
80
80
80
80
40
40
20
400
400
4o SEMESTRE
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do
Serviço Social III
Política Social I
Ética e Serviço Social
Trabalho e Contemporaneidade
Direito e Legislação Social
Trabalho, Informação e Documentação
SUBTOTAL
5o SEMESTRE
Pesquisa em Serviço Social I
Política Social II
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do
Serviço Social IV
Processo de Trabalho e Serviço Social I
Oficina de Formação Profissional I
Supervisão Acadêmica I
Estágio Supervisionado I
SUBTOTAL
o
6 SEMESTRE
Classes e Movimentos Sociais
Família e Política Social
Processo de Trabalho e Serviço Social II
Pesquisa em Serviço Social II
Oficina de Formação Profissional II
Supervisão Acadêmica II
Estágio Supervisionado II
SUBTOTAL
66,66
66,66
66,66
66,66
33,33
33,33
120
453,33
7o SEMESTRE
Gestão Social
Seguridade Social I
Processo de Trabalho e Serviço Social III
Trabalho de Conclusão de Curso
Oficina de Formação Profissional III
Supervisão Acadêmica III
Estágio Supervisionado III
SUBTOTAL
66,66
66,66
66,66
66,66
33,33
33,33
120
453,33
129
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
8o SEMESTRE
Seguridade Social II
Administração e Planejamento em Serviço Social
Seminário de Pesquisa e Extensão
Trabalho de Conclusão de Curso
Supervisão Acadêmica IV
Disciplina Optativa (Optativa 1) Saúde Mental
Estágio Supervisionado IV
SUBTOTAL
Carga Horária
(1) CH de disciplinas presenciais
(2) CH de Estágio Supervisionado
(3) CH de Atividades Complementares
Carga horária total do curso (1) + (2) + (3)
Componentes Curriculares Optativos
Libras
Informática
Sistemas de Informação
Gestão de Pessoas
4
4
4
4
2
2
80
80
80
80
40
40
80
80
80
80
40
40
20
400
400
66,66
66,66
66,66
66,66
33,33
33,33
120
453,33
Hora aula
Hora relógio
3.200
2.666,66
480
150
3.296,66
3.830
Hora aula semestral
40
40
40
40
130
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EMENTÁRIOS DOS COMPONENTES - 1º SEMESTRE / 2016.1
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Inserida no núcleo de fundamentos do currículo do curso, esta oficina, componente de
caráter eletivo, constitui-se em um espaço de vivência da língua materna, enquanto
forma de representação e transformação da realidade. Para tanto desenvolve
estratégias de elaboração do discurso e sua diferenciação no texto oral e no escrito, os
mecanismos e o funcionamento da comunicação eficaz, em temáticas, instrumentos e
técnicas, posturas e atitudes inerentes ao trabalho do profissional do Serviço Social
utilizando-se das diferentes formas de linguagem e de expressões, e do vocabulário
técnico e acadêmico específicos desta área, esquematizados em : I – Introdução à
comunicação – destacando o processo de comunicação; os tipos de comunicação
humana; a história da comunicação humana; diferentes formas de linguagem; funções
da linguagem e a síntese textual: esquema. II – Noções de língua e linguagem compreendendo o estudo da língua, linguagem, texto e contexto; gêneros textuais e
agrupamento de gêneros; língua oral e escrita; estratégias de leitura e de escrita;
compreensão e interpretação de textos; síntese textual: fichamento. III – Construção
textual- envolvendo tipologias textuais: narração, descrição e dissertação; figuras de
linguagem: denotação e conotação; paragrafação; coesão e coerência textuais;
argumentação e persuasão. IV – Redação Técnica e Oficial no Serviço Social –
incluindo normas gerais na redação de atos legais; emprego dos pronomes pessoais e
de tratamento; características da linguagem em documentos técnicos e oficiais
UNIDADES
1- Introdução a Comunicação
1.1 processo de comunicação
1.2 Tipos de comunicação humana
1.3 História da comunicação humana
1.4 Diferentes formas de linguagem
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1.5 Funções da linguagem
1.6 Síntese textual: Esquema
2 - Noções de língua e linguagem
2.1 Língua, Linguagem, Texto
2.1.1 Texto e contexto
2.2 Gêneros textuais
2.2.1 Agrupamento de gêneros
2.3 Níveis de linguagem: língua oral e escrita
2.3.1 Estratégias de leitura
2.3.1.1 Níveis de leitura de um texto
2.3.1.2 Técnicas de apresentação oral
2.3.2 Estratégias de escrita.
2.4 Compreensão e Interpretação de Textos
2.5 Síntese textual: Fichamento
3 Construção textual
3.1 Tipologias textuais: narração, descrição e dissertação.
3.2 Figuras de linguagem: denotação e conotação
3.3 Paragrafação
3.4 Coesão e Coerência Textuais
3.5 Argumentação e Persuasão
3.5.1 Textos opinativos
3.5.2 Textos persuasivos
3.6 Paráfrase, Retextualização, Resenha e Resumo
4. Redação técnica e oficial no serviço social
4.1 Normas gerais na redação de atos legais
4.2 Emprego dos pronomes pessoais e de tratamento
4.3 Redação técnica: Carta, Contrato, Convocação, Declaração, E-mails, Recibo,
Memorando, Ordem de Serviço, Parecer, Procuração, Relatório, Requisição, Telegrama
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e Curriculum Vitae.
4.4 Redação oficial: Ata, Comunicado, Despacho, Edital, Estatuto, Notificação,
Protocolo, Ofício, Requerimento.
REFERÊNCIAS:
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 12ª ed. Nacional: São Paulo,
1967.
CUNHA, Celso. Gramática da Língua Portuguesa. 5ª ed. Fename: Rio de Janeiro, 1979.
KURY, A. da Gama. Lições de Análise Sintática. Fundo de Cultura: Rio de Janeiro,
1968.
Complementares:
AZEVEDO FILHO, L. A. Gramática da Língua Portuguesa. Fundo de Cultura: Rio de
FARACO & MOURA. Gramática. Ática: São Paulo, 2000
Janeiro, 1969
LAPA, M. P. Estilística da Língua Portuguesa. 2ª ed. Seara Nova: Lisboa, 1945
LIMA, C. H. da Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa, Briguiet: Rio de
Janeiro, 1957
RIBEIRO, A. L. Não Tropece na Língua. Madras: São Paulo, 2003
RIBEIRO, A. L. Redigir: Imaginação e Criatividade. Madras: São Paulo, 2003
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FORMAÇÃO ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL DO BRASIL
Inserida no núcleo de Fundamentação da Formação Sócio-histórico da Sociedade
Brasileira, a componente curricular Formação Social, Econômica e Política do Brasil I
propõe problematizar a partir das reflexões acerca do processo de formação histórica
do Brasil. A colonização, a herança colonial, a emancipação política, a consolidação do
Estado Nacional, a emergência e crise da república velha. Explicitar as diferentes
visões da colonização, a família patriarcal, o Estado Colonial, a formação econômica e
seus ciclos, as lutas sociais, a sociedade Imperial e a proclamação da República.
Fornecer elementos para a compreensão histórica da formação brasileira e possibilitar
a fundamentação teórica e histórica da prática social.
UNIDADES
1- A Conquista do Brasil e a Montagem da Administração Colonial
1.6. Atividades de Recepção e confraternização com os alunos;
1.7. O “achamento do Brasil” nos marcos históricos do mercantilismo;
1.8. O comércio de especiarias, discussão sobre a diferença/ semelhança entre o
período das grandes navegações e a globalização atual;
1.9. As diferentes nações indígenas;
1.10. As Capitanias Hereditárias e o Governo Geral;
2- Os Projetos para o Brasil Colonial, a cobiça das diferentes nações européias e
a formação social.
2.1. Projetos em confrontos: Jesuítas X Bandeirantes;
2.2. Invasões Estrangeiras: França Antártica, Brasil Holandês e França Equinocial;
2.3. A sociedade colonial na visão de Caio Prado Júnior;
2.4. A Sociedade Patriarcal na visão de Gilberto Freyre;
2.5. Estado Patrimonialista na visão de Sérgio Buarque de Hollanda.
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3- A Emancipação Política do Brasil: os desdobramentos na sociedade, economia
e política.
3.1.A Sociedade mineradora;
3.2 A Emancipação política do Brasil;
4.2. O Primeiro Reinado: a montagem da estrutura política do Brasil;
4.3. O Segundo Reinado no Brasil;
4.4. O Segundo Reinado: o debate econômico, as leis de terras e as disputas políticas
dos cafeicultores do Vale do Paraíba X Oeste Paulista;
4.5. O Brasil Republicano: os diversos projetos para o Brasil.
4. Dimensões do viver no Brasil Colonial e Imperial
4.2.Os negros e as diversas formas de resistência;
4.2. História das mulheres;
4.3. História das crianças.
.
REFERÊNCIAS
BANDEIRA, Luiz Alberto Muniz. O governo João Goulart: as lutas sociais no Brasil
(1961-9164). SP: UNESP, 2010.
BÓRIS, Fausto. História do Brasil, SP: Edusp, 2012. (14ª ed.)
CHIAVENATTO, José Júlio. As lutas do povo brasileiro: do “descobrimento” a Canudos.
Moderna, São Paulo, 1988.
FREYRE, G. Casa-Grande e Senzala. 36ª ed. Record, Rio de Janeiro, 1999.
HOLANDA, S. B. de, Raízes do Brasil, Cia. Das Letras, São Paulo, 2000.
JACOB, Gorender. Combate nas trevas, SP: Ática, 1999.
MAZZEO, Antônio Carlos. Estado e burguesia no Brasil: origens da autocracia
burguesa. Oficina de Livros, Belo Horizonte, 1989.
NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777 –
1808) 8ª Ed. Hucitec, São Paulo, 2005.
PRADO JR. C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1998.
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PRADO Jr. Caio, História Econômica do Brasil. SP: Brasiliense, 2006.
REIS, Daniel Aarão, RIDENTI, Marcelo e MOTTA, Rodrigo Patto Sá. A ditadura que
mudou o Brasil: 50 anos do golpe de 1964. SP: Zahar, 2014.
SECCO, Lincoln e PERICÁS, Luiz Bernardo. Intérpretes do Brasil: clássicos, rebeldes e
renegados. SP: Boitempo Editorial, 2014.
Complementares:
BOXER, C.R. O Império Colonial Português (1415-1825). Edições 70, Lisboa, 1981.
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia a República – momentos decisivos. Editora
UNESP, 1998.
FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. São Paulo: Editora Globo, Vol. I e II, 1991.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Companhia Editorial Nacional, São
Paulo, 2005.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Paz & Terra, Rio de Janeiro,
2002.
GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. Editora Perseu Abrhamo, São Paulo,
2010.
MOURA, Clovis. Sociologia do Negro Brasileiro. Editora Ática, São Paulo, 1988.
______________ Dialética Radical do Brasil Negro, Editora Anita Ltda. São Paulo,
1994.
PRIORI, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo, Contexto, 2006.
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro. 2ª ed. Cia das Letras, São Paulo, 1999.
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Inserida no núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, a disciplina
possibilitará aos alunos de Serviço Social o desenvolvimento da reflexão crítica sobre
as questões epistemológicas e ético-políticas que envolvem a questão social. Para
tanto, foram selecionados textos de alguns filósofos que trataram dessas questões, as
quais continuam desafiando o ser humano e constituem importante material para
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pensar teórico. Como exemplo podemos citar as seguintes questões: o
problema do conhecimento, da ciência e da ideologia, a relação entre cultura e trabalho,
as relações de poder e a cidadania.
UNIDADES
1- Distinções entre as diferentes formas de apropriação de mundo
1. 1. Os tipos conhecimento: senso comum, ideológico, cientifico, religioso e filosófico.
1. 2. O desenvolvimento da consciência crítica.
2- O Pensamento Filosófico
2. 1 O surgimento do pensamento filosófico (passagem mito logos).
2..2 Principais correntes e movimentos da história da Filosofia.
2.2.1.Filosofia grega clássica, filosofia medieval (o problema- fé e razão), a
modernidade (o problema do conhecimento), filosofia contemporânea (principais
correntes do século XX).
3- Concepção marxista de trabalho alienado
3.1. A constituição ontológica do humano na concepção marxista
4- Filosofia Política
4.1.O pensamento político na perspectiva filosófica.
4.2. Os principais teóricos da história da Filosofia Política (Platão, Aristóteles,
Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau e Marx).
REFERÊNCIAS:
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2004.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socraticos a
Wittgenstein. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001.
Complementares:
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ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P., Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed.
São Paulo: Moderna, 1995.
CHAUÍ, Marilena. A História da Filosofia, Vol. 1. Dos Pré-Socráticos a Aristóteles. São
Paulo: Companhia das Letras, 2002.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socraticos a
Wittgenstein. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001.
MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
, 1996.
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
Este componente curricular (dividido em quatro unidades: compreender o surgimento
da Sociologia enquanto ciência no contexto do século XIX, as matrizes clássicas do
pensamento sociológico - compreender e utilizar analiticamente a teoria de Émile
Durkheim, as matrizes clássicas do pensamento sociológico - compreender e utilizar
analiticamente a teoria de Karl Marx e as matrizes clássicas do pensamento sociológico
- compreender e utilizar analiticamente a teoria de Max Weber) integra o núcleo
Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social e busca desenvolver um processo
de reflexão, aprendizado e análise compreensiva e crítica das transformações
econômicas, sociais e políticas da sociedade contemporânea. Aborda, numa
perspectiva crítica, as alternativas teóricas para a compreensão e interpretação do
panorama atual, introduzindo um instrumental teórico-metodológico por meio dos
conceitos e métodos sociológicos do pensamento dos autores clássicos da disciplina:
Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber.
UNIDADES
1- Compreender o surgimento da Sociologia enquanto ciência no contexto do
século XIX
1.1- O processo de formação do pensamento sociológico: contexto histórico da
configuração da Sociologia como campo científico - o surgimento do mundo moderno;
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1.2- A Revolução Industrial e Francesa, a urbanização, a industrialização, o
fenômeno das massas populares;
1.3- O debate intelectual do século XIX: a explicação do mundo natural, físico e social;
1.4- A Sociologia como ciência e sua importância para a compreensão das
transformações da sociedade capitalista.
2- As matrizes clássicas do pensamento sociológico
2.1 - Compreender e utilizar analiticamente a teoria de Émilie Durkheim;
2.2 - O contexto histórico do pensamento do autor;
2.3- A teoria sociológica de Durkheim: o método funcionalista.
3. As matrizes clássicas do pensamento sociológico
3.1- compreender e utilizar analiticamente a teoria de Karl Marx;
3.2- O contexto histórico do pensamento do autor;
3.3- A teoria sociológica de Marx: o materialismo-histórico.
4. Compreender e utilizar analiticamente a teoria de Max Weber
4.1- O contexto histórico do pensamento do autor;
4.2- A especificidade da teoria sociológica de Weber.
REFERÊNCIAS
COHN, Gabriel (Org.). Weber: Sociologia. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999. (Coleção
grandes cientistas sociais, 13)
IANNI, Octavio (Org.). Marx: Sociologia. 8. ed. São Paulo: Ática, 1998. (Coleção
grandes cientistas sociais, 10)
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.
(Coleção primeiros passos, 57)
QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira;
OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2. ed.
Belo Horizonte: UFMG, 2003.
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RODRIGUES, José Albertino (Org.). Durkheim: Sociologia. 9. ed. São Paulo:
Ática, 2002. (Coleção grandes cientistas sociais)
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Componente curricular de formação científica, tecnológica e instrumental, Metodologia
Científica objetiva, entre outros aspectos, fornecer aos estudantes diretrizes teóricometodológicas para o desenvolvimento da competência na pesquisa acadêmica;
subsidiar o aluno com técnicas e critérios estabelecidos pela ABNT; capacitar o
estudante tornando-o apto para elaboração de trabalhos acadêmicos, particularmente
os T.C.C.
UNIDADES
1. A CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA
1.4.
Conceitos básicos: Conhecimento, Ciência e Pesquisa
1.5. A representação sócio-cultural dos conceitos de conhecimento, ciência e pesquisa
1.6.
O conhecimento humano
1.6.1. Tipos de conhecimento
1.6.1.1.
O conhecimento científico
1.6.1.1.1. Conceitos e características
1.6.1.1.2. A utilidade do conhecimento científico para a humanidade
2- A PESQUISA CIENTÍFICA
2.1. A linguagem científica
2.1.1. Características e funções
2.1.2. Plágio
2.2. Leitura do texto científico (Análise textual, temática, interpretativa)
2.3. Normas para elaboração de trabalhos científicos
2.3.1. Citações
2.3.2. Referências
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3.AQUISIÇÃO E REGISTRO DO CONHECIMENTO
3.1.Diferentes atos/trabalhos acadêmicos:
3.1.1.Esquema
3.1.2. Resumo (tipos: indicativo, informativo, crítico).
3.1.3.Resenha (finalidades, importância, elaboração, modelos, exemplos)
3.1.4. Fichamento (Tipos: Textual, Temático, Bibliográfico)
3.2. Meios de comunicação e informação científica (artigo, ensaio, monografia,
periódicos, anais e revistas eletrônicas, relatório, seminário, comunicações orais).
4. A RELAÇÃO PESQUISADOR E OBJETO DE PESQUISA: A CONSTRUÇÃO DAS
COMPETÊNCIAS DO FUTURO PESQUISADOR
4.1. Abrangência
4.3. As linhas de pesquisa e os referenciais teóricos
4.4. A metodologia da pesquisa nas diversas áreas científicas
4.5. Técnicas de pesquisa: documental, experimental, exploratória, descritiva
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023/2001: Referências
bibliográficas.
NBR 14724/2002: Elaboração de trabalhos acadêmicos. NBR 10520/2002:
Citações em documentos. NBR 6024/1989: Numeração progressiva das seções de um
documento NB-896/1990. Apresentação de citações em documentos. NB-88/abr.1987.
Resumos. NBR 6027/ ago.1989. Sumário. Rio de Janeiro: 2002.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Cap. II. A Documentação
como Método de Estudo Pessoal. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002.
______________. Metodologia do trabalho científico. Cap. IV. Diretrizes para a Realização de
um Seminário. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002.
______________. Metodologia do trabalho científico. Cap. V. Diretrizes para Elaboração de
uma Monografia Científica. 22 ed.São Paulo: Cortez, 2002.
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque
didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001.
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Complementares:
GALLIANO, Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar citações e notas de rodapé. São
Paulo:Humanitas, 2005.
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque
didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001.
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
Inserida no núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional do curso de Serviço
Social, o Componente Curricular prioriza o debate acerca I-do Serviço Social na
contemporaneidade: principais atribuições, mercado de trabalho, áreas de atuação e
demandas postas à profissão. II-Busca propiciar a ruptura com o senso comum,
construindo uma reflexão crítica acerca da sociedade capitalista e de suas históricas
contradições, no sentido de possibilitar uma maior apreensão acerca do III- significado
social da profissão no capitalismo, sua relação com a questão social no contexto do
capitalismo monopolista, que possibilitou IV- a gênese e profissionalização do Serviço
Social no continente europeu e latino americano.
UNIDADES
1. O que é, Para que/quem serve o Serviço Social?
1.1 Alguns elementos do projeto profissional do Serviço Social contemporâneo:
atribuições, mercado de trabalho, lutas,desafios, leis, normas e organização política das
entidades representativas da categoria;
1.2 Aspectos históricos, teórico-metodológicos do Serviço no Brasil: síntese breve da
relação de ruptura com o conservadorismo e da construção do projeto ético-político
profissional.
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2- Questão Social e Serviço Social: uma relação historicamente
determinada
2.1 A Questão Social como produto do modo capitalista de agir e de pensar;
2.2 Conhecendo um pouco das expressões da Questão Social nos século XIX/XX.
3. Gênese do Serviço Social na Europa e nos Estados Unidos
3.1 Criação das primeiras escolas de Serviço Social na Europa: a influencia da Igreja
Católica;
3.2 O legado norte-americano: a importância das Sociedades de Organização da
Caridade e do pensamento de Mary Richmond.
4. Surgimento e Consolidação do Serviço Social na América Latina
4.1 O papel da Igreja Católica na gênese da profissão no continente latino americano,
no século XX;
4.2 A Doutrina Social da Igreja enquanto diretriz para formação dos primeiros
assistentes sociais no Brasil: uma aproximação a discussão das protoformas do Serviço
Social.
REFERÊNCIAS
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo:
Cortez, 2003. Tradução de Jose Paulo Netto e Balkis Vilalobos.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social identidade e alienação. São Paulo:
Cortez,1995.
YAZBEK, Maria Carmelita. O Serviço Social e o movimento histórico da sociedade
brasileira. In Legislação Brasileira para o Serviço Social. São Paulo: CRESS 9a. região,
2004.
Complementares:
Código de Ética do Assistente Social e Lei de Regulamentação da profissão;
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GUSMÃO, Rute. A ideologia da solidariedade. In Revista Serviço Social e
Sociedade, ano XXI, março de 2000. São Paulo: Cortez.
IAMAMOTO & CARVALHO, Marilda Vilela & Raul de. O Serviço Social Social no
processo de reprodução das relações sociais. In Relações Sociais e Serviço Social no
Brasil. São Paulo: Cortez, 1982.
PROPOSTA BÁSICA PARA O PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Relatório
da XXIX Convenção Nacional da ABESS. In Revista Serviço Social e Sociedade, n. 50,
ano XVII, São Paulo: Cortez, 1996.
SEMINÁRIO I
O componente curricular integra o Núcleo de Fundamentos da Formação Sóciohistórica da Sociedade brasileira.
Realizará abordagem teórica da constituição das
cidades, reflexão teórico-metodológicas de analise do espaço urbano considerando as
relações de gênero, classe, relações econômicas, social, política e cultural, como um
processo permanente de construção da cidade.
UNIDADES
1 O espaço cidadão.
1.1- Lugar e valor do indivíduo;
1.2- Geografização da cidadania.
2. Gestão territorial no Brasil.
2.1- A urbanização desigual no Brasil;
2.2- Relação entre cidades e redes urbanas e territórios.
3. Território e vulnerabilidade social
3.1- O pensar a cidade, A cidade e suas legislações e Resoluções sobre a cidade;
3.2- Território e vulnerabilidade sociais
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REFERÊNCIAS
DIAS, Maria Esther B. A Dialética do Cotidiano. SP, Cortez, SP, 1980.
KOGA, Dirce. GANEV, Eliane. FAVERO, Eunice (Organizadoras).Cidades e Questões
Sociais. O Planejamento e a Gestão Territorial no Brasil: entre o Tecnocratismo e o
Direito a Cidade. São Paulo. Terracota. 2009.
_________, Dirce. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos.São
Paulo Cortez, 2003.
PINHEIRO, Otilie Maceddo. Estatuto da Cidade: o jogo tem novas regras. CREA/MG
POCHMANN, M. et al. (org.) Atlas da exclusão social no Brasil, v.I, II, III, IV e V. São
Paulo: Cortez, 2004.
SAQUET, Marco Aurelio. SPOSITO, Eliseu Savério (organizadores). Território e
territorialidades: teorias, processos e conflitos. Experiências Geográficas em Torno de
uma Abordagem Territorial. 1. Ed. São Paulo. Expressão Popular. 2009.
Complementares
CASTELLS, Manuel. O fenômeno urbano, delimitação conceituais e realidades
históricas. In: A Questão Urbana. Rio de Janeiro, Paz e Terra, l993, pp. l7-28.
LEFEBVRE, Henri. O Direito a Cidade. Editora Centauro.
MARICARTI, Ermínia. A Cidade é um Grande Negócio. Fundação Perseu Abramo.
www.fpa.org.br
SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo, Hucitec, 1993.
SANTOS, Milton. Território e Cidadania. O Espaço do Cidadão. Nobel. 1987.
SÉGUIN, Elida. Estatuto da Cidade. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
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3.4 METODOLOGIAS E AVALIAÇÃO

Metodologias
A proposta pedagógica do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá –
FAMA, apoiada na corrente filosófica e política da teoria crítica, preconiza em sua
metodologia a participação e a construção coletiva, de modo que o corpo docente e
discente possam dialogar sobre os espaços de formação enquanto um processo
gradativo e que se constrói no interior das relações pedagógicas. Nesse sentido que há
uma articulação com os alunos representantes de sala, bem como, com o Centro
Acadêmico – vinculado ao Movimento Estudantil do Serviço Social.
Pensa-se em conteúdos, estratégias de aulas, apreensão do conteúdo
clarificando o caminho metodológico de valorizar as ATITUDES, HABILIDADES e
COMPETÊNCIAS esperadas em cada componente curricular, em cada semestre e com
relação ao profissional que pretende-se formar.
HABILIDADES:
Análise sobre o significado social da profissão no contexto das relações sociais de produção e
reprodução do modo de produção capitalista, suas principais demandas e atribuições, capaz de
produzir análises de conjunturas que possibilitem postura crítica e na perspectiva da totalidade em
todos os espaços sócio-ocupacionais de atuação profissional.
HÁBITOS:
L Leitura, escrita, análise crítica, interpretação de textos, argumentação.
COMPETÊNCIAS:
Leitura crítica acerca da relação questão social/ serviço social numa postura propositiva, criativa e
capaz de construir coletivamente estratégias técnico-operativa que integrem e se articule com a
orientação teórico-metodológica e a postura ético-política.
ATITUDES:
Responsabilidade, participação, compromisso, postura reflexiva, ética.
Os docentes são orientados no sentido de implantar nas salas de aula a proposta
pedagógica construtivistas, interacionista e política, com visão ético transcendental para
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que os discentes adquiram os conhecimentos, habilidades, hábitos, atitudes e
competências necessários ao exercício profissional na área do curso. Atenção especial
é dada as estratégias de trabalho docente de precisam extrapolar a simples
transmissão e memorização de conhecimentos facilitando o uso adequado de raciocínio
mais complexo como a hipotetização, a predição, a transferência entre outros que
capacitem os discentes para resolução de problemas, intervenção em realidade,
estudos de caso, ações ágeis coletivas e organizadas. Os docentes também são
orientados para desenvolver em sala de aula um processo de avaliação do
desempenho discente que possibilitem intervenções em situações específicas e
projetos especiais de estudos sempre que necessário.
Como instrumento, considerando o processo de construção coletiva dos
componentes curriculares sob a ótica da orientação teórico-metodológica e política do
curso de bacharelado da FAMA, o docente deverá construir (incluindo a atualização das
referências bibliográficas), a cada semestre o Projeto Pedagógico do Componente
Curricular – PPCC.

Avaliação
O processo de avaliação do curso de Serviço Social da Faculdade Mauá – FAMA
– está em sintonia com a Proposta Pedagógica que norteia todos os demais cursos
oferecidos pela Faculdade.
A
avaliação,
denominada
Avaliação
Qualitativa,
caracteriza-se
por
ser
processual, ou seja, é permanente e contínua e está diretamente vinculada ao
processo de aprendizagem. Os professores que formam o corpo docente do curso são
orientados a aplicarem seus instrumentais de avaliação ao final das unidades ou
assunto referentes ao conteúdo de cada Projeto Pedagógico de Componente Curricular
– PPCC. A avaliação não pode fragmentar o processo didático dos componentes
curriculares e/ou figurar como um momento isolado da dinâmica das aulas. Cabe ao
docente perceber se os alunos já atingiram os objetivos propostos nas unidades de
estudos. Esses instrumentais devem ser ágeis - de fácil aplicação e correção -,
147
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
criativos, críticos e voltados à solução de problemas que relacionem o
conteúdo ministrado com questões ligadas à realidade local e global do aluno. Além
disso, devem propor formas de intervenção nessas realidades, reforçando a relação
teoria  prática, fundamental na constituição do cidadão ético e do profissional
competente que a faculdade almeja formar - nesse sentido a avaliação deve ser
propositiva. Não devem ser utilizados instrumentais avaliativos que solicitem para a
resolução dos problemas propostos a mera memorização de dados ou informações
descontextualizadas do cotidiano e das experiências concretas do corpo discente.
Hipotetizações, situações-problemas, predições e outros tipos de raciocínios mais
diferenciados e complexos devem ser incorporados as avaliações.
A avaliação deve conter: os procedimentos e as condições, ou seja, se
avaliação será realizada individualmente ou em grupo, se a atividade trata-se da
produção de um texto acadêmico ou da apresentação de um seminário – dentre outros
tantos instrumentais possíveis – e qual o tema ou os temas propostos; os objetivos da
avaliação, ou seja, quais os motivos que justificam aquele tipo de avaliação proposta e
quais as faculdades que estão sendo avaliadas naquele momento do processo didático;
os critérios de avaliação, ou seja, quais são os parâmetros que o docente escolheu
como critérios para julgar o resultado daquela atividade – esses devem ser claros e
discutidos com os alunos antes da aplicação da avaliação; e os prazos, quando a
atividade for proposta para um momento posterior – aqui cabe lembrar que, enquanto
avaliação processual, não existe dia, semana ou períodos predefinidos para a aplicação
das avaliações. Essas devem acontecer, como já registrado, após o final de um
conteúdo, desde que o docente perceba que os objetivos propostos foram alcançados.
É aconselhável que o docente utilize o maior número de instrumentais avaliativos
possíveis e diversifique-os.
A avaliação também deve ser diagnóstica, investigativa e mediadora ou seja, a
partir do seu resultado o docente deve verificar se os objetivos propostos – não
somente do instrumental avaliativo, mas dos conteúdos ministrados - foram alcançados
de forma total ou parcial. A avaliação, na medida em que oferece ao docente um
148
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
quadro do desempenho e do rendimento de cada aluno, possibilita intervir de
forma pontual, imediata e contínua nos casos em que os objetivos não foram
alcançados satisfatoriamente. Identificar os desvios e/ou motivos de metas não
alcançadas possibilita suas correções com rapidez.
O professor também deve utilizar os resultados de cada avaliação para
redimensionar o conteúdo da sua disciplina: reforçar ou retrabalhar temas ou assuntos,
dinâmica e sistemática de aula, tempo dedicado a determinado tópico do conteúdo. Ou
ainda, se for o caso, sugerir uma interação maior com outra disciplina que trate de
conteúdos afins e até mesmo repensar o próprio processo avaliativo. É o processo
avaliativo sendo utilizado para uma auto-avaliação do próprio docente e contribuindo
para o seu aperfeiçoamento enquanto educador.
Todo o processo de avaliação deve ser pautado pela total imparcialidade dos
critérios e transparência dos objetivos propostos e discutidos entre todos os
participantes, eis sua condição básica para ser efetivado com êxito e assim contribuir
para uma aprendizagem com excelência de qualidade, neutralizando o caráter
tradicional da avaliação – sua utilização como meio de dominação e exclusão.
A cada semestre, em reuniões de planejamento e no caráter da construção
coletiva, as avaliações deverão obedecer o calendário acadêmico proposto pela
Faculdade, atribuindo notas N1 e N2, tendo média 7 como média de aprovação. A N1
corresponde à média das notas obtidas como resultado das unidades 1 e 2 dos PPCC’s
e a nota N2 corresponde à média das notas obtidas como resultado das unidades 3 e 4.
A nota final será obtida pela média entre N1 e N2, seguido para os casos de EXAMES,
quando houver necessidade.
149
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
4.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO5
O Estágio Supervisionado integra a estrutura curricular da formação do
assistente social e ocorre do 5º ao 8º semestre, a partir dos componentes curriculares
Estágio Supervisionado I, II, III e IV. É uma atividade curricular obrigatória que se dá
com a inserção do discente nos espaços sócio-institucionais na perspectiva de sua
capacitação para o exercício da profissão. Pressupõe uma supervisão sistemática na
dimensão acadêmica (feita pelo professor-supervisor) e do campo de estágio (feita pelo
assistente social - supervisor de campo). Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93
(Lei de Regulamentação da Profissão), o Código de Ética Profissional de 1993 e as
Diretrizes Curriculares da ABEPSS. Possibilita ao discente o aprendizado do exercício
teórico-metodológico e a sistematização de suas experiências (relatórios, projetos,
projetos, artigos, planejamento da ação, estudos e outras produções de conhecimentos)
no âmbito dos espaços sócio-institucionais da profissão. O total de horas do estagio
supervisionado é de 420h (quatrocentas e vinte) institucionais sendo que durante a
cada estágio I, II, III, IV é cumprido 105 horas semestrais. Além dessa carga horária,
tem mais 288 (duzentas e oitenta e oito) horas de supervisão acadêmica.
Dentre as habilidades proporcionadas pelo Estágio Supervisionado, destacamos:
apreender as mediações da realidade social na intervenção profissional; ·exercitar o
uso dos instrumentais técnico-operativos da profissão; ·exercitar postura ética dentro
dos valores e princípios éticos da profissão; ·desenvolver habilidades para abordagens
individuais e grupais; ·estimular e cultivar o hábito da leitura, da pesquisa e da reflexão;
·exercitar o compromisso do estagiário com os direitos sociais dos usuários do Serviço
Social; ·organizar conhecimentos adquiridos para o trabalho profissional competente;
·exercitar elaboração de sínteses e relatórios; ·estimular posturas interventivas críticas
coadunadas com o projeto ético-político-profissional e; ·estimular a participação no
5
O curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá possui uma Política de Estágio (2009), que segue
como documento separado deste, porém, articulado no que se refere aos objetivos e diretrizes.
150
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
âmbito das organizações da categoria e nos diversos fóruns democráticos da
sociedade civil.
O
estágio
supervisionado
ocorre
em
concomitância
aos
componentes
curriculares de Estágio, preconizando a supervisão acadêmica integrada ao
cumprimento das horas de estágio, bem como, ao processo de supervisão de campo.
O curso de serviço social da Faculdade de Mauá – FAMA possui uma Política
de Estágio (desde 2009) que expressa sua articulação com a Política Nacional de
Estágio em Serviço Social, bem como, com as resoluções da categoria profissional.
Nessa política, fruto de uma construção coletiva, estão explicitadas todas as diretrizes,
objetivos e particularidades.
O estágio é parte fundamental do processo de formação profissional, pois,
articula e compõe a construção do conhecimento pretendida. Dessa forma, deve seguir
parâmetros éticos, políticos, teóricos e técnicos para que possa atingir seus objetivos de
inserção do aluno na prática profissional, mantendo espaços de reflexão e de unidade
entre teoria e prática.
5.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO6
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é uma exigência curricular
para a obtenção do diploma de bacharel em Serviço Social e deve ser
entendido como um momento de síntese e expressão da totalidade da
formação profissional. É o trabalho no qual o aluno sistematiza o
conhecimento resultante de indagações preferencialmente geradas a
partir da experiência de estágio. Esse processo realiza-se dentro de
padrões
e
exigências
metodológicas
e
acadêmico-científicas.
É
elaborado sob a orientação de um professor e avaliado por banca
6
Para saber mais, consultar o manual de Trabalho de Conclusão de Curso – do Curso de Serviço Social
da Faculdade de Mauá.
151
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
examinadora. (BRASIL, MEC, Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, 1999).
No curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA a construção do
Trabalho de Conclusão de Curso possui um espaço privilegiado para o exercício da
pesquisa enquanto parte da identidade profissional. Os componentes de pesquisa
acompanham o aluno desde o 4º semestre do curso e caracteriza-se na perspectiva de
introduzir o debate da pesquisa social enquanto necessidade e possibilidade de
construção do conhecimento.
O projeto de pesquisa deve ser elaborado no componente curricular de Pesquisa
III, no 6º semestre e, o trabalho de conclusão de Curso deve ser elaborado nos 7º e 8º
semestres, com orientação de um professor com base nas linhas de pesquisa do curso
e com espaços acadêmicos de oficinas (componentes de Oficina de TCC I e II) para
acompanhamento e qualificação dos processos.
As bancas de TCC são compostas por 3 professores, sendo: 1 professor
orientador, 2 professores arguidores (podendo ser 1 convidado sem vínculo com a
Faculdade). As bancas, os depósitos e as outras tramitações administrativas deverão
seguir o calendário acadêmico estabelecido pela Faculdade.
6.
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS COMPLEMENTARES7
A interdisciplinaridade, entendida como um “trabalho em comum tendo em vista a
interação das disciplinas científicas, de sua metodologia, de seus procedimentos, de
seus dados e da organização de seu ensino”,8 tem sido contemplada nas práticas
pedagógicas.
a) Atividades Obrigatórias para Conclusão do Curso
7
8
Para saber mais, consultar manual de atividades complementares do Curso de Serviço Social da FAMA.
FAZENDA, Ivani C. Arantes. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro, p.14.
152
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Um conjunto de ações pedagógicas configura o curso, de maneira a ser
integrado com o currículo, visando contribuir ao processo de formação do aluno. Estas
atividades, desenvolvidas ao longo do curso, corresponderão a 100 horas. Seu
planejamento e desenvolvimento caberão a Coordenação do curso, com a participação
dos alunos e o professores.
Citamos a seguir algumas das atividades complementares previstas e realizadas,
considerando que, o desenvolvimento do curso, seus eixos, e preocupações centrais,
levarão a organização de outras:

Prevê-se a organização de eventos, seminários e encontros na
Faculdade, interfaculdades e atividades em parcerias com organizações públicas
e privadas.

O desenvolvimento de Curso de Extensão ou aperfeiçoamento com
no mínimo 30 horas de carga horária.

O exercício de Monitoria para alunos a partir do 7º semestree e/ou
alunos egressos.

Atividades de Iniciação Científica

O exercício de visitas ou idas a campo, para conhecimento de
experiências significativas para o processo de formação profissional.

A participação de representações discentes em órgãos ou
entidades da categoria profissional, como Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS; Encontro Regional de Estudantes de
Serviço Social – ERESS; Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social –
ENESSO.

Participação em Palestras, congressos, seminários, etc...

Visitas Monitoradas á Museus, Exposições, instalações, etc;

Cinema / teatro / livros (nesse caso, deverá conter comprovante de
participação e relatório validado por professor do curso);

professores.
Outras propostas a serem referendadas pelo colegiado de
153
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
b) Semanas Acadêmicas e Culturais
Desde o início do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA
foram idealizadas e operacionalizadas de forma coletiva, com a participação de
docentes e representantes discentes de todos os semestres, as semanas acadêmicas
(1º semestre do ano) e as semanas culturais (2º semestre do ano).
As atividades propostas nas semanas buscam concretizar a proposta
pedagógica da FAMA e as diretrizes do curso, por meio da produção coletiva do
conhecimento; reflexão e intervenção na realidade; uso de múltiplas linguagens e
atividades lúdicas.
As semanas são organizadas sob coordenação compartilhada e a partir de
comissões (docentes, discentes e egressos), sendo: 1. Estrutura e Organização; 2.
Temáticas; 3. Comunicação; 4. Coordenação e infra-estrutura do evento.
7- CORPO DOCENTE
7.1. Coordenação do Curso
A coordenação do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA
deverá ser composta por assistente social, de acordo com a lei de regulamentação da
profissão (Lei 8.662 de 1.993).
Para a gestão do curso, a Coordenação deverá pautar-se por princípios
democráticos, participativos e éticos congregando, nas suas decisões essenciais,
154
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
representantes de todos os segmentos envolvidos. Nesse sentido, busca por
meio do diálogo realizar as ações propostas, para alcançar bons resultados no
processo de formação, enfatizando os valores éticos nas relações interpessoais.
A coordenação deverá se dar de maneira participativa com o coletivo de
professores(as) do curso por meio das reuniões de colegiado / NDE, cujo cronograma
será definido a cada semestre. Além disso, a coordenação do curso deverá reunir-se
periodicamente com os representantes discentes9 de cada turma / semestre, também
em cronograma a ser elaborado no início de cada semestre.
A coordenação também deverá participar da reunião de CONSU – Conselho
Universitário da Faculdade, a ser estipulada por meio de calendário previamente
definido pela Direção da Faculdade de Mauá.
Principais responsabilidades da Coordenação do Curso:
 Manter a organização político-administrativa do curso, zelando pela
atualização dos documentos pedagógicos institucionais, bem como
registro das atividades, atas de reuniões do curso e outros documentos;
 Impulsionar novos espaços de participação dos discentes;
 Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento dos componentes
curriculares, bem como, as metodologias utilizadas pelo corpo docente
estabelecendo apoio didático-pedagógico;
 Motivar os discentes para criação/ manutenção do Centro Acadêmico do
curso de Serviço Social;
155
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
 Assegurar encontros com os discentes para avaliar, propor e
redimensionar a relação ensino-aprendizagem;
 Fazer gestão junto à direção, por meio da reunião de CONSU e outra
agendas, para o incremento de melhores condições para efetivação do
processo
de
ensino-aprendizagem-educação
desenvolvimento
por
docentes e discentes;
 Buscar a consolidação, em conjunto com a coordenadora de estágio, do
espaço com a infra-estrutura necessária para orientação de estágio;
 Priorizar o espaço do diálogo com os(as) alunos(as) por meio de
atendimento aos requerimentos solicitados, em horários a serem
previamente definidos e combinados;
 Assegurar reuniões de colegiado visando a relação humana e a
articulação e integração dos conteúdos curriculares;
Atualmente, a coordenação do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá
possui dedicação de 08 horas semanais e é ocupada pela Professora Mestre Patrícia
Romano. Conforme quadro abaixo, segue descrição da experiência da Coordenadora
do Curso:
Profª Mª Patrícia Romano
Graduação: Serviço Social
Uni FMU/SP
Ano de Conclusão: 2001
Especialização em: Gestão e Trabalho em Saúde
Universidade Federal Fluminense
Ano de Conclusão: 2015
Mestrado em: Ciências
Faculdade de Medicina-Universidade de São Paulo (FM-USP) - SP/SP
156
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Ano de Conclusão: 2007
Tempo de Experiência Acadêmica: 3 anos
Tempo de Experiência Profissional: 14 anos
Regime de Trabalho: Parcial
Carga Horária de Coordenação de Curso: 08 horas semanais
7.2. Corpo Docente
Os professores do curso devem estar permanentemente preocupados com a
aprendizagem como processo qualitativo e interdisciplinar. O corpo docente do curso
deve estar imbuído da necessidade de aperfeiçoamento constante e contínuo de sua
qualificação, competência técnica, cultural e pedagógica, atitudes responsáveis e
éticas, demonstrando comprometimento para formar profissionais competentes e
embasados por meio de uma bagagem teórico-crítica, técnico-operativa, sócio-cultural e
ético-política, capazes de propor, formular, implementar, avaliar e monitorar projetos,
programas e políticas sociais, articuladas com o poder público, organizações não
governamentais e privadas, tendo como princípio e fundamento o projeto ético político
profissional e a lei que regulamenta a profissão nº 8.662/93.
A capacidade para trabalho coletivo, interdisciplinar e organizado, além de
possibilitar aumento gradativo de sua carga horária de trabalho na instituição. A sua
comprovada experiência na área do curso e suas habilitações são fundamentais ao
bom êxito das atividades.
As atividades docentes seguem conforme Regimento Interno:
“Das Atividades Docentes
Art. 76. As atividades docentes, para efeito deste Título, compreendem:
I - As relacionadas com a preservação, elaboração e transmissão de
conhecimentos, através de:
157
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
a) aulas, conferências, seminários e outras formas de exposição de debates;
b) realização de trabalhos práticos de iniciação e treinamento;
c) elaboração de trabalhos destinados à publicação e ligados ao ensino,
pesquisa ou extensão;
d) participação em congressos e reuniões de caráter científico, didático, cultural e
artístico, para os quais seja designado.
II - as relacionadas com a formação ética dos alunos;
III - as relacionadas com a administração da faculdade ou da própria
mantenedora, privativas do exercício da função docente a seguir:
a) participação em trabalhos de programação e assessoramento vinculados ao
ensino, à pesquisa e à extensão;
b) participação em comissões para as quais forem designados, visando à
seleção de novos docentes e de pesquisadores, verificação do aprendizado que
não o da disciplina na qual seja titular, ou execução de outras atividades de
interesse da Instituição.”
Síntese dos Docentes atuais do Curso:
Professor
Titulação
Adriana Brito da Silva
Alexandre A.G.Silva
Ana Maria Affonso Cunha
Andreia Agda S. Honorato
Antonia Márcia Araujo Guerra
Claudilene Pereira da Silva
Claudio B. Lopes
Cleusa Cristina dos Santos
Eloísa Gabriel dos Santos
Mª Cristina de Oliveira
Marcela Hiluany
Marcelo A. da Silva
Marco Antonio Pillon
Patricia Romano
Raquel H. Quintino de Oliveira
Vanice Aparecida Alves
Weber Lopes Góes
Mestre
Doutor
Doutora
Mestre / Doutoranda
Mestre / Doutoranda
Mestre
Mestre
Especialista
Mestre / Doutoranda
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre / Doutoranda
Mestre
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TITULAÇÃO
QUANTIDADE
Doutores
02
Mestres
14
Especialista
01
TOTAL
17
7.3. Núcleo Docente Estruturante – NDE
A Faculdade constituiu o NDE com base na Resolução nº. 01, de 17/06/2010,
da Comissão Nacional de Avaliação - CONAES, que normatiza do referido núcleo, cujo
grupo de docentes tem suas atribuições acadêmicas de acompanhamento atuante no
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do
Curso.
O Núcleo Estruturante Docente – NDE deverá seguir as orientações e diretrizes
da Portaria publicada pela Faculdade de Mauá – FAMA e terá como finalidade discutir
as ações do curso de Serviço Social, bem como, representar frentes de trabalho do
curso a depender das definições do colegiado de professores do curso.
As reuniões do NDE se darão de maneira ampliada, envolvendo o coletivo de
professores do curso e, quando necessário, também os representantes discentes
das turmas, respeitando o cronograma a ser elaborado a cada início de semestre, em
reunião de colegiado.
As frentes de trabalho principais do Núcleo Estruturante Docente – NDE do curso
de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA são: projetos de extensão;
representação em visitas à espaços sócio-ocupacionais da região; representação em
órgãos da categoria profissional (ABEPSS / ENESSO), monitoria / iniciação científica,
entre outras.
159
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A escolha dos(as) professores(as) que comporão o NDE do curso de Serviço
Social da Faculdade de Mauá – FAMA se dará pela coordenação do curso, com prévia
consulta e discussão no coletivo ampliado dos(as) professores(as).
Núcleo Estruturante Docente – 2013.2
Prof. Ms. Kelly Rodrigues Melatti (Coordenadora – Presidente)
Prof. Ms. Eloísa Gabriel
Prof. Ms. Patrícia Romano
Prof. Ms. Raquel Quintino
Prof. Ms. Maria Inês da Costa
Núcleo Estruturante Docente – 2014.1
Prof. Ms. Eloísa Gabriel (Coordenadora – Presidente)
Prof. Ms. Kelly Rodrigues Melatti
Prof. Ms. Patrícia Romano
Prof. Ms. Raquel Quintino
Prof. Ms. Maria Inês da Costa
Núcleo Estruturante Docente – 2015.1
Prof. Ms. Eloísa Gabriel (Coordenadora – Presidente)
Prof. Ms. Kelly Rodrigues Melatti
Prof. Ms. Patrícia Romano
Prof. Ms. Raquel Quintino
Prof. Ms. Andrea Agda
Núcleo Estruturante Docente – 2015.2
Prof. Ms. Patrícia Romano (Coordenadora – Presidente)
Prof. Dra. Ana Maria Affonso Cunha
Prof. Ms. Kelly Rodrigues Melatti
Prof. Ms. Mauro Mathias Junior
160
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Prof. Ms. Cleusa Cristina dos Santos
Núcleo Estruturante Docente – 2016.1
Prof. Ms. Patrícia Romano (Coordenadora – Presidente)
Prof. Dra. Ana Maria Affonso Cunha
Prof. Ms. Eliana Vileide Guardabassio
Prof. Ms. Raquel H. Quintino de Oliveira
Prof. Ms. Mauro Mathias Junior
161
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
FACULDADE DE MAUÁ
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SETOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
POLÍTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DIRETRIZES GERAIS
Mauá
2016
162
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
Art. 14. Cabe às Unidades de Ensino credenciar e comunicar aos
Conselhos Regionais de sua jurisdição os campos de estágio de seus alunos e
designar Assistentes Sociais responsáveis por sua supervisão.
Parágrafo Único. Somente os estudantes de Serviço Social, sob
supervisão direta de Assistente Social em pleno gozo de seus direitos profissionais,
poderão realizar estágio de Serviço Social.
Lei no. 8.662 de 7 de junho de 1993 – DOU de 8-6-1993
163
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
SUMÁRIO
1.
O Serviço Social como uma profissão inserida nas relações sociais........................
2.
A formação profissional em Serviço Social...................................................................
3.
O estágio curricular como espaço de aprendizagem profissional. Vera
Maria Ribeiro Nogueira ..............................................................................................................
4.
Política de Estágio Supervisionado ..............................................................................
4.1.
Dos objetivos ...................................................................................................................
4.2.
Das habilidades ...............................................................................................................
4.3.
Das atribuições e competências ....................................................................................
4.3.1. Compete à Instituição de Ensino: ..................................................................................
4.3.2. Compete à coordenação do curso de Serviço Social ..................................................
4.3.3. Compete à coordenação de estágio ..............................................................................
4.3.4. Compete ao professor-supervisor acadêmico .............................................................
4.3.5. Compete ao Professor da Disciplina de estágio supervisionado ...............................
4.3.6. Compete ao assistente social supervisor de campo ..................................................
4.3.7. Compete ao aluno estagiário ..........................................................................................
4.4.
Da documentação
..................................................................................................
4.5.
Da avaliação .....................................................................................................................
4.5.1. Da entrega semestral de documentação comprobatória
4.6.
.................................
Das modalidades e duração do estágio ........................................................................
4.6.1. Estágio de Observação participante ............................................................................
4.6.2. Estágio Curricular Obrigatório .....................................................................................
4.7.
Campos de Estágio .......................................................................................................
4.8. Da transferência ..............................................................................................................
4.8.1. Sobre estágios em dois campos ....................................................................................
4.8.2. Sobre a aluna gestante ....................................................................................................
4.9. Dos casos omissos ........................................................................................................
4.10.
5.
Da Lógica dos Componentes Estágio Supervisionado I, II, III e IV.....................
Referências Bibliográficas ........................................................................................
Anexo 1 – Modelo Convênio .....................................................................................................
Anexo2- Termo Compromisso ..................................................................................................
Anexo 3- Carta de Apresentação de Estágio ..........................................................................
Anexo 4- Modelo Plano de Ação Semestral de Estágio ........................................................
Anexo 5- Modelo de Relatório de Estágio/aluno......................................................................
Anexo 6- Planilha de Carga Horária .........................................................................................
164
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
1. O Serviço Social como profissão inserida nas relações sociais
Pensar o serviço social como uma profissão inserida na divisão social e
técnica do trabalho, implica em entender que as construções, lutas, defesas e projetos
só podem ser apreendidos se remetemos a analise a totalidade da vida social, uma vez
que a profissão não se esgota e se explica em si mesma, mas participa do processo de
produção e reprodução da sociedade burguesa e de seus tensionamentos.
É mediante os antagonismos produzidos pelo processo de acumulação do
capital, que se evidencia a base de justificação histórica do trabalho profissional do
assistente social – isto é, a questão social – apreendida aqui como materialidade das
desigualdades entre as classes, mas também pela rebeldia, na medida em que a classe
trabalhadora possui condições e capacidade tornar publica e legitima questões que
perpassam seu cotidiano e suas relações de trabalho e sobrevivência.
Retomando, sucintamente a história da profissão no Brasil, vê-se que sua
gênese, legitimação, institucionalização dá-se na esteira do pensamento conservador,
uma vez que o Serviço Social surge diretamente ligada à Igreja Católica, no período
final da República Velha e nos primórdios do Estado Novo. As encíclicas papais –
Quadragésimo Anno e Rerum Novarum –, expressões máximas da Doutrina Social da
Igreja, irão imprimir à gênese do Serviço Social uma visão de homem, mundo e
sociedade baseado na harmonia e na paz social do pensamento de São Tomas de
Aquino.
Perpassava a idéia de que caberia ao Estado a intervenção nos
problemas relacionados a economia e a política, subsidiando as entidades sociaisatravés de auxílios e isenções públicas às iniciativas privadas de benemerência- para
atenuarem as desigualdades sociais, isto é, atribuindo à sociedade civil a
responsabilidade direta pela atenção à população, pela via de um comunitarismo cristão
caracteristicamente corporativo. A justiça está em Deus e só os representantes de seus
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princípios podem possibilitar uma sociedade mais justa, “na qual o trabalhador
seja amparado por leis que limitem a exploração do seu corpo, conservando a
benevolência da alma. A questão social não é monopólio do Estado. A este cabe, em
nome do bem comum, regular a propriedade privada e tutelar os direitos de cada um,
em especial daqueles que necessitam de amparo” (IAMAMOTO: 2001,159).
Tal perspectiva doutrinária “vai imprimir à profissão, no Brasil, um caráter
de apostolado, numa intervenção que prioriza a formação da família e do indivíduo para
solução dos problemas e atendimento de suas necessidades materiais, morais e
sociais” (YAZBEK, 1999: 22), numa conjuntura particularizada pelo inicio da expansão
do capitalismo e a expansão e ideário católico.
A perspectiva teórica que orienta a prática profissional, em suas
protoformas e no processo de institucionalização, ancora-se numa visão naturalizada
da sociedade que possibilita “tratar” o indivíduo sob o prisma do ajustamento às normas
psicossociais, reforçada na matriz analítica do positivismo, do funcionalismo e na
retórica humanista cristã, que imprime à profissão uma estrutura sincrética 9 derivada
dos pressupostos teórico-doutrinários e do estatuo profissional a ela conferido. Assim,
até o processo de renovação do serviço social, a profissão atuava de forma homogênea
e se apresentava como o profissional do controle, da coerção e da defesa da moral
burguesa.
Nesse sentido, até meados da década de 70 o Serviço Social brasileiro
apresenta-se sob um monolistismo10 que permite reiterar uma prática acrítica e
9
No limite, a vertente heurístico que está explorando debita a estrutura sincrética do Serviço
Social `a sua peculiaridade operacional enquanto prática, sem o suporte de uma concepção teóricosocial matrizada no pensamento crítico- dialético. Cf. NETTO (1996) Esse sincretismo traz
inevitavelmente para O Serviço Social um ecletismo, no plano teórico.
10
(...) “é inconteste que o Serviço Social no Brasil, até a primeira metade da década de sessenta,
não apresentava polêmicas de relevo, mostrava uma relativa homogeneidade nas suas projeções
interventivas, sugeria uma grande unidade nas suas propostas profissionais, sinalizava uma formal
assepsia de participação político- partidária, carecia de uma elaboração teórica significativa e plasmava-
166
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aclassista
eminentemente funcionalista. As metamorfoses presentes na
conjuntura do país possibilitam aos profissionais brasileiros, em consonância com o
conjunto dos profissionais latino-americanos, buscar redefinições de seus pressupostos
teórico-metodológicos, por
intermédio de um
processo de renovação
e de
questionamento das bases do Serviço Social Tradicional, que alcança representação no
Movimento de Reconceituação11- entendido como uma
primeira aproximação do
Serviço Social latino americano à tradição marxista, mediante um processo de
contestação ao tradicionalismo12 vigente na profissão.
As diretrizes do processo de renovação do Serviço Social brasileiro
desdobram-se, na análise de NETTO (1998), em três perspectivas de análise: 1) os
pressupostos da perspectiva modernizadora- 2) reatualização do conservadorismo e 3)
e a intenção de ruptura, sendo esta última marcada pela interlocução do Serviço Social
com a tradição marxista, num primeiro momento pelas obras de Louis Althusser – um
marxismo equivocado que recusa as vias instituticionais – e, posteriormente, através da
obra de Marilda Iamamoto – Relações Sociais e Serviço Social no Brasil – que inaugura
uma interlocução mais profícua e consistente com o pensamento marxiano.
Essa sistematização do pensamento de Marx imprimiu ao Serviço Social
uma reflexão teórica que articula a profissão e, consequentemente, os seus sujeitos,
considerando as condições social e historicamente estabelecidas, rompendo com o
aspecto tradicional que impunha ao Serviço Social uma unilateralidade, no sentido de
ele ser um reforço ao movimento de exploração do poder dominante ou um
revolucionário transformador da realidade.13 Como também é necessário ressaltar que
se numa categoria numa categoria profissional onde parecia imperar, sem disputas de vulto, uma
consensual direção interventiva e cívica (NETTO:1992,128).
11
Embora o Movimento de Reconceituação seja um marco na história do Serviço Social latino
americano, sua análise não será aqui desenvolvida de modo profícua, dado à objetividade deste texto e
do acúmulo analítico existente na literatura do Serviço Social sobre este período histórico da profissão.
12
Tradicionalismo este que é entendido no Serviço Social como a prática empirista, reiterativa,
paliativa, burocratizada dos profissionais parametrada por uma ética liberal burguesa. ( NETTO:
1998,118)
13
O caráter revolucionário atribuído à prática profissional é um dos pressupostos do Movimento de
Reconceituação que busca romper de forma radical com a perspectiva conservadora que, um número expressivo da
categoria vinha adotando, através de um discurso que reforçava às ideologias da classes dominantes.
167
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a pluralidade de referenciais analíticos assumidos pela profissão com o
processo de renovação, desemboca na luta pela afirmação e construção de uma
direção hegemônica de um determinado projeto de profissão, cuja formação e prática
profissional, desde os anos 80 vêm sendo pautadas pelos fundamentos teóricometodológicos que analisam a vida social, considerando as determinações históricas,
partindo de uma reflexão ontológica do ser social.
O marxismo ao tornar-se referência hegemônica na organização e na
militância das entidades representativas da categoria- Associação Brasileira de Ensino
e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), Conselho Federal de Serviço Social(CFESS),
ENESSO ( Executiva Nacional do Estudantes de Serviço Social)-, não objetiva
reproduzir uma homogeneidade nas articulações teórico- metodológicas da profissão,
mas, sim, promover um debate plural que valorize a diferença, a autonomia e o diálogo
de diversos referenciais teóricos e paradigmas, mas evidenciar o protagonismo da
categoria na
luta pela efetivação, legitimação dos direitos sociais e no reforço da
direção política e teórica que vem pautando o projeto profissional, através de um
pluralismo com hegemonia, onde os poderes não sejam sucumbidos, mas que se
alimente das diferenças através do debate e do respeito à diversidade.
“(....) hegemonia com pluralismo ou pluralismo que se articule com
hegemonia, respeitando a diversidade e alimentando-se dessas
diversidades. E assim, não apesar das diversidades, mas através delas e
por causa delas, construir um projeto comum de sociedade, um projeto
global que funde uma vontade coletiva efetivamente transformadora”
(COUTINHO: 1991, 11).
O desafio que se coloca é a construção de um projeto profissional que se
apresenta como contra-hegemônico aos valores e princípios burgueses e que tem
como materialidade deste projeto defesas éticas expressas no Código de Ética (1993),
na Lei de Regulamentação da Profissão Lei 8.662 de 07 de junho de 1993 (DOU de 86-1993) e nas Diretrizes Curriculares – balizas para a formação e o exercício
profissional que, conseqüentemente, norteará o ensino da pratica profissional, que tem
no estágio um dos elementos prioritários de analise.
168
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O que faz o Assistente Social e a que finalidade é direcionada o trabalho
deste profissional, são questões prementes na formação profissional – principalmente
no estagio supervisionado – e no cotidiano profissional dos assistentes sociais, pois
sendo o Serviço Social uma profissão de caráter interventivo, só pode ser
compreendido e explicado se considerarmos dois elementos indissociáveis: 1º) a
intencionalidade do trabalho profissional, presente nas lutas defesas e fundamentos
teórico-metodologicos de analise da vida social e 2o) a clareza de que as respostas do
trabalho do assistente social depende das condições objetivas que estão circunscritas
as praticas, sem desconsiderar as respostas e estratégias apresentadas pelo Estado na
condução da política pública, em especial, as políticas sociais; o tensionamento da
relação Estado-Sociedade Civil face às múltiplas expressões da questão social
brasileira; as transformações nas formas de acumulação do capital e no mundo do
trabalho e não menos importante, as estratégias de lutas e resistências que marcam o
cenário contemporâneo.
Para entender a profissão na contemporaneidade é preciso apreendê-la
no movimento da totalidade da vida social e considerar que um dos maiores desafios
que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a
realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar
direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. (Iamamoto, 2003).
Assim, entende-se que é neste desafio que se concretiza a prática
profissional. No campo da legitimação dos direitos, no reconhecimento da liberdade
como valor ético central, na ampliação e consolidação da cidadania, no empenho pela
eliminação de todas as formas de preconceito entre outros. Tais defesas são possíveis
em qualquer espaço sócio-ocupacionais que os assistentes sociais ocupem, quer sejam
na esfera publica ou privada, na entidade social, na empresa privada, no movimento
popular, nos serviços públicos em geral. A construção cotidiana deste projeto far-se-á
169
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com lutas, resistências e capacidade critica e de proposição, sendo estágio
supervisionado um lócus privilegiado para esta apreensão.
2.
A formação profissional em Serviço Social
A que se destina a formação profissional do assistente social na
contemporaneidade; quais conhecimentos são necessários a formação de profissionais
competentes, críticos e propositivos; como responder as demandas advindas do
mercado de trabalho que associada à lógica privatista do ensino, atribui ao Assistente
Social a função do controle do ajustamento na perspectiva da acumulação. Essas são
questões que perpassam de forma enfática a formação profissional do assistente social
e vem sendo enfrentadas coletivamente pela categoria profissional.
Tais questões inundam de angustias os sujeitos coletivos envolvidos no
processo de formação dos (as) Assistentes Sociais e ainda que apresentemos
caminhos tranqüilizadores, estes ainda serão insuficientes para dar conta da
complexidade que tal formação comporta. Aqui, em forma de síntese cabe-nos pontuar
alguns dos avanços teórico-metodológicos e político-pedagógicos que os processos de
formação do(a) Assistente Social sofreram nas últimas décadas do século XX e inicio
de XXI.
A proposta de privatização das universidades públicas, a redução da
carga horária e do tempo de formação dos cursos de graduação, maior otimização da
tecnificação para uma rápida absorção do mercado, a dissolução entre ensino/
pesquisa/ extensão, o incentivo e investimento na abertura de faculdades isoladas, de
caráter privado e as formas burocratizadas de avaliação dos cursos, das Unidades de
Ensino, do corpo discente e docente colocam o imperativo da organização para a
defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade e de acesso universal.
No que concerne ao Serviço Social, é visível o boom de Unidades de
Ensino que vem se formando desde os 90, com a Reforma do Estado e do Ensino
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Superior. A partir de 1994, a ABESS- Associação Brasileira de Escolas de
Serviço Social, que a partir de 1998 passou a denomina-se ABEPSS- Associação
Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, realiza uma profunda avaliação do
processo de formação profissional do assistente social brasileiro, mediante um debate
coletivo entre as Unidades de Ensino e as entidades representativas da categoria, o
que culmina na elaboração e aprovação da Proposta Básica para o Projeto de
Formação Profissional, na XXIX Convenção Nacional de ABESS, em Recife, 1996.
Este documento que subsidiou a elaboração das Diretrizes Curriculares
para os Cursos de Graduação em Serviço Social da Comissão de Especialista e
fundamentou as respostas aquelas propostas pelo MEC, vem
afirmando uma
concepção de formação profissional a partir dos seguintes pressupostos:
1) “O Serviço Social no processo de produção e reprodução da vida social
como uma profissão interventiva no âmbito da questão social,
2) A relação do Serviço Social com a questão social - fundamento básico
de sua existência - é mediatizada por um conjunto de processos sócio-históricos e
teórico-metodológicos constitutivos de seu processo de trabalho”
3- O agravamento da questão social em face das particularidades do
processo de reestruturação produtiva no Brasil, nos marcos da ideologia neoliberal,
determina uma inflexão no campo profissional do Serviço Social.
4- O processo de trabalho do Serviço Social é determinado pelas
configurações estruturais e conjunturais da questão social e pelas formas históricas de
seu enfrentamento, permeadas pela ação dos trabalhadores, do capital e do Estado,
através das políticas e lutas sociais”. (Caderno ABESS n 07)
Apresenta a formação como norteada pelos princípios de Flexibilidade de
organização dos currículos; rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade
social e do Serviço Social, mediante a
adoção de uma teoria social crítica que
possibilite a apreensão da totalidade social; superação da fragmentação de conteúdos
na organização curricular; fortalecimento e implantação da dimensão investigativa e
interventiva como necessária à formação de qualidade, indissociabilidade entre ensino
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pesquisa e extensão, compreensão da ética como eixo transversal à formação
profissional e unidade entre supervisão acadêmica e de campo no processo do Estágio
curricular.
A nova lógica curricular é considerada um dos maiores avanços no debate
e na avaliação da proposta básica de formação profissional, uma vez que o marco
definidor de tais análises é o acumulo que vem sendo gerido nos anos 80. Isto é, as
Diretrizes Curriculares aprovadas em 1996 não recusa os pressupostos e debates
presentes no currículo de 82, mas avança sobre suas lacunas, na medida em que a
conjuntura exige novas respostas e a categoria amadurece na interlocução com o
pensamento de Marx e com os pensadores marxistas, tais como Gramsci, Lukacs,
Heller, Mészaros,etc. E nesse sentido, a tríade historia/ teoria/ método que definia as
preocupações da formação profissional anteriormente, bem como a separação entre
matérias básicas e especificas, aparece nas Diretrizes de forma recolocada. Negada,
superada, permanecendo os fundamentos de analise, redefini-se com o debate dos
fundamentos históricos, teórico-metodologicos do serviço social, da ética como
componente transversal ao processo de formação e a busca pela articulação teoriaprática.
Por ter a formação um caráter generalista, o eixo central é
formar
discente através de uma permanente construção de conteúdos, para intervir e analisar
de forma crítica teórica/ ética/política/cultural/ metodologicamente os processos sociais
que legitimam a vida social. Desta forma, “entende-se que a efetivação de um projeto
de formação profissional remete, diretamente, a um conjunto de conhecimentos
indissociáveis, que se traduzem em NÚCLEOS DE FUNDAMENTAÇÃO constitutivos
da Formação Profissional. São eles: 1- Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos
da vida social; 2-Núcleo de fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica
da sociedade brasileira; 3- Núcleo de fundamentos do trabalho profissional.
Esses núcleos não são excludentes e não podem ser trabalhados de
forma dissociada, uma vez que eles possibilitam uma articulação entre os diversos
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componentes presentes na formação profissional, estando em sintonia com os
pressupostos e os princípios, acima elencados. O primeiro núcleo deve assegurar uma
compreensão histórica do ser social, entendendo e situando-o no processo de
constituição e desenvolvimento da sociedade burguesa, em que o trabalho é assumido
como eixo central do processo de reprodução da vida social, o que implica no
desenvolvimento da sociabilidade, da consciência, da universalidade e da capacidade
de criar valores, escolhas e novas necessidades, fornecendo os componentes
fundamentais da vida social que deverão ser trabalhados nos núcleos de
fundamentação da realidade brasileira e do trabalho profissional.
O segundo núcleo objetiva analisar a constituição do Estado brasileiro,
suas configurações e formação sócio-histórica, os diferentes momentos conjunturais, os
diversos projetos sociais em confronto, colocado historicamente pelas classes sociais.
Trata-se, portanto, de apreender as relações entre Estado e Sociedade nas diversas
conjunturas, desvelando os mecanismos econômicos, políticos e institucionais criados,
em especial as políticas sociais- que se constitui uma das mediações principais do
exercício profissional do assistente social- , tanto no nível de seus objetivos, quanto na
reprodução e manutenção dos antagonismos.
O núcleo do trabalho Profissional considera a profissionalização do
Serviço Social como uma especialização do trabalho, que tem nas múltiplas expressões
da questão social o objeto definidor da sua prática profissional. Tal perspectiva permite
articular a dimensão constitutiva do fazer profissional aos fundamentos históricos,
teóricos e metodológicos necessários para apreender a formação teórica, política,
social, cultural do trabalho profissional e, em particular, as formas de pensar dos
assistentes sociais.
Com tais avanços analíticos, é possível considerar que as diretrizes
curriculares do Serviço Social aprovadas pelo MEC, em 2002, possuem suas fontes
mais características na Proposta Básica, de 1996, e ambas traduzem o esforço
empreendido pelas unidades de ensino, entidades da categoria (CFESS/CRESS,
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ABEPSS e ENESSO) e demais atores ao mesmo tempo em que anunciam e
referenda um compromisso com uma formação profissional dinâmica, crítica, teórica e
metodologicamente coerente, capaz de entender e se entender na dinâmica dos
processos sociais.
O debate capitaneado pela ABEPSS traz a questão social como eixo
norteador do projeto de formação. Esta proposta, em processo de avaliação em várias
unidades de ensino no país, tem propiciado a ruptura com os tradicionais paradigmas
da formação pautados ora em valores doutrinários, ora em diretrizes neoconservadoras.
A ruptura nos permite entender a prática profissional não como mera prática-reflexo das
inflexões dadas no cotidiano da vida social, mas sim na sua dimensão reflexiva e
política, e que segundo Cassab (1999),
A dimensão reflexiva do processo de trabalho é aquela que articula a
teoria, como um patrimônio socialmente acumulado e em processo de permanente
avanço, com a dimensão ético-politica que nos desafia cotidianamente a estabelecer
alternativas no enfrentamento da questão social.
Assim, a nova lógica curricular nega a fragmentação do conhecimento ao
mesmo tempo em que admite (numa perspectiva pluralista) a existência de
diferenciadas formas de saberes que em síntese constituem unidade dialética e
conferem autonomia a constituição do ser social. Os conteúdos, as disciplinas e as
atividades que reafirmam o tripé indissolúvel de ensino-pesquisa-extensão são
inteiramente articulados em torno do processo de construção do conhecimento. No
caso do Serviço Social, conhecimento voltado á intervenção.
O Curso de Serviço Social da Faculdade Mauá – FAMA propõe uma
formação de Assistentes Sociais pautada em tais pressupostos e na sua prática
pedagógica se atenta as transformações societárias e suas expressões locais e
dinâmicas regionais, conferindo ao Assistente Social um acumulo de conhecimentos
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capazes de propiciar a criatividade e os dinamismos exigidos na sociedade
contemporânea, para ser potencializado a favor das lutas sociais.
3.O Estágio Curricular como espaço de aprendizagem profissional
Vera Maria Ribeiro Nogueira14
Alguns destaques do debate atual
Falar de estágio é abordar um campo minado. Os descontentamentos
estão de todos os lados e as queixas muitas vezes são como espelhos – se refletem
umas nas outras. Freqüentemente, o que se observa é uma complexa antinomia:
professores tecendo críticas aos alunos e supervisores, supervisores descontentes com
alunos e professores e, os alunos, criticando tudo e todos – professores e supervisores.
A conseqüência é conhecida. Vai no caminho de desqualificar a formação profissional,
o que traz também implicações perversas para todos nós, envolvidos com o exercício e
formação profissional.
Partindo dessa situação que nos preocupa, vou procurar fazer uma
síntese do que vem sendo debatido sobre o estágio e o que vem sendo encaminhado
no sentido de contribuir para reduzir as tensões nessa área delicada da formação do
assistente social. Tomo como premissas que o estágio curricular está estreitamente
vinculado ao ensino do trabalho profissional e, portanto, sofre determinações sóciohistóricas e culturais alterando-se ao longo do tempo em termos de organização e
divisão de responsabilidades entre os agentes formadores.
Um primeiro balizamento que é preciso ressaltar e que vem sendo
reiterado pela ABEPSS, é o que se refere à importância do estagio curricular obrigatório
como um momento ímpar da formação profissional, devido a dois fatores:
14
Professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina.
175
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
um deles é estar ligado à própria dimensão interventiva da ação
profissional, não sendo possível completar o processo formativo sem a sua realização;

o outro, diz respeito à relação da unidade de ensino com a
realidade social, mediada pelo estágio. Entendo, enquanto ABEPSS, que a importância
do estágio para as agências formadoras não tem sido dimensionada e aspectos
fundamentais dessa relação têm permanecido em um plano secundário. É preciso
recordar que é o estágio que permite a inserção acadêmica nos espaços circunscritos
do exercício profissional efetivo, possibilitando a atualização das leituras sobre o real e
a detecção das demandas para dinamização
do currículo, seu aggiornamento e a
capacitação continuada. É a possibilidade da articulação entre os docentes e o
exercício profissional cotidiano. As atividades de pesquisa e extensão são também
momentos dessa aproximação, mas, usualmente, contém determinações que lhes são
inerentes e pré-moldadas nos projetos específicos, impedindo uma percepção exata de
como ocorre o exercício profissional, tanto em termos de dificuldades como de
estratégias de intervenção inovadoras e criativas, que muitas vezes se perdem no
cotidiano institucional. É então esse elo que não pode ser perdido e, pelo contrário,
recuperado em sua possibilidade de atualizar os conteúdos curriculares. Deve-se
recordar que a ação educativa anteriormente era exercida pelo professor que, ao
mesmo tempo, era o Assistente Social.
Como segundo ponto de reflexão, incluo a forte expansão de novos cursos
de Serviço Social, o que impõe três aspectos a serem considerados:

a implementação de cursos em municípios ou regiões que não
oferecem viabilidade de campo de estágio para os alunos, levando muitas vezes a
desavenças entre unidades de ensino da mesma área;

a ampliação do número de alunos que demandam por estágio,
muitas vezes, tem levado a uma desfiguração dos objetivos e tarefas específicas desse
momento da formação. Situa-se nessa ótica os estágios em pesquisa, em agências e
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núcleos que não oferecem condições para o exercício das competências e
atribuições privativas dos profissionais;

um terceiro aspecto se refere a competência mesmo dos docentes,
na maioria das vezes profissionais recém-formados e que não contam, ainda, com
experiência profissional para assumirem as funções de supervisores pedagógicos.
Um terceiro ponto a observar é que o estágio curricular, na formação
profissional dos assistentes sociais, vem sendo objeto de reflexão entre professores,
profissionais e alunos com maior intensidade desde a década de 80. A partir dessa
época acentuam-se fortemente as críticas sobre como vem se processando a relação
teoria-prática no ensino do Serviço Social, devido a implantação do currículo mínimo,
aprovado pelo CFE/MEC em 1982. Ainda que, durante esse tempo, se tenha apontado
as dificuldades sobre o estágio, as escassas propostas formuladas não alteraram o
desenho desse importante momento da formação do assistente social. As proposições
e discussões centravam-se essencialmente nos aspectos organizativos e funcionais
e/ou nas condições institucionais de sua efetivação (OLIVEIRA, 2002). O estágio e o
processo de supervisão continuam a
visar a formação de atitudes e mentalidades profissionais e à aquisição de
técnicas de Serviço social, através de experiências planejadas. (VIEIRA, 1970).
Vinculado essencialmente ao ensino da prática, como Marilda Iamamoto
vem alertando, desde 1992, e o ‘patinho feio’ no debate acadêmico, o estágio tem sido
considerado uma área residual, pouco valorizada que dispensaria maior formação
intelectual por parte dos docentes, pela sua proximidade imediata com a experiência
cotidiana. (IAMAMOTO, 1992, p. 193). Como evidência desse fato destaca-se a
escassa produção teórica sobre o tema, a atribuição das atividades de supervisão aos
professores recém contratados, muitas vezes com reduzida experiência profissional e
acadêmica e o pouco espaço que vem merecendo nas discussões curriculares.
Paradoxalmente a urgência e a premência da reflexão vem sendo reiterada nas
Oficinas Nacionais e Regionais da ABEPSS, entretanto pouco se qualificou o debate,
em termos concretos, sobre a questão.
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Indicado, equivocadamente, como o espaço do ensino da prática
profissional, o momento da aplicação da teoria à realidade, o lugar do aprendizado do
fazer profissional, da vinculação teoria-prática, da primeira aproximação do aluno com o
espaço profissional, recaía, e continua recaindo, sobre o estágio quase toda a
responsabilidade do ensino da ação interventiva. As indicações das novas diretrizes
curriculares não alteraram fundamentalmente a natureza do estágio curricular, ou seja,
este vem sendo processado, com algumas exceções, como proposto tradicionalmente.
Embora algumas unidades de ensino tenham incorporado novos elementos ao estágio,
agregando-o ou articulando-o com atividades de ensino ou extensão, a predominância
é o velho modelo. Essa concepção conservadora vem causando inúmeras distorções
na formação profissional, a saber:

na maior parte das vezes o estágio conduz a uma reiteração do
perfil profissional consolidado, visto que o aluno tem como modelo de intervenção o que
é praticado pelo assistente social de campo, que nem sempre dispõe de condições
objetivas para acompanhar a evolução do debate profissional. O tamanho do país e a
reduzida oferta de cursos de atualização profissional e pós-graduação lato sensu
dificultam a formação continuada dos assistentes sociais. Essa situação é alarmante
pois as mudanças que vêm ocorrendo nos últimos anos em relação à realidade global e
local com o aguçamento da crise econômica nos países periféricos, aos espaços sócioocupacionais, ao projeto ético-político profissional e as diretrizes curriculares são
profundas. Assim, muito do esforço que tem sido despendido em termos de avanços
curriculares pode ser limitado pelo não envolvimento dos profissionais em atividades de
atualização continuada, seja por situações individuais (dificuldade de acesso à literatura
atualizada, manter dois empregos devido à precarização salarial, falta de tempo
disponível) ou pela falta de oferta de cursos e atividades dessa natureza por parte das
agências formadoras;

a ausência ou debilidade da crítica sobre a institucionalização das
ações e os comportamentos organizacionais, que são vistos como impeditivos de uma
prática criativa e não como inerente à própria dinâmica societária (IAMAMOTO, 1998).
Uma concepção tão reduzida das relações que se estabelecem no plano institucional
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pode produzir a impotência no profissional e no aluno sob sua orientação,
limitando a possibilidade de uma intervenção mais criativa conduzindo ao imobilismo e
a reiteração burocrática ou, no mínimo, reduzindo a possibilidade de uma apreensão
conceitual explicativa sobre os fenômenos vivenciados;

a diluição da responsabilidade dos professores e a centralidade da
responsabilidade do profissional de campo, que não tem um contrato de trabalho ou
legitimidade jurídico-administrativa para substituir a ação docente. Convém ainda
marcar que o papel docente atribuído ao profissional de campo ocasiona um plus de
trabalho, que lhe é atribuído injustamente como sua contribuição enquanto integrante
de uma categoria profissional. O assistente social é penalizado duas vezes – tem seu
trabalho ampliado e se expõe diante do aluno e da unidade formadora;

o afastamento da legislação. Aqui cabe recordar os aspectos legais
que normatizam o estágio curricular, nomeadamente o Art. 82o da nova LDB, Lei No
9.394 de 20/12/96, Decreto 87.497 de 18/8/82, modificado pelos Decretos 89.467 de
21/03/84 e 2.080 de 26/11/96, Lei No 6.494 de 07/12/77, alterada pela Lei No 8.859 de
23/03/94, que indicam que os estágios devem
ser planejados, executados,
acompanhados e avaliados de conformidade com os currículos, programas e
calendários escolares (Lei 6.494/77, Art. 1°, § 3°).

a diversidade que a modalidade usual de estágio acarreta na
formação dos alunos sendo garantida uma qualificação positiva quando se tem um bom
supervisor de campo e negativa no caso inverso. No cotidiano acadêmico os alunos
que tem maior índice de aproveitamento acadêmico são selecionados para instituições
consideradas de excelência e os de índice mediano ou baixo são encaminhados às que
não detém um nível de exigência muito alto.
Esse aspecto perverso tem sido
desconsiderado e as Coordenações de Estágio muitas vezes sofrem sérias represálias
dos alunos devido a esse fato;

o favorecimento de uma disjunção teórico-metodológica entre o que
é apreendido no espaço acadêmico e no campo de estágio, ocasionando a já famosa e
errônea afirmação que na prática a teoria é outra. Ribeiro (2000) reitera, com
competência, afirmação de outros autores, no sentido de que a forma de organização
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
dos estágios contribui para criar uma suposta autonomia e relevância do saber
intelectual conferindo à prática uma dimensão complementar, utilitarista e subordinado
à teoria.

a formação quase especializada a partir do campo de estágio, uma
vez que a grande maioria das instituições admite a inserção de alunos unicamente a
partir da primeira fase de estágio.

a naturalização do ensino do exercício profissional, que, como
aponta Profa. Maria Aparecida Cassab, durante um longo tempo naturalizamos o
ensino da prática como uma decorrência lógica e conseqüente da introjeção por parte
do aluno de um conjunto de conhecimentos, percebidos como um modelo teóricometodológico a ser aplicado.
O debate sobre o estágio, nos currículos atuais, fundamentados nas
diretrizes curriculares, exige um outro olhar sobre o ensino-aprendizagem da prática
profissional, uma vez que uma das preocupações tanto da ABEPSS como do CFESS,
é com a dimensão interventiva da profissão, articulando os níveis de competência éticopolítico,
teórico-metodológico
e
técnico-operativo.
Não
significa
tal
opção
a
desconsideração da importância da dimensão investigativa, que é inerente ao fazer do
assistente social.
Deve-se ter em conta que o estágio não pode ser encaminhado como
tradicionalmente, uma vez que o estatuto da profissão hoje foi alterado, devido tanto à
incorporação de novos aportes teórico-metodológicos, quanto à um outro patamar
alcançado nos círculos acadêmicos que amplia a nossa responsabilidade enquanto
agência formadora. A ação comprometida e séria dos profissionais colocou o Serviço
Social como uma profissão respeitada, como área de pesquisa junto ao CNPq e
integrada ao Sistema de Ensino Superior. Essa qualificação trouxe, evidentemente,
conseqüências para as unidades de ensino, especialmente após a promulgação da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com a exigência de professores com
titulação acadêmica mínima que não unicamente a graduação. Será que, com tantas
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
alterações,estamos conduzindo o estágio de forma competente? Ou estamos
conduzindo-o como nas décadas passadas?
Como incorporamos essas inovações e qualificações docentes no campo
do estágio? Como diluímos nossas responsabilidades pela formação nesse espaço tão
significativo?
Como organizamos as solicitações decorrentes da criação de novos
cursos, de novos campos de estágio? Como podemos ampliar o nível de competência
dos assistentes sociais para a supervisão de campo e professores, enquanto
supervisores pedagógicos? Como aglutinar os distintos interesses que envolvem
necessariamente a formação profissional ?
Algumas experiências vêm sendo discutidas e no Seminário Latinoamericano, em Porto Alegre, foram pontuadas algumas questões importantes para
serem debatidas. O número expressivo de trabalhos apresentados, de per si, traduz a
relevância da temática. Esforços coletivos, unindo a ABEPSS e o CFESS têm sido
efetivados, como o Curso de Capacitação a Distância e outras iniciativas dos Conselhos
Regionais, em busca da qualificação dos supervisores de campo.
Deve-se ressalvar, ainda, que um olhar sobre o passado recente, aponta
para uma alteração na função dos supervisores, com uma distinção entre o supervisor
pedagógico e o supervisor técnico ou de campo. Estas alterações vêm sinalizando para
a exigência de um repensar sobre o estágio e seu papel na construção do perfil
profissional proposto nas diretrizes curriculares.
Ao se apreender o Serviço Social como uma ação determinada e
vinculada estreitamente às determinações sócio-historicas, que são efetivamente
analisadas
pelo aluno no campo de estágio, deve-se pensar no que Iamamoto nomeia
como o desafio da reconciliação da teoria com a realidade (1992, p. 205). Nessa ótica,
uma questão que precisa ser respondida pelos projetos de formação profissional se
refere a como as disciplinas vêm favorecendo a construção das competências
profissionais nas dimensões previstas nas Diretrizes Curriculares e qual a contribuição
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
específica das mesmas para a formação interventiva. Avaliar como estão
articuladas internamente entre si e com as exigências determinadas pelos objetos de
intervenção nos campos de estágio curricular. Essa forma de manejar o conteúdo
programático confere uma outra dimensão ao estágio curricular obrigatório, superando
uma concepção formalizadora da teoria e resgatando o significado social da profissão.
Uma outra questão, um desafio que vem sendo enfrentado pelas
Unidades de Ensino é o lugar do ensino do exercício profissional, ou do ensino do
trabalho do assistente social. Aqui, no meu entendimento, reside um grande “nó”. Será
que com as alterações propostas pelas diretrizes curriculares, com o paradoxo da
ampliação/desqualificação da qualificação docente e, principalmente, com o estatuto
teórico-metodológico que a profissão alcançou, seria possível manter inalterada a
natureza e o formato do estágio, como em décadas passadas?
Outras profissões, igualmente interventivas, vêm buscando formas
inovadoras de organizar o estágio, o que vem sendo favorecido pela LDB e decretos
reguladores sobre o mesmo. Com a nova LDB, lei n 9.394 de 20/12/96 amplia-se a
concepção de estágio para os diversos cursos sinalizando para a superação da cisão
teoria-prática o que permitiu uma releitura do estágio que favorecem as propostas em
curso.
Assim todas as atividades práticas relacionadas com o curso e realizadas
fora da sala de aula, passam a ser chamadas de estágio. Como exemplo
tem-se:
participação
em
projetos
de
extensão,
programa
PET,
participação em empresa Junior, bolsa de iniciação científica, monitoria,
participação em projetos e concursos especiais, etc. (TRAUER, 1999).
Essa concepção ampliada de estágio remete à possibilidade de incluir,
efetivamente, a construção do conhecimento a partir da experiência profissional
supervisionada. Sem perder o vínculo orgânico com os campos de estágio estas
experiências alteram a natureza do estágio obrigatório, que vem sendo considerado
como um campo de exercício profissional supervisionado. A função docente de ensino
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
do trabalho profissional é resguardada e viabilizada em espaços apropriados e
a função técnica do supervisor de campo é exercida no momento em que o aluno
ingressa para estagiar tendo como objetivo exercer as ações profissionais sob sua
supervisão técnica.
De toda forma, quero ressalvar que são experiências em
andamento e nos cabe a tarefa de resgatar o que têm de positivo e factível de ser
incorporado aos nossos projetos pedagógicos.
A gestão do processo de estágio, favorecendo canais sistemáticos de
articulação entre os dois níveis de supervisão é um requisito fundamental para alterar e
qualificar o ensino do trabalho profissional. Os diversos cenários que compõem o
quadro da formação do assistente social, definidos pelo tamanho da região onde se
localiza a unidade de ensino e os recursos institucionais, que seriam potenciais campos
de estágio, sinalizam para as possíveis formas de relacionamento interinstitucionais,
favorecendo os dois pólos da relação. De um lado qualificando o exercício profissional
e, do outro, garantindo campos de estágio altamente qualificados.
A ação integrada entre as agências formadoras e os Conselhos Regionais,
ponto que consta da agenda conjunta da ABEPSS e CFESS, é, também, uma das
fortes possibilidades da ampliação da qualidade dos estágios. A ação coletiva nem
sempre é fácil e inúmeros motivos concorrem para fortalecimento das ações individuais.
Mas permanece o desafio entendendo-se que é a única saída no momento que as
fronteiras
profissionais
são
flexibilizadas
em
um
processo
contínuo
desregulamentação e precarização do mercado de trabalho para as áreas sociais.
de
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4. MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
4.1. Dos objetivos
O Estágio Supervisionado integra a estrutura curricular da formação do
assistente social. É uma atividade curricular obrigatória que se dá com a inserção do
aluno nos espaços sócio-institucionais na perspectiva de sua capacitação para o
exercício da profissão, pressupondo uma supervisão sistemática na dimensão
acadêmica (feita pelo professor-supervisor) e do campo de estágio (feita pelo assistente
social - supervisor de campo). Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93 (Lei de
Regulamentação da Profissão), o Código de Ética Profissional de 1993 e as Diretrizes
Curriculares de 2002.
Deve
possibilitar
ao
aluno
o
aprendizado
do
exercício
teórico-
metodológico e a sistematização de experiências (relatórios, projetos, projetos, artigos,
planejamento da ação, estudos e outras produções de conhecimentos) no âmbito dos
espaços sócio-institucionais.
4.2. Das habilidades

apreender as mediações da realidade social na intervenção profissional;

exercitar o uso dos instrumentais técnico-operativos da profissão;

exercitar postura ética dentro dos valores e princípios éticos da profissão;

desenvolver habilidades para abordagens individuais e grupais;

estimular e cultivar o hábito da leitura, da pesquisa e da reflexão;

organizar conhecimentos adquiridos para o trabalho profissional competente;

exercitar elaboração de sínteses e relatórios;

estimular posturas interventivas críticas coadunadas com o projeto ético-políticoprofissional e;

estimular a participação no âmbito das organizações da categoria e nos diversos
fóruns democráticos da sociedade civil.
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4.3. Das atribuições e competências
4.3.1. Compete à Instituição de Ensino:

Assinar e responder institucionalmente pelo Convênio de Estágio Supervisionado do
Curso de Serviço Social;

Realizar seguro obrigatório para os alunos estagiários;

Receber e manter arquivado s os Convênios e Termos de Compromisso de
Estágios.

Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte
concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao
horário e calendário escolar; ( CONFORME ESTABELECE A LEI 11.788, 25
DESETEMBRO DE2008);

Assegurar no Setor de Estágio a presença do Coordenador de Estágio e do
Professor e Supervisor Acadêmico (não seria estratégico, Fran)
4.3.2. Compete à Coordenação do Curso de Serviço Social:

responder institucionalmente, em conjunto com a coordenação de estágio e
supervisão acadêmica, pela política de estágio supervisionado do curso;

manter, conjuntamente com a coordenação de estágio, o fomento de vagas bem
como o mapeamento dos campos de estágio, prioritariamente na região do
ABCDMRR;

manter informada a direção acadêmica, pedagógica e administrativa das demandas
dos campos de estágio;
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
acompanhar junto à coordenação de estágio, supervisão acadêmica e
disciplina de estágio supervisionado, o andamento das reuniões mensais com os
supervisores de campo;

realizar periodicamente reuniões com o setor de estágio;

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
educandos; ( Cap.II- Inciso VI, conforme Lei 11.788, de25/09/2008), em conjunto
com a coordenação de Estágio e supervisão acadêmica.
4.3.2. Compete à Coordenação de Estágio:

ter formação em Serviço Social, ser professor da unidade de ensino e estar em
pleno gozo de seus direitos profissionais;

responder, em conjunto com a supervisão acadêmica e a coordenação do Curso,
sobre as questões relacionadas ao estágio supervisionado em serviço social, junto à
Direção Acadêmica, Direção Pedagógica e Direção Administrativa da Faculdade;

coordenar as ações do setor de estágio, composto pelos professores supervisores
acadêmicos e da disciplina de estágio supervisionado, realizando relatórios à
coordenação do curso;

responder em conjunto com os professores supervisores acadêmicos pelas
situações relacionadas ao estágio supervisionado, como a orientação sobre a
pertinência de sua realização em determinada instituição, de acordo com os critérios
legais da profissão; fomentar e manter atualizado o mapeamento dos campos de
estágio, prioritariamente da região;

organizar, em conjunto com os professores supervisores acadêmicos e da disciplina
de estágio supervisionado, atividades que esclareçam aos alunos sobre o
significado do estágio, sua realização, vagas, seleções, supervisões, etc.;

informar ao CRESS, semestralmente, relação dos campos de estágio com os
respectivos supervisores de campo, através de banco de dados dos campos de
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estágio em que atuam os alunos do Curso, bem como as demais
informações solicitadas conforme Art. 14 da Lei 8.662/93;

realizar, em conjunto com a supervisão acadêmica e professor da disciplina de
estágio supervisionado, reuniões mensais com os supervisores de campo;

realizar reuniões periódicas com supervisão acadêmica e professor da disciplina de
estágio, sobre o andamento das atividades e demandas do setor;

Manter, através do apoio administrativo, organizado e atualizado a documentação
de Estágio Supervisionado;

Responsabilizar-se pelas reuniões com os supervisores de campo;

Realizar em conjunto com o supervisor acadêmico relatório.

Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)
meses, de relatório das atividades; ( Cap.II- Inciso IV, conforme Lei 11.788,
de25/09/2008);

Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para
outro local em caso de descumprimento de suas normas; ( Cap.II- Inciso V,
conforme Lei 11.788, de25/09/2008);

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
educandos; ( Cap.II- Inciso VI, conforme Lei 11.788, de25/09/2008), em conjunto
com a coordenação do curso e supervisão acadêmica.

Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de
realização de avaliações escolares ou acadêmicas. ( Cap.II- Inciso VII, conforme Lei
11.788, de25/09/2008)
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4.3.3. Compete ao Professor Supervisor Acadêmico:

ter formação em Serviço Social, ser professor da unidade de ensino e estar em
pleno gozo de seus direitos profissionais;

elaborar proposta de formação continuada em conjunto com a coordenação de
estágio e disciplina de estágio supervisionado, para os supervisores de campo, de
acordo com as demandas avaliadas pelas visitas, atendimentos dos supervisores de
campo, alunos e questões levantadas na disciplina de estágio supervisionado;

realizar, em conjunto com a coordenação de estágio e com o professor da disciplina
de estágio supervisionado, reuniões com os supervisores de campo;

organizar e atualizar banco de dados dos campos de estágio em que atuam os
alunos do Curso;

realizar acompanhamento da supervisão acadêmica dos estagiários, com visitas a
campo e atendimento sistemático aos alunos e supervisores, conforme demanda
estabelecida com a coordenação de estágio e a disciplina de estágio
supervisionado;

elaborar relatórios de monitoramento e/ou supervisão de cada visita de campo
realizada, encaminhando à coordenação de estágio;

realizar reuniões periódicas com a coordenação de estágio e disciplina de estágio,
sobre o andamento das atividades e demandas da supervisão acadêmica e do
setor;

atender os alunos nos plantões, esclarecendo dúvidas e encaminhando questões
relacionadas ao estágio;

Fornecer e orientar o aluno sobre documentação técnica necessária para firmação
de Convênio Institucional e elaboração de Termo de Compromisso, incluindo a Carta
de Apresentação do Aluno Estágio à Instituição Concedente.
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
estágios
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
de
seus
educandos; (
Cap.II-
Inciso
VI,
conforme
Lei
11.788,
de25/09/2008), em conjunto com a coordenação do curso e coordenação de
Estágio.
4.3.4 Compete ao Professor da Disciplina de Estágio Supervisionado.

ter formação em Serviço Social, ser professor da unidade de ensino e estar em
pleno gozo de seus direitos profissionais;

responder pedagogicamente pela disciplina de estágio supervisionado, seus
conteúdos e reflexões, bem como, pela orientação e avaliação dos planos de
estágios supervisionados semestrais;

orientar e organizar a documentação técnica, pedagógica e administrativa dos
alunos estagiários para cômputo de carga horária, sistematizando o monitoramento
destas, semestralmente;

participar de reuniões periódicas com a coordenação de estágio e supervisão
acadêmica, sobre o andamento das atividades e demandas da supervisão
acadêmica e do setor;

realizar, em conjunto com a coordenação de estágio e supervisor acadêmico do
estágio supervisionado, reuniões mensais com os supervisores de campo.

emitir avaliação do desempenho do aluno estagiário (elaboração do Plano de
Estágio, Diário de Campo, assiduidade, frequência, participação);
4.3.5. Compete ao assistente social-supervisor de campo

ter formação em serviço social e estar em pleno gozo de seus direitos profissionais;

proceder à seleção de estagiários;

acompanhar os alunos no que se refere às atividades profissionais do cotidiano
institucional;
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
orientar os alunos quanto ao preenchimento e elaboração do plano de
estágio e supervisioná-lo;

emitir pareceres avaliativos ao professor da disciplina estágio supervisionado,
quanto ao desempenho do aluno no campo de estágio, observando os objetivos e
especificidades dos campos;

propor atividades de interação entre unidade de ensino e campo de estágio;

participar, mensalmente, de reuniões de supervisores de campo promovidas pelo
curso de Serviço Social da unidade de ensino;

Além de acompanhar o aluno no campo, realizar regularmente a supervisão de
estágio individual ou coletivamente;

respeitar as condições mínimas para o exercício do estágio estabelecidas nas
Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social aprovadas pelo MEC/2002, pelo
Código de Ética Profissional, pela Lei de Regulamentação

da Profissão do Assistente Social e pelo projeto político-pedagógico do Curso;
4.3.6. Compete ao aluno-estagiário

cumprir carga horária semestral (mínima) de 105 horas;

exercer uma jornada de 06 horas diárias e 30 horas semanais;

entregar à coordenação de estágio, documentação técnica, pedagógica e
administrativa exigida para o acompanhamento do estágio supervisionado e planilha
do cômputo das horas;

comunicar ao supervisor acadêmico, oficialmente, qualquer irregularidade no
processo de supervisão de campo que comprometa a atividade estagiário e/ou o
processo de formação;
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
empreender esforços no sentido de realizar as mediações entre os
conteúdos teóricos e à prática profissional;

ser pontual na entrega dos relatórios de atividades, do plano de estágio e demais
documentos exigidos para o cumprimento do estágio supervisionado;

ter a freqüência obrigatória na disciplina Estágio Supervisionado, bem como, a carga
horária mínima exigida no campo de estágio;

co-responsabilizar-se pelo fomento de vagas de estágio, em conjunto com a
coordenação do curso e de estágio;
4.4. Da documentação
A documentação a ser apresentada para regularização, acompanhamento
e supervisão acadêmica deverá ser entregue no máximo até 30 dias do primeiro mês do
ingresso no campo de estágio, bem como, a de finalização do campo no final de cada
semestre, PROTOCOLADA NA SECRETARIA.
Para ser entregue à Faculdade:

cópia do contrato/convênio da instituição concedente do estágio;

cópia do termo de compromisso do aluno com a instituição concedente do estágio;

seguro obrigatório (no. da apólice), por parte da instituição concedente (no caso de
estágios remunerados) ou por parte da Faculdade (estágios não-remunerados);

caso o aluno mude estágio, toda esta documentação deverá ser feita para o novo
campo.
Para ser entregue ao professor da disciplina Estágio Supervisionado:
191
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
plano de estágio contendo: caracterização da entidade promotora do
estágio; caracterização do público-alvo; objetivo do serviço social e descrição das
atividades desenvolvidas pelo aluno-estagiário; programação/cronograma das
atividades; critérios e indicadores de monitoramento e avaliação;

avaliação por escrito do supervisor de campo, bem como, uma auto-avaliação do
estagiário;
Para ser entregue ao Setor de Estágio Supervisionado:

planilha da carga horária de estágio devidamente carimbada e assinada pelo
assistente social supervisor de campo.
4.5. Da Avaliação
Instrumentos exigidos:

plano de estágio supervisionado;

diário de campo atualizado;

relatório de avaliação do supervisor de campo (parecer);

relatório de auto-avaliação do estagiário;

planilha de carga horário preenchida pelo supervisor.

Frequência e assiduidade na disciplina de estágio supervisionado.
O aluno será aprovado na disciplina Estágio Supervisionado quando
cumprir semestralmente as horas de estágio comprovadas e exigidas no semestre
letivo, realizar o preenchimento da documentação legal, entregue nos prazos
estipulados e receber avaliação positiva do supervisor de campo e do professor da
disciplina estagio supervisionado.
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
4.5.1. Da entrega semestral de documentação comprobatória
Ao final de cada semestre letivo, em data estipulada pelo setor de estágio,
o aluno deverá apresentar ao professor da disciplina de estágio supervisionado, além
das exigências particulares da disciplina, a planilha de horas cumpridas no semestre,
devidamente registradas e assinadas pelo supervisor de campo.
4.6. Das modalidades e duração do estágio
4.6.1. Estágio de Observação-Participante
Deverá ser realizado no 4o. semestre do Curso de Serviço Social sob a
responsabilidade da disciplina de Oficina IV – Formação Profissional. O estágio de
observação ou observação-participante ocorrerá mediante a oferta de atividade
específica que conte com a atuação do profissional assistente social. Deverá ser
precedido de um plano-proposta onde constarão os objetivos da atividade e a forma de
inserção do estagiário como observador do trabalho profissional.
4.6.2. Estágio Curricular Obrigatório
O estágio supervisionado deve ser desenvolvido durante o processo de
formação, a partir das exigências curriculares concomitante ao período escolar. É uma
atividade curricular obrigatória que se configura com a inserção do aluno no espaço
sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional através de
supervisão sistemática que será monitorada e articulada pelos professores supervisores
acadêmicos,
assistente
social
de
campo
e
professor
da
disciplina
estágio
supervisionado.
O acompanhamento e monitoramento terão por base os planos de estágio
elaborados pelo aluno e supervisor (profissionais de campo), sendo avaliados
semestralmente pela disciplina de Estágio Supervisionado I a IV e a supervisão
acadêmica, levando em consideração as normas para aprovação do estágio, como
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
estágio regulamentado na unidade de ensino e carga horária comprovada por
supervisor de campo.
A carga horária de Estagio Supervisionado exigida pelo Curso de Serviço
Social é de 420 horas, a qual deverá ser cumprida do 5º ao 8º período. Em cada
semestre o aluno deverá cumprir 105 horas. O semestre letivo é composto por cinco
meses, assim sendo, o aluno, em cada mês, deverá cumprir aproximadamente vinte e
uma horas, o que equivale, em média, cinco horas e meia por semana.
O estágio no campo sócio-institucional deverá ocorrer simultaneamente à
disciplina de Estágio Supervisionado I, II, III e IV. As horas de estágio não são
cumulativas de um semestre letivo para outro, sendo obrigatória a realização do 5º ao
8º período, com 105 horas, por semestre.
4.7. Os Campos de estágio
São considerados campos de estágios as organizações e/ou instituições
onde os alunos realizam os estágios obrigatórios (remunerados ou não remunerados) e
que atendem às exigências mínimas estabelecidas que são:

campo de estágio devidamente credenciado ou conveniado com a FAMA
(remunerados ou não);

assistente social devidamente habilitado para supervisionar o aluno, no cotidiano
das atividades;

condições ao aluno de cumprir a carga horária obrigatória de 105 horas
semestral;

propiciar ambiente para o aprendizado do exercício profissional do assistente
social.
4.8. Da transferência
O aluno-estagiário poderá ser transferido ou desligado do estágio antes do
prazo previsto em termo de compromisso, previamente sendo acompanhada a
situação pelo supervisor acadêmico, nas seguintes situações:
194
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001


inadaptação do aluno ao local de estágio;
problemas relacionais significativos com o supervisor de campo e/ou
demais
estagiários;
O desligamento ou transferência só será efetivado mediante esgotadas as
possibilidades de entendimento entre as partes envolvidas;
4.8.1. Sobre estágios em dois campos
A realização de estágios em dois campos deverá ser analisada pelo setor
de estágio em conjunto com o aluno, para avaliar a realização dos mesmos, com
qualidade e regularidade.
4.8.2. Sobre aluna gestante
A aluna gestante, de acordo com a Lei no. 6202 de 17.04.75, poderá
cumprir a carga horária do estágio, antecipada e/ou posteriormente do seu retorno às
atividades escolares.
4.9. Dos casos omissos
Caberá a coordenação do curso e de estágio a resolução de casos
omissos da presente política de estágio, depois de ouvidos os alunos, professores
supervisores de acadêmicos, da disciplina de estágio e supervisores de campo.
4.10 Da Lógica dos Componentes de Estágio Supervisionado I, II, III,
IV e V
Os componentes curriculares de Estágio Supervisionado integram o
Núcleo de Fundamentos do trabalho profissional e se constitui como espaço de
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Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
acompanhamento, reflexão e sistematização das experiências vivenciadas
pelos alunos-estagiários nos espaços sócio-institucionais da profissão, com a
perspectiva de capacitá-lo para o exercício profissional. Pressupõe necessariamente a
unidade teoria e prática, tendo por base o processo de supervisão nas dimensões
acadêmica e de campo. Estas supervisões obedecem à lei 8.662/93 (Lei de
Regulamentação da Profissão), o Código de ética Profissional de 1993 e as Diretrizes
Curriculares de 1996.
O Componente Estágio Supervisionado I é uma modalidade de ensino, no
contexto da relação estágio/supervisão/prática e se configura com a inserção do
discente nos campos de estágio. Proporciona o estudo, a reflexão do lugar do estágio
na formação profissional, a especificidade do estágio supervisionado no curso de
Serviço Social da Faculdade de Mauá e o dialogo com as Diretrizes Curriculares e a
concepção de formação e de profissão defendidas pelas entidades da categoria. O
diagnóstico da política institucional e sua articulação ao cotidiano do exercício
profissional e as demandas emergentes na prática de estágio, bem como a elaboração
do diário de campo e do plano de estágio numa aproximação com a prática profissional
e com a apreensão concreta das relações sociais e institucionais, constituem elementos
que assegura a compreensão do serviço social como uma profissão socialmente
determinada.
O componente Estágio Supervisionado II visa dar continuidade ao
processo de estágio/supervisão/prática, iniciado com o Estágio Supervisionado I. O
aluno busca intervir criticamente, aprofundando e desvelando as contradições da
sociedade capitalista, os limites e possibilidades do trabalho profissional e a totalidade
da realidade que legitimam o trabalho profissional do assistente social nos diversos
espaços sócio-institucionais. Sob a supervisão de campo, o aluno estagiário prossegue,
gradativamente, a experiência do exercício profissional fazendo uso dos instrumentais
técnicos operativos do serviço social. Elaboração do diário de campo e do plano de
estágio supervisionado. Dá-se ênfase a discussão da instrumentalidade, bem como da
dimensão investigativa do trabalho profissional do assistente social, entendendo o
196
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estágio como espaço de produção de conhecimento, a medida que o Trabalho
de Conclusão de Curso pode ser preferencialmente uma reflexão das experiências de
estágio.
O componente Estágio Supervisionado III propõe a discussão acerca da
práxis e do trabalho, entendendo-os em seu sentido ontológico e em suas
determinações contemporâneas, na sociedade burguesa. A mediação como uma das
categorias centrais do trabalho profissional do assistente social. As determinações e
mediações institucionais como elementos propulsores para a materialidade do projeto
ético-politico do Serviço Social.
O Componente Estágio Supervisionado IV apresenta-se como síntese das
reflexões e sistematização acumuladas no processo de formação profissional. Busca
fazer a viagem de volta, sem abandonar o ponto de partida, os eixos que os conduz.
Objetiva discutir as tendências teórico-metodológicas do serviço social e os desafios
colocados ao trabalho profissional, pela perspectiva da analise conjuntural e da
particularidade dos espaços sócio-ocupacionais.
A Sistemática de Trabalho constitui-se de aulas expositivo-dialogadas;
trabalhos em grupo e/ou individual; debates e seminários; vivências e relatos de
experiências; participação dos supervisores de campo e acadêmicos, quando
necessário; Levantamentos e pesquisas. Os recursos previstos constituem-se de livros,
jornais e artigos; ambiente laboratorial; contexto e situações do campo de estágio;
mural; supervisão em sala de aula; acompanhamento pedagógico; reuniões individuais
e grupais.
197
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5. Referências Bibliográficas
ABESS/CEDEPSS. Proposta básica para o projeto de formação profissional. XXIX
Convenção da ABESS. Serviço Social e Sociedade. São Paulo, no. 50, p. 149-166, abr.
1996.
BURIOLLA, M.A F. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995
IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 2003.
SÁ, J.L.M. Conhecimento e currículo em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995
SANTANA, N.M. As configurações do processo de supervisão em Serviço Social nos
anos 90. 1988. Dissertação de mestrado. Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 1988.
UNIFMU. Curso de Serviço Social. Estágio Curricular Supervisionado. São Paulo, 2006
(mimeo).
198
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ANEXOS
199
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ANEXO 1
CONVÊNIO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO
Instituição de ensino: Faculdade Mauá - FAMA
CNPJ n°. 03.490.295/0001.10
Endereço: Rua Vitorino Dell’ Antonia, 349
Vila Noemia
CEP : 09370-570
Telefone: 11 4512.6100
Representada por: Profa. Patrícia Romano
Cargo: Coordenadora do Curso de Serviço Social
Instituição Concedente ___________________________________________
CNPJ:
Endereço:
CEP
Telefone/fax;
Representada por:
Cargo:
1. A Instituição concedente, em função de suas disponibilidades e interesses, põe à
disposição da instituição de ensino vagas para estágio supervisionado, de caráter
obrigatório, aos estudantes regularmente matriculados e com freqüência efetiva a ser
comprovada por atestado de matrícula entregue e renovado em cada ano letivo.
2. O estágio obrigatório deve proporcionar a complementação do ensino e da
aprendizagem a ser planejada, executada, acompanhada e avaliada em conformidade
com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituir um
instrumento de integração, em termos de formação teórico-prático.
Compete a instituição de ensino:
 assegurar a supervisão acadêmica da equipe de supervisores de campo ;
200
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
zelar pela qualidade dos estágios que envolvam alunos-estagiários do curso de
Serviço Social da Faculdade Mauá - FAMA.

respeitar as condições mínimas para o exercício do estágio estabelecidas nas diretrizes
curriculares do curso de Serviço Social aprovadas pelo MEC/2002, pelo Código de Ética
Profissional, pela Lei de Regulamentação da Profissão de Assistentes Social e pelo projeto
político-pedagógico do Curso.
Compete à instituição concedente:

proporcionar ao estagiário, condições adequadas à execução do estágio;

comunicar oficialmente, todo o tipo de informações sobre o desenvolvimento do
estágio e das atividades do estagiário, que forem solicitadas pela instituição de
ensino ou que a entidade concedente, entenda necessárias;

celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,
zelando por seu cumprimento ( Cap. III- paragrafo I- Lei nº 11.788, de 25 de
setembro de 2009);

ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural ( Cap. III- paragrafo IILei nº 11.788, de 25 de setembro de 2009);

enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,
relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. ( Cap. III- paragrafo
VII- Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2009);

designar profissional assistente social (em situação regular junto ao CRESS/SP),
integrante do quadro de pessoal da instituição, que prestará atividades de
supervisão direta de campo ao/a estagiário/a.
3. A instituição concedente poderá proporcionar, mensalmente, ao estagiário, uma
bolsa auxílio, proporcional às horas de presença comprovada por marcação de ponto.
O pagamento será efetuado, diretamente ao estagiário, e não terá natureza salarial,
posto que pelo Artigo 3º do Capitulo I e o art.12 § 1º da Lei Federal 11.788, de 25 de
201
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setembro de 2008, o estágio não caracteriza vínculo empregatício de qualquer
natureza.
5. Será firmado, com interveniência obrigatória da instituição de ensino, um termo de
compromisso, que terá por fim, particularizar a relação jurídica especial existente entre
o estudante estagiário e a instituição concedente.
6. O presente convênio vigorará por prazo indeterminado, a partir da data de sua
assinatura, podendo ser rescindido, por qualquer uma das partes, respeitando, em
qualquer caso, o cumprimento dos termos de compromisso já firmados entre a
instituição concedente e os estudantes estagiários.
Mauá, ..............de .................................................... de ............... .
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
_________________________
(assinatura e RG)
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
________________________
(assinatura e RG)
Faculdade Mauá FAMA
TESTEMUNHAS:
_______________________________
____________________________
NOME E RG
NOME E RG
202
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO
NÃO REMUNERADO
Instituição Concedente ___________________________________________
CNPJ
Endereço:
CEP:
Telefone:
Fax:
Representada por:
3.2.1.1. Estagiário
__________________________________________________
Endereço:
CEP:
Telefone:
RG:
CPF:
Curso:
Período do curso:
Instituição de Ensino: Faculdade Mauá
 O presente Termo de Compromisso está diretamente vinculado ao convênio para
a realização de estágio, celebrado entre a Faculdade Mauá e instituição
concedente acima qualificada.
 O propósito do presente estágio é de proporcionar ao aluno estagiário, o
aprendizado do exercício teórico-metodológico e a sistematização de experiências
no âmbito dos espaços sócio-institucionais.
203
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
 A
instituição
concedente
designa
....................................................................., que compõe o quadro de pessoal da
instituição
com
vínculo
empregatício
no
regime
de
....................................................15 e ocupa o cargo de .........................................,
CRESS ......................como supervisor de estágio, competindo-lhe elaborar um
cronograma de acordo com a programação da instituição concedente e as normas
da instituição de ensino.
 A jornada de atividade do estagiário será compatível com seu horário escolar e com
o horário da instituição concedente. O presente termo de compromisso terá
vigência de ____/____/______ a ____/____/_____ , podendo ser interrompido, a
qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação escrita; modificado ou
prorrogado, através de um termo aditivo de estágio.
 O seguro será obrigatório (no. da apólice), por parte da instituição concedente (no caso de
estágios remunerados) ou por parte da unidade de ensino (estágios não-remunerados),
conforme a Lei do Estágio – Decreto nº 87.497, DE 18 DE AGOSTO DE 1982 (arts. 8º. E
10º).
 As atividades a serem desempenhadas pelo estagiário são, em síntese:
.......................................................................................................................................
.......................................................................................................................................
................................................, podendo estas serem alteradas em função das
necessidades do estágio e do currículo, sempre dentro do contexto básico da
profissão.
 Ao término do estágio, a instituição concedente fará uma avaliação do estagiário
em formulário da Faculdade Mauá.
15
Identificar o regime do vínculo empregatício, sendo: Estatutário, CLT, Contrato, outros (especificar).
204
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
Caberá ao estagiário:
respeitar o momento previsto para a prática de estágio probatório, bem como, o de
observação-participante;

apresentar ao supervisor acadêmico no prazo estipulado, a documentação técnica,
pedagógica e administrativa exigida para acompanhamento e cômputo das horas;

comunicar ao supervisor acadêmico, oficialmente, qualquer irregularidade no processo
de supervisão de campo que comprometa a atividade estagiária e/ou o processo de
formação;

empreender esforços no sentido de realizar as mediações entre os conteúdos teóricos e
à prática profissional, compreendendo com auxilio dos supervisores o caráter teóricoprático da formação do Assistente Social;

ser pontual na entrega dos relatórios de atividades, do plano de estágio e demais
documentos expressos nestas diretrizes;
 Constituem motivos para cessação automática da vigência do presente termo de
compromisso:
I - A conclusão ou abandono do curso e trancamento de matrícula;
II - O não cumprimento do convencionado neste termo de compromisso, bem como,
no convênio para realização do estágio, do qual decorre.
Mauá, .......... de .......................................... de ............... .
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
________________________
(assinatura e RG)
Faculdade Mauá FAMA
205
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
ESTAGIÁRIO
________________________
(assinatura e RG)
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
________________________
(assinatura e RG)
TESTEMUNHAS:
_________________________
____________________________
NOME
NOME
RG
RG
206
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
NOME COMPLETO DO ESTAGIÁRIO EM LETRA MAIÚSCULA
PLANO DE AÇÃO SEMESTRAL DE ESTÁGIO
(Nome do Projeto em Letra Maiúscula)
Mauá – SP
Semestre de 2016
207
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
NOME COMPLETO DO ESTAGIÁRIO EM LETRA MAIÚSCULA
PLANO DE AÇÃO SEMESTRAL DE ESTÁGIO
(Nome do Projeto em Letra Maiúscula)
Plano de intervenção de Estágio
apresentado ao Curso de Graduação
em Serviço Social, para a disciplina
de, com referências ao Estágio
Supervisionado em Serviço Social, na
Faculdade Mauá – FAMA.
Mauá
208
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SUMARIO:
 Identificação







– Organização
– Unidade de Estágio
– Endereço
– Aluno (a)
– Supervisor (a) Nº CRESS
– Dias e Horários
– Data de Inicio e Data Prevista para Termino
 Características da Organização






– Caracterização Sócio Institucional
– Natureza
– Objetivos
– Política Institucional
– Estrutura Organizacional
– Fontes de Recursos
 Características do Programa/Projeto do Estágio de Serviço Social
 – Do Serviço Social




– Objetivos do Serviço Social
– Programas e/ou Projetos
– Atribuições do Assistente Social
– População Usuária
 - Práticas do Estágio



– Objetivo do Estágio
– Atividades a Serem Desenvolvidas pelo Estagiário
– Questões Teórico-práticas a serem Desenvolvidas pelo Estagiário
209
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
– Supervisão
 Referência Bibliográfica e/ou Documental
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO


– Identificação

– Organização: Colocar o nome completo da instituição e sigla, se houver.

– Unidade de Estágio: Local, setor ou departamento onde efetivamente se realiza o
estágio.

– Endereço: Citar Rua, Av., bairro, cidade, CEP, telefone (DDD)

– Aluno (a): Nome completo do Estagiário

– Supervisor (a): Nome completo do(a) assistente social supervisor (ra) de campo e
nº do CRESS

Informação sobre o vínculo empregatício do/a supervisor/a de campo com a
instituição (Estatutário, CLT, Contrato de Trabalho, outros (especificar)).

– Dias e Horários: Os dias e os horários que realizará estágio

– Data de Inicio e Data prevista para o Termino: Data em que iniciou o estágio, e
a data prevista para o termino, dentro do semestre em que se planeja estagiar.
Características da Organização

– Caracterização Sócio Institucional: Compreende na capacidade de síntese do
Histórico da Instituição. Sua história, sua importância, como foi criada, há quanto
tempo existe.
210
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Deve relatar a política institucional, nem sempre esta política se expressa de
forma organizada e sistemática, através de documentos oficiais da instituição, mas se materializa
em cada uma de suas ações.
Neste item é muito importante descrever todos os programas e projetos desenvolvidos
pela Instituição, tantos os que o Serviço Social tem, ou não, inserção profissional.
Neste item ainda cabe observar a caracterização geral da demanda.
Observar de forma geral o intuito da população ao buscar a instituição. Analisar:
- a população atendida, as necessidades sociais que a instituição atente: necessidade de emprego,
prestação direta de serviços. Auxilio econômico, assessoria, orientação.
- como são atendidas essas demandas: atende a demanda, relação recursos x demanda, outras
demandas não materiais e imediatas.
- o âmbito da ação da instituição: geograficamente (municipal, local, regional, estadual ou
nacional) a área geográfica sobre a qual opera.

– Natureza: Avaliar o tipo de participação direta ou indireta do Estado na condução
da instituição, definindo se ela é: pública, privada, de caráter misto, filantrópica.
Estabelecer a relação com o processo produtivo em geral enfocando se são instituições
dedicadas à: produção de bens, comercialização de bens, prestação de serviços.
Nas instituições dedicadas à produção e comercialização de bens, em que se manifesta
com maior força e transparência a lógica do capital, implica entender a forma como se estabelece
à mediação entre os interesses da empresa e dos trabalhadores.

– Objetivos: Identificar quais são os objetivos gerais da Instituição e específicos, se
houver. Analisar qual sua finalidade, verificar junto aos documentos da instituição,
regimento interno, ata de abertura, caso houver. Colocar corretamente, em notas de
rodapé ou referência bibliográfica os locais onde foram consultados.

– Estrutura Organizacional: O conhecimento da estrutura organizacional, o
organograma, é importante, pois toda instituição, no âmbito administrativo,
estabelece hierarquias que diferenciam os níveis de decisões sobre os objetivos, a
execução e a colocação em práticas das decisões tomadas.
O Serviço Social faz parte da estrutura administrativa da instituição e o espaço que ocupa
assinala os limites e possibilidades na definição de seu projeto de trabalho.
211
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A elaboração deste item compreende:
- Organograma da instituição;
- Análise dos canais de comunicação.

– Fontes de Recursos: São aquelas por meio das quais a instituição mantém seus
serviços e programas.
Os recursos podem se originar de:
- Campanhas ou promoções
- Produção e/ou comércio de mercadorias
- Auxílio e/ou subvenções recebidas de outras instituições.
OBS: Se a instituição for pública, quando possível, indicar o percentual aproximado destinado
para o setor social.

Características do Programa / Projeto do Estágio de Serviço Social

Do Serviço Social
3.1.1
– Objetivos do Serviço Social: Informar os objetivos do Serviço Social na
Instituição.

– Programas e/ou Projetos: Destacar o programa ou projetos em que realiza
estágio. informando sobre o mesmo:
- objetivos;
- metas;
- se são promocionais ou assistenciais;
- como se operacionalizam.

– Atribuições do Assistente Social: A partir dos programas e/ou projetos que
desenvolve, levantar quais são as atribuições (obrigações, o que lhe cabe fazer, as
expectativas quando são contratados) do assistente social.
As atribuições são expressas registrando: o que, para que, para quem.
Exemplo:
coordenar equipe para...
Atuar junto de...
Planejar atividades...
Realizar estudos para...
Assessorar entidades...
212
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
– População Usuária: Compreender como os usuários se relacionam
com a instituição e com o Serviço Social:
- os canais de comunicação entre os usuários e a direção da instituição;
- a forma como se dá atualmente a participação dos usuários;
. Como depositário de um serviço;
. Como fonte de informação e consulta;
. Como um elemento que participa das decisões;
. Como um grupo de pressão.
- A visão dos usuários sobre a ação que a instituição desenvolve:
. Como um direito;
. Como um serviço.
Caracterizar a população de forma geral:
. Faixa etária;
. Sexo;
. Outros dados estatísticos q eu julgar importante.


Práticas do Estágio
– Objetivo do Estágio: O que quer alcançar com sua prática na Unidade de Estágio
e/ou nos programas e projetos em que atua.
- Argumente o porquê da proposta, lembre que cada objetivo requer uma
explicação, uma justificativa.
- Ressalte a importância e a relevância da proposta para a instituição e para a
profissão.
- Onde quer chegar com as suas propostas.
OBS: Lembre-se que os objetivos devem começar com o verbo no infinitivo.

– Atividades / Projetos a Serem Desenvolvidas pelo Estagiário: Relatar como se
estabelecem as três dimensões da prática profissional do assistente social referente ao
trato teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo.
- Relatar as atividades / projetos que serão realizados pelo estagiário, se realizará
sozinho (sob supervisão), se irá acompanhar, participar, e como vão realizar tais atividades.
- Para cada atividade cabe relatar o público alvo, o local da ação e como será
avaliado.
213
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1734 de 06/08/2001, D.O.U. de 07/08/2001
- Relatar como as atividades estão incluídas nos programas e/ou projetos da
instituição.

– Questões Teórico-práticas a Serem Desenvolvidos pelo Estagiário: Como se dará
a relação intrínseca entre teoria e prática.
- Buscar bibliografia sobre o assunto, sobre a área em está fazendo estágio,
experiências anteriores e de outros autores.
- Quais são as questões percebidas pelo estagiário no desenvolvimento da prática
de estágio em relação à:
- População
- Instituição;
- Serviço Social

– Supervisão: Como se realizarão as supervisões de campo.
- Periodicidade,
- Horário,
- Local;
- Conteúdo.

Referência Bibliográfica e/ou Documental
- Colocar em ordem alfabética e como indicado pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) todo o material utilizado e citado. (livros, folhetos, revistas, paginas da
intenet, documentos).

Local, data e assinatura do Aluno Estagiário e do Supervisor de Campo
214
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Modelo da Planilha da Carga Horária.
FICHA CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL
NOME:__________________________________________________________________________TURMA______________PERÍODO:_______
INSTITUIÇÃO_____________________________________________________________________________________ CARIMBO________
ENDEREÇO___________________________________________________________________________________________________________
SUPERVISOR DE CAMPO_________________________________________________________________________________ CRESS
PROFESSOR (A) SUPERVISOR (A)______________________________________________________________________ CRESS __________
ENSINO DA PRÁTICA PROFISSIONAL (105H SEMESTRAL)
PERÍODO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
DESCRIÇÃO DA
ATIVIDADE
LOCAL
ASSINATURACARIMBO/
RESPONS.
HORAS
PREV.
OBSERVAÇÕES
Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001.
PERÍODO
DESCRIÇÃO DA
ATIVIDADE
LOCAL
ASSINATURACARIMBO/
RESPONS.
HORAS
PREV.
OBSERVAÇÕES
JUNHO
JULHO
SUBTOTAL DE HORAS PREVISTAS
TOTAL DE HORAS PREVISTAS
TOTAL DE HORAS REALIZADAS
Cumprido Plenamente ( ) sim ( ) não
Faltam Cumprir
FACULDADE DE MAUÁ – FAMA
CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
MAUÁ, 2013/2014/2015/2016
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
1
Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001.
“As atividades complementares, dentre as quais podem ser destacadas a
monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projetos de extensão,
participação em seminários, publicação de produção científica e outras
atividades definidas no plano acadêmico do curso, devem corresponder a
até 5% da carga horária total do curso.” (BRASIL / MEC, Diretrizes
Curriculares do Curso de Serviço Social)
No Curso de Bacharelado em Serviço Social, os alunos participam das atividades
complementares de conteúdo curricular obrigatório como pré-requisito para obtenção do título.
A inserção das atividades complementares no currículo do curso visa que o projeto político
pedagógico esteja em sintonia com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso, e, sobretudo que
mantenha a coerência ético-política na concepção de educação com qualidade, que possa
transcender aos conteúdos estritos de sala de aula para outras experiências que possam
acrescentar ao processo de formação profissional.
Além dos fatores expostos acima, as atividades complementares são importantes, pois:
-
viabilizam a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão;
-
fomentam a experiência interdisciplinar;
-
possibilitam a formação de grupos tutoriais de alunos de graduação, associados a
alunos da pós-graduação e integrando serviços de aproximação docente e profissional;
Com base nesse entendimento da amplitude e diversidade dessas atividades, foram
definidas as orientações norteadoras da oferta de atividades complementares que deverão estar
em consonância com as ofertas do curso de Serviço Social, ser cumpridas em horários diferentes
aos horários das aulas e ter aprovação da coordenação do curso.
Ao aluno regularmente matriculado nas atividades acadêmicas devem ser propiciadas
condições para o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes de interação e
comunicação, bem como de cooperação, mediante o incentivo a ações compartilhadas de
produção coletiva, onde lhe seja estimulado o desenvolvimento da capacidade de estabelecer
relações de autonomia – tanto em relação ao conhecimento, quanto nas relações institucionais – e
de responsabilidade - tanto pessoal, quanto coletiva – base da ética profissional.
2
Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001.
As atividades complementares devem contribuir para o desenvolvimento de competências
profissionais que é processual. A formação na graduação é uma das etapas iniciais do
desenvolvimento profissional de alto nível, estendendo-se a formação continuada por meio de
estudos na pós-graduação, e perpetuando-se por meio da educação profissional permanente.
As atividades complementares compõem o conjunto de atividades acadêmicas do curso de
Serviço Social desde o seu início. Têm por finalidade intensificar os conhecimentos teóricosmetodológicos, ampliar o repertório cultural, favorecer o intercâmbio entre outros cursos, e
propiciar a relação intergrupal dos discentes com outros universitários e diversos grupos sociais.
As atividades complementares são desenvolvidas a partir das seguintes modalidades:

organização de eventos, seminários e encontros na Faculdade, interfaculdades e atividades
em parcerias com organizações públicas e privadas.

O desenvolvimento de Curso de Extensão ou aperfeiçoamento com no mínimo 30 horas de
carga horária.

O exercício de Monitoria para alunos a partir do 7º semestree e/ou alunos egressos.

Atividades de Iniciação Científica

O exercício de visitas ou idas a campo, para conhecimento de experiências significativas
para o processo de formação profissional.

A participação de representações discentes em órgãos ou entidades da categoria
profissional, como Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS;
Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social – ERESS; Encontro Nacional de
Estudantes de Serviço Social – ENESSO.

Participação em Palestras, congressos, seminários, debates, conferências etc...

Visitas Monitoradas á Museus, Exposições, instalações, etc;

Cinema / teatro / livros (nesse caso, deverá conter comprovante de participação e relatório
validado por professor do curso);

Outras propostas a serem referendadas pelo colegiado de professores.
3
Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06/08/2001.
Há um destaque para as atividades do Movimento Estudantil, além daquelas promovidas
por órgãos da categoria profissional como os Conselhos Regionais de Serviço Social – CRESS’s e a
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS, pois, essas atividades
possuem correlação com os conteúdos do curso de Serviço Social e são incentivadas pelo
colegiado de docentes.
Nas atividades desenvolvidas pelo curso de Serviço Social o acompanhamento da
participação do discente é realizado pelo próprio docente do curso, através de lista de presença.
As atividades realizadas externamente são computadas a partir de certificados de
comparecimento.
As atividades complementares são registradas através de listas de presença, relatórios
realizados pelos discentes, certificados conferidos pela instituição promotora da atividade e pela
própria instituição de ensino.
É de responsabilidade do aluno, com incentivo de todo o corpo docente, contabilizar suas
horas e manter a guarda dos certificados / relatórios que comprovem o cumprimento de 200
horas ao longo de todos os semestres.
No 8° semestre o aluno deverá relacionar todas as atividades e certificados em formulário
próprio (Modelo Anexo), contendo cópia dos certificados e protocolar na secretaria (aos cuidados
da Coordenação do Curso) para que possa configurar sua documentação de colação de grau. Após
validação da coordenação do curso, a documentação será arquivada no prontuário geral de cada
aluno.
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ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Aluna (o):_______________________________________________________
Ano de Conclusão de Curso: ________________________________________
Carga Horária Exigida: 200 horas
Segue abaixo a relação de atividades complementares cumpridas ao longo do curso de
Serviço Social, bem como, cópia dos certificados:
Data
Atividade
Quantidade de
Validação da (o)
Horas
Professora (o)
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Data
Atividade
Quantidade de
Validação da (o)
Horas
Professora (o)
Total de Horas:___________
OBSERVAÇÕES:
_______________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Validação da Coordenação do Curso
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FACULDADE DE MAUÁ – FAMA
CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
MANUAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
MAUÁ, 2013/2014 /2015/2016
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é uma exigência curricular para
a obtenção do diploma de bacharel em Serviço Social e deve ser
entendido como um momento de síntese e expressão da totalidade da
formação profissional. É o trabalho no qual o aluno sistematiza o
conhecimento resultante de indagações preferencialmente geradas a
partir da experiência de estágio. Esse processo realiza-se dentro de
padrões e exigências metodológicas e acadêmico-científicas. É elaborado
sob a orientação de um professor e avaliado por banca examinadora.
(BRASIL, MEC, Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, 1999).
No curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá – FAMA a construção do Trabalho de
Conclusão de Curso possui um espaço privilegiado para o exercício da pesquisa enquanto parte da
identidade profissional. Os componentes de pesquisa acompanham o aluno desde o 4º semestre
do curso e caracteriza-se na perspectiva de introduzir o debate da pesquisa social enquanto
necessidade e possibilidade de construção do conhecimento.
O projeto de pesquisa deve ser elaborado no componente curricular de Pesquisa III, no 6º
semestre e, o trabalho de conclusão de Curso deve ser elaborado nos 7º e 8º semestres, com
orientação de um professor com base nas linhas de pesquisa do curso e com espaços acadêmicos
de oficinas (componentes de Oficina de TCC I e II) para acompanhamento e qualificação dos
processos.
As bancas de TCC são compostas por 3 professores, sendo: 1 professor orientador, 2
professores arguidores (podendo ser 1 convidado sem vínculo com a Faculdade). As bancas, os
depósitos e as outras tramitações administrativas deverão seguir o calendário acadêmico
estabelecido pela Faculdade.
O trabalho de conclusão do curso – TCC constitui-se em uma monografia do discente,
sobre um tema de seu interesse identificado e trabalhado a partir de sua inserção nos núcleos
temáticos, no estágio E na atitude investigativa de reflexão teórico - prática. É um momento de
sistematização teórica do discente e sua expressão sobre seu entendimento sobre o curso e a
profissão.
O discente contará com a orientação de um professor a partir do 7º semestre, contando
com os componentes de Oficina de TCC I e II e orientação com o professor(a) orientador(a) com
experiência na área temática eleita. O TCC seguirá as mesmas técnicas de construção de uma
monografia cientifica e terá em sua fase final a apresentação em banca examinadora que
contará com a participação de dois professores sob a coordenação do professor orientador.
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NORMAS PARA O PROCESSO DE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO
O processo de orientação para elaboração do TCC deverá ser efetivado a partir das seguintes
normas:
1ª - para iniciar o processo de orientação o (a) discente (a)deverá requerer sua inscrição com o
professor da Oficina de TCC Por meio do projeto de pesquisa (a ser elaborado no componente
curricular de Pesquisa III, que deverá conter a linha de pesquisa que se insere a temática
escolhida;
2ª - a orientação será realizada em horário específico, previamente acordado com o orientando,
não podendo coincidir com outra atividade curricular e integrar o cronograma de orientação
elaborado em conjunto (professor orientador e aluno). Cada professor orientador deverá
providenciar o preenchimento do instrumental de acompanhamento do discente (anexo);
3ª - cada discente deverá receber as necessárias orientações do professor orientador para a
realização do seu TCC, em encontros que devem ocorrer, pelo menos, uma vez por mês;
4ª - São atribuições do orientando: escolher o tema que deve ser obrigatoriamente ligado ao curso
e às habilitações autorizadas quando for o caso; Não poderá ser escolhido tema para o qual o
curso não habilita oficialmente ou que não possa ser integrado às linhas de pesquisa e referenciais
temáticos publicados para o curso ou para o qual a instituição não conte com orientador
habilitado; entrar em contato com o professor orientador e definir, de comum acordo,
cronograma de atividades; comparecer às sessões de orientação; executar as tarefas propostas de
comum acordo com orientador; apresentar versões provisórias da monografia ao orientador;
cumprir os prazos fixados pela Coordenação de Curso para conclusão e apresentação dos
trabalhos.
 Entregar o trabalho provisório, em três vias em espiral simples, para correção pela banca
examinadora, no prazo e dentro das normas estipuladas pela instituição; apresentar
publicamente a monografia nas dependências da FAMA, em data e horário definidos de
comum acordo com o orientador; proceder às adequações e correções propostas pela
banca examinadora, no prazo estabelecido por portaria da direção a cada semestre.
5ª São atribuições do orientador de TCC: colaborar com o professor da Oficina de TCC e
Coordenador de Curso; inteirar-se das normas institucionais para a realização do TCC atendendoas em sua íntegra; definir, de comum acordo com o orientando, cronograma de trabalho;
examinar e propor, se necessário, alterações no projeto de pesquisa para que o mesmo integre a
introdução do TCC; sugerir ao orientando, referências básicas e complementares; determinar
tarefas a serem executadas pelo orientando após cada sessão de orientação, avaliando - as no
encontro seguinte e registrando os resultados e outras ocorrências no quadro de controle de
orientação; sugerir ao orientando refazer ou completar o que se fizer necessário; apreciar as
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versões provisórias do TCC antes do vencimento do prazo definido para sua entrega; convidar,
preferencialmente, mais um docente da casa e um docente externo, todos com formação na área
do curso, experiência no campo de conhecimento envolvido pelo TCC, são requisitos necessários
para compor a banca que avaliará o conteúdo, a forma e a pertinência do TCC, orientando a todos
sobre as normas da instituição para a elaboração de trabalho científico; encaminhar ao
Coordenador de curso os dados pessoais, a qualificação e a experiência profissional dos
professores que integrarão a banca, além da data, horário e recursos necessários para a efetivação
da mesma, tendo por base o calendário proposto para a Semana Científica da instituição, ao longo
da qual acontecerão as defesas dos trabalhos realizados pelos discentes; comparecer à sessão
pública de apresentação e avaliação do TCC dos seus orientandos, cumprindo a tramitação
definida pela instituição para este fim; encaminhar aos membros da banca certificado de
participação no processo de avaliação do TCC; definir com o orientando a data para entrega
definitiva da versão final do TCC após analisar se o discente cumpriu, a contento, as sugestões e
exigências feitas pela banca, declarando seu “de acordo” em impresso conforme modelo da
Faculdade..
6ª para orientar a elaboração de TCC na FAMA será necessário ser professor da instituição,
preferencialmente, docente do curso envolvido, com título de Mestre em curso credenciado pela
CAPES.
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
– TCC
 POSTURA DO DISCENTE
Durante a apresentação do TCC o discente deverá atentar para as seguintes orientações: o
discente deverá comparecer munido do material necessário à apresentação certificando-se da
compatibilidade entre o material e os equipamentos disponíveis; por tratar-se de atividade
institucional, deve observar o rigor no vestuário, evitando bermudas, mini saias, mini blusas,
chinelo e trajes similares; o discente deverá comparecer com antecedência mínima de 15 (quinze)
minutos do horário de sua apresentação; a apresentação do TCC terá duração de 15 (quinze)
minutos; a banca examinadora terá 25 (vinte e cinco) minutos para argüir o discente a respeito do
trabalho realizado (membros titulares 10 minutos e orientador 05 minutos); o discente terá 5
minutos para tecer considerações a respeito das colocações da banca examinadora.
 DOCENTES CONVIDADOS
 O discente poderá convidar familiares e discentes do curso no qual se acha matriculado
para assistirem a sua apresentação, sem ultrapassar o limite de 15 (quinze) pessoas. A
permissão de mais convidados estará sujeita à anuência prévia do professor orientador,
presidente da banca.
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 Para a banca examinadora só será possível o convite de 1 professor arguidor convidado,
sendo que o outro deverá ser professor(a) da casa.
BANCA EXAMINADORA
 COMPOSIÇÃO
A banca examinadora do TCC dos discentes da Faculdade Mauá será composta de três
docentes com, preferencialmente, titulação mínima de Mestre, com vivência comprovada no
campo de conhecimento envolvido pelo TCC. O orientador do discente será seu presidente e os
outros dois docentes serão seus membros titulares. Cabe ao presidente da banca conduzir os
trabalhos, bem como, controlar o tempo de fala, arguição e demais providências da banca
(assinatura de documentos, etc.)
A banca deverá atribuir o conceito de APROVADO ou REPROVADO ao aluno e, ainda,
indicar se o trabalho avaliado será indicado para um exemplar na biblioteca. Somente ficarão
disponíveis na biblioteca os TCC’s encadernados que receberem essa indicação por parte da
banca. Os demais, serão entregues em CD com arquivo em PDF.
 DEPOIS DA DEFESA
 O aluno terá a responsabilidade de realizar as adequações propostas pela banca
examinadora, combinando o cronograma de entrega com o professor orientador, de
acordo com o calendário publicado pela Direção da Faculdade em Portaria específica, a
cada semestre;
 Após aprovação do Professor Orientador, o aluno deverá procurar a faculdade para a ficha
catalográfica (no caso de TCC’s que serão depositados na biblioteca);
 Após todas as revisões, o aluno deverá protocolar 2 CD’s contendo em arquivo PDF o
Trabalho de Conclusão de Curso Final, sendo: 1 endereçado à Coordenação do Curso e o
outro endereçado à Biblioteca.
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INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO DAS ORIENTAÇÕES
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – SERVIÇO SOCIAL
Aluno(a):______________________________________________________________
Professor(a) Orientador(a): _______________________________________________
Tema do TCC:__________________________________________________________
Data
Conteúdo
Apresentado
Combinados para a
Próxima Orientação
Data da
Próxima
Orientação
Ciência do(a)
aluno(a) e do(a)
Professor(a)
Ciência da Coordenação do Curso:__________________________________________
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