o zero torna-se importante

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Escola Superior de Educação de Coimbra
O ZERO TORNA-SE IMPORTANTE
Há muito tempo, no País dos Números, só havia os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Nem
sempre os números eram muito simpáticos uns com os outros. Os números maiores gostavam
de arreliar os menores. Se um 6 encontrava um 2, dizia o 6: “Eu sou mais que tu!”
Ora, agora imaginem como é que o ZERO era tratado. O ZERO era o mais
arreliado de todos os números, diziam que o ZERO era nada. Por exemplo,
uma manhã, andava o ZERO a passear quando encontrou o número
quatro. Logo que o 4 o viu, começou a arreliá-lo. “Ah ah, eu sou mais que
tu!”O ZERO sentiu-se mal e foi-se embora muito triste. “O QUATRO tem razão - pensava o ZERO.
“4 é mais que 0”. O ZERO continuou o seu passeio e encontrou o número 7. O SETE fez-lhe o
mesmo que o QUATRO. Disse: “Ah ah, eu sou mais que tu.-- e acrescentou, “tu és nada!”.
Então o ZERO viu o 8 e, por momentos, sentiu-se feliz. O OITO parece-se muito com o ZERO...
Parece um ZERO com um cinto! Perguntou o ZERO ao OITO: “Onde é que arranjaste esse cinto
tão giro?”. O OITO não percebeu. Nesse dia, o OITO estava bem-disposto e mais amável que
os outros números, e só disse: “Que tenhas um bom-dia, ZERO!”. O ZERO viu, então, o número
9, sozinho, sentado num banco. O NOVE parecia muito preocupado.
O ZERO perguntou-lhe se ele estava bem. E o NOVE respondeu que estava
preocupado porque conhecia todos os números que vinham antes dele, o 0, 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, mas não conhecia os que vinham depois. O ZERO não podia
ajudá-lo porque também não os conhecia, mas sugeriu-lhe que fossem falar
com a Rainha dos Números. Quando lá chegaram a Rainha teve uma grande ideia. Chamou
o número 1 e disse-lhes que tinha um trabalho muito importante para ser feito e que só o ZERO
o podia fazer. Virou-se para o ZERO e pediu-lhe ajuda. – Fazes o favor de te colocares à
direita do número UM? Assim, temos o número a seguir ao NOVE, o número DEZ. O ZERO
sentiu-se orgulhoso! Os outros números juntaram-se à volta dele e nem acreditaram no que
viram!! O ZERO tinha-se tornado alguma coisa.
Tinha transformado o 1 em 10 e o 10 era mais do que 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1.
A partir desse dia todos os outros números passaram a ter muito respeito
pelo ZERO. O ZERO também fez par com o DOIS e criaram o número 20.
Vocês podem imaginar que todos os outros números queriam o ZERO
como par. E, assim, surgiram os números, 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90, tudo por
causa do ZERO! E agora era realmente alguma coisa!
PFCM
2009/2010
Escola Superior de Educação de Coimbra
A FAMÍLIA DOS ZEROS
Um dia o ZERO estava a dar um passeio no País dos Números quando lhe aconteceu uma
coisa espantosa: viu outro ZERO. O outro ZERO era mais novo, mas não havia dúvida que era
um ZERO. O ZERO nem podia acreditar no que os seus olhos viam, e gaguejou: “Q... qu...
que... quem... és tu?!”. O ZERO mais novo, respondeu: “Sou um membro da família dos
ZEROS.”Podes imaginar a alegria do ZERO. Pegou no ZERO mais novo pela mão e correu à
Rainha dos Números.
Como a Rainha sabia tudo sobre os números, também sabia que havia
muitos ZEROS e também sabia que havia muitas coisas importantes para os
ZEROS fazerem no país dos números. Mandou chamar todos os outros
números e, mais uma vez, pediu ai número 1 para a ajudar. O número 1 ficou
feliz por colaborar e deu um passo em frente. A Rainha tinha o 1, de pé, em frente dela.
Depois pediu ao ZERO para se pôr à direita do 1 e, a seguir, pediu ao ZERO mais novo, para se
colocar à direita do outro ZERO. Ora, o número que tinham construído era o 100.
Espantoso! Tinham crescido das dezenas para os
números com três dígitos. As centenas. Este novo
número 100 era maior que todos os números de dois
dígitos. Os números 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 estavam
espantados e claro que também quiseram ter os dois
ZEROS como companheiros.
Assim, com a ajuda da Rainha foram capazes de construir os números 200, 300, 400, 500, 600,
700, 800 e 900. O ZERO tornou-se um número ainda mais respeitado e importante e alguns até
lhe passaram a chamar: “O ZERO herói”.
Traduzido e adaptado de:
Satariano, P.( 1994). Storytime mathtime: math explorations in children's literature, Palo Alto :
Dale Seymour Publications.
PFCM
2009/2010
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O ZERO TORNA-SE IMPORTANTE
Há muito tempo, no País dos Números, só havia os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Nem
sempre os números eram muito simpáticos uns com os outros. Os números maiores gostavam
de arreliar os menores. Se um 6 encontrava um 2, dizia o 6: “Eu sou mais que tu!”
Ora, agora imaginem como é que o ZERO era tratado. O ZERO era o mais
arreliado de todos os números, diziam que o ZERO era nada. Por exemplo,
uma manhã, andava o ZERO a passear quando encontrou o número
quatro. Logo que o 4 o viu, começou a arreliá-lo. “Ah ah, eu sou mais que
tu!”O ZERO sentiu-se mal e foi-se embora muito triste. “O QUATRO tem razão - pensava o ZERO.
“4 é mais que 0”. O ZERO continuou o seu passeio e encontrou o número 7. O SETE fez-lhe o
mesmo que o QUATRO. Disse: “Ah ah, eu sou mais que tu.-- e acrescentou, “tu és nada!”.
Então o ZERO viu o 8 e, por momentos, sentiu-se feliz. O OITO parece-se muito com o ZERO...
Parece um ZERO com um cinto! Perguntou o ZERO ao OITO: “Onde é que arranjaste esse cinto
tão giro?”. O OITO não percebeu. Nesse dia, o OITO estava bem-disposto e mais amável que
os outros números, e só disse: “Que tenhas um bom-dia, ZERO!”. O ZERO viu, então, o número
9, sozinho, sentado num banco. O NOVE parecia muito preocupado.
O ZERO perguntou-lhe se ele estava bem. E o NOVE respondeu que estava
preocupado porque conhecia todos os números que vinham antes dele, o 0, 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, mas não conhecia os que vinham depois. O ZERO não podia
ajudá-lo porque também não os conhecia, mas sugeriu-lhe que fossem falar
com a Rainha dos Números. Quando lá chegaram a Rainha teve uma grande ideia. Chamou
o número 1 e disse-lhes que tinha um trabalho muito importante para ser feito e que só o ZERO
o podia fazer. Virou-se para o ZERO e pediu-lhe ajuda. – Fazes o favor de te colocares à
direita do número UM? Assim, temos o número a seguir ao NOVE, o número DEZ. O ZERO
sentiu-se orgulhoso! Os outros números juntaram-se à volta dele e nem acreditaram no que
viram!! O ZERO tinha-se tornado alguma coisa.
Tinha transformado o 1 em 10 e o 10 era mais do que 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1.
A partir desse dia todos os outros números passaram a ter muito respeito
pelo ZERO. O ZERO também fez par com o DOIS e criaram o número 20.
Vocês podem imaginar que todos os outros números queriam o ZERO
como par. E, assim, surgiram os números, 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90, tudo por
causa do ZERO! E agora era realmente alguma coisa!
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A FAMÍLIA DOS ZEROS
Um dia o ZERO estava a dar um passeio no País dos Números quando lhe aconteceu uma
coisa espantosa: viu outro ZERO. O outro ZERO era mais novo, mas não havia dúvida que era
um ZERO. O ZERO nem podia acreditar no que os seus olhos viam, e gaguejou: “Q... qu...
que... quem... és tu?!”. O ZERO mais novo, respondeu: “Sou um membro da família dos
ZEROS.”Podes imaginar a alegria do ZERO. Pegou no ZERO mais novo pela mão e correu à
Rainha dos Números.
Como a Rainha sabia tudo sobre os números, também sabia que havia
muitos ZEROS e também sabia que havia muitas coisas importantes para os
ZEROS fazerem no país dos números. Mandou chamar todos os outros
números e, mais uma vez, pediu ai número 1 para a ajudar. O número 1 ficou
feliz por colaborar e deu um passo em frente. A Rainha tinha o 1, de pé, em frente dela.
Depois pediu ao ZERO para se pôr à direita do 1 e, a seguir, pediu ao ZERO mais novo, para se
colocar à direita do outro ZERO. Ora, o número que tinham construído era o 100.
Espantoso! Tinham crescido das dezenas para os
números com três dígitos. As centenas. Este novo
número 100 era maior que todos os números de dois
dígitos. Os números 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 estavam
espantados e claro que também quiseram ter os dois
ZEROS como companheiros.
Assim, com a ajuda da Rainha foram capazes de construir os números 200, 300, 400, 500, 600,
700, 800 e 900. O ZERO tornou-se um número ainda mais respeitado e importante e alguns até
lhe passaram a chamar: “O ZERO herói”.
Traduzido e adaptado de:
Satariano, P.( 1994). Storytime mathtime: math explorations in children's literature, Palo Alto :
Dale Seymour Publications.
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2009/2010
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O ZERO TORNA-SE IMPORTANTE
Há muito tempo, no País dos Números, só havia os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Nem
sempre os números eram muito simpáticos uns com os outros. Os números maiores gostavam
de arreliar os menores. Se um 6 encontrava um 2, dizia o 6: “Eu sou mais que tu!”
Ora, agora imaginem como é que o ZERO era tratado. O ZERO era o mais
arreliado de todos os números, diziam que o ZERO era nada. Por exemplo,
uma manhã, andava o ZERO a passear quando encontrou o número
quatro. Logo que o 4 o viu, começou a arreliá-lo. “Ah ah, eu sou mais que
tu!”O ZERO sentiu-se mal e foi-se embora muito triste. “O QUATRO tem razão - pensava o ZERO.
“4 é mais que 0”. O ZERO continuou o seu passeio e encontrou o número 7. O SETE fez-lhe o
mesmo que o QUATRO. Disse: “Ah ah, eu sou mais que tu.-- e acrescentou, “tu és nada!”.
Então o ZERO viu o 8 e, por momentos, sentiu-se feliz. O OITO parece-se muito com o ZERO...
Parece um ZERO com um cinto! Perguntou o ZERO ao OITO: “Onde é que arranjaste esse cinto
tão giro?”. O OITO não percebeu. Nesse dia, o OITO estava bem-disposto e mais amável que
os outros números, e só disse: “Que tenhas um bom-dia, ZERO!”. O ZERO viu, então, o número
9, sozinho, sentado num banco. O NOVE parecia muito preocupado.
O ZERO perguntou-lhe se ele estava bem. E o NOVE respondeu que estava
preocupado porque conhecia todos os números que vinham antes dele, o 0, 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, mas não conhecia os que vinham depois. O ZERO não podia
ajudá-lo porque também não os conhecia, mas sugeriu-lhe que fossem falar
com a Rainha dos Números. Quando lá chegaram a Rainha teve uma grande ideia. Chamou
o número 1 e disse-lhes que tinha um trabalho muito importante para ser feito e que só o ZERO
o podia fazer. Virou-se para o ZERO e pediu-lhe ajuda. – Fazes o favor de te colocares à
direita do número UM? Assim, temos o número a seguir ao NOVE, o número DEZ. O ZERO
sentiu-se orgulhoso! Os outros números juntaram-se à volta dele e nem acreditaram no que
viram!! O ZERO tinha-se tornado alguma coisa.
Tinha transformado o 1 em 10 e o 10 era mais do que 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1.
A partir desse dia todos os outros números passaram a ter muito respeito
pelo ZERO. O ZERO também fez par com o DOIS e criaram o número 20.
Vocês podem imaginar que todos os outros números queriam o ZERO
como par. E, assim, surgiram os números, 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90, tudo por
causa do ZERO! E agora era realmente alguma coisa!
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A FAMÍLIA DOS ZEROS
Um dia o ZERO estava a dar um passeio no País dos Números quando lhe aconteceu uma
coisa espantosa: viu outro ZERO. O outro ZERO era mais novo, mas não havia dúvida que era
um ZERO. O ZERO nem podia acreditar no que os seus olhos viam, e gaguejou: “Q... qu...
que... quem... és tu?!”. O ZERO mais novo, respondeu: “Sou um membro da família dos
ZEROS.”Podes imaginar a alegria do ZERO. Pegou no ZERO mais novo pela mão e correu à
Rainha dos Números.
Como a Rainha sabia tudo sobre os números, também sabia que havia
muitos ZEROS e também sabia que havia muitas coisas importantes para os
ZEROS fazerem no país dos números. Mandou chamar todos os outros
números e, mais uma vez, pediu ai número 1 para a ajudar. O número 1 ficou
feliz por colaborar e deu um passo em frente. A Rainha tinha o 1, de pé, em frente dela.
Depois pediu ao ZERO para se pôr à direita do 1 e, a seguir, pediu ao ZERO mais novo, para se
colocar à direita do outro ZERO. Ora, o número que tinham construído era o 100.
Espantoso! Tinham crescido das dezenas para os
números com três dígitos. As centenas. Este novo
número 100 era maior que todos os números de dois
dígitos. Os números 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 estavam
espantados e claro que também quiseram ter os dois
ZEROS como companheiros.
Assim, com a ajuda da Rainha foram capazes de construir os números 200, 300, 400, 500, 600,
700, 800 e 900. O ZERO tornou-se um número ainda mais respeitado e importante e alguns até
lhe passaram a chamar: “O ZERO herói”.
Traduzido e adaptado de:
Satariano, P.( 1994). Storytime mathtime: math explorations in children's literature, Palo Alto :
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