A Infinita Bondade e Fidelidade de Deus

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A Infinita Bondade
E Fidelidade De Deus
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Traduzido do original em Inglês
Anne Dutton's Letters on Spiritual Subjects • No step of your thorny path
By Anne Dutton
Via: GraceGems.org
Tradução por Camila Almeida
Revisão e Capa por William Teixeira
1ª Edição: Agosto de 2015
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida
permissão do website Gracegems.org, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercialNoDerivatives 4.0 International Public License.
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A Infinita Bondade e Fidelidade de Deus
Por Anne Dutton
[Cartas de Anne Dutton Sobre Temas Espirituais • No step of your thorny path]
Querido Senhor,
Alegro-me ao ver a sua fé no amor imutável de nosso Deus Triuno, e sua humildade sob
Sua revelação resplandecente. Mas por que, meu caro senhor, você diz: “Eu estou desanimado devido à dificuldade do caminho?”. Você sabe que o Senhor conduziu o antigo Israel
“por um caminho reto”, através do deserto, em todos as suas pisadas para frente e para
trás — “a uma cidade de habitação”. E assim, Ele conduz você através do deserto deste
mundo, por um caminho reto, para o seu descanso eterno, pelo próprio modo que a sabedoria infinita concebeu, que a infinita bondade ordenou para ser o caminho no qual você
andaria, como o seu reto caminho para a glória eterna — como o que deve ser para maior
louvor a Deus e sua bem-aventurada salvação.
E quando uma vez você alcançar a terra prometida, e tiver o benefício daquela terra mui
elevada, você deve lembrar-se de todo o caminho pelo qual o Senhor conduziu-o através
do deserto, e o contemplará como tendo sido um caminho reto, e que nenhuma pisada de
seu caminho espinhoso poderia ter sido melhor do que foi. Você verá, então, para a sua
alegria sem fim, que maravilhas da graça infinita foram operadas para você, na preservação
e crescimento de sua vida espiritual em meio a inúmeras mortes; e para sempre adorará a
conduta da sábia graça que lhe trouxe seguro para as alturas da glória, através de um
labirinto tão escuro e intrincado, a partir das profundezas do embaraço terreno. E até que
você seja abençoado com tal visão, você deve viver pela fé. Nenhuma razão há para desânimo, uma vez que através do deserto você tem um Guia tão glorioso! Seu querido Senhor
Jesus é dado para ser seu Companheiro em meio à tribulação do mundo; você tem o Seu
braço para se apoiar, e Seu peito para descansar, sob todas as suas fraquezas, e em todo
o seu desconsolo. Se o seu caminho for áspero, os sapatos serão de ferro ou brasão; se
você estiver cercado de perigos, o Deus eterno é o seu refúgio; se você estiver pronto para
desmaiar sob pesos esmagadores, debaixo estão os braços eternos para seu apoio.
E aquele que tem sido o Deus da sua mocidade, não abandonará você na velhice. Você
sabe o que Ele diz: “E até à velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei;
eu vos fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei, e vos livrarei” [Isaías 46:4]. Então, senhor, você
nunca se cansará completamente, porque você peregrinará em força onipotente. Assim
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como o Deus eterno, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não Se cansa nem Se fadiga
— que dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor — assim
você renovará a sua força, correrá e não se cansará; e caminhará e não se fadigará — até
que Ele o conduza até Ele mesmo! Você pode erguer o seu Ebenézer, e dizer: “Até aqui
me ajudou o Senhor”. E você conhece a Sua promessa fiel: “Não te deixarei, nem te desampararei”. Quando todas as criaturas e as coisas falham, você, sim, quando a sua própria
força e coração desfalecerem, “Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para
sempre”. E o que mais você pode desejar? Portanto, não ceda ao desânimo, mas encostese em um Deus todo-suficiente. Pois, Ele diz: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros
serão abalados; porém a minha benignidade não se apartará de ti, e a aliança da minha
paz não mudará, diz o Senhor que se compadece de ti” [Isaías 54:10]. E em Sua bondade,
no pacto da Sua paz, você tem tudo o que a sua alma possa necessitar ou desejar. Aja,
então, em fé, como um herdeiro de Deus, e deixe que estejam desencorajados aqueles que
não têm interesse em Sua infinitamente livre, rica e superabundante graça; imutável, eterna
graça! Pois, esta graça é e será a fonte de toda a sua felicidade terrena e glória imortal.
Desejo-lhe as ricas consolações do Espírito Santo, enquanto você permanecer em qualquer
angústia, até que você seja chamado para “entrar no gozo do teu Senhor”, onde o pecado
e a tristeza não mais existirão!
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
 Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
Adoração — A. W. Pink
John Flavel
Agonia de Cristo — J. Edwards
 Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Batismo, O — John Gill
 Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Spurgeon
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
 Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Pink
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
 Oração — Thomas Watson
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
 Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Doutrina da Eleição
 Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
 Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Cessaram — Peter Masters
 Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Thomas Boston
Eleição — A. W. Pink
 Plenitude do Mediador, A — John Gill
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
 Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
 Pregação Chocante — Paul Washer
pelos Arminianos — J. Owen
 Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Confissão de Fé Batista de 1689
 Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Conversão — John Gill
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
 Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
 Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
 Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
M'Cheyne
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
 Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
 Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
 Sangue, O — C. H. Spurgeon
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
 Semper Idem — Thomas Adams
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
 Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
J. Owen
Owen e Charnock
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
 Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Deus) — C. H. Spurgeon
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
 Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Edwards
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
 Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Spurgeon
 Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Jeremiah Burroughs
Owen
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
 Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
dos Pecadores, A — A. W. Pink
 Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Jesus! – C. H. Spurgeon
Downing
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
 Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
 Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Claraval
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
 Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está
4
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
6
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
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Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
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Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
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se manifeste também nos nossos corpos;
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
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por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
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também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
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Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
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interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
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produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não
veem; porque as que se veem são temporais, e as que se 6
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não veem são eternas.
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