Tuberculose Estratégias de tratamento intervencionista da

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Boletim Informativo da Comissão Técnica da Unimed Cuiabá | Edição 44 | Junho de 2012
Tuberculose
Pág. 2
Estratégias
de tratamento
intervencionista
da varicocele
Pág. 3
Exames
de imagens
em dor na
articulação do
quadril
Stent Silk
para tratamento
de aneurismas
intracranianos –
Atualização 2012
Pág. 3
Pág. 3
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Tuberculose
Estratégias de tratamento
intervencionista da varicocele
Considerando o aumento da incidência de tuberculose, esta edição do Evidência traz o Esquema
de Tratamento da Tuberculose, publicado pelo Ministério da Saúde, e que certamente, será de
grande valia.
1ª Edição - 16/05/12
Resumo
A varicocele é uma doença comum e a indicação de cirurgia é comum em adultos,
crianças e adolescentes. É frequente ver a indicação cirúrgica no contexto da infertilidade.
Não há estudos que respaldem a maior parte das indicações comumente usadas em
crianças e adolescentes no contexto da varicocele assintomática.
Há evidência de nível 1 indicando não haver relação entre varicocelectomia e melhora da
infertilidade usando como critério a taxa de gravidez.
Dentre as diversas técnicas existentes, a microcirurgia é a que parece ter mais vantagens
(NE1). Ela está particularmente indicada para o paciente com varicoceles grau 1 e 2 (NE2)
enquanto que a cirurgia aberta ou escleroterapia à Tauber parecem apropriadas para
todos os casos.
Por questões de efetividade, técnicas como a laparoscopia e a embolização endovascular
não seriam recomendáveis (NE1 e 2), além do que cursam com maior custo do que as
demais opções terapêuticas.
ESQUEMA PARA TRATAMENTO DA TUBERCULOSE
Esquema básico para adulto e adolescente (2RHZE/4RH)
R (Rifampicina) – H (Isoniazida) - Z (Pirazinamida) – E (Etambutol)
Indicações:
Casos novos* de todas as formas
de tuberculose pulmonar e extrapulmonar
(exceto meningoencefalite) infectados ou não
pelo HIV
*casos novos – paciente que
nunca usou ou usou por menos de 30 dias
medicamentos antituberculose.
Regime
Fármaco
2RXZE
RXZE
150/75/400/275
Fase intensiva
comprimido em dose
fixa combinada
4 RH
RH
Fase de
manutenção
Capsula de 300/200
ou 150/100
Faixa de Peso
Retratamento: recidiva
(independentemente do tempo decorrido do
primeiro episódio) ou retorno após abandono
com doença ativa.
Preconiza-se solicitação de cultura,
identificação e teste de sensibilidade em
todos os casos de retratamento.
Unidades/ dose
20 a 35 kg
2 comprimidos
36 a 50 kg
3 comprimidos
>50 kg
4 comprimidos
20 a 35 kg
1 comp. ou cápsula de 300/200 mg
36 a 50 kg
1 comp. ou cápsula de 300/200 +
1 comp. ou cápsula de 150/100
>50 kg
2 comp. ou cápsula de 300/200 mg
Meses
2
Principais recomendações da Medicina Baseada em Evidência (MBE) sobre exames de imagens
em pacientes adultos com dor no quadril, pesquisadas pelo Dr. Valfredo da Mota Menezes:
4
Recomenda-se a solicitação de cultura, identificação e teste de sensibilidade (TS) para todos
os casos com baciloscopia positiva ao final do segundo mês de tratamento. De acordo com o
resultado do TS, será identificada a possível resistência aos farmacos e mudança do esquema
será avaliada na unidade de referência. Até o retorno e avaliação do TS, deverá ser mantido o
esquema inicial.
Esquema para meningoencefalite para adulto e adolescente (2RHZE/7RH)
Regime
Fármaco
2RXZE
RXZE
150/75/400/275
Fase intensiva
comprimido em dose
fixa combinada
7 RH
RH
Fase de
manutenção
Capsula de 300/200
ou 150/100
Faixa de Peso
Unidades/ dose
20 a 35 kg
2 comprimidos
36 a 50 kg
3 comprimidos
>50 kg
4 comprimidos
20 a 35 kg
1 comp. ou cápsula de 300/200 mg
36 a 50 kg
1 comp. ou cápsula de 300/200 +
1 comp. ou cápsula de 150/100
>50 kg
2 comp. ou cápsula de 300/200 mg
Meses
2
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Na meningoencefalite tuberculosa, deve ser associado corticosteroide ao esquema anti-TB:
prednisona oral (1-2 mg/ kg/dia) por quatro semanas ou dexametasona intra-venoso nos casos
graves (0.3 a 0.4 mg/ kg/ dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro
semanas subsequentes.
2|
Exames de imagens em dor
na articulação do quadril
1.
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3.
4.
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9.
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11.
12.
O steoartrite: RX AP e lateral da bacia;
Artrite inflamatória: RX simples . (VHS,PCR , etc).
Artrite séptica: RM
Necrose avascular: RX AP e lateral. RM se exames inconclusivo.
Trauma agudo( fratura de quadril?): RX de quadril. RM se exame inconclusivo.
Fratura osteoporótica : RX simples. RM ou TC se exame inconclusivo.
Fratura por estresse : RX simples. RM se exame inconclusivo.
Distensões musculares/tendinites: iniciar tratamento, se não houve resolução considerar RM.
Busrsites: Iniciar tratamento.Se não houver resolução considerar RM.
Síndrome de dor no grande trocânter: Iniciar tratamento. Se não houver resolução,
considerar RM.
Laceração do Labrum: Artro-artroscopia.
Tumor/metástase: RX simples. TC ou RM se exame for inconclusivo.
Stent Silk para tratamento
de aneurismas intracranianos –
Atualização 2012
2ª Edição - Atualizada: 02/05/12
Resumo
O tratamento de aneurismas intracranianos
saculares pela técnica endovascular é uma
evolução relativamente recente.
Ainda não há estudos comparativos
adequados para comparar a técnica
endovascular com o tratamento clássico que
é a cirurgia para clipagem de aneurisma.
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A despeito da falta de evidência de boa
qualidade, esta modalidade de tratamento
ganhou ampla aceitação mundial,
principalmente pelo fato de evitar a
craniotomia.
A maneira mais frequentemente reportada
na literatura para o tratamento endovascular
destes aneurismas é a sua obliteração com
micromolas.
No entanto, os especialistas indicam que
os caso de aneurismas fusiformes e de colo
largo constituem-se uma das limitações
da técnica endovascular com micromolas
devido a apresentar piores resultados com
o tratamento (p.ex. recanalização) além da
possibilidade de migração distal da mola, com
obliteração indesejada de vasos em região
nobre do organismo (ex. artéria central da
retina ou ramos que se dirigem ao encéfalo
levando ao acidente vascular cerebral).
Para contornar esta dificuldade técnica, há
alguns anos foi preconizado o uso de stent
na base destes aneurismas, pois os mesmos
manteriam as micromolas no interior do
saco aneurismático não permitindo que
elas migrassem para a circulação por serem
maiores que sua trama.
O stent é posicionado e a embolização com
micromolas é feita passando-se o cateter pela
trama do stent a fim de liberar as micromolas
dentro do saco aneurismático.
Posteriormente, inclusive, preconizou-se o uso
de outro tipo de stent - os dispositivos de
desvio do fluxo, que funcionam à semelhança
de stents recobertos, excluindo o aneurisma
do fluxo sanguíneo. Um destes dispositivos é
o stent Silk.
Analisando as evidências disponíveis,
identificamos que o dispositivo é muito
pouco estudado, havendo somente
estudos com poucos casos e inadequados
metodologicamente.
Não há estudos adequados para estabelecer
a segurança a eficácia do implante do
stent Silk no tratamento endovascular de
aneurismas intracranianos.
Os poucos estudos mostram um alto
percentual de falha do dispositivo, taxa
elevada de morbidade e mortalidade. Alguns
pacientes evoluem mal mesmo com bom
aspecto angiográfico da lesão.
Com o cenário atual, não recomendamos
a utilização deste dispositivo na prática
clínica e a mesma pode ser considerada
experimental. A utilização do produto deve
ser feita em estudos adequados, aprovados
pelo comitê de ética das instituições de
pesquisa e com o consentimento livre e
informado dos pacientes.
Na atualização feita em maio de 2012,
verificamos que ainda não existem estudos
de melhor nível que respaldem a sua
utilização.
O contexto das evidências atuais aponta
para a utilização do dispositivo apenas em
casos de elevada complexidade que não
tem nenhuma possibilidade de tratamento
endovascular ou cirúrgico pelas técnicas
convencionais.
Não há estudos que respaldem a sua
indicação como método substitutivo das
técnicas convencionais de tratamento.
Continuamos recomendando que qualquer
utilização deste dispositivo deve ser feita em
ambiente de pesquisa clínica, por centros
altamente experientes, com a aprovação pelo
comitê de ética e com o consentimento livre
e informado dos pacientes.
Os trabalhos completos encontram-se no site
www.unimedcuiaba.com.br, na área restrita do cooperado.
Conselho de Administração
Presidente: João Bosco de Almeida Duarte
Vice-presidente: Rubens Carlos
de Oliveira Júnior
Diretor Financeiro:
Douglas Alberto de Arruda Gomes
Diretor Secretário:
Renato de Melo
Diretora de Mercado:
Kátia Gomes Bezerra de Oliveira
4|
Comissão Técnica
Augusto César Régis de Oliveira,
Gilson Márcio da Costa, Jazon Baracat de Lima, Osvanio Salomão
Pimenta, Salim Joandat Salim,
Salvino Teodoro Ribeiro
Comitê Educativo
Elton Hugo, Fábio Liberali Weissheimer, Lílian Sanchez
Comissão de Defesa Cooperativista
Ademir Capistrano, Miguel Angel
Claros Paz, Vivaldo Naves
Conselho Fiscal
Antonio Carlos Carvalho Reinners
Erleno Pereira de Aquino
Newton Flávio Fernandes Tafuri
Produção:
Pau e Prosa Comunicação
Edição: Regina Deliberai Trevisan
Editoração eletrônica:
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PABX: (65) 3612-3100
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