ÁREA DE DOENÇAS PARASITÁRIAS: Professores Responsáveis: Prof. Dr.: Milton Hissashi Yamamura Prof. Dr. Ademir Benedito da Luz Pereira Prof. Dr. Odilon Vidotto Prof. Dr. José da Silva Guimarães Junior Técnico de Laboratório: Dalva Maria Navarro Fabrício Fone: (0**43) 3371.4708 Exames oferecidos: Métodos utilizados para pequenos animais e suínos Willis / Mollay Faust (giardia e amebas) Sheather (oocisto de coccideos) Hoffman (Sedimentação simples ou espontânea.) Colheita fezes – colher diretamente do reto do animal, de 5 a 15 gr em sacos plásticos ou frascos de boca larga com tampas e identificação individual. Métodos utilizados para grandes animais (bovinos, equinos, ovinos e caprinos) Gordon e Whitlock (Mac. Master) Baermann ou Ueno (Distyocaulus / Strongylóides) Cultura de larvas de nematódeos ou coprocultura Colheita fezes – colher diretamente do reto do animal de 20 a 50gr de fezes em sacos plástico ou luvas de palpação com identificação individual. Em se tratando de rebanho aconselha-se colher um nº. representativo, em torno de 10a 15 amostra de cada faixa etária. Oocistograma – identificação e quantificação de espécies de coccídios existentes em galpões avícolas com forma de auxiliar o monitoramento da coccidiose. Colheita – colher amostras de cada galpão ao redor de bebedouros e comedouros, estabelecendo um "pool" representativo do galpão. Cada amostra colhida deverá conter 3 a 5 gramas de fezes. Deverão ser acondicionadas em sacos plásticos ou vidros de boca larga com tampa ou na própria luva. Pesquisa e identificação de ectoparasitas (sarnas): Colheita – para qualquer espécie, o material deverá ser colhido das bordas das lesões, raspando vigorosamente o local até iniciar o sangramento. O material deverá ser acondicionado em placas de petri ou frasco limpo de boca larga com tampa. Cerumem de ouvido, colher com cotonetes e acondicionar em placas de petri ou outro recipiente. Obs.: manter estes materiais com um chumaço de algodão úmido para evitar ressecamento. Identificação de artrópodes: Para a identificação, os insetos deverão estar íntegros, ou seja, sem estar faltando partes do mesmo (cabeça, patas, asas e outros) pois são elementos fundamentais na identificação. Formas da colheita: Pulgas e piolhos - colheita direta do animal, com auxílio de um pincel umedecido ou pinças de ponta fina, protegida com algodão. Colocá-los em frascos limpos e com tampa; Carrapatos – colheita manual sobre o animal e colocálos em frascos adequados com tampa; Moscas e mosquitos – usa-se redes e armadilhas para capturá-los, armazenando-os em frascos limpos e com tampa; Bicho-barbeiro – pegar com uma pinça e colocar em frasco limpo; Outros como larva e berne pode ser retirado diretamente da lesão e acondicionada em frascos adequados com álcool. O material deverá ser enviado ao laboratório tomando bastante cuidado no transporte. Teste de carrapaticida "in vitro" (teste de Drummond): Este teste é utilizado para estimar a eficiência de drogas carrapaticidas e avaliar o grau de sensibilidade dos carrapatos. Colher diretamente do animal em torno de 20 carrapatos para cada teste de carrapaticida. Esses carrapatos deverão estar ingurgitados de sangue, ou seja, escolher aquelas com formas arredondadas. Colocar em recipientes limpos e com tampa, e de forma que permitam respirar. Identificar e enviar ao laboratório. Quando os carrapaticidas não estiverem resolvendo no controle poderá estar ocorrendo resistência. Dúvidas deverão ser esclarecidas com o Médico Veterinário. Pesquisa de hemoparasitas (riquétsias e protozoários): Esfregaço sanguíneo: Material necessário: Colheita de sangue num tubo com anticoagulante (EDTA) tomando os seguintes cuidados: Durante a colheita deixar o sangue escorrer pela parede do tubo para evitar que as hemácias se rompam. Homogeneizar (misturar) o sangue logo após a colheita. Remessa de sangue ao laboratório: O tubo de sangue deve ser acondicionado e transportado em caixas de isopor bem fechado com gelo e de modo que não haja vazamentos. Quando houver a confecção do esfregaço sanguíneo de ponta de orelha ou total na propriedade, o mesmo deverá ser remetido o mais rápido possível (após secas), enroladas em papel limpo e macio; Não esquecer de identificar cada amostra; Falhas comumente cometidas na colheita de sangue: Uso de seringas ou agulhas molhadas ou úmidas causam hemólise; Exame sorológico para Anaplasma spp., Babesia spp., Ehrlichia spp., ou complexo Tristeza Parasitária Bovina ou Doença do Carrapato, Identificação de microfilárias: Utiliza-se técnica de Imunofluorescência Indireta ou teste imunoesnzimático para detectar a presença de anticorpo no soro contra esses agentes. Material necessário: Colher no mínimo 5ml de sangue num tubo limpo e seco, sem anticoagulante e com tampa; Enviar ao laboratório com identificação; Tomar cuidado com o transporte. Obs.; confirmação de Dirofilária positivo no sorológico, realizar o teste de KNOTT modificado. Para este exame é necessário sangue com heparina. "in print" ou impressão de tecidos: Alguns parasitos podem ser identificados através desta técnica como a Babesia bovis, um dos agentes da Tristeza Parasitária Bovina que se situa em capilares. Pedaços de órgão são comprimidos levemente contra uma lâmina, corado e visualizado no microscópio. Material necessário: Os principais órgãos usados na técnica são os parenquimatosos com fígado, baço, cérebro, pulmões e rins. Devem ser armazenados refrigerados e enviados, dentro de caixas de isopor com gelo, mais rápido possível. Necropsia parasitológica: Órgãos – maior ênfase ao sistema digestivo (helmintos) e também trato respiratório (vermes pulmonares). Para Dirofilárias, envio de sistema cárdio-vascular. Ou também o animal poderá ser enviado para necrospsia parasitológica. Qualquer que seja o material deverá ser identificado individualmente, acondicionar em caixas térmicas (isopor, collers) com gelo e transportado o mais rápido possível para o laboratório. Se for usado gelo comum coloca-se em saquinhos plásticos, bem amarrados, evitando molhar o material. Obs.: quando não existir a possibilidade de transporte imediato do material, manter em refrigeração e não congelar.