FOP/UNICAMP – MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM SAÚDE

FOP/UNICAMP – MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM SAÚDE COLETIVA
ATIVIDADE DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E SAÚDE – 04/03/12
RESENHA CRÍTICA
O SURGIR DE UMA NOVA ÁREA DO CONHECIMENTO
Texto 5: PSICOLOGIA SOCIAL E COMPORTAMENTO SOCIAL
Referência Bibliográfica: LIMA, Marise Aparecida de, Psicologia Social e Comportamento
Social.
Autor da Resenha: Maurício Massayuki Nambu
No início do século XX a Psicologia Social emerge com a preocupação e a
necessidade de se compreender as crises sociais. Profissionais da área começaram a estudar os
fenômenos de liderança, comunicação, conflitos, relações grupais e outros aspectos sociais,
tentando compreender melhor a realidade.
A grande questão era que na época a preocupação estava centrada no
comportamento individual e não no contexto social, o que foi considerado um grande
equívoco, já que isolava o indivíduo da sociedade, desconsiderando as múltiplas influências
do todo.
Como o trabalho em equipe este fenômeno não poderia ser compreendido
isoladamente. No final da década de 70 começa a haver uma remodelação da psicologia social
e cada país realizaria suas adaptações de acordo com sua realidade.
No Brasil a preocupação foi em conhecer o indivíduo no conjunto de suas relações
sociais e considerando a sua inserção em uma sociedade capitalista e portanto com divisões
sociais. Hoje procura-se estudar o sujeito com suas características individuais, grupais e
sociais dentro de um contexto histórico.
O que o texto se refere no entanto é que não pode haver neutralidade, se faz
necessário movimento, prática, a qual ele define como atividade social, que engloba o
trabalho do homem, sua atividade nas áreas políticas e sociais, a produção de bens materiais e
a pesquisa.
O texto aborda nestas últimas considerações, onde a psicologia social deve se
nortear para discutir e encontrar soluções para as angústias sociais a qual vivemos atualmente.
A saúde vem galgando caminhos que permeiam pela psicologia social, como bem cita o texto,
diante das influências múltiplas e intermináveis, entre indivíduo e sociedade.
O que o Sistema Único de Saúde vem buscando nestes mais de 20 anos de
existência, perpassa e em muito pelas relações humanas, pela relação capital/trabalho, pela
não fragmentação do homem.
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