Seção 2: Atenção ao Paciente

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Seção 2: Atenção ao Paciente
Subseções: Gestão do Acesso, Internação,
Atendimento em Emergência e Atendimento
Ambulatorial
Flávia Soveral Miranda
Luciana de Camargo
Requisitos necessários a todos as
subseções do Manual da ONA
• Condições operacionais e
de infraestrutura que
permitam a execução das
atividades relacionadas
ao ... De forma segura.
2014
Requisitos necessários a todos as
subseções do Manual da ONA
• Cumpre as diretrizes da política de identificação
do paciente.
IMPORTANTE
Já definida e utilizada, ou em
desenvolvimento pelos
envolvidos
2014
Requisitos necessários a todos as
subseções do Manual da ONA
• Comunicação efetiva com as áreas assistenciais
e serviço de diagnóstico para a continuidade da
assistência, assegurando o sigilo das
informações.
• Canais de comunicação eficazes entre as
equipes e serviços, que assegurem as
transferências (Gestão do Acesso)
2014
Requisitos necessários a todos as
subseções do Manual da ONA
• Estabelece critérios para a prática segura
de movimentação dos pacientes.
Estabelecida e
disseminada!!!
2014
Requisitos necessários a todos as
subseções do Manual da ONA
• Considera as características individuais dos
pacientes/clientes e familiares,
respeitando suas tradições culturais,
preferências e valores pessoais, para o
planejamento do... acesso/ atendimento/
assistência.
2014
Requisitos necessários a todos as
subseções do Manual da ONA
• Define plano de contingência.
2014
Requisitos necessários a todos as
subseções do Manual da ONA
• Identifica os perigos* relacionados à....
e desenvolve ações para eliminação ou
mitigação destas.
* Qualquer fenômeno que tenha o potencial de causar ruptura no processo ou dano as pessoas e o seu ambiente.
2014
Requisitos necessários a todos as
subseções do Manual da ONA
• Identifica os riscos* relacionados à
condição do paciente e estabelece ações
de prevenção, para a redução da
probabilidade de eventos.
*Probabilidade de ocorrência de um evento que afeta a integridade do
paciente, da equipe de saúde ou da comunidade onde o serviço está
inserido.
2014
Gestão do Acesso
Flávia Soveral Miranda
Luciana de Camargo
Padrão Nível 1
Assegura a agilidade e atendimento das
necessidades do paciente/cliente e articula as
relações necessárias para a continuidade do
cuidado.
Dimensões da qualidade
Aceitabilidade e equidade
2014
Gestão do Acesso
• Serviços de remoção qualificados que
disponham de estrutura para o transporte
seguro os pacientes/clientes.
2014
Gestão do Acesso
• Fluxos e critérios definidos para admissão
dos pacientes, incluindo os provenientes
de outras organizações e serviços.
2014
Gestão do Acesso
• Fluxos e critérios definidos para alta de
pacientes/clientes.
IMPORTANTE!!
Incluir barreiras de
controle para garantir a
segurança do processo
2014
Gestão do Acesso
• Desenvolve plano de encaminhamento do
paciente/cliente com envolvimento da
equipe multidisciplinar.
2014
Gestão do Acesso
• Gerenciamento integrado dos leitos e
serviços, com disponibilidade em tempo e
condições adequadas ao paciente/cliente.
• Como está a interação entre as áreas?
• Divisão de pacientes conforme gravidade,
patologia, fase terminal?
• Quartos semi privativos, individuais, coletivos...
2014
Gestão do Acesso
• Estabelece formalmente as relações com a
rede de referência em especialidades, para
onde devem ser transferidos ou referidos
os casos em que a organização não tenha
capacidade resolutiva.
2014
Gestão do Acesso
• Estabelece método de articulação com a
rede de referência e contra referência, e
acompanha sua eficácia.
2014
Gestão do Acesso
• Registra em ficha de atendimento,
informações sobre o paciente, que oriente
a continuidade da assistência, incluindo
solicitação do serviço, ou motivo de
transferência, interna e externa.
2014
Gestão do Acesso
• Compartilha com o paciente/cliente e ou
acompanhantes a decisão sobre os
encaminhamentos necessários para a
continuidade do tratamento.
2014
Internação, Atendimento em
Emergência e Atendimento
Ambulatorial
Flávia Soveral Miranda
Luciana de Camargo
Internação, Atendimento Ambulatorial
e Atendimento em Emergência
• Monitora a manutenção preventiva e
corretiva dos equipamentos, incluindo a
metrologia legal e a calibração.
2014
Internação, Atendimento Ambulatorial
e Atendimento de Emergência
• Profissionais com competências e
capacitações compatíveis com o perfil
assistencial.
• Profissionais dimensionados de acordo
com a realidade da organização.
2014
Internação, Atendimento Ambulatorial
e Atendimento de Emergência
• Sistema de informação com registros
multidisciplinares atualizados sobre a
evolução do paciente/cliente, que
assegure a continuidade da assistência.
2014
Internação, Atendimento Ambulatorial
e Atendimento de Emergência
• Estabelece critérios e procedimentos de
segurança para a utilização de materiais,
insumos ou medicamentos, equipamentos
e serviços, com base em boas práticas
2014
Internação, Atendimento Ambulatorial
e Atendimento de Emergência
• Estabelece protocolos de atendimento das
patologias de maior
prevalência/gravidade/risco, com base em
boas práticas e evidencias científicas.
2014
Internação, Atendimento Ambulatorial
e Atendimento de Emergência
• Compartilha com os pacientes e/ou
acompanhantes as decisões relacionadas
ao tratamento, assegurando o sigilo da
informação.
2014
Internação, Atendimento Ambulatorial
e Atendimento de Emergência
• Estabelece protocolo multidisciplinar para a
segurança da cadeia terapêutica¹.
1 - Integração de diferentes saberes e responsabilidades na padronização,
compra, estocagem, prescrição, distribuição e utilização de medicamentos
2014
Internação, Atendimento Ambulatorial
e Atendimento de Emergência
• Cumpre as diretrizes de prevenção e controle de
infecção e biossegurança.
• Estabelece ações preventivas, sistema de
notificação e gerenciamento de evento sentinela*.
* Ocorrência inesperada ou variação do processo envolvendo óbito, qualquer lesão física
psicológica, ou riscos dos mesmos.
• Cumpre com as determinações do plano de
gerenciamento de resíduo.
2014
ou
Internação
Flávia Soveral Miranda
Luciana de Camargo
Padrão Nível 1
Assistência planejada, segura, integral e
individualizada, com propostas terapêutica
articuladas, na busca de um único resultado par o
paciente.
Dimensões da qualidade
Aceitabilidade, integralidade e
equidade
2014
Internação
• Estabelece critérios e fluxo de
atendimento aos pacientes críticos.
2014
Internação
• Estabelece protocolo de cuidados
paliativos.
2014
Internação
• Planejamento interdisciplinar da
assistência, com base no plano terapêutico
definido, considerando o grau de
complexidade/dependência.
• Acompanha, avalia e adequa, se
necessário, o plano terapêutico
estabelecido.
2014
Internação
• Plano de alta multidisciplinar.
2014
Atendimento
Ambulatorial
Flávia Soveral Miranda
Luciana de Camargo
Padrão Nível 1
Assegura a acessibilidade, agilidade e continuidade
do atendimento ao paciente/cliente.
Dimensões da qualidade
Aceitabilidade e integralidade
2014
Atendimento Ambulatorial
• Controla o agendamento e gerencia a
demanda
2014
Atendimento Ambulatorial
• Estabelece o fluxo de atendimento as
urgências e emergências.
2014
Atendimento Ambulatorial
• Estabelece desenvolve e documenta um
plano de seguimento do cuidado ao
paciente, abrangente e integrado.
• Acompanha, avalia e adequa, se
necessário, o plano de seguimento do
cuidado ao paciente/cliente.
2014
Atendimento Ambulatorial
• Estabelece procedimentos de orientação
ao paciente/cliente e atividade de
promoção a saúde.
2014
Atendimento Ambulatorial
• Estabelece fluxo e procedimentos
necessários para a continuidade de
cuidados ao paciente/cliente.
2014
Atendimento em
Emergência
Flávia Soveral Miranda
Luciana de Camargo
Padrão Nível 1
Assegura a acessibilidade, agilidade no
atendimento ao paciente/cliente, articulando aos
serviços assistenciais e de diagnósticos.
Dimensões da qualidade
Aceitabilidade, adequação, equidade e
integralidade
2014
Atendimento em Emergência
• Acolhe os pacientes com base em critérios
de risco.
2014
Atendimento em Emergência
• Planejamento interdisciplinar da
assistência com base no grau de risco.
2014
Atendimento em Emergência
• Estabelece procedimentos para
isolamento.
2014
Atendimento em Emergência
• Estabelece procedimento para
atendimento a casos especiais (agressão
física, moral, psicológica, etc).
2014
Atendimento em Emergência
• Estabelece uma sistemática de
treinamento teórico e prático regular,
especifico para o atendimento de
emergência.
2014
Mapeamento do
Processo
Flávia Soveral Miranda
Luciana de Camargo
Mapeamento de Processo
• Objetivo:
– Indicar a seqüência de atividades desenvolvidas
dentro de um processo.
– Retratar a situação atual e descrever a visão futura
dos processos.
– Entender
– Conhecer
– Eliminar
– Servir de guia
2014
Mapeamento de Processo
• Adquirir visibilidade e conhecimento sobre a
definição de um processo
• Realizar análise crítica do processo:
• Qual o impacto para a organização?
• Como está seu desempenho?
• Como podemos melhorar o desempenho?
• Permitir ver o processo completo:
• Enxergar os gargalos.
• Todas as etapas são necessárias?
• Onde e por que os recursos são consumidos?
Mapeamento de Processo
• Exemplos:
– Fluxograma
– Tabela
2014
Identificação de perigo
e mapeamento de risco
Flávia Soveral Miranda
Luciana de Camargo
O que é:
• Perigo?
• Risco?
2014
Perigo
Situação ou condição que introduz um
certo potencial a causar perdas
(fonte de dano potencial)
Perigo
Perigo
Uma prática ou condição
com potencial para uma
perda acidental
2014
Risco
É a avaliação do perigo, associando- se a
probabilidade da ocorrência
de um evento adverso e a gravidade das
suas conseqüências.
Risco
A combinação da
probabilidade de um evento
com as suas conseqüências
2014
Evento Sentinela
Ocorrência inesperada ou variação
do processo envolvendo óbito,
qualquer lesão física ou
psicológica, ou riscos dos
mesmos.
2014
Gerenciamento de risco
• É aplicação sistemática de políticas,
procedimentos e práticas de gestão para as
atividades de comunicação, consulta,
estabelecimento do contexto e na
identificação, análise, avaliação, tratamento,
monitoramento e análise crítica dos riscos.
2014
Gerenciamento de risco
Causas
Conseqüências
Evento
Causas
básicas
Causas
imediatas
Conseqüências
imediatas
Conseqüências
finais
Perigo
Risco: combinação da probabilidade de um evento e as suas conseqüências (ISO/IEC Guia 73).
Gestão de Risco: um processo para garantir que todos os riscos significativos sejam identificados, priorizados
e gerenciados efetivamente.
2014
Gerenciamento de Risco
Reconhecimento
de Riscos
Avaliação de
Riscos
Controle de
Riscos
Monitoramento
de Riscos
Estabelecer o
contexto
Analisar os riscos
Desenvolver os
planos de controle
Monitorar os riscos
e os controles
Identificar todos os
perigos, ameaças e
oportunidades
Avaliar os riscos
Implementar os
planos de controle
Revisar e melhorar o
sistema de gestão de
riscos
O QUE É
IMPORTANTE?
QUAL É O RISCO?
O QUE FAZEMOS
AGORA?
ESTÁ
FUNCIONANDO?
O QUE PODE
DAR ERRADO
(OU CERTO)?
E.. DAÍ?
VAMOS FAZER!
PODEMOS FAZER
MELHOR?
2014
Comportamento frente aos riscos
Percepção do Risco
Consciência individual do verdadeiro risco.
Aceitação do Risco
Aceitação dos valores, crenças e atitudes
adequadas relativas ao risco.
Conhecimento e Habilidades
Aplicação do comportamento desejado.
Desenvolvimento de conhecimento prático
para identificar e controlar o risco.
Comprometimento com as Normas
e Regras
Assimilação do comportamento desejado.
Demonstração de compromisso com as
regras, procedimentos e normas sociais.
2014
Responsabilidades
Gerenciamento
das diretrizes
Gerenciamento
por processos
Envolvimento dos
colaboradores
Alta administração
Diretoria e Gerentes
(Liderança)
Colaboradores
HFMEA
• A ferramenta FMEA (Análise dos Modos e
Efeitos das Falhas) é um método de análise de
processos usado para identificar todos os
possíveis modos potenciais de falha e
determinar o efeito de cada uma sobre o
desempenho do sistema. É um método
analítico padronizado para detectar e eliminar
problemas potenciais de forma sistemática e
completa.
2014
HFMEA
• Melhoria do processo já em operação. A partir da
identificação das causas das falhas ocorridas e seu
posterior bloqueio.
• Detecção e bloqueio das causas de falhas
potenciais (antes que aconteçam) no processos já em
operação.
• Detecção e bloqueio das causas de falhas
potenciais (antes que aconteçam) em processos,
ainda na fase de projeto.
2014
FMEA (probabilidade X gravidade)
Probabilidade da ocorrência o risco (P)
(4) Frequente
Probabilidade de ocorrer imediatamente ou em curto espaço de tempo (pode
acontecer várias vezes em um mês)
(3) Provável
Provavelmente vai ocorrer (pode acontecer várias vezes de 1 a 3 meses)
(2) Pouco provável É possível ocorrer (pode acontecer alguma vez em 3 a 6 meses)
(1) Raro
Improvável de ocorrer (pode acontecer alguma vez ao ano)
2014
FMEA (probabilidade X gravidade)
Gravidade do Dano (G)
(4) Gravíssimo
Morte; Dano ambiental de funções do ecossistema muito grave e de longo prazo;
Processos e multas significativas. Litígios muito sérios, incluindo ações
múltiplas;Inviabiliza a continuidade de negócio
(3) Evento Maior
Efeito irreversível; Efeitos ambientais graves de médio prazo; Descumprimento sério
de uma regulamentação, litígio maior; Grandes perdas, impede o alcance de vários
objetivos
(2) Moderada
Efeito incapacitante temporário; Efeitos ambientais moderados que não afetam as
funções do meio ambiente; Questões jurídicas menores, pequenas não
conformidades e violações a regulamentações; Custos intermediários, impede o
alcance aos objetivos por período curto
(1) Menor
Não há necessidade de tratamento médico; Efeitos menores no meio ambiente;
Descumprimento parcial a uma regulamentação; Custos baixos, não afeta o alcance
aos objetivos
2014
Nível do Risco
• O nível do risco é a criticidade do risco;
• Obtém-se multiplicando a gravidade pela
probabilidade;
• Este valor permite priorizar a intervenção
sobre o risco, bem como priorizar as ações
para implementar.
2014
FMEA
Nível de Risco
1a4
Ação de Controle
Classificação
do Risco
Nenhuma ação é requerida e não são necessários registros
complementares.
Baixo
6a8
Obrigatoriedade procedimentos e/ou normas de segurança,
treinamentos e conscientização. Devem ser implementadas
políticas de redução de risco a curto e médio Prazo.
Médio
9
12 a 16
Medidas de otimização nos processos, nos materiais e adequação
dos procedimentos, além de treinamento específicos, controles, e
avaliação da necessidade de objetivos e metas de redução do nível
de risco. Realizar analise formal através de plano de ação e Incluir
no Plano de Contingência do Processo.
Objetivos e metas de redução do nível de risco devem ser
estabelecidos. Definir monitoramento onde aplicável. No mínimo
uma medida corretiva deverá ser adotada. Realizar analise formal
através de plano de ação e acompanhar a efetividade do plano.
2014
Elevado
Extremamente
elevado
• Exercício!!!
2014
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