RefeRências

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#13
Oude Liersebaan 266 · B-2570 Duffel
t +32 (0)15 30 85 00 · f +32 (0)15 30 86 00
www.reynaers.com · [email protected]
Outono 2013
REYNAERS ALUMINIUM N.V.
REPORT #13
TOGETHER FOR BETTER
REPORT
Revista de
Arquitetura da
Reynaers Aluminium
MUNICÍPIO
DE LAZIKA
Escultura em
pernas de aço
REYNAERS ALUMINIUM SA
Parque Industrial Manuel da Mota · Lote 6 · Apartado 234 · PT-3100-905 Pombal
t +35 1 236 209 630 · f +35 1 236 219 435
www.reynaers.pt · [email protected]
Foco
Multifuncional:
inovação
inteligente
ALOJAMENTO
ESTUDANTIL
Um marco de
referência para
estudantes
#13
Edição outono 2013
Editor responsável:
Birgit Huybrechs
Produção:
A10, RSM Co-Publishers
Edifícios inteligentes E
nquanto, no passado, uma janela era apenas uma forma de tapar uma abertura na fachada, de
deixar entrar a luz do dia ou de ver o mundo exterior a partir do interior, hoje em dia a janela é
uma fachada inteligente com funções cada vez mais desenvolvidas a este nível.
A janela já não é apenas um elemento de fachada simplesmente adicionado à última da hora, ou
como uma reflexão tardia no processo de construção. A fachada de vidro tornou-se um elemento
fundamental na fachada inteligente, um elemento importante dentro da função total dum edifício.
Várias áreas trabalham frequentemente lado a lado, a fim de facilitar a utilização de novas técnicas
de inovação. Onde questões como armazenamento de calor e ventilação estão particularmente em
causa, verifica-se um desenvolvimento rápido das inovações. Os painéis de vidro desempenham uma
função não só de controlo de climatização, mas também são cada vez mais determinantes na imagem
arquitetónica.
Criações verdadeiramente deslumbrantes em vidro, por vezes combinadas com camadas de folhas
de plástico ETFE, plásticos acrílicos e outros materiais, como aço e alumínio, resultam em igrejas de
vidro impressionantes; em arranha-céus que consistem de fachadas de vidro que se alongam centenas
de metros em direção ao céu; em edifícios com fachadas de vidro duplo, em que o espaço entre as duas
paredes serve de uma grande área de armazenamento de calor, formando integralmente o eixo do
sistema de controlo de temperatura do edifício; em casas recicláveis de CO2-neutro, constituídas de
painéis com camadas triplas de vidro e que cuidam das suas próprias necessidades energéticas - tudo é
possível com um sistema inteligente de gestão do edifício.
Então, gradualmente, os arquitetos e engenheiros passam da vanguarda da arte de fachadas para
edifícios inteligentes. Estes edifícios inteligentes ainda são pouco comuns na
Comunidade dos Estados Independentes (CEI), mas espera-se que esta tendência
também se desenvolva nesta região brevemente; certamente irá ajudar a
poupar dinheiro e obter o retorno dos investimentos. A Reynaers reconhece
a importância desta exigência, e está constantemente a inovar, a fim de
desenvolver sistemas que oferecem uma combinação de desenho estético, ótima
estabilidade, isolamento térmico e acústico.
A utilização e otimização das funcionalidades gerais dos edifícios, no seu
conjunto é, e continua a ser, um desafio emocionante.
Andrey Klimenko
Diretor Regional Reynaers CIS
(Comunidade dos Estados Independentes)
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Convidamo-lo a visitar a Batimat 2013
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novos puxadores Purity de 4 de Novembro
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NESTE
NÚMERO
MOSTRUÁRIO
4
Descubra aqui diversos e interessantes
projetos novos que
incorporam técnicas
da Reynaers
FOCO
8
MULTIFUNCIONAL: INOVAÇÃO
INTELIGENTE
De pepinos a cúpulas
geodésicas
14
projectOs
CENTRO
COMERCIAL
PUERTO VENECIA,
ZARAGOZA
Formas numa lagoa
22
30
Escultura em pernas
de aço
Um marco de referência
para estudantes
MUNICÍPIO
DE LAZIKA,
LAZIKA
RESIDÊNCIA DE
ESTUDANTES,
MANCHESTER
38
46
NARVIL HOTEL,
SEROCK
101 TOWER,
Kiev
Arquitetura de
natureza
Centro de negócios
com traje de fachada
iNOVAÇÕES
54
Inovações e
otimizações
recentes
Referências
58
Uma panorâmica de
alguns projectos para
os quais a Reynaers
tem contribuído
4
Laurent Brandajs
Mostruário
Hotel de ski com
estilo
Val Thorens (FR) - Val Thorens,
localizado nos Alpes franceses,
é a maior estância de esqui na
Europa. Hotel Altapura, concluído
em 2011 complementa a paisagem de montanha, enquanto se
molda ao estilo local. Os arquitetos do Studio Arch aperfeiçoaram
os ‘blocos de construção’ da arquitetura característica desta região com fachadas escalonadas,
adaptando-as aos padrões atuais.
O resultado é um impressionante
edifício com todas as conveniências modernas, incluindo o
controlo climático interno.
As três estruturas de fachada
contribuem para um aspeto harmonioso e lúdico. Estas fachadas
foram construídas com o sistema
solar CW 60 da Reynaers, um
sistema de fachada com fotovoltaicos integrados, que produz
energia através da conversão de
luz solar - e até mesmo da luz
artificial - em eletricidade. Este
sistema apresenta uma fixação e
aplicação de tiras especialmente
concebidas para maximizar a entrada de luz e minimizar sombras
sobre os painéis fotovoltaicos.
As fachadas são feitas de vidro
e painéis solares integrados,
refletindo assim a bela paisagem
de Val Thorens. Em combinação
com o luxuoso interior, resulta
num hotel único e atraente, que
servirá bem a região.
Hotel Altapura
Arquiteto: Studio Arch, Tresserve
Cliente: Hôtel Altapura, Val Thorens
Fabricante: Serag Aluminium, MontbonnotSaint-Martin
Sistemas Reynaers: CW 60 Solar
Lofts flutuantes
Apartamentos Gershwin,
edifício Miles (bloco 7)
Arquiteto: Bedaux de Brouwer
Architecten, Goirle
Empreiteiro: Contour Era,
Zoetermeer
Fabricante: Hendriks
Geveltechniek bv, Veenendaal
Sistemas Reynaers: CS 68,
TP 110
Apartamentos Gershwin,
edifício Django (bloco 8)
Arquiteto: KCAP Architects &
Planners, Roterdão
Empreiteiro: Contour Era,
Zoetermeer
Fabricante: Hendriks
Geveltechniek bv, Veenendaal
Sistemas Reynaers: CS 68,
CP 96
5
Paulien Borst
O edifício Miles (bloco
7), desenhado pela
firma de arquitetos
Bedaux de Brouwer e
nomeada para o 2012
Amsterdam Architecture Prize, inclui também
um espaço comercial,
mais de setenta casas
elegantes com grandes áreas exteriores e
zonas de estacionamento. Não só criaram apartamentos e penthouses,
mas também moradias
e lofts de dois andares
que flutuam sobre as
águas do Boelegracht
de Amesterdão. Um
sistema de controlo
climático inovador e
sustentável permite
também que os residentes beneficiem de
uma redução de custos
energéticos até setenta
porcento. A Reynaers
forneceu os sistemas
de janelas e portas de
correr para ambos os
edifícios.
LUUK KRAMER
Amsterdão (NL) - Na
área de desenvolvimento Zuídas de
Amesterdão, cinco
empresas de arquitetura colaboraram no
desenvolvimento do
que é conhecido como
o distrito de Gershwin
Cluster III. Com os seus
nove andares, o edifício
Django (bloco 8) desenhado pela firma KCAP
Architects & Planners é
o edificio mais baixo da
cidade, entre os restantes edifícios altos que o
rodeiam.
Django é composto
por 108 apartamentos
de aluguer, espaços
comerciais, um jardim
afundado e um parque
de estacionamento subterrâneo. Os espaços
comerciais nos pisos
inferiores destacam-se
pela sua fachada de
vidro impresso, com um
padrão que lembra uma
franja de canas verdes
altas. Isto serve de plinto para as duas estruturas de pedra separadas,
com um acabamento
em alvenaria de pedra
negra, que revestem os
apartamentos. Estes
possuem janelas amplas
e varandas e caixilhos
anodizados, com um
padrão repetitivo, mas
ligeiramente escalonado, que domina a
aparência poderosa e
escultural do edifício.
Mostruário
Biblioteca universitária com estruturas em forma de pedregulho
Vilnius (LT) - No centro da
cidade de Vilnius encontramse edifícios do estilo barroco e
a universidade, uma das mais
antigas da Europa Oriental, não
é exceção. O campus central é
composto por um conjunto de
edifícios dos séculos XVI, XVII e
XVIII. A biblioteca nova, desenhada por Paleko ARCH Studija,
6
conduz a universidade para uma
nova era. O edifício é desenhado para facilitar a abordagem
moderna à aprendizagem e à investigação e constitui o primeiro
bloco para a construção de um
futuro complexo de conhecimento na periferia da cidade.
O acesso à biblioteca é feito
através de uma ampla praça
pavimentada, ligeiramente
rebaixada. Os degraus em pedra
ao longo dos limites da praça
fazem lembrar filas ascendentes
de bancos num anfiteatro e
servem também, como local
para encontros informais. Ao
contrário da praça, que serve de
local para encontros sociais, os
três edifícios em forma de pe-
dregulho servem como marcos
de paz e tranquilidade.
As paredes inclinadas apresentam uma paleta de cores
neutras e incluem terracota e
vidro. As fitas finas de vidro nos
diferentes andares dos edifícios
criam uma fachada sugestiva de
camadas horizontais de rochas
sedimentares. Do interior é
proporcionado uma vista limitada da praça e do cruzamento
adjacente, distraindo os alunos
o mínimo possível enquanto
estudam. As fachadas do edifício
que estão viradas
para o pinhal denso são feitas
de vidro, com tiras de perfis
estreitas dos sistemas CW 50 e
CS 68 da Reynaers, proporcio-
nando uma vista desobstruída.
O átrio central, que liga as
estruturas de três, quatro e
cinco andares, é composto principalmente de vidro. Assim se
consegue fazer com que o limite
entre o exterior e o interior seja
praticamente indistinguível.
Este efeito é enfatizado pelo
pavimento que continua desde a
praça até ao átrio. O resultado é
um espaço em forma de estúdio
que faz com que o visitante
perceba imediatamente que a
biblioteca não é uma instituição
contemporânea estática, mas
sim dinâmica.
Biblioteca Universitária, Vilnius
Arquiteto: Paleko ARCH studija, Vilnius
Cliente: Vilnius University
Empreiteiro: Yit Kausta, Kaunas
Fabricante: Duru Sistemos, Kaunas
Sistemas Reynaers: CW 50, CW 50 Flush
Roof Vents, CS 68
7
Foco
MULTIFUNCIONAL:
INOVAÇÃO
INTELIGENTE
8
Os recifes de coral como estruturas subaquáticas não são apenas estéticas, mas
também multifuncionais. Fornecem alimento para os peixes, são um lar seguro para
as espécies marinhas, protegem a costa e
fornecem também medicamentos que salvam vidas para doenças como a SIDA. Sendo
um dos ecossistemas mais diversificados
da Terra, os recifes de coral agem como
uma metáfora para os edifícios multifuncionais, inovadores e inteligentes da arquitetura atual.
Texto: Indira van ’t Klooster
Fotografia: Dreamstime, iStockphoto
9
Foco
10
Bela construção do
Palácio de Cristal
em Londres
Os paneis de acrílico do Pavilhão dos
Estados Unidos
Projeto Eden com
cúpulas geodésicas
autoportantes
Catedral de
vidro de Philip
Johnson’s
3
2
3
2
Agora que a fachada se tornou um elemento
essencial para a forma de funcionamento de um
edifício, as janelas já não são um detalhe deixado
para o último minuto, ao qual era dado pouca atenção até ao final do processo de construção. Hoje em
dia, especialistas num número crescente de áreas
distintas trabalham em conjunto, permitindo-lhes
desenvolver continuamente novas inovações técnicas. A questão relevante já não é “Qual é a intenção
do arquiteto?”, mas sim, “Qual a capacidade do
edifício?” O vidro tem uma especificidade cada vez
mais inteligente, e serve cada vez mais em diversas
funções. Podemos ter a impressão de que estes são
desenvolvimentos recentes, mas a procura pela fachada polivalente e pela gestão do edifício integrado
remonta à época romana.
Pepinos a cúpulas geodésicas
A adequação de estruturas de vidro para o aproveitamento de calor já é conhecida há muito tempo.
Os imperadores romanos, por exemplo, cultivavam
pepinos em estufas. No século XVIII, as estufas holandesas já tinham sistemas inteligentes de controlo
climático baseados na ventilação e no controlo da
temperatura. Mas a estufa apenas se tornou um verdadeiro desafio arquitetónico, quando as construções
de vidro começaram a ser concebidas para acomodar
grandes quantidades de visitantes e tiveram, assim,
que desempenhar mais do que uma função. O Palácio
de Cristal, desenhado por Joseph Paxton para a
Feira Mundial de 1851 em Londres, e que serviu de
inspiração para o Palm House em Kew Gardens, foi
construído num estilo vitoriano típico do século XIX,
no entanto a funcionalidade já era primordial. O Palácio de Cristal tinha uma área útil de 92.000 m2, com
dimensões de 564 x 124 metros, atingindo a altura
de 39 metros no seu ponto mais alto. A estrutura de
vidro e de ferro era constituída maioritariamente por
peças pré-fabricadas e padronizadas, produzidas em
fornos e fábricas de vidro. O edifício de vidro também
tinha condutas de ventilação engenhosas e sistemas
de aquecimento subterrâneos para regular a tempe-
ratura. Desde então, especialmente com a introdução de plásticos acrílicos, foram criadas construções
deslumbrantes, como por exemplo o United States
Pavilion, em Montreal em 1967, e a John Portman
Hyatt Regency House em Atlanta. No Eden Project,
em Cornwall, no Reino Unido, o conceito de estufa
tem atingido uma nova dimensão. Este complexo
é composto por várias cúpulas geodésicas auto
portantes e construídos por centenas de painéis
pentagonais e hexagonais com diâmetros extensos
de nove metros. A moldura é constituída por tubos
de aço galvanizado e revestidos por três camadas de
película termoplástico. Atualmente, o Eden Project
tem licença para o planeamento da construção de
uma central de energia geotérmica que vai gerar
bastante calor e eletricidade para o complexo inteiro
e 3.500 famílias nas suas imediações.
Casa sustentável
E se por acaso gostaria de viver nela? Em 1920,
essa ideia ainda parecia muito distante. Walter Ben-
Palm House: Estrutura de ferro e
de vidro em estilo
vitoriano
Tela metálica com
motivos geométricos do Institute du
Monde Arabe
1
3
jamin falou disso com saudade: “Viver numa casa de
vidro é uma virtude revolucionária por excelência. É
uma intoxicação, e um exibicionismo moral, que tanto
precisamos!” A Casa de Vidro, de Philip Johnson, de
1948 alcançou os sonhos mais rebuscados. Esta casa,
toda ela em vidro, e inspirada no trabalho de Mies van
der Rohe, baseia-se nas ideias de Paul Scheerbart
(1914). A bela vista da paisagem e os elevados custos
de construção provocaram a famosa declaração de
Johnson: “Tenho papel de parede do mais caro”. Esta
casa estava longe de ser eficiente em termos energéticos, mas mesmo assim motivou outros arquitetos
para levar a ideia mais além em busca de variantes
mais sustentáveis. Em 2000, o arquiteto alemão Werner Sobek desenhou a sua casa, o R128, em Stuttgart.
Esta casa de quatro andares é totalmente reciclável,
CO2 neutro e energeticamente auto-suficiente. As
fachadas modulares consistem de painéis de vidro
triplo com um valor Uf de 0,4 W/m² K. Em Amsterdão, o arquiteto Hans van Heeswijk desenhou a sua
própria casa em 2011. Este projeto usufruiu do calor e
11
Foco
12
Primeiro arranha-céus circular do
mundo em Abu
Dhabii
6
quando um edifício e uma fachada
realmente trabalham juntos, estamos
perante mecanismos com mente própria
que podem fazer praticamente tudo
frio do chão, uma bomba de calor e painéis solares
no telhado. A sustentabilidade foi abordada através
de um conceito eficiente e compacto, um bom isolamento, e a utilização eficaz da energia disponível,
bem como o uso de materiais naturais.
palácios de cristal
A procura de fachadas multifuncionais e o grande sucesso arquitetónico entram em desenvolvimento em edifícios de grande altura. Afinal de contas, é aqui que as fachadas de vidro, a construção, a
segurança, os regulamentos de incêndio, o controlo
de luz e de temperatura finalmente se juntam.
Tanto como arquitetura espetacular e tecnicamente
inovador. Em última análise, todos os que concebem
arranha-céus com fachadas de vidro estão em dívida com Mies van der Rohe e a torre de vidro que ele
imaginou em 1920. Embora hoje em dia podermos
implementar muito mais funções em todos aqueles
metros quadrados de vidro, o seu desenho, embora
nunca concluído, muito contribuiu para a crença de
que tal arquitetura seria o futuro e ainda hoje nos
inspira de tal forma. O próximo passo é a Catedral
de Cristal, com base num projeto, novamente, de
Philip Johnson. Começando com uma estrutura
composta por 10.000 painéis rectangulares de
vidro prateado colados com adesivo de silicone,
Johnson projetou uma catedral de vidro que não
era apenas uma nova interpretação da igreja gótica,
mas também foi capaz de resistir a um terremoto
de magnitude 8,0 na escala Richter.
Imagine exactamente isso: uma fachada de
vidro capaz de sobreviver a um terremoto! Outra
tarefa adicional ao desempenho da fachada é o
controlo da entrada da luz do dia. A maneira mais
eficiente de fazer isso é através da aplicação de sistemas de protecção solar externos. Estes sistemas
reduzem a necessidade de utilização de ar condicionado sem comprometer as vantagens da luz do dia
que entra no edifício. Em 1982, Jean Nouvel encontrou uma forma incrível de fazer exatamente isso no
Institut du Monde Arabe, em Paris. Esta construção
é composta por 27,000 diafragmas metálicos que
regulam a quantidade de luz solar que entra no
edifício. Hoje em dia, é frequente utilizar sistemas
de lâminas em alumínio, montados no exterior da
fachada, proporcionando a solução de sombreamento mais eficaz.
mais funções
Na década dos 90, a fusão de sistemas botânicos e técnicas de arranha-céus chegaram a uma
nova ápice no edifício Norman Foster’s Commerzbank, em Frankfurt. Este edifício de sessenta andares é dividido em secções, cada uma com quatro
andares e um jardim de inverno. A fachada de vidro
duplo tem janelas com abertura na parede interna.
O espaço entre as duas paredes serve como um
sistema de armazenamento de calor em massa, utilizando a capacidade de armazenamento de calor do
pavimento de betão, um elemento chave no sistema
de controlo do clima para todo o edifício. Em Sofia as
torres Sopharma Litex Towers são um bom exemplo
de como todas estas melhorias podem tomar mais
um passo à frente. Os Litex Towers são fachadas de
vidro duplo, com cavidades isoladas e com persianas
solares incorporadas nestas cavidades. A parte exterior é uma camada única de vidro transparente. A
parte interna da fachada tem uma camada transparente de vidro duplo temperado. A fachada proporciona uma transmissão otimizada de calor através
de persianas que controlam os raios UV, refletindo-os no verão e usando-os para ajudar a aquecer o
edifício durante o inverno. O conceito, designado
por “fachada adaptativa”, inclui cinco regimes de
trabalho. Os edifícios têm estações meteorológicas
próprias que reportam as mudanças nas condições
climáticas, tornando possível um ajuste no comportamento do edifício, em partes diferentes do edifício,
individualmente. Ao mesmo tempo, os utilizadores
têm controlo direto sobre o ambiente do seu escritório em termos de luz, ventilação e aquecimento. A
Puerta Venecia (L35 Arquitectos, 2012) e o edifício
municipal de Lazika (Architects of Invention, 2012)
beneficiaram do conhecimento adquirido nestes
projetos. Hoje, a fachada de camada dupla tornou-se
tão familiar ao ponto que os engenheiros e arquitetos começam a procurar novas fronteiras. A sede da
Al Dar em Abu Dhabi pelo gabinete MZ Architects,
concluída em 2010, é o primeiro arranha-céu circular
do mundo. Tem um sistema que envia os resíduos no
edifício diretamente para um centro de tratamento
de resíduos local para reciclagem. A inovação tecnológica aprofunda as possibilidades de utilizar o vidro
à prova de bala e a integração da automação de
edifícios cada vez mais inteligentes. Os laboratórios
procuram desenvolver novas fachadas com capacidade de armazenamento energético ou transmissão
de informação. Quando pensamos no que é possível
acontecer quando um edifício e a fachada realmente
desempenham uma função próxima em conjunto,
compreendemos que podemos falar, não de edifícios, mas sim de mecanismos de auto-raciocínio
capazes de fazer praticamente tudo.
13
www.warnerphoto.org
projeto
14
15
Centro
Comercial
Puerto
Venecia
Formas numa
lagoa
Zaragoza,
Espanha
Texto:
Sander Laudy
Fotografia:
Font Marçal
O
Centro Comercial Puerto Venecia, localizado na periferia sul
de Zaragoza, é uma combinação
única de formas elegantes e modernas com
uma morfologia de aspeto idílico. Os numerosos volumes de construção, que formam
coletivamente o complexo, variam em altura,
apresentam vários materiais na fachada, com
formas diferentes desde inclinadas a direitas
e redondas.
No entanto, esta diversidade não é preocupante, porque a arquitetura global, que inclui a
escolha de materiais e paleta de cores cuidadosamente seleccionadas, cria um sentido de unidade. A firma de arquitetura, L35, liderada por
José Ignacio Galán e José Luis Martínez, criou
assim um ambiente visual coerente e sereno em
que cada loja individual neste centro comercial é
colocada num espaço próprio.
A referência a Veneza reflete-se no coração
do complexo. Aqui encontramos uma lagoa com
uma paisagem pitoresca marginada por uma
franja de canas. A zona envolvente é cercada por um passeio onde os visitantes podem
entrar pelas diferentes partes do complexo.
Já que o ênfase na percepção global é explicitamente focada no exterior, o desafio é, por
isso, tornar o interior do centro tão luminoso e
aberto quanto possível. O conceito de ‘estrada
interior’ é uma estrutura geralmente aceite
para centros comerciais, mas em muitos casos
estes espaços passam por corredores de grandes dimensões, em vez de estradas. Aqui o que
determina se um desenho é bem ou mal conseguido é a conceção cuidadosa das clarabóias e
aberturas de fachada que permitem a entrada
de luz.
Poços de luz esculturais
A conceção de um ambiente sob o sol espanhol tem os seus prós e contras. O controlo da
16
a escolha dos caixilhos para janelas e portas
foi claramente importante, de modo a garantir
a sensação de abertura do interior
A lagoa com
uma paisagem
pitoresca serve de referência a Veneza
4
17
Puerto Venecia
é uma combinação única de
formas elegantes e modernas com uma
morfologia de
aspeto idílico
2
18
A firma de arquitetura criou um ambiente visual
coerente e sereno em que cada loja individual neste
centro comercial é colocada num espaço próprio
luz solar incidente é importante para evitar os
contrastes de luz excessiva. A luz setentrional e
a luz indireta tornam-se, portanto, essenciais e
em Puerto Venecia isto foi conseguido através
de poços de luz esculturais e superfícies de
fachada em vidro ondulado no lado norte. Para
estes elementos, a escolha dos caixilhos para
janelas e portas foi claramente importante,
de modo a garantir a sensação de abertura do
interior.
Por esta razão, os perfis CW 50 da Reynaers
foram utilizados nas grandes superfícies de
diferentes fachadas, tal como no impressionante telhado ondulado da principal galeria na ala
norte do complexo. Esta estrutura arquitetónica visualmente proeminente, necessitou naturalmente, de uma solução que servisse para
minimizar a perturbação estética da superfície
do vidro subjacente, onde as colunas de apoio
coincidem com as armações e onde as janelas
de abertura automática seriam localizadas.
19
5
Uma série de
poços de luz
quadrados são
integrados
num telhado
plano
7
Os arquitetos
criam a ilusão
de que o telhado
flutua
6
A fachada inclinada tem um declive
ligeiro
Os perfis estreitos do sistema CW 50 e as
dimensões grandes da janela juntos criam a
ilusão do lado de dentro que o telhado flutua
acima das nuvens à deriva. Do lado de fora
este edifício define o horizonte de Puerto
Venecia e alcança uma escala que o faz parte
da paisagem. As linhas elegantes das molduras
desvanecem-se completamente no reflexo do
céu, em parte pela fachada ser ligeiramente
inclinada. Estes aspectos reforçam a qualidade
escultural desta fachada.
Pontos de luz
Na ala sudeste do complexo existe um bloco
com outra estrada coberta onde o fornecimento de luz natural serve novamente de motivo
4
A escolha de materiais e a paleta
de cores criam um
sentido de unidade
A
B
B
A
A: Secção vertical da viga
inclinada
5
Fachada: secções
AeB
B: Secção horizontal da janela oscilante de abertura
automática
4
8
6
Os volumes de
construção que
formam coletivamente o complexo
variam em altura,
materiais da fachada e forma
20
1.Projetante motorizado
2.Motor
3. Subestrutura em aço
4.Sistema de grelhas
Moorea
5. Junta EPDM
6. CW 50 Alu on steel
2
1
1
6
4
3
5
6
3
21
condutor para o desenho interior. Aqui, no
entanto, uma série de poços de luz quadrados
são integrados num telhado plano. São pintados
de vermelho-laranja do lado de fora e branco
por dentro de forma a maximizar a reflexão da
luz solar. Para os dias com menos sol e também
para as noites, o desenho inclui dezenas de luzes
elétricas pequenas, para que esses elementos
também possam funcionar como lâmpadas
gigantes. No topo destes poços, os perfis CW 50
da Reynaers foram novamente utilizados, promovendo a sensação de contacto ininterrupto com
o exterior, embora nesta parte do complexo o
objetivo seja incidir sobre a abundância de luz do
dia e não tanto sobre as vistas panorâmicas.
Estas vistas e o contacto com o espaço
central exterior, a lagoa, são temas recorrentemente encontrados em outras partes do prédio,
com molduras da Reynaers também presentes,
integradas nas superfícies das janelas num
alinhamento impecável. Aqui, o seu aspeto de
cor anodizada natural (RAL 9006), reforça novamente o caráter moderno do complexo. Além
disso, contribuem para o facto de que apesar
da sua montagem fragmentada e as diversas
expressões arquitetónicas das suas partes individuais, o conceito geral por trás deste grandioso
centro comercial permanece sempre claro para o
visitante.
Centro Comercial Puerto Venecia
Arquiteto: L35 Arquitectos, Barcelona
Empreiteiro principal: Eurofund Investments Zaragoza SL,
(British Terra, Londres e Orion Capital Managers, Zaragoza)
Fabricante: Acieroid, Barcelona
Sistemas Reynaers: CW 50, CW 50 alu em aço, CS 59,
CS 59Pa/CD, ES 50, Moorea
Projeto
22
Escultura
sobre pernas
de aço
23
Lazika,
Georgia
Texto: Viveka van
de Vliet
Fotografia:
Nakanimamasakhlisi
Photo Lab
Município
de Lazika
24
I
magine como deve ser única uma cidade
composta apenas por um edifício. Por enquanto, este é o caso de Lazika, uma cidade nova que está a ser desenvolvida ao longo
da costa do Mar Negro, na Geórgia. A jovem
firma de arquitetura britânica e georgiana,
Architects of Invention, desenvolveu um
edifício municipal em aço que consiste de um
salão de casamentos, um salão de serviços
públicos, um terraço e escritórios. Através
da sua visão, um edifício escultural flutuante
sobre pernas de aço emergiu de um pântano.
O primeiro edifício a ser construído em
Lazika teve de ser um edifício municipal, onde se
poderia realizar trabalhos relativos ao desenvolvimento urbano da futura cidade. Na verdade,
espera-se que Lazika se torne uma das maiores
cidades da Geórgia. Pelo menos é isto que o
cliente, o Ministério da Justiça da Geórgia, espera.
“Queríamos manter uma ligação próxima com
a natureza circundante: o ambiente pantanoso”,
disse Niko Japaridze, co-fundador dos Arquitects
of Invention. «Neste tipo de ambientes, húmidos e
pantanosos, as cabanas tradicionais foram construídas sobre estacas, ao invés de uma fundação.
Isto manteve as casas secas e a ventilação vinha
de baixo. «
Este foi o ponto de partida para a criação de
uma série de objetos flutuantes que remetem para
a arquitetura local destes pântanos. A ‘Spatial City’
da Yona Friedman serviu também de inspiração. O
arquiteto Francês, de origem Húngara, construiu
cidades flutuantes sobre pilares enormes, uma
ideia posta em prática em algumas das maiores
cidades do mundo por volta dos anos 60. No
projeto georgiano vemos também vários volumes
estruturais que são suportados por uma estrutura
O primeiro edifício
na Georgia inteiramente revestido
com folhas de aço
1
de aço, completamente integrada no projeto.
“O desafio foi criar um edifício escultural de
um único material. Uma vez que os prazos eram
extremamente curtos (o edifício municipal de
1500 m2 foi construído em apenas 168 dias), o
aço pré-fabricado foi a melhor solução. Assim,
este é o primeiro edifício na Georgia inteiramente
revestido com folhas de aço, com os volumes
estruturais ‘flutuando’ em cima de uma estrutura
de estacas de aço”, explica Japaridze. No entanto, para os três volumes individuais, as escadas e
os elevadores, foram usados os sistemas de vidro
CW 50-SC e CS 77 da Reynaers.
Volumes invisivelmente ligados
“O ponto de partida não era propriamente
a massa, mas sim o espaço vazio – como uma
metáfora para a cidade que ainda está para vir:
o vazio, onde não existe nenhuma memória com
3
“Flutuando” em
cima de uma estrutura de estacas
de aço
Entrada
pública
Self-service
Escritórios
Casamento
Conservatória do
Registo Civil
Ministério
Público
Departamento
Energético
Departamento Técnico
Armazém
Arquivo
Cafeteria
WC
Diferentes funções
dos volumes
4
25
26
A linha curva do
salão de festas
assemelha-se a
uma ferradura de
cavalo
4
3
A coluna
vertical de
vidro vermelho
esconde um
elevador
27
Entrada principal com uma
função pública
4
3
Os volumes
têm cores
transparentes
diferentes
e muita luz
natural
Volumes
diferentes são
colocados uns
em cima dos
outros
1
28
que a massa se possa relacionar”, diz o Japaridze. Então, em vez de definir o espaço dentro
de um volume, os arquitetos fizeram o inverso:
volumes são colocados num espaço vazio. Os
três volumes diferentes funcionam de uma
forma independente uns dos outros e cada um
tem uma entrada privada a partir da rua. Internamente, uma ligação quase invisível foi criada
entre eles - a coluna vertical de vidro vermelho esconde um elevador. Quando chegar ao
espaço subjacente, é como se estivesse a olhar
através de uma lente vermelha; sente mais a
experiência do vazio do que a forma sólida.
O primeiro volume, no rés-do-chão é a entrada principal com uma função pública. O segundo
volume é um salão de festas com acesso a uma
grande varanda. O terceiro volume ‘flutua’ vinte
metros acima do solo e é composto por escritórios onde o trabalho de desenvolvimento urbano
decorre.
Cada volume assumiu o seu próprio carácter, dependendo da quantidade de luz natural
necessária. Para tornar o espaço público mais
convidativo, permitiu-se a entrada da máxima
quantidade de luz natural: as quatro paredes
são todas transparentes. A linha curva do salão de festas assemelha-se a uma ferradura de
cavalo embutida no prédio e proporciona um
certo grau de dinamismo. “Nesta ‘nave espacial’, vimos uma metáfora para o tempo / continuidade de espaço num casamento infinito”,
dizem os arquitetos. O salão de festas é um
volume semi-transparente: o piso, as paredes
e o teto são feitos do mesmo material. Porque
o ênfase da camada superior está no trabalho,
optámos por uma massa mais fechada de 35
por 35 metros. As chapas de aço perfuradas
que cobrem a fachada deste volume protegem
contra o sol intenso, pois permitem a entrada
de aproximadamente cinquenta por cento da
luz do dia.
Estacas de aço no pântano
Em conjunto com a empresa de engenharia
Engenuiti, foi criada uma solução para conseguir afundar as oitenta estacas no tipo de
terreno mais problemático da construção: o
pantanal. A ‘Solução de Molduras em Aço Estrutural’, como eles a denominam, permitiu que
as estacas em que o volume se assenta, fossem
‘ferradas’ no solo a uma profundidade de 25
metros, eliminando qualquer preocupação em
relação a possíveis terramotos e ao aumento
esperado do nível do mar, devido ao aquecimento
global.
Com a criação de um porto internacional, para
os navios que viajam de leste a oeste ao longo
da ‘Rota da Seda’ e da Marinha, e de um importante centro económico e comercial, Lazika deve
tornar-se uma das maiores cidades da Geórgia.
Mas, por agora, Lazika consiste apenas deste
edifício municipal solitário ainda que indiscutivelmente impressionante.
Município de Lazika
Arquiteto: Architects of Invention, Londres-Tbilisi
Cliente: Ministério da Justiça, Georgia
Engenheiro de construção: Engenuiti.com, London / Progresi.com.ge,
Georgia
Empreiteiro: Atak Engineering, Anagi Ltd.
Fabricante: LG Glass, Tbilisi
Sistemas Reynaers: CW 50-SC, CS 77
3
Vista do volume
superior
Sistema de
fachada
CW 50-SC,
montante com
ix de 2690 cm4
7
29
6
Sem qualquer
desenvolvimento futuro,
o edifício
permanecerá
solitário à
beira-mar
A ‘Solução de Molduras em Aço Estrutural’
permitiu que as estacas em que o volume
se assenta fossem ‘ferradas’ no solo a uma
profundidade de 25 metros
projeto
30
Manchester,
Reino Unido
Texto: Andrew Guest
Fotografia: Jill Tate
Um marco de
referência
para estudantes
Alojamento estudantil
31
À
medida que o número de estudantes de ensino superior no
Reino Unido aumenta gradualmente, também aumenta a necessidade de
lhes proporcionar alojamento. Antigamente
eram as próprias universidades que construíam as “residências”, mas agora o setor
privado tem uma participação cada vez
maior num mercado cada vez mais competitivo. ‘Student Castle’ é uma empresa nova
especializada no alojamento estudantil que
se compromete a ‘mudar a perceção do alojamento estudantil privado tradicional indo
ao encontro das aspirações estudantis do
século XXI’. 1 Great Marlborough Street é o
seu segundo projecto no Reino Unido.
32
Com aproximadamente 110.000 estudantes nas suas quatro universidades, diz-se
que a cidade de Manchester tem a maior
população estudantil na Europa. Ao localizar
no centro da cidade, o que se considera ser
o mais alto edifício de alojamento estudantil da Europa e aquele que é, sem dúvida, o
terceiro edifício mais alto de Manchester,
‘Student Castle’ já deixou a sua marca. Esta
marca de 37 andares podia facilmente ter
sido uma desfiguração grosseira, não só do
local em si, mas de toda a cidade. No entanto,
os arquitetos Hodder & Partners esculpiram
uma solução elegante que é forte e confiante,
e ao mesmo tempo cuidadosamente posta em
prática.
O local acanhado é adjacente à estação de
Oxford Road e ao viaduto que conduz a linha
principal do caminho de ferro pela cidade.
Ao nível do solo existe uma rua composta
maioritariamente de edifícios industriais de
5 andares em tijolo vermelho do século XIX,
sendo que muitos deles foram convertidos
num conjunto aleatório de apartamentos,
clubes e bares, e é por entre eles que o Rio
Medlock segue o seu percurso secreto pela
cidade. A base do edifício é formada por um
pedestal de seis andares que ocupa uma
profundidade total de 22m do local e está à
altura do viaduto do caminho de ferro e dos
edifícios adjacentes a leste na New Wakefield
Street. A maior parte do edifício encontra-se
por cima do pedestal numa estrutura estreita,
que ocupa menos de quinze metro da pro-
A estrutura principal apresenta-se como um conjunto de quatro
torres, cada uma
com uma altura
diferente
1
fundidade do local, virada para leste-oeste,
paralela à Great Marlborough Street. O perfil
fino que o edifício apresenta a norte e a sul,
e o facto da estrutura principal se apresentar
como um conjunto de quatro torres, ou tiras,
cada uma com uma altura diferente, reduz a
imponência dominante do edifício em relação
ao local. Este ‘cisalhamento’ da estrutura
principal é realçado pelo facto dos arquitetos
terem encomendado janelas que iluminam a
zona dos elevadores e as extremidades dos
corredores de cada andar, em linhas verticais
contínuas, que marcam a divisão entre as
quatro torres em cada face do edifício.
A base do edifício é formada
por um plinto
de seis andares
2
Múltiplas faces
A firma de arquitetos Hodder & Partners
tem trabalhado arduamente para dar interesse e dinamismo às múltiplas faces do edifício.
Isto é conseguido, em parte, com fachadas
profundamente estudadas e pela organização cuidadosa dos vários componentes das
janelas, painéis de alumínio e aberturas de
ventilação dos quartos, não só utilizando todas as potencialidades dos sistemas CW 50 e
CW 60 da Reynaers, como também utilizando
seletivamente painéis com acabamento em
bronze para aliviar o tom cinzento dominante.
A característica mais distintiva da forma exte-
Os arquitetos Hodder & Partners
esculpiram uma solução elegante que
é forte e confiante, e ao mesmo tempo
cuidadosamente posta em prática
33
34
O contraste entre a residência de estudantes e os
edifícios circundantes em Manchester é notável
35
36
rior do edifício é o padrão suave de azulejos
cerâmicos, de 450 milímetros de largura,
que revestem as paredes largas e contínuas
em todas as faces do edifício. Compostas
por uma disposição aleatória de apenas
quatro cores, isto faz com que o edifício se
funda com o horizonte de Manchester.
Uma configuração interna engenhosa
utiliza onze formatos diferentes de quartos
ou apartamentos para proporcionar uma
variedade de tipos de alojamento para 540
estudantes. Os quartos estão planeados
de forma inteligente, com janelas grandes
e com boas vistas. Nenhuma das janelas
pode ser aberta (sendo que cada quarto
é ventilado separadamente), mas mesmo
assim o edifício conseguiu a classificação
BREEAM de “Muito Bom”, em parte devido
ao uso de bombas de calor alimentadas a ar
e à troca de calor, tanto para a refrigeração
e aquecimento de água, bem como ao uso
do sistema de janelas CS 68 da Reynaers de
alto desempenho com três câmaras para um
isolamento melhorado e estanquidade ao
ar. As portas Vision 50 que se encontram no
rés-do-chão, fazem parte de um sistema de
controlo de segurança de 24 horas, em que
todos os utilizadores obtêm acesso pelas
portas e elevadores através de um sistema
de segurança numérico.
Apesar do horizonte de Manchester
já estar marcado por uma variedade de
torres menores que se encontram acima
dos moinhos vitorianos, fábricas e sedes de
companhias de seguros, 1 Great Marlborough Street é um novo elemento no horizonte
de Manchester que marca uma nova fase no
desenvolvimento da cidade, colocando uma
nova economia no topo da sua agenda.
Alojamento estudantil,
1 Great Marlborough Street
Arquiteto: Hodder + Partners, Manchester
Cliente: Student Castle, Manchester
Empreiteiro: Shepherd Construction, Manchester
Engenheiro de fachada: Cladtech, Farnborough
Sistemas Reynaers: CW 50, CW 60, CS 68, ES 50, Vision 50
SOLUÇÃO DO PROJETO
lassificação BREEAM de “Muito Bom” para edifícios
C
sustentáveis
Sistemas:
Combinação de CW 50 e CW 60 relativamente às exigências de
cargas específicas
Janelas: ES 50, CS 68
Portas: Vision 50
Descrição do projeto:
Capa de batente feita à medida com uma profundidade de
405 mm
C apeamento feito à medida para criar uma aparência lisa entre
os painéis de alumínio e as capas dos perfis da parede-cortina
Uma folga foi incluída por baixo do capeamento feito à medida
para auxiliar no processo de limpeza do edifício
Cargas de vento sobre o projeto de até 2000 N/m²
Envidraçamento:
Vários tamanhos de vidro:
2665 mm x 1300 mm
2 110 mm x 2385 mm
3200 mm x 1650 mm
Secção
horizontal da
travessa A
4
1. Solução à medida da capa da travessa
2. Solução à medida da capa do montante
3.Vazio
4.Travessa
5.Proteção conta a chuva em azulejo de
terracota
6. Efeito faceado
4
3
2
1
3
Alojamento
com aspirações
estudantis do
século XXI
5
Capas de perfis feitos
à medida asseguram
que os painéis isolados de alumínio estejam nivelados com as
capas dos perfis da
parede-cortina
4
37
6
1
A
A
2
3
4
projetO
38
Narvil
Hotel
Serock,
Polônia
Texto: Maciej
Czarnecki
Fotografia: Piotr
Kopyt
39
Arquitetura
da Natureza
O
Narvil Hotel é um novo luxuoso
complexo de lazer, construído
na pequena cidade de Serock, a
quarenta quilómetros de Varsóvia. Um dos
aspetos importantes do investimento é a
sua localização inserida numa paisagem
única. O hotel Narvil está situado junto ao
Rio Narew, próximo do lago Zegrzyńskie
e é cercado por uma floresta de carvalhos
e pinheiros. Há também outros resorts de
férias e praias próximas, que têm sido os
destinos de férias preferidos dos residentes de Varsóvia há muitos anos.
O projeto do estúdio KM Rubaszkiewicz
foi desenvolvido entre 2010 e 2012. O com-
40
plexo foi concebido pelos arquitetos Konrad
Rubaszkiewicz e Monika Ambrożej em
colaboração com os arquitetos Anna Wilk e
Rafał Pieton. O hotel Narvil caracteriza-se
pela sua vasta oferta de serviços, os seus
padrões de luxo e alta qualidade do seu
mobiliário. Oferece aos seus clientes uma
grande variedade de atrativos. A parte do
hotel é composta por 332 quartos e apartamentos. Existe ainda uma grande piscina
com saunas, salões de SPA e uma secção
lounge. O complexo dispõe de várias instalações desportivas tais como um ginásio,
squash, bowling e bilhar. A extensa oferta
de serviços de restauração inclui um café,
um restaurante e outro restaurante para
A dinâmica da construção destacou-se com a
cor branca dos elementos entre as janelas
banquetes de três andares, com capacidade
para receber até 450 pessoas numa área de
600 m2 de uma só vez.
O Narvil é também um grande centro de
conferências, que oferece todos os serviços
necessários para vários tipos de conferências, seminários, formações, entre outros
eventos. O complexo é composto por 32 salas de conferência situadas em três andares.
A maior tem uma área de 1650 m2, com seis
metros de altura e pode ser dividido em seis
salas mais pequenas. A secção de conferências está equipada com todos os aparelhos
necessários e sistemas multimédia.
Nas imediações do complexo, existem
campos de ténis e um parque de estaciona-
A utilização
de materiais
naturais é
complementada
com telhados
verdes
4
mento de vários andares. As áreas verdes
envolventes do hotel proporcionam aos
hóspedes momentos de relaxamento e lazer
cercados por paisagens naturais. A praia
situa-se na margem do rio Narew. Existem
planos para a construção de uma marina
nos próximos anos, que permitirá aos hóspedes desfrutarem de desportos aquáticos.
A zona envolvente do projeto tem um
grande potencial. Em 1963, foi criado um
grande lago na confluência de dois rios.
Tornou-se conhecido como Zegrzyńskie
Lake. Nos anos que se seguiram, a zona ao
redor do lago artificial foi-se desenvolvendo
com uma infinidade de centros de lazer, marinas e instalações desportivas. Muitos deles
41
42
A textura geométrica da fachada foi
inspirada pelos ramos de árvores
43
1
Um elemento
característico
do edifício é a
sua fachada
com uma
estrutura
complexa e
dinâmica
Um elemento característico do edifício é a
sua fachada com uma estrutura complexa
e dinâmica
3
A fusão da
natureza e da
arquitetura
44
já não cumprem as suas funções primárias
depois de todos estes anos. Alguns foram
fechados, alguns demolidos, e os restantes
ainda estão em funcionamento, mas oferecem uma qualidade inferior de serviços. Um
novo hotel poderá prever a futura reconstrução do potencial turístico da região. Será
certamente uma inspiração para outros
investidores.
O hotel Narvil confronta-se fortemente
com a paisagem natural. A sua arquitetura
é muito diferente da característica local.
Apenas as conotações remotas com o estilo
modernista dos centros de lazer próximos
podem ser observadas. O hotel tem um estilo muito mais moderno do que se poderia
esperar de projetos contemporâneos na
zona. Os arquitetos processaram formas
arquitetónicas modernas de uma maneira
original, mantendo ao mesmo tempo uma
dose significativa de restrição. Utilizaram
tecnologia moderna sem esquecer o padrão
natural e único da região.
Fachada orgânica
Um elemento característico do edifício é a
sua fachada com uma estrutura complexa e dinâmica. Isto, de acordo com os principais pressupostos do projeto, constitui uma reflexão da
floresta. A textura geométrica da fachada foi
inspirada pelos ramos de árvores. O uso desta
estrutura orgânica permitiu a possibilidade de
contrastar claramente as zonas, geralmente
acessíveis, de conferência e lazer, da ala residencial do edifício. A construção de tais vidros
complexos exigiu uma aplicação tecnológica
avançada e um perfeito domínio dos detalhes.
Um elemento importante do desenho foi
a separação clara da estrutura orgânica, das
formas simples utilizadas em outras partes do
3
Formas arquitetónicas
modernas
45
edifício. A dinâmica da construção destacou-se com a cor branca dos elementos entre
as janelas. Outras partes do edifício são
constituídas por janelas mais simples, ou
tornam-se um pano de fundo para uma
forma expressiva em tons mais escuros. A
fim de realçar ainda mais a composição horizontal, grandes painéis horizontais de vidro
e parapeitos de vidro transparentes foram
usados, em que os arcos no terraço são
compostos de vidro curvado.
O hotel Narvil foi construído com a utilização de materiais naturais. Pedra, madeira,
vidro e betão são complementados com
telhados verdes, esplanadas cobertas de
flora natural e uma adaptação especial da
paisagem circundante, que permitiu a fusão
da natureza e da arquitetura. Muitas árvores
antigas foram preservadas. Elas são visíveis
a partir do interior do edifício, graças às
fachadas transparentes. Como resultado, o
uso de tecnologias avançadas permitiu uma
ênfase das qualidades da paisagem natural
circundante, o que é especialmente importante no que diz respeito a instalações de
lazer e férias.
Narvil Hotel
Arquiteto: Km Rubaszkiewicz Sp. Z. O.O., Varsóvia
Empreiteiro: Budimex S.A, Varsóvia
Instalador: Bogard Ryszard Szulc I Wspólnicy,
Varsóvia
Sistemas Reynaers: CW 50, CW 50-SC, CS 77, CS 59Pa,
CP 155-LS
projeto
46
CENTRO DE
NEGÓCIOS
COM TRAJE
DE FACHADA
47
101 TOWER
Kiev,
Ucrânia
Texto: Kseniya
Dmytrenko
Fotografia: Alexander
Koval, Oleg
Gerasymenko
L
ocalizado perto da zona histórica
onde se encontram a Universidade Nacional e o Jardim Botânico,
o centro de negócios 101 Tower combina
com sucesso as propriedades funcionais e
estéticas no seu design. Compacto e elegante, o edifício engloba 61.850 m² de área
total e oferece vários espaços públicos
para os seus habitantes, bem como para os
seus visitantes, incluindo um restaurante,
centro de fitness, banco e estacionamento.
A característica especial do centro é a sua
fachada em vidro e alumínio, que apresenta um padrão único de riscas prateadas, e
que transforma um típico edifício de escritórios num notável marco arquitetónico da
capital ucraniana.
48
A torre tinha de conter 32 andares e
um parque de estacionamento subterrâneo
de cinco níveis. No entanto, uma vez que o
lote do edifício estava localizado nas zonas
envolventes, e facilmente inundáveis, do rio
Lybed, o plano inicial foi rejeitado devido
ao elevado custo das obras. Finalmente, os
parques de estacionamento térreos foram
incorporados num volume alto de 27 andares
que se encontra sobre um estilóbato de seis
andares (um dos últimos degraus da plataforma em degrau, onde costumavam colocar
as colunas de templos).
Do ponto de vista da disposição interior,
101 Tower é um edifício de escritório típico,
projetado com uma máxima eficiência de
área útil. O centro tem um núcleo funcional,
O prédio está
vestido de um
traje azul às
riscas
4
Um típico edifício de escritórios é transformado num
notável marco
arquitetónico
da capital ucraniana
2
49
50
O parque de estacionamento é coberto com vidro em tom
azul ultramarino para que ele se encaixe perfeitamente
no aspeto estritamente comercial do edifício
51
3
O volume alto
de 27 andares
encontra-se
sobre um estilóbato de seis
andares
52
com dez elevadores e blocos de unidades de
casas de banho. Cada andar tem 1.500 m² de
espaço de escritório flexível com várias possibilidades de divisão do interior. Duas escadas
em tesoura foram também incorporadas de
forma a reduzir a área das instalações funcionais do edifício.
Apesar da sua economia rigorosa, a torre
é vista como um espaço aberto e vivo, não
só pelos seus habitantes, mas também por
visitantes externos. Ao entrar no edifício
através de uma porta giratória, chega-se a um
átrio transparente com uma linda área vazia
e uma combinação calma de cinza, branco, e
superfícies prateadas. O exterior é visível na
sua totalidade, graças à sua fachada em vidro.
Existe um canto acolhedor para fazer uma
pausa e descansar, existe também um restaurante, um banco, uma florista e um salão de
beleza. O edifício atrai ainda mais visitantes
com o seu centro de fitness de 3.500 m²,
no sexto andar, que inclui uma piscina de 25
metros, entre outras instalações desportivas
e de lazer. A sala de conferências no sétimo
andar dispõe de um local hospitaleiro para a
organização de grandes eventos corporativos e públicos. O parque de estacionamento
multi-nível, para 259 veículos, também está
disponível para uso dos hóspedes.
Fachada única
Com a abundância de espaços públicos e
de serviços, a torre tem certamente dado vida
à zona marginal de armazéns e os edifícios
industriais antigos, bem como uma central de
aquecimento nas proximidades. No entanto,
os investidores também visaram a criação de
características arquitetónicas distintas para
a construção, que foi alcançado através da
sua aparência única em fachada. Inicialmente,
havia cerca de dez versões para o desenho da
fachada, e por fim, foi escolhido um conceito ultra-moderno, proposto pelo grupo de
arquitetura Archimatika e desenvolvido pelo
gabinete de arquitetura A.Koval. A solução
de materiais e de engenharia, do fabricante
Evroviknobud, foi escolhida através de um
concurso altamente competitivo.
Os sistemas utilizados na fachada são
considerados a melhor escolha para este tipo
de edifício. Estruturas envidraçadas energeticamente eficientes, com janelas projetantes e abertura para fora, proporcionam
segurança e ao mesmo tempo não limitam
a criatividade do arquiteto. Revelou-se um
desafio colocar as dezoito peças de abertura
em cada andar, com um peso de 300 kg por
janela. O principal desafio, no entanto, foi o
desenho das tiras prateadas espalhadas pela
fachada num padrão irregular. Na procura
de uma solução, os fabricantes finalmente
rejeitaram uma versão usada anteriormente
com persianas. Em vez disso, as tiras foram
pintados no lado exterior do vidro usando o
método de serigrafia. Por um lado, isto criou
um efeito visual exterior de tiras rítmicas,
enquanto por outro, maximizou a visão através da fachada do lado de dentro do edifício
(criando um efeito de gelosia vertical).
O tipo de vidro do estilóbato é diferente:
combina painéis de vidro verticais e inclinados, refletindo os diversos ambientes do edifício. O parque de estacionamento é coberto
com vidro em tom azul ultramarino para que
ele se encaixe perfeitamente no aspeto estritamente comercial do edifício. Durante o dia,
a impressão de que o prédio está vestido de
um traje azul às riscas torna-o num atraente
recém-chegado nas proximidades da estação
central ferroviária, enquanto ao pôr-do-sol a
massa da fachada desvanece gradualmente
e apenas ficam as ‘luzes do norte’ a reluzir
na noite.
101 Tower Centro de Negócios
Arquitetos: Gabinete de Arquitetura A. Koval, Gruopo de
Arquitetura Archimatika (conceito fachada), Kiev
Investidores: K.A.N Development, Kiev
Construtor: K.A.N Stroy, Kiev
Fabricante: Evroviknobud, Kiev
Sistemas Reynaers: CW 50, CS 77
53
6
O edifício tem
uma fachada
única
ao pôr-do-sol a massa da fachada
desvanece gradualmente e apenas ficam
as ‘luzes do norte’ a reluzir na noite
Inovações
Novas portas de harmónio
As pessoas estão constantemente à
procura de formas inovadoras de aumentar o seu espaço de habitação, ou
pelo menos de criar a ilusão de um espaço maior.
O sistema inovador CF 68 de portas de harmónio
torna isso possível. O CF 68 é a versão menor
do sistema CF 77. Tem, à semelhança do CF 77,
numerosas possibilidades de abertura mas com
uma altura máxima de 2,5 metros, ao contrário
dos três metros possíveis com o CF 77.
nova
54
As portas
de harmónio
podem ser
arrumadas de
forma a não
estorvarem
2
Luz natural
O CF 68 permite otimizar o seu espaço, porque a
parede desdobrável, quando aberta, pode ser completamente arrumada, ao contrário de uma porta
deslizante padronizada. Permite a entrada de
grandes quantidades de luz natural e cria a sensação de que o exterior e o interior da casa parecem
um único conjunto harmonioso. Deste modo, o CF
A porta de harmónio sem
afetar o aspeto elegante
do sistema de dobragem
68 é ideal para uso em salas de estar, bem como
em restaurantes e bares com esplanada.
Design estética combinada com desempenho
O CF 68 possui um design estético e elegante. O
sistema de bloqueio faz com que seja possível a
utilização do primeiro painel da porta articulada,
como entrada, sem interromper o aspeto dinâmico
do sistema de dobragem.
Em termos de desempenho térmico, o CF 68
desempenha tão bem a sua função como o sistema
CF 77. O sistema proporciona um elevado nível de
isolamento térmico, com um valor de Uf 2,25 W/m2K.
É possível a aplicação de vidro duplo tanto como
vidro triplo, com uma espessura de vidro de 24 a
52 mm.
Além disso, o sistema CF 68 proporciona novos
perfis e acessórios e uma moldura ajustável,
concebida especialmente para sistemas de
portas de harmónio, bem como quatro soluções
de soleira diferentes: desde soluções completamente faceadas com o solo, até à solução
com elevados níveis de estanquidade à água,
adequado para residências costeiras e edifícios
de apartamentos altos.
Puxadores Purity
O fecho de porta funciona da mesma forma que
o CF 77. Os puxadores, elegantemente concebidos, da Purity foram aqui aplicados. Estes puxadores exclusivos são fabricados com o novo
material Pura™*, material do qual a Reynaers
obteve direitos de uso exclusivo em todo o
mundo. Purity já se encontrava disponível para
portas, janelas e portas de correr, e também
agora para as portas de harmónio.
Conceito de
dobragem CF 68
4
Ampla gama de soluções
à prova de fogo
Numa situação de emergência, como um incêndio
num edifício, a prioridade número um é a segurança das pessoas no interior. A Reynaers oferece
uma ampla gama de soluções à prova de fogo para
fachadas (CW 50-FP), divisórias e portas (CS 77-FP).
Recentes desenvolvimentos técnicos também tornaram possível a utilização de amplos elementos
de vidro nas portas e divisórias resistentes ao fogo.
Resistência ao fogo
Divisórias e portas resistentes ao fogo são frequentemente utilizadas para saídas de emergência.
55
Soluções à
prova de fogo
para grandes
elementos em
vidro
1
Dependendo da classe exigida, os sistemas da
Reynaers podem garantir o isolamento e a integridade dessas saídas de emergência durante trinta
a sessenta minutos, permitindo que as pessoas
possam evacuar o edifício em segurança. Quando
utilizadas entre salas diferentes, as portas e paredes de vidros fixos (CS 77-FP) retardam a velocidade com que o incêndio se poderá espalhar por todo
o edifício. Elementos da fachada exterior como
portas, elementos de vidros fixos e sistemas de
fachadas protegem edifícios vizinhos e retardam
a velocidade com que o fogo se poderá espalhar
para andares superiores do mesmo edifício.
Dimensões extremas
O desafio é combinar segurança com liberdade na
arquitetura. A fim de responder a este desafio, as di-
Inovações
mensões máximas dos sistemas da Reynaers foram
aumentadas e os elementos de vidro podem agora
ter até quatro metros de altura, isoladamente ou em
combinação com portas. A segurança e liberdade
do projecto também são possíveis pelo facto de o
sistema e o desenho serem idênticos tanto nas versões padronizadas, como nas versões resistentes
ao fogo. Além disso, ambas as versões oferecem o
mesmo sistema de alta garantia de qualidade.
Adicionalmente, a gama de perfis resistentes ao
fogo e acessórios foi alargada e a colaboração é
aprovada com novos fornecedores de vidro. Tudo
isto permite mais combinações com outros produtos
da Reynaers.
Gama de sistemas de fecho aprovados
Devido ao facto de em muitos casos, a resistência
Soluções para JARDINS
DE INVERNO de alto
desempenho
O sistema TR 200, usado para varandas,
jardins de inverno e telhados de vidro, é constituído por perfis de alumínio, com isolamento, em formato T. A mais recente inovação
permite que os perfis de apoio que mantêm o
vidro agora podem suportar uma carga mais
pesada. Deste modo, é possível a utilização
de vidro de até 61 mm de espessura. Ou seja,
o TR 200 pode ser usado com vidros triplos,
de forma a que haja uma maior retenção de
calor. A adição de espuma também melhora
significativamente o valor de isolamento, de
Uf 3.4 a 1.9 W/m²K.
Renascimento, Funcional, Elipse
O TR 200 é caracterizado por um design
minimalista e plano no lado interior.
56
Porta CS 77-FP
EI30
1
ao fogo ser uma característica de saídas de emergência em edifícios públicos ou escritórios, existem
frequentemente exigências adicionais. Por conseguinte, a gama de fechaduras ensaiadas podem
ser utilizadas em portas de pânico, com uma barra
anti-pânico de empurrar (PT 1125) e as portas de
emergência (EN 179), padrão ou em combinação
com a classe 2 de resistência ao roubo (PT RC2).
Melhor desempenho para um preço competitivo
O uso de material de refrigeração de elevada
qualidade e espuma de construção resistentes
ao fogo, que pode ser aplicado de uma forma
simples e rápida, resulta num melhor desempenho,
combinado com custos inferiores de produção e de
materiais. Isto resulta numa gama de produtos de
alta qualidade a preços competitivos.
TR 200 com vidro
triplo
2
Combinado com a possibilidade de aplicação
de grandes vãos até quatro metros, cria a
sensação pretendida de espaço e assegura
a entrada da quantidade máxima de luz. Os
perfis em alumínio para o exterior do jardim
de inverno estão disponíveis em três estilos
diferentes: Renascimento (com contorno em
relevo), Funcional (em linha reta) e Elipse (em
curva). A opção de qualquer um destes estilos
diferentes criará a aparência desejada para o
exterior. O TR 200 pode ser combinado com
todos os sistemas de portas e janelas, bem
como portas de deslizar e aberturas embutidas no telhado.
Apresentando: HI+
Reynaers tem trabalhado arduamente
nova para otimizar os valores de isolamento
dos seus sistemas de portas e janelas
mais populares, CS 86-HI e CS 77.
CS 86-HI+
O melhorado CS 86-HI+ é um sistema para
janelas, portas de sacada e portas faceadas que,
com a sua ruptura térmica de alto desempenho,
é ideal para aplicações de baixa energia.
A Reynaers conseguiu atingir uma melhoria de
0,2 W/m² K, numa secção com uma altura visível
de 117mm, reduzindo o valor Uf a 1,4 W/m² K.
Tal foi conseguido através de três modificações.
Enquanto que a ruptura térmica nos perfis de
alumínio era, anteriormente, composta principalmente por poliamida, o espaço intermédio é
agora também preenchido com XPS. O vidro é
perfeitamente posicionado em relação ao corte
Janela de abertura
lateral CS 86-HI+
2
térmico. Uma vedação exterior forma um
invólucro apertado que acaba por envolver o
vidro no seu todo. O resultado é um conforto
térmico superior.
CS 77-HI+
A versão ‘plus’ do CS 77 encontra-se agora
disponível: a CS 77-HI+. Também nesta versão,
o espaço entre as câmaras de isolamento é
preenchido, o vidro é perfeitamente posicionado, sendo adicionada uma vedação de isolamento melhorada. Assim, uma secção com
uma altura visível de 117 mm, atinge agora um
valor de isolamento Uf de 1,7 W/m2 K.
ES 50-HI+
O ES 50 sofreu uma atualização que melhora significativamente o isolamento de uma
janela com abertura para o exterior: uma
junta central foi desenvolvida para dividir
termicamente a zona entre o vão e a folha,
resultando em duas câmaras. O preenchimento do espaço entre as faixas de isolamento e a
aplicação de espuma PEX sob o vidro, resulta
na melhoria do desempenho energético: o
valor Uw para ES 50-HI+ cai para 1,4 W/m² K
(dimensões da janela: 1,23 por 1,48 metros,
Ug = 1,0 W/m² K).
Tanto o enchimento das câmaras de isolamento como a aplicação de espuma sob
o vidro podem também ser aplicados nas
janelas com abertura para o interior e portas
faceadas, resultando na mesma melhoria em
termos de desempenho.
57
Referências
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LAVAL,
FRANÇA
O internato moderno ganha uma aparência simpática e agradável através
da aplicação de um revestimento da
fachada composto de blocos quadrados
em tons suaves de verde e amarelo. As
áreas comuns são simples e airosas,
enquanto os quartos oferecem mais
privacidade.
LYCÉE AGRICOLE DE LAVAL (INTERNATO)
Arquitetos: Pellegrino Gilbert, Nantes, Pièces Montées
Architecture, Le Mans
Empreiteiro principal: Conseil régional pays de la Loire,
Laval
Fabricante: MAP, Laval
Sistemas Reynaers: CW 86-VEP, XS 50, CD 50, BS 100
Philippe Gaucher
59
Referências
ISTANBUL,
TURQUIA
O complexo de apartamentos elegantes é construído
em torno de um jardim de
água encantador. É caracterizado por varandas em
vidro escalonadas e janelas
amplas. O edifício conseguiu
o certificado Leed Gold, um
selo importante para edifícios
sustentáveis.
TEKFEN BOMONTI APARTMENTS
Arquiteto: DB Architects, Istanbul
Empreiteiro principal/investidor:
Tekfen Real Estate Development and
Investment Co. Inc., Istanbul
Fabricante: Fyt Aluminium, Istanbul
Sistemas Reynaers: CP 130-LS, CW 50,
CS 68
Gürkan Akay
60
61
Este complexo residencial é um verdadeiro
espetáculo. Silver City é assim chamado
devido à sua torre residencial semicircular
imponente que é, em grande parte, construída
com vidro refletivo prateado. Esta torre invulgar é ladeada de ambos os lados por quatro
volumes residenciais de vários andares com
um padrão de árvore incorporado na fachada.
SILVER CITY TOWER
RESIDENTIAL COMPLEX
Arquiteto: Cityscape studio, Sofia
Empreiteiro principal: Balkanstroy,
Sofia
Investidor: Silver City, Ltd
Fabricante: Tekso, Sofia
Sistemas Reynaers: CW 50,
CW 50-RA, CS 77, CP 155-LS,
BS 40
Kiril Konstantinov
SOFIA,
BULGÁRIA
Referências
ILFOV,
ROMÉNIA
Esta residência moderna é
caracterizada por uma sensação de estar fechada mas, ao
mesmo tempo, aberta. Portas
de correr em vidro ligam a
varanda coberta com o interior, criando um todo coeso.
WROCLAW,
POLÓNIA
Os cenários dinâmicos da rua são refletidos no elemento expressivo de vidro.
ACADEMY OF FINE ARTS IN WROCLAW
Architeto: Pracownia Architektury Głowacki, Wroclaw
Empreiteiro principal: Hochtief Polska SA oddział
Poznań, Warsaw
Investidor: Akademia Sztuk Pięknych
Fabricante: Riwal, Nowe Miasto, Wroclaw
Sistemas Reynaers: CW 60-HI, CW 50-HI, CW 50-FP,
CS 86-HI, CS 68
Jarosław Ceborski
62
MILUTA FLUIERAS
PRIVATE HOUSE
Arquiteto: Gabriel Raicu, CUB
Arhitect, Bucharest
Fabricante: Aluminium Promotion,
Magurele, Ilfov
Sistemas Reynaers: CW 50-SC, CS 77,
CP 130-LS
63
KHANEH GOSTAR CO
TEERÃO,
IRÃO
O complexo desportivo para pessoas com deficiências é caracterizado por uma série de janelas
centrais ladeadas por janelas mais
pequenas com persianas.
GHAMAR E BANI HASHEM SPORTS COMPLEX FOR
DISABLED
Architeto: Mr Arash-Mozaffari, Tehran
Empreiteiro principal: Sang Bon Bana co., Tehran
Investidor: Tehran Municipality cultural area
development co., Tehran
Fabricante: Kashaneh Gostaran Farda, Tehran
Sistemas Reynaers: CW 50, CS 59
Referências
64
BARCELONA,
ESPANHA
Eureka apresenta um contraste divertido em relação aos dois outros
edifícios no campus do parque de
investigação ligado à Universitat
Autònoma de Barcelona (UAB). Os
volumes empilhados comportam
trinta centros de investigação e
institutos e aproximadamente
quatro mil investigadores. A utilização de vidro colorido atribui um
aspeto airoso ao Eureka e oferece
uma vista para um pátio grande e
também para a envolvente mais
vasta. O que se destaca mais são
as pontes pedonais de vidro que
ligam Eureka aos outros edifícios,
assim como o terceiro andar, que
se assemelha a um pedaço de tarte que se salienta do edifício.
65
wenzel
EUREKA RESEARCH BUILDING AT UAB
RESEARCH PARK IN BARCELONA
Architeto: GECSA Ingeniería y Obras, Barcelona
Empreiteiro principal: Contratas y obras SA,
Barcelona
Investidor: Consorcio de la Zona Franca de
Barcelona
Fabricante: Acieroid SA, Barcelona
Sistemas Reynaers: CW 50, ES 50, CS 59-CD
Referências
66
O edifício de escritórios moderno e
minimalista é o cartão de visita da
empresa de construção Christiaens.
A fachada é caracterizada por formas
de blocos de cor de madeira e perfis de
janelas ligeiramente recuadas. A porta
deslizante de vidro verde que liga os
escritórios ao pátio é uma característica proeminente.
CHRISTIAENS OFFICE BUILDING
Architeto: Salens Architecten, Bruges
Empreiteiro principal: Christiaens N.V.,
Oostkamp
Fabricante: Soete Pedro bvba, Boezinge
Sistemas Reynaers: CS 77, CP 155-LS/HI
DEBBIE DEBRAUWER
OOSTKAMP,
BÉLGICA
67
Filip Šlapal
PRAGA,
RÉPUBLICA CHECA
O novo edifício resistente de escritórios
pertence à segunda parte do distrito de
negócios do Oeste da Cidade. Este novo
distrito urbano em Praga, arquitetado por
AHK architekti, é extenso. A área total
será de 115 hectares, com uma visão de
expansão até 600 hectares. Em termos
de estilo, o edifício é semelhante aos escritórios já existentes, mas distingue-se
pelas suas formas, cores e pormenores. O
projeto completo deve ser concluído por
volta de 2025 e é constituído por apartamentos, moradias, escritórios, restaurantes, lojas, escolas, parques, e um rio.
ZÁPADNÍ MĚSTO (CITY WEST) OFFICE BUILDING
Architetos: AHK, Prague
Empreiteiro principal: VCES, Chrudim
Fabricante: Nevsimal, Nymburk
Investidor: Finep, Prague
Sistemas Reynaers: CS 86-HI, CW 50
#13
Oude Liersebaan 266 · B-2570 Duffel
t +32 (0)15 30 85 00 · f +32 (0)15 30 86 00
www.reynaers.com · [email protected]
Outono 2013
REYNAERS ALUMINIUM N.V.
REPORT #13
TOGETHER FOR BETTER
REPORT
Revista de
Arquitetura da
Reynaers Aluminium
MUNICÍPIO
DE LAZIKA
Escultura em
pernas de aço
REYNAERS ALUMINIUM SA
Parque Industrial Manuel da Mota · Lote 6 · Apartado 234 · PT-3100-905 Pombal
t +35 1 236 209 630 · f +35 1 236 219 435
www.reynaers.pt · [email protected]
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