L Capítulo IRA NA GESTAÇÃO Alvaro Nagib Atallah Seide Abdala Define-se insuficiência renal aguda (IRA) como uma queda abrupta do ritmo da filtração glomerular. Porém, é interessante lembrar que as grávidas têm aumento do ritmo de filtração glomerular, em cerca de 50%, que já se inicia em tomo do segundo mês de gestação, e a creatinina na gestação normal está entre 0,6 e 0,7mg%. De forma que elevações aparentemente pequenas na creatinina, em gestantes, correspondem a quedas substanciais na função renal. Por exemplo, uma grávida com 1,2mg% de creatinina tem redução de aproximadamente 50% do ritmo de filtração glomerular. A insuficiência renal aguda associada à gravidez é mais freqüente no primeiro trimestre, geralmente associada a sangramento por aborto espontâneo ou abortamento séptico e, no final da gravidez, decorrente de complicações como perda sangüínea por placenta prévia, descolamento prematuro de placenta e por diminuição da superfície de filtração glomcrulac como nos casos de pré-eclampsia e eclampsia. Nos países desenvolvidos, a incidência de insuficiência renal aguda é estimada em cerca de um caso para cada 10.000 ou 20.000 gestações':". A taxa de mortalidade materna associada a insuficiência renal aguda gira em tomo dos 15 a 20% e convém lembrar que, com exceção da necrose cortical renal bilateral, em geral essas lesões renais são francamente reversíveis e de bom prognóstico, O prognóstico da necrose cortical renal bilateral vai depender do percentual de glomérulos lesados, mas normalmente, há uma proteção dos néfrons mais profundos, os justaglomerulares, que podem se hiperpertrofiar, substituindo parcialmente a função dos néfrons corticais perdidos, de forma que o rim tem um prognóstico reservado, mas a paciente pode ter vida praticamente normal sem diálise por longo período. Na prática médica o problema da insuficiência renal aguda surge em mente sempre que o médico se depara com uma paciente em oligúria, Cabe, então, fazer-se o diagnóstico diferencial se essa redução do vo- lume urinário, com conseqüente queda do ritmo de filtração glomerular e aumento da creatinina plasmática, corresponde a insuficiência renal do tipo pré-renal, renal ou pós-renal. Tanto durante a gestação como na mulher não-grávida, o diagnóstico diferencial da insuficiência renal aguda deve ser amplo. As causas pré-renais têm como denominador comum a redução do fluxo plasmático renal após a redução volêmica por perda sangüínea, hiperemese gravídica, diarréias, hemorragias e, em particular, insuficiência cardíaca e choque (Quadro 24). Das causas de IRA do tipo renal que entram no diagnóstico diferencial, particularmente a pré-eclarnpsia, a eclampsia e a síndrome "HELLP" que são apresentações do mesmo processo básico de doença no que concerne à hernodinâmica da paciente, ao fluxo plasmático renal e à anátomo-patologia renal, ou seja, ocorre a endoteliose que diminui a filtração glomerular resultando em aumento Quadro 24 - IRA na gestação. Tipos Causas Pré-renais Perdas sanguíneas (DPP + placenta prévia atonia uterina) Hiperemese gravídica Insuficiência cardíaca Choque Renais Hipofluxo renal prolongado Pré-eclarnpsia / eclampsia DPP Síndrome "HELLP" Esteatose hepática aguda da gestação Abortamento séptico Síndrome hemolítico-urêmica Colagenoses GNDA Drogas (aminoglicosídeos, antiinflamatórios) Pós-renais Ligadura ureteral Cálculo ureteral de rim único DPP = descolamento prematuro da placenta. GNDA = glomerulonefrite difusa aguda. 223 224 • INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: FISIOPATOLOGIA, CLíNICA E TRATAMENTO da creatinina, sobrecarga ventricular esquerda, proteinúria e edema, porém, raramente, requer tratamento dialítico. A glomerulonefrite difusa aguda na gestação é de ocorrência rara, cuja freqüência é de menos de um em cada 20 mil gestações. Há de se lembrar, também, as colagenoses que podem se agravar no final da gestação ou após um abortamento ocorrendo agudização do comprometimento renal. Como causa pós-renal, em obstetrícia, há de se excluir a ligadura do ureter durante a cesárea, uma possibilidade real a ser investigada, mas nesses casos geralmente há anúria total. Quando a ligadura do ureter é unilateral, o volume uriná rio se mantém e o quadro clínico só se manifesta por complicações da hidronefrase a exemplo da pionefrose. Uma simples ultra-sonografia de rins e vias urinárias pode auxiliar nesse diagnóstico. Há, entretanto, que se ter em mente que na gestação normal há uma extrema dilatação pielo-ureteral que se inicia em torno do segundo mês de gestação e que só desaparece dois a três meses após o parto, podendo confundir o médico menos experiente. Gostaríamos de ressaltar a importância do abortamento séptico como causa de IRA pois, embora essa entidade esteja em processo de franco desaparecimento nos países desenvolvidos, após a liberação legal do aborto, nos países subdesenvolvidos o aborto séptico é ainda uma causa freqüente de quadros dramáticos que acabam se complicando com IRA. Em alguns países como a índia, 60% dos casos de IRA são associados ao abortamento séptico-'. O quadro clínico inclui febre, vômitos, diarréias e dores musculares generalizadas que geralmente aparecern em dois dias após a tentativa de aborto e acabam evoluindo para um quadro de choque séptico complicado, coagulação intravascular disseminada (CIVO) e insuficiência renal aguda. Em nosso meio há de se ressaltar a importância da infecção por Clostridium welshíi, anaeróbio que provoca necrose uterina com grande liberação de citocinas e com instalação rápida do quadro de choque séptico, icterícia, CIVO, síndrome do desconforto respiratório do adulto, insuficiência renal aguda e morte. O aborto séptico também pode ser causado pela E. coli e outros Gram-negativos. A pielonefrite aguda é uma das complicações mais comuns da gravidez e pode agravar lesões renais preexistentes. A gestação facilita a instalação da infecção urinária que pode evoluir para pielonefrite aguda em 2% das grávidass. As repercussões funcionais da infecção são grandes, pois na gestação a vasculatura renal tem maior sensibilidade à ação das endotoxinas. Assim, a infecção urinária pode levar a significativas reduções no ritmo de filtração glomerular. As pacientes com pielonefrite aguda devem ser hospitalizadas e acompanhadas de perto, para a profilaxia do choque e demais conseqüências da liberação da endotoxina. Após a infecção estar debelada as pa- cientes devem ser acompanhadas com cuidado porque há tendência da infecção da pielonefrite recidivar, aumentando o risco de abortamento. A pré-eclarnpsia acomete cerca de 10% das gestantes e tem como substrato anátomo-patológico renal a presença de endoteliose, com deposição de fatores de coagulação, fibrina na membrana basal, com aumento do volume celular glomerular com diminuição da luz e da superfície de filtração glomerular. Conseqüentemente há queda do ritmo de filtração glomerular e insuficiência renal aguda de grau variável. A pré-eclampsia grave costuma se acompanhar de intensa hipovolemia, podendo haver também insuficiência cardíaca. Essas pacientes têm uma extrema sensibilidade postural. Assim, quando se coloca a paciente com pré-eclampsia grave em decúbito dorsal há uma queda do retorno venoso, do débito cardíaco e do fluxo plasmático renal com conseqüente redução do ritmo de filtração glomerular. Como na pré-eclampsia há intensa sensibilidade vascular, ao se diminuir o débito cardíaco cai ainda mais o ritmo de filtração glomerular e a paciente pode entrar em anúria. O tipo de decúbito na gestação é muito importante tanto na propedêutica quanto na terapêutica renal. O ritmo de filtração glomerular aumenta nessas pacientes em torno de 50% quando elas passam do decúbito dorsal para o lateral esquerdo-. Em alguns casos mais graves, a lesão renal glomerular pode evoluir para necrose tubular aguda típica ou ainda pode haver um processo de CIVO intenso com necrose não só tubular aguda como também necrose cortical bilateral. A necrose cortical bilateral está associada aos processos mais intensos de CIVO, geralmente relacionados a existência de feto morto retido, descolamento prematuro da placenta e abortamento séptico. Em resumo, na pré-eclarnpsia a insuficiência renal tem causas múltiplas, há lesão típica da pré-eclampsia: endoteliose, diminuição da superfície de filtração, maior reatividade vascular com vasoconstrição, diminuição do fluxo plasmático renal, redução de produção de progesterona e prostaciclinas e deficiência de outras substâncias envolvidas na manutenção do relaxamento vascular adequado. Há ainda hipovolemia, diminuição do débito cardíaco e maior probabilidade de sangrarnentos, ou seqüestro hídrico. Um diagnóstico que não pode deixar de entrar no diagnóstico diferencial da insuficiência renal aguda, na gestação, é a síndrome "HELLP". "HELLP" é um acrônimo para hemólise, enzimas hepáticas elevadas e baixa de contagem de plaquetas; é uma variante da forma grave da pré-eclampsia que aumenta muito o risco e piora o prognóstico da pré-eclampsia. Nesses casoS a insuficiência renal aguda ocorre em cerca de metade dos casos e acaba muito freqüentemente requerendo diálise. Essas pacientes, em geral, são primigestas que vêm evoluindo bem e subitamente começam a desenvolver edema, com aumento ou não de pressão, além de dor epigástrica. A dor epigástrica, convém ressaltar, IRA NA GESTAÇÃO em geral é dor de expansão da cápsula hepática, com tendência a sangramento que pode terminar em ruptura hepática. Temos observado que os clínicos e obstetras acabam demorando muito para pensar no diagnóstico, e as pacientes evoluem para óbito com insuficiência renal aguda, ruptura hepática, hematoma subcapsular e morte. Obviamente na pré-eclampsia e nasíndrome "HELLP" o tratamento mais importante é a realização do parto sem perda de tempo. O diagnóstico precoce é fundamental para os prognósticos tanto materno quanto fetal. A dor epigástrica na gestante tem um valor clínico muito importante e requer que sempre seja feito o diagnóstico diferencial de síndrome "HELLP", esteatose hepática aguda da gestação e eclampsia iminente. O tratamento da insuficiência renal aguda na síndrome "HELLP" obedece aos critérios da insuficiência renal aguda, em geral, com reposição da volemia quando necessária, fornecimento de fatores de coagulação, concentrados de plaquetas, fator VIII, plasma fresco congelado para melhorar a coagulação e cerceamento de hemorragias, plasmaferese e prostaciclinas também podem ser úteis nos casos mais graves. A indicação da diálise vai depender do grau de disfunção renal, das condições hernodinârnicas e do balanço hidroeletrolítico que obedecem aos mesmos critérios utilizados fora da gestação. A esteatose hepática aguda na gestação foi descrita até a década de 80 como uma doença rara freqüentemente fatal, porém atualmente se admite que ocorra aproximadamente um em cada 13.000 partos". O índice de mortalidade materna está em torno de 10 a 20%. A incidência aumentada provavelmente se deve à melhora do diagnóstico e também ao aumento da taxa de sobrevivência dessas pacientes com a sua detecção precoce. É uma doença que às vezes se confunde com préeclampsia. A paciente apresenta ederna, há aumento discreto da pressão arterial seguido de manifestações hemorrágicas, icterícia, hipoglicemia e insuficiência renal. A esteatose hepática aguda da gestação é mais freqüente na paciente com gestação gemelar. A doença começa com náuseas, vômitos, fadiga e dor abdominal, seguidos de febre e icterícia, podendo ocorrer encefalopatia hepática. Uma complicação freqüente da esteatose hepática aguda na gravidez é a hipoglicemia e há que se monitorizar a glicemia das pacientes, mantendo-as com soro glicosado endovenoso com o intuito de se evitar conseqüentes complicações cerebrais da hipoglicemia prolongada. Algumas pacientes convulsionam quando então se faz o diagnóstico duvidoso de eclampsia (pode ser hemorragia, hipoglicemia ou hiponatremia). As pacientes, em alguns casos, desenvolvem sangramentos decorrentes da CIVD e podem evoluir com pancreatite aguda. Recentemente observamos uma paciente que evoluiu com insuficiência hepática, pancreati te, insuficiências renal e respiratória. No quadro inicial, essa paciente apresentava também icterícia, aumen- 225 to discreto das transaminases e amilase aumentada. Na realização do parto se observaram evidências no pâncreas e no epíploon compatíveis com pancreatite aguda. A paciente apresentou sinais de coagulopatia de consumo durante três semanas, porém evoluiu bem e teve alta na quarta semana da internação. Geralmente, as pacientes com esteatose hepática apresentam trombocitopenia e anemia hemolítica microangiopática. A hiperuricemia, frequentemente observada, é comum também nas pacientes com pré-eclarnpsi a; entendemos que a queda da depuração do ácido úrico decorre, pelo menos em parte, da diminuição da progesterona conseqüente à insuficiência placentária '. A insuficiência renal aguda acomete 50% dos casos, o volume urinário tende a se manter, respondendo a infusão de volumes e aos diuréticos. Quando a insuficiência renal é mais grave, a diálise pode ser indicada. A esteatose hepática aguda deve ser considerada uma emergência médica e, assim como a síndrome "HELLP", deve ser lembrada em todas as pacientes com dor abdominal epigástrica, vômitos, com algum grau de disfunção renal (Quadro 25). A biopsia de fígado, quando possível, fecha o diagnóstico, que pode também ser analisado com auxílio da ultra-sonografia pós-parto. Deve-se também, nestas pacientes, fazer o diagnóstico diferencial com hepatites virais pelos vírus A, B, C D, E, além de coledocolitíase, quando a ultra-sonografia é extremamente importante. O principal diagnóstico diferencial deve ser feito com a hepatite fulminante. O exame anátomo-patológico hepático mostra infiltração gordurosa onde normalmente não há grandes graus de necrose ou processos inflamatórios. No rim não há grandes alterações características, pode haver infiltrações gordurosas nas células tubulares. Verificamse sinais compatíveis com necrose tubular aguda quando esse processo é mais intenso. A patogênese da esteatose hepática aguda não está bem definida, fatores virais e nutricionais podem ter algum papel na doença. O tratamento não é específico, e se resume na realização do parto, em controlar a hernodinâmica, tratar as complicações sépticas que freqüentemente se associam ao quadro, tratar a encefalopatia hepática, prevenir e tratar a hipoglicemia e corrigir a coagulação. A transfusão de plasma fresco pode ser útil na correção do processo hemorrágico. Considera-se a realização imediata do parto fundamental no prognóstico da doença. Insuficiência renal aguda pode também se manifestar após o parto na forma de insuficiência renal idiopática pós-parto, uma forma rapidamente progressiva. Ela já foi referida como nefroesclerose maligna pósparto e também como coagulação intravascular pósparto, insuficiência renal pós-parto com anemia hemolítica ou síndrome hemolítico-urêmica pós-parto". Ocorre logo após a gestação ou algumas semanas após em gestantes aparentemente normais. O quadro clínico se inicia com processo que lembra um processo viral, oligúria progressiva, insuficiência re- 226 Quadro INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: 25 - Diagnóstico diferencial FISIOPATOLOGIA, entre pré-eclampsia ClÍNICA E TRATAMENTO grave, síndrome "HELLP", esteatose hepática aguda da gestação e hepatite fulminante. Dor epigástrica Proteinúria Plaquetopenia Leucocitose Pré-eclarnpsia / + Eclampsia - Síndrome "HELLP" + + + + Esteatose hepática aguda da gestação + + + - + + Hepatite fulminante + - - - - + + Transaminases elevadas Bilirrubinas elevadas Anemia microangiopática Hiper amoniemia hipoglicemia e amilase alta Encefalopatia hepática Bilirrubinas + fosfatase alcalina elevada - - rara - - - + - + - - - + + + + + + + + + + - - + + - nal e anúria; a pressão arterial sobe lentamente evoluindo para formas graves de hipertensão. Essas pacientes desenvolvem insuficiência cardíaca, anemia hemolítica e insuficiência renal. Raramente há sinais de CIVD. O prognóstico de insuficiência renal aguda idiopática pós-parto é considerado ruim. Em estudo de 49 pacientes com a doença, Segonds e cols.? relataram morte de 61% dos casos e a recuperação completa da função renal ocorreu somente em torno de 10% das paciente!>,sendo que 12% tiveram insuficiência renal terminal que requereu tratamento com hemodiálise. A biopsia renal deve ser pesada quanto a sua utilidade ou não. Algumas evidências sugerem que a insuficiência renal aguda idiopática pós-parto possa estar associada a presença do anticoagulante lúpico circulante, mesmo em pacientes que não tenham lúpus, de forma que vale a pena sempre se pesquisar a presença do anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina. Quando estes fatores estão presentes, a anticoagulação é ainda mais justificada. INDICAÇÃO DE DIALlSE NA INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA NA GESTAÇÃO A indicação de tratamento dialítico deve ser particularmente mais precoce durante a gestação. É sabido que o feto está sob alto risco de morte sempre que os níveis de uréia estão acima de 60mg%. Portanto, nos casos em que o feto é ainda inviável (gestação com menos de 32 semanas), o tratamento dialítico visa proteger o feto e deve ser programado antes do parto, corno nos casos de insuficiência renal aguda por pielonefrite, causas prérenais e por drogas. Quando a insuficiência renal tem causa associada à gestação, corno na pré-eclampsia, na síndrome "HELLP" e na esteatose hepática aguda, a realização do parto é o melhor tratamento e a indicação da diálise deverá ser avaliada, corno na mulher não-grávida. Biopsia hepática Deposição de fibrina periportal Deposição gordurosa no hepatócito Costumamos indicar diálise quando a creatinina está acima de 3mg% e não há indícios de melhora a curto prazo. O tipo de diálise pode ser peritoneal intermitente ou diálise peritoneal do tipo ambulatorial contínuo, com colocação cirúrgica do cateter, sob visão direta. A hemodiálise pode ser também realizada, de preferência sem uso de heparina, com uso de banhos de bicarbonato de sódio, para prevenção de fenômenos hipotensivos, com cuidado na prevenção de distúrbios eletrolíticos. O tratamento dialítico será suspenso quando ocorrer redução da creatinina plasmática e esta se estabilizar abaixo de 3mg%. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ATALLAH, 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. A.N. e cols. - Progesterone increases glomerular filtration rate, urinary kallicrein excretion and uric acid clearance in normal women. Br. J. Med. Bio/. Res., 21:71, 1988. ATALLAH, N.A.; RAMOS, O.L.; DELASCIO, D.; rESTANA, J.O.A. & GUIMARÃES, J.A. - Estudos de parâmetros hemodinâmicos e horrnonais. de função renal e de excreção da calicreína urinária em gestantes normais e toxêmicas nos decúbitos dorsal e lateral esquerdo. In Delascio, D. & Guariento,A. (eds.): Temas de Obstetrícia. Sarvier, São Paulo, 1984. 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SEGONDS, A.; LOURADOUR, N.; SUe, J.M. & ORFILA, C - Postpartum hemalytic uremic syndrome: a study of 3 cases with a review af the literature. Clin. Nefhrol., 12:229-242, 1979. COLABORAD:ORES Agostinho Tavares Professor Adjunto da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Álvaro Nagib Atallah Professor Adjunto e Livre-Docente da Disciplina de Clínica Médica da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Chefe da Disciplina de Clínica Médica da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Álvaro Pacheco e Silva Filho Professor Adjunto da Disciplina de Nefrología da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Ana Durce Oliveira da Paixão Doutor em Nefrologia Básica pela Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Professor Adjunto do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade Federal de Pemambuco. Ana Francisca Franco de Oliveira Mestre em Nefrologia pela Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Arif Cais I Doutor em Biologia, Professor do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade EstaduaI Paulista "Julio de Mesquita Filho", São José do Rio Preto, São Paulo. Carlos José Martins Pena Pós-Graduando da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Dario Cuevas Médico Agregado del Departamento de Nefrologia, Facultad de Ciencias Médicas, UNA. Assunção, Paraguai. David C. Shigueoka Mestre pelo Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Edivaldo Celso Vidal Professor Assistente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais. Edison Régio de Moraes Souza Mestre em Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Doutor em Nefrologia pela Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Médico do Hospital Pedro Ernesto - Rio de Janeiro. Eduardo Cantoni Rosa Mestre em Nefrologia pela Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Médico do Pronto Socorro da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Elisa Mieko Suemitsu Higa Mestre e Doutor em Nefrologia pela Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Professor Adjunto da Disciplina de Medicina de Urgência da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Emil Sabbaga Professor Livre-Docente da Disciplina de Nefrologia do Hospital' das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universjdade de São Paulo, Emmanuel de Almeida Burdmann Professor Livre-Docente da Disciplina de Nefrologia do Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Francisco Santacruz Professor Titular de Clínica Médica, Jefe del Departamento de Nefrologia, Facultad de Ciencias Médicas, UNA. Assunção, Paraguai.