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50º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 50º Congresso Brasileiro de Genética • 7 a 10 de setembro de 2004
Costão do Santinho • Florianópolis • Santa Catarina • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 85-89109-04-6
[email protected]
Palavras chave: extração de DNA, melhoramento vegetal, arroz.
Araújo, ES; Fernandes, MS, Stark, EMLM; Souza, SR
CPGAS-CS /UFRRJ, BR 465 Km 07, Seropédica-RJ.
Amplificação de DNA de embrião de
sementes de arroz para estudos de
diversidade genética
A caracterização de variabilidade genética tem sido um dos principais interesses dos geneticistas de populações,
pois a informação molecular de diversidade e distância pode auxiliar no direcionamento e enriquecimento da
base genética durante o andamento de um programa de melhoramento, bem como na avaliação da redundância
e deficiências das coleções de germoplasma. Avaliações da variabilidade genética em plantas utilizando-se
vários marcadores baseados na análise direta do DNA tem sido prática comum. Com a Reação em Cadeia da
Polimerase- PCR, é possível fazer uma análise genotípica em plantas a partir das folhas, raízes e sementes, no
entanto, para o seu emprego em larga escala, deve-se considerar o método de extração de DNA e a parte do
tecido vegetal que será amostrado. A obtenção do DNA vegetal proveniente das sementes possibilita uma rápida
identificação do genótipo, no entanto, o endosperma é derivado da parede do ovário e, portanto, genótipos
identificados a partir desse tecido nem sempre refletem o genoma da planta. Dessa forma, a extração de DNA
do tecido do embrião é vantajosa pois permite que parte do embrião (e do restante da semente) seja utilizado
para germinação e produção de plantas de interesse evitando um grande número de plantas segregantes. Dentro
desse contexto, o presente trabalho teve por objetivos extrair DNA a partir do tecido do embrião de sementes
de 20 variedades de arroz para uso em técnicas derivadas da PCR, e comparar os produtos de amplificação
com os de DNA extraído do tecido foliar. Foram testados três protocolos para a extração de DNA, sendo que
devido a pouca quantidade de tecido disponível para extração (20mg) somente método proposto por Benito et
al. (1993) e Krisna e Jawali (1997) apresentou melhores resultados, fornecendo um DNA de boa qualidade e
em quantidade (0,5ug/uL) suficiente para 65 reações de PCR. Posteriormente, foi feita RAPD de 20 variedades
de arroz. Os produtos de amplificação e o dendrograma obtido usando o DNA extraído do tecido do embrião
foram semelhantes aos obtidos pelo tecido foliar (Araújo, 2003), o que é vantajoso, pois é mais rápido e oferece
a informação da planta antes mesmo de ser germinada, o que para o melhoramento vegetal reduziria tempo,
custo e espaço.
Apoio Financeiro: CPGA-CS, CAPES e FAPERJ.
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