centro cirúrgico - Gran Cursos Presencial

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CENTRO CIRÚRGICO
PROF. MSC. LORENA RAIZAMA
ENFERMAGEM CIRÚRGICA
DEFINIÇÃO:
que presta
É a parte
assistência
da
ao
Enfermagem
paciente
cirúrgico no períodos pré, trans e pósoperatórios, com o objetivo de
prevenir
complicações físicas e emocionais para
reabilitação e recuperação.
DEFINIÇÃO:
 O Centro Cirúrgico é definido pela SOBECC,
2009 como área complexa e de acesso restrito
que pertence a um estabelecimento de saúde.
Sendo assim sua arquitetura e área física tem
particularidades que devem atender à legislação
sanitária vigente. Caracterizados por dimensões
e instalações diferenciadas.
Estrutura Física do CC
ASSOCIATION of OPERATING ROOM
NURSES
 De acordo com as práticas recomendadas pela
AORN, 2002, a planta física do setor tem de
proporcionar barreiras que minimizem a entrada
de microrganismos.
 Delimitam-se três áreas para a movimentação
de pacientes e da equipe
PREVENÇÃO DA ISC
NO CENTRO CIRÚRGICO
RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2002 e RDC n
°307 de 14 de fevereiro de 2002
As instalações mínimas necessárias são:
 Água fria e água quente
 Vapor, oxigênio, ar comprimido e vácuo
 Exaustor
 Ar condicionado, termostato e exaustor
 S i s t e m a e l é t r i c o d e e m e r g ê n c i a e
diferenciado
 Equipamentos de combate a incêndios
RDC N°50
Características dos Ambientes do
Centro Cirúrgico
RECUPERAÇÃO
CARACTERÍSTICA
SO ou SC
TEMPERATURA
MIN/MAX. (ºc)
19 - 24
19 - 24
22 - 24
UMIDADE
REATIVA
45 - 60
45 - 60
45 - 60
TROCA DE AR
(por hora)
CORREDORES
ANESTÉSICA
25
15
10
RDC N°50
 SALA DE PEQUENO PORTE: 20m 2, com
dimensão de 3,45m.
 SALA DE MÉDIO PORTE: Com 25m 2, com
dimensão mínima de 4,65m.
 SALA DE GRANDE PORTE: Com 36m2, com
dimensão mínima de 5m.
A enfermagem perioperatória é uma
expressão utilizada para descrever uma vasta
variedade de funções de enfermagem associadas
com a experiência cirúrgica.
Esta dividida em três fases:
• Fase pré-operatória (imediato e mediato)
• Fase transoperatória e intraoperatória
• Fase pós-operatória (imediato e mediato)
Classificação do Tratamento
Cirúrgico:
Momento operatório:
• Urgência / Emergência / Eletivo
Finalidades:
• Paliativo
• Radical
• Plástica ( reparação ou reconstrução)
• Diagnóstico
• Curativa
Classificação do Tratamento
cirúrgico
Porte:
• Pequeno porte
• Médio porte
• Grande porte
Terminologia Cirúrgica:
Os principais sufixos utilizados, bem como os
seus significados, são:
• Tomia – significa incisão, corte, abertura de
parede ou órgão (toracotomia, laparotomia).
• Stomia – significa fazer uma nova boca;
comunicar um órgão tubular ou oco com o
exterior ( traqueostomia, jejunostomia).
• Ectomia – significa extirpar parcial ou totalmente
um órgão (esofagectomia, esplenectomia).
• Plastia – significa reparação plástica da forma
ou função do segmento afetado (rinoplastia,
queiloplastia).
• Rafia – significa sutura (herniorrafia,
gastrorrafia).
• Pexia – significa fixação de uma estrutura
corpórea (nefropexia, mamopexia).
• Scopia – significa visualizar o interior de um
órgão cavitário ou cavidade com o auxílio de
aparelhos especiais (broncoscopia,
colonoscopia).
FATORES DE RISCO PARA ISC
FATORES DE RISCO PARA ISC
Cirurgias limpas:
▫ Eletivas, primariamente fechadas e sem drenos
▫ Feridas não traumáticas e não infectadas, sem
sinais inflamatórios
▫ Não há quebra de técnica
▫ Não há abordagem de vísceras ocas
▫ Herniorrafia / Safenectomia
FATORES DE RISCO PARA ISC
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
• Cirurgias potencialmente contaminadas
▫ Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório,
genitourinário e orofaringe sob situações
controladas, sem sinais de processo inflamatório
▫ Pequena quebra de técnica ou implantação de
dreno
▫ Gastrectomia / nefrectomia
FATORES DE RISCO PARA ISC
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
Cirurgias contaminadas
▫ Feridas traumáticas recentes (menos de 04
horas), abertas
▫ Contaminação grosseira durante cirurgia do
trato digestivo
▫ Manipulação de via biliar ou genitourinária na
presença de bile ou urina infectadas
▫ Quebras maiores de técnica
▫ Inflamação, mas não secreção purulenta
FATORES DE RISCO PARA ISC
• Cirurgias infectadas
▫ Presença de secreção purulenta
▫ Tecidos desvitalizados
▫ Corpos estranhos
▫ Contaminação fecal
▫ Trauma penetrante há mais de 04 horas
▫ Ceco perfurado / fratura exposta há mais de
04 horas
Classificação das Infecções do Sítio
Cirúrgico
• Infecção do sítio cirúrgico superficial
ou tecido subcutâneo.
Pele
• Infecção do sítio cirúrgico profundo
Estruturas profundas, a fácia e camada muscular.
• Infecção do sítio cirúrgico em um órgão ou espaço/
cavidade
envolve a anatomia manipulada no
procedimento.
Prof. Lorena Raizama Costa
ANESTESOLOGIA
PROF. LORENA RAIZAMA
Anestesiologia
Objetivos da Anestesia
 Suprir a sensibilidade dolorosa durante a
cirurgia, com manutenção ou não da
consciência;
 Relaxamento muscular;
 Proporcionar condições ideais para a ação da
equipe cirúrgica.
Tipos de Anestesia
 Anestesia Geral
 Anestesia Intradural
 Anestesia Epidural
 Anestesias Parciais
 Anestesia Intravenosa Regional
 Anestesia Local
Anestesia Geral
Classificação:
 Geral inalatória por
líquidos voláteis ou
por gases
 Geral endovenosa
 Geral retal
Anestesia Geral
Conceito:
É um estado induzido por um ou uma
combinação de agentes propiciando
controle, depressão reversível da função do
Sistema Nervoso Central (SNC), incluindo
inconsciência. Nos elementos básicos
destacamos amnésia, analgesia,
relaxamento muscular e reversibilidade.
Anestesia Geral
Manutenção
Indução
Despertar
Anestesias Espinhais
Anestesia Intradural ou Raquidiana
 Uma agulha é introduzida no espaço lombar
inferior, sendo injetado um anestésico local
que pela ação da gravidade deposita-se no
LCR.
 O bloqueio pode ser direcionado de acordo
com a posição do paciente.
 Complicações: Hipotensão abrupta;
Raquianestesia Total e Cefaléia Póspunção Espinhal ( Blood Patch ).
Anestesia Epidural
Procedimento no qual injeta-se solução anestésica
local no canal medular no espaço epidural, ao redor
da dura-máter.
 Complicações: Pode complicar ocasionando
Bloqueio Espinhal Local, Parada Cardíaca,
Convulsões, hematoma peridural, abcesso
peridural, dentre outras.
Tempos Cirúrgicos
Prof. Lorena Raizama Costa
Tempos Cirúrgicos
As intervenções cirúrgicas são
realizadas em quatro fases ou
tempos básicos e fundamentais:
• Diérese
• Hemostasia
• Exérese
• Síntese
Diérese Mecânica
Classificação:
• Punção
• Secção
• Divulsão
• Curetagem
• Serração
Diérese Física
• Térmica
• Crioterapica
• Raio Laser
Hemostasia
Processo de conter sangramento.
Pode ser feito simultâneo ou
individualmente por meio de
pinçamento e ligadura de vasos,
eletrocoagulação ou compressão.
Hemostasia
• Preventiva –
medicamentosa ou cirúrgica;
• Urgência/Emergência
• Curativa
Exérese
• Remoção cirúrgica de um tecido ou órgão
mal-funcionante ou doente.
• Cirurgia Propriamente Dita
Síntese
União de tecidos que será mais
perfeita quanto mais anatômica for
a a separação para facilitar a
cicatrização e restabelecer a
continuidade tecidual por primeira
intenção.
Síntese
• Cruenta
• Incruenta
• Completa
• Incompleta
• Imediata
• Mediata
Limpeza do Bloco
Cirúrgico
Prof. Lorena Raizama Costa
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Medidas usadas para diminuir a
interferência do ambiente nas
infecções hospitalares
• Evitar atividades que favoreçam o levantamento
de partículas em suspensão;
• Não usar vassouras, aspirador elétrico ou
ventiladores;
• Utilizar 2 baldes diferentes, sendo um para água
limpa;
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• Não usar ar condicionado comum;
• Arrumar a cama na técnica correta;
• Utilizar desinfetantes aprovados pela C.C.I.H.
(NIRAS) e pelo Ministério da Saúde – Portaria
número 15;
• Separar panos para diversas superfícies;
• Estar atento aos procedimentos de Limpeza
descritos no manual de rotinas;
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• 1. 2. 3. 4. 5. 3/4/11
Obedecer sempre os sentidos corretos para
limpeza:
Paredes e anexos – de cima para baixo
Pisos – do fundo para a porta de entrada
Corredores – de dentro para fora, de trás para
frente
Do menos contaminado para o mais
contaminado
Sempre unidirecional
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Sala de Operações
• Limpeza Preparatória
• Limpeza Operatória
• Limpeza Concorrente
• Limpeza Terminal Diária
• Limpeza Terminal Periódica
• Limpeza após procedimento infectado ou de
longa duração
S.R.P.A.
Prof. Lorena Raizama Costa
S.R.P.A.
Conceito:
► Segundo o Ministério da Saúde, a Sala de
Recuperação Anestésica é o elemento onde se
concentram os pacientes agressos das salas de
operação para receberem os cuidados pósanestésicos e ou pós-operatórios imediatos.
S.R.P.A.
• Na admissão do Paciente na S.R.P.A.:
• Vias respiratórias;
• Monitorização;
• Identificação do paciente;
• Identificação do tipo de anestésico;
• Drogas utilizadas durante a cirurgia;
S.R.P.A.
► Ocorrências em sala;
► Permeabilidade de drenos e sondas;
► Local da placa de bisturi.
S.R.P.A.
► O número de macas deve ser igual ao
número de salas mais um.
► Deve ter um posto de enfermagem para
cada 12 leitos.
► A refrigeração deve ser independente.
► Deve ter fácil acesso aos serviços de
anestesiologia, banco de sangue e
laboratório.
S.R.P.A.
► Portas – amplas e altas
► Pisos – de fácil limpeza, sem preocupações
com acústica e energia estática.
► Tomadas – devem ser de 110 e 220w,
aterradas e em número suficiente,
localizadas ao lado do leito sendo 08 para
cada leito (02 pares de cada lado e 02 mais
distantes (1m) para ligar aparelhos de
emergência).
S.R.P.A.
► P a r a g a r a n t i r u m a a s s i s t ê n c i a
adequada ao paciente no POI, é
necessário que tenha um enfermeiro
assistencial, responsável pela R.A.
24horas.
► Cada enfermeiro deve ser responsável
por 03 a 04 pacientes dependentes de
respirador e um técnico de enfermagem
para cada 03 pacientes.
S.R.P.A.
► Na R.A. destinada a pacientes não
dependentes de respirador, cada
enfermeiro pode prestar assistência a
08 pacientes, sendo ainda 01 técnico de
enfermagem para cada 03 pacientes.
ESCALA DE RAMSAY
Nível
Clínico
GRAU DE SADAÇÃO ATINGIDO
1
Ansioso, agitado.
2
Cooperativo, orientado, tranqüilo.
3
Sonolento, atendendo a comandos.
4
Dormindo, responde rapidamente ao estímulo
glabelar ou ao estímulo sonoro.
5
Dormindo, responde lentamente ao estímulo glabelar
ou ao estímulo sonoro vigoroso.
6
Dormindo sem resposta.
Escalas de Análise da Dor
• 1. Sobre o período perioperatório da experiência cirúrgica do paciente,
analise os itens abaixo, assinalando V (verdadeiro) ou F (falso) e a seguir
identifique a seqüência correta:
• ( ) O consentimento, informado por escrito protege o paciente
contra uma cirurgia não autorizada e protege o cirurgião contra
queixas de uma operação não autorizada.
• ( ) A tricotomia ou rebaixamento de pelos da área a ser operada,
deve ser realizada, preferencialmente, na unidade de internação,
duas horas antes do procedimento cirúrgico.
• ( ) O paciente deve ser orientado a esvaziar a bexiga, imediatamente,
antes de sua ida para o centro cirúrgico.
• ( ) A Unidade de Recuperação Pós-Anestésica (URPA) deve ser
localizada em área adjacente ao centro cirúrgico, possuindo as
mesmas características arquitetônicas da sala de cirurgia.
• A seqüência correta de cima para baixo é:
• A) V, F, V, V.
• B) V, F, V, F.
• C) V, V, V, F.
• D) F, V, V, F.
2. (FCC/ TRF, 2010)De acordo com o risco de
contaminação das unidades de assistência à saúde, são
classificadas como áreas semi-críticas:
• a) locais de circulação restrita de pessoas, como centro
cirúrgico e unidade de terapia intensiva.
• b) locais que oferecem maior risco de transmissão de
infecções, devido à realização de procedimentos
invasivos de alta complexidade.
• c) áreas administrativas, de intensa circulação de
pessoas, em ambiente hospitalar.
• d) unidades de isolamento de pacientes, devido ao
menor risco de contaminação.
• e) setores com pacientes que não requerem
procedimentos de alta complexidade, devido ao menor
risco de transmissão de infecção.
3. Considerando os tempos cirúrgicos, assinale a
alternativa correta:
• A. Divulsão é o ato de dividir o cortar os tecidos
para análise diagnóstica;
• B. Síntese é o processo pelo qual se obtém a
obliteração dos vasos sanguíneos;
• C. Hemostasia é a técnica utilizada para aproximar
bordas de uma ferida;
• D. Diérese é o rompimento da continuidade de
contiguidade dos tecidos;
• E. Exérese é o processo pelo qual durante a
intervenção cirúrgica se obtém compressão dos
vasos.
4. As cirurgias realizadas em tecidos colonizados
por microbiota pouco numerosa ou em tecido de
difícil descontaminação, classificam – se como:
• A) lipas
• B) infectadas
• C) contaminadas
• D) potencialmente contaminadas
• E) potencialmente infectadas
5. A cirurgia que consiste na remoção do
estreitamento do prepúcio, liberando a glande,
tecnicamente é denominada de:
• A) balanotomia
• B) penectomia
• C)fimose
• D) prostatectomia
• E) postectomia
6. O pós-operatório imidiato consiste, entre outros
cuidados a verificação dos sinais vitais na
seguinte frequência:
• A. Hora em hora nas primeiras 12 horas;
• B. 15 em 15 minutos nas primeiras 12 horas;
• C. 15 em 15 minutos na primeira hora;
• D. 15 em 15 minutos nas primeiras 12 horas;
• E. 30 em 30 minutos na primeira hora.
7. O paciente cirúrgico preocupa-se com o procedimento
anestésico, com o ato cirúrgico e também com sua
recuperação durante o pós-operatório.
• • Em relação ao período trans-operatório, é CORRETO
afirmar:
• • A( ) Esse período compreende desde a chegada do paciente
na sala cirúrgica até as primeiras 12 e 24 horas que sucedem o
ato cirúrgico.
• B( ) Esse período envolve o paciente desde sua entrada no
Centro Cirúrgico até sua admissão na sala de recuperação pósanestésica.
• C( ) Esse período inicia-se com a entrada do paciente na
sala cirúrgica e estende-se até sua alta da sala de recuperação
pós-anestésica.
• D( ) Esse período compreende desde a internação do
paciente em uma unidade cirúrgica até sua alta hospitalar.
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